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Enem Arte – Musica Conceito Inicial 1- Musica Combinação artística de sons e silêncio seguindo uma pré-organização ao longo do tempo; Uma forma de produzir ou transmitir o que é belo; Uma forma de expressão que utiliza os sons como matéria-prima, assim como a linguagem convencional utiliza palavras. 2-Característica do Som Altura : é a forma como o ouvido humano percebe a frequência dos sons. As baixas frequências são percebidas como sons graves e as mais altas como sons agudos, ou tons graves e tons agudos. Tom é a altura de um som na escala geral dos sons. Intensidade : é a percepção da amplitude da onda sonora. Também é chamada, frequentemente, de volume ou pressão sonora. Timbre: Distinguir se sons de mesma frequência foram produzidos por instrumentos diferentes. Por exemplo, quando ouvimos uma nota tocada por um saxofone e, depois, a mesma nota, com a mesma altura, produzida por um trompete, podemos imediatamente identificar os dois sons como tendo a mesma frequência, mas com características sonoras muito distintas. 3-Tipos de instrumentos musicais Instrumentos de sopro: O som produzido pelo ar. sopro de madeira: o som é produzido: pela vibração do ar em um tubo oco. Instrumento: Flauta, Clarinete e Saxofone. sopro de metal: O som nasce da vibração dos lábios do músico no bocal. Instrumento: trompete, o trombone, a corneta, a trompa e a tuba. Instrumentos de corda: o som é produzido pela vibração de uma ou mais cordas esticadas, através de fricção (violino, violoncelo, contrabaixo) ou de dedilhado (harpa, lira, violão, guitarra). Instrumentos de teclas: o som é produzido por meio de um teclado que faz vibrações no ar (órgão de tubo) ou em cordas (piano). Instrumentos de percussão: os sons são produzidos percutindo, sacudindo, raspando ou batendo um elemento contra o outro. São exemplos de instrumentos de percussão: xilofone, vibrafone, gongo (ou tantã), triângulo, címbalo, castanholas, claves, maracas e tambores. Instrumentos eletrônicos: Instrumentos eletrônicos: geram sinais eletrônicos que são amplificados e convertidos em sons. Por exemplo: teclado, sintetizador, bateria eletrônica, sampler etc. História 1-Música na Antiguidade Egípcios O povo egípcio representa a civilização mais antiga de que se tem conhecimento. A Música e os músicos gozavam de grande prestígio dentro da comunidade. Tanto na música religiosa, quanto na de guerra e mesmo na recreativa, os egípcios davam preferência às expressões elevadas e serenas, dando-lhes destaque no culto aos deuses, nos banquetes e cerimônias. A Música era praticada em coletividade, inclusive com a participação feminina. Tecnicamente, faziam escalas de sete notas e usavam principalmente instrumentos de corda, como a harpa e o alaúde. Usavam também flautas feitas de osso e com o passar do tempo, vieram a fabricá- las também em metal. Como instrumentos de percussão, usavam o os tambores de guerra, címbalos feitos de bronze. Assírios, Babilônios e Caldeus Por falta de documentação escrita, pouco se sabe sobre a arte musical destes povos. Contudo, vários dos monumentos encontrados, nos mostram a arte sempre ligada à magia. Entre os Assírios e os Babilônios, a Música desempenhava importante papel nas batalhas, animando as tropas e também alegrando os banquetes e festas, em tempos de paz. Vários eram os instrumentos usados por esses povos, já divididos entre instrumentos de sopro, corda e percussão, entre eles: flautas, tímpanos, gongo e lira. Árabes Para os árabes, a Música é indispensável em todas as cerimônias religiosas. O Alcorão, livro sagrado dos árabes, tem seus versículos cantados, sendo esta uma tradição mantida até os nossos dias. Este é um dos motivos que este é um dos povos que mais cultivaram e propagaram a arte musical. Inicialmente, o canto e a execução dos instrumentos eram confiados aos escravos e às mulheres. Seu sistema musical era composto de 17 notas e os primeiros modelos de ritmo foram os passos do camelo e o galope dos cavalos. Um dos mais velhos instrumentos árabes era a rebeca da poeta e continha apenas uma corda. Servia para acompanhar as declamações dos poetas da tribo. Usavam ainda a harpa e o alaúde. Como percussão tinham o adufe, espécie de tambor coberto com pele. O principal instrumento de sopro era a flauta. Hebreus Muito do que se sabe a respeito do povo hebreu, foi transmitido através da Bíblia, onde encontramos várias referências à Música. Os salmos eram os principais cantos sacros, atribuídos a David, musicista e chefe do exército. Quando assumiu o trono, propagou muito a Música entre o povo, principalmente através de grandes reuniões em praça pública, onde convocava os melhores instrumentistas. Seus instrumentos tiveram origem nas civilizações árabe e egípcia. Um instrumento muito usado nos cultos religiosos era o shofar, um chifre em forma de espiral. Usavam também trompas, flautas, pandeiros e pratos de metal. Sua música era muito rica em instrumentos. Indianos Muitas civilizações da antiguidade estão extintas, com exceção aos Indianos e Chineses. Os indianos conservam sua tradições através dos tempos, permitindo um grande entendimento de sua visão da arte musical. Consideram a Música como parte formadora do Universo e dos sistema religioso, cultivando-a desde os primórdios de sua história, atingindo considerável estágio musical. Usam até hoje uma escala de sete notas com os nomes das sete ninfas que acompanham a deusa Svaragrama, designadas em caracteres sânscrito. O principal instrumento indiano, a vina, teria sido dada diretamente pelo deus Brama. É um instrumento de corda. Usam ainda o magoude, semelhante ao alaúde, o ravanastrom, que seria a origem do violino, além de címbalos e tambores. Chineses As primeiras noções de arte musical na China remontam a cerca de 4000 a.C., quando acreditavam que a Música tinha origem na natureza. Um do primeiros teóricos musicais era o chinês Ling-Lum, estabelecendo o sistema de cinco tons conhecido como escala pentatônica. Mais tarde passou a ter sete notas. A Música era uma instituição oficial, pois somente imperadores e príncipes podiam criar músicas. O objetivo era orientar o povo e purificar-lhe o pensamento. Seus instrumentos principais eram o king, de percussão, e o kin, de cordas. Grécia A palavra música vem do grego: mousikê, que significa arte das musas e englobava a poesia, a dança, o canto, a declamação e a matemática. Apurou-se que sua música era essencialmente cantada, cabendo aos instrumentos a função de acompanhar. A finalidade continuava religiosa. O sistema musical apoiava-se numa escala elementar de quatro sons – o tetracorde. Da união de dois tetracordes formaram-se escalas – chamadas de modos – de oito notas, cuja riqueza sonora permitia traçar linhas melódicas e tornaram o sistema musical grego conhecido como modal. A música grega, também monódica, com os instrumentos acompanhando em uníssono, deu origem a melodias de fácil assimilação – os nomoi, que eram acompanhados de cítara e aulo. Os gregos criaram, ainda, um sistema de notação musical sumário e deixaram muitas de suas letras, que, juntamente com os escritos teóricos, permitem reconstituir um conjunto de músicas que dá uma ideia geral do repertório, que deve ter sido muito rico. A notação musical era alfabética, mas insuficiente: usavam letras em diversas posições para representar os sons. Os gregos relacionavam intimamente música, psicologia, moral e educação. No âmbito da ética musical, dentre as posturas mais interessantes, destacam-se: a de Pratinas, rígida e conservadora, extremamente reacionária, condenava o instrumentalismo; a de Pídaro, mais positiva, expressa uma sincera crença no poder da influência musical no decorrer do processo educativo; a de Platão, representante máximo da filosofiamusical grega, apoiava-se na afirmação da essência psicológica da música. Segundo ele, a música poderia exercer sobre o homem poder maléfico ou benéfico, por imitar a harmonia das esferas celestes, da alma e das ações. Daí, a necessidade de se colocar a música sob a administração e a vigilância do Estado, sempre a serviço da edificação espiritual humana, voltada para o bem da polis, almejada como cidade justa; e, finalmente, a de Aristóteles, onde se destaca o papel da poesia, da música e do teatro na purgação das paixões. No período helenístico, a música grega desviara-se para a busca e o culto da virtuosidade, o que representou uma decadência do espírito nacional que a orientara na época áurea. Eram interessantes os diversos instrumentos de sopro utilizados nos exércitos, com variadas finalidades. Roma Os romanos assimilaram a música grega. É em Roma que a música se torna prosaica: passa a exaltar a glória militar embora no recesso dos lares continuasse a ser praticada a suave música grega. O aperfeiçoamento dos instrumentos de sopro e percussão tiveram importância decisiva no desenvolvimento ulterior da música européia. Com maior potência sonora, com outro sentido e sem a nobreza inicial conferida pelos gregos, a música desceu às catacumbas, juntamente com os cristãos. Nas catacumbas, os cristãos oravam e exprimiam seus sentimentos de fé, esperança e amor através da música, passando a ser um elemento de elevação espiritual, auxiliar valioso na tarefa de revelar um mundo interior e pessoal. Nos cânticos dos primeiros cristãos estão as sementes da monódia cristã. Sua inspiração eram os salmos, de origem hebraica, que São Pedro havia trazido da Antioquia, no ano de 54. Era um exemplo de perfeição e equilíbrio, exprimindo com requintes as menores graduações dos textos, segundo um ritmo livre e de maravilhoso efeito místico. A música monódica foi vocal e graças à Igreja Católica ela se desenvolveu. A monódia era só cantada e os instrumentos, considerados diabólicos, eram proibidos. Assim a música acompanha a cristandade e os grandes centros da Igreja – Bizâncio, Roma, Antioquia e Jerusalém – eram os grandes centros da música. Quanto à música monódica, existem dúvidas, pois parece que em Bizâncio, na Síria, e nas sinagogas do Oriente já se praticava a polifonia e até a antífona e o responsório (coros respondendo a solistas). A música litúrgica é organizada em cada região de forma diferente e própria. Caberia ao Papa Gregório I (Gregório Magno), no século VI, unificar os cânticos religiosos, como recurso para padronizar a liturgia em toda a Europa. Reuniu todos os cantos considerados perfeitos, com indicações sobre o modo de cantá-los, sistematizou-os de acordo com as festas do ano litúrgico e codificou tudo em dois livros que prendeu, simbolicamente, em correntes num altar da Igreja de São Pedro, em Roma. Esses livros eram o Antiphonarium e o Cantatorium. Gregório Magno reformou ainda a Schola Cantorum, onde os padres aprendiam a música religiosa – símbolo uniforme da fé cristã -, que deveria ser levada a todos os lugares do mundo, expressando a palavra de Deus. O repertório é depurado da influência oriental; a melodia é plana e linear – cantus planus (cantochão), que passou a denominar-se cantos gregorianos, em homenagem ao Papa Gregório Magno, a quem é atribuída sua organização, sendo a música oficial da Igreja e das universidades durante mil anos. 2-Música da Idade Média ao Romantismo Todas as pessoas que tiveram algum contato com teoria musical, ainda que pequeno, conhecem as notas musicais e o sistema de notação, um tipo de escrita que pode ser considerado como o texto da música. E qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo, que conheça esses códigos, pode executar a música, tendo em mãos a partitura (um conjunto de notações musicais, impressas ou manuscritas, que mostra a totalidade das partes de uma composição musical). Esse sistema de notação musical em pautas (conjunto de linhas paralelas para se escreverem as notas) surgiu durante a Idade Média, na Europa, por volta do ano 1000, e foi inventado por Guido d'Arezzo, um monge beneditino. Durante a Baixa Idade Média, a Igreja desenvolveu um tipo de música conhecida como cantochão, inspirada nos antigos cânticos judaicos. Era cantada em uníssono e sem acompanhamento de um instrumento. Com a invenção de Guido d'Arezzo, a música ocidental afastou-se das tradições do Oriente Médio e desenvolveu a harmonia, isto é, quando duas ou mais notas são escritas para serem tocadas simultaneamente, formando um acorde. Durante os séculos 12 e 13 é marcante a figura dos trovadores, músicos-poetas que cantavam histórias de amor e cavalaria. Guillaume de Machaut tornou- se famoso, em meados do século 14, pela harmonia e beleza de suas músicas. Podemos dizer que, pela primeira vez na história, os compositores foram reconhecidos como artistas. Música no Renascimento O período conhecido como Renascimento é posterior à Idade Média e trouxe a idéia de renovação, ressurgindo os interesses em relação à cultura clássica. Foi um período de renovação e inovação em diversas áreas da produção humana, e não seria diferente com a música, que era composta por várias linhas melódicas ou vozes, cantadas ou tocadas ao mesmo tempo: a música polifônica. Nessa época, as igrejas Católica e Protestante apresentaram novas canções aos fiéis, mais fáceis de serem acompanhadas durante as cerimônias. A música não religiosa também adquiriu importância. Aprender a ler e interpretar música fazia parte da educação da aristocracia. Música Barroca No período barroco a música foi se tornando cada vez mais complexa, exigindo grande habilidade dos executores, dos músicos e dos cantores. Dentro das características barrocas, a música tornou-se mais dramática, acentuando os contrastes entre forte e fraco, rápido e lento. O italiano Cláudio Monteverdi (1567-1643) é considerado o primeiro grande compositor de óperas, expressão artística que encontrou no barroco um modo perfeito de unir drama e paixão. Um dos principais compositores de música barroca foi o alemão Johann Sebastian Bach (1685-1750). A música clássica É denominada música clássica a produção feita no período seguinte ao barroco, conhecido nas artes visuais como neoclassicismo. O resgate da estética clássica grega fez com que as pessoas passassem a preferir um estilo de música mais sóbrio e equilibrado. Algumas formas musicais do barroco permaneceram populares e se adaptaram ao novo gosto e aos novos instrumentos. O concerto foi uma forma de adaptação e consiste na apresentação de um instrumento solo acompanhado por uma orquestra. São importantes compositores desse período o austríaco Wolfgang Amadeu Mozart (1756-1791) e o alemão Ludwig van Beethoven (1770-1827), que compôs uma música mais dramática e com forte traços pessoais, características que iriam dominar o século 19. Música romântica Com Beethoven temos uma mudança expressiva em relação ao estilo clássico: é o romantismo, que se voltou a temas como a beleza na natureza e a imaginação. Nesse mesmo período também houve um interesse pela música produzida durante a Idade Média. Importantes compositores deste período são: Franz Schubert (1797-1828), Hector Berlioz (1803-1869), Frédéric Chopin (1810-1849), Franz Liszt (1811-1886), Richard Wagner (1813-1883) e o compositor de óperas Giuseppe Verdi (1813-1901). 3-Música da Idade Moderna (Século XX) É o conjunto de tendências musicais que surgiram durante o período da primeira metade do século XX (conhecido como modernismo), após o romantismo, e que possuem caráter quase exclusivamente experimental Assim como o classicismo e o barroco valorizavam a estética e o romantismo valorizava a expressão de sentimentos através da tonalidade, o Modernismo valorizava especialmente a inovação e as percepções sensoriais\abstratas. O desenvolvimento posterior do modernismo, que incluia música concreta, a música aleatória e o minimalismo são geralmente classificados como vanguardismo, ou pós-modernismo. Impressionismo Foi um movimento na música erudita que se desenvolveu principalmente na França, a partir da segunda metade do século XIX, prosseguindo até meados do século XX. Assim como o seu homólogo e precursor nas artes visuais, o impressionismo musical se caracteriza sobretudo pela sugestão e atmosfera, em lugar da forte emoção ou da ilustração de narrativas (como em música de programa), típicos da música romântica. Surgiu como uma reação aos excessos da Era Romântica, caracterizada pelo uso dramático do sistema das escalas maior e menor, ao passo que a música impressionista tende a fazer mais uso de dissonâncias com escalas não tão comuns, tal como a escala hexafônica. Os compositores românticos também usavam gêneros mais longos de música, como a sinfonia e o concerto, enquanto os compositores impressionistas preferiram formas mais curtas. Expressionismo Caracteriza-se pela emotividade intensa, dissonâncias extremas, melodias ásperas e angulosas, podendo ser atonal, dodecafônica e/ou serial. Assim como nas outras manifestações artísticas expressionistas, o compositor deposita em sua música seus sentimentos mais profundos, extremos e desesperados, dando à obra um caráter exagerado e soturno. Arnold Schoenberg, Alban Berg, e Anton Webern, formadores da "Segunda Escola de Viena", são os três principais compositores expressionistas, sendo o primeiro o criador do estilo, e os outros dois seus discípulos de maior renome. https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XX https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XX https://pt.wikipedia.org/wiki/Modernismo https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica_do_Romantismo https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica_experimental https://pt.wikipedia.org/wiki/Per%C3%ADodo_cl%C3%A1ssico_(m%C3%BAsica) https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica_barroca https://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%A9tica https://pt.wikipedia.org/wiki/Sentimento https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica_concreta https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica_concreta https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica_aleat%C3%B3ria https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica_minimalista https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica_de_vanguarda https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%B3s-modernismo https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica_erudita https://pt.wikipedia.org/wiki/Fran%C3%A7a https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XIX https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XX https://pt.wikipedia.org/wiki/Artes_visuais https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica_de_programa https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica_rom%C3%A2ntica https://pt.wikipedia.org/wiki/Era_Rom%C3%A2ntica https://pt.wikipedia.org/wiki/Escala_musical https://pt.wikipedia.org/wiki/Disson%C3%A2ncia https://pt.wikipedia.org/wiki/Escala_hexaf%C3%B4nica https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%AAnero_musical https://pt.wikipedia.org/wiki/Sinfonia https://pt.wikipedia.org/wiki/Concerto https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica_atonal https://pt.wikipedia.org/wiki/Dodecafonismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Serialismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Expressionismo https://pt.wikipedia.org/wiki/Arnold_Schoenberg https://pt.wikipedia.org/wiki/Alban_Berg https://pt.wikipedia.org/wiki/Anton_Webern https://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_Escola_de_Viena Dodecafonismo O dodecafonismo (do grego dodeka: 'doze' e fonos: 'som') é um sistema de organização de alturas musicais criada na década de 1920 pelo compositor austríaco Arnold Schoenberg. No dodecafonismo as 12 notas da escala cromática são tratadas como equivalentes, ou seja, sujeitas a uma relação ordenada e não hierárquica. As notas são organizadas em grupos de doze notas denominados séries as quais podem ser usadas de quatro diferentes maneiras; 1) série original, 2) série retrógrada (a série original tocada de trás para frente), 3) série invertida (a série original com os intervalos invertidos) e 4) retrógrado da inversão (a série invertida tocada de trás para frente).[2] Todo o material de alturas utilizado em uma composição dodecafonica, seja melódico (estruturas horizontais) quanto harmônico (estruturas verticais), deve ser originado com base na série. Atonalismo Música atonal, em seu sentido mais amplo, é a música desprovida de um centro tonal, ou principal, não tendo, portanto, uma tonalidade preponderante. Atonalidade, neste sentido, geralmente se aplica a composições escritas de 1908 até aos dias atuais, embora anteriormente já fosse usada com menos frequência. Na música atonal, as notas da escala cromática trabalham independentemente uma da outra (Anon. 1994). Em sentido mais restrito, musica atonal é aquela que não se conforma com o sistema de hierarquias que caracterizam a música tonal clássica europeia, produzida entre os séculos XVII e XIX (Lansky, Perle e Headlam 2001). Em sentido ainda mais restrito, música atonal se refere à música que não é tonal nem serial, em especial a música pré-dodecafônica da Segunda Escola de Viena, principalmente a de Alban Berg, Arnold Schoenberg e Anton Webern (Lansky, Perle e Headlam , 2001). 4-Música na Idade Contemporânea (Século XXI) As músicas contemporânea é qualquer música atual. Tecnicamente, são as músicas dos séculos XX e XXI feitas após os movimentos impressionista e regionalista. Pode-se dizer ,ainda, que músicas contemporâneas são aquelas cujo compositor se encontra ainda vivo na época do locutor. A Música Contemporânea valoriza especialmente a inovação e a criatividade Música Eletrônica Criada na Alemanha, na década de 1950, foi responsável pela geração de novos e curiosos sons, que são incorporados à música. Música eletrônica é toda música que é criada ou modificada através do uso de equipamentos e instrumentos eletrônicos ou através de outros objetos como sintetizadores e gravadores digitais. Música Experimental Normalmente as bandas experimentais misturam diversos gêneros opostos, como música eletrônica e música clássica. Além de instrumentos musicais, a música experimental também pode utilizar-se de sons de objetos e efeitos diversos, experimentando os sons como o próprio nome diz. Música Aleatória O termo foi inventado pelo compositor francês Pierre Boulez O compositor propõe alguns elementos rítmicos, harmônicos e melódicos, e o intérprete que cria sua própria interpretação. Não existem duas execuções iguais da mesma composição aleatória, e era a distinção um dos principais objetivos de Boulez. Em alguns casos, só precisa obedecer à ideia geral que inspirará a música, como um sentimento ou um acontecimento histórico. https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_grega https://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%A9cada_de_1920 https://pt.wikipedia.org/wiki/Arnold_Schoenberg https://pt.wikipedia.org/wiki/Escala_crom%C3%A1tica https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9ries https://pt.wikipedia.org/wiki/Dodecafonismo#cite_note-2 https://pt.wikipedia.org/wiki/Melodia https://pt.wikipedia.org/wiki/Harmonia_(m%C3%BAsica) https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica https://pt.wikipedia.org/wiki/Centro_tonal https://pt.wikipedia.org/wiki/Tonalidade https://pt.wikipedia.org/wiki/1908 https://pt.wikipedia.org/wiki/Escala_crom%C3%A1tica https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XVII https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XIX https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica_tonal https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica_serial https://pt.wikipedia.org/wiki/Dodecaf%C3%B4nica https://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_Escola_de_Viena https://pt.wikipedia.org/wiki/Segunda_Escola_de_Viena https://pt.wikipedia.org/wiki/Alban_Berg https://pt.wikipedia.org/wiki/Arnold_Schoenberg https://pt.wikipedia.org/wiki/Anton_Webern http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica_contempor%C3%A2nea Música Brasileira 1-Introdução: O início da música brasileira A música ‘popular’ brasileira surgiu no período colonial, a partir da mistura de váriosestilos. Entre os séculos XVI e XVIII, houve uma mistura entre as cantigas populares trazidas pelos portugueses, os sons de origem africana, fanfarras militares, músicas religiosas e músicas eruditas europeias. No entanto, é importante ressaltar que os índios, verdadeiros donos da nossa terra, já faziam música aqui, e contribuíram para a nossa “mistura musical” com seus típicos cantos e sons tribais. Gravura de dança africana . . Modinha e o Lundu Já nos séculos XVIII e XIX nas cidades que estavam se desenvolvendo destacaram-se dois ritmos musicais que marcaram a música brasileira: o lundu e a modinha. O lundu, de origem africana, possuía um forte apelo sensual e uma batida rítmica dançante, sendo o primeiro ritmo africano aceito pelos brancos. Ainda hoje, na Ilha de Marajó, (Pará) se pratica o Lundu. A modinha por sua vez, de origem portuguesa, trazia a melancolia e falava de amor numa batida calma e erudita. O lundu praticado no século XVIII em gravura de Rugendas Modinha a Portuguesa . O Chorinho Na segunda metade do século XIX, surge o Choro, também conhecido como Chorinho. É comum relacionarmos a história do Choro com a chegada da Família Real no Brasil em 1808, pois com a corte portuguesa chegaram o piano, o clarinete, a flauta, o bandolim e o cavaquinho, bem como os seus instrumentistas. O Chorinho geralmente era (e é) executado em rodas, chamadas “ rodas de choro”, que são reuniões informais onde o chorão (músico) toca suas composições ricas em melodia e às vezes até improvisadas. Alguns músicos dizem que o nome choro vem da sensação de tristeza e melancolia transmitidas pelas notas executadas no violão. Chiquinha Gonzaga e Pixiguinha foram uns dos maiores compositores de Choro, sendo Chiquinha a primeira “chorona”, e compôs em 1899 a música “Abre Alas”, marchinha carnavalesca conhecida em todo o país. Pixinguinha, por sua vez, compôs “Carinhoso”, considerado um dos choros mais famoso. Marcus M. Bezerra / Curitiba - Feira do Largo da Ordem - Grupo musical de chorinho / Creative Commons Carinhoso Pixinguinha Meu coração, não sei por quê Bate feliz quando te vê E os meus olhos ficam sorrindo E pelas ruas vão te seguindo, Mas mesmo assim foges de mim. Ah se tu soubesses Como sou tão carinhoso E o muito, muito que te quero. E como é sincero o meu amor, Eu sei que tu não fugirias mais de mim. Vem, vem, vem, vem, Vem sentir o calor dos lábios meus À procura dos teus. Vem matar essa paixão Que me devora o coração E só assim então serei feliz, Bem feliz. O Samba No início do século XX, começam a surgir as raízes do que seria o samba, ritmo que nasce da mistura de estilos Musicais africanos e brasileiros. Tocado com instrumentos de percussão acompanhados de violão e cavaquinho, o samba conta a vida e o cotidiano de quem mora nas cidades, principalmente das pessoas mais carentes, sendo considerado uma das principais manifestações culturais do Brasil. O termo samba é de origem africana, e o seu significado está ligado às danças típicas desse continente. O samba moderno surgiu na cidade do Rio de Janeiro (meados da década de 30), no entanto recebeu influência do samba já tocado na Bahia e que chegou ao Rio por meio dos escravos vendidos para trabalhar nas plantações de café. O batuque praticado durante o séc XIX no Brasil. O samba tomou as ruas e espalhou-se pelo Brasil através Da difusão do Rádio (Década de 30). Os principais sambistas que se destacaram nesse período foram Noel Rosa, autor de Conversa de Botequim; Cartola de As Rosas Não Falam; Dorival Caymmi de O Que É Que a Baiana Tem?; Ary Barroso, de Aquarela do Brasil; e Adoniran Barbosa, de Trem das Onze. Adoniram se destaca por valorizar os fatos do cotidiano da periferia paulista e a linguagem oralizada. O Samba-Canção Um dos subgêneros originários do samba de maior relevância na nossa música é o samba- canção. Proveniente da já falada modernização do samba carioca, esse estilo musical faz uma releitura mais elaborada da melodia e possui um andamento mais moderado, centrado em temáticas como amor, solidão e na chamada “dor-de-cotovelo”. Destacam-se neste contexto musical: Mayza, Dolores Duran (1930-59), Nelson Gonçalves, Dalva de Oliveira (1917-72), e Caubi Peixoto, entre outros. Baião O Baião surgiu da parceria entre o advogado e compositor Humberto Teixeira e o músico Luiz Gonzaga, em 1945. Esse ritmo alcançou grande sucesso e abriu portas para várias gerações de músicos, tornando-se um fenômeno nacional nas décadas de 50 e 60. Originado da mestiçagem da nossa formação cultural , foi criado a partir de elementos das tradições ibéricas, com forte influência do fado português , com elementos da batida forte do maracatu africano, além de apresentar elementos da cultura indígena. Para Luiz Gonzaga “ O Baião corresponde, no sertão, ao Samba na cidade grande”, uma transformação de um tipo de samba que, aos poucos, foi se adaptando ao gosto e vida do povo do Sertão. Abordou temas ligados à vida no sertão nordestino (injustiças, pobreza, alegrias, sofrimento do povo, etc.). Bossa Nova Bossa Nova é um gênero musical derivado do samba, porém sofreu também forte influênciado jazz americano (EUA). Foi um movimento urbano do final da década de 50, no Rio de Janeiro, época do governo desenvolvimentista de Juscelino Kubistchek, originado em saraus de universitários e músicos da classe média. Desenvolveu um tom intimista, leve e coloquial, com base na voz solo e no piano, ou violão, para acompanhamento, e com refinamentos de harmonia e ritmo. Os temas eram leves e descompromissados, baseados na literatura e na vida cotidiana. Era conhecida pelo “cantar baixinho e suave”. A Bossa nossa se tornou um movimento conhecido em todo o mundo e se tornou um dos mais influentes da história da música popular brasileira. Principais representantes: João Gilberto, Nara Leão, Baden Powell, Vinicius de Morais e Antônio Carlos Jobim. O Tropicalismo Tropicalismo ou Movimento tropicalista também surgiu na década de 60, no contexto do regime militar (1964-1985). Os tropicalistas sentiam a necessidade de inovar, tendo em vista os estilos musicais estrangeiros que chegavam ao país. Misturando manifestações tradicionais da cultura brasileira à inovações estéticas radicais, tinha objetivos comportamentais que encontraram ecos em boa parte da sociedade, na época sob o regime militar do final da década. O movimento manifestou- se principalmente na música, tendo como maiores Representantes Caetano Veloso, Gilberto Gil, Torquato Neto, Os Mutantes E Tom Zé. No entanto, o tropicalismo também figurou em manifestações artísticas diversas, como as artes plásticas (destaque para a figura de Hélio Oiticica ), o cinema (o movimento sofreu influências e influenciou o Cinema novo de Glauber Rocha) e o teatro brasileiro (sobretudo nas peças anárquicas de José Celso Martinez Corrêa e de Oswald de Andrade). Um dos maiores exemplos do movimento tropicalista foi uma das canções de Caetano Veloso, denominada exatamente de " Tropicália “. Músicas que também se destacam: Domingo no Parque, Roda Viva, Aquele abraço e Triste Bahia (Caetano já estava exilado quando escreve Triste Bahia (Brasil), canção baseada na letra do poema do mesmo nome, de Gregório de Matos).Os compositores e intérpretes do Tropicalismo foram revelados nos Grandes Festivais de Música Brasileira da TV Record que aconteceram nos anos 60. Musicalmente, o tropicalismo unia uma mistura da cultura brega, do rock psicodélico, da música erudita, da cultura popular, entre outros, destacando várias manifestações da cultura nacional. O som da guitarra elétrica convivia com violinos e com o berimbau. Era o resgate do Movimento antropofágico do Modernismo de Oswald de Andrade aliado a um retorno às raízes das tradições nacionais. Jovem Guarda A Jovem Guarda foi um movimento cultural surgido na década de 1960 que mesclava música, comportamento e moda. Surgida em agosto de 1965, a partir de Um programa televisivo exibido pela TV Record, em São Paulo, apresentado pelo cantor e compositor Roberto Carlos, juntamente com o também cantor e compositor Erasmo Carlos e da cantora Wanderléa, a Jovem Guarda deu origem a toda uma nova linguagem musical e comportamental no Brasil. Sua alegria e descontração transformaram-na em um dos maiores fenômenos nacionais do século XX. Sua principal influência era o rock and roll Do final da década de 1950 e início dos 1960. Grande parte de suas letras tinham temáticas amorosas, adolescentes e açucaradas - algumas das quais, versões de hits do rock britânico e norte-americanos da época. MPB A Música Popular Brasileira (mais conhecida como MPB) surgiu a partir de 1966 da fusão da Bossa Nova com a música de raiz brasileira. Bossa Nova sofreu influência do Jazz americano, enquanto a Jovem Guarda e o Tropicalismo incorporaram em suas músicas uma pitada de rock’n roll. A MPB por sua vez, vem englobar todas essas influências, mas também retorna a sonoridade nascida no nosso país, acrescentando um pouco dos gêneros até aqui estudados, como o Baião, o Choro, dentre outros. A sigla MPB nasceu da luta contra a ditadura militar, pois foi nesse movimento que vários artistas se uniram em repúdio ao golpe. Dentre esses artistas podemos citar Chico Buarque, Elis Regina, Clara Nunes, Geraldo Vandré, Caetano Veloso e Gilberto Gil, Gal Costa, Maria Bethania, além dos pernambucanos Geraldo Azevedo e Alceu Valença. . Devido à censura, as músicas eram escritas em linguagem ambígua, metafórica e com diversos recursos conotativos para que fossem divulgadas. Exemplos de músicas e autores censurados nesse período: “Cálice” e “Apesar de você”, de Chico Buarque, “Caminhando e cantando” (Pra não dizer que falei das flores), de Geraldo Vandré, “O Bêbado e o Equilibrista”, de Elis Regina, “Que as crianças cantem livres”, de Taiguara, “Mosca”, de Raul Seixas, dentre outros. Obs.: A cantora Elis Regina aventurou-se por muitos gêneros da MPB, tais como a bossa nova, o samba, o rock e o jazz. Interpretou canções como “Madalena”, “Como nossos Pais”, que ainda continuam famosas e memoráveis. Elis registrou momentos de felicidade, amor, tristeza, patriotismo e da ditadura militar no país. O Cantor Jair Rodrigues também participou dos festivais de Músicas da TV Record de 1966- ganhou o prêmio com “Disparada”. Edu Lobo Iniciou a carreira nos anos 60 fortemente influenciado pela bossa nova, quando então numa parceria com Vinícius de Moraes, compôs Só Me Fez Bem. Porém, com o decorrer do tempo adotou uma postura mais político-social, refletindo os anseios da geração reprimida pela ditadura militar brasileira. Nesta fase surgiu uma parceria com Ruy Guerra e as composições engajadas Reza e Aleluia. Rock Nacional (Pop Rock) O Pop Rock brasileiro , surgiu na década de 80. É um estilo caracterizado por influências variadas, indo do new wave, passando pelo punk e o por artistas da MPB da década de 70, como Secos e Molhados e Raul Seixas. Ainda assim, em alguns casos, tomou por referência ritmos como o Reggae e a soul music. Suas letras falam, na maioria das vezes sobre amores perdidos ou bem sucedidos, não deixando de abordar, é claro, algumas temáticas sociais. Muitas bandas se destacaram nesse período, dentre elas, podemos citar a Blitz, Barão Vermelho, Legião Urbana, Kid Abelha, Titãs, Ultraje a Rigor e Engenheiros do Hawai. Contexto histórico: Movimento “Diretas Já”, que reivindicava a volta das eleições diretas para presidente do Brasil (1984). Tancredo Neves é eleito, de forma indireta, presidente do Brasil. Porém, morre antes de assumir o cargo. Assume o vice- presidente José Sarney (1985). Fim da Ditadura Militar no Brasil(1985). Manguebeat O Manguebeat surgiu em Recife na década de 90, e mistura o maracatu, o rock, o hip hop, o funk e a música eletrônica. O movimento tem como principais críticas o abandono econômico-social do mangue, da desigualdade de Recife (não apenas desta, sendo apenas um reflexo do descaso do Estado fora do eixo Rio-São Paulo). Apesar de ter sido inventado já na década de 1970 pelo guitarrista Robertinho de Recife, o Manguebeat tem como ícone o músico Chico Science, ex - vocalista, da banda Nação Zumbi, e idealizador do rótulo mangue, sendo seu principal divulgador das ideias, ritmos e contestações. Outro grande responsável pelo crescimento desse movimento foi Fred 04, vocalista da banda Mundo Livre S/A e autor do primeiro manifesto do Mangue de 1992, intitulado "Caranguejos com cérebro". O Manguebeat influenciou muitas bandas de Pernambuco e do Brasil, sendo o principal motor para Recife voltar a ser um centro musical, e permanecer com esse título até hoje. Chico Science Imagem: Marcus RG / Estátua de Chico Science (Recife - Pernambuco - Brasil). / Creative Commons Atribution 2.0 Generic license. Axé Music Axé Music surgiu no estado da Bahia no início da década de 90 durante as manifestações populares do Carnaval de Salvador, misturando frevo pernambucano, ritmos afro-brasileiros, reggae, merengue e outros ritmos afro-latinos. O termo " axé" vem de uma saudação religiosa usada no candomblé e na umbanda, que significa energia positiva, sendo anexada à palavra em inglês music pelo jornalista Hagamenon Brito. Muitos músicos baianos ganharam notoriedade no Axé Music, dentre eles podemos citar, Daniela Mercury, Margareth Menezes e Netinho , além das bandas Terra Samba e Araketu. Pagode O pagode se originou no Rio de Janeiro, a partir da cena musical do samba dos fundos de quintais, muito comuns no subúrbio da cidade. No início, o pagode não era exatamente um gênero musical, no entanto, na década de 90 com o advento de diversos grupos que se auto intitulavam “ grupos de pagode”, a exemplo de Raça Negra, Molejo e Art Popular, o nome ganhou repercussão nacional, figurando hoje como um desdobramento do samba. O termo pagode era dado às festas que aconteciam nas senzalas e acabou tornando-se depois sinônimo de qualquer festa regada a alegria, bebida e cantoria. Club de Esquina O Clube da esquina surgiu da grande amizade entre Milton Nascimento e os irmãos Borges (Marilton, Márcio e Lô), no bairro de Santa Tereza, em Belo Horizonte, em 1963, depois que Milton chegou à capital para estudar e trabalhar. Esse grupo de jovens chamou a atenção pelas composições engajadas, pela riqueza poética, pela miscelânea de sons que vão da Bossa Nova ao Rock Psicodélico, passando pelo Jazz, pelos ritmos do interior de Minas, pelo folk rock, pela música erudita popular de Villa Lobos e pelo nascente Rock Progressivo. Sertanejo A música sertaneja surgiu em 1929, no entanto, foi nas décadas de 80/90 com o aparecimento de Duplas como Chitãozinho e Xororó, Leandro e Leoanardo, Zezédi Camargo e Luciano e João Paulo e Daniel que ela ganhou repercussão nacional, arrebatando milhões de fãs. Por causa das Transformações pelas quais esse gênero musical passou, costuma-se dividi-lo em três momentos. O primeiro faz referência ao seu início no meio rural paulista e no sul e triângulo mineiro, surgindo também no sudeste goiano e mato-grossense. Destacaram-se nessa fase dulplas como Tonico e Tinoco, Milionário e José Rico, Sérgio Reis, dentre outros. O segundo momento foi a já falada fase da comercialização do gênero, fase em que pessoas do país todo se renderam a musica sertaneja. No entanto, o momento atual da música sertaneja despertou uma nova eclosão namúsica brasileira. Renomeado de Sertanejo Universitário. O hip hop e o funk O Hip Hop chega ao Brasil, vindo da Florida (EUA), pelo ritmo “Miami Bass” de músicas com batidas rápidas e erotizadas, mas este ritmo aqui foi batizado de “Funk”, uma retomada ao movimento anterior. Duas vertentes vão surgir neste estilo que acaba de chegar às comunidades de baixa renda. Uma atente a de manda da produção midiática, à cultura de massa, liderada por um grupo de pessoas que visam o lucro com esta produção, oferecendo a população uma forma de diversão e de passar o tempo. Enquanto que a outra vertente, o Hip Hop, propõe uma ação de protesto político e social para o exercício da cidadania. O termo Hip Hop tem na sua etmologia as danças da década de setenta, em que se saltava (hop) e movimentava os quadris (hip). Mas também há registros de que tenha sido criado por Afrika Bambaataa (Kevin Donovan). Vale lembrar que os estilos, muitas vezes, misturam-se, assim como a proposta, a temática. Assim, a liberdade de criação do artista está acima do gênero e, tanto questões sociais e políticas, quanto temas comuns do cotidiano podem ser abordados em todos os gêneros. O Rap O Rap surgiu na Jamaica, na década de 1960. O termo significa rhythm and poetry (ritmo e poesia ). Este gênero musical tem uma batida rápida e acelerada e a letra vem em forma de discurso, muita informação e pouca melodia. No Brasil, o Rap surgiu em 1986 na Cidade de São Paulo, mas foi somente na década de 1990 que o rap ganha as rádios e a indústria fonográfica começa a dar mais atenção ao estilo. Os primeiros rappers a fazerem sucesso foram Thayde e DJ Hum. Logo a seguir começam a surgir novas caras no rap nacional: Racionais MCs, Pavilhão 9, Detentos do Rap, Câmbio Negro, Xis & Dentinho, Planet Hemp e Gabriel, O Pensador. Nos dias de hoje, o rap está incorporado no cenário musical brasileiro. Venceu os preconceitos e saiu da periferia para ganhar o grande público. Dezenas de cds de rap são lançados anualmente, porém o rap não perdeu sua essência de denunciar as injustiças, vividas pela pobre das periferias das grandes cidades