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Apresentação de projeto Jamila

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Programa de Pós Graduação em Bioquímica
Associação entre o polimorfismo AdipoQ + 45 T>G e Síndrome Metabólica em Portadores de Traço Falciforme
Orientador (a): Profª Drª Jacqueline da Costa Escobar Piccoli
Mestranda: Jamila Benvegnú Bruno
Julho 2017
Apresentação
Em fase de preparação para submissão
Blood Journal
Índice de impacto: 13.164 (2016) Qualis: A1
Parte I
Introdução
Parte II
Manuscrito
Parte III
Conclusão
Revisão bibliográfica
Objetivos
Perspectivas
Referências
Introdução
HEMOGLOBINA
 Proteína presente no interior das hemácias;
 Pigmento que dá cor vermelha ao sangue;
 Células arredondadas, flexíveis;
 Vivem em média 120 dias;
 Transporte de oxigênio (O2).
(GALIZA NETO & PITOMBEIRA, 2003)
A hemoglobina humana é uma proteína presente no interior das hemácias ou eritrócitos possuem um pigmento que dá cor vermelha ao sangue (denominado hemoglobina), são normalmente células arredondadas, flexíveis, vivem em média 120 dias e devido sua conformação passam facilmente por todo o sistema sanguíneo. Desta formatem como principal função o transporte de oxigênio (O2) dos pulmões para todos os órgãos e tecidos do organismo. Outra função da hemoglobina é carregar o dióxido de carbono destas mesmas estruturas de volta para os pulmões. Essas propriedades da hemoglobina garantem que as células tenham energia para suas funções básicas (GALIZA NETO; PITOMBEIRA, 2003; (BONINI-DOMINGOS, 2006; NAOUM, 1997).
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Hemoglobinopatias
Hereditária autossômica recessiva.
Alterações na porção protéica da molécula de hemoglobina (HbS).
Resultantes de alterações genéticas, condicionando um aumento da morbidade em condições ambientais normais.
Hemoglobinas 
Variantes:
Hb S, Hb C e Hb D
(BUNN, 1997; COSTA & SONATI, 2007)
Hemoglobinopatias: consistem em um conjunto de alterações na estrutura ou na síntese da hemoglobina, resultantes de defeitos genéticos, condicionando um aumento da morbidade em condições ambientais normais. Hemoglobinopatias é o nome dado aos grupos de doenças autossômicas recessivas caracterizadas por alterações na porção protéica da molécula de Hb. As hemoglobinopatias estruturais são decorrentes da presença de mutação pontual, inserções e deleções de nucleotídeos que ocorrem em regiões codificantes dos genes da globina, levando à substituição de aminoácidos na cadeia polipeptídica (BUNN, 1997; COSTA & SONATI, 2007).
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Hemoglobinopatias e suas prevalências.
No Brasil, estima se cerca que de 5% da população possua algum tipo de hemoglobinopatia. 
 Cerca de 7% da população mundial;
Medidas educativo-preventivas;
 Diagnóstico precoce ;
Orientações ao paciente.
(CARVALHO et. al., 2010; Brasil Ministério da Saúde, 2010)
Artigo: Aconselhamento genético para indivíduos com alterações das hemoglobinas e seus familiares: revisão sistemática de literatura (referencia)
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 Primeiramente acometida em africanos e afrodescendentes;
 Miscigenação.
Anemia Falciforme
 Doença decorrente da mutação em um dos genes estruturais da hemoglobina (Hb), presente nas hemácias, que dá origem a uma hemoglobina mutante denominada hemoglobina S (Hb S);
 Herança codominante autossômica;
Homozigoto (HbSS).
Ácido glutâmico		Valina
(CANÇADO & JESUS, 2007)
Mutação 11° cromossomo na porção 6 cadeia β-hemoglobina. 
Trata-se de uma doença decorrente da mutação em um dos genes estruturais da hemoglobina (Hb), presente nos eritrócitos (hemácias), que dá origem a uma hemoglobina mutante denominada hemoglobina S (Hb S) (CANÇADO & JESUS, 2007).
Em geral os filhos recebem dos pais os genes da hemoglobina normal (HbAA), já o portador da Anemia Falciforme recebe do pai e da mãe o gene com a hemoglobina anormal (HbSS) caracterizando homozigoto.
O gene falciforme é decorrente de uma mutação de ponto no 11º cromossomo na porção seis da cadeia β, com a substituição especificamente da segunda base do códon GAG –GTG Adenina pela Timina, produzindo aminoácido Valina ao invés do Ácido Glutâmico
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Hemácias assumem formato de foice.
Obstruem a microvasculatura 
(hemácias aderir em ao endotélio vascular)
 Resultando em um processo de isquemia, inflamação e estresse oxidativo. 
Polimerização da HbS.
Fisiopatologia
Crises vaso-oclusivas.
(SALLES et al., 2014)
Hipóxia tecidual, necrose, dor intensa, 
anemia hemolítica crônica.
Rígidas e densas.
Células falciformes que são caracteristicamente rígidas e densas obstruem a microvasculatura, um processo que é intensificado por sua propensão para aderir ao endotélio vascular, resultando em um processo de isquemia e reper­fusão, inflamação e estresse oxidativo.
O principal aspecto da fisiopatologia da AF é a crise vaso-oclusiva também chamada de crise álgica ou crise dolorosa, resultante da polimerização da HbS, que leva as hemácias a assumirem o formato de foice. As consequências desse afoiçamento resultam na obstrução de vasos sanguíneos de pequeno calibre, hipóxia tecidual, necrose, intensa dor, e a anemia hemolítica crônica. As complicações pulmonares são responsáveis por 20-30% das mortes em adultos com AF. (SALLES et al., 2014).
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Traço Falciforme
Combinação genética de hemoglobina AA.
Recebem dos pais os genes para síntese da hemoglobina.
Um alelo da globina beta A, combinado com outro alelo da globina beta S.
Heterozigose.
Indivíduo caracterizado como portador de TF.
(SIQUEIRA et al., 2009)
A grande maioria da população possui a combinação genética de Hemoglobina AA, pois recebem dos pais os genes para síntese da hemoglobina. Já o indivíduo que possui a presença de apenas um alelo da globina beta A, combinado com outro alelo da globina beta S, apresenta um padrão genético AS (heterozigose) que não produz manifestações da doença falciforme, sendo o indivíduo caracterizado como portador de TF. (SIQUEIRA et al., 2009).
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Complicações clínicas são raras:
22-45%
Resistente a falcização.
[HbS]
(NAOUM, 1997; FERRAZ & MURÃO, 2007).
Observadas em condições incomuns:
 Tais como processos patológicos que causam hipóxia, acidose, desidratação intensa e hipotermia.
No Brasil, a criação dos programas de triagem neonatal (PTN) foi de suma importância para, detecção de indivíduos portadores de hemoglobinopatias. Além disso os métodos laboratoriais também permitiram detectar portadores de TF com maior frequência (BALDIN et al., 2011).
Os portadores de TF apresentam concentrações de Hb S que variam entre 22 – 45%, caracterizando-se como condição benigna por possuírem manifestações clínicas raras, sendo estas observadas em condições incomuns que resultam de complicações relacionadas à polimerização da desoxi-hemoglobina S, tais como processos patológicos que causam hipóxia, acidose, desidratação intensa e hipotermia (NAOUM, 1997; FERRAZ & MURÃO, 2007).
É grande a importância da realização de políticas públicas adotadas pelo Ministério da Saúde, pois através destas pode se realizar o diagnóstico dos portadores de TF tanto na triagem neonatal quanto nos bancos de sangue (SILVA et al., 2012).
O TF assim como a AF são altamente prevalentes em nosso país, pois a miscigenação da população levou a uma heterogeneidade genética. Em casos de esses indivíduos serem doadores de sangue, o receptor do material biológico corre o risco da diminuição da eficácia da transfusão. Uma vez detectado e identificado o doador portador de TF ou com AF, diminuem as chances do receptor estar recebendo hemácias anormais que não podem cumprir com o seu papel tornando a transfusão ineficaz (SILVA et al., 2012).
Zago 2004
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A criação dos programas de triagem neonatal (PTN).
	 1976 (Brasil)	 1992 (obrigatório)
Detecção de indivíduos portadores de hemoglobinopatias.
(BALDIN et al., 2011)
 O portador de TF deve sempre ser encaminhado para aconselhamento genético, pois tem a possibilidade de gerar descendentes com formas mais graves da doença.
(Zago, 2004)
Detectado e identificado o doador 
 chances do receptor estar 
recebendo hemácias anormais que não podem cumprir com o seu papel tornandoa transfusão ineficaz.
Eficácia da transfusão
Indivíduos doadores de sangue.
(SILVA et al., 2012)
O TF assim como a AF são altamente prevalentes em nosso país, pois a miscigenação da população levou a uma heterogeneidade genética. Em casos de esses indivíduos serem doadores de sangue, o receptor do material biológico corre o risco da diminuição da eficácia da transfusão. Uma vez detectado e identificado o doador portador de TF ou com AF, diminuem as chances do receptor estar recebendo hemácias anormais que não podem cumprir com o seu papel tornando a transfusão ineficaz (SILVA et al., 2012).
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Homoglobinopatias e Doenças Cardiovasculares
As manifestações clínicas das hemoglobinopaticas são inúmeras, 
nesta abordagem destaca-se a AF.
 Alterações nas células sanguínea;
 Alterações no fluxo sanguíneo (microcirculação);
 Rigidez das hemácias.
Alguns fatores podem ser citados para o favorecimento destes casos:
 Baixa saturação de oxigênio;
 Estado de hidratação celular; 
 Alterações na membrana celular do eritrócito;
 Concentração de HbS e sua composição.
(BRIEHL, 1995)
As manifestações clínicas das hemoglobinopaticas são inúmeras, e pode se destacar nesta abordagem as da AF podem ser atribuídas às alterações nas células sanguínea, alterações no fluxo sanguíneo, principalmente ao que diz respeito à microcirculação, destacando a rigidez das hemácias. No caso de AF observa-se a obstrução, isquemia e dano orgânico irreversível aos vasos sanguíneos devido ao afoiçamento das hemácias. Este afoiçamento ocorre através da polimerização da HbS em longas fibras. Alguns fatores podem ser citados para o favorecimento destes casos: baixa saturação de oxigênio, o estado de hidratação celular, alterações na membrana celular do eritrócito e a concentração de HbS e sua composição (BRIEHL, 1995).
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 Doenças cardiovasculares (DCV) podem ser hereditárias. 
 As lesões causadas por infarto agudo do miocárdio no indivíduo falcêmico, deve-se inúmeras vezes ao conjunto de hemácias afoiçadas no interior de vasos, causando lesões irreversíveis ao endotélio vascular.
 Lesões são mais raras em portadores de TF, mas não impossíveis de acontecer.
(MARTINS et al., 1998)
Doenças cardiovasculares (DCV) podem ser hereditárias. Fatores genéticos provavelmente desempenham algum papel na doença cardíaca e outras condições vasculares. As lesões causadas por infarto agudo do miocárdio no indivíduo falcêmico, deve-se inúmeras ao conjunto de hemácias afoiçadas no interior de vasos, áreas focais de fibras miocárdicas isquemiadas, e a redução da luz dos vasos por lesões parietais necróticas com protusão concêntrica, na ausência de lesões ateroscleróticas. Estas lesões são mais raras em portadores de TF, mas não impossíveis de acontecer (MARTINS et al., 1998).
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Alterações no perfil lipídico.
DCV
Porém, fica cada vez mais evidente a ocorrência da obesidade e suas consequências metabólicas na população que também pode estar convivendo com doenças genéticas como as hemoglobinopatias.
Hipercolesterolemia.
(HERNÁNDEZ et al., 2010)
Entre as DCV destacam-se também as alterações no perfil lipídico, principalmente a hipercolesterolemia. Dislipidemia contribui com a mortalidade por cardiopatia isquêmica em ambos os sexos (HERNÁNDEZ et al., 2010).
Os estudos que associam as hemoglobinopatias e os distúrbios metabólicos e doenças cardiovasculares ainda são escassos. Porém, fica cada vez mais evidente a ocorrência da obesidade e suas consequências metabólicas na população que também pode estar convivendo com doenças genéticas como as hemoglobinopatias (HERNÁNDEZ et al., 2010).
No Brasil, cerca de 2 milhões de pessoas são portadoras de TF (SILVA & GIOVELLI, 2010) e as DCV representam em média 326 mil óbitos por ano no país (SIMÃO, et al., 2014). Deste modo, os efeitos das DCV em portadores de hemoglobinopatias ainda são pouco investigados e conhecidos, o que pode ser considerado como risco para tratamento e controle desta condição nesses casos.
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Hemoglobinopatias
Distúrbios Metabólicos
DCV
Apesar dos portadores de TF não sofrerem sintomas relacionados à genética, deve-se levar em consideração as doenças não transmissíveis...
(SILVA & GIOVELLI, 2010; SIMÃO, et al., 2014)
	2 milhões de brasileiros são portadores de TF.
	DCV representam em média 326 mil óbitos por ano no país.
No Brasil, cerca de 2 milhões de pessoas são portadoras de TF (SILVA & GIOVELLI, 2010) e as DCV representam em média 326 mil óbitos por ano no país (SIMÃO, et al., 2014). Deste modo, os efeitos das DCV em portadores de hemoglobinopatias ainda são pouco investigados e conhecidos, o que pode ser considerado como risco para tratamento e controle desta condição nesses casos.
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(PICCOLI, 2014)
Doenças pulmonares crônicas
Sendo DAC maior responsável pela maioria das mortes em todo o mundo.
Destacamos as doenças crônicas não transmissíveis.
Além das condições relacionada à genética dos indivíduos, também deve-se levar em consideração que, as doenças não transmissíveis são responsáveis pela maioria das mortes em todo o mundo, sendo as quatro principais a doença cardiovascular, o câncer, o diabetes e as doenças pulmonares crônicas, sendo a doença arterial coronariana (DAC) a maior causa de morte em indivíduos de ambos os sexos na sociedade moderna (PICCOLI, 2014). 
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Síndrome Metabólica (SM):
(ALMEIDA et al., 2014).
A síndrome metabólica (SM) descreve um conjunto de fatores de risco cardiovascular (CV) que se manifestam em um mesmo indivíduo, aumentando suas chances de desenvolver doenças cardíacas, diabetes entre outras. Diversos fatores contribuem para o SM, entre eles destacam se: obesidade abdominal, resistência a insulina, hipertensão e dislipidemia (ALMEIDAet al., 2014).
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Obesidade abdominal:
>88cm (M) e >102cm (H).
Resistência a insulina: 
Glicose jejum 100 mg/dL ou 
Uso de medicamentos.
Hipertensão arterial: 
Sistólica  130 mm/Hg Diastólica  85 mm/Hg ou
Uso de medicamentos.
Dislipidemia: 
Triglicerídeos  150 mg/dL.
Segundo o NCEP-ATP III para o diagnóstico de SM deve-se observar a presença de pelo menos três dos seguintes critérios:
Colesterol-HDL:
<40 mg/dL (H) e <50 mg/dL (M).
(NCEP, 2002)
Perfil
 inflamatório
Dano ao endotélio
Ciclo inflamatório permanente
Mecanismo chave
 para DCV
(LIBBY et al., 2011)
Inflamação característica do HbAS
A gênese de grande parte das manifestações clínicas da SM pode estar aumentada em portadores de HbS especialmente ligado a mecanismos inter-relacionados como adesão de eritrócitos, granulócitos, monócitos e plaquetas ao endotélio. Além disso, fenômenos inflamatórios crônicos e produção de intermediários inflamatórios, como as citocinas também podem estar correlacionados. O estado inflamatório crônico que ocorre nos pacientes com doença falciforme é decorrente de diversos fatores que se interligam e se retroalimentam, formando um ciclo inflamatório permanente (ZAGO, 2007; PERROT-GALLO et al., 2015), o que hoje também é reconhecido como mecanismo chave da doença cardiovascular (DCV) (LIBBY et al., 2011). 
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Marcadores inflamatórios da Síndrome Metabólica
(WU & WU, 2006).
São conhecidos diversos marcadores associados à inflamação e podem ser citadas algumas categorias: citocinas pró-inflamatórias; citocinas antiinflamatórias; adipocinas; chemocinas; marcadores de inflamação derivados de hepatócitos; marcadores de consequência da inflamação; enzimas (WU & WU, 2006).
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Citocinas pró inflamatórias
Citocinas anti-inflamatórias
Marcadores de consequência de inflamação
Marcadores de inflamação derivados de hepatócitos
Adipocinas
A obesidade já foi considerada um critério chave para o diagnóstico da SM segundo International Diabetes Federation (IDF).
O tecido adiposo é um órgão endócrino com capacidade secretora de diversas moléculas bioativas chamadas adiponectinas ou adipocitoquinas.
(ESFAHANI et al., 2015)
A International Diabetes Federation (IDF) consideroua obesidade um critério determinante para o diagnóstico da SM (ESFAHANI et al., 2015). O tecido adiposo é um órgão endocrinológico com capacidade secretora de diversas moléculas bioativas chamadas adiponectinas ou adipocitoquinas. A adiponectina é um dos hormônios peptídeos mais abundantes sintetizados pelo tecido adiposo e que apresenta atividade anti-aterogênica e anti-inflamatória (IZADI et al., 2012). Esta proteína desempenha um papel importante no metabolismo da glicose e de lipídios e impede o desenvolvimento de alterações vasculares. Propriedades anti-oxidativa e anti-inflamatórios são características da adiponectina. A hipoadiponectinemia está associada com hipertensão e estado pró-trombótico (ESFAHANI et al., 2015).
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A adiponectina pode atuar em cada um dos componentes da SM e tem papel crucial na sua prevenção.
Concentrações séricas de adiponectina:
Risco de DCV
Concentrações plasmáticas reduzidas de adiponectina:
Em indivíduos normais é expressa em níveis abundantes, agindo como protetor contra DVC.
(MADEIRA et al., 2009; ESFAHANI et al., 2015)
Correlacionam com o IMC.
As concentrações séricas de adiponectina são maiores em mulheres do que em homens e se correlacionam com o (índice de massa corporal) IMC em indivíduos de diferentes etnias. Concentração plasmática reduzida de adiponectina se associa significantemente com risco de doenças cardiovasculares em humanos, pois em indivíduos normais ela é expressa em níveis abundantes, agindo com um fator protetor contra doença cardiovascular (MADEIRA et al., 2009). A adiponectina pode atuar em cada um dos componentes da SM e tem papel crucial na prevenção da SM (ESFAHANI et al., 2015).
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Adiponectina
(BEHRA, 2007).
Em humanos a adiponectina é sintetizada pelo gene da adiponectina (AdipoQ) no cromossomo 3 (3q27) e codifica uma proteína de 244 daltons. Este gene é expresso no tecido adiposo e codifica diversas proteínas circulantes, dentre elas a adiponectina. 
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Sintetizada pelo gene da adiponectina (AdipoQ) 
Cromossomo 3 (3q27)
Codifica uma proteína de 244 daltons.
O Polimorfismo +45T>G foi associado com resistência a insulina e a obesidade.
AdipoQ, polimorfismo de nucleotídeo único (SNP) +45T>G (rs 2241766) está localizado no exon 2 do gene e variações polimórficas neste gene podem estar relacionados com alterações séricas de adiponectina.
(TSUZAKI et al, 2009; DE OLIVEIRA et al., 2015)
Dentre os polimorfismos já descritos para o AdipoQ, o polimorfismo de nucleotídeo único (SNP) +45T>G (rs 2241766) está localizado no exon 2 do gene e variações polimórficas neste gene podem estar relacionados com alterações séricas de adiponectina. O Polimorfismo +45T>G foi associado com obesidade (TSUZAKI et al, 2009; DE OLIVEIRA et al., 2015), resistência a insulina (PRAKASH et al., 2015), mas os dados relacionados à SM ainda são conflitantes (YANG et al, 2014; LI et al, 2012).
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Buscamos entender as duas condições potencialmente pró-inflamatórias ao endotélio vascular (presença da HbS e SM):
Perfil inflamatório; bioquímico e hematológico.
Frequência do polimorfismo +45T>G pode estar alterada nestes grupos.
Justificativa
Não existem estudos relacionando os efeitos da SM na condição de portadores do traço falciforme. A questão central é buscar entender, em duas condições potencialmente pró-inflamatórias ao endotélio vascular (presença da HbS e SM) como o perfil inflamatório, bioquímico e hematológico se comportam, bem como, se a frequência do polimorfismo +45T>G pode estar alterada nestes grupos.
Diante do exposto, o estudo da associação entre o polimorfismo da AdipoQ + 45 T>G e Síndrome Metabólica em portadores de traço falciforme pode melhor elucidar os mecanismos inflamatórios relacionados com a saúde cardiometabólica destes portadores.
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Objetivos
Objetivo geral:
Verificar se há associação entre o polimorfismo AdipoQ +45 T>G e síndrome metabólica em portadores de traço falciforme.
Objetivos
Objetivos específicos:
 Pesquisar a presença de hemoglobinas variantes (Hb S, C, D e F) em portadores do traço falciforme;
 Determinar a prevalência de síndrome metabólica na população avaliada;
 Determinar as frequências gênicas e genotípicas do polimorfismo AdipoQ +45 T>G;
 Determinar o perfil da população estudada, através de dados de identificação (sexo e idade);
 Determinar a incidência dos principais fatores de risco cardiovasculares na população: hipertensão arterial, obesidade, atividade física, perfil lipídico alterado (presença ou não de diabetes mellitus) e tabagismo;
 Analisar os níveis séricos de adiponectina.
Parte II
Em fase de preparação para submissão
Blood Journal
Manuscrito:
- Metodologia
- Resultados e discussão
Metodologia
Seleção dos voluntários:
Portadores de traço falciforme e grupo controle recrutados através do banco de dados do Banco de Sangue do Hospital de Caridade do Município de Uruguaiana/RS;
68 indivíduos: 
 33 Portadores de traço falciforme (Grupo experimental )
 35 Não portadores de traço falciforme (Grupo controle)
 O presente estudo cumpriu os princípios éticos para pesquisas envolvendo seres humanos contidos na Declaração de Helsinki (1964, reformulada em 1975, 1983, 1989, 1996, 2000 e 2008), da Associação Médica Mundial e da Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde (CNS) do Ministério da Saúde que regem as pesquisas envolvendo seres humanos no Brasil. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Pampa, sob o número 977.827. Todos os participantes que aceitaram participar voluntariamente do estudo e assinaram um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.
Ética
Retorno dos exames.
Coleta de dados e amostra sanguínea.
Recrutamento;
TCLE;
Questionário.
Coletado 10mL da amostra:
1 tubo (EDTA) análise hematológica;
1 tubo (EDTA) para análise do polimorfismo;
1 tudo (gel separador) para análises bioquímicas.
Medidas antropométricas. 
Os sujeitos envolvidos no estudo, responderão a um questionário sobre o estilo de vida, socioeconômico e cultural....... e assinarão um Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE)
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Avaliação da Obesidade
1. Cintura abdominal: ≥88cm (M) ou ≥102cm (H); 
2. HDLc: <50mg/dL (M) ou <40mg/dL (H); 
3. Triglicerídeos: ≥150 mg/dL; 
4. Pressão arterial: valores de corte considerando 130/85mmHg; 
5. Glicemia de jejum: ≥110mg/dL. 
Obesidade:
IMC e Circunferência abdominal (OMS)
(NCEP, 2002) 
Síndrome Metabólica (SM):
 
NCEP-ATP III que preconiza o diagnóstico de SM na presença de pelo menos três dos seguintes critérios:
Serão considerados obesos os indivíduos com alteração em pelo menos um dos critérios utilizados no estudo para avaliação de obesidade 
A SM será estimada através dos critérios estabelecido pelo NCEP-ATP III (NCEP, 2002) que preconiza o diagnóstico de síndrome metabólica na presença de pelo menos três dos seguintes critérios:
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Avaliação da Pressão Arterial
VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão
 PAS >140mmHg e de PAD > 90, ou em uso de tratamento anti-hipertensivo.
Hipertensão arterial sistêmica (HAS)
Hipertensão arterial sistêmica (HAS):
A medida da pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), será obtida utilizando-se um esfignomanômetro digital. Serão considerados hipertensos Indivíduos com valores de PAS >140mmHg e de PAD > 90, ou em uso de tratamento anti-hipertensivo segundo VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão (SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA, SOCIEDADE BRASILEIRA DE HIPERTENSÃO E SOCIEDADE BRASILEIRA DE NEFROLOGIA, 2010).
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Avaliação de Risco Cardiovascular
Fatores de risco cardiovascular (presença ou não): 
Hipertensão arterial: PAS >140mmHg e de PAD > 90mmHg; 
Obesidade: circunferência da cintura ≥88cm (M) ou ≥102cm (H);
Perfil lipídico alterado: HDL<50mg/dL (M) ou <40mg/dL (H); 
Triglicerídeos: ≥150 mg/dL; 
Colesterol-LDL: ≥130mg/dL;
Colesterol total: ≥200mg/dL);
Perfil glicêmico alterado: glicemia de jejum ≥110mg/dL ou
Presença ou não de diabetes mellitus e tabagismo.Fatores de risco cardiovascular: 
Serão considerados fatores de risco a presença de: hipertensão arterial (PAS >140mmHg e de PAD > 90mmHg), obesidade (circunferência da cintura ≥88cm para mulheres ou ≥102cm para homens), sedentarismo, perfil lipídico alterado (HDL<50mg/dL para mulheres ou <40mg/dL para homens; Triglicerídeos ≥150 mg/dL; LDL≥130mg/dL;Colesterol total ≥200mg/dL), perfil glicêmico alterado (Glicemia de jejum ≥110mg/dL) ou presença ou não de diabetes mellitus e tabagismo.
 
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Parâmetros 
Bioquímicos
Jejum de 12h.
3000 rpm.
Alíquotas estocadas a -20°C.
kits Labtest® em equipamento automatizado.
Colesterol total, HDL, 
LDL, Triglicerídeos e Glicose
ChemWell T Labtest® (Lagoa Santa, MG, Brasil).
Parâmetros Bioquímicos: 
Amostras de sangue periférico serão coletadas em jejum de 12 horas. Estas serão centrifugadas por 15 minutos a 3000rpm, e alíquotas serão estocadas a - 20°C, para análise posterior.
Os níveis de colesterol total, HDL, LDL, triglicerídeos e glicose serão medidos com kits da empresa Labtest em equipamento automatizado ChemWell T Labtest (Lagoa Santa, MG, Brasil). Durante a coleta sanguínea, para confirmação dos níveis de glicose, será realizado um teste rápido de glicose capilar pelo Sistema de Monitoramento de Glicose Sanguínea Testline. 
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Parâmetros Hematológicas
Hemograma completo: Sysmex® KX 21N.
Separação de frações de hemoglobina de Cromatografia Liquida de Alta Performance (HPLC) Bio-Rad D10.
O hemograma completo e contagem de plaquetas serão realizados através do contador automático Sysmex® KX 21N. A separação de frações de homoglobina será feita no equipamento de Cromatografia Liquida de Alta Pressão (HPLC) Bio-Rad D10.
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Análises da Adiponectina
Adiponectina:
ELISA (imunoensaio): kit comercial (R & D Systems®, Inc., Minneapolis, MN, USA) 
Análise da Adiponectina:
Os níveis de adiponectina serão medidos por imunoensaio (ELISA) usando kits comercial (R&D Systems, Inc., Minneapolis, MN, USA) segundo O’Rourke et al. (2006).
Interleucina-6:
Os níveis de interleucina serão analisados através do imunoensaio (ELISA) usando kit comercial – Invitrogen Human Il-6 – Invitrogen Corporation (Camarillo, CA). 
Análise da Proteína C reativa ultrassensível: 
O método utilizado para análises imunoturbidimetria através do kit Bioclin, Proteína C reativa ultrassensível. 
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Análises Genético Moleculares
 
O DNA genômico: isolado de leucócitos do sangue periférico utilizando o kit de extração Wizard® Genomic DNA Purification Kit - Promega. 
O polimorfismo AdipoQ + 45 T>G: determinado através Polymerase Chain Reaction e Restriction Fragment Lenght Polymorphism (PCR-RFLP). 
A reação de PCR utilizou os primers: 
(F)5’-GCAGCTCCTAGAAGTAGACTCTGCTG -3’ e 
(R)5’-GCAGGTCTGTGATGAAAGAGGCC-3’
Genético-moleculares: 
O DNA genômico será isolado de leucócitos do sangue periférico utilizando o kit de extração Wizard® Genomic DNA Purification Kit - Promega. O polimorfismo AdipoQ + 45 T>G determinado através Polymerase Chain Reaction e Restriction Fragment Lenght Polymorphism (PCR-RFLP). A reação de PCR utilizará os primers: (F) 5’ -GCAGCTCCTAGAAGTAGACTCTGCTG -3’ e (R) 5’ -GCAGGTCTGTGATGAAAGAGGCC -3’ conforme descrito em El-Shal, 2014. Após a amplificação, será realizada uma corrida eletroforética para confirmação do tamanho do fragmento amplificado (372pb). Para a genotipagem, será utilizada a enzima de restrição SmaI (Invitrogen, Carlsbad, Califórnia). Os fragmentos digeridos serão analisados, em gel de agarose 2,5%. O gel serávisualisado em fotodocumentador Gel Doc XR+ System BIORAD sendo observado os fragmentos com o seguinte tamanho: alelo T=372pb, alelo G=219pb e 153pb (CURTI et al., 2012).
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Gel Doc XR+ System BIORAD sendo observado os fragmentos com o seguinte tamanho: 
alelo T=372pb, 
alelo G=219pb e 153pb.
Corrida eletroforética: confirmação do fragmento amplificado (372pb)
Para a genotipagem, foi utilizada a enzima de restrição Sma I (Invitrogen, Carlsbad, Califórnia). 
Gel de agarose 2,5%
 (CURTI et al., 2012)
Após a amplificação, será realizada uma corrida eletroforética para confirmação do tamanho do fragmento amplificado (372pb). 
Para a genotipagem, será utilizada a enzima de restrição SmaI (Invitrogen, Carlsbad, Califórnia). 
Os fragmentos digeridos serão analisados, em gel de agarose 2,5%. O gel será visualisado em fotodocumentador Gel Doc XR+ System BIORAD sendo observado os fragmentos com o seguinte tamanho: alelo T=372pb, alelo G=219pb e 153pb (CURTI et al., 2012).
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Análise Estatística
Médias/desvio padrão
testes t de Student. 
Variáveis quantitativas 
Análise de frequência (%)
teste do qui-quadrado
Seguido de multivariada: regressão logística 
Variáveis qualitativas
Foram consideradas significativas as comparações com p≤0,05.
Descarte do material biológico:
	O descarte do material biológico será realizado segundo resolução da diretoria colegiada – RDC 306, de 7 de dezembro de 2004 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
 
Análise Estatística:
Os dados serão tabulados e analisados pelo programa estatístico SPSS versão 20.0. As variáveis quantitativas serão analisadas pelos testes t de Student ou análise de variância de uma via ou multivariada conforme o caso, seguido de teste post hoc de Bonferroni. As variáveis categóricas serão analisadas por teste do qui-quadrado. Para verificar o efeito de possíveis variáveis intervenientes nos dados obtidos como sexo, idade e obesidade será utilizada análise de regressão logística método Backwardwald. Serão consideradas significativas as comparações com p<0,05.
 
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68 Indivíduos
Grupo portadores de TF: 33 (48,5%)
Grupo controle: 35 (51,5%)
Homens: 17 (51,5%)
Mulheres: 16 (48,5%)
Homens: 13 (37,1%)
Mulheres: 22 (62,9%)
Média de idade:
 Grupo portadores de TF: 35.5±12.7 	 Grupo controle: 37.3±11.8 
Resultados e Discussão
O indivíduo portador de TF possuem uma condição benigna:
 Um gene para Hb S e outro para Hb A; 
 São geralmente assintomáticos;
 
 Não possuem nenhuma anormalidade física;
 
 Expectativa de vida é igual a da população normal;
 A sobrevida das hemácias é normal, portanto, não há hemólise e nenhuma outra alteração laboratorial, além da presença HbS em heterozigose com a HbA (HbAS), sendo a concentração de HbA maior do que a de HbS.
(Murão & Ferraz, 2007).
O indivíduo que possui o TF possuem uma condição benigna, na qual há presença de um gene para Hb S e outro para Hb A. São geralmente assintomáticos, não possuem nenhuma anormalidade física e sua expectativa de vida é igual a da população normal. Em exames laboratoriais não são encontrados achados compatíveis com a doença, sem anemia e com resultados dentro dos valores de referência. A sobrevida das hemácias é normal, portanto, não há hemólise e nenhuma outra alteração laboratorial, além da presença HbS em heterozigose com a HbA (HbAS), sendo a concentração de HbA maior do que a de HbS.2
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Adenosina trifosfato (ATP) é sintetizado através da glicólise, sendo importante no processo que auxiliam as hemácias a manter sua forma bicôncava (MURRAY et al., 2006).
Segundo Serjeant (2001) os achados hematológicos são normais, com níveis de hemoglobina variando de 13 a 15 g/dL e VCM de 80 a 90 fL o que corroboram com o presente estudo que apresentou para níveis de hemoglobina 13.3 (± 1.3) e VCM 83.2 (±3.6) para o grupo TF.
Summer et al., (2015) realizou avaliação da concentração de hemoglobina e hematócrito, com os valores obtidos não foi observado associação para comparação entre os grupos. 
Contudo, o mesmo não foi encontrado, talvez acompanhado ao fato do grupo controle apresentar níveis maiores de glicose em jejum o que pode ter afetado esta avaliação.
Estudo realizado Liem et al. (2017). 
Grupo TF e Grupo Não TF.
Células Falciformes;
 Aptidão Física;
 Risco Cardiovascular. 
A comparação entre os grupos não apresentou associação sugerindo que ser portador de TF não é umfator independente para o desenvolvimento de hipertenão arterial, diabetes ou SM.
Conclusão
Não foi observda associação entre as frequências alélicas e genotípicas do SNP AdipoQ +45 T>G e SM em portadores TF;
Perfil hematológico, entre os dois grupos, foram observadas poucas alterações para fins de comparação;
Os níveis de adiponectina, entre os grupos, mantiveram-se semelhantes;
Não houve diferença entre as frequências de SM entre os grupos.
Com a realização deste trabalho fica a importância de se levar adiante estudos que elucidem o portador de TF, pelos eventos conhecidos que este indivíduo pode sofrer em determinadas condições. Contudo, sabe-se que até o momento este é um estudo pioneiro sobre associações entre o SNP AdipoQ +45 T>G em portadores de traço falciforme, assim resaltando ainda mais a importância de ser levado adiante.
 Avaliar marcadores inflamatórios (PCR, IL-6);
 Avaliar o perfil bioquímico e hematológico do portador de TF por um maior período, para melhor investigação das análises;
 Avaliar as condições nutricionais do portador de traço falciforme;
 Avaliar a associação entre outros polimorfismos que podem estar associados ao dano endotelial como o SNP do gene óxido nítrico sintase endotelial (eNOS).
Perspectivas
Referências
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Referências
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NATIONAL CHOLESTEROL EDUCATION PROGRAM (NCEP) Expert Panel on Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood Cholesterol in Adults (Adult Treatment Panel III). Third Report of the National Cholesterol Education Program (NCEP) Expert Panel on Detection, Evaluation, and Treatment of High Blood Cholesterol in Adults (Adult Treatment Panel III) final report. Circulation. v: 206, n: 25, 3143-421, 2002.
PICCOLI, J.C.E. Bases Fisiológicas da aterosclerose e da síndrome metabólica - importância da prevenção desde o início davida In: A Fisiologia Presente em Nosso Dia a Dia. v: 1, 61-69, ed:1, Livrobits, 2014.
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Programa de Pós Graduação em Bioquímica
Muito obrigada pela atenção
Mestranda: Jamila Benvegnú Bruno
Julho 2017

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