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P3 TUTORIA MÓDULO IEM OBJETIVOS 1. Descrever os modelos de formação/atenção médica propostos por Flexner / Dawson; Modelo de Flexner (1910): 1. Não era médico; 1. Reforma das escolas médicas (reorganizou e regulamentou o funcionamento); 1. Defendia como mais importante as atividades práticas; 1. Introduziu racionalidade cientifica no ensino médico; 1. Desconsiderou outros fatores (social, econômico, psicológico...); 1. Acreditava que o único conhecimento seguro era o cientifico; 1. Visava uma educação destinada a elite; 1. Teve como principal propostas: - Implantação de ensino laboratorial; -Estimulo a aulas de tempo integral; -Pesquisas biológicas; -Escolas ligadas a hospitais-escolas; -Estimulo a especialização; 1. Criticas: -Transformação do medico em mercadoria; -Método focado na doença; -Formação médica que não supria as necessidades da sociedade. 1. Comparado com o modelo taylorista/fordista: corpo visto como maquina; 1. Focado na microbiologia. Abraham Dawson (1920): 1. Dawson era médico; 1. Implantado primeiramente na Rússia e no Brasil em ribeirão preto; 1. Levou em consideração parte do modelo Flexneriano, acrescentando uma visão humanista; 1. Crítica ao modelo Flexneriano: separação da medicina preventiva e curativa; 1. Valorizava a formação do medico generalista; 1. Tinha como prioridade a atenção básica; 1. Trouxe conceitos como: -Atenção primaria a saúde; -Referência; - Medicina da família (deu origem a ESF); -Hierarquização e racionalização (observando a necessidade da comunidade); -Acolhimento ( relacionada ao zelo, escuta, acesso e efetividade); 1. Considerava importante o histórico clinico; 1. Surgiu pela necessidade da relação médico-paciente e pelo aparecimento de doenças de base; 1. Relação com as DCN’S : -Medico com formação generalista e humanista; -Proposta de ensino transversal; -Inclui dimensões éticas e humanistas; -Proposta de ensino transversal; -As DCN’S induzem metodologias ativas facilitando médico paciente. · Relação com PNH: -Traz conceito de acolhimento, vinculo, interdisciplinaridade e transversalidade(reconhecer que as praticas de saúde podem conversar com a experiência do paciente); -Tem como objetivo implementar conceitos do SUS. 2. Definir o verdadeiro papel do médico enquanto agente social, membro de uma equipe de saúde e sua influência na saúde na saúde da população; Participação social e articulada nos campos de ensino e aprendizagem das redes de atenção à saúde, colaborando para promover a integração de ações e serviços de saúde, provendo atenção contínua, integral, de qualidade, boa prática clínica e responsável, incrementando o sistema de acesso, com equidade, efetividade e eficiência, pautando-se em princípios humanísticos, éticos, sanitários e da economia na saúde. O médico, muitas vezes, também assume papel de educador e se torna referência para seu paciente. 3. Descrever o perfil do médico egresso da UNIME, a partir das áreas de competências definidas nas DCN´S do MEC(2014); PERFIL DO FORMANDO EGRESSO/PROFISSIONAL : Médico, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva. Capacitado a atuar, pautado em princípios éticos, no processo de saúde-doença em seus diferentes níveis de atenção, com ações de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação à saúde, na perspectiva da integralidade da assistência, com senso de responsabilidade social e compromisso com a cidadania, como promotor da saúde integral do ser humano – conferindo-lhe poder sobre o caráter normativo da saúde-. A sociedade contemporânea exige destes profissionais características lógicas e racionais, como a competência técnica, a indiscriminação social, étnica etc; a especificidade funcional que só deverá ser válida no âmbito da Medicina, uma mentalidade afetiva e uma atitude altruísta e desinteressada. 2. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES Competências Gerais: · Atenção à saúde : os profissionais de saúde, dentro de seu âmbito profissional, devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo. Cada profissional deve assegurar que sua prática seja realizada de forma integrada e continua com as demais instâncias do sistema de saúde. Os profissionais devem realizar seus serviços dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da ética/bioética, tendo em conta que a responsabilidade da atenção à saúde não se encerra com o ato técnico, mas sim, com a resolução do problema de saúde, tanto a nível individual como coletivo; · Tomada de decisões: o trabalho dos profissionais de saúde deve estar fundamentado na capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, eficácia e custo-efetividade, da força de trabalho, de medicamentos, de equipamentos, de procedimentos e de práticas. Para este fim, os mesmos devem possuir habilidades para avaliar, sistematizar e decidir a conduta mais apropriada; · Comunicação: os profissionais de saúde devem ser acessíveis e devem manter a confidencialidade das informações a eles confiadas, na interação com outros profissionais de saúde e o público em geral. A comunicação envolve comunicação verbal, não verbal e habilidades de escrita e leitura; o domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira e de tecnologias de comunicação e informação; · Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os profissionais de saúde deverão estar aptos a assumirem posições de liderança, sempre tendo em vista o bem estar da comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia, habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma efetiva e eficaz; · Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a fazer o gerenciamento e administração tanto da força de trabalho, dos recursos físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a serem gestores, empregadores ou lideranças na equipe de saúde; **· Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender continuamente, tanto na sua formação quanto na sua prática profissional. Desta forma, os profissionais de saúde devem aprender a aprender, ter responsabilidade e compromisso com a educação e a formação/estágios das futuras gerações de profissionais, não apenas transmitindo o conhecimento, mas proporcionando condições para que haja benefício mútuo entre os futuros profissionais e os profissionais dos serviços. Conhecimento, Competências e Habilidades Específicas: · Promover estilos de vida saudáveis, conciliando as necessidades tanto dos seus clientes/pacientes quanto às de sua comunidade, atuando como agente de transformação social; · Atuar nos diferentes níveis de atendimento à saúde, com ênfase nos atendimentos primário e secundário; · Comunicar-se adequadamente com os colegas de trabalho, os pacientes e seus familiares; · Informar e educar seus pacientes, familiares e comunidade em relação à promoção da saúde, prevenção, tratamento e reabilitação das doenças, usando técnicas apropriadas de comunicação; · Realizar com proficiência a anamnese e a conseqüente construção da história clínica, bem como dominar a arte e a técnica do exame físico; · Dominar os conhecimentos científicos básicos da natureza biopsicosocioambiental subjacentes à prática médica e ter raciocínio crítico na interpretação dos dados, na identificação da natureza dos problemas da prática médica e na sua resolução; · Diagnosticar e tratar corretamente as principais doenças do ser humanoem todas as fases do ciclo biológico, tendo como critérios a prevalência e o potencial mórbido das doenças, bem como a eficácia da ação médica; · Reconhecer suas limitações e encaminhar, adequadamente, pacientes portadores de problemas que fujam ao alcance da sua formação geral; · Otimizar o uso dos recursos propedêuticos, valorizando o método clínico em todos seus aspectos; · Exercer a medicina utilizando procedimentos diagnósticos e terapêuticos com base em evidências científicas; · Utilizar adequadamente recursos semiológicos e terapêuticos, validados cientificamente, contemporâneos, hierarquizados para atenção integral à saúde, no primeiro, segundo e terceiro níveis de atenção; · Reconhecer a saúde como direito e atuar de forma a garantir a integralidade da assistência entendida como conjunto articulado e contínuo de ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema; educação e a formação/estágios das futuras gerações de profissionais, não apenas conhecimento, mas proporcionando condições para que haja benefício mútuo entre os futuros profissionais e os profissionais dos serviços. Conhecimento, Competências e Habilidades Específicas: · Promover estilos de vida saudáveis, conciliando as necessidades tanto dos seus clientes/pacientes quanto às de sua comunidade, atuando como agente detransformação social; · Atuar nos diferentes níveis de atendimento à saúde, com ênfase nosatendimentos primário e secundário; · Comunicar-se adequadamente com os colegas de trabalho, os pacientes e seus familiares; · Informar e educar seus pacientes, familiares e comunidade em relação àpromoção da saúde, prevenção, tratamento e reabilitação das doenças, usando técnicas apropriadas de comunicação; · Realizar com proficiência a anamnese e a conseqüente construção da história clínica, bem como dominar a arte e a técnica do exame físico; · Dominar os conhecimentos científicos básicos da natureza biopsicosocioambiental subjacentes à prática médica e ter raciocínio crítico na interpretação dos dados, na identificação da natureza dos problemas da prática médica e na sua resolução; · Diagnosticar e tratar corretamente as principais doenças do ser humano em todas as fases do ciclo biológico, tendo como critérios a prevalência e o potencial mórbido das doenças, bem como a eficácia da ação médica; · Reconhecer suas limitações e encaminhar, adequadamente, pacientes portadores de problemas que fujam ao alcance da sua formação geral; · Otimizar o uso dos recursos propedêuticos, valorizando o método clínico em todos seus aspectos; · Exercer a medicina utilizando procedimentos diagnósticos e terapêuticos com base em evidências científicas; · Utilizar adequadamente recursos semiológicos e terapêuticos, validados cientificamente, contemporâneos, hierarquizados para atenção integral à saúde, no primeiro, segundo e terceiro níveis de atenção; · Reconhecer a saúde como direito e atuar de forma a garantir a integralidade da assistência entendida como conjunto articulado e contínuo de ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema; · Atuar na proteção e na promoção da saúde e na prevenção de doenças, bem como no tratamento e reabilitação dos problemas de saúde e acompanhamento do processo de morte; · Realizar procedimentos clínicos e cirúrgicos indispensáveis para o atendimento ambulatorial e para o atendimento inicial das urgências e emergências em todas as fases do ciclo biológico; · Conhecer os princípios da metodologia científica, possibilitando-lhe a leitura crítica de artigos técnicos-científicos e a participação na produção de conhecimentos; · Lidar criticamente com a dinâmica do mercado de trabalho e com as políticas de saúde; · Educação permanente : os profissionais devem ser capazes de aprender continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os profissionais de saúde devem aprender a aprender e ter responsabilidade e compromisso com a educação e o treinamento/estágios das futuras gerações de profissionais, não apenas transmitindo conhecimentos, mas proporcionando condições para que haja beneficio mútuo entre os futuros profissionais e os profissionais dos serviços. 4. Elucidar como surgiram as propostas de mudanças na educação médica, no final do século passado de acordo com os documentos e as entidades: Declarações de Alma Ata e Edimburgo, Carta de Otawa, Projeto UNI/ Fundação Kellog, Rede UNIDA,ABEM, CINAEM, OMS, OPAS, entre outros; As propostas de mudanças na educação medica surgiram após o relatório flexner, já estabelecido, deixar lacunas entre o verdadeiro papel do médico, sua atuação tecnicista e as implicações no sistema de saúde. Da década de 1990 até hoje, o SUS vem enfrentando inúmeros obstáculos para a sua consolidação efetiva como sistema universal, humanizado e de qualidade. Assim, tornou-se imprescindível adotar medidas voltadas à formação e à capacitação desse profissional por meio da viabilização de mudanças na graduação que atendam aos interesses apontados por um novo modelo de atenção à saúde. Em 1991, a Associação Brasileira de Educação Médica (Abem), o Conselho Federal de Medicina (CFM) e mais nove instituições relacionadas à profissão médica constituíram a Comissão Interinstitucional Nacional de Avaliação das Escolas Médicas (Cinaem) com a finalidade de avaliar a educação médica e fomentar o aperfeiçoamento do Sistema de Saúde. Na primeira fase do projeto desenvolvido pela Cinaem, traçou-se um perfil das escolas médicas brasileiras a partir de um roteiro elaborado pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Em decorrência dos resultados obtidos nessa fase, foram identificadas algumas questões importantes, que foram contempladas numa segunda fase do projeto, tais como: os métodos pedagógicos, o sistema de avaliação docente e discente, e a proposta curricular. Em 1998, a terceira fase do projeto Cinaem, chamada "Transformação do Ensino Médico no Brasil", contou com adesão significativa das escolas médicas para um movimento de mudanças cujo objetivo maior seria o real atendimento das necessidades de saúde da população. Outros documentos e entidades: · Declaração de Alma Ata (1978): Aponta a atenção primaria como estratégia prioritária para se alcançar a cobertura universal de saúde e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, meta para cujo desenvolvimento, os recursos humanos desempenham papel chave; · Declaração de Edimburgo (1993): · Rede UNIDA(1985): Grande movimento de mudanças na formação de profissionais de saúde. Ela tem seus primórdios na década de 70, com o movimento : Reforma sanitária. Foram desenvolvidas lideranças e elaboradas propostas abrangentes para a saúde no país que foram levadas a VIII Conferência Nacional de Saúde (1986), e culminou no capítulo Da Saúde, na Constituição Federal Brasileira (1988), e na criação do Sistema Único de Saúde (SUS). Em meados dos anos 90, com o desenvolvimento do Programa UNI (Uma Nova Iniciativa na Educação dos Profissionais de Saúde: união com a comunidade), ocorreu uma evolução da Rede IDA através da articulação com os projetos UNI, e sua denominação passou a ser Rede UNI-IDA, e, posteriormente, Rede UNIDA. · Carta de Otawa (1986): Contém as orientações para atingir a Saúde para Todos no ano 2000 e seguintes. Foi essencialmente uma resposta às crescentes expectativas no sentido de se conseguir um novo movimento de Saúde Pública a nível mundial. As discussões centraram-se nas necessidades dos países industrializados, mas também tomaram em consideração todas as outras regiões. · OMS ( ): Traz informações. · Fundação Kellogg ( ): Financia projetos. · ABEM ( ): Realiza projetos e ações para alteração nesse sistema. 5. Verificar a proposta do ensino baseado na comunidade e inserção precoce do aluno no serviço público de saúde e sua relação com as DCN´S; A inserção precoce do estudante de Medicinanos sistemas públicos de saúde por meio da EBC, utilizando-se metodologias ativas, é relevante para formar profissionais comprometidos com a demanda social da comunidade em que estão inseridos. O contato do estudante com a comunidade o torna apto para a resolução de problemas, o desenvolvimento de autonomia e, principalmente, a empatia. A comunidade, por conseguinte, além de se beneficiar com atendimento clínico, é sensibilizada quanto a seus direitos sociais, especialmente quanto ao direito à saúde, tendo em vista atividades educativas de prevenção a doenças e agravos e promoção da saúde. Há uma enfatização da atenção básica, a fim de possibilitar a percepção dos determinantes sociais do processo saúde-doença-cuidado. Desde as diretrizes de 2014, têm sido implementadas metodologias ativas na realização da IC, como discussões em grupo sobre problemas vigentes na saúde da comunidade, a fim de estimular a produção do saber compartilhado entre alunos e professores, de modo que o estudante participe de forma ativa da construção do conhecimento com o apoio docente. 6. Comparar a medicina de família e comunidade (MFC) e o Método Clínico centrado na pessoa(MCCP) com as diretrizes do MEC (DCN´S,2014) O Método Clínico Centrado no Paciente (MCCP) tem em conta as particularidades de cada pessoa que adoece e valoriza o papel terapêutico do médico; a abordagem holística do paciente e/ou da doença no seu contexto; o processo de raciocínio e tomada de decisão conducente ao diagnóstico tendo em conta as expectativas, sentimentos e medos do paciente. O cuidado centrado no paciente promove a qualidade das relações pessoais, profissionais e organizacionais e contribui para a participação ativa dos pacientes na consulta. O MCCP é uma abordagem que respeita as preferências do paciente e em que a comunicação tem efeito nos resultados de saúde, através da autoconfiança e da motivação para a mudança que podem contribuir para a adesão e autocuidado. Os médicos treinados mudam do paradigma da autoridade para o da parceria, solidariedade, empatia e colaboração que facilita a complexa integração da Medicina Baseada em Evidência. A medicina da familia e da comunidade (MFC) tem suas características básicas relacionadas à idéia de se alcançar os pacientes precocemente no ambiente domiciliar, provendo cuidados contínuos, incluindo a prevenção das doenças, fossem elas de natureza mental ou física. Uma nova vertente técnica e política para motivar o crescimento do interesse por esta especialidade foi o movimento da Atenção Primária à Saúde. Tanto é assim que, atualmente, existe um consenso, reconhecido mundialmente, tanto entre as corporações nacionais quanto as internacionais, que a Atenção Primária é o campo específico do trabalho a ser desenvolvido por este especialista. Ambas relacionam-se as DCN’s, na medida em que, as utilizam como base na atenção a saúde-prestando o serviço a comunidade de qualidade, humano e ético- ,na gestão em saúde- o profissional utilizará de recursos adquiridos durante a formação para traçar metas terapeuticas para melhor atender ao paciente, utilizará de sua análise crítica para decidir o melhor caminho a ser tomado no tratamento e atuará na promoção da saúde e prevenção de riscos-, e na educação em saúde- onde irá participar ativamente de seu processo contínuo de aprendizagem. 2 TUTORIA MÓDULO IEM OBJETIVOS 1. Descrever os modelos de formação/ atenção médica propostos por Flexner / Dawson; Modelo de Flexner (1910): · Não era médico; · R eforma das escolas médicas (reorganizou e regulamentou o funcionamento); · Defendia como mais importante as atividades práticas; · Introduziu racionalidade cientifica no ensino médico; · Desconsiderou outros fatores (social, econômico, psicológico...); · Acreditava que o único conhecimento seguro era o cientifico; · Visava uma educação destinada a elite; · Teve como principal propostas: - Implantação de ensino labora torial; - Estimulo a aulas de tempo integral; - Pesquisas biológicas; - Escolas ligadas a hospitais - escolas; - Estimulo a especialização; · Criticas: - Transformação do medico em mercadoria; - Método foc ado na doença; - Formação médica que não supria as necessidades da sociedade. · Comparado com o modelo taylorista/fordista: corpo visto como maquina; · Focado na microbiologia. Abraham Dawson (1920): · Dawson era médico; · Implantado primeiramente na Rússia e no Brasil em ribeirão preto; · Levou em consideração parte do modelo Flexneriano, acrescentando uma visão humanista; · Crítica ao modelo Flexneriano: separação da medicina preventiva e curativa; · Valorizava a formação do medico generalista; · Tinha como prioridade a atenção básica; · Trouxe conceitos como: - Atenção primaria a saúde; - Referência; - Medicina da família (deu origem a ESF); - Hierarquização e raci onalização (observando a necessidade da comunidade); - Acolhimento ( relacionada ao zelo, escuta, acesso e efetividade); · Considerava importante o histórico clinico; TUTORIA MÓDULO IEM OBJETIVOS 1. Descrever os modelos de formação/atenção médica propostos por Flexner / Dawson; Modelo de Flexner (1910): Não era médico; Reforma das escolas médicas (reorganizou e regulamentou o funcionamento); Defendia como mais importante as atividades práticas; Introduziu racionalidade cientifica no ensino médico; Desconsiderou outros fatores (social, econômico, psicológico...); Acreditava que o único conhecimento seguro era o cientifico; Visava uma educação destinada a elite; Teve como principal propostas: - Implantação de ensino laboratorial; -Estimulo a aulas de tempo integral; -Pesquisas biológicas; -Escolas ligadas a hospitais-escolas; -Estimulo a especialização; Criticas: -Transformação do medico em mercadoria; -Método focado na doença; -Formação médica que não supria as necessidades da sociedade. Comparado com o modelo taylorista/fordista: corpo visto como maquina; Focado na microbiologia. Abraham Dawson (1920): Dawson era médico; Implantado primeiramente na Rússia e no Brasil em ribeirão preto; Levou em consideração parte do modelo Flexneriano, acrescentando uma visão humanista; Crítica ao modelo Flexneriano: separação da medicina preventiva e curativa; Valorizava a formação do medico generalista; Tinha como prioridade a atenção básica; Trouxe conceitos como: -Atenção primaria a saúde; -Referência; - Medicina da família (deu origem a ESF); -Hierarquização e racionalização (observando a necessidade da comunidade); -Acolhimento ( relacionada ao zelo, escuta, acesso e efetividade); Considerava importante o histórico clinico;