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04/06/2019
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POLÍTICA PÚBLICA 
AMBIENTAL
CONCEITOS E INSTRUMENTOS
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Política Ambiental
�OBJETIVOS:
Escala sustentável, Alocação eficiente e Distribuição 
justa (equidade de direitos)
�DIRETRIZES:
- Promoção do DS (ambiental/ econômico/ social)
- Necessidade de controle e participação social
- Fortalecimento do SISNAMA
- Princípio da Transversalidade
É o conjunto de objetivos, diretrizes e instrumentos de 
ação de que o Poder Público dispõe para produzir 
efeitos desejáveis sobre o meio ambiente.
CENÁRIO: Políticas
HOJE:
Políticas macroeconômicas (crescimento 
econômico/ renda/emprego/consumo)
Pressão sobre RN (serviços ambientais) (redução do 
patrimônio ambiental / elevação dos dejetos na 
natureza)
AMANHÃ:
Modelo de crescimento: preservação dos RN (uso 
sustentável)
Internalização das externalidades 
(custos de recuperação dos danos ambientais)
Mudança de comportamento
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O Poder Público no Brasil começa a se preocupar 
com o meio ambiente na década de 1930.
• Em 1934 foram promulgados o Código de Caça, 
Código Florestal, Código de Minas e Código de Águas.
Políticas Ambientais Brasileiras 
� Em 1937, criação do Parque Nacional de Itatiaia 
(RJ) (2 anos depois os Parques Nacionais da Serra 
dos Órgãos (RJ) e do Iguaçu (PR)).
� 1940 – Código Penal incorpora penas a condutas 
lesivas ao meio ambiente.
� 1960 – Estatuto da Terra (Lei no 4504/64  Lei no
6476/79): conservar recursos naturais
Política Pública Internacional
Revolução Industrial:
meio ambiente  acessório do desenvolvimento, e não como 
parte intrínseca dele. 
CONTUDO,...
benefícios proporcionados pelo progresso os justificavam 
como um “mal necessário”, algo com que se deveria resignar.
A necessidade e urgência da intervenção do poder 
público sobre as questões ambientais  Estados Unidos 
(década de 60)
Promoveu a intervenção regulamentadora no meio 
ambiente, através da “Avaliação dos Impactos 
Ambientais” (AIA), formalizada nos Estados Unidos em 
1969.
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Convenção de Viena (1985)
Nova ótica sobre a questão ambiental: preventiva. 
OBJETIVOS:
Proteger a saúde humana e o meio ambiente contra 
os efeitos adversos possivelmente resultantes das 
atividades que modificavam a camada de ozônio, 
tais como o aquecimento global, o derretimento 
das calotas polares e a proliferação de doenças 
como o câncer de pele. 
Avaliação de Impacto Ambiental (AIA) 
instrumento típico de prevenção – tornou-se uma 
condição a ser cumprida para obtenção de 
concessões para implantação de projetos 
possivelmente nocivos ao meio ambiente. 
Constituição de 1988
enfatizou que as atividades potencialmente 
poluidoras dependem de prévio licenciamento por 
órgão do SISNAMA
Em 1981 a Lei 6.938 estabeleceu a Política 
Nacional do Meio Ambiente que tem como 
objetivo a preservação, melhoria e recuperação da 
qualidade ambiental propícia à vida, visando 
assegurar condições de desenvolvimento 
socioeconômico.
Princípios, objetivos e instrumentos, SISNAMA e 
CONAMA.
Regulamentação pelo Decreto 99.274/90 e 
modificada por decretos de 1995. 
Aborda meio ambiente e as várias formas de 
degradação ambiental.
MEIO AMBIENTE  BEM PÚBLICO, de USO COMUM do 
povo
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� Princípio da Responsabilidade Objetiva  reforça a 
ação corretiva, incluindo a fiscalização e as 
medidas punitivas, através do Princípio do Poluidor 
Pagador.
“é o poluidor obrigado, independente de 
existência de culpa, a indenizar, reparar os danos 
causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados 
por sua atividade. O Ministério Público da União e 
dos Estados terá legitimidade para propor ação de 
responsabilidade civil e criminal por danos 
causados ao meio ambiente.” (art. 14)
A Lei nº 6.938/81 estabelece os seguinte 
instrumentos da PNMA:
- Padrões de qualidade ambiental.
- Zoneamento ambiental.
- Avaliação de impactos ambientais.
- O licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente 
poluidoras.
- Os incentivos à produção e instalação de equipamento e à criação ou 
absorção de tecnologias voltadas para a melhoria da qualidade 
ambiental.
- A criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder 
Público Federal, Estadual e Municipal.
· - Sistema Nacional de Informação sobre o Meio Ambiente.
- O cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de defesa 
ambiental.
- As penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento 
das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação 
ambiental.
- Relatório da Qualidade do Meio Ambiente, a ser divulgado anualmente 
pelo IBAMA.
- O Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras ou 
Utilizadoras dos Recursos Ambientais.
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A Constituição Federal de 1988 estabeleceu a 
defesa do meio ambiente como um dos princípios a 
serem observados para as atividades econômicas 
em geral e incorporou o conceito de 
desenvolvimento sustentável no Capítulo VI 
dedicado ao meio ambiente. 
“todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente 
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à 
sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e 
à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para 
as presentes e futuras gerações” (art. 225).
Izilda Gonçalves Ferreira dos Santos 
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Izilda Gonçalves Ferreira dos Santos 
CAPÍTULO I - DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Art. 1o Entendem-se por educação ambiental os processos
por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem
valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e
competências voltadas para a conservação do meio
ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia
qualidade de vida e sua sustentabilidade.
Art. 2o A educação ambiental é um componente essencial
e permanente da educação nacional, devendo estar
presente, de forma articulada, em todos os níveis e
modalidades do processo educativo, em caráter formal e
não formal.
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CAPÍTULO I - DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Art. 3o Como parte do processo educativo mais amplo, todos têm
direito à educação ambiental, incumbindo:
I - ao Poder Público, nos termos dos arts. 205 e 225 da
Constituição Federal, definir políticas públicas que incorporem a
dimensão ambiental, promover a educação ambiental em todos os
níveis de ensino e o engajamento da sociedade na conservação,
recuperação e melhoria do meio ambiente;
II - às instituições educativas, promover a educação ambiental de
maneira integrada aos programas educacionais que desenvolvem;
III - aos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente
- Sisnama, promover ações de educação ambiental integradas aos
programas de conservação, recuperação e melhoria do meio
ambiente;
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CAPÍTULO I - DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
IV - aos meios de comunicação de massa, colaborar de maneira
ativa e permanente na disseminação de informações e práticas
educativas sobre meio ambiente e incorporar a dimensão
ambiental em sua programação;
V - às empresas, entidades de classe, instituições públicas e
privadas, promover programas destinados à capacitação dos
trabalhadores, visando à melhoria e ao controle efetivo sobre o
ambiente de trabalho, bem como sobre as repercussões do
processo produtivo no meio ambiente;
VI - à sociedade como um todo, manter atenção permanente à
formação de valores, atitudes e habilidades que propiciem a
atuação individual e coletiva voltada para a prevenção, a
identificação e a solução de problemas ambientais.
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CAPÍTULO I - DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Art. 4o São princípios básicos da educação ambiental:
I - o enfoque humanista, holístico, democrático e participativo;
II - a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando
a interdependência entre o meio natural, o socioeconômico e o
cultural, sob o enfoque da sustentabilidade;
III - o pluralismo de ideias e concepções pedagógicas, na
perspectiva da inter, multi e transdisciplinaridade;
IV - a vinculaçãoentre a ética, a educação, o trabalho e as práticas
sociais;
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CAPÍTULO I - DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
V - a garantia de continuidade e permanência do processo
educativo;
VI - a permanente avaliação crítica do processo educativo;
VII - a abordagem articulada das questões ambientais locais,
regionais, nacionais e globais;
VIII - o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade
individual e cultural.
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CAPÍTULO I - DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Art. 5o São objetivos fundamentais da educação ambiental:
I - o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio
ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo
aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais,
econômicos, científicos, culturais e éticos;
II - a garantia de democratização das informações ambientais;
III - o estímulo e o fortalecimento de uma consciência crítica sobre a
problemática ambiental e social;
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CAPÍTULO I - DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
IV - o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e
responsável, na preservação do equilíbrio do meio ambiente,
entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor
inseparável do exercício da cidadania;
V - o estímulo à cooperação entre as diversas regiões do País, em
níveis micro e macrorregionais, com vistas à construção de uma
sociedade ambientalmente equilibrada, fundada nos princípios da
liberdade, igualdade, solidariedade, democracia, justiça social,
responsabilidade e sustentabilidade;
VI - o fomento e o fortalecimento da integração com a ciência e a
tecnologia;
VII - o fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e
solidariedade como fundamentos para o futuro da humanidade.
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CAPÍTULO II - DA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO 
AMBIENTAL
Seção I - Disposições Gerais
Art. 6o É instituída a Política Nacional de Educação Ambiental.
Art. 7o A Política Nacional de Educação Ambiental envolve em
sua esfera de ação, além dos órgãos e entidades integrantes
do Sistema Nacional de Meio Ambiente - Sisnama, instituições
educacionais públicas e privadas dos sistemas de ensino, os
órgãos públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e
dos Municípios, e organizações não-governamentais com
atuação em educação ambiental.
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CAPÍTULO II - DA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO 
AMBIENTAL
Art. 8o As atividades vinculadas à Política Nacional de Educação 
Ambiental devem ser desenvolvidas na educação em geral e na 
educação escolar, por meio das seguintes linhas de atuação inter-
relacionadas:
I - capacitação de recursos humanos;
II - desenvolvimento de estudos, pesquisas e experimentações;
III - produção e divulgação de material educativo;
IV - acompanhamento e avaliação.
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CAPÍTULO II - DA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO 
AMBIENTAL
§ 1o Nas atividades vinculadas à Política Nacional de Educação
Ambiental serão respeitados os princípios e objetivos fixados por
esta Lei.
§ 2o A capacitação de recursos humanos voltar-se-á para:
I - a incorporação da dimensão ambiental na formação,
especialização e atualização dos educadores de todos os níveis e
modalidades de ensino;
II - a incorporação da dimensão ambiental na formação,
especialização e atualização dos profissionais de todas as áreas;
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CAPÍTULO II - DA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO 
AMBIENTAL
III - a preparação de profissionais orientados para as atividades de 
gestão ambiental;
IV - a formação, especialização e atualização de profissionais na 
área de meio ambiente;
V - o atendimento da demanda dos diversos segmentos da 
sociedade no que diz respeito à problemática ambiental.
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CAPÍTULO II - DA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO 
AMBIENTAL
§ 3o As ações de estudos, pesquisas e experimentações voltar-
se-ão para:
I - o desenvolvimento de instrumentos e metodologias, visando à
incorporação da dimensão ambiental, de forma interdisciplinar,
nos diferentes níveis e modalidades de ensino;
II - a difusão de conhecimentos, tecnologias e informações sobre
a questão ambiental;
III - o desenvolvimento de instrumentos e metodologias, visando à
participação dos interessados na formulação e execução de
pesquisas relacionadas à problemática ambiental;
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CAPÍTULO II - DA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO 
AMBIENTAL
IV - a busca de alternativas curriculares e metodológicas de 
capacitação na área ambiental;
V - o apoio a iniciativas e experiências locais e regionais, incluindo 
a produção de material educativo;
VI - a montagem de uma rede de banco de dados e imagens, para 
apoio às ações enumeradas nos incisos I a .
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CAPÍTULO II - DA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO 
AMBIENTAL
Seção II - Da Educação Ambiental no Ensino Formal
Art. 9o Entende-se por educação ambiental na educação escolar a
desenvolvida no âmbito dos currículos das instituições de ensino
públicas e privadas, englobando:
I - educação básica: educação infantil; ensino fundamental e ensino 
médio;
II - educação superior;
III - educação especial;
IV - educação profissional;
V - educação de jovens e adultos.
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CAPÍTULO II - DA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO 
AMBIENTAL
Art. 10. A educação ambiental será desenvolvida como uma prática
educativa integrada, contínua e permanente em todos os níveis e
modalidades do ensino formal.
§ 1o A educação ambiental não deve ser implantada como
disciplina específica no currículo de ensino.
§ 2o Nos cursos de pós-graduação, extensão e nas áreas voltadas
ao aspecto metodológico da educação ambiental, quando se fizer
necessário, é facultada a criação de disciplina específica.
§ 3o Nos cursos de formação e especialização técnico-profissional,
em todos os níveis, deve ser incorporado conteúdo que trate da
ética ambiental das atividades profissionais a serem desenvolvidas.
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CAPÍTULO II - DA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO 
AMBIENTAL
Art. 11. A dimensão ambiental deve constar dos currículos de
formação de professores, em todos os níveis e em todas as
disciplinas.
Parágrafo único. Os professores em atividade devem receber
formação complementar em suas áreas de atuação, com o
propósito de atender adequadamente ao cumprimento dos
princípios e objetivos da Política Nacional de Educação
Ambiental.
Art. 12. A autorização e supervisão do funcionamento de
instituições de ensino e de seus cursos, nas redes pública e
privada, observarão o cumprimento do disposto nos arts. 10 e 11
desta Lei.
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CAPÍTULO II - DA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO 
AMBIENTAL
Seção III - Da Educação Ambiental Não Formal
Art. 13. Entendem-se por educação ambiental não formal as ações
e práticas educativas voltadas à sensibilização da coletividade
sobre as questões ambientais e à sua organização e participação
na defesa da qualidade do meio ambiente.
Parágrafo único. O Poder Público, em níveis federal, estadual e 
municipal, incentivará:
I - a difusão, por intermédio dos meios de comunicação de massa, 
em espaços nobres, de programas e campanhas educativas, e de 
informações acerca de temas relacionados ao meio ambiente;
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CAPÍTULO II - DA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
II - a ampla participação da escola, da universidade e de organizações não
governamentais na formulação e execução de programas e atividades
vinculadas à educação ambiental não formal;
III - a participação de empresas públicas e privadas no desenvolvimento de
programas de educação ambiental em parceria com a escola, a
universidade e as organizações não-governamentais;
IV - a sensibilização da sociedadepara a importância das unidades de
conservação;
V - a sensibilização ambiental das populações tradicionais ligadas às
unidades de conservação;
VI - a sensibilização ambiental dos agricultores;
VII - o ecoturismo.
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CAPÍTULO III - DA EXECUÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO 
AMBIENTAL
Art. 14. A coordenação da Política Nacional de Educação Ambiental
ficará a cargo de um órgão gestor, na forma definida pela
regulamentação desta Lei.
Art. 15. São atribuições do órgão gestor:
I - definição de diretrizes para implementação em âmbito nacional;
II - articulação, coordenação e supervisão de planos, programas e
projetos na área de educação ambiental, em âmbito nacional;
III - participação na negociação de financiamentos a planos, programas
e projetos na área de educação ambiental.
Art. 16. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, na esfera de
sua competência e nas áreas de sua jurisdição, definirão diretrizes,
normas e critérios para a educação ambiental, respeitados os
princípios e objetivos da Política Nacional de Educação Ambiental.
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CAPÍTULO III - DA EXECUÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO 
AMBIENTAL
Art. 17. A eleição de planos e programas, para fins de alocação de
recursos públicos vinculados à Política Nacional de Educação
Ambiental, deve ser realizada levando-se em conta os seguintes
critérios:
I - conformidade com os princípios, objetivos e diretrizes da Política
Nacional de Educação Ambiental;
II - prioridade dos órgãos integrantes do Sisnama e do Sistema
Nacional de Educação;
III - economicidade, medida pela relação entre a magnitude dos
recursos a alocar e o retorno social propiciado pelo plano ou programa
proposto.
Parágrafo único. Na eleição a que se refere o caput deste artigo,
devem ser contemplados, de forma equitativa, os planos, programas e
projetos das diferentes regiões do País
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CAPÍTULO III - DA EXECUÇÃO DA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO 
AMBIENTAL
Art. 18. (VETADO)
Art. 19. Os programas de assistência técnica e financeira relativos a
meio ambiente e educação, em níveis federal, estadual e municipal,
devem alocar recursos às ações de educação ambiental.
CAPÍTULO IV - DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 20. O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de noventa
dias de sua publicação, ouvidos o Conselho Nacional de Meio
Ambiente e o Conselho Nacional de Educação.
Art. 21. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 27 de abril de 1999.
FERNANDO HENRIQUE CARDOSO, Paulo Renato Souza e José Sarney Filho
Fonte: www.mma.gov.br