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01-Livro Digital - ASPECTOS LEGAIS E CONTEXTUALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA EM TEMPO DE PANDEMIA

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27/10/2020 Livro Digital - ASPECTOS LEGAIS E CONTEXTUALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA EM TEMPO DE PANDEMIA
https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/aspectos_legais_e_contextualizacao_da_educacao/conteudo.html?capitulo=1 1/22
ASPECTOS LEGAIS E
CONTEXTUALIZAÇÃO DA
EDUCAÇÃO BÁSICA EM
TEMPO DE PANDEMIA
1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – MEC
O Ministério da Educação é um órgão da administração federal direta e tem como
área de competência os seguintes assuntos: a política nacional de educação, da
educação infantil, a educação em geral, compreendendo o ensino fundamental, o
ensino médio, o ensino superior, a educação de jovens e adultos, a educação
pro�ssional, a educação especial e a educação a distância, a avaliação, informação
e pesquisa educacional, a pesquisa e extensão universitária, o magistério e a
assistência �nanceira a famílias carentes para a escolarização de seus �lhos ou
dependentes.
F I G U R A 1 – L O G O M I N I S T É R I O D A E D U C A Ç Ã O
Capítulo 1
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27/10/2020 Livro Digital - ASPECTOS LEGAIS E CONTEXTUALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA EM TEMPO DE PANDEMIA
https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/aspectos_legais_e_contextualizacao_da_educacao/conteudo.html?capitulo=1 2/22
FONTE: <https://infonet.com.br/wp-content/uploads/2019/08/mec_foto_facebook_mec_260819-2.png>. Acesso em: 29 jun. 2020.
Veja mais em: https://www.gov.br/mec/pt-br.
2 CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO – CNE
O CNE tem por missão a busca democrática de alternativas e mecanismos
institucionais que possibilitem, no âmbito de sua esfera de competência, assegurar
a participação da sociedade no desenvolvimento, aprimoramento e consolidação
da educação nacional de qualidade.
As atribuições do Conselho são normativas, deliberativas e de assessoramento ao
Ministro de Estado da Educação, no desempenho das funções e atribuições do
poder público federal em matéria de educação, cabendo-lhe formular e avaliar a
política nacional de educação, zelar pela qualidade do ensino, velar pelo
cumprimento da legislação educacional e assegurar a participação da sociedade
no aprimoramento da educação brasileira.
FIGURA 2 – LOGO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
FONTE: <https://i0.wp.com/jimprensaregional.com.br/wp-content/uploads/2020/04/EDUCA%C3%87%C3%83O-VOLTA-AS-AULAS.jpg?
resize=340%2C148&ssl=1>. Acesso em: 29 jun. 2020.
Capítulo 1
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https://infonet.com.br/wp-content/uploads/2019/08/mec_foto_facebook_mec_260819-2.png
https://www.gov.br/mec/pt-br
https://i0.wp.com/jimprensaregional.com.br/wp-content/uploads/2020/04/EDUCA%C3%87%C3%83O-VOLTA-AS-AULAS.jpg?resize=340%2C148&ssl=1
27/10/2020 Livro Digital - ASPECTOS LEGAIS E CONTEXTUALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA EM TEMPO DE PANDEMIA
https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/aspectos_legais_e_contextualizacao_da_educacao/conteudo.html?capitulo=1 3/22
Veja mais em: http://portal.mec.gov.br/conselho-nacional-de-
educacao/apresentacao.
3 CONSELHO NACIONAL DOS SECRETÁRIOS DE EDUCAÇÃO – CONSED
Fundado em 1986, o Conselho Nacional de Secretários de Educação é uma
associação de direito privado, sem �ns lucrativos, que reúne as Secretarias de
Educação dos Estados e do Distrito Federal.
A �nalidade do CONSED é promover a integração das redes estaduais de educação
e intensi�car a participação dos estados nos processos decisórios das políticas
nacionais, além de promover o regime de colaboração entre as unidades
federativas para o desenvolvimento da escola pública.
FIGURA 3 – LOGO CONSELHO NACIONAL DOS SECRETÁRIOS DE EDUCAÇÃO
FONTE: <https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn%3AANd9GcTaUK9noKBvb3ZM2NOYWXZBqzvqocP-lFN2Lw&usqp=CAU>.
Acesso em: 29 jun. 2020.
Veja mais em: http://www.consed.org.br/.
União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação – UNDIME
Capítulo 1
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http://portal.mec.gov.br/conselho-nacional-de-educacao/apresentacao
https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn%3AANd9GcTaUK9noKBvb3ZM2NOYWXZBqzvqocP-lFN2Lw&usqp=CAU
http://www.consed.org.br/
27/10/2020 Livro Digital - ASPECTOS LEGAIS E CONTEXTUALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA EM TEMPO DE PANDEMIA
https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/aspectos_legais_e_contextualizacao_da_educacao/conteudo.html?capitulo=1 4/22
 
A União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME) é uma
associação civil sem �ns lucrativos, fundada em 1986 e com sede em Brasília/ DF.
Logo, quando o tema é educação pública, a UNDIME está sempre presente. Seja na
educação infantil, de jovens e adultos, campo, indígena, quilombola, ensino
fundamental, alfabetização, educação inclusiva ou na educação para a paz. Temas
como carreira e formação dos trabalhadores em educação, gestão democrática,
políticas públicas sociais, articulação com os governos, a sociedade, a família, a
criança e o jovem estão constantemente em pauta.
FIGURA 4 – LOGO UNIÃO NACIONAL DOS DIRIGENTES MUNICIPAIS DE
EDUCAÇÃO
FONTE: <https://criativosdaescola.com.br/wp-content/uploads/2015/06/logo-undime.png>. Acesso em: 29 jun. 2020.
Veja mais em: https://undime.org.br/.
4 ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
A educação no Brasil é dividida em dois níveis: Educação Básica e Educação
Superior. A Educação Básica é dividida em três etapas: Educação Infantil, Ensino
Fundamental e Ensino Médio. A Educação Infantil possui duas fases: Creche (0-3
anos) e Pré-Escola (4-5 anos), assim como o Ensino Fundamental: Anos Iniciais (1º
ao 5º ano) e Anos Finais (6º ao 9º ano).
Perpassando cada nível, etapa e fase da educação nós temos as modalidades de
ensino: Educação de Jovens e Adultos (EJA), Educação Especial, Educação
Pro�ssional e Tecnológica, Educação Básica do Campo, Educação Escolar Indígena,
Educação Escolar Quilombola e Educação a Distância.
Capítulo 1
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https://criativosdaescola.com.br/wp-content/uploads/2015/06/logo-undime.png
https://undime.org.br/
27/10/2020 Livro Digital - ASPECTOS LEGAIS E CONTEXTUALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA EM TEMPO DE PANDEMIA
https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/aspectos_legais_e_contextualizacao_da_educacao/conteudo.html?capitulo=1 5/22
Importante destacar, que não se enquadram na modalidade de Educação a
Distância, as ações que ocorriam presencialmente antes da Pandemia e que foram
autorizadas a serem feitas mediadas por meios digitais, excepcionalmente durante
o período de Pandemia. Para esses casos damos o nome de atividades não
presenciais.
Todos os níveis, etapas, fases e modalidades de ensino, são organizados nos
sistemas de ensino. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB)
estabelecem três tipos de sistemas de ensino: federal, estaduais e do Distrito
Federal e os municipais.
O sistema federal de educação é composto pelas instituições de ensino mantidas
pela União (sejam elas da Educação Básica ou Educação Superior), instituições de
Ensino Superior privadas e os órgãos federais de educação. Os sistemas estaduais
são compostos pelas instituições de ensino mantidas públicas estaduais,
instituições de ensino superior mantidas pelo Poder Público Municipal, as
instituições de ensino fundamental e médio da iniciativa privada e os órgãos
estaduais de educação. Já os sistemas municipais de educação, são compostos
pelas de ensino fundamental, médio e educação infantil mantidas pelo Poder
Público municipal, instituições de educação infantil criadas e mantidas pela
iniciativa privada, além dos órgãos de educação municipal. No caso do Distrito
Federal, além das instituições que compõem os sistemas estaduais, as instituições
de educação infantil também fazem parte do seu sistema de ensino (BRASIL, 1996).
Toda essa organização faz com que diferentes normativas sejam publicadas, de
acordo com a realidade e contexto de cada região, estado ou município. Para
apresentar um panorama geral da situação do país, apresentaremos as
publicações do Ministério da Educação (MEC) e do Conselho Nacional de Educação
(CNE). Além do posicionamento e publicação do Conselho Nacional de Secretários
de Educação (CONSED), que representa as secretarias estaduais de educação e da
União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME),com os
representantes das redes municipais de educação.
Na seção a seguir, apresentaremos uma linha do tempo com as normativas
apresentadas, que se inicia com a publicação da Portaria nº 343, pelo Ministério da
Educação, no dia 17 de março de 2020 e vai até a publicação da Portaria nº 544,
pelo mesmo ministério, no dia 16 de junho de 2020.
5 AÇÕES E NORMATIVAS LEGAIS
5.1 17 DE MARÇO DE 2020 – PORTARIA Nº 343
Capítulo 1
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27/10/2020 Livro Digital - ASPECTOS LEGAIS E CONTEXTUALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA EM TEMPO DE PANDEMIA
https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/aspectos_legais_e_contextualizacao_da_educacao/conteudo.html?capitulo=1 6/22
Para acessar o conteúdo na íntegra acesse o link:
 http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-343-de-17-de-marco-de-2020-
248564376
Para acessar o conteúdo na íntegra acesse o link: 
http://portal.mec.gov.br/index.php?
option=com_docman&view=download&alias=142021-nota-de-esclarecimento-
Logo após a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarar o estado de pandemia
devido a COVID-19, o Ministério da Educação (MEC) publicou a Portaria nº 343, que
“dispõe sobre a substituição das aulas presenciais por aulas em meios digitais
enquanto durar a situação de pandemia do Novo Coronavírus (COVID-19)”.
Nesta Portaria o Ministério da Educação (MEC) autorizava, em caráter excepcional,
a substituição das aulas presenciais por aulas que utilizassem meios digitais pelas
instituições de ensino superior no país. Inicialmente, esse período foi de 30 dias,
contados a partir da publicação da portaria.
As instituições de Ensino Superior deveriam comunicar o Ministério, no prazo de
15 dias, quais seriam as disciplinas que seriam afetadas pelas medidas. A mesma
portaria vedava essa substituição para os cursos de medicina, bem como para as
práticas pro�ssionais de estágio e de laboratório dos demais cursos.
5.2 18 DE MARÇO DE 2020 – NOTA DE ESCLARECIMENTO
O Conselho Nacional de Educação (CNE), emite uma Nota de Esclarecimento
a�rmando que os sistemas e redes de ensino que tivessem necessidade de
reorganizar suas atividades de ensino, independente de níveis, etapas e
modalidades, por causa da pandemia precisam levar em consideração alguns
pontos.
Entre esses pontos abordados na nota, estavam a autorização para a gestão do
calendário e a forma de organização, realização ou reposição de atividades
acadêmicas e escolares; a decisão sobre as formas de realização e reposição de
dias e horas de efetivo trabalho escolar; além da autorização, pelas instituições de
educação superior, da utilização na modalidade de Educação à Distância como
alternativa à organização pedagógica e curricular de seus cursos de graduação
presenciais.
A partir dessa publicação, Governos Estaduais e Municipais emitiram decretos,
resoluções e/ou pareceres orientativos para as instituições de ensino pertencentes
aos seus respectivos sistemas sobre a reorganização do calendário escolar e uso
de atividades não presenciais.
Capítulo 1
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http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-343-de-17-de-marco-de-2020-248564376
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=142021-nota-de-esclarecimento-covid-19&category_slug=fevereiro-2020-pdf&Itemid=30192
27/10/2020 Livro Digital - ASPECTOS LEGAIS E CONTEXTUALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA EM TEMPO DE PANDEMIA
https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/aspectos_legais_e_contextualizacao_da_educacao/conteudo.html?capitulo=1 7/22
covid-19&category_slug=fevereiro-2020-pdf&Itemid=30192
Você pode acessar o site do CONSED e acompanhar a situação de cada
estado pelo site: .
FIGURA 5 – MONITORAMENTO DA SUSPENSÃO DAS AULAS PRESENCIAIS
FONTE: Os autores
5.3 19 DE MARÇO DE 2020 – PORTARIA Nº 345
O Ministério da Educação a Portaria nº 345, que altera um ponto especí�co da
Portaria emitida no dia 17 de março. Com esta publicação, os cursos de medicina
passavam a ser autorizados a substituir as aulas presenciais por atividades
mediadas por meios digitais das disciplinas teóricas-cognitivas do primeiro ao
Capítulo 1
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http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=142021-nota-de-esclarecimento-covid-19&category_slug=fevereiro-2020-pdf&Itemid=30192
27/10/2020 Livro Digital - ASPECTOS LEGAIS E CONTEXTUALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA EM TEMPO DE PANDEMIA
https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/aspectos_legais_e_contextualizacao_da_educacao/conteudo.html?capitulo=1 8/22
quarto ano do curso. As disciplinas práticas e de laboratórios, continuaram
suspensas.
Para acessar o conteúdo na íntegra acesse o link: 
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?
jornal=603&pagina=1&data=19/03/2020&totalArquivos=1
5.4 20 DE MARÇO DE 2020 – PORTARIA Nº 356
O Ministério da Educação emite a Portaria nº 356, que autoriza os acadêmicos dos
cursos da área de saúde (medicina, enfermagem, farmácia e �sioterapia) a
atuarem nas ações de combate à pandemia do COVID-19, através da realização do
estágio curricular obrigatório em unidades básicas de saúde, unidades de pronto
atendimento, rede hospitalar e comunidades a serem especi�cadas pelo Ministério
da Saúde.
Os acadêmicos matriculados nos dois últimos anos do curso de medicina deveriam
atuar exclusivamente nas áreas de clínica médica, pediatria e saúde coletiva, no
apoio às famílias e aos grupos de risco, de acordo com as especi�cidades do curso.
Já os acadêmicos matriculados no último ano dos cursos de �sioterapia,
enfermagem e farmácia, atuariam em áreas compatíveis com os estágios e as
práticas especí�cas de cada curso.
Para acessar o conteúdo na íntegra acesse o link: 
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/Portaria/PRT/Portaria%20n%C2%BA%20356-
20-mec.htm
5.5 24 DE MARÇO DE 2020 – POSICIONAMENTO PÚBLICO (UNDIME)
A União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME), publica o
documento: Propostas para enfrentar os efeitos da pandemia do COVID-19 na
educação. Os assuntos abordados dizem respeito à oferta da alimentação escolar
aos estudantes com aulas suspensas; a reorganização do calendário letivo;
possíveis sanções no processo de prestação de contas. O documento traz
propostas, posicionamentos e sugestões sobres as demandas e realidades dos
dirigentes municipais de educação de todo país.
Para acessar o conteúdo na íntegra acesse o link: 
https://undime.org.br/uploads/documentos/phpx5Xsi0_5e7a3da57b0e9.pdf
Capítulo 1
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http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=603&pagina=1&data=19/03/2020&totalArquivos=1
http://www.planalto.gov.br/CCIVIL_03/Portaria/PRT/Portaria%20n%C2%BA%20356-20-mec.htm
https://undime.org.br/uploads/documentos/phpx5Xsi0_5e7a3da57b0e9.pdf
27/10/2020 Livro Digital - ASPECTOS LEGAIS E CONTEXTUALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA EM TEMPO DE PANDEMIA
https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/aspectos_legais_e_contextualizacao_da_educacao/conteudo.html?capitulo=1 9/22
5.6 30 DE MARÇO DE 2020 – NOTAS PÚBLICAS UNDIME
A União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME), publica duas
notas públicas.
A primeira tratava do Uso da Educação a Distância (EAD), que trazia algumas
ponderações sobre o uso dos meios digitais para mediação dos processos
pedagógicos, principalmente na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino
Fundamental. No documento, dado o cenário de mudanças na organização
escolar, a associação a�rma que o planejamento da oferta do EAD, como atividade
complementar ou substitutiva às aulas presenciais, precisa considerar alguns
aspectos da realidade brasileira, como a ausência de Internet e de equipamentos;
a situação socioeconômica das famílias dos estudantes e a falta de formação dos
pro�ssionais da educação no uso dessas tecnologias.
A segunda nota tratava da Flexibilização do Calendário Escolar. Esse documento
apontava a necessidade de diálogo entre os dirigentes municipais, estaduais e
federais para a de�nição das condições para �exibilização do calendário escolar,
uma vez que as medidas de isolamento social ainda se faziam presentes e,
naquele momento, estavam sendo prorrogadas.Além disso o documento
apresentava algumas sugestões sobre como essa �exibilização deveria acontecer e
quais aspectos deveriam ser observados?
Para acessar o conteúdo na íntegra acesse o link:
https://undime.org.br/uploads/documentos/phpcULvAZ_5e835491904dc.pdf
5.7 1º DE ABRIL DE 2020 – MEDIDA PROVISÓRIA Nº 934/2020
O Governo Federal editou a Medida Provisória nº 934/2020, que �exibilizou em
caráter excepcional a exigência do cumprimento do calendário escolar ao
dispensar os estabelecimentos de ensino da obrigatoriedade de observância ao
mínimo de dias de efetivo trabalho escolar, desde que cumprida a carga horária
mínima anual estabelecida nos referidos dispositivos, observadas as normas a
serem editadas pelos respectivos sistemas de ensino.
Para acessar o conteúdo na íntegra acesse o link:
http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/medida-provisoria-n-934-de-1-de-abril-de-
2020-250710591
5.8 17 DE ABRIL DE 2020 – EDITAL DE CHAMAMENTO CNE
Capítulo 1
 
https://undime.org.br/uploads/documentos/phpcULvAZ_5e835491904dc.pdf
http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/medida-provisoria-n-934-de-1-de-abril-de-2020-250710591
27/10/2020 Livro Digital - ASPECTOS LEGAIS E CONTEXTUALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA EM TEMPO DE PANDEMIA
https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/aspectos_legais_e_contextualizacao_da_educacao/conteudo.html?capitulo=1 10/22
O Conselho Nacional de Educação (CNE) lança edital de Consulta Pública sobre o
parecer que trata da Reorganização dos Calendários Escolares e a realização de
atividades pedagógicas não presenciais durante o período de pandemia da COVID-
19. A consulta se destinava a colher subsídios e contribuições para a deliberação
pelo CNE a respeito da reorganização do calendário escolar, uso de atividades não
presenciais e da possibilidade de cômputo de atividades não presenciais para �ns
de cumprimento da carga horária mínima anual.
Foram recebidas contribuições dos diferentes órgãos representativos da educação,
tais como: União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME),
Conselho Nacional dos Secretários de Educação (CONSED), União dos Conselhos
Municipais de Educação (UNCME), Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de
Educação (FNCE). Além de instituições e pro�ssionais da área de educação.
5.9 23 DE ABRIL DE 2020 – CONSIDERAÇÕES UNDIME
A União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME) divulga o
documento: Considerações à proposta de parecer do Conselho Nacional de
Educação (CNE) sobre reorganização dos calendários escolares e atividades
pedagógicas durante o período de pandemia da COVID-19, abordando 13
considerações que foram apresentadas ao Conselho Nacional de Educação (CNE),
no momento da consulta pública realizada.
Para acessar o conteúdo na íntegra acesse o link:
https://undime.org.br/uploads/documentos/php3EL21d_5ea31bea4ceb4.pdf
5.10 28 DE ABRIL DE 2020 – PARECER CNE/CP Nº 5/2020
A partir da consulta pública, no dia 28 de abril de 2020, o Conselho Nacional
publica o Parecer CNE/CP nº 5/2020, que tratava da reorganização do Calendário
Escolar e da possibilidade de cômputo de atividades não presenciais para �ns de
cumprimento da carga horária mínima anual, em razão da pandemia da COVID-19.
O documento apresenta uma síntese da atual situação, apontando que mais de
150 países tiveram aulas suspensas total ou parcialmente. No Brasil, as aulas
presenciais estão suspensas em todo território nacional e as condições para
�exibilização e/ou reabertura irá ocorrer de diferentes formas em diferentes
ritmos em cada estado ou município.
O documento apresenta algumas consequências dessa incerteza quanto a
retomada das atividades presencias, entre elas estão (BRASIL, 2020, p. 3):
Capítulo 1
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https://undime.org.br/uploads/documentos/php3EL21d_5ea31bea4ceb4.pdf
27/10/2020 Livro Digital - ASPECTOS LEGAIS E CONTEXTUALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA EM TEMPO DE PANDEMIA
https://livrodigital.uniasselvi.com.br/pos/aspectos_legais_e_contextualizacao_da_educacao/conteudo.html?capitulo=1 11/22
Di�culdade para reposição de forma presencial da integralidade das aulas suspensas ao
�nal do período de emergência, com o comprometimento ainda do calendário escolar de
2021 e, eventualmente, também de 2022.
Retrocessos do processo educacional e da aprendizagem aos estudantes submetidos a
longo período sem atividades educacionais regulares, tendo em vista a inde�nição do
tempo de isolamento.
Danos estruturais e sociais para estudantes e famílias de baixa renda, como stress familiar
e aumento da violência doméstica para as famílias, de modo geral.
Abandono e aumento da evasão escolar.
Sobre a reorganização do Calendário Escolar, o parecer aponta alguns desa�os a
serem superados pelos diferentes sistemas e redes de ensino (BRASIL, 2020, p. 4):
Como garantir padrões básicos de qualidade para evitar o crescimento da desigualdade
educacional no Brasil?
Como garantir o atendimento das competências e dos objetivos de aprendizagens previstos
na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e nos currículos escolares ao longo deste ano
letivo?
Como garantir padrões de qualidade essenciais a todos os estudantes submetidos a
regimes especiais de ensino que compreendam atividades não presenciais mediadas ou
não por tecnologias digitais de informação e comunicação?
Como mobilizar professores e dirigentes dentro das escolas para o ordenamento de
atividades pedagógicas remotas?
Ainda sobre esse tema, o documento rea�rmou o que está previsto na Medida
Provisória nº 934/2020 e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).
Os documentos determinam que os sistemas de ensino possuem autonomia para
deliberar sobre a �exibilização do número de dias letivos, desde que observadas e
cumpridas a carga horária de cada nível, etapa e modalidade de ensino. Segundo o
documento, as possibilidades para o cumprimento da carga horária mínima
estabelecida pela LDB seriam (BRASIL, 2020, p. 6):
A reposição da carga horária de forma presencial ao �m do período de emergência.
A realização de atividades pedagógicas não presenciais (mediadas ou não por tecnologias
digitais de informação e comunicação) enquanto persistirem restrições sanitárias para
presença de estudantes nos ambientes escolares, garantindo ainda os demais dias letivos
mínimos anuais/semestrais previstos no decurso.
A ampliação da carga horária diária com a realização de atividades pedagógicas não
presenciais (mediadas ou não por tecnologias digitais de informação e comunicação)
concomitante ao período das aulas presenciais, quando do retorno às atividades.
Capítulo 1
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27/10/2020 Livro Digital - ASPECTOS LEGAIS E CONTEXTUALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA EM TEMPO DE PANDEMIA
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O documento apresenta formas para se realizar o cumprimento e reposição da
carga horária estabelecida, são eles (BRASIL, 2020, p. 6):
Utilização de períodos não previstos, como recesso escolar do meio do ano, sábados,
reprogramação de períodos de férias e, eventualmente, avanço para o ano civil seguinte
para a realização de atividades letivas como aulas, projetos, pesquisas, estudos orientados
ou outra estratégia.
Ampliação da jornada escolar diária por meio de acréscimo de horas em um turno ou
utilização do contraturno para atividades escolares.
Em seguida, o documento aponta as possíveis di�culdades e consequências nesse
processo de cumprimento e reposição da carga horária mínima anual. As
di�culdades são (BRASIL, 2020, p. 7):
Operacionais para encontrar datas ou períodos disponíveis
para reposição de aulas presenciais, podendo acarretar
prejuízo também do calendário escolar de 2021.
Das famílias para atendimento das novas condições de
horários e logísticas.
De uso do espaço físico nas escolas que tenham um
aproveitamento total de seus espaços nos diversos turnos.
Administrativas dependendo do impacto �nanceiro dos
custos decorrentes dos ajustes operacionais necessários.
Trabalhistas envolvendo contratos de professores,questões
de férias, entre outros.
Além disso, um longo período de reposição de carga horária utilizando sábados,
feriados, períodos de recesso escolar e férias, pode acarretar uma sobrecarga de
trabalho pedagógico tanto para estudantes quanto para professores, com
prejuízos ao processo de ensino-aprendizagem (BRASIL, 2020).
Sobre a Educação Infantil, o parecer a�rma que se por um lado, não há previsão
legal de oferta desta etapa da educação na modalidade EAD, e de não ser possível
mensurar a quantidade de horas dedicadas para a realização das propostas. Por
outro lado, não se pode deixar essas crianças desassistidas e sem nenhuma
proposta, pois isso poderia causar danos irreparáveis no seu desenvolvimento
físico e cognitivo. Sendo assim, o documento prevê a oferta de propostas de
caráter eminentemente lúdico, recreativo, criativo e interativo, além de orientações
para as famílias sobre sua realização. Para as crianças da creche, de 0 a 3 anos:
Capítulo 1
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As orientações para os pais devem indicar atividades de estímulo às crianças, leitura de
textos pelos pais, brincadeiras, jogos, músicas infantis. Para auxiliar pais ou responsáveis
que não têm �uência na leitura, sugere-se que as escolas ofereçam aos cuidadores algum
tipo de orientação concreta, como modelos de leitura em voz alta em vídeo ou áudio, para
engajar as crianças pequenas nas atividades e garantir a qualidade da leitura (BRASIL, 2020,
p. 10).
Já para as crianças da pré-escola (4 e 5 anos):
As orientações devem indicar, da mesma forma, atividades de estímulo às crianças, leitura
de textos pelos pais ou responsáveis, desenho, brincadeiras, jogos, músicas infantis e
algumas atividades em meios digitais quando for possível. A ênfase deve ser em
proporcionar brincadeiras, conversas, jogos, desenhos, entre outras para os pais ou
responsáveis desenvolverem com as crianças. As escolas e redes podem também orientar
as famílias a estimular e criar condições para que as crianças sejam envolvidas nas
atividades rotineiras, transformando os momentos cotidianos em espaços de interação e
aprendizagem. Além de fortalecer o vínculo, este tempo em que as crianças estão em casa
pode potencializar dimensões do desenvolvimento infantil e trazer ganhos cognitivos,
afetivos e de sociabilidade (BRASIL, 2020, p. 10).
Para os anos iniciais do Ensino Fundamental, o documento sugere um
aprofundamento nas propostas, uma vez que as crianças se encontram no período
formal de alfabetização. Porém, deve-se levar em consideração que os pais e/ou
responsáveis não possuem o conhecimento pedagógico para realização da
mediação.
Além destas observações, o documento apresenta algumas sugestões de ações a
serem desenvolvidas pelos professores (BRASIL, 2020, p 11-12):
aulas gravadas para televisão organizadas pela escola ou rede de ensino de acordo
com o planejamento de aulas e conteúdos ou via plataformas digitais de
organização de conteúdos;
sistema de avaliação realizado a distância sob a orientação das redes, escolas e dos
professores e, quando possível, com a supervisão dos pais acerca do aprendizado
dos seus �lhos;
lista de atividades e exercícios, sequências didáticas, trilhas de aprendizagem por
�uxo de complexidade relacionadas às habilidades e aos objetos de aprendizagem;
orientações aos pais para realização de atividades relacionadas aos objetivos de
aprendizagem e habilidades da proposta curricular;
guias de orientação aos pais e estudantes sobre a organização das rotinas diárias;
sugestões para que os pais realizem leituras para seus �lhos;Capítulo 1
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utilização de horários de TV aberta com programas educativos compatíveis com as
crianças desta idade e orientar os pais para o que elas possam assistir;
elaboração de materiais impressos compatíveis com a idade da criança para
realização de atividades (leitura, desenhos, pintura, recorte, dobradura, colagem,
entre outros);
distribuição de vídeos educativos (de curta duração) por meio de plataformas on-
line, mas sem a necessidade de conexão simultânea seguidos de atividades a serem
realizadas com a supervisão dos pais;
realização de atividades on-line síncronas, regulares em relação aos objetos de
conhecimento, de acordo com a disponibilidade tecnológica;
oferta de atividades on-line assíncronas regulares em relação aos conteúdos, de
acordo com a disponibilidade tecnológica e familiaridade do usuário;
estudos dirigidos com supervisão dos pais;
exercícios e dever de casa de acordo com os materiais didáticos utilizados pela
escola;
organização de grupos de pais, por meio de aplicativos de mensagens instantâneas
e outros, conectando professores e as famílias; e
guias de orientação às famílias e acompanhamento dos estudantes.
Acesse a Política Nacional de Alfabetização pelo link: .
http://portal.mec.gov.br/images/banners/caderno_pna_�nal.pdf 
Capítulo 1
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http://portal.mec.gov.br/images/banners/caderno_pna_final.pdf
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Nos anos �nais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, o documento aponta que:
As di�culdades cognitivas para a realização de atividades on-line, são reduzidas ao
longo do tempo com maior autonomia dos estudantes, sendo que a supervisão de
adultos pode ser feita por meio de orientações e acompanhamentos com o apoio
de planejamentos, metas, horários de estudo presencial ou virtualmente (BRASIL,
2020, p. 12).
Além destas observações, o documento apresenta algumas sugestões de ações a
serem desenvolvidas pelos professores (BRASIL, 2020, p 12):
elaboração de sequências didáticas construídas em consonância com as
habilidades e competências preconizadas por cada área de conhecimento na BNCC;
utilização, quando possível, de horários de TV aberta com programas educativos
para adolescentes e jovens;
distribuição de vídeos educativos, de curta duração, por meio de plataformas
digitais, mas sem a necessidade de conexão simultânea, seguidos de atividades a
serem realizadas com a supervisão dos pais;
realização de atividades on-line síncronas de acordo com a disponibilidade
tecnológica;
oferta de atividades on-line assíncronas de acordo com a disponibilidade
tecnológica;
estudos dirigidos, pesquisas, projetos, entrevistas, experiências, simulações e
outros;
realização de testes on-line ou por meio de material impresso, entregues ao �nal do
período de suspensão das aulas; e
utilização de mídias sociais de longo alcance (WhatsApp, Facebook, Instagram ) para
estimular e orientar os estudos, desde que observadas as idades mínimas para o
uso de cada uma dessas redes sociais.
Já na modalidade de Educação Pro�ssional e Tecnológica é evidenciada a
possibilidade de ampliação de oferta em EAD, dos cursos que eram presenciais. E
que o uso de meios digitais para realização da mediação do processo podem
ampliar as possibilidades de aprendizagem. Nessa modalidade, o texto aponta
ainda a possibilidade dos estudantes dos cursos técnicos na área de saúde
contribuírem nas ações de combate à pandemia do COVID-19.
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Como sugestão para o Ensino Técnico o documento aponta (BRASIL, 2020, p. 13):
reorganização dos ambientes virtuais de aprendizagem, e outras tecnologias
disponíveisnas instituições ou redes de ensino, para atendimento do disposto nos
currículos de cada curso;
realização de atividades on-line síncronas de acordo com a disponibilidade
tecnológica;
oferta de atividades on-line assíncronas de acordo com a disponibilidade
tecnológica;
realização de testes on-line ou por meio de material impresso, entregues ao �nal do
período de suspensão das aulas;
utilização, quando possível, de horários de TV aberta com programas educativos
para adolescentes e jovens;
distribuição de vídeos educativos, de curta duração, por meio de plataformas
digitais, mas sem a necessidade de conexão simultânea, seguidos de atividades a
serem realizadas com a supervisão dos pais;
realização de estudos dirigidos, pesquisas, projetos, entrevistas, experiências,
simulações e outros;
utilização de mídias sociais de longo alcance (WhatsApp, Facebook, Instagram ) para
estimular e orientar os estudos, desde que observadas as idades mínimas para o
uso de cada uma dessas redes sociais; e
substituição de atividades presenciais relacionadas à avaliação, processo seletivo,
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e aulas de laboratório, por atividades não
presenciais, considerando o modelo de mediação de tecnologias digitais de
informação e comunicação adequado à infraestrutura e interação necessárias.
Para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) e na modalidade de Situação de Privação
de Liberdade nos Estabelecimentos Penais, as orientações a serem seguidas são as
dos respectivos níveis de ensino que são ofertadas.
No que se refere a Educação Especial, foi reforçada a ideia de que esta modalidade
perpassa todos os níveis, etapas e modalidades educacionais. Sendo assim, o
Atendimento Educacional Especializado (AEE) deve também ser garantido no
período de emergência, em trabalho de parceria entre professores regentes e
especializados e das famílias. Para os estudantes- Público-Alvo da Educação
Especial (PAEE), a instituição deve oferecer o suporte necessário.
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 Para as modalidades de Educação Indígena, Educação do Campo, Educação
Quilombola e Povos Tradicionais, o documento a�rmou que deve ser levado em
consideração as realidades das comunidades onde as escolas estão inseridas, em
articulação com os conselhos de educação em que as escolas estiverem
vinculadas.
Na Educação Superior o cenário é um pouco diferente, dada a maior familiaridade
com o Ensino a Distância e autonomia dos atores envolvidos, devido as normativas
do MEC que já assegura porcentagens de ensino a distância nos cursos de ensino
superior.
Para os cursos de nível superior, o documento dá um foco às atividades práticas e
estágios dos diferentes cursos. O parecer autoriza a realização dessas atividades
por meio da mediação de meios digitais enquanto durar o período de pandemia.
Para os cursos de licenciatura e formação de professores, abre a possibilidade
ainda de realização dos estágios vinculados aos projetos de extensão da
instituição.
O documento ainda apresenta instruções para o desenvolvimento das atividades
práticas e de estágio, além de elementos a serem observados no retorno das
atividades presenciais. Essas considerações conduzem as seguintes
recomendações à educação superior (BRASIL, 2020, p. 18-19):
adotar a substituição de disciplinas presenciais por aulas não presenciais;
adotar a substituição de atividades presenciais relacionadas à avaliação, processo
seletivo, TCC e aulas de laboratório, por atividades não presenciais, considerando o
modelo de mediação de tecnologias digitais de informação e comunicação
adequado à infraestrutura e interação necessárias;
regulamentar as atividades complementares, de extensão e o TCC;
organizar o funcionamento de seus laboratórios e atividades preponderantemente
práticas em conformidade com a realidade local;
adotar atividades não presenciais de práticas e estágios, especialmente aos cursos
de licenciatura e formação de professores, extensíveis aos cursos de ciências sociais
aplicadas e, onde couber, de outras áreas, informando e enviando à SERES ou ao
órgão de regulação do sistema de ensino ao qual a IES está vinculada, os cursos,
disciplinas, etapas, metodologias adotadas, recursos de infraestrutura tecnológica
disponíveis às interações práticas ou laboratoriais a distância; Capítulo 1
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adotar a oferta na modalidade a distância ou não presencial às disciplinas
teórico-cognitivas dos cursos da área de saúde, independente do período
em que são ofertadas;
supervisionar estágios e práticas pro�ssionais na exata medida das
possibilidades de ferramentas disponíveis;
de�nir a realização das avaliações de forma remota;
adotar regime domiciliar para alunos que testarem positivo ou que sejam
do grupo de risco;
organizar processo de capacitação de docentes para o aprendizado a
distância ou não presencial;
implementar teletrabalho para professores e colaboradores;
proceder o atendimento ao público dentro das normas de segurança
editadas pelas autoridades públicas e com espeque em referências
internacionais;
divulgar a estrutura de seus processos seletivos de forma remota
totalmente digital;
reorganização dos ambientes virtuais de aprendizagem e outras tecnologias
disponíveis nas IES para atendimento do disposto nos currículos de cada
curso;
realização de atividades on-line síncronas de acordo com a disponibilidade
tecnológica;
oferta de atividades on-line assíncronas de acordo com a disponibilidade
tecnológica;
realização de testes on-line ou por meio de material impresso entregues ao
�nal do período de suspensão das aulas; e
utilização de mídias sociais de longo alcance (WhatsApp, Facebook,
Instagram ) para estimular e orientar os estudos e projetos.
São as seguintes indicações para o retorno às aulas: 
início das atividades com o calendário de reposição de conteúdos e carga
horária de forma presencial e não presencial;
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estabelecer a oferta de aulas presenciais de forma gradual, em paralelo
com processo de reposição;
manutenção, a critério dos sistemas e instituições, das atividades de
reposição de carga horária de forma não presencial;
considerar a continuidade em menor escala do contágio e manter, no
encerramento da quarentena, as atividades não presenciais em conjunto
com as presenciais, mantendo um retorno paulatino à presencialidade de
25%, 75% e 100%, distribuídos durante o restante do ano letivo;
processo de avaliação institucional diagnóstica da situação do aprendizado
nos cursos e individualmente, para além das avaliações de desempenho já
realizadas, de forma a construir cenários de políticas de aprendizado
adequadas ao retorno à presencialidade;
realização da avaliação do ENADE após a conclusão do ano letivo; e
adequação dos calendários e prazos para as IES protocolizarem processos
no sistema e-MEC e adequação ao cronograma de coleta do censo da
educação superior.
Sobre as avaliações exames nacionais e estaduais, o documento prevê que devem
ser observados as reorganizações do calendário escolar, além de assegurar
equilíbrio entre estudantes de todos os níveis, modalidades e etapas da educação,
seja do âmbito federal, estadual ou municipal. Além de apontar algumas sugestões
de instrumentos de avaliação que podem ser usados no retorno das aulas
presenciais.
O documento encerra reforçando a necessidade de se levar em consideração ainovação e criatividade das redes, escolas, professores e estudantes para a
construção das melhores soluções. E que todo processo realizado, sempre deve
ter em como princípio a garantia da aprendizagem e o desenvolvimento das
competências e habilidades de cada estudante.
Para acessar o conteúdo na íntegra acesse o link:
http://portal.mec.gov.br/index.php?
option=com_docman&view=download&alias=145011-pcp005-
20&category_slug=marco-2020-pdf&Itemid=30192
5.11 12 DE MAIO DE 2020 – PORTARIA Nº 473
No dia 12 de maio de 2020, o Ministério da Educação publica a Portaria nº 473, que
prorrogou, por mais 30 dias, a suspensão das atividades práticas estabelecidas na
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http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=145011-pcp005-20&category_slug=marco-2020-pdf&Itemid=30192
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Portaria nº 343, de 17 de março de 2020.
Para acessar o conteúdo na íntegra acesse o link:
5.12 8 DE JUNHO DE 2020 – PARECER CNE/CP Nº 9
No dia 09 de junho de 2020 o Conselho Nacional de Educação (CNE) publica o
Parecer nº 9, que é um reexame do Parecer CNE/CP nº 5/2020. Esse reexame se
deu a partir da divulgação de notas técnicas elaboradas pelo Ministério da
Educação, tais mudanças são apenas ajustes em alguns pontos, não gerando
grandes mudanças no documento.
Para acessar o conteúdo na íntegra acesse o link:
http://portal.mec.gov.br/index.php?
option=com_docman&view=download&alias=147041-pcp009-
20&category_slug=junho-2020-pdf&Itemid=30192
5.13 16 DE JUNHO DE 2020 – PORTARIA Nº 544
No dia 16 de junho de 2020, o Ministério da Educação divulga a Portaria nº 544,
que tratava da substituição das aulas presenciais por aulas em meios digitais,
enquanto durar a situação de pandemia do novo Coronavírus (COVID-19), além de
revogar as Portarias MEC nº 343, de 17 de março de 2020, nº 345, de 19 de março
de 2020, e nº 473, de 12 de maio de 2020.
Esse documento prorroga o prazo de suspensão das aulas presencias até dia 31 de
dezembro de 2020 e referenda as orientações gerais divulgadas pelo Conselho
Nacional de Educação (CNE), através dos Pareceres CNE/CP nº 5 e nº 9.
Para acessar o conteúdo na íntegra acesse o link:
http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-544-de-16-de-junho-de-2020-
261924872
5.14 JUNHO DE 2020 – PROTOCOLOS DE RETORNO
Ainda um junho 2020, o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Educação
(CONSED) divulga as Diretrizes para Protocolo de Retorno às Aulas Presenciais e a
União Nacional de Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME) divulga o
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http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=147041-pcp009-20&category_slug=junho-2020-pdf&Itemid=30192
http://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-n-544-de-16-de-junho-de-2020-261924872
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Apresentação 
Conteúdo escrito por:
Subsídios para a Elaboração de Protocolos de Retorno às Aulas na Perspectiva das
Redes Municipais de Educação.
Os documentos trazem orientações para as redes de ensino e instituições
retornarem as aulas presenciais. Lembrando, que as aulas presencias poderão
retornar apenas quando houver autorização da esfera de Governo competente,
seja no nível Federal, Estadual, Municipal ou do Distrito Federal.
Para acessar o conteúdo na íntegra acesse o link:
https://undime.org.br/uploads/documentos/php7us6wi_5ef60b2c141df.pdf
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Pandemia do Coronavírus (COVID-19) tem causado grandes impactos e
mudanças no mundo inteiro, no contexto educacional brasileiro isso não é
diferente. Novos jeitos de ensinar, novos jeitos de aprender, novas formas de
mediação, todas essas questões, e outras mais, exigem mudanças na legislação
educacional do país.
O Brasil, com sua diversidade e desigualdades socioeconômicas tem o desa�o de
garantir igualdade de condições e oportunidades para todos os seus estudantes.
Sejam eles de escolas públicas ou privadas, da Educação Infantil ou do Ensino
Superior, da Educação Pro�ssional e Tecnológico ou Ensino Fundamental. Sem
esquecer do Ensino Médio, Educação Especial, Educação de Jovens e Adultos,
Educação Indígena, Educação Quilombola, Educação em Espaços de Privação de
Liberdade.
Cada realidade, cada nível, etapa e modalidade possuem suas especi�cidades e
como vimos diferentes órgãos e instituições discutem, elaboram, se manifestam
para atender ao que o atual contexto existe.
Todos os direitos reservados © 2020 Ana Clarisse Alencar Barbosa
Jessiel Odilon Junglos
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Jessiel Odilon Junglos