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MODELO BIOLÓGICO
EXPLICATIVO DO CRIME
APRESENTAÇÃO
Olá!
Seja bem-vindo!
A criminologia é uma ciência empírica que u�liza métodos fundamentados em experiências
reais e mul�disciplinares, pois exige conhecimentos de inúmeras ciências. Seu obje�vo é
estudar o crime, o delinquente, a ví�ma e o controle social. A conduta criminosa do ser
humano é rela�va à sociedade, e um comportamento considerado crime por
um determinado grupo social pode ser totalmente aceitável em outro.
Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai estudar a Antopometria, a Antropologia e a
Bio�pologia como áreas da inves�gação criminal. Além disso, você vai conhecer
o conceito de neurofisiologia, a hipótese de Ensinck, a endocrinologia, a bioquímica e a
gené�ca criminal como meios de inves�gação do modelo biológico do crime.
Bons estudos.
Ao �nal desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Definir o modelo biológico.
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Descrever a Antropometria, a Antropologia e a Bio�pologia como áreas da inves�gação
criminal.
Iden�ficar a neurofisiologia, a hipótese de Ensinck, a endocrinologia, a bioquímica e a
gené�ca criminal como áreas de inves�gação do modelo biológico.
DESAFIO
Você é estudante de Direito e, ao voltar de sua aula, presencia um assalto. Trata-se de
um crime de furto. Como você estava próximo ao evento, conseguiu visualizar bem o
delinquente: um homem com cerca de 40 anos, magro, alto, pouco musculoso, de cabeça
pequena e rosto fino, que ves�a calça jeans e um casaco preto com capuz.
Diante desse cenário, e com base na Bio�pologia de Krestschmer, iden�fique e explique o
�po somá�co adequado, esclarecendo os mo�vos de seu convencimento.
INFOGRÁFICO
Para alguns �pologistas, o ser humano pode apresentar inúmeros �pos de personalidades.
Segundo Kretschmer, existem três �pos somá�cos: o leptossômico, o pícnico e o atlé�co.
Confira no Infográfico a seguir. 
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CONTEÚDO DO LIVRO
Krestschmer, na década de 1920, esboçou a sua �pologia e, após cuidadosas observações
antropológicas, propôs uma classificação que procura relacionar a estrutura corpórea do ser
humano ao seu temperamento, normal e fronteiriço, relacionando-a, também, às psicoses
afins.
A sua sistemá�ca segue sendo a mais completa até hoje, despertando grande interesse
prá�co, sobretudo na área da Psiquiatria. 
No capítulo Modelo biológico explica�vo do crime, da obra Psicologia e Criminologia, você
vai conhecer o conceito da classificação de Kretschmer. Além disso, você vai estudar a
Antropometria, a Antropologia e a Bio�pologia como áreas da inves�gação criminal.
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DICA DO PROFESSOR
A inter-relação existente entre personalidade e conduta se dá através da personalidade, que
será a matriz de produção da ação e irá definir as condições e modalidades do agir, enquanto
a conduta será o processo de materialização da personalidade.
Para compreender melhor esse conceito, veja, nesta Dica do Professor, como os estudiosos
de Criminologia entendem a personalidade criminosa.
Conteúdo disponível na plataforma virtual de ensino. Con�ra!
EXERCÍCIOS
1) O sistema nervoso autônomo pode predispor a pessoa a um comportamento
inapropriado. Quem foi o autor dessa teoria?
a) Lombroso foi o autor da teoria, uma vez que tratava do comportamento
an�ssocial.
b) Ensenck foi o autor da teoria sobre o sistema nervoso autônomo.
c) Jeffery foi o autor dessa teoria, uma vez que estudou o sistema nervoso
autônomo.
d) Schlapp e Berman eram companheiros de pesquisa, porém, a teoria é de autoria
de Schlapp.
e) O expoente da escola alemã na Bio�pologia foi Krestschmer, e a teoria
mencionada é de sua autoria.
2) Sobre o modelo biológico do crime, assinale a alterna�va correta.


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a) O modelo biológico do crime possui a finalidade de ressocilizar o criminoso nos
mais diversos níveis e, para tanto, se u�liza da Criminologia. O modelo biológico do
crime se apropriará de técnicas ressocialzadoras e terapêu�cas modernas, como
yoga, meditação e regressão, com o obje�vo de re�rar o indivíduo de seu ambiente
de origem para levá-lo a locais de maior acolhimento social.
b) O modelo biológioco do crime não possui qualquer relação com o comportamento
deli�vo do agente, uma vez que não se preocupa com esse �po de comportamento.
c) O modelo biológico do crime não tem relação com o estudo biológico do crime,
pois não há lugar para o empirismo aos elementos de clínica terapêu�ca.
d) O modelo biológico do crime não é relevante. Seus estudos, ao longo dos séculos,
foram inconclusivos, e sua aplicação não obteve sucesso.
e) O modelo biológico do crime tem como obje�vo mostrar como se dá o
comportamento deli�vo, u�lizando os conceitos existentes na Biologia. No estudo
biológico do crime, há um grande destaque ao empirismo, pois a vocação que se
encontra é clínica e terapêu�ca, sobrepondo-se a outras projeções do saber
cien�fico.
3) As consequências causadas pelos desajustes ou desequilíbrios químicos ou hormonais
sofridos pelo ser humano são responsáveis pela definição do homem tratar-se de um ser
químico. Com base nessa afirmação, assinale a alterna�va que contemple a iden�ficação
do estudioso da Criminologia que não compar�lhava desse pensamento, seguida do
mo�vo de sua não concordância.
a) Lombroso, famoso estudioso da Criminologia, não concordava com essa tese. Para
ele, era necessário considerar o caráter hereditário de tais transtornos glandulares, e
não havia cura para essas disfunções.
b) Lombroso, famoso estudioso da Criminologia, concordava com a tese de que o
homem é um ser químico.
c) Ensenck, único estudioso da Endocrinologia, entendia que a hipótese do
homem tratar-se de um ser químico era verdadeira e a defendia.
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d) O pesquisador Ferri entendia que o homem era um ser químico, uma vez que seus
estudos apontavam para esta direção.
e) Alphonse Ber�llion, pai de um dos mais famosos inves�gadores criminais de todos
os tempos, acreditava que os desajustes provocados pelos desequilíbrios químicos
eram relevantes e os estudava profudamente.
4) Qual estudioso da Criminologia condendou os métodos desenvolvidos e empregados
por Lombroso, por este não ter se u�lizado de instrumentos de medição obje�vos durante
o processo de estudo?
a) A crí�ca foi duramente elaborada por Ferri, uma vez que este afirmava que
Lombroso apenas empregou um método anatomopatológico, baseado na
observação direta.
b) Ensenck cri�cou Lombroso e acrescentou que ele deveria ter u�lizado métodos
endocrinológicos em sua teoria.
c) Goring condenava Lombroso por ter u�lizado um método anatomopatológico,
baseado na observação direta.
d) Enseck e Ferri, unidos em suas teorias, condenavam Lombroso por ter realizado,
em sua teoria, apenas o método anatomopatológico, baseado na observação direta.
e) Kretscher condenava Lombroso e entendia que sua teoria deveria ter levado em
consideração os resultados ob�dos com o emprego do aparelho de
eletroencefalograma (EGG).
5) Quais escolas se interessaram em estudar a Bio�pologia?
a) As escolas Inglesa, Italiana e Alemã, pois acreditavam na relação das
caracterís�cas morfológicas, da cons�tuição �sica e do temperamento do ser
humano.
b) A Escola de Chicagom, importante escola de estudos da Bio�pologia Humana em
relação à cidade.
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c) A Escola Alemã foi a única escola a demonstrar interesse real em estudar a
Bio�pologia.
d) A Escola Posi�vista e Escola Italiana, através das teorias desenvolvidas por Ferri.
e) As escolas Francesa, Italiana e Alemã, pois acreditavam na relação das
caracterís�cas morfológicas, da cons�tuição �sica e do temperamento do ser
humano.
NA PRÁTICA
O primeiro inves�gador criminal que a história registra possui uma relação muito próxima
com a Criminologia. Era filho de Louis Adolphe Ber�llon, companheiro de pesquisas do
esta�s�co belga Lambert Quetelet, ambos estudiosos das escolas criminológicas.
Veja, Na Prá�ca, como o jovem Ber�llon desenvolveu, de forma inovadora, o método
Ber�llonage.
SAIBA +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do
professor:
Como o DNA é usado em inves�gações criminais? 
Veja como o DNA é u�lizado em inves�gações criminais. 
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Lombroso e a Teoria do Criminoso Nato 
Confira este texto sobre a Antropometria. 
Conteúdo disponível na plataforma virtual de ensino. Con�ra!
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A face criminosa: o neolombrosianismo no Recife da década de 1930 
Para ampliar seus conhecimentos, leia esta dissertação de Mestrado sobre o
neolombrosianismo. 
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