Buscar

E book Resistência a insulina

Prévia do material em texto

1 
RESISTÊNCIA À INSULINA 
Uma Publicação Instituto Ana Paula Pujol Ltda ME. Copyright ©2014 
2 
ÍNDICE 
Introdução 3 
Panorama 5 
Sinais e Sintomas 8 
Diagnóstico 10 
Conduta Nutricional 12 
3 
INTRODUÇÃO 
A obesidade, gordura visceral 
e síndrome dos ovários 
policísticos induzem um 
estado de resistência à 
insulina (RI) no tecido 
adiposo, fígado e músculo. A 
RI é um forte fator de risco 
para o desenvolvimento de 
Diabetes Mellitus tipo 2. 
 
A RI resulta de uma 
combinação das funções 
alteradas de células-alvo de 
insulina e na acumulação de 
macrófagos que segregam 
mediadores pró-
inflamatórios. 
Estima-se que até o ano 
2020 haverá cerca de 250 
milhões de pessoas 
afetadas pelo Diabetes 
Mellitus tipo 2 em todo o 
mundo. 
1 2 3 
13 milhões de 
Brasileiros são 
diabéticos! 
4 
A RI gera a hiperinsulinemia associada a um 
estado pró-inflamatório. 
 
 
4 
5 
A alimentação pode contribuir para reduzir os 
efeitos metabólicos da hiperinsulinemia e 
hiperglicemia por meio da manutenção da 
glicose, aumento da sensibilidade à insulina 
(estimulando moléculas sinalizadoras da 
insulina), redução do processo inflamatório e 
modulação hormonal em nível molecular. 
Neste e-book, veja a conduta nutricional para 
pacientes com RI. 
6 
7 
Além da liberação de substâncias inflamatórias, a RI 
gera alterações hormonais e contribui para a 
adipogênese, acne, hipertensão, aterosclerose, 
esteatose hepática e síndrome dos ovários 
policísticos. 
A RI pode ser 
considerada com 
um pré-diabetes. 
5 
PANORAMA 
Apenas 30% das pessoas sabem o que é pré-diabetes, condição favorável 
ao desenvolvimento de Diabetes tipo 2 altamente relacionada à obesidade, 
quando ainda há a possibilidade de reverter o quadro com a mudança de estilo 
de vida. 
“ 
“ 
Sociedade Brasileira de Diabetes, 2013 
6 
Para 60% dos pacientes 
pesquisados, esse é o passo mais 
difícil a ser incorporado na rotina, 
ficando à frente da perda de peso 
e da atividade física. 
“ “ 
Sociedade Brasileira de Diabetes, 2013/ ABBOT 
Levantamento feito em parceria entre a Sociedade 
Brasileira de Diabetes (SBD) com o laboratório 
farmacêutico Abbott, médicos entrevistados 
destacaram a mudança de hábito alimentar como o 
principal fator de sucesso para o controle do pré-
diabetes e diabetes. 
PANORAMA 
7 
50% 
dos que já desenvolveram o 
distúrbio não conhecem o 
diagnóstico. 
173 
Milhões de pessoas 
portadoras de 
diabetes em 2002 
PANORAMA 
300 
 
Milhões de pessoas 
Projeção para 
2030 
Sociedade Brasileira de Diabete, 2007 
8 
Indivíduos com Resistência à Insulina frequentemente possuem 
sinais e sintomas como: 
SINAIS E SINTOMAS 
1. Craving por açúcar 
2. Fadiga após as refeições 
3. Gordura abdominal 
4. Dificuldade para reduzir peso 
5. Acantose nigrigans 
6. Acne 
7. Hirsutismo 
8. Dislipidemias 
9 
Na obesidade, os adipócitos secretam maiores 
concentrações de TNF-A e interleucina 6, que são 
antagonistas à ação da insulina. Além disso, 
secretam mais leptina, resistina e o inibidor-1 da 
ativação do plasminogêmio (PAI-1), que causam o 
quadro de RI. 
Obesidade 
ACNE A hiperinsulinemia aumenta a produção de 
andrógenos (androstenediona e testosterona), 
sendo estes os principais causadores da secreção 
sebácea. 
 
Resistência à 
insulina 
Inflamação 
10 
DIAGNÓSTICO 
Insulina e Glicemia 
Por ser uma medida de fácil 
utilização em grandes 
populações, a insulinemia de 
jejum tem sido usada para 
avaliação da sensibilidade à 
insulina hepática, embora 
não avalie a sensibilidade da 
insulina muscular. 
 
O Cálculo ou Estimativa de 
Homa (IR - avaliação de 
modelo homeostático) é um 
cálculo de execução simples, 
que se fundamenta nas 
dosagens de insulina basal e 
glicemia pancreáticas. 
 
 
A finalidade da Estimativa 
HOMA é determinar a RI e a 
capacidade funcional das 
células beta-pancreáticas. 
 
Cálculo de Homa Cálculo de Homa 
Cálculo de Homa 
 Clique no link para realizar o download do software que realiza o cálculo 
 Clique Aqui! 
 
 
O nutricionista não 
é habilidade para o 
diagnóstico do 
doenças 
11 
DIAGNÓSTICO 
Resistência à insulina 
• HOMA IR >4,65 μU/mL 
• HOMA – IR > 3,6μU/mL + IMC > 27,5 
kg/m2 
• Estes critérios apresentam uma 
sensibilidade de 84,9% e 
especificidade de 78,7% 
 
 Sociedade Brasileira de Diabetes, 2007 
 
Para o Cálculo de Homa 
Exames laboratoriais 
necessários para 
realização do cálculo: 
glicemia e insulina em 
jejum 
12 
CONDUTA NUTRICIONAL 
 
Alimentos 
 
Suplementos 
 
 
Fitoterápicos 
 
13 
1. Redução da Carga Glicêmica 
2. Dieta Anti-inflamatória 
3. Prevenção de AGEs (Advanced Glycation end 
Products) 
4. Alimentos funcionais e Compostos bioativos 
CONDUTA NUTRICIONAL 
 
Alimentos 
14 
1. REDUÇÃO DA CARGA GLICÊMICA 
15 
Veja tabela de Índice Glicêmico 
segundo Powel et al, 2002: 
 
 
REDUÇÃO DA CARGA GLICÊMICA 
A redução da carga glicêmica na dieta promove 
diminuição significativa nos níveis de glicose no 
soro e melhora da RI. 
 
Reduzir a carga glicêmica também contribui 
para a lipólise, considerando que a insulina é 
um hormônio lipogênico. 
Uma dieta de baixa carga glicêmica 
melhora os parâmetros bioquímicos 
relacionados à diabetes, síndrome dos 
ovários policísticos, acne, dentre outras 
doenças. 
 
European Journal of Clinical Nutrition, 2013 
 
“ “ 
Clique Aqui! 
16 
CARGA GLICÊMICA 
Classificação 
A carga glicêmica diária pode ser 
classificada como baixa (menor que 80), 
moderada (de 80 a 120) ou alta (maior que 
120) e deve preferencialmente ser 
distribuída nas refeições semelhante à 
distribuição do valor energético da dieta. 
 
Como o almoço deve corresponder a 35% do 
VET diário, padroniza-se que a CG do 
almoço deve corresponder também a 35% 
da CG diária, ou seja, a CG padrão do 
almoço deve ter CG de 28 a 42, por 
exemplo. 
1. CG baixa: menor que 80 
2. CG moderada: de 80 a 120 
3. CG alta: maior que 120 
Arq Bras Endocrinol Metab. 2009;53/5 
17 
A resposta hormonal ao consumo do carboidrato pode ocorrer por diversos fatores tais como: 
proporção entre os tipos de carboidratos ingeridos, o teor de fibras da refeição, o grau de 
processamento dos alimentos, o tipo e tempo de cocção. 
 
A resposta glicêmica a uma refeição também é determinada por características pessoais como 
sensibilidade à insulina, atividade de células β pancreáticas, motilidade gastrointestinal, 
atividade física, metabolismo decorrente de refeições anteriores e outros parâmetros 
diariamente variáveis. 
 
Por isto, não há um IG exato e absoluto para os alimentos considerando a variabilidade dos 
alimentos, refeições e características pessoais. 
RESPOSTA GLICÊMICA 
Proporção entre os tipos de 
carboidratos ingeridos Tipo e tempo de cocção 
Teor de fibras da refeição 
Grau de processamento dos 
alimentos 
Resposta Glicêmica 
Arq Bras Endocrinol Metab. 2009;53/5 
18 
ÍNDICE GLICÊMICO 
Alimentos 
15 
43 
61 
65 
103 
105 
0 20 40 60 80 100 120
Frutose
Lactose
Mel
Sacarose
Glicose
Maltose
43 
56 
59 
65 
87 
0 20 40 60 80 100
ChocolateBatata chips
Refrigerante
Pipoca
Biscoito
Açúcares 
Guloseimas 
Cereais matinais 
16 
24 
28 
32 
0 10 20 30 40
Grãos de soja
Feijão
Grão de bico
Lentilha
Leguminosas 
55 
67 
69 
78 
81 
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90
Mingau de aveia
Mingau de milho
Flocos de trigo (biscoito)
Mingau de arroz
Cereal de milho
Diabetes Care December 2008 31:2281-2283 
19 
ÍNDICE GLICÊMICO 
Alimentos 
Vegetais Frutas 
36 
41 
43 
49 
50 
51 
51 
56 
59 
76 
0 20 40 60 80
Maçã
Suco de maçã
Laranja
Geleia de morango
Suco de laranja
Banana
Manga
Mamão papaia
Abacaxi
Melancia
39 
48 
48 
55 
63 
64 
70 
78 
87 
0 20 40 60 80 100
Cenoura cozida
Inhame cozido
Sopa de vegetais
Banana verde
Batata frita
Abóbora cozida
Batata doce cozida
Batata cozida
Purê de batata
Diabetes Care December 2008 31:2281-2283 
20 
ÍNDICE GLICÊMICO 
Alimentos 
Diabetes Care December 2008 31:2281-2283 
Alimentos ricos em Carboidratos 
28 
46 
48 
49 
52 
52 
53 
53 
65 
68 
73 
74 
75 
0 10 20 30 40 50 60 70 80
Cevada
Tortilla
Macarrão integral
Macarrão branco
Massa de panqueca
Milho doce
Pão de grãos
Macarrão de arroz
Cuscuz
Arroz integral
Arroz branco cozido
Pão integral
Pão de trigo branco
21 
RESPOSTA 
Glicêmica 
A ingestão de proteína 
associada aos carboidratos 
na dieta representa uma 
estratégia eficaz para 
atenuar o aumento pós-
prandial de glicose em 
pacientes resistentes à 
insulina. 
Associar carboidratos 
com proteínas 
A resposta glicêmica após uma refeição é mensurada pelo conjunto 
de alimentos consumidos. Assim, gordura, proteína e fibras associadas 
ao carboidrato no trato gastrointestinal fazem com que a velocidade 
de esvaziamento gástrico e de absorção seja mais lenta, prolongando 
a curva glicêmica. 
22 
2. DIETA ANTI-INFLAMATÓRIA 
23 
2. DIETA ANTI-INFLAMATÓRIA 
A RI está associada à liberação de substâncias 
inflamatórias pela migração de macrófagos ao 
tecido adiposo. 
 
A hiperinsulinemia estimula a atividade do NF-
kB, que regula a atividade de pelo menos 125 
genes pró-inflamatórios. 
 
A inflamação ativa e contínua, devido a hiper 
produção de EROS (Espécies Reativas de 
Oxigênio) pelas células inflamatórias, pode 
levar ao dano celular. 
 
 
 
A inflamação do tecido adiposo e a 
Resistência à Insulina estão associados 
com o estresse oxidativo, morte de 
adipócitos e a limpeza dos adipócitos 
mortos pelos macrófagos CD8c+ pró- 
inflamatórios do tecido adiposo. 
 
Nature medicine 15.8 (2009): 914-920. 
“ “ 
24 
CARACTERÍSTICAS 
Dieta anti-inflamatória 
Flavonoides como antocianinas, 
catequinas, resveratrol e 
quercetina. 
Potentes anti-inflamatórios 
• Baixa a moderada carga glicêmica 
• Rica em antioxidantes 
• Rica em Ômega-3 
• Baixa em gorduras saturadas e trans 
• Rica em flavonoides e antioxidantes em geral 
Fontes alimentares de flavonoides: 
 
• Quercetina: maçã, amora e cebola 
• Luteolina: salsa e alcachofra 
• Isoflavonas: soja 
• Cianidinas: cereja e morango 
 
25 
ALIMENTOS ANTI-INFLAMATÓRIOS 
Grupo Alimentos 
Peixes 
Salmão; Sardinha; Truta; Arenque; Cavala; Atum; Bacalhau 
 
Óleos 
Óleo de linhaça; Azeite de Oliva Extravirgem; Óleo de peixe 
 
Fitoterápicos 
Gengibre; Cúrcuma; Alho; Cebola; Pimenta Vermelha; Manjericão; Alecrim; 
Chá Verde; Vinho Tinto (moderadamente); 
 
Bebidas 
Chá Verde; Vinho Tinto (moderadamente); Café (moderadamente); Sucos 
de Frutas Vermelhas (Amora e Framboesa) 
 
Outros 
Alimentos Folhosos Verdes; Maçã; Pera; Nozes; Castanha-do-Brasil; 
Alcachofra; Feijão; Aveia; Arroz Integral; Algas Marinhas; Outros 
 
26 
3. PREVENÇÃO DE AGEs 
27 
GLICAÇÃO 
A glicação é definida como uma reação química 
não-enzimática entre açúcares e proteínas 
(Cross-link ou Mailard) gerando os produtos de 
glicação avançada, os AGEs (Advanced 
Glycation end Produtcs). 
 
Os AGEs estão presentes nos alimentos, bem 
como podem ser sintetizados endogenamente. 
 
A RI promove níveis elevados de glicose sérica 
contribuindo para a formação endógena de 
AGEs. 
 
 
 
 
 
O estresse oxidativo induzido pela hiperglicemia 
também promove a formação de AGEs. Estes 
estão envolvidos em um ciclo vicioso de 
inflamação, geração de EROS (Espécies Reativas 
de Oxigênio) e produção amplificada de AGEs. 
Logo, há relação entre liberação de mediadores 
inflamatórios com o estresse oxidativo e 
consequentemente, a RI. 
 
 
Dentre as alternativas para prevenção dos AGEs 
estão a dieta de baixa carga glicêmica, baixo 
consumo de AGEs pela dieta, consumo de 
antioxidantes e compostos bioativos antiglicantes 
embasados num hábito alimentar saudável. 
 
28 
GLICAÇÃO 
Uma dieta isenta em AGES pode aumentar 
acentuadamente os níveis de adiponectina e 
reduzir a relação leptina/adiponectina, um 
marcador de IR. A adiponectina, por sua vez, 
melhora a sensibilidade à insulina. 
 
 
 
 
 
Alimentos com 
alto teor de AGEs 
ALIMENTO PORÇÃO (g/ml) 
AGE 
(kU/PORÇÃO) 
Coxa de frango 
assada 
 90 16.668 
Bacon frito sem óleo 13 11.905 
Salsicha grelhada 90 10.143 
Bife frito 90 9.052 
Queijo parmesão 
ralado 
 15 2.535 
Batata frita 100 1.522 
Journal of the American Dietetic Association, 2010 
Veja tabela com os alimentos mais ricos em 
AGEs clicando no link: 
Clique aqui! 
29 
SUBSTÂNCIAS 
Antiglicantes 
Compostos Fenólicos 
• Piridoxamina 
• Alilcisteína (componente do extrato de alho) 
• Extratos vegetais 
• Compostos fenólicos 
• Vitaminas C e E 
• Tiamina 
• Taurina 
• Carnosina 
Kaempferol 
Miricetina 
Quercetina 
Rutina 
Resveratrol 
 
Alium sativum 
Camellia sinensis 
Curcuma longa 
Ilex paraguariensis 
Passiflora alata 
Passiflora edulis 
Phaseolus vulgaris 
Vitis vinifera 
Withania somnifera 
Extratos vegetais 
30 
4. ALIMENTOS FUNCIONAIS E COMPOSTOS BIOATIVOS 
31 
BIOMASSA DE BANANA VERDE 
A banana verde in natura é uma fruta rica em 
carboidratos não disponíveis e fermentáveis, 
sendo a maior parte deles constituída por fibra 
alimentar e amido resistente (AR), 
especialmente do tipo 2 (entre 25 e 33%). 
 
Embora o AR seja analiticamente quantificado 
na fração insolúvel dos carboidratos, este 
composto se comporta fisiologicamente como 
fibra solúvel, apresentando uma fonte de 
carboidratos não disponíveis para a microbiota 
colônica. 
 
 
 
 
 
 
Há diversas formas de como o conteúdo de 
amido resistente dos alimentos pode influenciar 
na resposta glicêmica e no metabolismo da 
glicose. 
 
 Alimentos lentamente digeridos têm sido 
associados ao melhor controle do diabetes, pela 
provável redução do índice glicêmico dos 
alimentos, redução da insulinemia pós-prandial e 
redução do estímulo de células β pancreáticas 
para produção insulínica. 
 
 
Universidade de São Paulo, 2006 
32 
BIOMASSA DE BANANA VERDE 
O AR, que não é digerido, adicionalmente tem 
capacidade de prolongar o período de 
saciedade. 
 
Também tem sido identificado como o principal 
substrato para a microbiota intestinal humana. 
 
Desta forma, estimula produção colônica de 
ácidos graxos de cadeia curta, uma vez que são 
frequentemente fontes de carboidratos de 
lenta digestão ou que não são digeridos.Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento, 2012 
Estes ácidos graxos estão relacionados a efeitos 
sistêmicos no metabolismo da glicose e dos 
lipídios. 
33 
CANELA 
 
 
Além do seu efeito sobre a glicemia, esta 
especiaria também tem demonstrado exercer 
um efeito antioxidante, anti-inflamatório, anti-
lipidêmico, antifúngico e hipoglicemiante. 
 
Alguns estudos sugerem também que estes 
compostos fenólicos presentes na canela 
aumentam as proteínas do receptor β da insulina 
e do transportador de glicose (GLUT4), levando a 
uma maior captação de glicose pelos adipócitos 
e pelas células musculoesqueléticas. Esta ação 
mimetizante da insulina parece ser a responsável 
pela qual os polifenóis da canela exercem um 
efeito hipoglicemiante e melhoram a 
sensibilidade à insulina. 
A canela é uma das especiarias mais 
conhecidas e de uso generalizado. Ela 
contém compostos bioativos responsáveis 
pelo seu aroma e sabor como o 
cinamaldeído, cumarinas e 
proantocianidinas. O efeito hipoglicemiante 
da ingestão da canela advém da sua 
composição fenólica baseada essencialmente 
em proantocianidinas. 
 
Estudos demonstraram que a sua ingestão 
reduz tanto a glicemia pós-prandial como os 
níveis de estresse oxidativo, o que parece 
estar subjacente à RI. 
J Agric Food Chem., 2013 
 
Arch Biochem Biophys.,2012 
34 
YACON 
Diferentemente da maioria dos tubérculos e 
raízes que contém os seus carboidratos na 
forma de amido, o Yacon é composto 
basicamente de fruto-oligossacarídeos (FOS). 
 
Os FOS não sofrem ação das enzimas gástricas 
e passam facilmente pelo trato digestório, 
resultando em um aporte calórico reduzido, em 
efeitos benéficos na função intestinal e em não 
elevar as concentrações de glicose sanguínea. 
 
O Yacon pode produzir efeito benéfico na 
hiperglicemia como também na hiperlipidemia 
de indivíduos diabéticos tipo 2. 
Acredita-se que o tubérculo pode melhorar a 
tolerância à glicose devido a uma redução da 
absorção de glicose no intestino delgado. 
 
Os mecanismos de ação da planta ainda são 
desconhecidos, sendo que os efeitos benéficos na 
concentração de glicose sanguínea podem estar 
relacionados com o aumento de liberação de 
insulina por meio das células beta pancreáticas, 
a sensibilidade e aumento do número dos 
receptores de insulina, a diminuição da 
degradação de glicogênio, o aumento da 
captação de glicose pelos tecidos e órgãos, entre 
outros. 
 
Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento, 2012 
Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas, 2008 
35 
CHIA 
Rica em fibras, Ômega-3, ácidos graxos 
insaturados, minerais (ferro, cálcio, magnésio e 
potássio) e proteínas vegetais, as quais 
apresentam elevado poder antioxidante. 
 
Os principais compostos identificados foram 
quercetina e kaempferol, enquanto que os 
ácidos cafeico e clorogênicos estavam 
presentes em baixas concentrações. 
 
Vários estudos associam o consumo de óleo de 
chia à redução da glicemia pós-prandial, 
elevação dos níveis de ALA e EPA. 
 
O consumo de chia mantém o controle 
satisfatório no índice glicêmico e perfil lipídico 
em pessoas com diabetes tipo 2, pois melhoram 
a sensibilidade à insulina e tolerância à glicose. 
The Journal of nutritional biochemistry, 2012 
The Journal of nutrition , 2012 
European journal of clinical nutrition, 2010 
36 
FIBRAS 
O consumo de fibra solúvel parece reduzir a 
resposta glicêmica pós-prandial após as 
refeições ricas em carboidratos. 
 
Esse efeito é provavelmente explicado pela 
viscosidade e/ou propriedade geleificante das 
fibras solúveis, que desse modo retarda o 
esvaziamento gástrico e a absorção de 
macronutrientes a partir do intestino delgado. 
 
Entretanto, estudos prospectivos revelaram 
não ser a fibra solúvel a responsável, mas 
principalmente o consumo de fibra insolúvel 
proveniente de cereais e grãos integrais que 
está consistentemente associado ao risco 
reduzido de DM tipo 2. 
Em relação à inflamação de baixo grau, a 
ingestão parece estar associada a menores 
valores dos marcadores inflamatórios e poderia 
ser uma ferramenta no seu tratamento. 
 
Uma ingestão de fibras de pelo menos 30 g/dia, 
bem como a variedade de alimentos fonte de 
fibras (frutas, verduras, grãos integrais e 
farelos), são fatores relevantes para que os 
benefícios descritos sejam alcançados. 
Arq Bras Endocrinol Metab., 2013 
Arch Intern Med., 2007 
PLoS Med., 2007 
Curr Opin Lipidol., 2000 
 
 
37 
PROBIÓTICOS 
Probióticos são tradicionalmente definidos 
como micro-organismos vivos que, quando 
administrados em quantidades adequadas, 
conferem benefícios à saúde do 
hospedeiro. Modificações da microbiota 
intestinal e respostas do hospedeiro imune são 
considerados como os principais mecanismos de 
ação probiótica. 
 
Vários estudos têm proposto a microbiota 
intestinal como um fator ambiental envolvido 
no desenvolvimento de anormalidades 
metabólicas associadas à obesidade, sugerindo 
a possibilidade de que os probióticos podem 
interferir na modulação da microbiota 
intestinal. 
 
 
Os níveis plasmáticos de lipopolissacarídeos, um 
marcador da endotoxemia, estão relacionados 
positivamente com a inflamação associada à 
obesidade e RI em seres humanos, encontrando-
se aumentados em indivíduos obesos com 
complicações metabólicas, como o diabetes tipo 
2 e esteatose hepática não-alcóolica. 
 
Probióticos como Lactobacillus casei Shirota, 
Bifidobactérias e Streptococcus thermophilus 
podem melhorar a inflamação, RI e esteatose 
hepática não-alcóolica associada à obesidade. 
Journal of applied microbiology, 2011 
Diabetes Care, 2010 
Curr Opin Pharmacol , 2009 
Av Diabetol, 2009 
Diabetes, 2007 
 
 
European journal of nutrition, 2014 
38 
CONDUTA NUTRICIONAL 
 
Alimentos 
 
Suplementos 
 
 
Fitoterápicos 
 
39 
1. Cromo 
2. Magnésio 
3. Manganês 
4. Ácido Alfa Lipóico 
5. Ômega-3 
6. Vanádio 
7. Vitamina D 
8. Zinco 
 
CONDUTA NUTRICIONAL 
 
 
Suplementos 
40 
CROMO 
Os receptores celulares da insulina são cromo-
dependentes, pois o mineral é responsável pela 
ativação da enzima tirosinaquinase que 
potencializa a ação do receptor, favorecendo a 
captação de glicose pelas células. 
 
O nicotinato de cromo parece ter melhor ação 
na redução da glicose de jejum e hemoglobina 
glicosilada, e em melhorar a sensibilidade à 
insulina. 
 
Entretanto, estudo recente demonstrou que o 
picolinato de cromo melhora a resposta a 
insulina via estimulação do AMPK. 
 
 
 
Dose Usual Formas de Prescrição 
200 a 400 µg 
Picolinato de cromo 
Cromo quelado 
Nicotinato de cromo 
Suplementação 
The Journal of Nutritional Biochemistry, 2014 
J Nutr Biochem, 2012 
Valéria Paschoal Editora Ltda., 2010 
Diabetes Care, 2004 
 
41 
MAGNÉSIO 
Dentre suas funções, é responsável por atenuar 
a resposta glicêmica pós-prandial e a 
hiperglicemia de jejum além de melhorar a 
sensibilidade insulínica; 
 
Inibe a digestão de carboidratos e a absorção 
de glicose no intestino; Estimula a secreção de 
insulina a partir das células beta; Modula a 
liberação de glicose a partir do fígado; Ativa os 
receptores de insulina e a captação de glicose 
em tecidos com resistência. 
 
É comum a deficiência deste mineral em 
pacientes com diabetesdo tipo 2. 
 
Estudo recente com 2.582 indivíduos (26-81 
anos) revelou que o alto consumo de magnésio 
pode reduzir em 32% o risco para diabetes tipo 
2. 
 
Dose Usual Formas de Prescrição 
200 a 300 mg 
Magnésio quelado 
Magnésio glicina 
Magnésio arginina 
Magnésio buffered 
Magnésio taste free 
Citrato de magnésio 
Suplementação 
Metabolism, 2014 
Diabetes Care, 2014 
Diabetes Res Clin Pract., 2009 
Chem Res Toxicol, 2008 
42 
MANGANÊS 
A deficiência de manganês ocasiona alteração 
no metabolismo dos carboidratos no âmbito da 
biossíntese de insulina pancreática e da 
glicogenólise. O receptor de insulina é um 
hormônio dependente de quinase, a qual é 
estimulado pelo manganês e magnésio. 
 
A deficiênica de manganês pode alterar o 
metabolismo dos carboidratos, induzindo a 
resistência periférica à insulina e diminuindo a 
produção do hormônio. 
 
Estudo recente mostrou que a expressão 
mitocondrial de Manganês superóxido 
dismutase (MnSOD) estava reduzida em 
indivíduos obesos portadores de RI. 
Dose Usual Formas de Prescrição 
2 – 4 mg 
Manganês quelado 
Manganês glicina 
Manganês arginina 
Suplementação 
Cell Death Dis., 2014 
Altern Med Rev., 2000 
43 
VANÁDIO 
Parece bloquear a tirosina fosfatase, com 
consequente aumento da sensibilidade à insulina 
no diabetes tipo 2. 
 
Em estudo recente com camundongos obesos e 
diabéticos, mostrou que o uso de vanádio 
efetivamente normalizou o nível de glicose no 
sangue. Além disso, o tratamento causou uma 
supressão significativa da fosforilação da 
proteína c-Jun N-terminal kinase (JNK), que 
desempenha um papel chave na RI em pacientes 
com diabetes tipo 2. 
 
Dose Usual Formas de Prescrição 
10 a 40 µg 
Vanádio 
Vanádio quelado 
Suplementação 
Biol Trace Elem Res, 2014 
Ann Nutr Metab, 2008 
44 
VITAMINA D 
A deficiência de vitamina D está associada à 
redução da sensibilidade à insulina e o 
aumento do risco de desenvolver a síndrome 
metabólica e Diabetes Mellitus tipo 2. Essa 
vitamina tem efeito na secreção pancreática 
de insulina e na sensibilidade à ação deste 
hormônio. 
 
Estudo recente mostrou que em 66 pacientes 
de 52 anos com deficiência de vitamina D, a 
suplementação melhorou o tratamento de RI e 
níveis de glicemia. A insulina, HbA1c, e HOMA-
IR diminuíram significativamente após 
reposição de vitamina D. 
Dose Usual Formas de Prescrição 
400 a 1000 UI (10 a 25 µg) 
Vitamina D3 (colecalciferol) 
Vitamina D2 (ergocalciferol) 
Colecalcitriol 
Suplementação 
Pak. J. Med. Sci., 2013 
Int. Urol. Nephrol.,2008 
45 
ZINCO 
É importante para a síntese, armazenamento e 
secreção da insulina. Em níveis inadequados há 
redução da secreção e da sensibilidade 
periférica da insulina. O zinco possui um papel 
importante na translocação de transportadores 
no interior das células por alteração na 
estrutura do transportador de glicose. 
 
A deficiência desse nutriente interfere sobre o 
metabolismo periférico da glicose, o qual está 
relacionado com sua ação de antioxidante 
biológico, pois a elevação da peroxidação 
lipídica em indivíduos diabéticos seria atribuído 
à redução da atividade da superóxido 
dismutase, dependente do zinco, o que favore- 
ce o aparecimento de alterações na fluidez da 
membrana e na ação da insulina sobre o 
transporte de glicose. 
 
Estudo recente revelou que uma maior 
concentração de zinco no soro foi associado com 
o aumento da sensibilidade à insulina (p = 0,01) 
num grupo de pré-diabéticos (n. 151). 
Dose Usual Formas de Prescrição 
15 a 25 mg 
Zinco quelado 
Zinco arginina 
Zinco glicina 
Zinco histidina 
Zinco taste free 
Suplementação 
PLoS One, 2014 
Nutrição clínica funcional: modulação hormonal, 2010 
Rev Med Chil., 2006 
46 
ÔMEGA-3 
A suplementação com ômega-3 pode melhorar 
a sensibilidade à insulina em indivíduos com 
intolerância à glicose e diabetes mellitus tipo 
2. 
 
Doses de ômega-3 e outros ácidos graxos 
essenciais promovem impacto positivo no 
transporte e utilização de glicose em células 
cerebrais. 
 
Estudos epidemiológicos têm demonstrado 
efeito protetor do ômega-3 na RI. Pesquisa 
recente mostrou que o ômega-3 reduz insulina 
sérica e o índice de HOMA-IR em mulheres 
portadoras da síndrome dos ovários 
policísticos. 
Dose Usual Formas de Prescrição 
3000 mg Óleo de peixe 
Suplementação 
Physiol Res., 2014 
Obstet Gynaecol., 2013 
Crit Care Med., 2006 
Arch Pathol Lab Med., 2005 
 
47 
ÁCIDO ALFA LIPÓICO (ALA) 
Imitando a insulina, este ácido aumenta a 
captura de glicose pelas células musculares e 
provoca uma ascendente mudança na curva 
glicose-insulina dose-resposta. 
 
Estudos clínicos sugerem que a administração 
oral de ALA pode melhorar a sensibilidade à 
insulina em pacientes com diabetes tipo 2 e 
prevenir os danos ao metabolismo dos 
carboidratos causados por uma dieta rica em 
frutose. 
Dose Usual Formas de Prescrição 
200 - 600 mg Ácido alfa lipoico 
Suplementação 
Biochimica et Biophysica Acta (BBA) – General Subjects., 2014 
Endocr Metab Immune Disord Drug Targets., 2009 
48 
1. Extrato de romã (Punica granatum) 
2. Gymnema sylvestre 
3. Silimarina (Silybum marianum) 
4. Chá verde (Camelia sinensis) 
CONDUTA NUTRICIONAL 
 
 
Fitoterápicos 
 
49 
EXTRATO DE ROMÃ (Punica granatum) 
É responsável por atenuar a resposta glicêmica 
pós-prandial e a hiperglicemia de jejum por 
melhora a secreção aguda e sensibilidade à 
insulina assim como a sensibilidade, inibir a 
digestão de carboidratos e a absorção de 
glicose no intestino. 
 
Adicionalmente, estimula a secreção de 
insulina a partir das células β, modula a 
liberação de glicose a partir do fígado e ativa 
os receptores de insulina e a captação de 
glicose em tecidos com resistência. 
 
Estudo com ratos diabéticos revelou que aqueles 
tratados com óleo de semente de romã tinham 
níveis significativamente mais elevados de 
insulina sérica e atividade glutationa peroxidase. 
Int J Mol Sci., 2014 
Oxidative Stress and Dietary Antioxidants., 2013 
Int J Mol Sci., 2010 
 
Suplementação 
Dose Usual Formas de Prescrição 
200 a 500 mg 
Extrato de romã 
Punica granatum extrato seco 
50 
Gymnema sylvestre 
O extrato seco possui em sua composição os ácidos 
gimênicos (25%), os quais promovem redução da 
absorção de glicose no intestino, aumento da 
secreção de insulina pelas células beta 
pancreáticas, promovendo assim redução dos 
níveis de glicose no sangue. 
 
Além disso, possui em sua composição a gurmar, 
uma proteína que altera a conformação espacial 
dos receptores gustativos da língua, reduzindo a 
percepção dos alimentos doces. Estes efeitos 
reduzem a procura de pacientes que possuem 
compulsão este tipo de alimentos. 
 
Administração de ácido gimnêmico em ratos com 
dieta rica em frutose (200 mg/kg) reduziu a 
pressão arterial e melhorou significativamente a 
glicemia de jejum e HOMA-IR (modelo homeostase 
avaliação da RI). 
 
 
Estudo com o extrato de G. sylvestre mostrou sua 
ação no tratamento de complicações em ratos 
diabéticos, incluindo hiperglicemia, hipoinsulinemia, 
hiperlipidemia e estresse oxidativo. 
Suplementação 
Dose Usual Formas de Prescrição 
250 a 500 mg 
 
Gymnema sylvestre extrato seco 
Indian J Med Res., 2013 
Science., 2013 
J Clin Biochem Nutr., 2007 
51 
SILIMARINA (Silybum marianum) 
Pode reduzira lipoperoxidação nas membranas 
celulares hepáticas e a RI, promovendo 
significativo decréscimo da hipersecreção 
endógena de insulina e a necessidade de 
administração deste hormônio exógena em 
pacientes com desordens hepáticas. 
 
Essa, quando associada a uma sulfoniluréia 
(agente hipoglicemiante) promove maior 
controle glicêmico em pacientes portadores do 
diabetes tipo 2, tanto nos níveis de glicose de 
jejum, quanto nos níveis de glicose pós-
prandial, demonstrando seu efeito 
sensibilizador da insulina em tecidos 
periféricos. 
Estudo atual com ratos alimentados com dieta 
rica em frutose mostrou que a silimarina melhora 
a RI. 
Suplementação 
Dose Usual Formas de Prescrição 
200 a 250 mg 
 
Silimarina (Silybum marianum)co 
Biomed Res Int., 2014 
Suplementação Funcional Magistral: dos nutrientes aos 
compostos bioativos, 2008 
J Med Food., 2007 
52 
CHÁ VERDE (Camellia sinensis) 
Os efeitos do chá verde são atribuídos, 
principalmente, aos seus flavonoides e 
polifenois, tais como catequinas, principalmente 
a epigalatocatequina galato, epigalocatequina, 
epicatequina galato e epicatequina. 
 
Há inúmeras pesquisas que abordam o efeito 
hipoglicemiante do chá verde. As catequinas do 
chá verde diminuem a glicemia e aumentam a 
tolerância à glicose por meio da fosforilação de 
c-Jun N-terminal kinase (JNK) e promoção da 
translocação do GLUT-4, além de suprimir o 
estresse oxidativo promovido pelo TNFα. 
 
Pesquisas bem delineadas metodologicamente em 
humanos demonstraram que a suplementação de 
extrato de chá verde aumenta o GLP-1 e este, 
Suplementação 
Dose Usual Formas de Prescrição 
500 a 1500 mg/dia 
Chá verde (Camellia sinensis) 
extrato seco padronizado a no 
mínimo 70% de catequinas 
PloS one 9.3 2014 
Free Radical Biology and Medicine, 2012 
por sua vez, pode reduzir glicose sérica em 
indivíduos com RI por meio de uma regulação 
das células beta pancreáticas, regulando a 
produção insulínica, retardando o 
esvaziamento gástrico e reduzindo o HOMA – 
IR. Estes efeitos são mais expressivos em 
pacientes com história de diabetes há menos 
de 5 anos. 
53 
“ 
“ 
Alguns hábitos são fundamentais para 
prevenção do Diabetes tipo II por 
meio da melhora da resistência à 
insulina. 
Atividade 
Física 
1 2 3 
ESTILO DE VIDA 
Sono de 
qualidade 
Redução 
do 
Estresse 
O estilo de vida está diretamente 
relacionado com a incidência de 
Diabetes Mellitus do tipo 2. 
Polonsky KS (2012) The past 200 years in diabetes. N Engl J Med 
367: 1332–1340. 
54 
Saiba mais adquirindo o Curso Online Resistência à Insulina 
CLIQUE AQUI e confira o conteúdo programático do curso 
• Videoaulas interativas e explicativas 
• Material do curso para download 
• Artigos, estudos de caso e vídeos complementares 
• Chat’s ao vivo com o professor 
 
 
 
• Fóruns para tirar dúvidas 
• Curso disponível 24 horas 
• Certificado impresso 
• Avaliações opcionais 
55 
REFERÊNCIAS 
ALMEIDA, J.C. et al . Revisão sistemática de dietas de emagrecimento: papel dos componentes dietéticos. Arq Bras Endocrinol Metab, v. 
53, n. 5, July 2009. 
 
ATKINSON, F.S., FOSTER-POWELL, K; BRAND-MILLER, J.C. International Tables of Glycemic Index and Glycemic Load Values: 2008. Diabetes 
Care, 2008; 31 (12) : 2281-2283. 
 
AZIZA, A. M.; SHAFEY, EL.; MOSHIRA, E. M. et al. Effect of Gymnema sylvestre R. Br. leaves extract on certain physiological parameters of 
diabetic rats. Journal of King Saus University – Science., v. 25, n.2, p. 135- 141, 2013. 
 
BARBAGALLO, M.; BELLA, G. D.; BRUCATO, V. et al. Serum ionized magnesium in diabetic older persons. Metabolism., v. 63, n. 4, p. 502-509, 
2014. 
 
BARONI, S. et al. Effect of crude extracts of leaves of Smallanthus sonchifolius (yacon) on glycemia in diabetic rats. Revista Brasileira de 
Ciências Farmacêuticas, 44 (3), 2008. 
 
BERNAUD, F.S.R.; RODRIGUES, T.C. Fibra alimentar–Ingestão adequada e efeitos sobre a saúde do metabolismo. Arq Bras Endocrinol 
Metab, 57 (2013): 6. 
 
BHANSALI, S; SHAFIQ, N; PANDHI, P. et al. Effect of a deacyl gymnemic acid on glucose homeostasis & metabolic parameters in a rat model 
of metabolic syndrome. Indian J Med Res., v.137, n.6, p.1174-9.2013. 
 
BOEING, A.H.; LIBERALI, R.; COUTINHO,V.F. A resposta glicêmica no consumo de Yacon (Smallanthus Sonchifolius)-revisão sistemática. 
Glicemia versus Yacon. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento, 3.18 (2012). 
 
BRAGA, E. D. Efeito da suplementação do amido resistente na obesidade e diabetes tipo 2.Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e 
Emagrecimento, 5.28 (2012). 
 
CANI, P.D.; DELZENNE, N.M. Interplay between obesity and associated metabolic disorders: new insights into the gut microbiota. Curr Opin 
Pharmacol 9, 737–743, 2009. 
 
 
 
 
 
 
 
56 
REFERÊNCIAS 
 CANI, P.D., BIBILONI, R., KNAUF, C. et al. Changes in gut microbiota control metabolic endotoxemia-induced inflammation in high-fat diet-
induced obesity and diabetes in mice. Diabetes, 57, 1470–1481, 2008. 
 
CANI, P.D., AMAR, J., IGLESIAS, M.A. et al. Metabolic endotoxemia initiates obesity and insulin resistance. Diabetes, 56, 1761–1772, 2007. 
 
CAO, H.; POLANSKY, M.; ANDERSON, R. Cinnamon extract and polyphenols affect the expression of tristetraprolin, insulin receptor, and glucose 
transporter 4 in mouse 3T3-L1 adipocytes. Arch Biochem Biophys, 459(2), 214-222, 2007. 
 
CARDENETTE, G.H.L. Produtos derivados de banana verde ('Musa'spp.) e sua influência na tolerância à glicose e na fermentação colônica. Diss. 
Universidade de São Paulo, 2006. 
 
CASTRO, M. C.; FRANCINI, F.; GABLIARDINO, J. J.; MASSA, M. L. Lipoic acid prevents fructose-induced changes in liver carbohydrate metabolism: 
Role of oxidative stress. Biochimica et Biophysica Acta (BBA) – General Subjects., v. 1840, n 3, 1145 – 1151, 2014. 
 
CEFALU, W. T.; HU, F.B. Role of Chromium in Human Health and in Diabetes. Diabetes Care, v.27,n.11.2004. 
 
DEFURIA, J.; BENNETT, G.; STRISSEL, K.J. et al. Dietary Blueberry Attenuates Whole-Body Insulin Resistance in High Fat-Fed Mice 
by Reducing Adipocyte Death and Its Inflammatory Sequelae. J. Nutr., vol.139, n. 8 , p. 1510-1516, 2009 
 
DIRETRIZES SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2007. Disponível em:http://www.anad.org.br/profissionais/images/diretrizes_SBD_2007.pdf>. 
 
EREN, G.; CUKUROVA, Z.; HERGUNSEL, O. Chapter25 – Oxidative Stress and the Lung in Diabetes: The Use of Pomegranate Juice. Oxidative Stress 
and Dietary Antioxidants., v. 1, p. 435-452, 2013. 
 
FABRE, O; BREUKER, C; AMOUZOU, C. et al. Defects in TLR3 expression and RNase L activation lead to decreased MnSOD expression and insulin 
resistance in muscle cells of obese people. Cell Death Dis, v.20, n.5. 2014. 
 
FERNANDES, S.R.S. O efeito da ingestão de um café com e sem canela na glicémia pós-prandial em adultos saudáveis. Instituto Superior de 
Ciências da Saúde Egas Moniz - Mestrado em Nutrição Clínica, 2013. 
 
 
 
 
57 
REFERÊNCIAS 
FLACHS, P.; ROSSMEISL, M.; KOPECKY, J. The effect of n-3 fatty acids on glucose homeostasis and insulin sensitivity. Physiol Res, v.63, Supl 
1:S93-118. 2014 
 
GÓMEZ-GARCÍA, A.; HERNÁNDEZ-SALAZAR, E.; GONZÁLEZ-ORTIZ, M. et al. Effect of oral zinc administration on insulin sensitivity, leptin and 
androgens in obese males. Rev Med Chil., v. 134, n. 3, p. 279-84, 2006. 
 
HANHINEVA, K.; TÖRRÖNEN, R.; BONDIA-PONS, I. et al. Impact of Diertary Polyphenols on Carbohydrate Metabolism. Int J Mol Sci., v. 11, n. 4, 
p. 1365-402, 2010 
 
HELLER, A. R.; ROSSLER, S.; LITZ, R. J. et al. Omega-3 fatty acids improve the diagnosisrelated clinical outcome. Crit Care Med., v. 34, n. 4, p. 
972-979, 2006. 
 
HOFFMAN, N. J.; PENQUE, B. A.; HABEGGER,K. M. et al. Chromium enhances insulin responsiveness via AMPK. The Journal of Nutritional 
Biochemistry. v. 25, n. 5, p. 565-572, 2014. 
 
HRUBY, A; MEIGS, JB; O'DONNELL, C.J. et al. Higher magnesium intake reduces risk of impaired glucose and insulin metabolism and 
progression from prediabetes to diabetes in middle-aged americans. Diabetes Care. v. 37, n.2, p.419-27. 2014. 
 
HUA, Y; CLARK, S; REN, J; SREEJAYAN, N. Molecular mechanisms of chromium in alleviating insulin resistance. J Nutr Biochem, 23(4):313-9. 
2012. 
 
HUANG, M; WU, Y; WANG, N. et al. Is the hypoglycemic action of vanadium compounds related to the suppression of feeding? Biol Trace Elem 
Res, v.157, n.3, p.242-8.2014. 
 
HUSSAIN, S. A. Silymarin as an adjunct to glibenclamide therapy improves long-term and post-prandial glycemic control and body mass index 
in type 2 diabetes. J Med Food. v. 10, n. 3, p. 543-547, 2007. 
 
JACQUES-CAMARENA, O.; GONZÁLEZ-ORTIZ, M.; MARTÍNEZ-ABUNDIS, E. et al. Effect of vanadium on insulin sensitivity in patients with 
impaired glucose tolerance. Ann Nutr Metab., v. 53, n. 3-4, p. 195-198, 2008. 
 
 
58 
REFERÊNCIAS 
 
JENKINS, D.J.; KENDALL, C.W.; AXELSEN, M. et al. Viscous and nonviscous fibres, nonabsorbable and low glycaemic index carbohydrates, blood 
lipids and coronary heart disease. Curr Opin Lipidol. 2000; 11(1):49-56. 
 
KELLY, G. S. Insulin resistance: lifestyle and nutritional interventions. Altern Med Rev., v. 5, n. 2, p. 109-132, 2000. 
 
LEACH, J.; KUMAR, S. Cinnamon for diabetes mellitus. Cochrane Database Syst Rev, 9, 2012. 
POUDYAL, H.;PANCHAL, S.K.; WAANDERS, J. Lipid redistribution by α-linolenic acid-rich chia seed inhibits stearoyl-CoA desaturase-1 and induces 
cardiac and hepatic protection in diet-induced obese rats. The Journal of Nutritional Biochemistry, 23.2 (2012): 153-162. 
 
LEVINA, A.; LAY, P. A. Chemical properties and toxicity of chromium (III) nutritional supplements. Chem Res Toxicol, v. 21, n. 3, p. 563-571, 2008. 
 
LIMA, M. DE L.; CRUZ, T.; RODRIGUES, L. E. et al. Serum and intracellular magnesium deficiency in patients with metabolic syndrome-evidences 
for its relation to insulin resistance. Diabetes Res Clin Pract., v. 83, n. 2, p. 257-262, 2009 
 
MELANSON, S. F.; LEWANDROWSKI, E. L.; FLOOD, J. G. et al. Measurement of organochlorines in commercial over--the-counter fish oil 
preparations: implications for dietary and therapeutic recommendations for omega-3 fatty acids and a review of the literature. Arch Pathol Lab 
Med., v. 129, n. 1, p. 74-77, 2005 
 
MORENO-NAVARRETE, J.M.M.; FERNÁNDEZ-REAL, J.M. Role of metabolic endotoxemia in insulin resistance and obesity. The buffering efficiency 
hypothesis. Av Diabetol 25, 78–85, 2009. 
 
NAITO, E. et al. Beneficial effect of oral administration of Lactobacillus casei strain Shirota on insulin resistance in diet‐induced obesity mice. 
Journal of applied microbiology, 110.3 (2011): 650-657. 
 
NAVES, A. Nutrição clínica funcional: modulação hormonal. São Paulo: Valéria Paschoal Editora Ltda., 2010NISHIMURA, S. et al. "CD8+ effector T 
cells contribute to macrophage recruitment and adipose tissue inflammation in obesity." Nature medicine15.8 (2009): 914-920. 
 
 
59 
REFERÊNCIAS 
NEBBIOSO, M; PRANNO, F; PESCOSOLIDO, N. Lipoic acid in animal models and clinical use in diabetic retinopathy. Expert Opin Pharmacother. 
v.14, n.13, p.1829-38. 
 
NEKOOEIAN, AA; EFTEKHARI, MH; ADIBI, S; RAJAEIFARD, A. Effects of pomegranate seed oil on insulin release in rats with type 2 diabetes. Iran J 
Med Sci. v.39, n.2, p.130-5. 2014. 
 
NISHIMURA, S. et al. "CD8+ effector T cells contribute to macrophage recruitment and adipose tissue inflammation in obesity." Nature medicine, 
15.8 (2009): 914-920. 
 
ONER, G.; MUDERRIS, I.I. Efficacy of omega-3 in the treatment of polycystic ovary syndrome. J Obstet Gynaecol., v.33, n.3, p. 289-91. 2013. 
 
PARIJAT, K.; REKHA, S.; MADHUSUDAN, K. Gymnema sylvestre: A Memoir. J Clin Biochem Nutr., v. 41, n. 2, p. 77–81, 2007. 
 
PARILDAR, H; CIGERLI, O; UNAL, D.A. et al. The impact of Vitamin D Replacement on Glucose Metabolism. Pak J Med Sci., v.29, n6, p.1311-4. 
2013. 
 
PASCHOAL, V. et al. Suplementação Funcional Magistral: dos nutrientes aos compostos bioativos. São Paulo: Valeria Paschoal Editora Ltda., 
2008. 
 
POH Z. X.; GOH K. P. A current update on the use of alpha lipoic acid in the management of type 2 diabetes mellitus. Endocr Metab Immune 
Disord Drug Targets., v. 9, n. 4, p.392-398, 2009 
 
POLONSKY, K.S. The past 200 years in diabetes. N Engl J Med, 367: 1332–1340, 2012. 
 
PRAKASH, P; SINGH, V; JAIN, M. et al. Silymarin ameliorates fructose induced insulin resistance syndrome by reducing de novo hepatic 
lipogenesis in the rat. Eur J Pharmacol. v.15. 2014. 
 
RAMMOS, G.; TSEKE, P.; ZIAKKA, S. “Vitamin D, the renin-angiotensin system, and insulin resis-tance”.Int. Urol. Nephrol., v. 40, p. 419-426, 2008. 
 
 
 
 
 
60 
REFERÊNCIAS 
RUIZ, A.G., CASAFONT, F., CRESPO, J. et al. Lipopolysaccharide-binding protein plasma levels and liver TNF-alpha gene expression in obese 
patients: evidence for the potential role of endotoxin in the pathogenesis of non-alcoholic steatohepatitis. Obes Surg, 17, 1374–1380, 2007 
 
SUN, L., YU, Z., YE, X. et al. A marker of endotoxemia is associated with obesity and related metabolic disorders in apparently healthy 
Chinese. Diabetes Care, 33, 1925–1932, 2010. 
 
TIWARI, P.; MISHRA, B. N.; SANGWAN, N. S. Phytochemical and pharmacological properties of Gymnema sylvestre: an important medicinal 
plant. Biomed Res Int. 2014. 
 
VASHUM, K.P.; MCEVOY, M.; MILTON, A.H.; ISLAM, M.R.; HANCOCK, S.; ATTIA, J. Is serum zinc associated with pancreatic beta cell function 
and insulin sensitivity in pre-diabetic and normal individuals? Findings from the Hunter Community Study. PLoS One, v.89, n.1. 2014. 
 
VUKSAN, V. et al. Reduction in postprandial glucose excursion and prolongation of satiety: possible explanation of the long-term effects of 
whole grain Salba (Salvia Hispanica L.). European Journal of Clinical Nutrition, 64.4 (2010): 436-438. 
 
WANG, Y., AVULA, B., NANAYAKKARA, N. et al. Cassia cinnamon as a source of coumarin in cinnamon-flavored food and food supplements in 
the United States. J Agric Food Chem, 61(18), 4470-4476, 2013. 
 
 ZHANG, Y. et al. Probiotic Lactobacillus casei Zhang ameliorates high-fructose-induced impaired glucose tolerance in hyperinsulinemia rats. 
European journal of nutrition, 53.1 (2014): 221-232. 
 
 
 
 
 
 
 
61 
COMPARTILHE 
SIGA A GENTE 
/anapaulapujol @institutoapp 
(47) 3365 5531 
contato@institutoapp.com.br 
www.institutoanapaulapujol.com 
CONTATO