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Aula 6_Programa de Gestao de Riscos Ambientais_PGR_IFPE

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PROGRAMA DE GERENCIAMENTO 
DE RISCOS - PGR
Prof: Danniel Claudio de Araujo
Disciplina: Segurança do Trabalho
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O Programa de Gerenciamento de Riscos é
um documento que define a política e diretrizes
de um sistema de gestão, com objetivo de prover
uma sistemática voltada para o estabelecimento
de requisitos, contendo orientações gerais de
gestão, com vistas a prevenção de acidentes em
instalações ou atividades potencialmente
perigosas.
Programa de Gerenciamento de 
Riscos - PGR
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Gerenciamento de Riscos - Histórico
“O acidente manda o recado e o recado é o quase acidente”.
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Estudos de Frank E. Bird JR.
(Controle de danos, prevenção de perdas, controle de perdas)
Em 1966, baseando sua teoria de Controle de Danos em uma análise de
90.000 acidentes ocorridos na Luckens Steel, durante um período de
mais de 7 anos, observou que do total, 145 acidentes foram
incapacitantes, 15.000 acidentes com lesão e 75.000 foram acidentes
com danos a propriedade. Assim, Bird chegou a proporção entre
acidentes pessoais e com danos a propriedade mostrado na figura.
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Estudos da Insurance Company of North 
America (ICNA)
(Dados estatísticos sobre acidente pessoais e materiais)
Seguindo-se aos estudos de Bird, em 1969 a ICNA analisou e publicou um
estudo estatístico de dados levantados junto a 297 empresas que empregavam
cerca de 1.750.000 pessoas, onde foram obtidos 1.753.498 relatos de
ocorrências. Esta amostra, consideravelmente maior, propiciou chegar-se a uma
relação mais precisa que a de Bird e Henrich quanto a proporção de acidentes,
além de incluir um fato novo – os quase acidentes.
Total Loss Control (J. Fletcher, 1970): Em 1970, Fletcher porpôs o
estabelecimento de programas de Controle Total de Perdas, ou seja, a
aplicação dos princípios do Controle de Danos de Bird a todos os acidentes
com máquinas, materiais, instalações, meio ambiente, etc sem contudo, deixar
de lado ações de prevenção de lesões.
• Segurança Ambiental (vazamento de produto para um rio);
• Segurança Patrimonial (roubo);
• Segurança d Produtos (falta de especificação técnica);
• Segurança de Processos (interrupimento de um processo, parada de
uma máquina).
 Objetivando reduzir e eliminar todos os acidentes que pudessem interferir
ou paralisar o sistema, os programas de Controle Total de Perdas
preocupam-se com todo e qualquer tipo de evento que interfira
negativamente no processo produtivo, prejudicando a utilização plena do
pessoal, máquinas, materiais e instalações.
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Gerenciamento de Riscos - Histórico
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Estudo de Willie Hammer
(Engenharia de Segurança de Sistemas)
A partir de 1972, criou-se ma nova mentalidade, fundamentada nos
trabalhos de Willie Hammer, atentando-se para a necessidade de dar um enfoque
sob o ponto de vista de engenharia as abordagens de administração e de
controle de resultados preconizados por Heinrich, Bird, Fletcher e outros.
Segundo ele, as atividades administrativas eram muito importantes, porém
existiam problemas técnicos que obrigatoriamente teriam que ter soluções
técnicas.
Os estudos de Hammer vieram ajudar a compreender melhor os erros
humanos. Muitoss desses erros são provocados por projetos ou materiais
deficientes e, por este mesmo motivo, devem ser debitados a organização e não
ao excludente – o operário.
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Gerenciamento de Riscos
É a formulação e implantação de medidas e procedimentos
técnicos e administrativos, que têm por finalidade prevenir, controlar ou
reduzir os riscos e ainda manter uma instalação operando dentro de
padrões de segurança considerados toleráveis ao longo de sua vida útil.
Todo sistema que produz benefícios no nível pessoal, social, tecnológico,
científico ou industrial contém um elemento de risco indispensável.
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Gerenciamento de Riscos
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Gerenciamento de Riscos
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Termos Fundamentais
PERIGO
Fonte ou situação com potencial para provocar danos em termos de
lesão, doença, dano a propriedade, dano ao meio ambiente d local de
trabalho, ou uma combinação destes.
INCIDENTE
Evento que deu origem a um acidente ou que tinha o potencial de levar a
um acidente.
NOTA: Um incidente em que não ocorre doença, lesão, dano ou outra
perda também é chamado “quase-acidente”. O termo “incidente” inclui
“quase-acidente”.
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Termos Fundamentais
Não-conformidade (desvio)
Qualquer desvio das normas de trabalho, práticas, procedimentos,
regulamentos, desempenho do sistema de gestão etc, que possa direta
ou indiretamente à lesão ou doença, dano a propriedade, dano ao meio
ambiente de trabalho, ou uma combinação destes.
Risco
Combinação da probabilidade de ocorrência e da(s consequência(s) de
um determinado evento perigoso.
Risco (Risk) – pode significar ainda:
• a incerteza quanto a ocorrência de um determinado evento (acidente);
• a chance de perda ou perdas que uma empresa pode sofrer por causa
de um acidente série de acidentes.
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Técnicas de Identificação de Perigos
• TÉCNICA DE INCIDENTES CRÍTICOS – TIC
(entrevistas)
• WHAT-IF (WI) (supor acontecimentos que podem
trazer danos, ocorrências indesejadas)
• BRAINSTORMING (as pessoas ficam livres para
colocar todas as situações que possam ocorrer
para propor medias)
• CHECK LIST – Lista de verificações (ex: viagem)
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Técnicas de Análise de Perigos
• ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGOS – APP
(mais comum)
• ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E EFEITOS –
AMFE (tenta detectar modos de falha em
máquinas)
• ANÁLISE DE OPERABILIDADE DE PERIGOS –
HAZOP (supor possíveis desvios num processo
produtivo, industrias químicas por exemplo)
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Técnicas de Avalição de Riscos
• ANÁLISE DE ÁRVORE DE EVENTOS – AAE
• ANÁLISE DE CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS –
ACC
• ANÁLISE DE ARVORE DE FALHAS – AAF
• ANÁLISE COMPARATIVA
• INSPEÇÃO PLANEJADA
• REGISTRO DE OCORRÊNCIAS - RAO
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Análise Preliminar de Perigos - APP
É uma representação gráfica de um conjunto de fatores
presentes nos locais de trabalho, inerentes ou não ao
processo produtivo (sobre a planta baixa da empresa,
podendo ser completo ou setorial), capazes de acarretar
prejuízos a saúde dos trabalhadores: acidentes e doenças
do trabalho.
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Mapa de Riscos
Referência legal:
• NR 5 CIPA;
• NR 9 PPRA – o conhecimento e a percepção que os
trabalhadores têm do processo de trabalho e dos riscos
ambientais presentes, incluindo os dados consignados no
mapa de riscos, previsto na NR 5, deverão ser
considerados para fins de planejamento e execução do
PPRA em todas as suas fases;
• A metodologia para elaboração do mapa de riscos é
recomendada pelo anexo 4 da portaria N° 25/1994.
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Mapa de Riscos
• https://www.youtube.com/watch?v=qCSPbA-dZuY.
• https://www.youtube.com/watch?v=Q6s44lTfp_E
• https://www.youtube.com/watch?v=dnyFBTPKBl4
• https://www.youtube.com/watch?v=NZzRpW3sDv0
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Referências
https://www.youtube.com/watch?v=qCSPbA-dZuY
https://www.youtube.com/watch?v=Q6s44lTfp_E
https://www.youtube.com/watch?v=dnyFBTPKBl4
https://www.youtube.com/watch?v=NZzRpW3sDv0

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