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1.O que é Fator Gerador, conforme os conceitos dos autores citados nessa unidade.
O fato gerador é a ocorrência, em si, que traz a tona a exigência do respectivo ônus para o contribuinte.
A lei descreve situações que, ao ocorrerem na vida real, fazem com que se fixe o momento do nascimento da obrigação tributária.
Essa definição, contida na lei, das hipóteses em que o tributo incide ou em que o tributo deva ser cobrado, que denominamos de fato gerador da obrigação tributária.
O fato gerador é, assim, a situação de fato, prevista na lei de forma prévia, genérica e abstrata, que, ao ocorrer na vida real, faz com que, pela materialização do direito ocorra o nascimento da obrigação tributária, seja esta principal ou acessória.
Além disso o fator gerador possui 3 elementos que são:
1- Legalidade, que se refere à exigibilidade do cumprimento do princípio constitucional da legalidade
2- Economicidade, que se refere ao aspecto econômico do fato tributável (como regra geral, envolvendo a base de cálculo e alíquota do tributo) e à capacidade contributiva do sujeito passivo.
3- Causalidade, que corresponde à consequência ao efeito, do fato gerador; enfim, ao nascimento da obrigação tributária.
2. Comente sobre “O princípio da liberdade, e o princípio da diferença”, conforme os enunciados desses respectivos autores citados na unidade 1 desse roteiro.
Ao contrário do que possam imaginar os críticos, os dois princípios de justiça aplicáveis às instituições não surgem gratuitamente, ou seja, não aparecem do nada. Ambos se originam de um conceito ordinário de justiça algo como uma espécie de senso comum presente nas pessoas, nos grupos e na própria sociedade.
Para Rawls (1971) cada pessoa deve ter um direito igual ao mais abrangente sistema de liberdades básicas iguais que sejam compatíveis com um sistema de liberdade para as outras.
Alem do mais, Lovett (2013) fala que o princípio da liberdade propõe que todos devem ter a mesma liberdade, usufruindo essa liberdade ao máximo. Todos os sujeitos da sociedade devem ter liberdade política, religiosa, liberdade de direito de posse, liberdade de pensamento e expressão, ou seja, liberdades iguais a todos incondicionalmente 
Já na interpretação do segundo princípio, depreende-se que, segundo Rawls, devemos aceitar as desigualdades sociais e econômicas, bem como as diferenças mesmas entre os indivíduos, enquanto membros da sociedade. Ressalta, entretanto, que tais diferenças só devam existir na medida em que aos menos favorecidos seja garantida uma posição mais satisfatória quanto a distribuição de benefícios e renda, em igualdade de condições para com os demais membros mais abastados da coletividade. (RUSS, 2006, p. 50)
3. Conforme os conceitos dos autores citados nessa unidade conceitue tributo.
Tributo podemos dizer que é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
Em termos gerais classificam-se cinco espécies de tributos: impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições para fiscais. Cardoso (2017)
4. Comente conforme seu entendimento e fazendo um paralelo ao descrito pelos autores, a quando eles afirmam que “a capacidade tributária passiva é plena”, informe se essa afirmação é verídica baseada em que ou se é inverídico devido qual fundamentação.
capacidade tributária passiva é de suma importância na medida em que permitirá ao poder público estabelecer de forma clara como e quando se dará a sujeição do sujeito passivo à obrigação tributária deflagrada com a ocorrência do fato gerador, principalmente se levarmos em consideração a distinção havida entre o conceito civilista e tributário sobre o instituto da capacidade.
Com isso se torna verdadeira a essa afirmação, pois ela consiste na aptidão para cobrar, arrecadar e fiscalizar o tributo, ou seja, trata-se da aptidão para ser credor na relação tributária, figurando, portanto, no polo ativo. Vasques (2016)
Referencias:
RAWLS, John. Uma teoria da justiça. Trad. de Carlos Pinto Correia. Lisboa: Editorial Presença, 1993.
LOVETT, Frank. Uma teoria da justiça, de John Rawls. Porto Alegre: Penso, 2013.
RUSS, Jacqueline. Pensamento ético contemporâneo. São Paulo: Paulus, 2006.
CARDOSO, Bruno. O que é tributo e quais são suas espécies. 2017. Disponível em: https://brunonc.jusbrasil.com.br/artigos/498793929/saiba-o-que-e-tributo-e-quais-sao-suas-especies. Acesso em: 16 abr. 2020.
VASQUES, Lécio José de Oliveira Moraes. Capacidade Tributária Passiva. 2016. Disponível em: https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-tributario/capacidade-tributaria-passiva/. Acesso em: 16 abr. 2020.
Fórum 02
Com base nos capítulos da obra solicitada acima e no conhecimento adquirido nesta unidade, peço que, você se posicione diante da proposta abaixo:
1. Com base no texto explanado pelo autor acima citado, apresente seu posicionamento sobre os seguintes princípios:
a) Da Transparência;
Segundo Silva (2016) a transparência não é apenas disponibilizar dados, mas fazê-lo em linguagem clara e acessível a toda a sociedade interessada. Dessa forma, dar transparência é chamar a sociedade para participar dos rumos do Estado, é motivar a decisão tomada e também divulgar todos os atos, salvo as exceções normativas.
Por outro lado a transparência é um princípio basilar da ideia de democracia, esta, surgida no curso da modernidade como meio de superar os obstáculos impostos pelo então Estado absolutista, nos moldes idealizados na Grécia clássica, quando os cidadãos reunidos em lugar público, apresentavam proposta, votavam orçamento e determinavam o quanto de tributos deveriam pagar para financiar as despesas públicas.
b) Da boa-fé́ nas transações comerciais;
A boa-fé ela caracteriza-se por estado de consciência onde há o convencimento individual, da parte, de que está agindo em conformidade com o ordenamento jurídico.
De acordo com o que expõe Nicodemos (2013), a boa-fé nas transações comerciais consiste também no dever de lealdade entre as partes no desenvolvimento de suas atividades de comércio além de seus parâmetros internacionais
c) Prevalência das Normas de Direito Internacional;
O princípios das normas de direito internacional segundo Sundfeld (1995, p.18) são as "ideias centrais de um sistema, ao qual dão sentido lógico, harmonioso, racional, permitindo a compreensão de seu modo de se organizar", com esse conceito vemos que o papel dos princípios é a orientação do conteúdo de leis e normas, e os princípios gerais do direito internacional não são diferentes disso, pois como vimos anteriormente eles fazem parte das fontes do direito internacional, ou seja ajudam na criação das leis internacionais.
Os princípios do direito internacional, junto com as demais fontes do direto internacional foram estabelecidas no Estatuto da Corte internacional de justiça, em seu artigo 38.
d) Universalidade do controle aduaneiro;
A entrada no País de mala diplomática, assim considerada a que contenha tão somente documentos diplomáticos e objetos destinados a uso oficial está dispensada de despacho de importação. Destaque-se que a mala diplomática deverá conter sinais exteriores visíveis que indiquem seu caráter e ser entregue a pessoa formalmente credenciada pela missão diplomática. Ou seja que em regra o controle aduaneiro alcança bens, veículos e etc. mais isso salvo quando houver disposição internacional especifica que são objetos de tratamento diferenciado conforme a convenção de Viena.
e) Discricionariedade na solução de questões de caráter não tributário;
Discricionariedade é a margem de liberdade conferida pela lei ao administrador a fim de que este cumpra o dever de integrar com sua vontade ou juízo a norma jurídica, diante do caso, critério, segundo critérios subjetivos próprios a fim de dar satisfação aos objetivos consagrados no sistema legal.
Para Mello (2007) a discricionariedade não é um poder atribuído em abstrato, mas um modo de disciplinar juridicamentea atividade administrativa.
f) Da circulação econômica;
O consequente cobrança em certos tributos onde são relacionados ao comercio exterior só fazem o seguinte sentido se o bem integrar de maneira exata a economia Brasileira, pois em razão pela qual existe regime suspensivos que evitam o pagamento como no exemplo da admissão temporária.
g) Da integridade territorial e da uniformização jurídica;
O princípio da integridade territorial é um princípio de direito que permite estabelecer ou delimitar a área geográfica em que um Estado exercerá, protegera, salvaguardar a sua soberania nacional.
h) Da Extrafiscalidade.
A extrafiscalidade se constitui no algo a mais que a obtenção de receitas mediante tributos; liga-se a valores constitucionais; pode decorrer de isenções, benefícios fiscais, progressividade de alíquotas, finalidades especiais, entre outros institutos criadores de diferenças entre os indivíduos, que são, em última análise, agentes políticos, econômicos e sociais.
REFERENCIAS:
SILVA, Carlos Roberto Almeida da. Princípio da transparência. 2016. Disponível em: https://ralmeidasgc.jusbrasil.com.br/artigos/113024627/principio-da-transparencia-na-administracao-publica. Acesso em: 27 abr. 2020.
NICODEMOS, Erika Cassandra de. A boa-fé pré-contratual nos contratos internacionais. 2013. Disponível em: https://ambitojuridico.com.br/edicoes/revista-111/a-boa-fe-pre-contratual-nos-contratos-internacionais-e-os-principios-unidroit/. Acesso em: 27 fev. 2020.
SILVA, Camilla de Castro. Princípios gerais do direito internacional. 2017. Disponível em: https://camilladecastro.jusbrasil.com.br/artigos/348820119/principios-gerais-do-direito-internacional-como-fonte-do-direito-internacional. Acesso em: 25 abr. 2020.
BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de Direito Administrativo. 22. ed. rev. e atual. São Paulo: Malheiros, 2007.
GOUVêA, Marcus de Freitas. A extrafiscalidade. 2006. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/9151/a-extrafiscalidade-no-direito-tributario-e-suas-classificacoes. Acesso em: 28 abr. 2020.
Fórum 03
1 - De acordo com o texto explanado pelo citado autor acima, se posicione sobre:
A) (CIde) Combustíveis na Importação
A Lei n º 10.336, de 19 de dezembro de 2001, instituiu a Cide-combustíveis, contribuição de intervenção no domínio econômico incidente sobre a importação e a comercialização de gasolina e suas correntes, diesel e suas correntes, querosene de aviação e outros querosenes, óleos combustíveis (fuel-oil ), gás liquefeito de petróleo (GLP), inclusive o derivado de gás natural e de nafta, e álcool etílico combustível.
A CIDE-combustíveis tem como fatos geradores as seguintes operações, realizadas com os combustíveis elencados no art. 3º da Lei nº 10.336, de 2001 (gasolinas, diesel, querosenes, etc.): como a comercialização no mercado interno a importação.
São contribuintes da Cide-combustíveis: o produtor, o formulador e o importador (pessoa física ou jurídica) dos combustíveis elencados no art. 3º da Lei nº 10.336, de 2001.
Nas operações relativas à comercialização no mercado interno, assim como nas operações de importação, a base de cálculo é a unidade de medida adotada na Lei nº 10.336, de 2001, para cada um dos produtos sobre os quais incide a contribuição. Corresponde, assim, à quantidade comercializada do produto, expressa de acordo com o art. 3º da Lei nº 10.336, de 2001.
B) Contribuição para o pis/pasep Importação e CoFIns Importação
Os fatos geradores da Contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS Importação são as a entradas de bens estrangeiros no território nacional, no caso de importação de bens ou o pagamento, o crédito, a entrega, o emprego ou a remessa de valores a residentes ou domiciliados no exterior como contraprestação por serviço prestado, no caso de importação de serviços
Os contribuintes da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação é basicamente o importador, assim considerada a pessoa física ou jurídica que promova a entrada de bens estrangeiros no território nacional, a pessoa física ou jurídica contratante de serviços de residente ou domiciliado no exterior. 
Outro ponto também é o beneficiário do serviço, onde na hipótese em que o contratante também seja residente ou domiciliado no exterior. Equiparam-se ao importador o destinatário de remessa postal internacional indicado pelo respectivo remetente e o adquirente de mercadoria entre postada. Um exemplo mais claro é, a fábrica de veículos que chamaremos de (A) domiciliada no País que chamaremos de (B), contrata um determinado escritório de desenho domiciliado no País que chamaremos de (C) para projetar novo modelo de veículo da sua linha que será produzido pela fábrica no Brasil que chamaremos de (D). Neste caso, o contribuinte será a fábrica (D) e o fato gerador será o pagamento, o crédito, a entrega, o emprego ou a remessa de valores para o pagamento do escritório de desenho.
A legislação da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação prevê alguns tipos de responsabilidade solidária pelo pagamento dessas contribuições, onde são o adquirente de bens estrangeiros, no caso de importação realizada por sua conta e ordem, por intermédio de pessoa jurídica importadora, o transportador, quando transportar bens procedentes do exterior ou sob controle aduaneiro, inclusive em percurso interno, o representante, no País, do transportador estrangeiro, o depositário, assim considerado qualquer pessoa incumbida da custódia de bem sob controle aduaneiro e o expedidor, o operador de transporte multimodal ou qualquer subcontratado para a realização do transporte multimodal.
Importante destacar, que, segundo no que diz Ricardo Mariz de Oliveira, a solução acerca das divergências do conceito de importação de serviços advém da norma constitucional e do aprofundamento da indagação sobre se há necessidade de internação do serviço para se completar o fato da importação, ou se neste se inclui também o serviço executado e consumido fora do País em benefício de pessoa residente ou domiciliada no País. (Oliveira 2014)
Por fim, em relação ao critério quantitativo, a base de cálculo está descrita no art. 7º, II, da Lei nº 10.865/2004, a qual consiste no valor pago, creditado, entregue, empregado ou remetido para o exterior, antes da retenção do imposto de renda, acrescido do ISSQN e do valor das próprias contribuições, destaca-se que tal norma é inconstitucional, uma vez que a inclusão do valor ISSQN e das próprias contribuições viola o princípio da capacidade contributiva, todavia, ainda não há nenhum pronunciamento específico acerca da importação de serviços, apenas em relação ao art. 7º, I, do mesmo Diploma Legal, proferido no RE nº 559.937/RS. Já a alíquota para o PIS/Pasep – Importação é de 1,65% e da Cofins-Importação 7,6%.(Pereira, 2019)
REFERENCIAS:
CONTENCIOSO, Subsecretaria de Tributação e. Cide-combustíveis (Contribuição de intervenção no domínio econômico incidente sobre as operações realizadas com combustíveis). 2015. Disponível em: http://receita.economia.gov.br/acesso-rapido/tributos/cide. Acesso em: 13 maio 2020.
CONTRIBUIÇÃO para o PIS-PasepImportação e a Cofins-Importação. 2018. Disponível em:http://receita.economia.gov.br/orientacao/tributaria/declaracoes-e-demonstrativos/ecf-escrituracao-contabil-fiscal/erguntas-e-respostas-pessoa-juridica-2019-arquivos/capitulo-xxiii-contribuicao-para-o-pis-pasep-importacao-e-a-cofins-importacao-2019.pdf. Acesso em: 13 maio 2020.
OLIVEIRA, Ricardo Mariz de. Cofins-Importação e PIS-Importação. In: ROCHA, Valdir de Oliveira (Coord.). Grandes questões atuais do direito tributário. São Paulo: Dialética, 2004. v. 8, p. 391-431.
PEREIRA, Taymara Fátima. Hipótese de Incidência do PIS/PASEP e COFINS na Importação de Serviços. 2019. Disponível em: https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-tributario/hipotese-de-incidencia-do-pis-pasep-e-cofins-na-importacao-de-servicos/. Acesso em: 13 maio 2020.
FORUM 04
Tema: A legislação aduaneira prevê diversas hipóteses de abandono de mercadorias.
Ressalte evidenciando com todos os detalhese características possíveis e seguindo o entendimento do autor em comento, quando se considera abandonada a mercadoria aduaneira?
Agora, peço que você se posicione em relação:
1. Todos os prazos explanados na legislação vigente;
2. Quando vencidos os prazos de permanência no recinto alfandegado, qual o prazo de informação na Receita Federal e quem deverá fazer essa comunicação.
3. Informe a quem pertence a responsabilidade quando houver divergência, para menos, de peso ou de dimensão do volume em relação ao declarado no manifesto, no conhecimento de carga ou no documento equivalente, ou ainda, se for o caso, aos documentos que instruíram o despacho para trânsito, é responsável para efeitos fiscais.
 
Fiquem a vontade! E não percam o prazo!
 
E não esqueçam, estou à disposição!
Ressalte evidenciando com todos os detalhes e características possíveis e seguindo o entendimento do autor em comento, quando se considera abandonada a mercadoria aduaneira?
Conforme descrito no art. 642, inciso II, do Decreto nº 6.759/2009 (Regulamento Aduaneiro), uma das hipóteses em que se considera o abandono de mercadorias é quando elas permanecerem por mais 90 dias em recinto alfandegado, sem quem o seu despacho aduaneiro tenha se iniciado ou por interrupção do despacho no mesmo período, tornando assim a caracterização da interrupção do curso do despacho, entre outras ocorrências, a não-apresentação de documentos exigidos pela autoridade aduaneira, desde que indispensáveis ao prosseguimento do despacho e o não-comparecimento do importador para assistir à verificação da mercadoria, quando sua presença for obrigatória.
Segundo no que diz Caparroz (2019), podem surgir ainda, problemas oriundos de caso fortuito ou força maior, notadamente no caso de acidente envolvendo veículos em viajem internacional como exemplo de aeronaves e embarcações. 
Todos os prazos explanados na legislação vigente.
O abandono da mercadoria em local alfandegado caracteriza danos ao erário e este, por sua vez, leva ao perdimento do bem importado.
O artigo 642 do decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009, que regulamenta a administração das atividades aduaneiras, e a fiscalização, o controle e a tributação das operações de comércio exterior, define o seguinte:
Art. 642. Considera-se abandonada a mercadoria que permanecer em recinto alfandegado sem que o seu despacho de importação seja iniciado no decurso dos seguintes prazos (Decreto-Lei nº 1.455, de 1976, art. 23, incisos II e III):
I – noventa dias:
a) da sua descarga; e
b) do recebimento do aviso de chegada da remessa postal internacional sujeita ao regime de importação comum;
II – quarenta e cinco dias:
a) após esgotar-se o prazo de sua permanência em regime de entreposto aduaneiro;
b) após esgotar-se o prazo de sua permanência em recinto alfandegado de zona secundária; e
c) da sua chegada ao País, trazida do exterior como bagagem, acompanhada ou desacompanhada; e
III – sessenta dias da notificação a que se refere o art. 640.
§ 1o Considera-se também abandonada a mercadoria que permaneça em recinto alfandegado, e cujo despacho de importação:
I – não seja iniciado ou retomado no prazo de trinta dias da ciência (Decreto-Lei nº 1.455, de 1976, art. 23, inciso II; e Lei nº 9.779, de 1999, art. 18, caput):
a) da relevação da pena de perdimento aplicada; ou
b) do reconhecimento do direito de iniciar ou de retomar o despacho; ou
II – tenha seu curso interrompido durante sessenta dias, por ação ou por omissão do importador (Decreto-Lei nº 1.455, de 1976, art. 23, inciso II, alínea “b”).
§ 2o O prazo a que se refere a alínea “b” do inciso II do caput é de setenta e cinco dias, contados da data de entrada da mercadoria no recinto.
§ 3o Na hipótese em que a mercadoria a que se refere a alínea “c” do inciso II do caput que não se enquadre no conceito de bagagem, aplicam-se os prazos referidos na alínea “a” do inciso I do caput ou na alínea “b” do inciso II do caput, conforme o caso.
§ 4o No caso de bagagem de viajante saindo da Zona Franca de Manaus para qualquer outro ponto do território aduaneiro, o prazo estabelecido na alínea “c” do inciso II do caput será contado da data de embarque do viajante.
§ 5o O disposto no § 4o não impede a destinação de mercadorias perecíveis, em conformidade com o estabelecido em ato do Ministro de Estado da Fazenda. (Revogado pelo Decreto nº 7.213, de 2010).
Quando vencidos os prazos de permanência no recinto alfandegado, qual o prazo de informação na Receita Federal e quem deverá fazer essa comunicação.
Regulamenta a administração das atividades aduaneiras, e a fiscalização, o controle e a tributação das operações de comércio. 
No Art. 647 diz que, em decorridos os prazos previstos nos arts. 642 e 644, sem que tenha sido iniciado o despacho de importação, o depositário fará, em cinco dias, comunicação à unidade da Secretaria da Receita Federal do Brasil com jurisdição sobre o recinto alfandegado, relacionando as mercadorias e mencionando todos os elementos necessários à identificação dos volumes e do veículo transportador (Decreto-Lei nº 1.455, de 1976, art. 31, caput).
Feita a comunicação dentro do prazo previsto, a Secretaria da Receita Federal do Brasil, com os recursos provenientes do Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização, efetuará o pagamento, ao depositário, da tarifa de armazenagem devida até a data em que retirar a mercadoria.
Caso a comunicação não seja efetuada no prazo estipulado, somente será paga pela Secretaria da Receita Federal do Brasil a armazenagem devida até o término do referido prazo, ainda que a mercadoria venha a ser posteriormente alienada tudo isso formalizada de acordo com o decreto-Lei nº 1.455, de 1976, art. 31, § 1º e § 2º.
Informe a quem pertence a responsabilidade quando houver divergência, para menos, de peso ou de dimensão do volume em relação ao declarado no manifesto, no conhecimento de carga ou no documento equivalente, ou ainda, se for o caso, aos documentos que instruíram o despacho para trânsito, é responsável para efeitos fiscais.
De acordo com o que diz Luz (2007) em relação ao art 104 que dispõe de responsabilidade pessoal do transportador e do depositário onde na qual o transportador quando transporta mercadoria procedente do exterior ou sob controle aduaneiro, inclusive em percurso interno. No depositário é considerada qualquer pessoa incumbida da custodia de mercadoria sob o controle aduaneiro ou a qualquer pessoa em que a lei se designar.
Ainda sobre estes, Luz (2007) explana que, será lavrada a notificação de lançamentos de tributos incidentes sobre a importação caso tenham sido responsáveis pela falta ou certa avaria da mercadoria. 
Referencia: 
TESSER, Db. Perdimento de Mercadoria por Abandono. 2019. Disponível em: https://dbtesser.com.br/imprensa/noticias/perdimento-de-mercadoria-por-abandono/. Acesso em: 29 maio 2020.
CAPARROZ, Roberto. Comercio internacional e legislação aduaneira: responsabilidade, infrações e penalidades aduaneiras.. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2019. (6). Coleção esquematizado.
ART. 647 do Decreto 6759/09: Decreto nº 6.759 de 05 de Fevereiro de 2009. Decreto nº 6.759 de 05 de Fevereiro de 2009. 2018. Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10716897/artigo-647-do-decreto-n-6759-de-05-de-fevereiro-de-2009. Acesso em: 31 jun. 2020.
LUZ, Rodrigo. Comercio internacional e legislação aduaneira. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. (Provas e concurso).

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