Buscar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

2
VIVÊNCIAS EDUCATIVAS
A Construção Do Conhecimento Em Sala De Aula 
 Alexandre Brito Maciel¹
 
 Herileia Nascimento Lira
 Lívian Do Socorro Barra
 
 Maria Natália Dos Santos 
 
 Professor-Tutor: Tatiana² 
 Cals Maués Souza
RESUMO
Este trabalho é resultado de pesquisas e estudos sobre a construção do conhecimento em sala de aula, e o presente texto vem ressaltar, e nos levar a uma reflexão sobre a importância da construção e do conhecimento para o ensino aprendizagem. Este trabalho também tem como propósito destacar a importância de se trabalhar há compreensão e a afetividade e a importância não só do ensinar mas também o de conhecer o aluno, onde há escola deve pautar o seu trabalho na busca de compreensão e o desenvolvimento do ser humano voltado para o coletivo e suas relações com o meio social e a comunidade escolar. Proporcionando o desenvolvimento da personalidade do indivíduo e seu ajustamento pessoal e social. A escolha pelo tema surgiu com intuito de relevar um olhar mais aprofundado sobre a importância do ensino aprendizagem, envolvendo todos os níveis de escolaridade referenciando teóricas sobre práticas educativas e principalmente ressaltando a importância da contribuição, cultural e organizacional da escola, dos alunos, dos professores, visando uma educação de qualidade levando em consideração o dia a dia dos alunos. A metodologia dialética e um método que mais viabiliza o processo de ensino-aprendizagem, de forma significativa para o aluno. Além de valorizar as práticas pedagógicas em sala de aula e de contribuir na obtenção de conhecimentos úteis a posteriores vivências diárias dos alunos, também favorecendo o processo de ensino-aprendizagem, e junto com o empenho que envolve o aluno e o professor juntos formarem um elo para uma melhor educação em si.
Palavras-chave: Professor e Aluno, Conhecimento, Construção.
1. INTRODUÇÃO
 
 Este trabalho apresenta a construção do conhecimento na didática e no ensino aprendizagem em sala de aula, onde o brincar, o jogo, entre tantas outras atividades, fazem parte de um método, para que o aluno aprenda com mas facilidade o que lhe é proposto pelo professor.
1 Alexandre Brito Maciel, Herileia Nascimento Lira, Lívian Do Socorro V. Barra, Maria Natalia Dos Santos
2 Professor tutor: Tatiana Cals Maués Souza
	
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (PED 1787) – Prática do Módulo V – 27/06/2019
Sabemos que o aluno passa a maior parte de sua vida na escola, desde a menor até á maior idade onde este é matriculado afim de desenvolver sua formação onde a sala de aula oferece uma prática pedagógica desempenhada pelo professor, prática essa que deve abandonar os moldes da educação bancária e absorver o lúdico através dos jogos, musicas, brincadeiras e rodas de conversa como objetivo principal o desenvolvimento do aluno. Os professores desenvolverão psicológica, intelectual, emocional, físico-motora e socialmente os alunos, e por isso o modo de como ensinar são imprescindíveis nos dias de hoje. 
Construir uma relação afetiva, compreensiva com aluno e muito importante para a formação do aluno assim o mesmo será levado a pensar, a criar e a ser critico. Dessa forma, o professor colabora com o aluno para entender certos princípios básicos em sua relação coletiva. Para que haja uma boa aprendizagem entra em cena o papel do professor onde este precisa está atento as necessidades do estudante levando-o a cada dia mas gostar de um determinado objeto e nele focar sua atenção e sentir prazer em está na sala de aula, por isso o professor precisa elaborar conteúdos de acordo com as necessidades dos alunos e para isso o mesmo precisa conhecer cada um de seus educando e com isso adaptar cada conteúdo para facilitar aprendizagem pois convenhamos que ninguém motiva ninguém e ninguém se motiva sozinho, ambos os sujeitos se motivam em comunhão segundo o parafraseado de Paulo Freire.
 Dessa forma, dispomos de métodos e metodologias como a da mobilização para obter a formula do sucesso, sendo assim o professor, ao invés de dar o conhecimento pronto para o aluno, mobiliza-o, estimula-o para que ele mesmo possa buscar o conhecimento e refletir sobre o mesmo, com o auxilio da ajuda do professor, e sem perder uma característica fundamental há reflexão.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
 Já se ouve um tempo em que os alunos iam para escola receber um mundo de informações, faziam vários deveres, os professores corrigiam e por aí se acabava a relação com o conhecimento. Ou seja, se é que um dia esse modelo existiu. Ir à escola é mais que cumprir tarefas e deveres, é o momento que o aluno tem para se relacionar, discutir ideias e fazer suas descobertas. A relação entre os alunos, os conteúdos de aprendizagem e o professor dão início ao conhecimento. Como podemos vê isso depende da mediação do professor através do ensino, sendo assim é preciso então obedecer as expectativas para que haja uma perfeita harmonia entre alunos, conteúdo e professor. Não há aprendizagem sem o interesse do aluno em aprender, Para que um determinado objeto se torne objeto de conhecimento é imprescindível que o aluno esteja mobilizado e focado para conhecê-lo, é preciso que o aluno tenha empenho para tal, tendo a intenção de conhecer esse objeto desconhecido. E o ato da mobilização para o conhecimento do objeto exige do aluno uma carga energética física e psíquica durante todo o processo. É importante relembrar que durante essa aprendizagem também estão presentes aspectos afetivos em torno do objeto a ser conhecido, em que essas cargas não podem ser bastante, pois assim poderá ocasionar distúrbios, em virtude da grande ansiedade de quem quer conhecer o objeto. A estrutura interna do conteúdo deve ser consideravelmente significativa no modo como é ensinada aos alunos; O aluno precisa relacionar o conteúdo novo com o previamente conhecido, ou seja, o conhecimento anterior do aluno vai introduzir na aquisição de novos conceitos; O aluno deve se conscientizar do sentido da construção de seu próprio conhecimento, esforçar-se de forma favorável para aprender o novo se baseando no antigo. É importante ressaltar a importância da memorização durante esse processo, esse é um aspecto pessoal que varia de uma pessoa para outra. A memorização precisa ser compreensiva e não mecânica, e existe diferença entre elas, mas qual a diferença entre essas duas? a memorização mecânica é aquela que praticamos diariamente por exemplo: guardar datas, nomes, fatos, etc., já na compreensiva, temos como o próprio nome já indica, é aquela que parte do princípio de compreender. Quando nos aprofundamos realmente há entender algo nos baseamos em conhecimentos que já temos, sendo assim, essa compreensão ou seja (memorização) de um conteúdo depende de quem está procurando alcançá-lo para tomar uma determinada forma, a frase “cada um aprende de um jeito” é ideal para esse cenário. O papeldo professor nesse contexto é tentar perceber como o aluno constrói seu conhecimento e ajudá-lo nessa jornada. Não é tão fácil é uma tarefa árdua, além do que, são vários alunos em uma mesma sala de aula, mas vale apena tentar e usar destes artifício para alcançar o ensino de qualidade. Mas para isso precisamos prender o aluno ao objeto, para que no segundo momento ele desperte mais desejo de conhecê-lo, se este fizer parte das suas necessidades. Sendo assim, podemos afirmar que a mobilização é o caminho certo a seguir, e a meta é o significado que o objeto tem para o aluno, em se tratando da mobilização para o conhecimento, podemos dizer que nenhum aluno se debruçará horas a fio sobre um projeto que não satisfaça as suas necessidades num sentido bem amplo. E isto é o grande problema que enfrentamos na sala de aula hoje em dia, não conseguimos despertar a atenção dos nossos alunos porque não estamos oferecendo para eles objetos que satisfaçam as suas necessidades, e despertem suas curiosidades. Partindo-se do princípio da dialética da mobilização, admitimos que ninguém motiva ninguém, ninguém se motiva sozinho, os sujeitos se motivam em comunhão, mediados pela realidade. Para que o educando, sujeito conhecedor ou transformador do objeto, no processo de mobilização para o conhecimento, tenha sucesso na sua empreitada a favor das descobertas, é necessário que a sua ação seja consciente e voluntária, tão quanto necessária seja a do professor. É preciso, nesse sentido, que o professor conheça a realidade dos seus alunos, suas necessidades, para então poder traçar a mobilização para o conhecimento e ter conhecimento de onde quer chegar. Pois somente assim o trabalho da metodologia dialética poderá ter sucesso. Vamos então entender um pouco o que é dialética e como é significativa e fundamental para construção do conhecimento em sala de aula: Podemos entender o homem como um ser ativo e de relações, então logo entendemos que o conhecimento não é transferido ou depositado pelo outro , nem muito menos é inventado pelo sujeito, mas vemos que o conhecimento é construído pelo sujeito na sua relação, a teoria dialética do conhecimento nos aponta que o conhecimento acontece basicamente em três grandes momentos: a Síncrese, a Análise e a Síntese, onde a síncrese quer dizer há visão global confusa, que é fragmentada e indeterminada da realidade e á ánalise diz respeito no desdobramento da realidade em seus elementos a parte como parte do todo, e a síntese corresponde no objeto a integração de todos conhecimentos parciais num todo orgânico e logico resultando assim em novas formas de ação. Sendo assim, o educando deve construir propriamente o conhecimento, até chegar a elaborar e expressar uma analise do mesmo. Uma metodologia dialética poderia na verdade corresponder mais a três grandes extensões e preocupações do educador no decorrer de todo seu trabalho pedagógico, teremos que usar a metodologia dialética onde essas praticas são indispensáveis em sala de aula onde nela está contida a mobilização para o conhecimento onde o aluno como agente ativo ou seja e preciso que o mesmo, esteja focado em um objetivo de conhecimento onde esteja concentrada toda sua atenção, seu pensar, seu agir ,seu fazer, sendo assim não se pode depositar sobre o aluno conteúdos sem antes saber o seu significado o porquê deste contexto, ou seja forçando o aluno á abandonar de umas das características humana mas importante que é a reflexão. E diante desse contexto que vimos acima temos também a Construção do Conhecimento onde visa conhecer o estabelecimento de relações significativas entre ideias, objeto, conceito de sujeito e representações num determinado contexto, onde para K.Marx” fez uma análise ,onde chegou a conceitos cada vez mais simples ; do concreto figurado passaríamos a abstrações cada vez mas delicadas até atingirmos as determinações mas simples”. Os professores devem colaborar com o educando na decifração, na construção da representação mental do objeto em estudo, e na elaboração da Síntese do Conhecimento que relaciona o momento no processo didático na perspectiva dialética onde o educando deve ter oportunidade de construir o conhecimento que vem adquirindo e certamente expressa-lo de forma pratica ou na escrita, de forma gráfica, oral e gestual, nesta etapa caberá ao professor propor problemas e exercícios abrangendo assim a sistematização daquela unidade de trabalho. 
 Na sala de aula observamos que é histórico o processo de ensino centrado no professor, valorizando assim, apenas o conhecimento, e em se tratando de sala de aula, o ensino ganhou autonomia em relação à aprendizagem, criando seus próprios métodos. Nos dias atuais faz-se necessário estabelecer a unidade entre ensino e aprendizagem, fazendo assim a aprendizagem um projeto social e fundamental para destacar a importância das interações e procedimentos de ensino, bem como focar as ações nos gestores do processo, onde o mais interessado é o professor e o aluno, fazendo assim necessário ir além dos paradigmas que têm insistido na ideia do professor reflexivo para instalar definitivamente um processo em que os diversos profissionais da área, tanto individual quanto coletivamente possam vivenciar processos de discussão e de reflexão a respeito dos diversos aspectos que dão os contornos atuais dessa profissão. Onde esses processos podem e devem se instaurar o mais cedo possível, de preferência nos próprios Cursos de Formação Inicial, embora se possa admitir que grande parte do que se precisa saber para o exercício da docência só será de fato elaborado durante o próprio exercício profissional, onde aprender e ensinar só são possíveis pela intervenção e interação com o mundo objetivo, marcado pela atividade humana, e pela mediação do outro, onde segundo VYGOTSKY(1994) “os sujeitos se apropriam das categorias conceituais, fazendo assim que venham obter atividades que se desenvolvem por meio de uma relação de cumplicidade”, no caso da relação com o saber, ela é ao mesmo tempo, relação consigo próprio, com o outro e com o mundo, na medida em que esse saber e essa relação ajudam a constituir a identidade do sujeito, a sua particularidade diante dos outros sujeitos e também permitem organizar, e pôr em ordem e interpretar o mundo e seu ambiente.
 Em si tratando de ensino e suas relações no cotidiano escolar Não se pode compreender o ensino atendendo apenas aos fatores visíveis da sala de aula, onde o que impulsiona o ensino é, por um lado, a contradição entre as atividades teóricas e práticas resultantes dos processos de ensinar e, de outro, o nível de conhecimento mediante a aprendizagem do aluno, onde não existe aluno que não é inteligente, existe apenas alunos com pouca disponibilidades em aprender e ai que entra o papel do professor em desperta naquele aluno o gosto por algo e por um objetivo, haja vista que os alunos de hoje estão cada vez mas críticos e questionadores e nessa hora que devemos por em pratica a didática do ensino trabalhando com situações do cotidiano em sala de aula, além de dar significado ao que se está aprendendo, motiva os alunos a se aplicarem ainda mais, pois quando eles conseguem perceber e entender para que servem os conhecimentos que muitas vezes ficam isolados na classe, a aprendizagem se torna mais atrativa e útil e com isso por meio de atividades e ações em classe, o professor deve instigar a curiosidade dos alunos que, por sua vez, recorrem a uma série de conceitos, suposições, reflexões e habilidades para suprir a curiosidade e lidar com a nova situação, visando transpor o que está aprendendo para o seu convívio dentro e fora da escola onde segundo CONTRERAS(2002,p.75) “o ensino é um jogo de práticas aninhadas, onde fatores históricos, culturais, sociais, institucionais e trabalhos tomam parte junto com os individuais “. Neste sentido, o estudante é estimulado a criar estratégias, questões e hipóteses para conseguir compreender um fato ou fenômeno para o qual ainda não dispõe do repertório necessário, onde o objetivomaior do ensino passa a ser a construção do conhecimento contando com o envolvimento do aluno, para que se possa obter um resultado do ensino e assim dar resposta a uma outra necessidade: a do aluno que procura aprender. O papel do professor aparece como protagonista responsável pelo ensino, onde orienta, coordena, estabelece uma relação pedagógica com o aluno, mediada pelo conhecimento, onde o mesmo professor na relação com os alunos proporciona-lhes o encontro com a realidade, levando em consideração a experiência e os saberes que já possuem, procurando articulá-los a novos saberes e práticas, ser professor e amar primeiramente a sua profissão e procurar ser sempre amigo alguém em o aluno pode confiar, incentivando o mesmo a pensar, a fazer descobertas e ser curioso, ser professor e saber lhe dar com diversas situações até mesmo aquelas que saem do controle, ser educador e se transforma em pontes e convidar os alunos a cruzá-la, depois de ter facilitado sua passagem, com alegria, incentivando-os a criar pontes a parti de suas próprias atitudes, ser professor e ser tudo e mais um pouco. Em si tratando do ensino ele é também um ato interpessoal, intencional e flexível, conectado em seu contexto mais amplo, o ensino não existe por si mesmo, mas na relação com a pesquisa e a aprendizagem, sendo assim percebemos que esse modo de ensinar envolve a interação profunda entre professores e alunos, trata-se de um processo dinâmico e interdependente, é um processo de colaboração que comporta a interação dialética do ensinar e aprender. E nesse sentido, e nesta perspectiva chamamos a atenção para três características básicas do ensino: apreensão da realidade, ensino como processo articulado à aprendizagem e ensino como prática social, onde a primeira característica diz respeito a que o ensino exige a apreensão da realidade, a segunda se baseia no fato de que o ensino como processo que se articula à aprendizagem, e é uma ação consecutiva de aprendizagem, a terceira característica aborda à visão de ensino como prática social específica que determina o desenvolvimento social e cognitivo dos alunos, sujeitos de aprendizagem. O ensino como prática social é uma atividade profissional complexa que exige preparo, compromisso e responsabilidade do professor para instrumentar política e tecnicamente o aluno, ajudando-o a constituir-se como sujeito social. O ensino tem por objetivo visar melhorar os resultados da aprendizagem dos alunos e elevar a qualidade de sua formação. Por isso, que os professores devem ter conhecimento de como os estudantes aprendem e sob quais condições a aprendizagem é encaminhada para o sucesso, uma preocupação fundamental é a que diz respeito à heterogeneidade de estudantes na sala de aula, os quais têm diversos interesses, diversas motivações, capacidades e expectativas. Dentro da concepção construtivista da aprendizagem e do ensino, há um caráter ativo do qual participa não apenas o sujeito que aprende como também outros elementos a sua volta ficam em evidência, o professor tem um papel social no processo de aprendizagem de seus alunos, pois é ele incumbido de ser o orientador que vai ajudá-los a se tornar críticos e descobrir suas habilidades e limitações. Para prender a atenção desses jovens e, consequentemente, lhes passar conhecimento, é preciso construir uma relação saudável com cada um, de maneira criativa e personalizada, afeto, segurança e bom humor podem levar o aluno a se interessar mais pela escola, e assim com certeza, e sem dúvidas, a boa relação entre professores e alunos se torna um fator de motivação. Conhecer seus alunos permite que os professores planejem melhor suas aulas, afim de alcançar a cada um individualmente, mesmo estando em um ambiente coletivo, saber o que os alunos pensam de você e do seu método de dar aula pode ajudar a melhorar seu lado profissional e auxiliá-lo nas mudanças em seus métodos. 
 A escola, ou seja a sala de aula é um espaço de trocas de informações e experiências entre alunos e professores, mas para tornar ainda mais simples o processo de interesse do aluno pelo conhecimento, o professor em sala de aula precisa se fazer valer alguns argumentos e requisitos: É preciso que o professor ouça seus alunos pois conhecer os interesses de seus alunos nos ajuda a preparar aulas pelas quais eles se interessem, então ouça-os, questione-os e descubra como fazer seu conhecimento chegar até eles, precisa fazer com que as aulas sejam mas interativas, pois você possui o conhecimento didático, mas com certeza seus alunos também têm algo a agregar e acrescentar em cada aula, é preciso que envolva-os com o conteúdo e proponha interações durante a aula, seja através de perguntas, jogos, grupos de discussões e assim por diante. 
 Em se tratando de atualidades o mundo está conectado, e uma notícia corre os quatro cantos em questão de segundos e por que não levar esses assuntos para sala de aula?. Movimente os estudantes ninguém merece ficar horas sentado, proponha atividades práticas que façam os alunos se movimentar, tornando as aulas mais divertidas e interessantes, e assim faça o resumo da aula, fazendo com que ao fim de cada aula o aluno de forma criativa, façam um resumo do que foi visto. Assim, além de chamar a atenção deles para o que você está falando, é possível avaliar o nível de conhecimento de cada um. Em se tratando de conteúdo use o foco no Aluno as aulas devem ser planejadas pensando no aluno e não na matéria a ser dada, o professor deve ser um facilitador do aprendizado, e não o doador de todo o conhecimento, vamos ensinar seus alunos a pensar de forma crítica, vamos fazer uma aprendizagem sem ameaças, ameaçar o aluno com notas ou expulsão não mostra a autoridade do professor pelo contrario o coloca atrás do sistema, e o aluno pode até mesmo perder seu respeito. Em si tratando de respeito a relação de respeito deve partir de ambas as partes tanto o aluno precisa conhecer os limites do professor quanto o professor, o do aluno. Proponha e mantenha o acordo de boas práticas já ouviu a expressão “O combinado não sai caro?, pois bem essa teoria se aplica bem à sala de aula, faça acordos com seus alunos assim se eles passarem dos limites você poderá fazer suas exigências. Inove assim como cansamos de uma rotina de trabalho, os alunos também se cansam da sala de aula, reveja e inove na sua forma de passar o conteúdo, seja através de vídeos, histórias, realidade aumentada ou qualquer outra ferramenta que possa surpreendê-los de maneira positiva. A tarefa-chave do professor é garantir a organicidade e coerência ao processo de ensinar e aprender dizer que o professor ensina algo que os alunos devem aprender e que muitas vezes, de fato aprendem, não implica assumir que ensinar seja igual apenas a transmitir conhecimento e o que sabe , este pensamento não deve se ater como um conjunto de proposições a respeito de determinado assunto, tema ou fato, também não implica admitir que o professor só ensina os alunos a fazer alguma coisa, como se imagina em certas versões das pedagogias renovadas. Ensinar é um termo de grande alcance, que pode recobrir diversos significados e produzir diferentes resultados naqueles que aprendem, conforme insiste que:
A sala de aula é “[...] um espaço de vida no qual se faz história, que é construída e reconstruída a cada dia. É um lugar onde se tomam decisões e se constroem um fazer solidário, no qual todos têm o que aprender e ensinar ao outro” (COLLARES, 2003, p. 53).
A Esse respeito, é preciso considerar que: 
O educador é o que educa os educando, os que são educados; o educador é o que sabe, os educando, os que não sabem; o educador é o que pensa, os educando, os pensados; o educador é o que diz a palavra, os educando, os que a escutam docilmente; o educador é o que disciplina, os educando, os disciplinados; o educador é o que opta e prescreve sua opção, os educando, os que seguem a prescrição; o educador é o que atua, os educando, os que têm a ilusão de que atuam, na atuação do educador; o educadorescolhe o conteúdo programático, os educando, jamais ouvidos nesta escolha, se acomodam a ele; o educador identifica a autoridade do saber com sua autoridade funcional, que opõe antagonicamente à liberdade dos educando, estes devem adaptar se às determinações daquele; o educador, finalmente, é o sujeito do processo, os educando, meros objetos (FREIRE, 1970, p. 59).
Segundo Weber (2009), com a globalização e consequentes transformações sociais, exigem do professor a mudarem o seu perfil, pois passa a demandar dele um conhecimento amplo que abrange não só o saber específico, mas também trabalhar a formação da consciência cidadã nos alunos.
A função da escola na sociedade é propiciar Ensino de qualidade para todos os estudantes, indistintamente no conceito da sociedade (FREITAS, 2003).
O ensino deve ser um sistema dinâmico, suscetível á inovação, que leva em consideração a complexidade da realidade atual (COLOM, 2003).
Para que o professor consiga realmente mudar suas concepções sobre o ensino não há roteiros pré determinados, é necessário que ele pratique a nova teoria de modo único, imediato e exclusivo, observar e refletir (ROSA, 2003).
1 Vasconcellos, Celso Dos Santos. Construção do Conhecimento em Sala de Aula: Educação-Pedagogia. 10. ed. Brasil: Libertad, 2000. 144p. ISBN8585819014.
2 Libâneo, José Carlos. Didática: Prática de Ensino. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2017. 288p. ISBN9788524925573.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
 O material e método que foram utilizado foi livros, documentários, textos e artigos extraídos da internet, os livros que utilizamos para a pesquisa foram escritos por autores que se aprofundaram no assunto sobre a construção do conhecimento em sala de aula e vivências educacionais, foi realizado também estudos no livro a construção do conhecimento em sala de aula de (Celso Vasconcellos), que tem como base a abordagem de possibilitar uma tomada de consciência dos pressupostos implícitos na prática pedagógica e trabalhar os fundamentos da Metodologia Dialética de Construção do Conhecimento em Sala de Aula, estabelecendo alguns princípios norteadores da prática pedagógica, e no livro Didática de (Jose Carlos Libâneo) onde mesmo ensina metodologia como a dialética para construção de conteúdos e como agir perante varias situações e através desses métodos obter uma melhor aprendizagem, visa também, contribuir para que possa realizar, nas instituições, o objetivo socializador de cada etapa educacional, em ambientes que propiciem o acesso e a ampliação, pelos educandos, onde visam conhecimentos da realidade social e cultural e auxiliar o professor na realização de seu trabalho educativo diário junto os alunos. Usamos também artigos e fomos nos aprofundando mais ainda assistindo vídeos de documentário a respeito do assunto e com base nesses métodos fomos construindo nosso trabalho e obtivemos resultados qualitativos. A pesquisa foi realizada em reuniões de grupo por alunos da Uniasselvi/Ananindeua, que se aprofundaram em estudos nos livros para se conseguir uma forma de expor as melhorias para as práticas pedagógicas na sala de aula, e através dos livros escritos por autores que são especialistas no assunto foi que procuramos por em prática em nossas futuras sala de aula .A pesquisa ocorreu em todo mês de junho através de meio eletrônico utilizando ferramentas extraídas dos livros e sites coletando dados e informações relatadas através de software.
FIGURA 1- CAPA DO LIVRO CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO EM SALA DE AULA DE (CELSO S VASCONCELLOS).
 
 FONTE: Vasconcellos, Celso Dos Santos. Construção do Conhecimento em Sala de Aula: Educação-Pedagogia. 10. ed. Brasil: Libertad, 2000. 144p. ISBN8585819014.
FIGURA2- CAPA DO LIVRO DIDÁTICA E A FORMAÇÃO DO PROFESSOR ( EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA) UNIASSELVI.
 
 FONTE: Didática e a formação do professor / Ana Clarisse Alencar Barbosa; Kathia Regina Bubli; Mônica Maria Baru: Uniasselvi, 2016. 256p. : il ISBN 978-85-7830-974-9.1.Didática – métodos de ensino – pedagogia I. Centro Universitário Leonardo Da Vinci. 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
 Para que se possa obter um resultado significativo nas práticas pedagógicas, o educador precisa estar com seus conhecimentos aprofundados sobre as práticas metodológicas em sala de aula e sobre seu ensino aprendizagem, e que oferecer ao aluno um espaço onde ele se sinta bem para expor seu ponto de vista e suas necessidades onde também através do brincar a criança possa aprender e muito com essa metodologia possa desenvolver a confiança em si mesma, sua imaginação, a autoestima, o autocontrole, a cooperação e a criatividade, onde o professor não seja visto como apenas aquele que está pra depositar conteúdo gravado no aluno, mas que seja visto como amigo pra todas as horas e está ali pra compartilha experiência uns com os outros. A escola que respeitar este conhecimento de mundo prévio do educando e compreender o processo pelo qual este passa até sua completa aprendizagem, propiciando-lhe enfrentar e entender com maior tranquilidade e sabor poderá ser considerado um verdadeiro ambiente de aprendizagem. 
 Aprender a identificar problemas são de competência do educador onde o mesmo passará a procurar a melhor maneira de ensino para ser repassado ao aluno, as crianças do ensino infantil são as que mais precisam dessa atenção especial pois estão no começo de sua aprendizagem e apresenta-los a ele uma metodologia lúdica para o seu método de ensino, introduzindo o brincar, o brinquedo e a brincadeira para o seu aprendizado. Não é a educação que tanto almejamos, é a educação de qualidade que tanto almejamos e que pode estar sendo ofertada à todos que frequentam as escolas. Mas se conseguimos fazer com que os alunos tenham desenvolvimento, alegria e satisfação em estar numa escola, nosso agradecimento a todos professores e professoras que conseguem esse feito!
5. CONCLUSÃO
 Aprender e ensinar são palavras que se relacionam entre si e se complementam, quanto mas aprendo, melhor ensino, quando mas ensino, mais aprendo. O aprendizado engrandece os espaços de uma escola, de uma sala de aula que possui horários pré-estabelecidos de aprendizagem ou rotina. O educador que tem essa visão de que aprende enquanto ensina, também é capaz de enxergar com outros olhos seus alunos, dando o devido valor e compreendendo suas diferenças e dificuldades, preocupa-se em oferecer para elas um ambiente rico e desafiador que realmente as “prepare para a vida”, o professor da educação necessita ter uma postura pedagógica que intercale as múltiplas linguagens com objetivo de atingir suas metas educativas, pois é fundamental que se desperte nas crianças o desejo de aprender, de construir, e de vivenciar o seu conhecimento em todas as áreas seja, através da música, da arte, da dança, da escrita, da fala, do teatro, do raciocínio logico-matemático, da relação com a natureza, da inventividade, da criatividade, da autonomia, do envolvimento com os colegas e professores e, principalmente da alegria, no mais amplo sentido da palavra. Concluímos que, a construção do conhecimento em sala de aula se dá através da boa relação entre aluno e professor, onde ambos complementam e se motivam e diante disso desenvolvem suas habilidades e potencialidades. Portanto, torna-se importante proporcionar-lhes momentos prazerosos e educativos, envolvendo brincadeiras, jogos, brinquedos, contar histórias, faz-de-conta, fazendo com que ela sinta-se livre para que possa usar a imaginação. Nosso trabalho procurou mostrar a importância da construção e do conhecimento em sala de aula, procurando incentivar a reflexão dos alunos, esperando contribuir, de forma positiva, com as práticas docentes.
REFERÊNCIAS
COLLARES, Darli. Epistemologia genética e pesquisa docente: estudo das ações no contexto
escolar. Lisboa: Instituto Piaget, 2003. 
MOURA, M.O. A atividade orientadora de ensino como ação formadora. São Paulo: Pioneira, 2001.
SAVIANI, Dermeval. Pedagogiahistórico-crítica: primeiras aproximações. São Paulo: Cortez, 1991.
Visite: https://pedagogiaaopedaletra.com/a-construcao-do-conhecimento-em-sala-de-aula/
Vasconcellos, Celso dos Santos – Construção do conhecimento em sala de aula – São Paulo, Libertad, 1999. 
https://youtu.be/_w0QP5w5Eas
Vasconcellos, Celso Dos Santos. Construção do Conhecimento em Sala de Aula: Educação-Pedagogia. 10. ed. Brasil: Libertad, 2000. 144p. ISBN8585819014.
Libâneo, José Carlos. Didática: Prática de Ensino. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2017. 288p. ISBN9788524925573.
Didática e a formação do professor / Ana Clarisse Alencar Barbosa; Kathia Regina Bubli; Mônica Maria Baru: Uniasselvi, 2016. 256p. : il ISBN 978-85-7830-974-9.1.Didática – métodos de ensino – pedagogia I. Centro Universitário Leonardo Da Vinci.