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Trabalho Interdisciplinar hospital santa maria

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
LOGÍSTICA 3º Semestre
trabalho interdisciplinar – 3º período
Contagem 
2020
trabalho interdisciplinar – 3º período
Trabalho apresentado em requisito a produção textual em grupo referente ao 3º Semestre, Portfólio para as disciplinas de:
Prof.Me. Henrique Gabriel Rovigatti Chiavelli
Prof. Me. Eduadro de Faria Nogueira
Prof. Me. Edmarcos Carra de Souza
Prof Me. Ewerton Taveira Cangussu
Prof Me. João Antônio de Freitas Coelho
 
Contagem
2020
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	3
2	DESENVOLVIMENTO	4
2.1	PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO	4
2.2	MATEMÁTICA FINANCEIRA	4
2.3	RESPONSABILIDADE SOCIAL E AMBIENTAL	4
2.4	GESTÃO DE PESSOAS	4
2.5	metodologia científica	4
3	CONCLUSÃO	6
4	REFERÊNCIAS	7
INTRODUÇÃO
Neste trabalho iremos trabalhar com um estudo de caso do Hospital Santa Maria, uma instituição de grande porte situado em Londrina Paraná que presta atendimento médico a outras vinte e cinco cidades da região.
Com a Pandemia de COVID 19, esse hospital foi colocado como referência para todo o Estado do Paraná, assim todos a s pessoas que apresentassem a doença ou sintomas da mesma, foram direcionados para o Hospital Santa Maria, com esse aumento da demanda, o Hospital passou por diversos problemas, entre eles:
· O desabastecimento de Equipamentos obrigatórios – EPIS;
· Falhas na entrega de Insumos por parte dos fornecedores;
· Falta de Qualificação de Fornecedores para Insumos Críticos.
· Descarte Inadequado dos Insumos Contaminados.
Assim, mediante ao exposto será feito um trabalho para tentar dirimir os problemas apresentados, aplicando soluções práticas, inovadoras e imediatas, para melhora Gestão do Hospital teremos que aplicar melhorias nos PPCP, Planejamento, Programação e Controle da Produção, Gestão de Estoque onde iremos analisar junto a Programação as demandas e tentar antecipar pedidos e qualificação de fornecedores que possam atender a demanda requisitada pelo Hospital.
Na área de Suprimentos, fazer um trabalho integrado com Demais gestores, trabalhará ativamente no processo de qualificação dos fornecedores, receberá toda demanda vinda de do Estoque e acompanhará ativamente da movimentação de entrada e saída de Insumos. Cabe ao suprimentos ainda a contratação de empresa autorizada e credenciada a descartar os resíduos contaminados e análise de custos de todo processo da cadeia de Suprimentos.
DESENVOLVIMENTO
Planejamento, Programação e controle de produção.
A importância de se ter um setor ativo de PPCP ativo em qualquer empresa ou instituição, independente de sua atividade é que cabe a esses profissionais a análise dos processos e demandas de toda a Instituição. Especificamente no caso estudado, Hospital Santa Maria, caberá aos responsáveis por esse Setor o Planejamento que corresponde a uma função administrativa que planeja e controla as atividades de processos da Instituição, além de criar as demandas para suprimentos. 
Figura 1: Modelo geral de Administração da Produção 
(https://blogdaqualidade.com.br/ppcp-planejamento-programacao-e-controle-da-producao/- acessado em 04/11/2020)
 
No estudo de caso específico, a PPCP deverá verificar a demanda necessária, embasados em meses anteriores, verificando o aumento de casos de pacientes com COVID 19. Com esse levantamento será possível ter um noção da demanda necessária, por se tratar de uma demanda flutuante deverá ser considerado um percentual maior para estocagem de insumos necessários, tais como máscaras, protetores faciais, luvas descartáveis, álcool entre outras demandas levantadas. Deverá ser planejado tais aquisições e acompanhamento diário da movimentação de estoque para controle próximo e ações imediatas. Pode ser instruindo ainda a compra via contratos, onde se coloca uma quantidade mínima e máxima com fornecedores.
Média Móvel Simples aplicada – Hospital Santa Maria
Quantidade de Usuários de 3 meses
	Mês
	Jan.
	Fev.
	Mar.
	Abr.
	Mai.
	Jun.
	Jul
	Ago.
	Set.
	Out
	Nov.
	Dez.
	Pessoas Atendidas
	5753
	6012
	6032
	5932
	5992
	5986
	5970
	5983
	5980
	5978
	5980
	5979
Taxa Utilização dos Leitos
	Mês
	Jan.
	Fev.
	Mar.
	Abr.
	Mai.
	Jun.
	Jul
	Ago.
	Set.
	Out
	Nov.
	Dez.
	Leitos Disponíveis
	120 leitos
	Pessoas Atendidas Taxa de Ocupação %
	57 – 47,5%
	60 _ 50%
	63 – 52,5
	69 – 57,5
	75 - 62,5%
	84 – 70%
	90 – 75%
	96 – 80%
	114 95%
	102 85%
	99 – 82,5%
	105 – 87,5%
PLANEJAMENTO, CONTROLE E GERENCIAMNETO DE MATERIAIS
A Manutenção Organizada do Estoque é se suma importância para qualquer empresa ou instituição que queira se destacar em seu negócio. O Estoque é dinheiro empregado, a sua manutenção faz com que a empresa não tenha tanto valor empregado gasto sem demanda imediata, mas também é necessário ter um estoque afim de manter a rotatividade das funções da empresa. Análises necessárias para determinar produtos que são necessários manter em estoque, quantidade de estoques mínimos e máximos e quais produtos fazem parte dessa demanda. 
Na gestão do estoque, pode ser utilizado o relatório de Curva ABC de produtos, além de informar as entradas e saídas indica e classifica os produtos 
Um outro método comum no controle de estoque é a diferenciação dos produtos em uma quantidade limitada de categorias de modo a classifica-los pela importância que cada um possui em termos de venda, margem, participação de mercadoou competitividade. 
Os produtos de uma empresa normalmente encontram-se em estágios variados de seu ciclo de vida, portanto, contribuem de forma heterogênea para as vendas e os lucros. Dessa maneira, alguns itens podem responder por uma grande fatia da venda, enquanto outros menos. Esse princípio, conhecido como 80-20, é uma forma de classificação ABC, na qual os itens A são os mais vendidos, os B apresentam venda média e, por fim, os C, que possuem movimentação lenta. 
(https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:Projetos/Ci%C3%AAncias_sociais)
Adotando o Gerenciamento de estoque eficaz, o Hospital terá melhorias em como:
· Garantir que o estoque esteja sempre atualizado e correto. A demanda para atendimento será garantida, propiciando tratamento adequado a todos os pacientes e segurança para os funcionários do Hospital;
· Reduzir perdas de produtos por roubo, deterioração ou obsolescência. O desperdício poderá e deverá ser controlado, afim de manter a saúde financeira do Hospital.
· Melhorar o fluxo de caixa da empresa através de compras mais corretas. Quando se tem planejamento e demandas claras, as compras passam a ser corretas e com possibilidade de negociação por parte do Setor de Suprimentos, que terá tempo para fazer uma Coleta no mercado e qualificar seus fornecedores.
· Aumentar a satisfação de clientes no caso, usuários do Hospital tendo sempre estoques disponíveis.
· Preços de compra mais competitivos ao se ter uma estrutura de custos mais enxuta para controlar o estoque, onde prazo e possibilidade de compras não serão emergenciais.
Insumos importantes para o bom funcionamento do Hospital em tratamento de COVID 19:
· EPI´s de utilização dos funcionários, óculos, luvas, máscaras, álcool, sabão e papel toalha para higiene pessoal;
· Oxigênio para respiradores, no caso de pacientes internados e com crises respiratórias;
· Materiais de Limpeza, para manter o hospital limpo;
· Roupas de Cama.
· Medicamentos utilizados para tratamento da Doença
GERECIAMENTO DA cadeia de suprimentos
A Integração da Cadeia de Suprimentos é necessária em todo e qualquer ambiente comercial ou industrial ou mesmo um prestador de serviços. A cadeia de Suprimentos é muito mais do que o simples “comprar” alguma coisa, é preciso analisar e conhecer diversos fatores para que tudo corra bem. O suprimentos é o pulmão das instituições, precisa estar sempre em ação, mesmo que outro setores não percebam.
Logística de Suprimentos: É responsável pelo abastecimento da instituição, ou seja as compras propriamente ditas. Cabe a esse Departamento ou Setor realizar negociações eficientes, com fornecedores de qualidade e prazo. Afim de manter os estoques determinados. Trabalha Integradamente ao Planejamento, que gerará a demanda e ao Setor de Gestão de Estoque que informará sobre o estoque físico. Esses setores precisam ser sempre integrados e manter comunicação constante. A compra de insumos críticos pra o Hospital Santa Maria, cabe a Logística de Suprimentos manter contratos e sempre alinhar o estoque mínimo demandado, manter ainda a qualificação de fornecedores, afim de ter uma garantia de atendimento. Em meio a pandemia, devido ao alto consumo de certos produtos, o ideal é ter mais de um fornecedor para cada item crítico, onde havendo falha de algum a demanda seria atendida por outro fornecedor.
Logística de Produção: Os responsáveis precisam ter controle sobre as etapas de fabricação, refere-se a produção envolvendo a transformação da matéria prima em produto final. As etapas analisadas são fabricação, montagem, transporte à empresa e armazenamento. O planejamento da produção depende desse Setor, que precisa ter conhecimento do mercado inserido assim como da concorrência, afim de apresentar planos adequados e eficientes. Esse processo não é aplicado ao Hospital Santa Maria, uma vez que o mesmo não trabalha com produção e sim com prestação de serviço.
Logística de Distribuição, como o nome diz, refere-se a distribuição do material, definido rotas e otimizando a entrega dos produtos. Para o Hospital Santa Maria, esse processo será importante no momento da chegada e distribuição interna dos produtos, como o Hospital é uma grande área onde necessita de diversas distribuições internas, saber gerir essa distribuição afim de otimizar e facilitar o atendimento em todo o hospital.
Logística Reversa: reversa é encarregada de gerenciar a sustentabilidade do negócio, ou seja, criar processo benéficos ao meio ambiente e à saúde no geral, evitando o desperdício e o uso indevido dos materiais. Essa Logística seria aplicada ao problema de descarte dos matérias contaminados, pois o descarte desses matérias é de responsabilidade do Hospital. Assim seria necessário gerir esse processo, inclusive atendendo a legislação ambiental local.
LOGÍSTICA REVERSA – POLITICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS
LEI Nº 12.305, DE 2 DE AGOSTO DE 2010. Instituiu a Política Nacional de Resíduos Sólidos; alterando a Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e diz que: 
Esta Lei institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, dispondo sobre seus princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluídos os perigosos, às responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis. (BRASIL. Lei nº 12.305 de 02/08/2010)
Essa Lei determina que os responsáveis são todos que fazem parte do ciclo de vida do Produto, desde o fabricante do produto, o distribuidor, o comerciante e consumidor final. A responsabilidade é de todos e cabe a todos gerir o resíduo de maneira correta. Assim temos a responsabilidade compartilhada pelo Ciclo de vida do Produto. Obviamente que as ações necessárias para todos os atores envolvidos são diferentes, mas a responsabilidade é de todos.
Dentro da responsabilidade compartilhada, cada ator possui ações e responsabilidades diferentes para o seu cumprimento. Enquanto um fabricante recorre aos instrumentos de logística reversa e acordos setoriais, um consumidor utiliza a coleta seletiva para destinar corretamente os resíduos domiciliares e fazer com que a reciclagem possa ocorrer.
Desta forma, cada ator possui um papel muito diferente e importante dentro da gestão integrada, proposta pela PNRS. (https://blog.eureciclo.com.br -acessado em 06/11/2020).
O princípio da Politica Nacional de Resíduos Sólidos são: Poluidor-Pagador, Responsabilidade Compartilhada; Desenvolvimento Sustentável. 
Poluidor Pagador: O princípio do poluidor pagador é um dos pilares do moderno direito ambiental e traz a concepção de que, quem polui, deve responder pelo prejuízo que causa ao meio ambiente. E a sua responsabilização se dá em forma de pagamento que, por sua vez, pode consistir em uma prestação em dinheiro mesmo, ou em atos do poluidor. Quem pode ser considerado Poluidor Pagador :   poluidor: “é a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável direta ou indiretamente por atividades causadoras de degradação ambiental.” (art. 3°, inciso IV, da Lei 6.938/81).
Responsabilidade Compartilhada: conjunto de atribuições individualizadas e imputadas aos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, bem como dos consumidores e dos encarregados dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos. Foi criada a fim de minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados, além dos impactos causados à saúde humana e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos mal descartados.
Desenvolvimento Sustentável: Com a Gestão melhorada dos resíduos, temos um menor impacto ambiental, diminuição de aterros sanitários, exploração de novos nichos de trabalhos como a exploração de novas práticas recicláveis. Faz com que tenhamos novos investimentos e um novo mercado, que é o mercado do “lixo” que pode e deve ser amplamente explorado.
PGRSS- Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, é um documento técnico que planeja o manejo do resíduo sólido. Regulamentado pelo CONAMA, é baseado na nãogeração e minimização da geração dos resíduos sólidos, define a segregação na origem gerados e a definição da sequencia do destino final dos resíduos. O Cada gerador de resíduo de serviço de saúde deverá preencher o formulário on line, através do site determinado pela instituição local no caso do Hospital Santa Maria http://www.londrina.pr.gov.br/gestao-de-residuos-ambiente/pgrs, sendo permitido somente um cadastro por estabelecimento. Ao final do preenchimento do formulário será gerado um número de protocolo (composto por números e letras) que deverá ser guardado, pois o formulário só poderá ser alterado/atualizado com este número de protocolo. Este número de protocolo será enviado para o email fornecido no preenchimento do formulário. Para alterar o formulário abra o link do formulário do PGRSS e no canto superior do lado direito, vá em Altera Ficha, digite o número do protocolo e clique em buscar. As informações descritas no formulário, quando do preenchimento, serão verificadas in loco.
LOGÍSTICA INTERNACIONAL
Processo de compras internacional, onde foi cotado três possíveis fornecedores para respiradores. O modelo definido é ZTX-250, abaixo resumo das cotações:
1. Fornecedor ZIUN CHENG
Preço unitário: U$ 8.000 – FOB (Shangai/CHINA).
2. Fornecedor CHINA EXPORT	
Preço unitário: U$ 8.200 – CIF (Paranaguá/BRASIL).
3. Fornecedor ALIEXPRESS
Preço unitário: U$ 8.150 – CFR (Itapoá/BRASIL).
Primeiro precisa entender o que determina casa sigla de transporte:
FOB: Free on Board, “livre a bordo”, significa que todo responsabilidade referente ao frete (riscos e custos), são do comprador / cliente. Nesse momento a carga estará disponibilizada para coleta na CHINA
CIF: Cost, Insurance and Freight, significa que todo custo do trasnporte está incluso no valor, custo, seguro e frete. O comprador/cliente recebe a mercadoria no endereço determinado em compra sem nenhum custo adicional. Nesse momento a carga está no Brasil e chegará no seu destino final.
CFR: Cost anda Freight, significa que o custo do transporte até o porto é de responsabilidade do vendedor, caberá ao comprador fazer a retirada do material no porto determinado pelo comprador/cliente. Nesse momento a carga já está no Brasil e cabe ao comprador os demais fretes e custos para chegada ao destino.
Como o real é uma moeda que tem uma grande variação cambial junto ao dólar, o ideal é alinhar junto ao vendedor o câmbio do dia do fechamento, isso pode ser feito de várias maneiras. Pode ser considerado o dólar do dia de faturamento do material e envio da INVOICE, ou um valor determinado da variação cambial fazendo a conversão e pagamento do valor determinado.
cONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
É obrigatório citar todas as fontes utilizadas na pesquisa e também as citadas ao longo do trabalho.
Modelo de citações:
SOBRENOME, Nome do autor. Título da obra. Edição. Cidade: Editora, Ano de Publicação. 
ALVES, Maria Leila. O papel equalizador do regime de colaboração estado-município na política de alfabetização. 1990. 283 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade de Campinas, Campinas, 1990. Disponível em: 
PORTAL EDUCAÇÃO, Excel – Para que serve e como usar? Disponível em: <http://www.portaleducacao.com.br/informatica/artigos/47980/excel-para-que-serve-e-como-usar>. Acesso em 3 de julho de 2013.