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An o7o E nsi no Fu nd am en tal Ma rce lo Bh ask ara Mat emá tica An o7o E nsi no Fu nd am en tal Ma rce lo Bh ask ara Mat emá tica Ma rce lo Bh ask araMan ual do Edu cad or SSE_ME_Matematica_7A_001a002.indd 1 18/04/2018 07:41 ISBN: 978-85-7797-930-1 Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei no 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Impresso no Brasil As palavras destacadas de amarelo ao longo do livro sofreram modificações com o novo Acordo Ortográfico. Matemática 7o ano do Ensino Fundamental Marcelo Bhaskara Editor Lécio Cordeiro Revisão de texto Departamento Editorial Projeto gráfico, editoração eletrônica, iconografia, infografia e ilustrações Allegro Digital Capa Gabriella Correia/Nathália Sacchelli/ Sophia karla Foto: Svetography997I/shutterstock.com Direção de Arte Vitoriano Júnior Assessoria pedagógica Alexandre Lima Almir Serpa Rubem Uchôa Ricardo Jorge Ribeiro dos Anjos Coordenação editorial Distribuidora de Edições Pedagógicas Ltda. Rua Joana Francisca de Azevedo, 142 – Mustardinha Recife – Pernambuco – CEP: 50760-310 Fone: (81) 3205-3333 CNPJ: 09.960.790/0001-21 – IE: 0016094-67 Fizeram-se todos os esforços para localizar os detentores dos direitos dos textos contidos neste livro. A Distribuidora de Edições Pedagógicas pede desculpas se houve alguma omissão e, em edições futuras, terá prazer em incluir quaisquer créditos faltantes. Para fins didáticos, os textos contidos neste livro receberam, sempre que oportuno e sem prejudicar seu sentido original, uma nova pontuação. O conteúdo deste livro está adequado à proposta da BNCC, conforme a Resolução nº 2, de 22 de dezembro de 2017, do Ministério da Educação. SSE_ME_Matematica_7A_001a002.indd 2 18/04/2018 07:41 III O conhecimento matemático é necessário para todos os alunos da Educação Básica, seja por sua grande aplicação na sociedade contemporânea, seja pelas suas potencialidades na formação de ci- dadãos críticos, cientes de suas responsabilidades sociais. A Matemática não se restringe apenas à quantificação de fe- nômenos determinísticos – contagem, medição de objetos, gran- dezas – e das técnicas de cálculo com os números e com as grandezas, pois também estuda a incerteza proveniente de fenô- menos de caráter aleatório. A Matemática cria sistemas abstratos, que organizam e inter-relacionam fenômenos do espaço, do mo- vimento, das formas e dos números, associados ou não a fenôme- nos do mundo físico. Esses sistemas contêm ideias e objetos que são fundamentais para a compreensão de fenômenos, a constru- ção de representações significativas e argumentações consisten- tes nos mais variados contextos. Apesar de a Matemática ser, por excelência, uma ciência hipo- tético-dedutiva, porque suas demonstrações se apoiam sobre um sistema de axiomas e postulados, é de fundamental importância também considerar o papel heurístico das experimentações na aprendizagem da Matemática. No Ensino Fundamental, essa área, por meio da articulação de seus diversos campos – Aritmética, Álgebra, Geometria, Esta- tística e Probabilidade, precisa garantir que os alunos relacionem observações empíricas do mundo real a representações (tabelas, figuras e esquemas) e associem essas representações a uma ativi- dade matemática (conceitos e propriedades), fazendo induções e conjecturas. Assim, espera-se que eles desenvolvam a capacida- de de identificar oportunidades de utilização da matemática para resolver problemas, aplicando conceitos, procedimentos e resul- tados para obter soluções e interpretá-las segundo os contextos das situações. A dedução de algumas propriedades e a verifica- ção de conjecturas, a partir de outras, podem ser estimuladas, so- bretudo ao final do Ensino Fundamental. O Ensino Fundamental deve ter compromisso com o desen- volvimento do letramento matemático1, definido como as com- petências e habilidades de raciocinar, representar, comunicar e argumentar matematicamente, de modo a favorecer o estabeleci- mento de conjecturas, a formulação e a resolução de problemas em uma variedade de contextos, utilizando conceitos, procedi- mentos, fatos e ferramentas matemáticas. É também o letramen- to matemático que assegura aos alunos reconhecer que os co- nhecimentos matemáticos são fundamentais para a compreensão e a atuação no mundo e perceber o caráter de jogo intelectual da A área de Matemática matemática, como aspecto que favorece o desenvolvimento do raciocínio lógico e crítico, estimula a investigação e pode ser pra- zeroso (fruição). O desenvolvimento dessas habilidades está intrinsecamente relacionado a algumas formas de organização da aprendizagem matemática, com base na análise de situações da vida cotidiana, de outras áreas do conhecimento e da própria Matemática. Os processos matemáticos de resolução de problemas, de investi- gação, de desenvolvimento de projetos e da modelagem podem ser citados como formas privilegiadas da atividade matemática, motivo pelo qual são, ao mesmo tempo, objeto e estratégia para a aprendizagem ao longo de todo o Ensino Fundamental. Esses processos de aprendizagem são potencialmente ricos para o de- senvolvimento de competências fundamentais para o letramento matemático (raciocínio, representação, comunicação e argumen- tação) e para o desenvolvimento do pensamento computacional. Considerando esses pressupostos, e em articulação com as competências gerais da BNCC, a área de Matemática e, por con- sequência, o componente curricular de Matemática devem garan- tir aos alunos o desenvolvimento de competências específicas. 1 Segundo a Matriz do Pisa 2012, o “letramento matemático é a capacidade individual de formular, empregar e interpretar a matemática em uma variedade de contextos. Isso inclui raciocinar matematicamente e utilizar conceitos, procedimentos, fatos e ferramentas matemáticas para descrever, explicar e predizer fenômenos. Isso auxilia os indivíduos a reconhecer o papel que a matemática exerce no mundo e para que cidadãos construtivos, engajados e reflexivos possam fazer julgamentos bem fundamentados e tomar as decisões necessárias.”. Disponível em: <http://download. inep.gov.br/acoes_internacionais/pisa/marcos_ referenciais/2013/matriz_avaliacao_matematica.pdf>. Acesso em: 23 mar. 2017. Competências específicas de Matemática para o Ensino Fundamental 1. Reconhecer que a Matemática é uma ciência humana, fruto das necessidades e preocupações de diferentes culturas, em diferentes momentos históricos, e é uma ciên- cia viva, que contribui para solucionar problemas científicos e tecnológicos e para alicerçar descobertas e construções, inclusive com impactos no mundo do trabalho. 2. Desenvolver o raciocínio lógico, o espírito de investi-gação e a capacidade de produzir argumentos con- vincentes, recorrendo aos conhecimentos matemáticos para compreender e atuar no mundo. 3. Compreender as relações entre conceitos e procedi-mentos dos diferentes campos da Matemática (Arit- mética, Álgebra, Geometria, Estatística e Probabilidade) e de outras áreas do conhecimento, sentindo segurança quanto à própria capacidade de construir e aplicar conheci- mentos matemáticos, desenvolvendo a autoestima e a per- severança na busca de soluções. 4. Fazer observações sistemáticas de aspectos quantita-tivos e qualitativos presentes nas práticas sociais e cul- turais, de modo a investigar, organizar, representar e comu- nicar informações relevantes, para interpretá-las e avaliá-las crítica e eticamente, produzindo argumentos convincentes. 5. Utilizar processos e ferramentas matemáticas, inclu-sive tecnologias digitais disponíveis, para modelar e DADOS ME_Matemática_Contextualizada_7A_00.indd 3 29/05/2018 12:01:45 IV Matemática Com base nos recentes documentos curriculares brasileiros, a BNCC leva em conta que os diferentes campos que compõem a Matemática reúnem um conjunto de ideias fundamentais que pro- duzem articulações entre eles: equivalência, ordem, proporcionali- dade,interdependência, representação, variação e aproximação. Es- sas ideias fundamentais são importantes para o desenvolvimento do pensamento matemático dos alunos e devem se converter, na esco- la, em objetos de conhecimento. A proporcionalidade, por exemplo, deve estar presente no estudo de: operações com os números na- turais; representação fracionária dos números racionais; áreas; fun- ções; probabilidade etc. Além disso, essa noção também se eviden- cia em muitas ações cotidianas e de outras áreas do conhecimento, como vendas e trocas mercantis, balanços químicos, representações gráficas etc. Nessa direção, a BNCC propõe cinco unidades temáticas, cor- relacionadas, que orientam a formulação de habilidades a ser desen- volvidas ao longo do Ensino Fundamental. Cada uma delas pode re- ceber ênfase diferente, a depender do ano de escolarização. A unidade temática Números tem como finalidade desenvolver o pensamento numérico, que implica o conhecimento de maneiras de quantificar atributos de objetos e de julgar e interpretar argumen- tos baseados em quantidades. No processo da construção da noção de número, os alunos precisam desenvolver, entre outras, as ideias de aproximação, proporcionalidade, equivalência e ordem, noções fundamentais da Matemática. Para essa construção, é importante propor, por meio de situações significativas, sucessivas ampliações dos campos numéricos. No estudo desses campos numéricos, de- vem ser enfatizados registros, usos, significados e operações. No Ensino Fundamental – Anos Iniciais, a expectativa em relação a essa temática é de que os alunos resolvam problemas com núme- ros naturais e números racionais cuja representação decimal é fini- ta, envolvendo diferentes significados das operações, argumentem e justifiquem os procedimentos utilizados para a resolução e avaliem a plausibilidade dos resultados encontrados. No tocante aos cálcu- los, espera-se que os alunos desenvolvam diferentes estratégias para a obtenção dos resultados, sobretudo por estimativa e cálculo men- tal, além de algoritmos e uso de calculadoras. Nessa fase espera-se também o desenvolvimento de habilidades no que se refere à leitura, escrita e ordenação de números naturais e números racionais por meio da identificação e compreensão de ca- racterísticas do sistema de numeração decimal, sobretudo o valor posicional dos algarismos. Na perspectiva de que os alunos aprofun- dem a noção de número, é importante colocá-los diante de tarefas, como as que envolvem medições, nas quais os números naturais não são suficientes para resolvê-las, indicando a necessidade dos núme- ros racionais tanto na representação decimal quanto na fracionária. Com referência ao Ensino Fundamental – Anos Finais, a expecta- tiva é a de que os alunos resolvam problemas com números naturais, inteiros e racionais, envolvendo as operações fundamentais, com seus diferentes significados, e utilizando estratégias diversas, com com- preensão dos processos neles envolvidos. Para que aprofundem a noção de número, é importante colocá-los diante de problemas, so- bretudo os geométricos, nos quais os números racionais não são sufi- cientes para resolvê-los, de modo que eles reconheçam a necessidade de outros números: os irracionais. Os alunos devem dominar também o cálculo de porcentagem, porcentagem de porcentagem, juros, des- contos e acréscimos, incluindo o uso de tecnologias digitais. No tocante a esse tema, espera-se que saibam reconhecer, com- parar e ordenar números reais, com apoio da relação desses nú- meros com pontos na reta numérica. Cabe ainda destacar que o desenvolvimento do pensamento numérico não se completa, evi- dentemente, apenas com objetos de estudos descritos na unidade Números. Esse pensamento é ampliado e aprofundado quando se discutem situações que envolvem conteúdos das demais unidades temáticas: Álgebra, Geometria, Grandezas e medidas e Probabilida- de e estatística. Outro aspecto a ser considerado nessa unidade temática é o es- tudo de conceitos básicos de economia e finanças, visando à edu- cação financeira dos alunos. Assim, podem ser discutidos assuntos como taxas de juros, inflação, aplicações financeiras (rentabilidade e liquidez de um investimento) e impostos. Essa unidade temática favorece um estudo interdisciplinar envolvendo as dimensões cultu- rais, sociais, políticas e psicológicas, além da econômica, sobre as questões do consumo, trabalho e dinheiro. É possível, por exemplo, desenvolver um projeto com a História, visando ao estudo do dinhei- ro e sua função na sociedade, da relação entre dinheiro e tempo, dos impostos em sociedades diversas, do consumo em diferentes momentos históricos, incluindo estratégias atuais de marketing. Es- sas questões, além de promover o desenvolvimento de competên- cias pessoais e sociais dos alunos, podem se constituir em excelentes contextos para as aplicações dos conceitos da Matemática Financei- ra e também proporcionar contextos para ampliar e aprofundar es- ses conceitos. resolver problemas cotidianos, sociais e de outras áreas de conhecimento, validando estratégias e resultados. 6. Enfrentar situações-problema em múltiplos contextos, incluindo-se situações imaginadas, não diretamente relacionadas com o aspecto prático-utilitário, expressar suas respostas e sintetizar conclusões, utilizando diferentes regis- tros e linguagens (gráficos, tabelas, esquemas, além de texto escrito na língua materna e outras linguagens para descrever algoritmos, como fluxogramas, e dados). 7. Desenvolver e/ou discutir projetos que abordem, so-bretudo, questões de urgência social, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários, valorizando a diversidade de opiniões de indivíduos e de grupos sociais, sem preconceitos de qualquer natureza. 8. Interagir com seus pares de forma cooperativa, traba-lhando coletivamente no planejamento e desenvolvi- mento de pesquisas para responder a questionamentos e na busca de soluções para problemas, de modo a identifi- car aspectos consensuais ou não na discussão de uma de- terminada questão, respeitando o modo de pensar dos co- legas e aprendendo com eles. ME_Matemática_Contextualizada_7A_00.indd 4 29/05/2018 12:01:45 V A unidade temática Álgebra, por sua vez, tem como finalidade o desenvolvimento de um tipo especial de pensamento — pensamen- to algébrico — que é essencial para utilizar modelos matemáticos na compreensão, representação e análise de relações quantitativas de grandezas e, também, de situações e estruturas matemáticas, fazen- do uso de letras e outros símbolos. Para esse desenvolvimento, é ne- cessário que os alunos identifiquem regularidades e padrões de se- quências numéricas e não numéricas, estabeleçam leis matemáticas que expressem a relação de interdependência entre grandezas em diferentes contextos, bem como criar, interpretar e transitar entre as diversas representações gráficas e simbólicas, para resolver proble- mas por meio de equações e inequações, com compreensão dos procedimentos utilizados. As ideias matemáticas fundamentais vin- culadas a essa unidade são: equivalência, variação, interdependência e proporcionalidade. Em síntese, essa unidade temática deve enfati- zar o desenvolvimento de uma linguagem, o estabelecimento de ge- neralizações, a análise da interdependência de grandezas e a resolu- ção de problemas por meio de equações ou inequações. Nessa perspectiva, é imprescindível que algumas dimensões do trabalho com a álgebra estejam presentes nos processos de ensino e aprendizagem desde o Ensino Fundamental – Anos Iniciais, como as ideias de regularidade, generalização de padrões e propriedades da igualdade. No entanto, nessa fase, não se propõe o uso de le- tras para expressar regularidades, por mais simples que sejam. A re- lação dessa unidade temática com a de Números é bastante eviden- te no trabalho com sequências (recursivas e repetitivas), seja na ação de completar uma sequência com elementos ausentes, seja na cons-trução de sequências segundo uma determinada regra de formação. A relação de equivalência pode ter seu início com atividades sim- ples, envolvendo a igualdade, como reconhecer que se 2 + 3 = 5 e 5 = 4 + 1, então 2 + 3 = 4 + 1. Atividades como essa contribuem para a compreensão de que o sinal de igualdade não é apenas a indica- ção de uma operação a ser feita. A noção intuitiva de função pode ser explorada por meio da resolução de problemas envolvendo a va- riação proporcional direta entre duas grandezas (sem utilizar a regra de três), como: “Se com duas medidas de suco concentrado eu ob- tenho três litros de refresco, quantas medidas desse suco concentra- do eu preciso para ter doze litros de refresco?”. No Ensino Fundamental – Anos Finais, os estudos de Álgebra re- tomam, aprofundam e ampliam o que foi trabalhado no Ensino Fun- damental – Anos Iniciais. Nessa fase, os alunos devem compreender os diferentes significados das variáveis numéricas em uma expres- são, estabelecer uma generalização de uma propriedade, investigar a regularidade de uma sequência numérica, indicar um valor desco- nhecido em uma sentença algébrica e estabelecer a variação entre duas grandezas. É necessário, portanto, que os alunos estabeleçam conexões entre variável e função e entre incógnita e equação. As téc- nicas de resolução de equações e inequações, inclusive no plano car- tesiano, devem ser desenvolvidas como uma maneira de representar e resolver determinados tipos de problema, e não como objetos de estudo em si mesmos. Outro aspecto a ser considerado é que a aprendizagem de Álge- bra, como também aquelas relacionadas a outros campos da Mate- mática (Números, Geometria e Probabilidade e estatística), podem contribuir para o desenvolvimento do pensamento computacional dos alunos, tendo em vista que eles precisam ser capazes de tradu- zir uma situação dada em outras linguagens, como transformar situa- ções-problema, apresentadas em língua materna, em fórmulas, ta- belas e gráficos e vice-versa. Associado ao pensamento computacional, cumpre salientar a importância dos algoritmos e de seus fluxogramas, que podem ser objetos de estudo nas aulas de Matemática. Um algoritmo é uma se- quência finita de procedimentos que permite resolver um determi- nado problema. Assim, o algoritmo é a decomposição de um proce- dimento complexo em suas partes mais simples, relacionando-as e ordenando-as, e pode ser representado graficamente por um fluxo- grama. A linguagem algorítmica tem pontos em comum com a lin- guagem algébrica, sobretudo em relação ao conceito de variável. Outra habilidade relativa à álgebra que mantém estreita relação com o pensamento computacional é a identificação de padrões para se estabelecer generalizações, propriedades e algoritmos. A Geometria envolve o estudo de um amplo conjunto de con- ceitos e procedimentos necessários para resolver problemas do mundo físico e de diferentes áreas do conhecimento. Assim, nessa unidade temática, estudar posição e deslocamentos no espaço, for- mas e relações entre elementos de figuras planas e espaciais pode desenvolver o pensamento geométrico dos alunos. Esse pensamen- to é necessário para investigar propriedades, fazer conjecturas e pro- duzir argumentos geométricos convincentes. É importante, também, considerar o aspecto funcional que deve estar presente no estudo da Geometria: as transformações geométricas, sobretudo as sime- trias. As ideias matemáticas fundamentais associadas a essa temática são, principalmente, construção, representação e interdependência. No Ensino Fundamental – Anos Iniciais, espera-se que os alunos identifiquem e estabeleçam pontos de referência para a localização e o deslocamento de objetos, construam representações de espa- ços conhecidos e estimem distâncias, usando, como suporte, mapas (em papel, tablets ou smartphones), croquis e outras representações. Em relação às formas, espera-se que os alunos indiquem caracterís- ticas das formas geométricas tridimensionais e bidimensionais, as- sociem figuras espaciais a suas planificações e vice-versa. Espera-se, também, que nomeiem e comparem polígonos, por meio de pro- priedades relativas aos lados, vértices e ângulos. O estudo das sime- trias deve ser iniciado por meio da manipulação de representações de figuras geométricas planas em quadriculados ou no plano carte- siano, e com recurso de softwares de geometria dinâmica. No Ensino Fundamental – Anos Finais, o ensino de Geometria precisa ser visto como consolidação e ampliação das aprendizagens realizadas. Nessa etapa, devem ser enfatizadas também as tarefas que analisam e produzem transformações e ampliações/reduções de figuras geométricas planas, identificando seus elementos varian- tes e invariantes, de modo a desenvolver os conceitos de congruên- cia e semelhança. Esses conceitos devem ter destaque nessa fase do Ensino Fundamental, de modo que os alunos sejam capazes de re- conhecer as condições necessárias e suficientes para obter triângu- los congruentes ou semelhantes e que saibam aplicar esse conhe- cimento para realizar demonstrações simples, contribuindo para a formação de um tipo de raciocínio importante para a Matemática, ME_Matemática_Contextualizada_7A_00.indd 5 29/05/2018 12:01:45 VI o raciocínio hipotético-dedutivo. Outro ponto a ser destacado é a aproximação da Álgebra com a Geometria, desde o início do estu- do do plano cartesiano, por meio da geometria analítica. As ativida- des envolvendo a ideia de coordenadas, já iniciadas no Ensino Fun- damental – Anos Iniciais, podem ser ampliadas para o contexto das representações no plano cartesiano, como a representação de siste- mas de equações do 1º grau, articulando, para isso, conhecimentos decorrentes da ampliação dos conjuntos numéricos e de suas repre- sentações na reta numérica. Assim, a Geometria não pode ficar reduzida a mera aplicação de fórmulas de cálculo de área e de volume nem a aplicações numéricas imediatas de teoremas sobre relações de proporcionalidade em si- tuações relativas a feixes de retas paralelas cortadas por retas secan- tes ou do teorema de Pitágoras. A equivalência de áreas, por exem- plo, já praticada há milhares de anos pelos mesopotâmios e gregos antigos sem utilizar fórmulas, permite transformar qualquer região poligonal plana em um quadrado com mesma área (é o que os gre- gos chamavam “fazer a quadratura de uma figura”). Isso permite, in- clusive, resolver geometricamente problemas que podem ser tradu- zidos por uma equação do 2º grau. As medidas quantificam grandezas do mundo físico e são fun- damentais para a compreensão da realidade. Assim, a unidade te- mática Grandezas e medidas, ao propor o estudo das medidas e das relações entre elas — ou seja, das relações métricas —, favo- rece a integração da Matemática a outras áreas de conhecimento, como Ciências (densidade, grandezas e escalas do Sistema Solar, energia elétrica etc.) ou Geografia (coordenadas geográficas, densi- dade demográfica, escalas de mapas e guias etc.). Essa unidade te- mática contribui ainda para a consolidação e ampliação da noção de número, a aplicação de noções geométricas e a construção do pen- samento algébrico. No Ensino Fundamental – Anos Iniciais, a expectativa é que os alunos reconheçam que medir é comparar uma grandeza com uma unidade e expressar o resultado da comparação por meio de um número. Além disso, devem resolver problemas oriundos de situa- ções cotidianas que envolvem grandezas como comprimento, mas- sa, tempo, temperatura, área (de triângulos e retângulos) e capacida- de e volume (de sólidos formados por blocos retangulares), sem uso de fórmulas, recorrendo, quando necessário, a transformações entre unidades de medida padronizadas mais usuais. Espera-se, também, que resolvam problemas sobre situações de compra e venda e de- senvolvam, por exemplo, atitudes éticas e responsáveis em relação ao consumo. Sugere-se que esse processo seja iniciado utilizando, preferencialmente, unidades não convencionaispara fazer as com- parações e medições, o que dá sentido à ação de medir, evitando a ênfase em procedimentos de transformação de unidades convencio- nais. No entanto, é preciso considerar o contexto em que a escola se encontra: em escolas de regiões agrícolas, por exemplo, as medidas agrárias podem merecer maior atenção em sala de aula. No Ensino Fundamental – Anos Finais, a expectativa é a de que os alunos reconheçam comprimento, área, volume e abertura de ân- gulo como grandezas associadas a figuras geométricas e que consi- gam resolver problemas envolvendo essas grandezas com o uso de unidades de medida padronizadas mais usuais. Além disso, espera- -se que estabeleçam e utilizem relações entre essas grandezas e en- tre elas e grandezas não geométricas, para estudar grandezas deri- vadas como densidade, velocidade, energia, potência, entre outras. Nessa fase da escolaridade, os alunos devem determinar expressões de cálculo de áreas de quadriláteros, triângulos e círculos, e as de vo- lumes de prismas e de cilindros. Outro ponto a ser destacado refere- -se à introdução de medidas de capacidade de armazenamento de computadores como grandeza associada a demandas da sociedade moderna. Nesse caso, é importante destacar o fato de que os prefi- xos utilizados para byte (quilo, mega, giga) não estão associados ao sistema de numeração decimal, de base 10, pois um quilobyte, por exemplo, corresponde a 1.024 bytes, e não a 1.000 bytes. A incerteza e o tratamento de dados são estudados na unida- de temática Probabilidade e estatística. Ela propõe a abordagem de conceitos, fatos e procedimentos presentes em muitas situações- -problema da vida cotidiana, das ciências e da tecnologia. Assim, to- dos os cidadãos precisam desenvolver habilidades para coletar, or- ganizar, representar, interpretar e analisar dados em uma variedade de contextos, de maneira a fazer julgamentos bem fundamentados e tomar as decisões adequadas. Isso inclui raciocinar e utilizar concei- tos, representações e índices estatísticos para descrever, explicar e predizer fenômenos. Merece destaque o uso de tecnologias — como calculadoras, para avaliar e comparar resultados, e planilhas eletrônicas, que aju- dam na construção de gráficos e nos cálculos das medidas de ten- dência central. A consulta a páginas de institutos de pesquisa — como a do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) — pode oferecer contextos potencialmente ricos não apenas para aprender conceitos e procedimentos estatísticos, mas também para utilizá-los com o intuito de compreender a realidade. No que concerne ao estudo de noções de probabilidade, a fina- lidade, no Ensino Fundamental – Anos Iniciais, é promover a com- preensão de que nem todos os fenômenos são determinísticos. Para isso, o início da proposta de trabalho com probabilidade está centra- do no desenvolvimento da noção de aleatoriedade, de modo que os alunos compreendam que há eventos certos, eventos impossíveis e eventos prováveis. É muito comum que pessoas julguem impossíveis eventos que nunca viram acontecer. Nessa fase, é importante que os alunos verbalizem, em eventos que envolvem o acaso, os resultados que poderiam ter acontecido em oposição ao que realmente acon- teceu, iniciando a construção do espaço amostral. No Ensino Fun- damental – Anos Finais, o estudo deve ser ampliado e aprofunda- do, por meio de atividades nas quais os alunos façam experimentos aleatórios e simulações para confrontar os resultados obtidos com a probabilidade teórica — probabilidade frequentista. A progressão dos conhecimentos se faz pelo aprimoramento da capacidade de enumeração dos elementos do espaço amostral, que está associada, também, aos problemas de contagem. Com relação à estatística, os primeiros passos envolvem o tra- balho com a coleta e a organização de dados de uma pesquisa de interesse dos alunos. O planejamento de como fazer a pesquisa ajuda a compreender o papel da estatística no cotidiano dos alu- nos. Assim, a leitura, a interpretação e a construção de tabelas e gráficos têm papel fundamental, bem como a forma de produção ME_Matemática_Contextualizada_7A_00.indd 6 29/05/2018 12:01:45 VII de texto escrito para a comunicação de dados, pois é preciso com- preender que o texto deve sintetizar ou justificar as conclusões. No Ensino Fundamental – Anos Finais, a expectativa é que os alunos saibam planejar e construir relatórios de pesquisas estatísticas des- critivas, incluindo medidas de tendência central e construção de ta- belas e diversos tipos de gráfico. Esse planejamento inclui a defi- nição de questões relevantes e da população a ser pesquisada, a decisão sobre a necessidade ou não de usar amostra e, quando for o caso, a seleção de seus elementos por meio de uma adequada técnica de amostragem. Cumpre destacar que os critérios de organização das habili- dades na BNCC (com a explicitação dos objetos de conhecimen- to aos quais se relacionam e do agrupamento desses objetos em unidades temáticas) expressam um arranjo possível (dentre ou- tros). Portanto, os agrupamentos propostos não devem ser to- mados como modelo obrigatório para o desenho dos currículos. Essa divisão em unidades temáticas serve tão somente para facili- tar a compreensão dos conjuntos de habilidades e de como eles se inter-relacionam. Na elaboração dos currículos e das propostas pedagógicas, devem ser enfatizadas as articulações das habilida- des com as de outras áreas do conhecimento, entre as unidades temáticas e no interior de cada uma delas. Na definição das habilidades, a progressão ano a ano se ba- seia na compreensão e utilização de novas ferramentas e também na complexidade das situações-problema propostas, cuja resolu- ção exige a execução de mais etapas ou noções de unidades te- máticas distintas. Os problemas de contagem, por exemplo, devem, inicialmente, estar restritos àqueles cujas soluções podem ser obti- das pela descrição de todos os casos possíveis, mediante a utiliza- ção de esquemas ou diagramas, e, posteriormente, àqueles cuja re- solução depende da aplicação dos princípios multiplicativo e aditivo e do princípio da casa dos pombos. Outro exemplo é o da resolução de problemas envolvendo as operações fundamentais, utilizando ou não a linguagem algébrica. Matemática no Ensino Fundamental – anos finais: unidades temáticas, objetos de conhecimento e habilidades Para o desenvolvimento das habilidades previstas para o Ensino Fundamental – Anos Finais, é imprescindível levar em conta as experiências e os conhecimentos matemáticos já vi- venciados pelos alunos, criando situações nas quais possam fa- zer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qua- litativos da realidade, estabelecendo inter-relações entre eles e desenvolvendo ideias mais complexas. Essas situações pre- cisam articular múltiplos aspectos dos diferentes conteúdos, visando ao desenvolvimento das ideias fundamentais da ma- temática, como equivalência, ordem, proporcionalidade, varia- ção e interdependência. Da mesma forma que na fase anterior, a aprendizagem em Ma- temática no Ensino Fundamental – Anos Finais também está in- trinsecamente relacionada à apreensão de significados dos obje- tos matemáticos. Esses significados resultam das conexões que os alunos estabelecem entre os objetos e seu cotidiano, entre eles e os diferentes temas matemáticos e, por fim, entre eles e os demais componentes curriculares. Nessa fase, precisa ser destacada a im- portância da comunicação em linguagem matemática com o uso da linguagem simbólica, da representação e da argumentação. Além dos diferentes recursos didáticos e materiais, como malhas quadriculadas, ábacos, jogos, calculadoras, planilhas eletrônicas e softwares de geometria dinâmica, é importante incluir a história da Matemática como recurso que pode des- pertar interesse e representar um contexto significativo para aprender e ensinar Matemática. Entretanto, esses recursos e materiais precisam estar integradosa situações que propiciem a reflexão, contribuindo para a sistematização e a formalização dos conceitos matemáticos. A leitura dos objetos de conhecimento e das habilidades es- senciais de cada ano nas cinco unidades temáticas permite uma visão das possíveis articulações entre as habilidades indicadas para as diferentes temáticas. Entretanto, recomenda-se que se faça também uma leitura (vertical) de cada unidade temática, do 6º ao 9º ano, com a finalidade de identificar como foi estabele- cida a progressão das habilidades. Essa maneira é conveniente para comparar as habilidades de um dado tema a ser efetivadas em um dado ano escolar com as aprendizagens propostas em anos anteriores também para reconhecer em que medida elas se articulam com as indicadas para os anos posteriores, tendo em vista que as noções matemáticas são retomadas ano a ano, com ampliação e aprofundamento crescentes. Cumpre também considerar que, para a aprendizagem de certo conceito ou procedimento, é fundamental haver um contexto significativo para os alunos, não necessariamente do cotidiano, mas também de outras áreas do conhecimento e da própria história da Matemática. No entanto, é necessário que eles desenvolvam a capacidade de abstrair o contexto, apreendendo relações e significados, para aplicá-los em ou- tros contextos. Para favorecer essa abstração, é importante que os alunos reelaborem os problemas propostos após os te- rem resolvido. Por esse motivo, nas diversas habilidades rela- tivas à resolução de problemas, consta também a elaboração de problemas. Assim, pretende-se que os alunos formulem novos problemas, baseando-se na reflexão e no questiona- mento sobre o que ocorreria se alguma condição fosse mo- dificada ou se algum dado fosse acrescentado ou retirado do problema proposto. Além disso, nessa fase final do Ensino Fundamental, é impor- tante iniciar os alunos, gradativamente, na compreensão, análise e avaliação da argumentação matemática. Isso envolve a leitura de textos matemáticos e o desenvolvimento do senso crítico em relação à argumentação neles utilizada. ME_Matemática_Contextualizada_7A_00.indd 7 29/05/2018 12:01:45 VIII Unidades temáticas Objetos de conhecimento Habilidades Números Sistema de numeração decimal: características, leitura, escrita e comparação de números naturais e de números racionais representados na for- ma decimal (EF06MA01) Comparar, ordenar, ler e escrever números naturais e números racionais cuja representação decimal é finita, fazendo uso da reta numérica. (EF06MA02) Reconhecer o sistema de numeração decimal, como o que prevaleceu no mundo ocidental, e destacar semelhanças e diferenças com outros sistemas, de modo a sistematizar suas principais características (base, valor posicional e função do zero), utili- zando, inclusive, a composição e decomposição de números naturais e números racionais em sua representação decimal. Operações (adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação) com números naturais Divisão euclidiana (EF06MA03) Resolver e elaborar problemas que envolvam cálculos (mentais ou escritos, exatos ou aproximados) com números natu- rais, por meio de estratégias variadas, com compreensão dos processos neles envolvidos com e sem uso de calculadora. Fluxograma para determinar a paridade de um número natural Múltiplos e divisores de um número natural Números primos e compostos (EF06MA04) Construir algoritmo em linguagem natural e representá-lo por fluxograma que indique a resolução de um problema simples (por exemplo, se um número natural qualquer é par). (EF06MA05) Classificar números naturais em primos e compostos, estabelecer relações entre números, expressas pelos termos “é múltiplo de”, “é divisor de”, “é fator de”, e estabelecer, por meio de investigações, critérios de divisibilidade por 2, 3, 4, 5, 6, 8, 9, 10, 100 e 1000. (EF06MA06) Resolver e elaborar problemas que envolvam as ideias de múltiplo e de divisor. Frações: significados (parte/todo, quociente), equivalência, comparação, adição e subtração; cálculo da fração de um número natural; adição e subtração de frações (EF06MA07) Compreender, comparar e ordenar frações associadas às ideias de partes de inteiros e resultado de divisão, identifican- do frações equivalentes. (EF06MA08) Reconhecer que os números racionais positivos podem ser expressos nas formas fracionária e decimal, estabelecer re- lações entre essas representações, passando de uma representação para outra, e relacioná-los a pontos na reta numérica. (EF06MA09) Resolver e elaborar problemas que envolvam o cálculo da fração de uma quantidade e cujo resultado seja um número natural, com e sem uso de calculadora. (EF06MA10) Resolver e elaborar problemas que envolvam adição ou subtração com números racionais positivos na representação fracionária. Operações (adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação) com números racionais (EF06MA11) Resolver e elaborar problemas com números racionais positivos na representação decimal, envolvendo as quatro ope- rações fundamentais e a potenciação, por meio de estratégias diversas, utilizando estimativas e arredondamentos para verificar a ra- zoabilidade de respostas, com e sem uso de calculadora. Aproximação de números para múltiplos de potências de 10 (EF06MA12) Fazer estimativas de quantidades e aproximar números para múltiplos da potência de 10 mais próxima. Cálculo de porcentagens por meio de estratégias diversas, sem fazer uso da “regra de três” (EF06MA13) Resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagens, com base na ideia de proporcionalidade, sem fazer uso da “regra de três”, utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e calculadora, em contextos de educação financeira, entre outros. Algébra Propriedades da igualdade (EF06MA14) Reconhecer que a relação de igualdade matemática não se altera ao adicionar, subtrair, multiplicar ou dividir os seus dois membros por um mesmo número e utilizar essa noção para determinar valores desconhecidos na resolução de problemas. Problemas que tratam da partição de um todo em duas partes desiguais, envolvendo razões entre as partes e entre uma das partes e o todo (EF06MA15) Resolver e elaborar problemas que envolvam a partilha de uma quantidade em duas partes desiguais, envolvendo rela- ções aditivas e multiplicativas, bem como a razão entre as partes e entre uma das partes e o todo. Geometria Plano cartesiano: associação dos vértices de um polígono a pares ordenados (EF06MA16) Associar pares ordenados de números a pontos do plano cartesiano do 1º quadrante, em situações como a localização dos vértices de um polígono. Prismas e pirâmides: planificações e relações entre seus elementos (vértices, faces e arestas) (EF06MA17) Quantificar e estabelecer relações entre o número de vértices, faces e arestas de prismas e pirâmides, em função do seu polígono da base, para resolver problemas e desenvolver a percepção espacial. Polígonos: classificações quanto ao número de vértices, às medidas de lados e ângulos e ao para- lelismo e perpendicularismo dos lados (EF06MA18) Reconhecer, nomear e comparar polígonos, considerando lados, vértices e ângulos, e classificá-los em regulares e não regulares, tanto em suas representações no plano como em faces de poliedros. (EF06MA19) Identificar características dos triângulos e classificá-los em relação às medidas dos lados e dos ângulos. (EF06MA20) Identificar características dos quadriláteros, classificá-los em relação a lados e a ângulos e reconhecer a inclusão e a intersecção de classes entre eles. Matemática 6º ano ME_Matemática_Contextualizada_7A_00.indd 8 29/05/2018 12:01:45 IX Unidades temáticas Objetos de conhecimento Habilidades Números Sistema de numeração decimal: características, leitura, escrita e comparação de números naturais e de números racionais representados na for- ma decimal (EF06MA01) Comparar, ordenar, ler e escrever números naturais e números racionais cuja representação decimal é finita, fazendo uso da retanumérica. (EF06MA02) Reconhecer o sistema de numeração decimal, como o que prevaleceu no mundo ocidental, e destacar semelhanças e diferenças com outros sistemas, de modo a sistematizar suas principais características (base, valor posicional e função do zero), utili- zando, inclusive, a composição e decomposição de números naturais e números racionais em sua representação decimal. Operações (adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação) com números naturais Divisão euclidiana (EF06MA03) Resolver e elaborar problemas que envolvam cálculos (mentais ou escritos, exatos ou aproximados) com números natu- rais, por meio de estratégias variadas, com compreensão dos processos neles envolvidos com e sem uso de calculadora. Fluxograma para determinar a paridade de um número natural Múltiplos e divisores de um número natural Números primos e compostos (EF06MA04) Construir algoritmo em linguagem natural e representá-lo por fluxograma que indique a resolução de um problema simples (por exemplo, se um número natural qualquer é par). (EF06MA05) Classificar números naturais em primos e compostos, estabelecer relações entre números, expressas pelos termos “é múltiplo de”, “é divisor de”, “é fator de”, e estabelecer, por meio de investigações, critérios de divisibilidade por 2, 3, 4, 5, 6, 8, 9, 10, 100 e 1000. (EF06MA06) Resolver e elaborar problemas que envolvam as ideias de múltiplo e de divisor. Frações: significados (parte/todo, quociente), equivalência, comparação, adição e subtração; cálculo da fração de um número natural; adição e subtração de frações (EF06MA07) Compreender, comparar e ordenar frações associadas às ideias de partes de inteiros e resultado de divisão, identifican- do frações equivalentes. (EF06MA08) Reconhecer que os números racionais positivos podem ser expressos nas formas fracionária e decimal, estabelecer re- lações entre essas representações, passando de uma representação para outra, e relacioná-los a pontos na reta numérica. (EF06MA09) Resolver e elaborar problemas que envolvam o cálculo da fração de uma quantidade e cujo resultado seja um número natural, com e sem uso de calculadora. (EF06MA10) Resolver e elaborar problemas que envolvam adição ou subtração com números racionais positivos na representação fracionária. Operações (adição, subtração, multiplicação, divisão e potenciação) com números racionais (EF06MA11) Resolver e elaborar problemas com números racionais positivos na representação decimal, envolvendo as quatro ope- rações fundamentais e a potenciação, por meio de estratégias diversas, utilizando estimativas e arredondamentos para verificar a ra- zoabilidade de respostas, com e sem uso de calculadora. Aproximação de números para múltiplos de potências de 10 (EF06MA12) Fazer estimativas de quantidades e aproximar números para múltiplos da potência de 10 mais próxima. Cálculo de porcentagens por meio de estratégias diversas, sem fazer uso da “regra de três” (EF06MA13) Resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagens, com base na ideia de proporcionalidade, sem fazer uso da “regra de três”, utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e calculadora, em contextos de educação financeira, entre outros. Algébra Propriedades da igualdade (EF06MA14) Reconhecer que a relação de igualdade matemática não se altera ao adicionar, subtrair, multiplicar ou dividir os seus dois membros por um mesmo número e utilizar essa noção para determinar valores desconhecidos na resolução de problemas. Problemas que tratam da partição de um todo em duas partes desiguais, envolvendo razões entre as partes e entre uma das partes e o todo (EF06MA15) Resolver e elaborar problemas que envolvam a partilha de uma quantidade em duas partes desiguais, envolvendo rela- ções aditivas e multiplicativas, bem como a razão entre as partes e entre uma das partes e o todo. Geometria Plano cartesiano: associação dos vértices de um polígono a pares ordenados (EF06MA16) Associar pares ordenados de números a pontos do plano cartesiano do 1º quadrante, em situações como a localização dos vértices de um polígono. Prismas e pirâmides: planificações e relações entre seus elementos (vértices, faces e arestas) (EF06MA17) Quantificar e estabelecer relações entre o número de vértices, faces e arestas de prismas e pirâmides, em função do seu polígono da base, para resolver problemas e desenvolver a percepção espacial. Polígonos: classificações quanto ao número de vértices, às medidas de lados e ângulos e ao para- lelismo e perpendicularismo dos lados (EF06MA18) Reconhecer, nomear e comparar polígonos, considerando lados, vértices e ângulos, e classificá-los em regulares e não regulares, tanto em suas representações no plano como em faces de poliedros. (EF06MA19) Identificar características dos triângulos e classificá-los em relação às medidas dos lados e dos ângulos. (EF06MA20) Identificar características dos quadriláteros, classificá-los em relação a lados e a ângulos e reconhecer a inclusão e a intersecção de classes entre eles. ME_Matemática_Contextualizada_7A_00.indd 9 29/05/2018 12:01:45 X Matemática 7º ano Unidades temáticas Objetos de conhecimento Habilidades Números Múltiplos e divisores de um número natural (EF07MA01) Resolver e elaborar problemas com números naturais, envolvendo as noções de divisor e de múltiplo, podendo incluir máximo divisor comum ou mínimo múltiplo comum, por meio de estratégias diversas, sem a aplicação de algoritmos. Cálculo de porcentagens e de acréscimos e decréscimos simples (EF07MA02) Resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagens, como os que lidam com acréscimos e decréscimos simples, utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e calculadora, no contexto de educação financeira, entre outros. Números inteiros: usos, história, ordenação, associação com pontos da reta numérica e operações (EF07MA03) Comparar e ordenar números inteiros em diferentes contextos, incluindo o histórico, associá-los a pontos da reta numé- rica e utilizá-los em situações que envolvam adição e subtração. (EF07MA04) Resolver e elaborar problemas que envolvam operações com números inteiros. Fração e seus significados: como parte de inteiros, resultado da divisão, razão e operador (EF07MA05) Resolver um mesmo problema utilizando diferentes algoritmos. (EF07MA06) Reconhecer que as resoluções de um grupo de problemas que têm a mesma estrutura podem ser obtidas utilizando os mesmos procedimentos. (EF07MA07) Representar por meio de um fluxograma os passos utilizados para resolver um grupo de problemas. (EF07MA08) Comparar e ordenar frações associadas às ideias de partes de inteiros, resultado da divisão, razão e operador. (EF07MA09) Utilizar, na resolução de problemas, a associação entre razão e fração, como a fração 2/3 para expressar a razão de duas partes de uma grandeza para três partes da mesma ou três partes de outra grandeza. Números racionais na representação fracionária e na decimal: usos, ordenação e associação com pontos da reta numérica e operações (EF07MA10) Comparar e ordenar números racionais em diferentes contextos e associá-los a pontos da reta numérica. (EF07MA11) Compreender e utilizar a multiplicação e a divisão de números racionais, a relação entre elas e suas propriedades operatórias. (EF07MA12) Resolver e elaborar problemas que envolvam as operações com números racionais. Construção de figuras semelhantes: ampliação e redução de figuras planas em malhas quadriculadas (EF06MA21) Construir figuras planas semelhantes em situações de ampliação e de redução, com o uso de malhas quadriculadas, pla- no cartesiano ou tecnologias digitais. Construção de retas paralelas e perpendiculares, fazendo uso de réguas, esquadros e softwares (EF06MA22) Utilizar instrumentos, como réguas e esquadros, ou softwares para representações de retas paralelas e perpendiculares e construção de quadriláteros, entre outros. (EF06MA23) Construir algoritmo para resolver situações passo a passo (como na construção de dobraduras ouna indicação de des- locamento de um objeto no plano segundo pontos de referência e distâncias fornecidas etc.). Grandezas e medidas Problemas sobre medidas envolvendo grandezas como comprimento, massa, tempo, temperatu- ra, área, capacidade e volume (EF06MA24) Resolver e elaborar problemas que envolvam as grandezas comprimento, massa, tempo, temperatura, área (triângulos e retângulos), capacidade e volume (sólidos formados por blocos retangulares), sem uso de fórmulas, inseridos, sempre que possível, em contextos oriundos de situações reais e/ou relacionadas às outras áreas do conhecimento. Ângulos: noção, usos e medida (EF06MA25) Reconhecer a abertura do ângulo como grandeza associada às figuras geométricas. (EF06MA26) Resolver problemas que envolvam a noção de ângulo em diferentes contextos e em situações reais, como ângulo de visão. (EF06MA27) Determinar medidas da abertura de ângulos, por meio de transferidor e/ou tecnologias digitais. Plantas baixas e vistas aéreas (EF06MA28) Interpretar, descrever e desenhar plantas baixas simples de residências e vistas aéreas. Perímetro de um quadrado como grandeza proporcional à medida do lado (EF06MA29) Analisar e descrever mudanças que ocorrem no perímetro e na área de um quadrado ao se ampliarem ou reduzirem, igual- mente, as medidas de seus lados, para compreender que o perímetro é proporcional à medida do lado, o que não ocorre com a área. ME_Matemática_Contextualizada_7A_00.indd 10 29/05/2018 12:01:46 XI Unidades temáticas Objetos de conhecimento Habilidades Números Múltiplos e divisores de um número natural (EF07MA01) Resolver e elaborar problemas com números naturais, envolvendo as noções de divisor e de múltiplo, podendo incluir máximo divisor comum ou mínimo múltiplo comum, por meio de estratégias diversas, sem a aplicação de algoritmos. Cálculo de porcentagens e de acréscimos e decréscimos simples (EF07MA02) Resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagens, como os que lidam com acréscimos e decréscimos simples, utilizando estratégias pessoais, cálculo mental e calculadora, no contexto de educação financeira, entre outros. Números inteiros: usos, história, ordenação, associação com pontos da reta numérica e operações (EF07MA03) Comparar e ordenar números inteiros em diferentes contextos, incluindo o histórico, associá-los a pontos da reta numé- rica e utilizá-los em situações que envolvam adição e subtração. (EF07MA04) Resolver e elaborar problemas que envolvam operações com números inteiros. Fração e seus significados: como parte de inteiros, resultado da divisão, razão e operador (EF07MA05) Resolver um mesmo problema utilizando diferentes algoritmos. (EF07MA06) Reconhecer que as resoluções de um grupo de problemas que têm a mesma estrutura podem ser obtidas utilizando os mesmos procedimentos. (EF07MA07) Representar por meio de um fluxograma os passos utilizados para resolver um grupo de problemas. (EF07MA08) Comparar e ordenar frações associadas às ideias de partes de inteiros, resultado da divisão, razão e operador. (EF07MA09) Utilizar, na resolução de problemas, a associação entre razão e fração, como a fração 2/3 para expressar a razão de duas partes de uma grandeza para três partes da mesma ou três partes de outra grandeza. Números racionais na representação fracionária e na decimal: usos, ordenação e associação com pontos da reta numérica e operações (EF07MA10) Comparar e ordenar números racionais em diferentes contextos e associá-los a pontos da reta numérica. (EF07MA11) Compreender e utilizar a multiplicação e a divisão de números racionais, a relação entre elas e suas propriedades operatórias. (EF07MA12) Resolver e elaborar problemas que envolvam as operações com números racionais. Construção de figuras semelhantes: ampliação e redução de figuras planas em malhas quadriculadas (EF06MA21) Construir figuras planas semelhantes em situações de ampliação e de redução, com o uso de malhas quadriculadas, pla- no cartesiano ou tecnologias digitais. Construção de retas paralelas e perpendiculares, fazendo uso de réguas, esquadros e softwares (EF06MA22) Utilizar instrumentos, como réguas e esquadros, ou softwares para representações de retas paralelas e perpendiculares e construção de quadriláteros, entre outros. (EF06MA23) Construir algoritmo para resolver situações passo a passo (como na construção de dobraduras ou na indicação de des- locamento de um objeto no plano segundo pontos de referência e distâncias fornecidas etc.). Grandezas e medidas Problemas sobre medidas envolvendo grandezas como comprimento, massa, tempo, temperatu- ra, área, capacidade e volume (EF06MA24) Resolver e elaborar problemas que envolvam as grandezas comprimento, massa, tempo, temperatura, área (triângulos e retângulos), capacidade e volume (sólidos formados por blocos retangulares), sem uso de fórmulas, inseridos, sempre que possível, em contextos oriundos de situações reais e/ou relacionadas às outras áreas do conhecimento. Ângulos: noção, usos e medida (EF06MA25) Reconhecer a abertura do ângulo como grandeza associada às figuras geométricas. (EF06MA26) Resolver problemas que envolvam a noção de ângulo em diferentes contextos e em situações reais, como ângulo de visão. (EF06MA27) Determinar medidas da abertura de ângulos, por meio de transferidor e/ou tecnologias digitais. Plantas baixas e vistas aéreas (EF06MA28) Interpretar, descrever e desenhar plantas baixas simples de residências e vistas aéreas. Perímetro de um quadrado como grandeza proporcional à medida do lado (EF06MA29) Analisar e descrever mudanças que ocorrem no perímetro e na área de um quadrado ao se ampliarem ou reduzirem, igual- mente, as medidas de seus lados, para compreender que o perímetro é proporcional à medida do lado, o que não ocorre com a área. ME_Matemática_Contextualizada_7A_00.indd 11 29/05/2018 12:01:46 XII Probabilidade e estatística Cálculo de probabilidade como a razão entre o número de resultados favoráveis e o total de resul- tados possíveis em um espaço amostral equiprovável Cálculo de probabilidade por meio de muitas repetições de um experimento (frequências de ocor- rências e probabilidade frequentista) (EF06MA30) Calcular a probabilidade de um evento aleatório, expressando-a por número racional (forma fracionária, decimal e per- centual) e comparar esse número com a probabilidade obtida por meio de experimentos sucessivos. Leitura e interpretação de tabelas e gráficos (de colunas ou barras simples ou múltiplas) referentes a variáveis categóricas e variáveis numéricas (EF06MA31) Identificar as variáveis e suas frequências e os elementos constitutivos (título, eixos, legendas, fontes e datas) em dife- rentes tipos de gráfico. (EF06MA32) Interpretar e resolver situações que envolvam dados de pesquisas sobre contextos ambientais, sustentabilidade, trân- sito, consumo responsável, entre outros, apresentadas pela mídia em tabelas e em diferentes tipos de gráficos e redigir textos escri- tos com o objetivo de sintetizar conclusões. Coleta de dados, organização e registro Construção de diferentes tipos de gráficos para representá-los e interpretação das informações (EF06MA33) Planejar e coletar dados de pesquisa referente a práticas sociais escolhidas pelos alunos e fazer uso de planilhas eletrôni- cas para registro, representação e interpretação das informações, em tabelas, vários tipos de gráficos e texto. Diferentes tipos de representação de informações: gráficos e fluxogramas (EF06MA34) Interpretar e desenvolver fluxogramas simples, identificando as relações entre os objetos representados (por exemplo, po- sição de cidades considerando as estradas que as unem, hierarquia dos funcionários de uma empresa etc.). Álgebra Linguagem algébrica: variável e incógnita (EF07MA13) Compreender a ideia de variável, representada por letra ou símbolo, para expressar relação entre duas grandezas, di- ferenciando-a da ideia de incógnita. (EF07MA14) Classificar sequências em recursivas e não recursivas, reconhecendoque o conceito de recursão está presente não ape- nas na matemática, mas também nas artes e na literatura. (EF07MA15) Utilizar a simbologia algébrica para expressar regularidades encontradas em sequências numéricas. Equivalência de expressões algébricas: identificação da regularidade de uma sequência numérica (EF07MA16) Reconhecer se duas expressões algébricas obtidas para descrever a regularidade de uma mesma sequência numérica são ou não equivalentes. Problemas envolvendo grandezas diretamente proporcionais e grandezas inversamente proporcionais (EF07MA17) Resolver e elaborar problemas que envolvam variação de proporcionalidade direta e de proporcionalidade inversa en- tre duas grandezas, utilizando sentença algébrica para expressar a relação entre elas. Equações polinomiais do 1º grau (EF07MA18) Resolver e elaborar problemas que possam ser representados por equações polinomiais de 1º grau, redutíveis à forma ax + b = c, fazendo uso das propriedades da igualdade. Geometria Transformações geométricas de polígonos no plano cartesiano: multiplicação das coordenadas por um número inteiro e obtenção de simétricos em relação aos eixos e à origem (EF07MA19) Realizar transformações de polígonos representados no plano cartesiano, decorrentes da multiplicação das coordena- das de seus vértices por um número inteiro. (EF07MA20) Reconhecer e representar, no plano cartesiano, o simétrico de figuras em relação aos eixos e à origem. Simetrias de translação, rotação e reflexão (EF07MA21) Reconhecer e construir figuras obtidas por simetrias de translação, rotação e reflexão, usando instrumentos de dese- nho ou softwares de geometria dinâmica e vincular esse estudo a representações planas de obras de arte, elementos arquitetônicos, entre outros. A circunferência como lugar geométrico (EF07MA22) Construir circunferências, utilizando compasso, reconhecê-las como lugar geométrico e utilizá-las para fazer composi- ções artísticas e resolver problemas que envolvam objetos equidistantes. Relações entre os ângulos formados por retas paralelas intersectadas por uma transversal (EF07MA23) Verificar relações entre os ângulos formados por retas paralelas cortadas por uma transversal, com e sem uso de soft- wares de geometria dinâmica. Triângulos: construção, condição de existência e soma das medidas dos ângulos internos (EF07MA24) Construir triângulos, usando régua e compasso, reconhecer a condição de existência do triângulo quanto à medida dos lados e verificar que a soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo é 180°. (EF07MA25) Reconhecer a rigidez geométrica dos triângulos e suas aplicações, como na construção de estruturas arquitetônicas (te- lhados, estruturas metálicas e outras) ou nas artes plásticas. (EF07MA26) Descrever, por escrito e por meio de um fluxograma, um algoritmo para a construção de um triângulo qualquer, conhe- cidas as medidas dos três lados. Polígonos regulares: quadrado e triângulo equilátero (EF07MA27) Calcular medidas de ângulos internos de polígonos regulares, sem o uso de fórmulas, e estabelecer relações entre ân- gulos internos e externos de polígonos, preferencialmente vinculadas à construção de mosaicos e de ladrilhamentos. (EF07MA28) Descrever, por escrito e por meio de um fluxograma, um algoritmo para a construção de um polígono regular (como quadrado e triângulo equilátero), conhecida a medida de seu lado. Grandezas e medidas Problemas envolvendo medições (EF07MA29) Resolver e elaborar problemas que envolvam medidas de grandezas inseridos em contextos oriundos de situações co- tidianas ou de outras áreas do conhecimento, reconhecendo que toda medida empírica é aproximada. ME_Matemática_Contextualizada_7A_00.indd 12 29/05/2018 12:01:46 XIII Probabilidade e estatística Cálculo de probabilidade como a razão entre o número de resultados favoráveis e o total de resul- tados possíveis em um espaço amostral equiprovável Cálculo de probabilidade por meio de muitas repetições de um experimento (frequências de ocor- rências e probabilidade frequentista) (EF06MA30) Calcular a probabilidade de um evento aleatório, expressando-a por número racional (forma fracionária, decimal e per- centual) e comparar esse número com a probabilidade obtida por meio de experimentos sucessivos. Leitura e interpretação de tabelas e gráficos (de colunas ou barras simples ou múltiplas) referentes a variáveis categóricas e variáveis numéricas (EF06MA31) Identificar as variáveis e suas frequências e os elementos constitutivos (título, eixos, legendas, fontes e datas) em dife- rentes tipos de gráfico. (EF06MA32) Interpretar e resolver situações que envolvam dados de pesquisas sobre contextos ambientais, sustentabilidade, trân- sito, consumo responsável, entre outros, apresentadas pela mídia em tabelas e em diferentes tipos de gráficos e redigir textos escri- tos com o objetivo de sintetizar conclusões. Coleta de dados, organização e registro Construção de diferentes tipos de gráficos para representá-los e interpretação das informações (EF06MA33) Planejar e coletar dados de pesquisa referente a práticas sociais escolhidas pelos alunos e fazer uso de planilhas eletrôni- cas para registro, representação e interpretação das informações, em tabelas, vários tipos de gráficos e texto. Diferentes tipos de representação de informações: gráficos e fluxogramas (EF06MA34) Interpretar e desenvolver fluxogramas simples, identificando as relações entre os objetos representados (por exemplo, po- sição de cidades considerando as estradas que as unem, hierarquia dos funcionários de uma empresa etc.). Álgebra Linguagem algébrica: variável e incógnita (EF07MA13) Compreender a ideia de variável, representada por letra ou símbolo, para expressar relação entre duas grandezas, di- ferenciando-a da ideia de incógnita. (EF07MA14) Classificar sequências em recursivas e não recursivas, reconhecendo que o conceito de recursão está presente não ape- nas na matemática, mas também nas artes e na literatura. (EF07MA15) Utilizar a simbologia algébrica para expressar regularidades encontradas em sequências numéricas. Equivalência de expressões algébricas: identificação da regularidade de uma sequência numérica (EF07MA16) Reconhecer se duas expressões algébricas obtidas para descrever a regularidade de uma mesma sequência numérica são ou não equivalentes. Problemas envolvendo grandezas diretamente proporcionais e grandezas inversamente proporcionais (EF07MA17) Resolver e elaborar problemas que envolvam variação de proporcionalidade direta e de proporcionalidade inversa en- tre duas grandezas, utilizando sentença algébrica para expressar a relação entre elas. Equações polinomiais do 1º grau (EF07MA18) Resolver e elaborar problemas que possam ser representados por equações polinomiais de 1º grau, redutíveis à forma ax + b = c, fazendo uso das propriedades da igualdade. Geometria Transformações geométricas de polígonos no plano cartesiano: multiplicação das coordenadas por um número inteiro e obtenção de simétricos em relação aos eixos e à origem (EF07MA19) Realizar transformações de polígonos representados no plano cartesiano, decorrentes da multiplicação das coordena- das de seus vértices por um número inteiro. (EF07MA20) Reconhecer e representar, no plano cartesiano, o simétrico de figuras em relação aos eixos e à origem. Simetrias de translação, rotação e reflexão (EF07MA21) Reconhecer e construir figuras obtidas por simetrias de translação, rotação e reflexão, usando instrumentos de dese- nho ou softwares de geometria dinâmica e vincular esse estudo a representações planas de obras de arte, elementos arquitetônicos, entre outros. A circunferência como lugar geométrico (EF07MA22) Construir circunferências, utilizando compasso, reconhecê-las como lugar geométrico e utilizá-las para fazer composi- ções artísticas e resolver problemas que envolvam objetos equidistantes. Relações entre os ângulos formados por retas paralelas intersectadas por uma transversal (EF07MA23) Verificar relaçõesentre os ângulos formados por retas paralelas cortadas por uma transversal, com e sem uso de soft- wares de geometria dinâmica. Triângulos: construção, condição de existência e soma das medidas dos ângulos internos (EF07MA24) Construir triângulos, usando régua e compasso, reconhecer a condição de existência do triângulo quanto à medida dos lados e verificar que a soma das medidas dos ângulos internos de um triângulo é 180°. (EF07MA25) Reconhecer a rigidez geométrica dos triângulos e suas aplicações, como na construção de estruturas arquitetônicas (te- lhados, estruturas metálicas e outras) ou nas artes plásticas. (EF07MA26) Descrever, por escrito e por meio de um fluxograma, um algoritmo para a construção de um triângulo qualquer, conhe- cidas as medidas dos três lados. Polígonos regulares: quadrado e triângulo equilátero (EF07MA27) Calcular medidas de ângulos internos de polígonos regulares, sem o uso de fórmulas, e estabelecer relações entre ân- gulos internos e externos de polígonos, preferencialmente vinculadas à construção de mosaicos e de ladrilhamentos. (EF07MA28) Descrever, por escrito e por meio de um fluxograma, um algoritmo para a construção de um polígono regular (como quadrado e triângulo equilátero), conhecida a medida de seu lado. Grandezas e medidas Problemas envolvendo medições (EF07MA29) Resolver e elaborar problemas que envolvam medidas de grandezas inseridos em contextos oriundos de situações co- tidianas ou de outras áreas do conhecimento, reconhecendo que toda medida empírica é aproximada. ME_Matemática_Contextualizada_7A_00.indd 13 29/05/2018 12:01:46 XIV Matemática 8º ano Unidades temáticas Objetos de conhecimento Habilidades Números Notação científica (EF08MA01) Efetuar cálculos com potências de expoentes inteiros e aplicar esse conhecimento na representação de números em notação científica. Potenciação e radiciação (EF08MA02) Resolver e elaborar problemas usando a relação entre potenciação e radiciação, para representar uma raiz como po- tência de expoente fracionário. O princípio multiplicativo da contagem (EF08MA03) Resolver e elaborar problemas de contagem cuja resolução envolva a aplicação do princípio multiplicativo. Porcentagens (EF08MA04) Resolver e elaborar problemas, envolvendo cálculo de porcentagens, incluindo o uso de tecnologias digitais. Dízimas periódicas: fração geratriz (EF08MA05) Reconhecer e utilizar procedimentos para a obtenção de uma fração geratriz para uma dízima periódica. Álgebra Valor numérico de expressões algébricas (EF08MA06) Resolver e elaborar problemas que envolvam cálculo do valor numérico de expressões algébricas, utilizando as proprie- dades das operações. Associação de uma equação linear de 1º grau a uma reta no plano cartesiano (EF08MA07) Associar uma equação linear de 1º grau com duas incógnitas a uma reta no plano cartesiano. Sistema de equações polinomiais de 1º grau: resolução algébrica e representação no plano cartesiano (EF08MA08) Resolver e elaborar problemas relacionados ao seu contexto próximo, que possam ser representados por sistemas de equações de 1º grau com duas incógnitas e interpretá-los, utilizando, inclusive, o plano cartesiano como recurso. Equação polinomial de 2º grau do tipo ax2 = b (EF08MA09) Resolver e elaborar, com e sem uso de tecnologias, problemas que possam ser representados por equações polino- miais de 2º grau do tipo ax2 = b. Sequências recursivas e não recursivas (EF08MA10) Identificar a regularidade de uma sequência numérica ou figural não recursiva e construir um algoritmo por meio de um fluxograma que permita indicar os números ou as figuras seguintes. (EF08MA11) Identificar a regularidade de uma sequência numérica recursiva e construir um algoritmo por meio de um fluxograma que permita indicar os números seguintes. Variação de grandezas: diretamente proporcionais, inversamente proporcionais ou não proporcionais (EF08MA12) Identificar a natureza da variação de duas grandezas, diretamente, inversamente proporcionais ou não proporcionais, expressando a relação existente por meio de sentença algébrica e representá-la no plano cartesiano. (EF08MA13) Resolver e elaborar problemas que envolvam grandezas diretamente ou inversamente proporcionais, por meio de es- tratégias variadas. Cálculo de volume de blocos retangulares, utilizando unidades de medida convencionais mais usuais (EF07MA30) Resolver e elaborar problemas de cálculo de medida do volume de blocos retangulares, envolvendo as unidades usuais (metro cúbico, decímetro cúbico e centímetro cúbico). Equivalência de área de figuras planas: cálculo de áreas de figuras que podem ser decompostas por outras, cujas áreas podem ser facilmente determinadas como triângulos e quadriláteros (EF07MA31) Estabelecer expressões de cálculo de área de triângulos e de quadriláteros. (EF07MA32) Resolver e elaborar problemas de cálculo de medida de área de figuras planas que podem ser decompostas por qua- drados, retângulos e/ou triângulos, utilizando a equivalência entre áreas. Medida do comprimento da circunferência (EF07MA33) Estabelecer o número p como a razão entre a medida de uma circunferência e seu diâmetro, para compreender e resol- ver problemas, inclusive os de natureza histórica. Probabilidade e estatística Experimentos aleatórios: espaço amostral e estimativa de probabilidade por meio de frequência de ocorrências (EF07MA34) Planejar e realizar experimentos aleatórios ou simulações que envolvem cálculo de probabilidades ou estimativas por meio de frequência de ocorrências. Estatística: média e amplitude de um conjunto de dados (EF07MA35) Compreender, em contextos significativos, o significado de média estatística como indicador da tendência de uma pes- quisa, calcular seu valor e relacioná-lo, intuitivamente, com a amplitude do conjunto de dados. Pesquisa amostral e pesquisa censitária Planejamento de pesquisa, coleta e organização dos dados, construção de tabelas e gráficos e in- terpretação das informações (EF07MA36) Planejar e realizar pesquisa envolvendo tema da realidade social, identificando a necessidade de ser censitária ou de usar amostra, e interpretar os dados para comunicá-los por meio de relatório escrito, tabelas e gráficos, com o apoio de planilhas eletrônicas. Gráficos de setores: interpretação, pertinência e construção para representar conjunto de dados (EF07MA37) Interpretar e analisar dados apresentados em gráfico de setores divulgados pela mídia e compreender quando é pos- sível ou conveniente sua utilização. ME_Matemática_Contextualizada_7A_00.indd 14 29/05/2018 12:01:46 XV Unidades temáticas Objetos de conhecimento Habilidades Números Notação científica (EF08MA01) Efetuar cálculos com potências de expoentes inteiros e aplicar esse conhecimento na representação de números em notação científica. Potenciação e radiciação (EF08MA02) Resolver e elaborar problemas usando a relação entre potenciação e radiciação, para representar uma raiz como po- tência de expoente fracionário. O princípio multiplicativo da contagem (EF08MA03) Resolver e elaborar problemas de contagem cuja resolução envolva a aplicação do princípio multiplicativo. Porcentagens (EF08MA04) Resolver e elaborar problemas, envolvendo cálculo de porcentagens, incluindo o uso de tecnologias digitais. Dízimas periódicas: fração geratriz (EF08MA05) Reconhecer e utilizar procedimentos para a obtenção de uma fração geratriz para uma dízima periódica. Álgebra Valor numérico de expressões algébricas (EF08MA06) Resolver e elaborar problemas que envolvam cálculo do valor numérico de expressões algébricas, utilizando as proprie- dades das operações. Associação de uma equação linear de 1º grau a uma reta no plano cartesiano (EF08MA07) Associar uma equação linear de 1º grau com duas incógnitas a uma reta no plano cartesiano. Sistema de equações polinomiais de 1º grau: resolução algébrica e representação no plano cartesiano (EF08MA08) Resolver e elaborar problemas relacionados ao seu contexto próximo, que possamser representados por sistemas de equações de 1º grau com duas incógnitas e interpretá-los, utilizando, inclusive, o plano cartesiano como recurso. Equação polinomial de 2º grau do tipo ax2 = b (EF08MA09) Resolver e elaborar, com e sem uso de tecnologias, problemas que possam ser representados por equações polino- miais de 2º grau do tipo ax2 = b. Sequências recursivas e não recursivas (EF08MA10) Identificar a regularidade de uma sequência numérica ou figural não recursiva e construir um algoritmo por meio de um fluxograma que permita indicar os números ou as figuras seguintes. (EF08MA11) Identificar a regularidade de uma sequência numérica recursiva e construir um algoritmo por meio de um fluxograma que permita indicar os números seguintes. Variação de grandezas: diretamente proporcionais, inversamente proporcionais ou não proporcionais (EF08MA12) Identificar a natureza da variação de duas grandezas, diretamente, inversamente proporcionais ou não proporcionais, expressando a relação existente por meio de sentença algébrica e representá-la no plano cartesiano. (EF08MA13) Resolver e elaborar problemas que envolvam grandezas diretamente ou inversamente proporcionais, por meio de es- tratégias variadas. Cálculo de volume de blocos retangulares, utilizando unidades de medida convencionais mais usuais (EF07MA30) Resolver e elaborar problemas de cálculo de medida do volume de blocos retangulares, envolvendo as unidades usuais (metro cúbico, decímetro cúbico e centímetro cúbico). Equivalência de área de figuras planas: cálculo de áreas de figuras que podem ser decompostas por outras, cujas áreas podem ser facilmente determinadas como triângulos e quadriláteros (EF07MA31) Estabelecer expressões de cálculo de área de triângulos e de quadriláteros. (EF07MA32) Resolver e elaborar problemas de cálculo de medida de área de figuras planas que podem ser decompostas por qua- drados, retângulos e/ou triângulos, utilizando a equivalência entre áreas. Medida do comprimento da circunferência (EF07MA33) Estabelecer o número p como a razão entre a medida de uma circunferência e seu diâmetro, para compreender e resol- ver problemas, inclusive os de natureza histórica. Probabilidade e estatística Experimentos aleatórios: espaço amostral e estimativa de probabilidade por meio de frequência de ocorrências (EF07MA34) Planejar e realizar experimentos aleatórios ou simulações que envolvem cálculo de probabilidades ou estimativas por meio de frequência de ocorrências. Estatística: média e amplitude de um conjunto de dados (EF07MA35) Compreender, em contextos significativos, o significado de média estatística como indicador da tendência de uma pes- quisa, calcular seu valor e relacioná-lo, intuitivamente, com a amplitude do conjunto de dados. Pesquisa amostral e pesquisa censitária Planejamento de pesquisa, coleta e organização dos dados, construção de tabelas e gráficos e in- terpretação das informações (EF07MA36) Planejar e realizar pesquisa envolvendo tema da realidade social, identificando a necessidade de ser censitária ou de usar amostra, e interpretar os dados para comunicá-los por meio de relatório escrito, tabelas e gráficos, com o apoio de planilhas eletrônicas. Gráficos de setores: interpretação, pertinência e construção para representar conjunto de dados (EF07MA37) Interpretar e analisar dados apresentados em gráfico de setores divulgados pela mídia e compreender quando é pos- sível ou conveniente sua utilização. ME_Matemática_Contextualizada_7A_00.indd 15 29/05/2018 12:01:46 XVI Geometria Congruência de triângulos e demonstrações de propriedades de quadriláteros (EF08MA14) Demonstrar propriedades de quadriláteros por meio da identificação da congruência de triângulos. Construções geométricas: ângulos de 90°, 60°, 45° e 30° e polígonos regulares (EF08MA15) Construir, utilizando instrumentos de desenho ou softwares de geometria dinâmica, mediatriz, bissetriz, ângulos de 90°, 60°, 45° e 30° e polígonos regulares. (EF08MA16) Descrever, por escrito e por meio de um fluxograma, um algoritmo para a construção de um hexágono regular de qual- quer área, a partir da medida do ângulo central e da utilização de esquadros e compasso. Mediatriz e bissetriz como lugares geométricos: construção e problemas (EF08MA17) Aplicar os conceitos de mediatriz e bissetriz como lugares geométricos na resolução de problemas. Transformações geométricas: simetrias de translação, reflexão e rotação (EF08MA18) Reconhecer e construir figuras obtidas por composições de transformações geométricas (translação, reflexão e rota- ção), com o uso de instrumentos de desenho ou de softwares de geometria dinâmica. Grandezas e medidas Área de figuras planas Área do círculo e comprimento de sua circunferência (EF08MA19) Resolver e elaborar problemas que envolvam medidas de área de figuras geométricas, utilizando expressões de cálcu- lo de área (quadriláteros, triângulos e círculos), em situações como determinar medida de terrenos. Volume de cilindro reto Medidas de capacidade (EF08MA20) Reconhecer a relação entre um litro e um decímetro cúbico e a relação entre litro e metro cúbico, para resolver proble- mas de cálculo de capacidade de recipientes. (EF08MA21) Resolver e elaborar problemas que envolvam o cálculo do volume de recipiente cujo formato é o de um bloco retangular. Probabilidade e estatística Princípio multiplicativo da contagem Soma das probabilidades de todos os elementos de um espaço amostral (EF08MA22) Calcular a probabilidade de eventos, com base na construção do espaço amostral, utilizando o princípio multiplicativo, e reconhecer que a soma das probabilidades de todos os elementos do espaço amostral é igual a 1. Gráficos de barras, colunas, linhas ou setores e seus elementos constitutivos e adequação para determinado conjunto de dados (EF08MA23) Avaliar a adequação de diferentes tipos de gráficos para representar um conjunto de dados de uma pesquisa. Organização dos dados de uma variável contínua em classes (EF08MA24) Classificar as frequências de uma variável contínua de uma pesquisa em classes, de modo que resumam os dados de ma- neira adequada para a tomada de decisões. Medidas de tendência central e de dispersão (EF08MA25) Obter os valores de medidas de tendência central de uma pesquisa estatística (média, moda e mediana) com a com- preensão de seus significados e relacioná-los com a dispersão de dados, indicada pela amplitude. Pesquisas censitária ou amostral Planejamento e execução de pesquisa amostral (EF08MA26) Selecionar razões, de diferentes naturezas (física, ética ou econômica), que justificam a realização de pesquisas amos- trais e não censitárias, e reconhecer que a seleção da amostra pode ser feita de diferentes maneiras (amostra casual simples, siste- mática e estratificada). (EF08MA27) Planejar e executar pesquisa amostral, selecionando uma técnica de amostragem adequada, e escrever relatório que contenha os gráficos apropriados para representar os conjuntos de dados, destacando aspectos como as medidas de tendência cen- tral, a amplitude e as conclusões. Matemática 9º ano Unidades temáticas Objetos de conhecimento Habilidades Números Necessidade dos números reais para medir qualquer segmento de reta Números irracionais: reconhecimento e localização de alguns na reta numérica (EF09MA01) Reconhecer que, uma vez fixada uma unidade de comprimento, existem segmentos de reta cujo comprimento não é expresso por número racional (como as medidas de diagonais de um polígono e alturas de um triângulo, quando se toma a medida de cada lado como unidade). (EF09MA02) Reconhecer um número irracional como um número real cuja representação decimal é infinita e não periódica, e esti- mar a localização de alguns deles na reta numérica. Potências com expoentes negativos e fracionários (EF09MA03) Efetuar cálculos com números reais, inclusive potências com expoentes fracionários. Números reais: notação científica e problemas (EF09MA04) Resolver e elaborar problemascom números reais, inclusive em notação científica, envolvendo diferentes operações. Porcentagens: problemas que envolvem cálculo de percentuais sucessivos (EF09MA05) Resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagens, com a ideia de aplicação de percentuais sucessivos e a de- terminação das taxas percentuais, preferencialmente com o uso de tecnologias digitais, no contexto da educação financeira. ME_Matemática_Contextualizada_7A_00.indd 16 29/05/2018 12:01:46 XVII Geometria Congruência de triângulos e demonstrações de propriedades de quadriláteros (EF08MA14) Demonstrar propriedades de quadriláteros por meio da identificação da congruência de triângulos. Construções geométricas: ângulos de 90°, 60°, 45° e 30° e polígonos regulares (EF08MA15) Construir, utilizando instrumentos de desenho ou softwares de geometria dinâmica, mediatriz, bissetriz, ângulos de 90°, 60°, 45° e 30° e polígonos regulares. (EF08MA16) Descrever, por escrito e por meio de um fluxograma, um algoritmo para a construção de um hexágono regular de qual- quer área, a partir da medida do ângulo central e da utilização de esquadros e compasso. Mediatriz e bissetriz como lugares geométricos: construção e problemas (EF08MA17) Aplicar os conceitos de mediatriz e bissetriz como lugares geométricos na resolução de problemas. Transformações geométricas: simetrias de translação, reflexão e rotação (EF08MA18) Reconhecer e construir figuras obtidas por composições de transformações geométricas (translação, reflexão e rota- ção), com o uso de instrumentos de desenho ou de softwares de geometria dinâmica. Grandezas e medidas Área de figuras planas Área do círculo e comprimento de sua circunferência (EF08MA19) Resolver e elaborar problemas que envolvam medidas de área de figuras geométricas, utilizando expressões de cálcu- lo de área (quadriláteros, triângulos e círculos), em situações como determinar medida de terrenos. Volume de cilindro reto Medidas de capacidade (EF08MA20) Reconhecer a relação entre um litro e um decímetro cúbico e a relação entre litro e metro cúbico, para resolver proble- mas de cálculo de capacidade de recipientes. (EF08MA21) Resolver e elaborar problemas que envolvam o cálculo do volume de recipiente cujo formato é o de um bloco retangular. Probabilidade e estatística Princípio multiplicativo da contagem Soma das probabilidades de todos os elementos de um espaço amostral (EF08MA22) Calcular a probabilidade de eventos, com base na construção do espaço amostral, utilizando o princípio multiplicativo, e reconhecer que a soma das probabilidades de todos os elementos do espaço amostral é igual a 1. Gráficos de barras, colunas, linhas ou setores e seus elementos constitutivos e adequação para determinado conjunto de dados (EF08MA23) Avaliar a adequação de diferentes tipos de gráficos para representar um conjunto de dados de uma pesquisa. Organização dos dados de uma variável contínua em classes (EF08MA24) Classificar as frequências de uma variável contínua de uma pesquisa em classes, de modo que resumam os dados de ma- neira adequada para a tomada de decisões. Medidas de tendência central e de dispersão (EF08MA25) Obter os valores de medidas de tendência central de uma pesquisa estatística (média, moda e mediana) com a com- preensão de seus significados e relacioná-los com a dispersão de dados, indicada pela amplitude. Pesquisas censitária ou amostral Planejamento e execução de pesquisa amostral (EF08MA26) Selecionar razões, de diferentes naturezas (física, ética ou econômica), que justificam a realização de pesquisas amos- trais e não censitárias, e reconhecer que a seleção da amostra pode ser feita de diferentes maneiras (amostra casual simples, siste- mática e estratificada). (EF08MA27) Planejar e executar pesquisa amostral, selecionando uma técnica de amostragem adequada, e escrever relatório que contenha os gráficos apropriados para representar os conjuntos de dados, destacando aspectos como as medidas de tendência cen- tral, a amplitude e as conclusões. Unidades temáticas Objetos de conhecimento Habilidades Números Necessidade dos números reais para medir qualquer segmento de reta Números irracionais: reconhecimento e localização de alguns na reta numérica (EF09MA01) Reconhecer que, uma vez fixada uma unidade de comprimento, existem segmentos de reta cujo comprimento não é expresso por número racional (como as medidas de diagonais de um polígono e alturas de um triângulo, quando se toma a medida de cada lado como unidade). (EF09MA02) Reconhecer um número irracional como um número real cuja representação decimal é infinita e não periódica, e esti- mar a localização de alguns deles na reta numérica. Potências com expoentes negativos e fracionários (EF09MA03) Efetuar cálculos com números reais, inclusive potências com expoentes fracionários. Números reais: notação científica e problemas (EF09MA04) Resolver e elaborar problemas com números reais, inclusive em notação científica, envolvendo diferentes operações. Porcentagens: problemas que envolvem cálculo de percentuais sucessivos (EF09MA05) Resolver e elaborar problemas que envolvam porcentagens, com a ideia de aplicação de percentuais sucessivos e a de- terminação das taxas percentuais, preferencialmente com o uso de tecnologias digitais, no contexto da educação financeira. ME_Matemática_Contextualizada_7A_00.indd 17 29/05/2018 12:01:46 XVIII Álgebra Funções: representações numérica, algébrica e gráfica (EF09MA06) Compreender as funções como relações de dependência unívoca entre duas variáveis e suas representações numérica, algébrica e gráfica e utilizar esse conceito para analisar situações que envolvam relações funcionais entre duas variáveis. Razão entre grandezas de espécies diferentes (EF09MA07) Resolver problemas que envolvam a razão entre duas grandezas de espécies diferentes, como velocidade e densida- de demográfica. Grandezas diretamente proporcionais e grandezas inversamente proporcionais (EF09MA08) Resolver e elaborar problemas que envolvam relações de proporcionalidade direta e inversa entre duas ou mais grande- zas, inclusive escalas, divisão em partes proporcionais e taxa de variação, em contextos socioculturais, ambientais e de outras áreas. Expressões algébricas: fatoração e produtos notáveis Resolução de equações polinomiais do 2º grau por meio de fatorações (EF09MA09) Compreender os processos de fatoração de expressões algébricas, com base em suas relações com os produtos notá- veis, para resolver e elaborar problemas que possam ser representados por equações polinomiais do 2º grau. Geometria Demonstrações de relações entre os ângulos formados por retas paralelas intersectadas por uma transversal (EF09MA10) Demonstrar relações simples entre os ângulos formados por retas paralelas cortadas por uma transversal. Relações entre arcos e ângulos na circunferência de um círculo (EF09MA11) Resolver problemas por meio do estabelecimento de relações entre arcos, ângulos centrais e ângulos inscritos na circunferência, fazendo uso, inclusive, de softwares de geometria dinâmica. Semelhança de triângulos (EF09MA12) Reconhecer as condições necessárias e suficientes para que dois triângulos sejam semelhantes. Relações métricas no triângulo retângulo Teorema de Pitágoras: verificações experimentais e demonstração Retas paralelas cortadas por transversais: teoremas de proporcionalidade e verificações experimentais (EF09MA13) Demonstrar relações métricas do triângulo retângulo, entre elas o teorema de Pitágoras, utilizando, inclusive, a seme- lhança de triângulos. (EF09MA14) Resolver e elaborar problemas de aplicação do teorema de Pitágoras ou das relações de proporcionalidade envolven- do retas paralelas cortadas por secantes. Polígonos regulares (EF09MA15) Descrever, por escrito e por meio de um fluxograma, um algoritmo para a construção de um polígono regular cuja me- dida do lado é conhecida, utilizando régua e compasso, como também softwares. Distância entre pontos no planocartesiano (EF09MA16) Determinar o ponto médio de um segmento de reta e a distância entre dois pontos quaisquer, dadas as coordenadas des- ses pontos no plano cartesiano, sem o uso de fórmulas, e utilizar esse conhecimento para calcular, por exemplo, medidas de perímetros e áreas de figuras planas construídas no plano. Vistas ortogonais de figuras espaciais (EF09MA17) Reconhecer vistas ortogonais de figuras espaciais e aplicar esse conhecimento para desenhar objetos em perspectiva. Grandezas e medidas Unidades de medida para medir distâncias muito grandes e muito pequenas Unidades de medida utilizadas na informática (EF09MA18) Reconhecer e empregar unidades usadas para expressar medidas muito grandes ou muito pequenas, tais como distân- cia entre planetas e sistemas solares, tamanho de vírus ou de células, capacidade de armazenamento de computadores, entre outros. Volume de prismas e cilindros (EF09MA19) Resolver e elaborar problemas que envolvam medidas de volumes de prismas e de cilindros retos, inclusive com uso de expressões de cálculo, em situações cotidianas. Probabilidade e estatística Análise de probabilidade de eventos aleatórios: eventos dependentes e independentes (EF09MA20) Reconhecer, em experimentos aleatórios, eventos independentes e dependentes e calcular a probabilidade de sua ocorrência, nos dois casos. Análise de gráficos divulgados pela mídia: elementos que podem induzir a erros de leitura ou de interpretação (EF09MA21) Analisar e identificar, em gráficos divulgados pela mídia, os elementos que podem induzir, às vezes propositadamen- te, erros de leitura, como escalas inapropriadas, legendas não explicitadas corretamente, omissão de informações importantes (fon- tes e datas), entre outros. Leitura, interpretação e representação de dados de pesquisa expressos em tabelas de dupla entrada, gráficos de colunas simples e agrupadas, gráficos de barras e de setores e gráficos pictóricos (EF09MA22) Escolher e construir o gráfico mais adequado (colunas, setores, linhas), com ou sem uso de planilhas eletrônicas, para apresentar um determinado conjunto de dados, destacando aspectos como as medidas de tendência central. Planejamento e execução de pesquisa amostral e apresentação de relatório (EF09MA23) Planejar e executar pesquisa amostral envolvendo tema da realidade social e comunicar os resultados por meio de re- latório contendo avaliação de medidas de tendência central e da amplitude, tabelas e gráficos adequados, construídos com o apoio de planilhas eletrônicas. ME_Matemática_Contextualizada_7A_00.indd 18 29/05/2018 12:01:46 XIX Álgebra Funções: representações numérica, algébrica e gráfica (EF09MA06) Compreender as funções como relações de dependência unívoca entre duas variáveis e suas representações numérica, algébrica e gráfica e utilizar esse conceito para analisar situações que envolvam relações funcionais entre duas variáveis. Razão entre grandezas de espécies diferentes (EF09MA07) Resolver problemas que envolvam a razão entre duas grandezas de espécies diferentes, como velocidade e densida- de demográfica. Grandezas diretamente proporcionais e grandezas inversamente proporcionais (EF09MA08) Resolver e elaborar problemas que envolvam relações de proporcionalidade direta e inversa entre duas ou mais grande- zas, inclusive escalas, divisão em partes proporcionais e taxa de variação, em contextos socioculturais, ambientais e de outras áreas. Expressões algébricas: fatoração e produtos notáveis Resolução de equações polinomiais do 2º grau por meio de fatorações (EF09MA09) Compreender os processos de fatoração de expressões algébricas, com base em suas relações com os produtos notá- veis, para resolver e elaborar problemas que possam ser representados por equações polinomiais do 2º grau. Geometria Demonstrações de relações entre os ângulos formados por retas paralelas intersectadas por uma transversal (EF09MA10) Demonstrar relações simples entre os ângulos formados por retas paralelas cortadas por uma transversal. Relações entre arcos e ângulos na circunferência de um círculo (EF09MA11) Resolver problemas por meio do estabelecimento de relações entre arcos, ângulos centrais e ângulos inscritos na circunferência, fazendo uso, inclusive, de softwares de geometria dinâmica. Semelhança de triângulos (EF09MA12) Reconhecer as condições necessárias e suficientes para que dois triângulos sejam semelhantes. Relações métricas no triângulo retângulo Teorema de Pitágoras: verificações experimentais e demonstração Retas paralelas cortadas por transversais: teoremas de proporcionalidade e verificações experimentais (EF09MA13) Demonstrar relações métricas do triângulo retângulo, entre elas o teorema de Pitágoras, utilizando, inclusive, a seme- lhança de triângulos. (EF09MA14) Resolver e elaborar problemas de aplicação do teorema de Pitágoras ou das relações de proporcionalidade envolven- do retas paralelas cortadas por secantes. Polígonos regulares (EF09MA15) Descrever, por escrito e por meio de um fluxograma, um algoritmo para a construção de um polígono regular cuja me- dida do lado é conhecida, utilizando régua e compasso, como também softwares. Distância entre pontos no plano cartesiano (EF09MA16) Determinar o ponto médio de um segmento de reta e a distância entre dois pontos quaisquer, dadas as coordenadas des- ses pontos no plano cartesiano, sem o uso de fórmulas, e utilizar esse conhecimento para calcular, por exemplo, medidas de perímetros e áreas de figuras planas construídas no plano. Vistas ortogonais de figuras espaciais (EF09MA17) Reconhecer vistas ortogonais de figuras espaciais e aplicar esse conhecimento para desenhar objetos em perspectiva. Grandezas e medidas Unidades de medida para medir distâncias muito grandes e muito pequenas Unidades de medida utilizadas na informática (EF09MA18) Reconhecer e empregar unidades usadas para expressar medidas muito grandes ou muito pequenas, tais como distân- cia entre planetas e sistemas solares, tamanho de vírus ou de células, capacidade de armazenamento de computadores, entre outros. Volume de prismas e cilindros (EF09MA19) Resolver e elaborar problemas que envolvam medidas de volumes de prismas e de cilindros retos, inclusive com uso de expressões de cálculo, em situações cotidianas. Probabilidade e estatística Análise de probabilidade de eventos aleatórios: eventos dependentes e independentes (EF09MA20) Reconhecer, em experimentos aleatórios, eventos independentes e dependentes e calcular a probabilidade de sua ocorrência, nos dois casos. Análise de gráficos divulgados pela mídia: elementos que podem induzir a erros de leitura ou de interpretação (EF09MA21) Analisar e identificar, em gráficos divulgados pela mídia, os elementos que podem induzir, às vezes propositadamen- te, erros de leitura, como escalas inapropriadas, legendas não explicitadas corretamente, omissão de informações importantes (fon- tes e datas), entre outros. Leitura, interpretação e representação de dados de pesquisa expressos em tabelas de dupla entrada, gráficos de colunas simples e agrupadas, gráficos de barras e de setores e gráficos pictóricos (EF09MA22) Escolher e construir o gráfico mais adequado (colunas, setores, linhas), com ou sem uso de planilhas eletrônicas, para apresentar um determinado conjunto de dados, destacando aspectos como as medidas de tendência central. Planejamento e execução de pesquisa amostral e apresentação de relatório (EF09MA23) Planejar e executar pesquisa amostral envolvendo tema da realidade social e comunicar os resultados por meio de re- latório contendo avaliação de medidas de tendência central e da amplitude, tabelas e gráficos adequados, construídos com o apoio de planilhas eletrônicas. ME_Matemática_Contextualizada_7A_00.indd 19 29/05/2018 12:01:46 Sumário CAPÍTULO 1 Múltiplos e divisores de um número natural .............................................. 6 Múltiplos ............................................................. 8 Divisores .............................................................8 Números primos ................................................. 9 Critérios de divisibilidade................................... 9 Atividades .......................................................... 12 Mínimo múltiplo comum (M.M.C.) ..................... 13 Máximo divisor comum (M.D.C.) ....................... 14 Problemas envolvendo múltiplos e divisores de um número natural ......................... 15 Atividades .......................................................... 16 Para analisar ...................................................... 17 Refletindo sobre o texto .................................... 17 Amplie o conhecimento ..................................... 17 Resgatando a história ......................................... 18 Aprimorando conceitos ...................................... 19 Praticando mais .................................................. 20 CAPÍTULO 2 Números negativos ....................................... 26 O surgimento do sinal negativo ......................... 28 Os números negativos indicando temperatura ....................................................... 28 Amplie o conhecimento ..................................... 30 Atividades .......................................................... 30 Para analisar ....................................................... 32 Os negativos na reta numérica .......................... 33 Atividades .......................................................... 33 Valor absoluto, ou módulo, de um número inteiro ................................................................. 34 Números opostos ............................................... 34 Atividades .......................................................... 35 Comparação de números inteiros ...................... 36 Atividades .......................................................... 36 Adição de números inteiros com mesmo sinal .................................................................... 38 Atividades .......................................................... 40 Adição de números inteiros com sinais diferentes ........................................................... 41 Atividades .......................................................... 41 Resgatando a história ......................................... 44 Para analisar ....................................................... 44 Refletindo sobre o texto .................................... 45 Subtração de números inteiros .......................... 45 Atividades .......................................................... 45 Multiplicação de números inteiros ..................... 46 Sinais diferentes ................................................. 47 Propriedades da multiplicação ........................... 47 Atividades .......................................................... 48 Divisão de números inteiros ............................... 48 Atividades .......................................................... 49 Aprimorando conceitos ...................................... 51 Praticando mais .................................................. 52 CAPÍTULO 3 Números racionais ......................................... 62 Resgatando a história ......................................... 64 Número racional versus Frações ........................ 64 Como devemos ler as frações ............................ 65 Tipos de fração ................................................... 66 Para analisar ....................................................... 68 Refletindo sobre o texto ................................... 69 Simplificação de frações ..................................... 69 Atividades .......................................................... 69 Comparação de frações ..................................... 71 Frações com denominadores iguais ................... 71 Frações com denominadores diferentes ............ 72 Amplie o conhecimento ..................................... 72 Adição e subtração de frações .......................... 73 Atividades .......................................................... 74 Multiplicação de frações .................................... 75 Atividades .......................................................... 76 Problemas envolvendo torneiras ........................ 76 Atividades .......................................................... 77 Divisão de frações .............................................. 78 Frações especiais ............................................... 78 Porcentagens: uma fração muito importante .......................................................... 79 Atividades .......................................................... 80 Porcentagem por acréscimo e decréscimo simples ............................................................... 82 Cálculo da porcentagem de um número ........... 82 Atividades .......................................................... 84 Calculando porcentagens com o auxílio da calculadora .................................................... 85 Problemas com porcentagens ........................... 85 Atividades .......................................................... 86 Multiplicando números na forma decimal .......... 87 Atividades .......................................................... 87 Dividindo números na forma decimal ................ 88 Divisor maior que o dividendo ........................... 88 Atividades .......................................................... 90 Potência com base na forma fracionária ou decimal .......................................................... 91 Atividades .......................................................... 92 Os números racionais e a reta numérica ............ 92 Atividades .......................................................... 93 Resgatando a história ......................................... 93 Aprimorando conceitos ...................................... 94 Praticando mais .................................................. 94 Matematica_Contextualizada_7ºano_01.indd 4 05/04/2018 21:43:16 ME_Matemática_Contextualizada_7A_01.indd 4 29/05/2018 11:48:24 CAPÍTULO 4 Introdução à álgebra: equações e inequações .................................. 104 Resgatando a história ......................................... 106 Álgebra ............................................................... 107 Atividades ......................................................... 110 Sentenças abertas e fechadas ............................ 112 Atividades .......................................................... 112 Comparação entre expressões .......................... 113 Razão e proporção ............................................. 113 Problemas envolvendo proporcionalidade ........ 114 Atividades .......................................................... 116 Equação do 1º grau ............................................ 116 Atividades ......................................................... 118 Princípios de igualdade ...................................... 118 Atividades .......................................................... 122 Amplie o conhecimento ..................................... 123 Para analisar ....................................................... 124 Atividades .......................................................... 125 Inequação ........................................................... 125 Atividades ......................................................... 127 Para analisar ....................................................... 128 Refletindo sobre o texto .................................... 128 Aprimorando conceitos ...................................... 129 Praticando mais .................................................. 130 CAPÍTULO 5 Polígonos ....................................................... 136 Polígonos ............................................................ 138 Revisando conceitos ........................................... 139 Atividades .......................................................... 141 Paralelogramo.................................................... 142 Retângulo ........................................................... 143 Losango .............................................................. 143 Atividades .......................................................... 144 Perímetro ............................................................ 145 Atividades .......................................................... 146 Amplie o conhecimento ..................................... 148 Atividades .......................................................... 150 Soma dos ângulos internos de um polígono convexo ........................................ 151 Determinando a quantidade de diagonais de um polígono convexo ................... 152 Para analisar ....................................................... 152 Refletindo sobre o texto .................................... 153 Atividades .......................................................... 153 Transformações de polígonos no plano cartesiano ........................................................... 154 Simetria dos polígonos ...................................... 155 Simetria no plano cartesiano .............................. 156 Decomposição dos polígonos ............................ 157 Mosaicos e ladrilhamentos ................................. 157 Atividades .......................................................... 158 Para analisar ....................................................... 160 Resgatando a história ......................................... 161 Refletindo sobre o texto .................................... 161 Aprimorando conceitos ...................................... 162 Praticando mais .................................................. 163 CAPÍTULO 6 O estudo da circunferência ............................ 172 Circunferência e círculo ...................................... 174 O estudo do pi (p) ............................................. 175 O comprimento da circunferência ..................... 175 Problemas que envolvem objetos equidistantes a uma circunferência .................... 180 Atividades .......................................................... 182 Para analisar ....................................................... 183 Amplie o conhecimento ..................................... 183 Refletindo sobre o texto ................................... 184 Resgatando a história ........................................ 184 Aprimorando conceitos ..................................... 185 Praticando mais .................................................. 186 CAPÍTULO 7 Grandezas e medidas .................................... 196 Unidades de medida .......................................... 198 Amplie o conhecimento ..................................... 199 Atividades .......................................................... 200 Problemas envolvendo unidades de medida ............................................................... 200 Atividades .......................................................... 201 Resgatando a história ......................................... 202 Medidas de volume ............................................ 203 Volume x Capacidade ........................................ 204 Amplie o conhecimento ..................................... 205 Atividades .......................................................... 206 Resgatando a história ......................................... 209 Para analisar ....................................................... 210 Refletindo sobre o texto .................................... 210 Aprimorando conceitos ...................................... 211 Praticando mais .................................................. 211 CAPÍTULO 8 Probabilidade e estatística ........................... 224 Probabilidade ..................................................... 226 Experimentos aleatórios .................................... 226 Espaço amostral ................................................. 226 Atividades .......................................................... 228 Introdução ao estudo da estatística ................... 228 Elaboração e análise de tabelas e gráficos ........ 233 Atividades .......................................................... 235 Para analisar ....................................................... 238 Refletindo sobre o texto .................................... 238 Amplie o conhecimento ..................................... 239 Resgatando a história ......................................... 239 Aprimorando conceitos ...................................... 240 Praticando mais .................................................. 240 Matematica_Contextualizada_7ºano_01.indd 5 05/04/2018 21:43:16 ME_Matemática_Contextualizada_7A_01.indd 5 29/05/2018 11:48:25 • Neste capítulo, veremos os conceitos e as relações entre múltiplos e divisores de um número natural. • Reconheceremos os números primos e vamos decompor um número em fatores primos, além de resolver problemas aplicando o cálculo do M.M.C. e do M.D.C. entre números naturais. • Conheceremos e faremos aplicações dos critérios de divisibilidade por 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10. Ruínas de Cirene, antiga cidade grega na Líbia, África. Nessa cidade nasceu Era- tóstenes, que criou um método para en- contrar números primos, conhecido hoje como Crivo de Eratóstenes, e descobriu quantos quilômetros tem a circunferência da Terra. Matematica_Contextualizada_7ºano_01.indd 7 05/04/2018 21:43:18 Múltiplos e divisores de um número natural C A P ÍT U LO 1 M ah ir A la w am i/ Sh ut te rs to ck .c o m Matematica_Contextualizada_7ºano_01.indd 6 05/04/2018 21:43:17 ME_Matemática_Contextualizada_7A_01.indd 6 29/05/2018 11:48:27 • Neste capítulo, veremos os conceitos e as relações entre múltiplos e divisores de um número natural. • Reconheceremos os números primos e vamos decompor um número em fatores primos, além de resolver problemas aplicando o cálculo do M.M.C. e do M.D.C. entre números naturais. • Conheceremos e faremos aplicações dos critérios de divisibilidade por 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9 e 10. Ruínas de Cirene, antiga cidade grega na Líbia, África. Nessa cidade nasceu Era- tóstenes, que criou um método para en- contrar números primos, conhecido hoje como Crivo de Eratóstenes, e descobriu quantos quilômetros tem a circunferência da Terra. Matematica_Contextualizada_7ºano_01.indd 7 05/04/2018 21:43:18 Múltiplos e divisores de um número natural C A P ÍT U LO 1 M ah ir A la w am i/ Sh ut te rs to ck .c o m Matematica_Contextualizada_7ºano_01.indd 6 05/04/2018 21:43:17 ME_Matemática_Contextualizada_7A_01.indd 7 29/05/2018 11:48:28 8 Conteúdos conceituais • Múltiplos e divisores de um número natural • Divisibilidade • Números primos • Crivo de Eratóstenes • Decomposição de números com- postos em fatores primos • Divisores de um número natural • Máximo Divisor Comum (M.D.C.) • Algoritmo de Euclides • Mínimo Múltiplo Comum (M.M.C.) Objetivos de conhecimento • Múltiplos e divisores de um número natural. BNCC Habilidades trabalhadas no capítulo (EF07MA01) Resolver e elaborar pro- blemas com números naturais, envol- vendo as noções de divisor e de múl- tiplo, podendo incluir máximo divisor comum ou mínimo múltiplo comum, por meio de estratégias diversas, sem a aplicação de algoritmos. Dicas para o professor • Compreender o conceito de múlti- plo de um número. • Calcular os múltiplos de um número. • Mostre que todo número possui infi- nitos múltiplos e que o primeiro múlti- plo de qualquer número é o zero. • Demonstre que os produtos resul- tantes das tabuadas de multiplicação são múltiplos de um número. Exemplo: 3 . 0 = 0 3 . 1 = 3 3 . 2 = 6 3 . 3 = 9 3 . 4 = 12 Logo: M(3) = {0, 3, 6, 9, 12,...} Anotações Observações importantes referentes aos divisores de um número natural 1. O menor divisor natural de um número é sempre 1. 2. O maior divisorde um número é sempre o próprio número. 3. O zero não é divisor de nenhum número. 4. Os divisores de um número formam um conjunto finito. 5. Alguns números naturais possuem apenas dois divisores, o número 1 e o próprio número men- cionado. Esses números são chamados de números primos. Números primos É todo número natural que possui o número 1 e ele mesmo como divisores. Acompanhe o con- junto dos números primos, expresso abaixo: P = {2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 43, 47, 53, 59, 61, 67, 71, 73, 79, 83, 89, 97} Esse conjunto representa os números primos entre 1 e 100. É importante observar que o único número primo par é o 2. Critérios de divisibilidade Para definir com precisão se um número é divisível por outro, é necessário conhecer algumas re- gras, classificando-as por critérios de divisibilidade. Esses critérios são de bastante importância para minimizar a utilização de cálculos na efetuação de divisões. Vamos conhecê-los. Divisibilidade por 1 Todo número é divisível por 1. Divisibilidade por 2 Todo número par é divisível por 2. Exemplos: 26.374 é divisível por 2, pois é um número par. 46 é divisível por 2, pois é um número par. 345 não é divisível por 2, pois é um número ímpar. Observação Se você tem dificuldade de identificar quando um número, muito extenso, é par ou ímpar, observe apenas o algarismo da unidade. Se este for 0, 2, 4, 6 ou 8, esse número é par e, conse- quentemente, divisível por 2. 9CAPÍTULO 1 I Múltiplos e divisores de um número natural Matematica_Contextualizada_7ºano_01.indd 9 05/04/2018 21:43:18 Observações importantes referentes aos múltiplos de um número natural 1. O conjunto dos múltiplos de um número natural diferente de zero é um conjunto infinito. 2. Todo número natural não nulo é múltiplo de si mesmo. 3. O número 0 (zero) é múltiplo de todo e qualquer número natural não nulo. 4. Qualquer número natural é múltiplo de 1. 3 × 1 = 3 3 × 2 = 6 3 × 3 = 9 3 × 4 = 12 3 × 5 = 15 3 × 6 = 18 3 × 7 = 21 3 × 8 = 24 3 × 9 = 27 3 × 10 = 30 Múltiplos Vamos definir, de modo mais simples, o múltiplo de um número como sendo o resultado de uma multiplicação, um produto, entre o número mencionado por outro número natural qualquer. Para exemplificar uma tabela de múltiplos de um número natural, lembraremos primeiro a tradi- cional tabuada. Tomando, por exemplo, a tabuada de 3, temos: E, assim, seguindo continuamente. Concluímos que os múltiplos do número natural 3 são: M(3) = 0, 3, 6, 9, 12, 15, 18, 21, 24, 27, 30, 33, ... Questão resolvida 1. Identifique dez múltiplos dos números naturais 7 e 12. Solução: M(7) = {0, 7,14, 21, 28, 35, 42, 49, 56, 63} M(12) = {0, 12, 24, 36, 48, 60, 72, 84, 96, 108} Divisores Iremos afirmar que um número é divisor de outro, quando o resto da divisão entre eles for zero. Temos como exemplo os números abaixo e seus respectivos divisores. 12 tem os seguintes divisores: 1, 2, 3, 4, 6 e 12. 40 tem os seguintes divisores: 1, 2, 4, 5, 8, 10, 20 e 40. 8 CAPÍTULO 1 I Múltiplos e divisores de um número natural Matematica_Contextualizada_7ºano_01.indd 8 05/04/2018 21:43:18 ME_Matemática_Contextualizada_7A_01.indd 8 29/05/2018 11:48:31 9 Dicas para o professor • Ressalte que a quantidade de diviso- res de um número é finita. • O número 1 é divisor de qualquer número. • Mostre que os números possuem quantidades de divisores diferentes. • Compreender o conceito de múlti- plo de um número. • Calcular os múltiplos de um número. Leitura complementar A teoria euclidiana, ou divisão inteira, fundamenta-se na divisibilidade dos números naturais. O conceito de divisibilidade, que é o conjunto de condições que os nú- meros naturais têm que preencher para que um possa ser dividido por outro de forma exata, é derivado do conceito de múltiplo de um número, ou seja, um número só é divisível por outro quando for múltiplo desse outro. Anotações Observações importantes referentes aos divisores de um número natural 1. O menor divisor natural de um número é sempre 1. 2. O maior divisor de um número é sempre o próprio número. 3. O zero não é divisor de nenhum número. 4. Os divisores de um número formam um conjunto finito. 5. Alguns números naturais possuem apenas dois divisores, o número 1 e o próprio número men- cionado. Esses números são chamados de números primos. Números primos É todo número natural que possui o número 1 e ele mesmo como divisores. Acompanhe o con- junto dos números primos, expresso abaixo: P = {2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, 23, 29, 31, 37, 41, 43, 47, 53, 59, 61, 67, 71, 73, 79, 83, 89, 97} Esse conjunto representa os números primos entre 1 e 100. É importante observar que o único número primo par é o 2. Critérios de divisibilidade Para definir com precisão se um número é divisível por outro, é necessário conhecer algumas re- gras, classificando-as por critérios de divisibilidade. Esses critérios são de bastante importância para minimizar a utilização de cálculos na efetuação de divisões. Vamos conhecê-los. Divisibilidade por 1 Todo número é divisível por 1. Divisibilidade por 2 Todo número par é divisível por 2. Exemplos: 26.374 é divisível por 2, pois é um número par. 46 é divisível por 2, pois é um número par. 345 não é divisível por 2, pois é um número ímpar. Observação Se você tem dificuldade de identificar quando um número, muito extenso, é par ou ímpar, observe apenas o algarismo da unidade. Se este for 0, 2, 4, 6 ou 8, esse número é par e, conse- quentemente, divisível por 2. 9CAPÍTULO 1 I Múltiplos e divisores de um número natural Matematica_Contextualizada_7ºano_01.indd 9 05/04/2018 21:43:18 Observações importantes referentes aos múltiplos de um número natural 1. O conjunto dos múltiplos de um número natural diferente de zero é um conjunto infinito. 2. Todo número natural não nulo é múltiplo de si mesmo. 3. O número 0 (zero) é múltiplo de todo e qualquer número natural não nulo. 4. Qualquer número natural é múltiplo de 1. 3 × 1 = 3 3 × 2 = 6 3 × 3 = 9 3 × 4 = 12 3 × 5 = 15 3 × 6 = 18 3 × 7 = 21 3 × 8 = 24 3 × 9 = 27 3 × 10 = 30 Múltiplos Vamos definir, de modo mais simples, o múltiplo de um número como sendo o resultado de uma multiplicação, um produto, entre o número mencionado por outro número natural qualquer. Para exemplificar uma tabela de múltiplos de um número natural, lembraremos primeiro a tradi- cional tabuada. Tomando, por exemplo, a tabuada de 3, temos: E, assim, seguindo continuamente. Concluímos que os múltiplos do número natural 3 são: M(3) = 0, 3, 6, 9, 12, 15, 18, 21, 24, 27, 30, 33, ... Questão resolvida 1. Identifique dez múltiplos dos números naturais 7 e 12. Solução: M(7) = {0, 7,14, 21, 28, 35, 42, 49, 56, 63} M(12) = {0, 12, 24, 36, 48, 60, 72, 84, 96, 108} Divisores Iremos afirmar que um número é divisor de outro, quando o resto da divisão entre eles for zero. Temos como exemplo os números abaixo e seus respectivos divisores. 12 tem os seguintes divisores: 1, 2, 3, 4, 6 e 12. 40 tem os seguintes divisores: 1, 2, 4, 5, 8, 10, 20 e 40. 8 CAPÍTULO 1 I Múltiplos e divisores de um número natural Matematica_Contextualizada_7ºano_01.indd 8 05/04/2018 21:43:18 ME_Matemática_Contextualizada_7A_01.indd 9 29/05/2018 11:48:32 10 Dicas para o professor • Apresente situações em que os alu- nos percebam que conhecer os princí- pios de divisibilidade facilita a resolu- ção de problemas. • Compreender as regras de divisibili- dade por 2 e por 3. • Rever o conceito de valor absoluto. Leitura complementar As calculadoras na aula de Matemática A calculadora, uma das ferramen- tas que o ser humano desenvolveu para atender as suas necessidades de fazer cálculos, não foi o primeiro recur- so que ele utilizou para esse fim. A mão humana foi a primeira máqui- na de calcular de todos os tempos. Fo- ram os dedos das mãos e dos pés os primeiros instrumentos que um indiví- duo primitivo utilizoupara atender a suas dificuldades. Da origem da civilização até hoje, o desenvolvimento do comércio e da in- dústria fez com que ser humano criasse instrumentos mais avançados para aju- dar na contagem, como a calculadora. Hoje, não há razão para evitar o uso das calculadoras nas salas de aula de Matemática, pois sabemos que os alu- nos têm acesso a esse instrumento há muito tempo. Incentivá-los a usá-las em momentos estratégicos será de grande valia para o professor moder- no, que sabe utilizar a tecnologia em prol do crescimento dos alunos. Anotações Divisibilidade por 7 Todo número é divisível por 7 quando multiplicamos o último algarismo por 2 e subtraímos o resultado pelos números que restaram. Se o resultado final for um múltiplo de 7, então o número é divisível por 7. Exemplos: 553 é divisível por 7. Observe: 2 × 3 = 6 e 55 - 6 = 49. Como 49 é múltiplo de 7, logo o número 553 é divisível por 7. 280 é divisível por 7. Observe: 2 × 0 = 0 e 28 - 0 = 28. Como 28 é múltiplo de 7, logo o número 280 é divisível por 7. 400 não é divisível por 7. Observe: 2 × 0 = 0 e 40 – 0 = 40. Verifique que 40 não é múltiplo de 7, logo 400 não é divisível por 7. Divisibilidade por 8 Todo número é divisível por 8 se termina em 000 ou quando os três últimos algarismos resultam em um número divisível por 8. Exemplos: 3.000 é divisível por 8, porque termina em 000 (três zeros). 4.160 é divisível por 8, porque 160 é múltiplo de 8. 3.420 não é divisível por 8, porque 420 não é múltiplo de 8. Divisibilidade por 9 Todo número divisível por 9 possui a soma dos seus algarismos resultando num múltiplo de 9. Exemplos: 2.394 é divisível por 9, pois a soma de seus algarismos é igual a (2 + 3 + 9 + 4 =) 18. Sendo 18 um múltiplo de 9, 2.394 é múltiplo de 9. 457.254 é divisível por 9, pois a soma de seus algarismos é igual a 4 + 5 + 7 + 2 + 5 + 4 = 27. Sendo 27 um múltiplo de 9, 457.254 é um número divisível por 9. 1.210 não é divisível por 9, isso ocorre porque a soma de seus algarismos resulta em 1 + 2 + 1 + 0 = 4 e esse número não é múltiplo de 9. Divisibilidade por 10 Todo número divisível por 10 termina em 0. Exemplos: 200 é divisível por 10. 7.640 é divisível por 10. 11CAPÍTULO 1 I Múltiplos e divisores de um número natural Matematica_Contextualizada_7ºano_01.indd 11 05/04/2018 21:43:18 Divisibilidade por 3 Todo número divisível por 3 possui a soma dos seus algarismos resultando num múltiplo de 3. Exemplos: 34.212 é divisível por 3. Isso ocorre porque 3 + 4 + 2 + 1 + 2 = 12. E 12 é múltiplo de 3. Logo, 34.212 é divisível por 3. 751.422 é divisível por 3. Isso ocorre porque 7 + 5 + 1 + 4 + 2 + 2 = 21. E 21 é múltiplo de 3. Logo, 751.422 é divisível por 3. 346 não é divisível por 3. Veja que 3 + 4 + 6 = 13. E 13 não é múltiplo de 3. Logo, 346 não é divisível por 3. Divisibilidade por 4 Todo número divisível por 4 termina em 00, ou seus dois últimos algarismos formam um número divisível por 4. Exemplos: 300 é divisível por 4. Isso acontece porque o número termina em 00. 2.316 é divisível por 4. Isso acontece porque os dois últimos algarismos, 16, formam um número divisível por 4. 150 não é divisível por 4. Isso ocorre porque não termina em 00 e os dois últimos algarismos, 50, não formam um número divisível por 4. Divisibilidade por 5 Todo número divisível por 5 possui o algarismo das unidades igual a 0 ou a 5. Exemplos: 2.443.865 é divisível por 5, pois o algarismo das unidades é 5. 854.390 é divisível por 0, pois o algarismo das unidades é 0. 6.548 não é divisível por 5. Isso ocorre porque o algarismo das unidades é 8. Divisibilidade por 6 Todo número só é divisível por 6 se, e somente se, for simultaneamente divisível por 2 e por 3. Exemplos: 36 é divisível por 2 e por 3, logo também é divisível por 6. 810 é divisível por 2 e por 3, logo também é divisível por 6. 1.023 não é divisível por 2, logo também não é divisível por 6. 10 CAPÍTULO 1 I Múltiplos e divisores de um número natural Matematica_Contextualizada_7ºano_01.indd 10 05/04/2018 21:43:18 ME_Matemática_Contextualizada_7A_01.indd 10 29/05/2018 11:48:33 11 Dicas para o professor • Mostre que a compreensão das re- gras de divisibilidade facilitará a resolu- ção de situações que envolvam divisão. • A regra da divisibilidade por 7 po- de apresentar situações em que o re- sultado seja negativo; por isso, alerte os alunos para considerarem apenas o valor absoluto do número. • Trabalhar o critério da divisibilida- de pelo método da memorização pa- ra que, assim, os alunos desenvolvam o seu próprio método. Anotações Divisibilidade por 7 Todo número é divisível por 7 quando multiplicamos o último algarismo por 2 e subtraímos o resultado pelos números que restaram. Se o resultado final for um múltiplo de 7, então o número é divisível por 7. Exemplos: 553 é divisível por 7. Observe: 2 × 3 = 6 e 55 - 6 = 49. Como 49 é múltiplo de 7, logo o número 553 é divisível por 7. 280 é divisível por 7. Observe: 2 × 0 = 0 e 28 - 0 = 28. Como 28 é múltiplo de 7, logo o número 280 é divisível por 7. 400 não é divisível por 7. Observe: 2 × 0 = 0 e 40 – 0 = 40. Verifique que 40 não é múltiplo de 7, logo 400 não é divisível por 7. Divisibilidade por 8 Todo número é divisível por 8 se termina em 000 ou quando os três últimos algarismos resultam em um número divisível por 8. Exemplos: 3.000 é divisível por 8, porque termina em 000 (três zeros). 4.160 é divisível por 8, porque 160 é múltiplo de 8. 3.420 não é divisível por 8, porque 420 não é múltiplo de 8. Divisibilidade por 9 Todo número divisível por 9 possui a soma dos seus algarismos resultando num múltiplo de 9. Exemplos: 2.394 é divisível por 9, pois a soma de seus algarismos é igual a (2 + 3 + 9 + 4 =) 18. Sendo 18 um múltiplo de 9, 2.394 é múltiplo de 9. 457.254 é divisível por 9, pois a soma de seus algarismos é igual a 4 + 5 + 7 + 2 + 5 + 4 = 27. Sendo 27 um múltiplo de 9, 457.254 é um número divisível por 9. 1.210 não é divisível por 9, isso ocorre porque a soma de seus algarismos resulta em 1 + 2 + 1 + 0 = 4 e esse número não é múltiplo de 9. Divisibilidade por 10 Todo número divisível por 10 termina em 0. Exemplos: 200 é divisível por 10. 7.640 é divisível por 10. 11CAPÍTULO 1 I Múltiplos e divisores de um número natural Matematica_Contextualizada_7ºano_01.indd 11 05/04/2018 21:43:18 Divisibilidade por 3 Todo número divisível por 3 possui a soma dos seus algarismos resultando num múltiplo de 3. Exemplos: 34.212 é divisível por 3. Isso ocorre porque 3 + 4 + 2 + 1 + 2 = 12. E 12 é múltiplo de 3. Logo, 34.212 é divisível por 3. 751.422 é divisível por 3. Isso ocorre porque 7 + 5 + 1 + 4 + 2 + 2 = 21. E 21 é múltiplo de 3. Logo, 751.422 é divisível por 3. 346 não é divisível por 3. Veja que 3 + 4 + 6 = 13. E 13 não é múltiplo de 3. Logo, 346 não é divisível por 3. Divisibilidade por 4 Todo número divisível por 4 termina em 00, ou seus dois últimos algarismos formam um número divisível por 4. Exemplos: 300 é divisível por 4. Isso acontece porque o número termina em 00. 2.316 é divisível por 4. Isso acontece porque os dois últimos algarismos, 16, formam um número divisível por 4. 150 não é divisível por 4. Isso ocorre porque não termina em 00 e os dois últimos algarismos, 50, não formam um número divisível por 4. Divisibilidade por 5 Todo número divisível por 5 possui o algarismo das unidades igual a 0 ou a 5. Exemplos: 2.443.865 é divisível por 5, pois o algarismo das unidades é 5. 854.390 é divisível por 0, pois o algarismo das unidades é 0. 6.548 não é divisível por 5. Isso ocorre porque o algarismo das unidades é 8. Divisibilidade por 6 Todo número só é divisível por 6 se, e somente se, for simultaneamente divisível por 2 e por 3. Exemplos: 36 é divisível por 2 e por 3, logo também é divisível por 6. 810 é divisível por 2 e por 3, logo também é divisível por 6. 1.023 não é divisível por 2, logo também não é divisível por 6. 10 CAPÍTULO 1 I Múltiplose divisores de um número natural Matematica_Contextualizada_7ºano_01.indd 10 05/04/2018 21:43:18 ME_Matemática_Contextualizada_7A_01.indd 11 29/05/2018 11:48:34 12 Mínimo múltiplo comum (M.M.C.) Dados dois ou mais números quaisquer, chama-se mínimo múltiplo comum, ou simplesmente M.M.C., o menor múltiplo desses dois ou mais números inicialmente dados. Vamos determinar o M.M.C. de dois modos distintos: um deles é determinando alguns múltiplos dos números tomados, verificando o menor comum; o outro é a aplicação de uma regra prática que consiste na fatoração dos números tomados simultaneamente. Como exemplo, vamos determinar o M.M.C. dos números 12 e 8. 1º modo: M(12) = {12, 24, 36, 48, 60, 72, 84, ...} M(8) = {8, 16, 24, 32, 40, 48, 56, 64, 72, 80, 88, ...} Observe que o menor número que aparece nas duas sequências de múltiplos é o 24. Nesse caso, 24 é o M.M.C. dos números 12 e 8. 2º modo: Agora, utilizando o processo prático de fatoração, temos: 12, 8 2 6, 4 2 3, 2 2 3, 1 3 1, 1 2 × 2 × 2 × 3 = 24 Questão resolvida 1. Determine, utilizando os dois modos apresentados, o mínimo múltiplo comum dos números 14 e 12. Solução: 1º modo: M(14) = {14, 28, 42, 56, 70, 84, 98, 112, ...} M(12) = {12, 24, 36, 48, 60, 72, 84, 96, 108, 120, ...} Temos 84 como o M.M.C. dos números 14 e 12. 2º modo: 14, 12 2 7, 6 2 7, 3 3 7, 1 7 1, 1 2 × 2 × 3 × 7 = 84 13CAPÍTULO 1 I Múltiplos e divisores de um número natural Matematica_Contextualizada_7ºano_01.indd 13 05/04/2018 21:43:18 Atividades 1. Determine quantos e quais são os divisores dos números abaixo. a. 22 D(22) = {1, 2, 11, 22}. Logo, 4 divisores. b. 35 D(35) = {1, 5, 7, 35}. Logo, 4 divisores. c. 40 D(40) = {1, 2, 4, 5, 8, 10, 20, 40}. Logo, 8 divisores. d. 18 D(18) = {1, 2, 3, 6, 9, 18}. Logo, 6 divisores. 2. Na tabela abaixo, marque de vermelho os múltiplos de 7 e de azul os múltiplos de 4. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 Marcar de vermelho 7, 14, 21, 28, 35, 42, 49, 56, 63, 70. Marcar de azul: 4, 8, 12, 16, 20, 24, 28, 32, 36, 40, 44, 48, 52, 56, 60, 64, 68, 72. Observação: os números 28 e 56 devem ser marcados nos dois grupos. 3. Informe quais os divisores dos números lis- tados abaixo, mencionando seus critérios sem efetuar as divisões. a. 4.536 = É divisível por 2, pois termina com um algarismo par (6). É divisível por 3, pois 4.536 é múltiplo de 3. É divisível por 9, pois a soma de seus algarismos resulta em um múltiplo de 9. b. 6.432 = É divisível por 3, pois a soma de seus algarismos resulta em um múltiplo de 9. c. 65.490 = É divisível por 2, pois termina em um número par. É divisível por 5 e por 10, pois termina em 0. d. 635.400 = É divisível por 2, 4, 5, 10 e 100, pois é par e ter- mina em 0. e. 763.000 = É divisível por 2, 4, 5, 7, 8, 10, 100 e 1.000, pois é par e termina em 0. vermelho azul 12 CAPÍTULO 1 I Múltiplos e divisores de um número natural Matematica_Contextualizada_7ºano_01.indd 12 05/04/2018 21:43:18 ME_Matemática_Contextualizada_7A_01.indd 12 29/05/2018 11:48:35 13 Dicas para o professor • Antes de iniciar esse assunto, procu- re relembrar o conceito de múltiplo de um número. • Apresente situações diferentes para que os alunos possam entender bem esse assunto. • Discuta com os alunos diferentes maneiras de encontrar o M.M.C. entre dois números. Leitura complementar Zero A criação do zero pode ser consi- derada um fato tão importante para a humanidade quanto o domínio sobre o fogo ou a invenção da roda. O zero foi o último número natu- ral a ser criado. Sua origem deveu-se não à necessidade de marcar a inexis- tência de elementos num conjunto, mas a uma concepção posicional da numeração. O zero e a escrita posicional resol- veram o problema da mecanização das operações numéricas, dos cálculos, o que permitiu a criação das máquinas de calcular e dos computadores. Até a criação do zero, a humani- dade encontrava uma forma bastan- te particular de representar e contar quantidades. Os algarismos romanos não foram criados para desenvolver cálculos, mas para registrar quantidades. Não havia representação entre os algarismos romanos para o zero. Roberto Perides Moisés e Luciano Castro Lima Anotações Mínimo múltiplo comum (M.M.C.) Dados dois ou mais números quaisquer, chama-se mínimo múltiplo comum, ou simplesmente M.M.C., o menor múltiplo desses dois ou mais números inicialmente dados. Vamos determinar o M.M.C. de dois modos distintos: um deles é determinando alguns múltiplos dos números tomados, verificando o menor comum; o outro é a aplicação de uma regra prática que consiste na fatoração dos números tomados simultaneamente. Como exemplo, vamos determinar o M.M.C. dos números 12 e 8. 1º modo: M(12) = {12, 24, 36, 48, 60, 72, 84, ...} M(8) = {8, 16, 24, 32, 40, 48, 56, 64, 72, 80, 88, ...} Observe que o menor número que aparece nas duas sequências de múltiplos é o 24. Nesse caso, 24 é o M.M.C. dos números 12 e 8. 2º modo: Agora, utilizando o processo prático de fatoração, temos: 12, 8 2 6, 4 2 3, 2 2 3, 1 3 1, 1 2 × 2 × 2 × 3 = 24 Questão resolvida 1. Determine, utilizando os dois modos apresentados, o mínimo múltiplo comum dos números 14 e 12. Solução: 1º modo: M(14) = {14, 28, 42, 56, 70, 84, 98, 112, ...} M(12) = {12, 24, 36, 48, 60, 72, 84, 96, 108, 120, ...} Temos 84 como o M.M.C. dos números 14 e 12. 2º modo: 14, 12 2 7, 6 2 7, 3 3 7, 1 7 1, 1 2 × 2 × 3 × 7 = 84 13CAPÍTULO 1 I Múltiplos e divisores de um número natural Matematica_Contextualizada_7ºano_01.indd 13 05/04/2018 21:43:18 Atividades 1. Determine quantos e quais são os divisores dos números abaixo. a. 22 D(22) = {1, 2, 11, 22}. Logo, 4 divisores. b. 35 D(35) = {1, 5, 7, 35}. Logo, 4 divisores. c. 40 D(40) = {1, 2, 4, 5, 8, 10, 20, 40}. Logo, 8 divisores. d. 18 D(18) = {1, 2, 3, 6, 9, 18}. Logo, 6 divisores. 2. Na tabela abaixo, marque de vermelho os múltiplos de 7 e de azul os múltiplos de 4. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 Marcar de vermelho 7, 14, 21, 28, 35, 42, 49, 56, 63, 70. Marcar de azul: 4, 8, 12, 16, 20, 24, 28, 32, 36, 40, 44, 48, 52, 56, 60, 64, 68, 72. Observação: os números 28 e 56 devem ser marcados nos dois grupos. 3. Informe quais os divisores dos números lis- tados abaixo, mencionando seus critérios sem efetuar as divisões. a. 4.536 = É divisível por 2, pois termina com um algarismo par (6). É divisível por 3, pois 4.536 é múltiplo de 3. É divisível por 9, pois a soma de seus algarismos resulta em um múltiplo de 9. b. 6.432 = É divisível por 3, pois a soma de seus algarismos resulta em um múltiplo de 9. c. 65.490 = É divisível por 2, pois termina em um número par. É divisível por 5 e por 10, pois termina em 0. d. 635.400 = É divisível por 2, 4, 5, 10 e 100, pois é par e ter- mina em 0. e. 763.000 = É divisível por 2, 4, 5, 7, 8, 10, 100 e 1.000, pois é par e termina em 0. vermelho azul 12 CAPÍTULO 1 I Múltiplos e divisores de um número natural Matematica_Contextualizada_7ºano_01.indd 12 05/04/2018 21:43:18 ME_Matemática_Contextualizada_7A_01.indd 13 29/05/2018 11:48:36 14 Dicas para o professor • No exemplo da decomposição em números primos, saliente que deve- mos identificar os valores comuns e multiplicar apenas os de menor ex- poente. • Dê exemplos de M.D.C. entre os nú- meros compostos e os números pri- mos. Exemplos: 12 = 2 . 2 . 3 = 22 . 3 18 = 2 . 3 . 3 = 2. 32 M.D.C. (12, 18): 2 . 3 = 6 Anotações 2º modo: 36, 15 12, 15 6, 15 3, 15 1, 5 1, 1 2 2 2 3 581, 54 81, 27 27, 9 9, 3 3, 1 1, 1 2 3 3 3 3 7, 4 7, 2 7, 1 1, 1 2 2 7 2 × 2 × 7 = 28 Os dois modos comprovam que o M.D.C. (36, 15) = 3. Problemas envolvendo múltiplos e divisores de um número natural Uma loja de tecidos deseja dividir 2 pedaços de tecido em partes iguais, de maior tamanho pos- sível, de modo que não haja sobras. Qual o tamanho de cada parte, se as peças medem 81 metros e 54 metros? Note que o problema fala de divisão. Essa é a dica para calcular o M.D.C. entre 81 e 54. Caso o problema fale de repetição, deve-se calcular o M.M.C. Vamos à solução: Cada parte deve medir 3 × 3 × 3 = 27 metros, que nesse caso é o valor do M.D.C. de 81 e 54. A peça que tem 54 metros será dividida em 2 pedaços, e a peça que mede 81 metros será divi- dida em 3 pedaços, sendo que cada pedaço medirá 27 metros. Vamos comentar mais um problema. Dois vigilantes estão de folga do trabalho hoje. Um deles tem folga a cada 7 dias, e o outro a cada 4 dias. Daqui a quantos dias a folga dos dois vai coincidir novamente? Nesse caso, temos a ideia de repetição. Sendo assim, temos que determinar o M.M.C. Vamos a ele: Os vigilantes só terão a folga coincidente, outra vez, após 28 dias. 15CAPÍTULO 1 I Múltiplos e divisores de um número natural Matematica_Contextualizada_7ºano_01.indd 15 05/04/2018 21:43:18 Máximo divisor comum (M.D.C.) Dois ou mais números naturais sempre têm divisores em comum. Entre esses divisores vamos aprender a identificar o maior deles. Isto é, calcular o máximo divisor comum, ou simplesmente o M.D.C. Como exemplo inicial, vamos calcular o M.D.C. dos números 12, 30 e 24. 1º modo: Vamos apresentar os divisores dos números escolhidos e, assim, verificar quem é o maior comum aos três. D(12) = {1, 2, 3, 4, 6, 12}. D(30) = {1, 2, 3, 5, 6, 10, 15, 30}. D(24) = {1, 2, 3, 4, 6, 8, 12, 24}. Note que há vários divisores comuns para os três números. Mas só nos servirá o maior deles, ou o máximo, que no exemplo é 6. 2º modo: Chamado de método prático, vamos fatorar os três números escolhidos simultaneamente e, depois, efetuar a multiplicação entre os fatores que dividem os três números simultaneamente. Observe: Após a fatoração, conforme comentado antes, vamos calcular o produto dos fatores que dividem os três números simultaneamente, no caso 2 × 3 = 6. Logo, o M.D.C.(12, 30, 24) = 6. 12, 24, 30 6, 12, 15 3, 6, 15 3, 3, 15 1, 1, 5 1, 1, 1 2 2 2 3 5 Questão resolvida 1. Determine, utilizando os dois modos apresentados, o máximo divisor comum dos números 36 e 15. Solução: 1º modo: D(36) = {1, 2, 3, 4, 6, 9, 12, 18, 36}. D(15) = {1, 3, 5, 15}. 14 CAPÍTULO 1 I Múltiplos e divisores de um número natural Matematica_Contextualizada_7ºano_01.indd 14 05/04/2018 21:43:18 ME_Matemática_Contextualizada_7A_01.indd 14 29/05/2018 11:48:37 15 Leitura complementar Mas por que o nome primo? A palavra “primo” se refere à ideia de primeiro, e sua origem está na con- cepção numérica da escola pitagórica, no século V a.C. Nessa época, os ma- temáticos gregos dividiam os números inteiros naturais em três classes: I. a monad (unidade, 1); II. os protói arithmói (números pri- mos), ou asynthetói aritmói (núme- ros não compostos): aqueles que não podem ser gerados pelo pro- duto de outros números além da unidade. Ex.: 2, 3, 5, 7, 11, etc.; III. os deuterói arithmói (números se- cundários): aqueles que podem ser gerados pelo produto de outros nú- meros. Ex.: 6(= 2×3) , 6(= 2×3) 8, 10, 12, 14, etc.; A definição de Euclides para es- ses números reflete essa classificação: “Número primo é aquele que só pode ser medido através da unidade”. Anotações 2º modo: 36, 15 12, 15 6, 15 3, 15 1, 5 1, 1 2 2 2 3 5 81, 54 81, 27 27, 9 9, 3 3, 1 1, 1 2 3 3 3 3 7, 4 7, 2 7, 1 1, 1 2 2 7 2 × 2 × 7 = 28 Os dois modos comprovam que o M.D.C. (36, 15) = 3. Problemas envolvendo múltiplos e divisores de um número natural Uma loja de tecidos deseja dividir 2 pedaços de tecido em partes iguais, de maior tamanho pos- sível, de modo que não haja sobras. Qual o tamanho de cada parte, se as peças medem 81 metros e 54 metros? Note que o problema fala de divisão. Essa é a dica para calcular o M.D.C. entre 81 e 54. Caso o problema fale de repetição, deve-se calcular o M.M.C. Vamos à solução: Cada parte deve medir 3 × 3 × 3 = 27 metros, que nesse caso é o valor do M.D.C. de 81 e 54. A peça que tem 54 metros será dividida em 2 pedaços, e a peça que mede 81 metros será divi- dida em 3 pedaços, sendo que cada pedaço medirá 27 metros. Vamos comentar mais um problema. Dois vigilantes estão de folga do trabalho hoje. Um deles tem folga a cada 7 dias, e o outro a cada 4 dias. Daqui a quantos dias a folga dos dois vai coincidir novamente? Nesse caso, temos a ideia de repetição. Sendo assim, temos que determinar o M.M.C. Vamos a ele: Os vigilantes só terão a folga coincidente, outra vez, após 28 dias. 15CAPÍTULO 1 I Múltiplos e divisores de um número natural Matematica_Contextualizada_7ºano_01.indd 15 05/04/2018 21:43:18 Máximo divisor comum (M.D.C.) Dois ou mais números naturais sempre têm divisores em comum. Entre esses divisores vamos aprender a identificar o maior deles. Isto é, calcular o máximo divisor comum, ou simplesmente o M.D.C. Como exemplo inicial, vamos calcular o M.D.C. dos números 12, 30 e 24. 1º modo: Vamos apresentar os divisores dos números escolhidos e, assim, verificar quem é o maior comum aos três. D(12) = {1, 2, 3, 4, 6, 12}. D(30) = {1, 2, 3, 5, 6, 10, 15, 30}. D(24) = {1, 2, 3, 4, 6, 8, 12, 24}. Note que há vários divisores comuns para os três números. Mas só nos servirá o maior deles, ou o máximo, que no exemplo é 6. 2º modo: Chamado de método prático, vamos fatorar os três números escolhidos simultaneamente e, depois, efetuar a multiplicação entre os fatores que dividem os três números simultaneamente. Observe: Após a fatoração, conforme comentado antes, vamos calcular o produto dos fatores que dividem os três números simultaneamente, no caso 2 × 3 = 6. Logo, o M.D.C.(12, 30, 24) = 6. 12, 24, 30 6, 12, 15 3, 6, 15 3, 3, 15 1, 1, 5 1, 1, 1 2 2 2 3 5 Questão resolvida 1. Determine, utilizando os dois modos apresentados, o máximo divisor comum dos números 36 e 15. Solução: 1º modo: D(36) = {1, 2, 3, 4, 6, 9, 12, 18, 36}. D(15) = {1, 3, 5, 15}. 14 CAPÍTULO 1 I Múltiplos e divisores de um número natural Matematica_Contextualizada_7ºano_01.indd 14 05/04/2018 21:43:18 ME_Matemática_Contextualizada_7A_01.indd 15 29/05/2018 11:48:38 16 Para analisar: O número 37 e os nove múltiplos iniciais de 3 não nulos Vamos relembrar o conjunto dos múltiplos de 3. M(3) = {0, 3, 6, 9, 12, 15, 18, 21, 24, 27, 30, 33, 36, 39, 42, 45, 48, 51, 54, ...} O nosso próximo passo é multiplicar os nove múltiplos iniciais, não nulos, do número 3 pelo número 37 e observar o que acontece. Refletindo sobre o texto 1. Que relação existe entre os nove múltiplos iniciais, não nulos, de 3 e o algarismo 37? 2. Se continuarmos essa multiplicação, surgirá alguma outra surpresa numérica? Coincidentemente, o produto entre eles resulta sempre em um número com três algarismos iguais. Sim, teremos como produto um número composto por quatro algarismos em que os dois do meio (segundo e terceiro) são algarismos iguais. 3 × 37 = 111 6 × 37 = 222 9 × 37 = 333 12 × 37 = 444 15 × 37 = 555 18 × 37 = 666 21 × 37 = 777 24 × 37 = 888 27 × 37 = 999 A Matemática é ou não surpreendentemente intrigante? Amplie o conhecimento Números amigáveis Você já escutou falar nesse tipo de número? Bem, vamos definir números amigáveis como sendo números, tomados aos pares, em que um deles é o resultado da soma dos divisores dos outros. Temos como exemplo os números 220 e 284. Vamos provar, apresentando os divisores de 220. 17CAPÍTULO 1 I Múltiplos e divisores de um número natural Matematica_Contextualizada_7ºano_01.indd17 05/04/2018 21:43:19 Você sabia? Se dois ou mais números são dados e um deles é divisor de todos esses números, este é o M.D.C. deles. Exemplo: O M.D.C. (3, 6, 12) = 3. Pois 3 é divisor de 6, de 12 e dele mesmo. Se dois números são consecutivos, esses números são primos entre si. Logo, o M.D.C. entre esses é 1. Exemplo: O M.D.C. (15, 16) = 1. Pois, o maior número que divide 15 e 16 é 1. Atividades 1. Para participar de uma gincana, os 104 alunos do 7° ano e os 120 do 6° ano serão organiza- dos em equipes, todas com o mesmo número de alunos. Se as equipes devem ter entre 6 e 20 membros, sendo todos do mesmo ano, des- cubra quantos membros cada equipe pode ter. 4 ou 6. 2. Numa linha de produção, certo tipo de ma- nutenção é feita na máquina A a cada 3 dias; na máquina B, a cada 4 dias; e na máquina C, a cada 6 dias. Se no dia 2 de dezembro foi feita a manutenção nas três máquinas, após quan- tos dias as máquinas receberão manutenção no mesmo dia? Após 12 dias, ou seja, no dia 14 de dezembro. 3. Com relação ao número 32: a. Quantos divisores ímpares ele possui? 1. b. Quais são esses divisores ímpares? Apenas o número 1. 4. O número 4.312.5ab é divisível por 9. O valor máximo da soma dos algarismos a e b será: a. 11. b. X 12. c. 13. d. 14. e. 15. 5. (UFBA) Tenho menos que 65 livros; contando- -os de 12 em 12, de 15 em 15 ou de 20 em 20, so- bram sempre três. Calcule quantos livros possuo. Possuo 63 livros. 6. Dos números a seguir, quais são divisíveis por 3? a. X 123. b. 331. c. 509. d. X 681. e. 712. f. X 888. 7. O número 53.782.309.512 é divisível por 4? E por 5? É divisível por 4 e não é divisível por 5. Zo uZ o u/ Sh ut te rs to ck .c o m 16 CAPÍTULO 1 I Múltiplos e divisores de um número natural Matematica_Contextualizada_7ºano_01.indd 16 05/04/2018 21:43:19 ME_Matemática_Contextualizada_7A_01.indd 16 29/05/2018 11:48:40 17 Para analisar: O número 37 e os nove múltiplos iniciais de 3 não nulos Vamos relembrar o conjunto dos múltiplos de 3. M(3) = {0, 3, 6, 9, 12, 15, 18, 21, 24, 27, 30, 33, 36, 39, 42, 45, 48, 51, 54, ...} O nosso próximo passo é multiplicar os nove múltiplos iniciais, não nulos, do número 3 pelo número 37 e observar o que acontece. Refletindo sobre o texto 1. Que relação existe entre os nove múltiplos iniciais, não nulos, de 3 e o algarismo 37? 2. Se continuarmos essa multiplicação, surgirá alguma outra surpresa numérica? Coincidentemente, o produto entre eles resulta sempre em um número com três algarismos iguais. Sim, teremos como produto um número composto por quatro algarismos em que os dois do meio (segundo e terceiro) são algarismos iguais. 3 × 37 = 111 6 × 37 = 222 9 × 37 = 333 12 × 37 = 444 15 × 37 = 555 18 × 37 = 666 21 × 37 = 777 24 × 37 = 888 27 × 37 = 999 A Matemática é ou não surpreendentemente intrigante? Amplie o conhecimento Números amigáveis Você já escutou falar nesse tipo de número? Bem, vamos definir números amigáveis como sendo números, tomados aos pares, em que um deles é o resultado da soma dos divisores dos outros. Temos como exemplo os números 220 e 284. Vamos provar, apresentando os divisores de 220. 17CAPÍTULO 1 I Múltiplos e divisores de um número natural Matematica_Contextualizada_7ºano_01.indd 17 05/04/2018 21:43:19 Você sabia? Se dois ou mais números são dados e um deles é divisor de todos esses números, este é o M.D.C. deles. Exemplo: O M.D.C. (3, 6, 12) = 3. Pois 3 é divisor de 6, de 12 e dele mesmo. Se dois números são consecutivos, esses números são primos entre si. Logo, o M.D.C. entre esses é 1. Exemplo: O M.D.C. (15, 16) = 1. Pois, o maior número que divide 15 e 16 é 1. Atividades 1. Para participar de uma gincana, os 104 alunos do 7° ano e os 120 do 6° ano serão organiza- dos em equipes, todas com o mesmo número de alunos. Se as equipes devem ter entre 6 e 20 membros, sendo todos do mesmo ano, des- cubra quantos membros cada equipe pode ter. 4 ou 6. 2. Numa linha de produção, certo tipo de ma- nutenção é feita na máquina A a cada 3 dias; na máquina B, a cada 4 dias; e na máquina C, a cada 6 dias. Se no dia 2 de dezembro foi feita a manutenção nas três máquinas, após quan- tos dias as máquinas receberão manutenção no mesmo dia? Após 12 dias, ou seja, no dia 14 de dezembro. 3. Com relação ao número 32: a. Quantos divisores ímpares ele possui? 1. b. Quais são esses divisores ímpares? Apenas o número 1. 4. O número 4.312.5ab é divisível por 9. O valor máximo da soma dos algarismos a e b será: a. 11. b. X 12. c. 13. d. 14. e. 15. 5. (UFBA) Tenho menos que 65 livros; contando- -os de 12 em 12, de 15 em 15 ou de 20 em 20, so- bram sempre três. Calcule quantos livros possuo. Possuo 63 livros. 6. Dos números a seguir, quais são divisíveis por 3? a. X 123. b. 331. c. 509. d. X 681. e. 712. f. X 888. 7. O número 53.782.309.512 é divisível por 4? E por 5? É divisível por 4 e não é divisível por 5. Zo uZ o u/ Sh ut te rs to ck .c o m 16 CAPÍTULO 1 I Múltiplos e divisores de um número natural Matematica_Contextualizada_7ºano_01.indd 16 05/04/2018 21:43:19 ME_Matemática_Contextualizada_7A_01.indd 17 29/05/2018 11:48:40 18 Dicas para o professor • Compreender a construção do Cri- vo de Eratóstenes. • Compreender a importância das descobertas matemáticas feitas por antigas civilizações. • Você poderá fazer uma aula inter- disciplinar comentando sobre a histó- ria da Grécia, enfatizando que ela foi o berço de muitos filósofos e matemá- ticos. Leitura complementar Maior número primo Podemos afirmar que os números primos são infinitos, ou seja, não exis- te o maior número primo. O que é possível afirmar é que o maior número primo encontrado até hoje é 277.232.917 −1. Esse primo foi descoberto em de- zembro de 2017, tem 23.249.425 dí- gitos e foi calculado com a ajuda de processadores Intel i5-6600. É o 50º número de Mersenne (pro- jeto que procura por números primos específicos, do tipo 2p – 1). Anotações Aprimorando conceitos I. Qual é a relação entre múltiplos e divisores de um número natural? III. Qual é a diferença entre o M.D.C. e o M.M.C. de números naturais? V. Qual é o critério de divisibilidade por 3? II. O que são critérios de divisibilidade? IV. O que são números primos? VI. Qual é o critério de divisibilidade por 8? Múltiplos e divisores são números que resultam da multiplicação por um número natural e que dividem um número deixando resto zero, respectivamente. Os múltiplos e divisores de um número estão relacionados entre si da seguinte forma: se 15 é divisível por 3, então 3 é divisor de 15 e, consequentemente, 15 é múltiplo de 3. São regras utilizadas para solucionar a divisão de números naturais, obtendo resto igual a zero. É importante destacar que, com os critérios de divisibilidade, não há necessidade de efetuar a operação de divisão. O M.D.C. é o maior ou o máximo divisor comum entre os números naturais citados e o M.M.C. é o menor ou mínimo múltiplo comum entre os números naturais citados. É um conjunto de números infinitos que só possuem dois divisores, o número 1 e ele mesmo. Todo número divisível por 3 possui a soma dos seus algarismos resultando num múltiplo de 3. Todo número é divisível por 8 se terminar em 000 ou quando os três últimos algarismos re- sultam em um número divisível por 8. 19CAPÍTULO 1 I Múltiplos e divisores de um número natural Matematica_Contextualizada_7ºano_01.indd 19 05/04/2018 21:43:19 Resgatando a história O grego Eratóstenes desenvolveu um método prático e simples, utilizando a eliminação de múl- tiplos dos números naturais, de encontrar número primos. Ele foi matemático, astrônomo, geógra- fo, historiador e filósofo. Era da cidade de Cirene, porém passou a maior parte da sua vida na cidade de Atenas e, poste- riormente, em Alexandria. Em Alexandria, trabalhou na biblioteca da universidade. Seu métodopara determinar números divisíveis apenas por um e por si mesmo ficou conhecido como o Crivo de Eratóstenes. Morreu aos 82 anos na cidade de Alexandria, no Egito, no ano de 194 a.C. D(220) = {1, 2, 4, 5, 10, 11, 20, 22, 44, 55 e 110}. Verifiquemos, agora, a soma desses divisores. 1 + 2 + 4 + 5 + 10 + 11 + 20 + 22 + 44 + 55 + 110 = 284. Vamos analisar agora os divisores de 284. D(284) = {1, 2, 4, 71, 142}. Verifiquemos, dessa vez, a soma desses divisores. 1 + 2 + 4 + 71 + 142 = 220. Assim, provamos que esse par de números, 220 e 284, são números que podem ser classificados como números amigáveis. Referente a esse tipo de número, o matemático francês Pierre Fermat descobriu que os números 17.296 e 18.416 são igualmente amigáveis e o também matemático francês René Descartes desco- briu os números amigáveis 9.363.584 e 9.437.056. Centro da Terra Alexandria Luz do S ol Siena 7 O 7 O 7 O Para medir o meridiano ter- restre, Eratóstenes se baseou na observação da posição do Sol em Alexandria e em Sie- na (hoje Assuã), situadas so- bre o mesmo meridiano, mas em latitudes diferentes. 18 CAPÍTULO 1 I Múltiplos e divisores de um número natural Matematica_Contextualizada_7ºano_01.indd 18 05/04/2018 21:43:19 ME_Matemática_Contextualizada_7A_01.indd 18 29/05/2018 11:48:42 19 Dicas para o professor Leitura complementar • Desenvolva, junto com os alunos, uma lista mostrando que todos os nú- meros compostos são formados pelos produtos dos números primos. • Após a construção do Crivo até 50 em sala, peça que os alunos determinem to- dos os números primos de 50 até 100. • Tome cuidado para que os alunos não façam a decomposição utilizando números compostos. A diferença entre número composto e número primo Em ordem crescente, os primeiros números primos são: 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, 19, ... O número 1 não é considerado um número primo. Uma razão é o fato de que isso nos possibilita estabelecer proposições sobre os números primos sem introduzir qualificações. A importância dos números pri- mos na teoria de números representa o teorema fundamental da Aritmética. Esse teorema nos permite afirmar que todo número inteiro natural maior do que 1 pode ser escrito como um produto de fatores primos. Outro fato relevante é a irregula- ridade dos números primos quando consideramos o intervalo entre dois números primos consecutivos. Anotações Aprimorando conceitos I. Qual é a relação entre múltiplos e divisores de um número natural? III. Qual é a diferença entre o M.D.C. e o M.M.C. de números naturais? V. Qual é o critério de divisibilidade por 3? II. O que são critérios de divisibilidade? IV. O que são números primos? VI. Qual é o critério de divisibilidade por 8? Múltiplos e divisores são números que resultam da multiplicação por um número natural e que dividem um número deixando resto zero, respectivamente. Os múltiplos e divisores de um número estão relacionados entre si da seguinte forma: se 15 é divisível por 3, então 3 é divisor de 15 e, consequentemente, 15 é múltiplo de 3. São regras utilizadas para solucionar a divisão de números naturais, obtendo resto igual a zero. É importante destacar que, com os critérios de divisibilidade, não há necessidade de efetuar a operação de divisão. O M.D.C. é o maior ou o máximo divisor comum entre os números naturais citados e o M.M.C. é o menor ou mínimo múltiplo comum entre os números naturais citados. É um conjunto de números infinitos que só possuem dois divisores, o número 1 e ele mesmo. Todo número divisível por 3 possui a soma dos seus algarismos resultando num múltiplo de 3. Todo número é divisível por 8 se terminar em 000 ou quando os três últimos algarismos re- sultam em um número divisível por 8. 19CAPÍTULO 1 I Múltiplos e divisores de um número natural Matematica_Contextualizada_7ºano_01.indd 19 05/04/2018 21:43:19 Resgatando a história O grego Eratóstenes desenvolveu um método prático e simples, utilizando a eliminação de múl- tiplos dos números naturais, de encontrar número primos. Ele foi matemático, astrônomo, geógra- fo, historiador e filósofo. Era da cidade de Cirene, porém passou a maior parte da sua vida na cidade de Atenas e, poste- riormente, em Alexandria. Em Alexandria, trabalhou na biblioteca da universidade. Seu método para determinar números divisíveis apenas por um e por si mesmo ficou conhecido como o Crivo de Eratóstenes. Morreu aos 82 anos na cidade de Alexandria, no Egito, no ano de 194 a.C. D(220) = {1, 2, 4, 5, 10, 11, 20, 22, 44, 55 e 110}. Verifiquemos, agora, a soma desses divisores. 1 + 2 + 4 + 5 + 10 + 11 + 20 + 22 + 44 + 55 + 110 = 284. Vamos analisar agora os divisores de 284. D(284) = {1, 2, 4, 71, 142}. Verifiquemos, dessa vez, a soma desses divisores. 1 + 2 + 4 + 71 + 142 = 220. Assim, provamos que esse par de números, 220 e 284, são números que podem ser classificados como números amigáveis. Referente a esse tipo de número, o matemático francês Pierre Fermat descobriu que os números 17.296 e 18.416 são igualmente amigáveis e o também matemático francês René Descartes desco- briu os números amigáveis 9.363.584 e 9.437.056. Centro da Terra Alexandria Luz do S ol Siena 7 O 7 O 7 O Para medir o meridiano ter- restre, Eratóstenes se baseou na observação da posição do Sol em Alexandria e em Sie- na (hoje Assuã), situadas so- bre o mesmo meridiano, mas em latitudes diferentes. 18 CAPÍTULO 1 I Múltiplos e divisores de um número natural Matematica_Contextualizada_7ºano_01.indd 18 05/04/2018 21:43:19 ME_Matemática_Contextualizada_7A_01.indd 19 29/05/2018 11:48:42 20 Atividades complementares 1. Determine os números naturais cuja forma fatorada é: a) 22 . 32 . 5 = b) 2 . 52 . 7 = c) 32 . 11 = Respostas: a) 4 . 9 . 5 = 180 b) 2 . 25 . 7 = 350 c) 9 . 11 = 99 2. Determine quantos divisores têm os números: a) 22 . 3 . 52 = b) 22 . 5 = c) 3 . 73 = Respostas: a) (2 + 1) . (1 + 1) . (2 +1 ) = 3 . 2 . 3 = 18 divisores b) (2 + 1) . (1 + 1) = 3 . 2 = 6 divisores c) (1 + 1) . (3 + 1) = 2 . 4 = 8 divisores Anotações 7. É divisível por 2, 3 e 5, simultaneamente, o número: a. 470. b. 1.040. c. 460. d. X 1.020. e. 1.064. 8. Três peças de tecido que medem 15 m, 45 m e 105 m devem ser todas cortadas em pedaços de mesmo comprimento e de maior tamanho pos- sível, sem que haja sobras. Quanto medirá cada pedaço? a. 12 m. b. 13 m. c. 14 m. d. X 15 m. e. 16 m. 9. (Cesgranrio) Em uma caixa há cartões. Em cada um dos cartões, está escrito um múltiplo de 4 compreendido entre 22 e 82. Não há dois cartões com o mesmo número escrito, e a quan- tidade de cartões é a maior possível. Se forem retirados dessa caixa todos os cartões nos quais está escrito um múltiplo de 6 menor que 60, quantos cartões restarão na caixa? a. X 12. b. 11. c. 3. d. 5. e. 10. 10. (Vunesp) Júlia trabalha somente de segunda a sexta-feira, independentemente de ser feria- do ou não, e realiza a tarefa A de 2 em 2 dias, a tarefa B de 3 em 3 dias e a tarefa C de 4 em 4 dias. Na segunda-feira passada, ela realizou 11. (FCC) Um evento em comemoração ao dia do trabalho, com duração de 2 dias, é promovido para empresas de uma certa cidade. Para o pri- meiro dia do evento foram distribuídos 1.200 in- gressos e, para o segundo dia, 1.800 ingressos. As empresas contempladas só poderiam participar em um único dia, recebendo, cada uma, a mes- ma quantidade máxima possível de ingressos. O número de empresas participantes do evento é: a. 12. b. 18. c. 9. d. 6. e. X 5. 12. O total de divisores naturais do número 360 é: a. X 24. b. 18. c. 16. d. 28. 13. A estação rodoviária de uma cidade do in- terior de Pernambuco, é o ponto de partida das viagens intermunicipais. De uma plataforma da estação, a cada 15 minutos, partem os ônibus da Aviação Progresso, com destino a cidade de Caruaru. Os ônibus da Viação Sucesso partem da plataforma vizinha a cada 18minutos, com destino à cidade de Garanhuns. Se às 11 horas, os dois ônibus partirem simultaneamente, a que horas os dois ônibus partiram juntos: a. 12 horas. b. X 12h30min. c. 13h30min. d. 14 horas. outras datas, além desta, haverá coincidência na entrega de todos os itens? a. X 2. b. 4. c. 6. d. 12. e. 15. as três tarefas. Se Júlia realizar as tarefas rigo- rosamente em dia, então é certo que a próxima vez que ela deverá realizar essas três tarefas, no mesmo dia, será numa: a. segunda-feira. b. terça-feira. c. X quarta-feira. d. quinta-feira. e. sexta-feira. 21CAPÍTULO 1 I Múltiplos e divisores de um número natural Matematica_Contextualizada_7ºano_01.indd 21 05/04/2018 21:43:19 Praticando mais 1. Num certo país asiático, a eleição para pre- sidente ocorre a cada 5 anos e para prefeito, a cada 4 anos. Se em 2015 houve coincidência das eleições para esses cargos, qual o próximo ano em que elas voltarão a coincidir? Em 2035. 2. Um funcionário dos correios tem várias cor- respondências para entregar numa rua numera- da de 1 a 30. Para as casas pares, ele entregará as contas de água e, para as casas terminadas em 0 ou 5, ele entregará as contas de energia. a. Quantas casas receberão a conta de energia? 6 casas. b. Quantas casas não receberão a conta de água? 15 casas. 3. (Vunesp) Dois produtos líquidos A e B estão armazenados em galões separados. Em um dos galões há 18 litros do produto A e, no outro, há 42 litros do produto B. Carlos precisa distri- buir esses líquidos, sem desperdiçá-los e sem misturá-los, em galões menores, de forma que cada galão menor tenha a mesma quantidade e o maior volume possível de cada produto. Após essa distribuição, o número total de galões me- nores será: a. 6. b. 8. c. X 10. d. 12. e. 14. 4. (FCC) O século XX foi do ano 1901 até o ano 2000. Renato nasceu no mês de outubro em um ano do século XX. Seu ano de nascimento é múltiplo de 23, com soma dos quatro algaris- mos igual a 20. De acordo com essas informa- ções, no dia da aplicação desta prova, Renato tem a idade, em anos completos, igual a: a. 81. b. X 59. c. 37. d. 82. e. 60. 5. (FCC) Ao consultar o livro de registro de en- trada e saída de pessoas às dependências de uma empresa, um funcionário observou que: 5 8 do total das pessoas que lá estiveram ao longo de certa semana eram do sexo masculino e que, destas, 2 7 tinham menos de 35 anos de idade. Com base nessas informações, pode-se concluir corretamente que o total de pessoas que visitaram tal empresa naquela semana não poderia ser igual a: a. 56. b. 112. c. X 144. d. 168. e. 280. 6. (FCC) Durante os próximos 5 anos, a contar de 2 de janeiro de 2007, a entrega de material para a secretaria da escola está organizada da seguinte maneira: papel a cada 2 meses; lápis a cada 3 meses; tinta para impressoras a cada 6 meses; pastas de arquivo a cada 5 meses. Se todos esses itens de material forem entre- gues no dia 2 de janeiro de 2007, em quantas 20 CAPÍTULO 1 I Múltiplos e divisores de um número natural Matematica_Contextualizada_7ºano_01.indd 20 05/04/2018 21:43:19 ME_Matemática_Contextualizada_7A_01.indd 20 29/05/2018 11:48:44 21 7. É divisível por 2, 3 e 5, simultaneamente, o número: a. 470. b. 1.040. c. 460. d. X 1.020. e. 1.064. 8. Três peças de tecido que medem 15 m, 45 m e 105 m devem ser todas cortadas em pedaços de mesmo comprimento e de maior tamanho pos- sível, sem que haja sobras. Quanto medirá cada pedaço? a. 12 m. b. 13 m. c. 14 m. d. X 15 m. e. 16 m. 9. (Cesgranrio) Em uma caixa há cartões. Em cada um dos cartões, está escrito um múltiplo de 4 compreendido entre 22 e 82. Não há dois cartões com o mesmo número escrito, e a quan- tidade de cartões é a maior possível. Se forem retirados dessa caixa todos os cartões nos quais está escrito um múltiplo de 6 menor que 60, quantos cartões restarão na caixa? a. X 12. b. 11. c. 3. d. 5. e. 10. 10. (Vunesp) Júlia trabalha somente de segunda a sexta-feira, independentemente de ser feria- do ou não, e realiza a tarefa A de 2 em 2 dias, a tarefa B de 3 em 3 dias e a tarefa C de 4 em 4 dias. Na segunda-feira passada, ela realizou 11. (FCC) Um evento em comemoração ao dia do trabalho, com duração de 2 dias, é promovido para empresas de uma certa cidade. Para o pri- meiro dia do evento foram distribuídos 1.200 in- gressos e, para o segundo dia, 1.800 ingressos. As empresas contempladas só poderiam participar em um único dia, recebendo, cada uma, a mes- ma quantidade máxima possível de ingressos. O número de empresas participantes do evento é: a. 12. b. 18. c. 9. d. 6. e. X 5. 12. O total de divisores naturais do número 360 é: a. X 24. b. 18. c. 16. d. 28. 13. A estação rodoviária de uma cidade do in- terior de Pernambuco, é o ponto de partida das viagens intermunicipais. De uma plataforma da estação, a cada 15 minutos, partem os ônibus da Aviação Progresso, com destino a cidade de Caruaru. Os ônibus da Viação Sucesso partem da plataforma vizinha a cada 18 minutos, com destino à cidade de Garanhuns. Se às 11 horas, os dois ônibus partirem simultaneamente, a que horas os dois ônibus partiram juntos: a. 12 horas. b. X 12h30min. c. 13h30min. d. 14 horas. outras datas, além desta, haverá coincidência na entrega de todos os itens? a. X 2. b. 4. c. 6. d. 12. e. 15. as três tarefas. Se Júlia realizar as tarefas rigo- rosamente em dia, então é certo que a próxima vez que ela deverá realizar essas três tarefas, no mesmo dia, será numa: a. segunda-feira. b. terça-feira. c. X quarta-feira. d. quinta-feira. e. sexta-feira. 21CAPÍTULO 1 I Múltiplos e divisores de um número natural Matematica_Contextualizada_7ºano_01.indd 21 05/04/2018 21:43:19 Praticando mais 1. Num certo país asiático, a eleição para pre- sidente ocorre a cada 5 anos e para prefeito, a cada 4 anos. Se em 2015 houve coincidência das eleições para esses cargos, qual o próximo ano em que elas voltarão a coincidir? Em 2035. 2. Um funcionário dos correios tem várias cor- respondências para entregar numa rua numera- da de 1 a 30. Para as casas pares, ele entregará as contas de água e, para as casas terminadas em 0 ou 5, ele entregará as contas de energia. a. Quantas casas receberão a conta de energia? 6 casas. b. Quantas casas não receberão a conta de água? 15 casas. 3. (Vunesp) Dois produtos líquidos A e B estão armazenados em galões separados. Em um dos galões há 18 litros do produto A e, no outro, há 42 litros do produto B. Carlos precisa distri- buir esses líquidos, sem desperdiçá-los e sem misturá-los, em galões menores, de forma que cada galão menor tenha a mesma quantidade e o maior volume possível de cada produto. Após essa distribuição, o número total de galões me- nores será: a. 6. b. 8. c. X 10. d. 12. e. 14. 4. (FCC) O século XX foi do ano 1901 até o ano 2000. Renato nasceu no mês de outubro em um ano do século XX. Seu ano de nascimento é múltiplo de 23, com soma dos quatro algaris- mos igual a 20. De acordo com essas informa- ções, no dia da aplicação desta prova, Renato tem a idade, em anos completos, igual a: a. 81. b. X 59. c. 37. d. 82. e. 60. 5. (FCC) Ao consultar o livro de registro de en- trada e saída de pessoas às dependências de uma empresa, um funcionário observou que: 5 8 do total das pessoas que lá estiveram ao longo de certa semana eram do sexo masculino e que, destas, 2 7 tinham menos de 35 anos de idade. Com base nessas informações, pode-se concluir corretamente que o total de pessoas que visitaram tal empresa naquela semana não poderia ser igual a: a. 56. b. 112. c. X 144. d. 168. e. 280. 6. (FCC) Durante os próximos 5 anos, a contar de 2 de janeiro de 2007, a entrega de material para a secretaria da escola está organizada da seguinte maneira: papel a cada 2 meses; lápisa cada 3 meses; tinta para impressoras a cada 6 meses; pastas de arquivo a cada 5 meses. Se todos esses itens de material forem entre- gues no dia 2 de janeiro de 2007, em quantas 20 CAPÍTULO 1 I Múltiplos e divisores de um número natural Matematica_Contextualizada_7ºano_01.indd 20 05/04/2018 21:43:19 ME_Matemática_Contextualizada_7A_01.indd 21 29/05/2018 11:48:44 22 25. O número de apartamentos de Clarice e Fernando corresponde ao maior divisor, ao mesmo tempo de 40 e 50. Qual é o número do apartamento dos dois? 10. c. por 10 5.010, 5.020. d. por 9 5.013. e. ao mesmo tempo por 5 e 10 5.010. 23. Responda usando sim ou não, se 1.000 é divisível ao mesmo tempo por: a. por 6 e por 9 Não. b. por 5 e por 7 Não. e. por 8 e por 7 Não. f. por 8 e por 9 Não. c. por 5 e por 8 Sim. d. por 2 e por 10 Sim. g. por 4 e por 5 Sim. 24. A idade de Caio corresponde o maior divi- sor do número 32, sem ser o número 32. Qual é a idade de Caio? 16 anos. 26. Entre os números naturais 45 e 55 há dois que são primos. Quais são esses números? 47 e 53. 27. Entre os números 11 e 21, há quatro núme- ros primos. Quais são esses números? É correto afirmar que sua soma é um múltiplo de 15? 11, 13, 17, 19. Sim. 28. Numa sala de aula de estudam 16 meninas e 11 meninos. O número de alunos que estuda nessa sala é um número primo? Não. 29. Usando o conhecimento adquirido do Cri- vo de Erastóstenes sobre como identificar se um número natural é primo verifique se os nú- meros abaixo são primos: a. 127 b. 203 c. 401 É primo. É primo. Não é primo. 30. De acordo com o censo de 2010 de uma fon- te de pesquisa popular sobre o índice de jovens que consegue escolher um curso superior ainda estudando no ensino médio. 449 jovens optam em seguir os estudos para o curso de Direito. Ve- rifique se esse número é um número primo. (Use o algoritmo de divisão por números primos.) Sim, é primo. 31. (Vunesp) Uma pessoa comprou um frasco do medicamento A, com 93 comprimidos, e um frasco do medicamento B, com 87 comprimidos e quer separá-los em pacotinhos, todos com o mesmo número de comprimidos e na maior quantidade possível, de modo que cada pacoti- nho tenha comprimidos de um só medicamento e que não ocorra nenhuma sobra. O número to- tal de pacotinhos que devem ser feitos é: a. 52. b. 55. c. 58. d. X 60. e. 63. 23CAPÍTULO 1 I Múltiplos e divisores de um número natural Matematica_Contextualizada_7ºano_01.indd 23 05/04/2018 21:43:20 19. Usando o critério de divisibilidade, assinale os números que são divisíveis por 3. a. 107. b. X 207. c. 328. d. X 1.101. e. X 1.026. f. 913. g. 506. h. X 4.005. 14. Usando o critério de divisibilidade para fa- cilitar nossos cálculos e considerando que po- demos usar o algoritmo da divisão, verifique: a. 1.809 é divisível por 3. Sim, é divisível. b. 2.024 é divisível por 4. Sim, é divisível. c. 791 é divisível por 7. Sim, é divisível. d. 1.246 é divisível por 5. Não, não é divisível. e. 3.454 é divisível por 11. Sim, é divisível. f. 2.156 é divisível por 17. Não, não é divisível. 22. Considere os números a seguir: 5.010 5.016 5.011 5.017 5.012 5.018 5.013 5.019 5.014 5.020 5.019 Identifique quais deles são divisíveis por: a. por 5 5.010, 5.015, 5.020. b. por 2 5.010, 5.012, 5.014, 5.016, 5.018, 5.020. 15. O número natural 1.071 é divisível por 9? Qual o próximo número natural maior que 1.071 que é divisível por 9? Sim, 1.080. 16. O maior número possível menor que 100 que é divisível por 7 pode ser calculado por 100 – n, em que n representa o resto da divisão de 100 por 7. Determine, então o maior número possível menor que 100, que é divisível por 7. O número procurado é 98. 17. Para participar de um concurso, se inscreve- ram 23 mulheres e 49 homens. O representante do concurso resolveu dividir em grupos mistos de tal forma que todos os grupos tenham a mesma quan- tidade de pessoas. Nessas condições o coordena- dor poderá formar quantos grupos de 8 pessoas? Serão formados 9 grupos. 18. Usando os algarismos 2,3 e 5, você pode es- crever seis números naturais formados por esses três números sem repeti-los? 235, 253, 325, 352, 523, 532. 20. Dentre os números da questão anterior, responda se houver: a. quais são os divisíveis por 2? 352, 532. b. quais são os divisíveis por 3? Nenhum. c. quais são os divisíveis por 5? 235, 325. d. quais são divisíveis por 4? 352, 532. 21. Um ano é bissexto quando o número que representa o ano é divisível por 4 ou, no caso dos anos terminados em 00, é divisível por 400. Sabendo dessa informação quais as primeiras décadas do século XXI que (começa no ano 2001 e termina em 2010) é ano bissexto? 2004 e 2008. 22 CAPÍTULO 1 I Múltiplos e divisores de um número natural Matematica_Contextualizada_7ºano_01.indd 22 05/04/2018 21:43:19 ME_Matemática_Contextualizada_7A_01.indd 22 29/05/2018 11:48:46 23 25. O número de apartamentos de Clarice e Fernando corresponde ao maior divisor, ao mesmo tempo de 40 e 50. Qual é o número do apartamento dos dois? 10. c. por 10 5.010, 5.020. d. por 9 5.013. e. ao mesmo tempo por 5 e 10 5.010. 23. Responda usando sim ou não, se 1.000 é divisível ao mesmo tempo por: a. por 6 e por 9 Não. b. por 5 e por 7 Não. e. por 8 e por 7 Não. f. por 8 e por 9 Não. c. por 5 e por 8 Sim. d. por 2 e por 10 Sim. g. por 4 e por 5 Sim. 24. A idade de Caio corresponde o maior divi- sor do número 32, sem ser o número 32. Qual é a idade de Caio? 16 anos. 26. Entre os números naturais 45 e 55 há dois que são primos. Quais são esses números? 47 e 53. 27. Entre os números 11 e 21, há quatro núme- ros primos. Quais são esses números? É correto afirmar que sua soma é um múltiplo de 15? 11, 13, 17, 19. Sim. 28. Numa sala de aula de estudam 16 meninas e 11 meninos. O número de alunos que estuda nessa sala é um número primo? Não. 29. Usando o conhecimento adquirido do Cri- vo de Erastóstenes sobre como identificar se um número natural é primo verifique se os nú- meros abaixo são primos: a. 127 b. 203 c. 401 É primo. É primo. Não é primo. 30. De acordo com o censo de 2010 de uma fon- te de pesquisa popular sobre o índice de jovens que consegue escolher um curso superior ainda estudando no ensino médio. 449 jovens optam em seguir os estudos para o curso de Direito. Ve- rifique se esse número é um número primo. (Use o algoritmo de divisão por números primos.) Sim, é primo. 31. (Vunesp) Uma pessoa comprou um frasco do medicamento A, com 93 comprimidos, e um frasco do medicamento B, com 87 comprimidos e quer separá-los em pacotinhos, todos com o mesmo número de comprimidos e na maior quantidade possível, de modo que cada pacoti- nho tenha comprimidos de um só medicamento e que não ocorra nenhuma sobra. O número to- tal de pacotinhos que devem ser feitos é: a. 52. b. 55. c. 58. d. X 60. e. 63. 23CAPÍTULO 1 I Múltiplos e divisores de um número natural Matematica_Contextualizada_7ºano_01.indd 23 05/04/2018 21:43:20 19. Usando o critério de divisibilidade, assinale os números que são divisíveis por 3. a. 107. b. X 207. c. 328. d. X 1.101. e. X 1.026. f. 913. g. 506. h. X 4.005. 14. Usando o critério de divisibilidade para fa- cilitar nossos cálculos e considerando que po- demos usar o algoritmo da divisão, verifique: a. 1.809 é divisível por 3. Sim, é divisível. b. 2.024 é divisível por 4. Sim, é divisível. c. 791 é divisível por 7. Sim, é divisível. d. 1.246 é divisível por 5. Não, não é divisível. e. 3.454 é divisível por 11. Sim, é divisível. f. 2.156 é divisível por 17. Não, não é divisível. 22. Considere os números a seguir: 5.010 5.016 5.011 5.017 5.012 5.018 5.013 5.019 5.014 5.020 5.019 Identifique quais deles são divisíveis por: a. por 5 5.010, 5.015, 5.020. b. por 2 5.010, 5.012, 5.014, 5.016, 5.018, 5.020.15. O número natural 1.071 é divisível por 9? Qual o próximo número natural maior que 1.071 que é divisível por 9? Sim, 1.080. 16. O maior número possível menor que 100 que é divisível por 7 pode ser calculado por 100 – n, em que n representa o resto da divisão de 100 por 7. Determine, então o maior número possível menor que 100, que é divisível por 7. O número procurado é 98. 17. Para participar de um concurso, se inscreve- ram 23 mulheres e 49 homens. O representante do concurso resolveu dividir em grupos mistos de tal forma que todos os grupos tenham a mesma quan- tidade de pessoas. Nessas condições o coordena- dor poderá formar quantos grupos de 8 pessoas? Serão formados 9 grupos. 18. Usando os algarismos 2,3 e 5, você pode es- crever seis números naturais formados por esses três números sem repeti-los? 235, 253, 325, 352, 523, 532. 20. Dentre os números da questão anterior, responda se houver: a. quais são os divisíveis por 2? 352, 532. b. quais são os divisíveis por 3? Nenhum. c. quais são os divisíveis por 5? 235, 325. d. quais são divisíveis por 4? 352, 532. 21. Um ano é bissexto quando o número que representa o ano é divisível por 4 ou, no caso dos anos terminados em 00, é divisível por 400. Sabendo dessa informação quais as primeiras décadas do século XXI que (começa no ano 2001 e termina em 2010) é ano bissexto? 2004 e 2008. 22 CAPÍTULO 1 I Múltiplos e divisores de um número natural Matematica_Contextualizada_7ºano_01.indd 22 05/04/2018 21:43:19 ME_Matemática_Contextualizada_7A_01.indd 23 29/05/2018 11:48:46 24 42. Determine o valor de 2n, sabendo que n é o número de divisores naturais de 3.000. a. 3. b. 4. c. X 8. d. 32. e. 64. 43. Qual é o número de elementos que formam o conjunto dos múltiplos estritamente positivos do número 3, menores que 31? a. 9. b. X 10. c. 11. d. 12. e. 13. 47. Três torneiras estão com vazamento. Da primeira cai uma gota de 4 em 4 minutos; da segunda, uma de 6 em 6 minutos; e da tercei- ra, uma de 10 em 10 minutos. Exatamente às 2 horas cai uma gota de cada torneira. A próxima vez que pingarão juntas novamente será às: a. X 3 horas. b. 4 horas. c. 2 horas e 30 minutos. d. 3 horas e 30 minutos. 45. (Cesgranrio) Os números naturais m, n e p são pares e consecutivos. Seja S = m + n + p. Conclui-se que S será sempre divisível por: a. X 6. b. 8. c. 9. d. 10. e. 12. 46. (Vunesp) Para a realização de uma atividade cívica, 180 alunos de um colégio foram levados ao pátio e colocados em fileiras. Sabendo-se que o número de alunos de uma fileira corresponde ao número de fileiras mais 3, pode-se concluir que o número de alunos de uma fileira é: a. X 15. b. 13. c. 11. d. 9. 44. Aluízio comprou dois pacotes de balas: um contendo 84 balas e outro contendo 74 balas e as distribuiu em quantidades iguais para 12 pessoas. Nessas condições, o total de balas que restou a Aluízio foi: a. 0. b. 1. c. X 2. d. 3. dade e que todos os grupos tivessem o mesmo número de pessoas. O total de grupos assim formados é igual a: a. 5. b. 7. c. X 35. d. 70. e. 105. 25CAPÍTULO 1 I Múltiplos e divisores de um número natural Matematica_Contextualizada_7ºano_01.indd 25 05/04/2018 21:43:20 32. (FCC) Em uma urna, existem 80 bolas. Em cada bola, está marcado um número inteiro di- ferente. Desses números, 55 são pares e, dentre os ímpares, todos são múltiplos de 3. Se em me- tade das bolas está marcado um número múlti- plo de 3, a quantidade de bolas que estão mar- cadas com um número múltiplo de 6 é igual a: a. X 15. b. 20. c. 25. d. 30. e. 35. 33. A quantidade de divisores primos que pos- sui o número 60 é: a. X 3. b. 5. c. 12. d. 11. 34. (IMA) Qual é o menor número que se deve somar a 683.251 para que resulte um número di- visível por 3? a. 1. b. 3. c. X 2. d. 4. 35. (EsPCEx) No número 34n27, qual é o alga- rismo que substitui n para que ele seja divisível por 9? 2. 36. Se M.M.C. (360, 300) = a e M.D.C. (360, 300) = b, então a · b é igual a: a. 1.080.000. b. X 108.000. c. 10.080. d. 1.080. e. 108. 38. (FCC) A soma dos três menores divisores positivos de cada um dos números 14, 32 e 45 é um divisor do número: a. 44. b. 30. c. 60. d. X 52. e. 80. 39. Sabendo-se que o número A = ⋅ ⋅2 3 53 1x possui 24 divisores positivos, podemos afirmar que o valor de x é: a. 0. b. 1. c. X 2. d. 3. e. 4. 40. Duas composições de metro partem simul- taneamente de um mesmo terminal, fazendo, itinerários diferentes. Uma delas torna a partir a cada hora e meia. Qual o tempo decorrido já que as duas partem simultaneamente nesse terminal? a. X 12 horas. b. 11 horas. c. 10 horas. d. 9 horas. 37. (Cespe) Uma empresa confeccionou catálo- gos dos tipos A e B para presentear seus clientes. Um catálogo do tipo A pesa 240 g e um do tipo B, 350 g. Os catálogos foram organizados em 41. (Vunesp) Um acampamento de escoteiros reuniu 72 representantes de uma cidade, 54 de outra e 84 de uma terceira cidade. Para uma das atividades, os escoteiros foram divididos no maior número de grupos possível, garantindo que em cada grupo todos fossem da mesma ci- pacotes, contendo cada um deles apenas catálo- gos de um mesmo tipo. Com base nas informa- ções do texto, é correto afirmar que, se todos os pacotes tiverem o mesmo peso e se esse peso for inferior a 10 kg, então cada pacote pesará: a. 8,3 kg. b. X 8,4 kg. c. 8,0 kg. d. 8,1 kg. e. 8,2 kg. 24 CAPÍTULO 1 I Múltiplos e divisores de um número natural Matematica_Contextualizada_7ºano_01.indd 24 05/04/2018 21:43:20 ME_Matemática_Contextualizada_7A_01.indd 24 29/05/2018 11:48:48 25 • Identificar se o número é ou não múl- tiplo e divisor de outro número em N. • Identificar o conjunto dos múltiplos de um número em N e aplicar os crité- rios de divisibilidade. • Identificar quando um número é primo. • Usar o Crivo de Erátostenes para iden- tificar se os números são primos ou com- postos. • Analisar um número fatorado. • Encontrar os divisores pela decom- posição em fatores primos. • Interpretar e calcular o M.D.C. de dois ou mais números naturais pela decomposição em fatores primos e de forma simultânea. • Interpretar e calcular o M.M.C. de dois ou mais números naturais pela decomposição em fatores primos e de forma simultânea. Objetivos alcançados Anotações 42. Determine o valor de 2n, sabendo que n é o número de divisores naturais de 3.000. a. 3. b. 4. c. X 8. d. 32. e. 64. 43. Qual é o número de elementos que formam o conjunto dos múltiplos estritamente positivos do número 3, menores que 31? a. 9. b. X 10. c. 11. d. 12. e. 13. 47. Três torneiras estão com vazamento. Da primeira cai uma gota de 4 em 4 minutos; da segunda, uma de 6 em 6 minutos; e da tercei- ra, uma de 10 em 10 minutos. Exatamente às 2 horas cai uma gota de cada torneira. A próxima vez que pingarão juntas novamente será às: a. X 3 horas. b. 4 horas. c. 2 horas e 30 minutos. d. 3 horas e 30 minutos. 45. (Cesgranrio) Os números naturais m, n e p são pares e consecutivos. Seja S = m + n + p. Conclui-se que S será sempre divisível por: a. X 6. b. 8. c. 9. d. 10. e. 12. 46. (Vunesp) Para a realização de uma atividade cívica, 180 alunos de um colégio foram levados ao pátio e colocados em fileiras. Sabendo-se que o número de alunos de uma fileira corresponde ao número de fileiras mais 3, pode-se concluir que o número de alunos de uma fileira é: a. X 15. b. 13. c. 11. d. 9. 44. Aluízio comprou dois pacotes de balas: um contendo 84 balas e outro contendo 74 balas e as distribuiu em quantidades iguais para 12 pessoas. Nessas condições, o total de balas que restou a Aluízio foi: a. 0. b. 1. c. X 2. d. 3. dade e que todos os grupos tivessem o mesmo número de pessoas. O total de grupos assim formados é igual a: a. 5. b. 7. c. X 35. d. 70. e. 105.25CAPÍTULO 1 I Múltiplos e divisores de um número natural Matematica_Contextualizada_7ºano_01.indd 25 05/04/2018 21:43:20 32. (FCC) Em uma urna, existem 80 bolas. Em cada bola, está marcado um número inteiro di- ferente. Desses números, 55 são pares e, dentre os ímpares, todos são múltiplos de 3. Se em me- tade das bolas está marcado um número múlti- plo de 3, a quantidade de bolas que estão mar- cadas com um número múltiplo de 6 é igual a: a. X 15. b. 20. c. 25. d. 30. e. 35. 33. A quantidade de divisores primos que pos- sui o número 60 é: a. X 3. b. 5. c. 12. d. 11. 34. (IMA) Qual é o menor número que se deve somar a 683.251 para que resulte um número di- visível por 3? a. 1. b. 3. c. X 2. d. 4. 35. (EsPCEx) No número 34n27, qual é o alga- rismo que substitui n para que ele seja divisível por 9? 2. 36. Se M.M.C. (360, 300) = a e M.D.C. (360, 300) = b, então a · b é igual a: a. 1.080.000. b. X 108.000. c. 10.080. d. 1.080. e. 108. 38. (FCC) A soma dos três menores divisores positivos de cada um dos números 14, 32 e 45 é um divisor do número: a. 44. b. 30. c. 60. d. X 52. e. 80. 39. Sabendo-se que o número A = ⋅ ⋅2 3 53 1x possui 24 divisores positivos, podemos afirmar que o valor de x é: a. 0. b. 1. c. X 2. d. 3. e. 4. 40. Duas composições de metro partem simul- taneamente de um mesmo terminal, fazendo, itinerários diferentes. Uma delas torna a partir a cada hora e meia. Qual o tempo decorrido já que as duas partem simultaneamente nesse terminal? a. X 12 horas. b. 11 horas. c. 10 horas. d. 9 horas. 37. (Cespe) Uma empresa confeccionou catálo- gos dos tipos A e B para presentear seus clientes. Um catálogo do tipo A pesa 240 g e um do tipo B, 350 g. Os catálogos foram organizados em 41. (Vunesp) Um acampamento de escoteiros reuniu 72 representantes de uma cidade, 54 de outra e 84 de uma terceira cidade. Para uma das atividades, os escoteiros foram divididos no maior número de grupos possível, garantindo que em cada grupo todos fossem da mesma ci- pacotes, contendo cada um deles apenas catálo- gos de um mesmo tipo. Com base nas informa- ções do texto, é correto afirmar que, se todos os pacotes tiverem o mesmo peso e se esse peso for inferior a 10 kg, então cada pacote pesará: a. 8,3 kg. b. X 8,4 kg. c. 8,0 kg. d. 8,1 kg. e. 8,2 kg. 24 CAPÍTULO 1 I Múltiplos e divisores de um número natural Matematica_Contextualizada_7ºano_01.indd 24 05/04/2018 21:43:20 ME_Matemática_Contextualizada_7A_01.indd 25 29/05/2018 11:48:49 Os números negativos eram usados na China antiga na forma de contadores: eles eram separados em vermelhos, que representavam números positivos, e pre- tos, para números negativos. Esse dado foi descoberto em um livro, que datava da época da Dinastia Han (202 a.C – 220). • No capítulo que segue, introduziremos o conceito de números negativos; • Verificaremos situações-problema que envolvam números negativos, utilizando diferentes estratégias para resolução; • Identificaremos e compreenderemos a utilização dos números negativos em situações do nosso dia a dia. Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 27 05/04/2018 21:42:47 Números negativos C A P ÍT U LO 2 A nd rii Z he zh er a/ Sh ut te rs to ck .c o m Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 26 05/04/2018 21:42:46 ME_Matemática_Contextualizada_7A_02.indd 26 29/05/2018 11:49:28 Os números negativos eram usados na China antiga na forma de contadores: eles eram separados em vermelhos, que representavam números positivos, e pre- tos, para números negativos. Esse dado foi descoberto em um livro, que datava da época da Dinastia Han (202 a.C – 220). • No capítulo que segue, introduziremos o conceito de números negativos; • Verificaremos situações-problema que envolvam números negativos, utilizando diferentes estratégias para resolução; • Identificaremos e compreenderemos a utilização dos números negativos em situações do nosso dia a dia. Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 27 05/04/2018 21:42:47 Números negativos C A P ÍT U LO 2 A nd rii Z he zh er a/ Sh ut te rs to ck .c o m Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 26 05/04/2018 21:42:46 ME_Matemática_Contextualizada_7A_02.indd 27 29/05/2018 11:49:29 28 Conteúdos conceituais • Números inteiros Z • Representando Z na reta real • Inteiros opostos ou simétricos • Módulo de um inteiro • Os inteiros no cotidiano • Comparando inteiros • Operações com inteiros Objetos de conhecimento • Números inteiros: usos, história, or- denação, associação com pontos da reta numérica e operações. BNCC Habilidades trabalhadas no capítulo (EF07MA03) Comparar e ordenar núme- ros inteiros em diferentes contextos, in- cluindo o histórico, associá-los a pontos da reta numérica e utilizá-los em situa- ções que envolvam adição e subtração. (EF07MA04) Resolver e elaborar pro- blemas que envolvam operações com números inteiros. Dicas para o professor Professor, procure sondar se os alu- nos já conheciam os números inteiros. Comente sobre a importância e a uti- lidade desses números e dê exemplos de sua aplicação no cotidiano. Anotações Você sabia? A temperatura mais fria registrada até hoje foi na estação científica de Vostok, Antártida, onde, no dia 10 de agosto de 2010, a temperatura che- gou a -89,2 °C, conforme informa- ções colhidas pelo satélite Landast 8 da Nasa. Essa estação foi criada pela então União Soviética no ano de 1957 e, hoje em dia, é a residência de diver- sos pesquisadores russos, franceses e americanos. Outras situações em que utilizamos números negativos Lucro x prejuízo Os resultados financeiros de uma empresa, nos dois semestres de determinado ano, foram: 1º semestre → - R$ 60.000,00 2º semestre → + R$ 120.000,00 Para diferenciar as duas situações, indicamos o lucro com o sinal de + e o prejuízo com o sinal de –. Gastei mais do que tinha, agora tenho um débito de R$ -2.000,00. Crédito x débito Nas contas bancárias, os créditos são representa- dos por números positivos, e os débitos, por núme- ros negativos. Lembre-se de que crédito é a quantia que se tem a receber e débito é a quantia que se deve. Artur: — Vitor, você pode me ajudar a responder uma questão da tarefa de Matemática? Não estou conseguindo sozinho. Vitor: — Claro! O que diz a questão? Artur: — Se um cliente, depois de jantar, der duas notas de R$ 100,00 para pagar sua conta de R$ 126,80, quanto deverá receber de troco? Vitor: — Vamos pensar, maninho. Se ele deu duas notas de R$ 100,00, logo ele tem 2 × 100 = R$ 200,00 de saldo positivo. Porém, há um saldo negativo refe- rente ao seu jantar, que é de R$ -126,80. Logo, o troco será o resultado entre 200 - 126,80. Já sabe a resposta? Artur: Sim, R$ 73,20. Obrigado! Leia o diálogo abaixo. Sa sa P ru d ko v/ Sh ut te rs to ck .c o m w w w .n g d c. no aa .g o v 29CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 29 05/04/2018 21:42:48 A partir do momento em que o ser humano sentiu a necessidade de contar e de registrar a quantidade das coisas que estavam ao seu re- dor, ele começou a criar símbolos para repre- sentar quantidades. Com o tempo, o homem passou a enfrentar situações diferentes, tendo que registrar débitos, dívidas, número de ob- jetos perdidos, saldo bancário negativo, etc. Foi assim que surgiu o sinal negativo, que é popularmente chamado de sinal de menos e representa números menores que zero. Provavelmente, tais números se referiam ao que faltava para completar cada barril no comércio de mercadorias. Hoje, com o desenvolvimento das Ciências, utilizamos ainda mais esses números, como na loca- lização do fuso horário, na balança comercial, no saldo de gols de um campeonato de futebol, na bolsa de valores e em quase todos os ramos da ciência. Neste capítulo, vamos aprender a operar com os números negativos e conhecê-losmelhor. Os números negativos indicando temperatura Uma das situações em que mais aparecem os números menores que zero é na indicação da tem- peratura. No Brasil, país de clima tropical, as temperaturas médias registradas durante o ano ficam em torno de 28 °C. Vejamos algumas temperaturas registradas em algumas cidades brasileiras no ano de 2015. O surgimento do sinal negativo 1.000 litros –200 –350 Observe que as tempe- raturas abaixo de zero têm valor negativo. Rio de Janeiro – RJ 42,8 °C São Joaquim – SC – 6,3 °C Curitiba – PR – 0,8 °C Palmas – TO 41,7 °C A rt hu r Pu ls /W ik im ed ia .c o m ju ni na tt /S hu tt er st o ck .c o m A nd re B A d ur /S hu tt er st o ck .c o m Pe d ro M o ra es /S hu tt er st o ck .c o m 28 CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 28 05/04/2018 21:42:48 ME_Matemática_Contextualizada_7A_02.indd 28 29/05/2018 11:49:31 29 Dicas para o professor • Peça que os alunos pesquisem sobre o fuso horário de seu estado e o com- pare com outros estados da Federação e países, para começarem a ter noções das operações com números inteiros. • Identificar os subconjuntos dos intei- ros, esclarecendo que o conjunto dos números naturais também faz parte dos inteiros. • Perceber que todo número natural é inteiro e que nem todo inteiro é natural. • Mostre aos alunos que o sinal positi- vo (+) na frente dos números positivos pode ser dispensado, mas que o sinal negativo (–) é obrigatório. Anotações Você sabia? A temperatura mais fria registrada até hoje foi na estação científica de Vostok, Antártida, onde, no dia 10 de agosto de 2010, a temperatura che- gou a -89,2 °C, conforme informa- ções colhidas pelo satélite Landast 8 da Nasa. Essa estação foi criada pela então União Soviética no ano de 1957 e, hoje em dia, é a residência de diver- sos pesquisadores russos, franceses e americanos. Outras situações em que utilizamos números negativos Lucro x prejuízo Os resultados financeiros de uma empresa, nos dois semestres de determinado ano, foram: 1º semestre → - R$ 60.000,00 2º semestre → + R$ 120.000,00 Para diferenciar as duas situações, indicamos o lucro com o sinal de + e o prejuízo com o sinal de –. Gastei mais do que tinha, agora tenho um débito de R$ -2.000,00. Crédito x débito Nas contas bancárias, os créditos são representa- dos por números positivos, e os débitos, por núme- ros negativos. Lembre-se de que crédito é a quantia que se tem a receber e débito é a quantia que se deve. Artur: — Vitor, você pode me ajudar a responder uma questão da tarefa de Matemática? Não estou conseguindo sozinho. Vitor: — Claro! O que diz a questão? Artur: — Se um cliente, depois de jantar, der duas notas de R$ 100,00 para pagar sua conta de R$ 126,80, quanto deverá receber de troco? Vitor: — Vamos pensar, maninho. Se ele deu duas notas de R$ 100,00, logo ele tem 2 × 100 = R$ 200,00 de saldo positivo. Porém, há um saldo negativo refe- rente ao seu jantar, que é de R$ -126,80. Logo, o troco será o resultado entre 200 - 126,80. Já sabe a resposta? Artur: Sim, R$ 73,20. Obrigado! Leia o diálogo abaixo. Sa sa P ru d ko v/ Sh ut te rs to ck .c o m w w w .n g d c. no aa .g o v 29CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 29 05/04/2018 21:42:48 A partir do momento em que o ser humano sentiu a necessidade de contar e de registrar a quantidade das coisas que estavam ao seu re- dor, ele começou a criar símbolos para repre- sentar quantidades. Com o tempo, o homem passou a enfrentar situações diferentes, tendo que registrar débitos, dívidas, número de ob- jetos perdidos, saldo bancário negativo, etc. Foi assim que surgiu o sinal negativo, que é popularmente chamado de sinal de menos e representa números menores que zero. Provavelmente, tais números se referiam ao que faltava para completar cada barril no comércio de mercadorias. Hoje, com o desenvolvimento das Ciências, utilizamos ainda mais esses números, como na loca- lização do fuso horário, na balança comercial, no saldo de gols de um campeonato de futebol, na bolsa de valores e em quase todos os ramos da ciência. Neste capítulo, vamos aprender a operar com os números negativos e conhecê-los melhor. Os números negativos indicando temperatura Uma das situações em que mais aparecem os números menores que zero é na indicação da tem- peratura. No Brasil, país de clima tropical, as temperaturas médias registradas durante o ano ficam em torno de 28 °C. Vejamos algumas temperaturas registradas em algumas cidades brasileiras no ano de 2015. O surgimento do sinal negativo 1.000 litros –200 –350 Observe que as tempe- raturas abaixo de zero têm valor negativo. Rio de Janeiro – RJ 42,8 °C São Joaquim – SC – 6,3 °C Curitiba – PR – 0,8 °C Palmas – TO 41,7 °C A rt hu r Pu ls /W ik im ed ia .c o m ju ni na tt /S hu tt er st o ck .c o m A nd re B A d ur /S hu tt er st o ck .c o m Pe d ro M o ra es /S hu tt er st o ck .c o m 28 CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 28 05/04/2018 21:42:48 ME_Matemática_Contextualizada_7A_02.indd 29 29/05/2018 11:49:34 30 Dicas para o professor Aproveite o assunto Altitude para estabelecer uma interdisciplinarida- de com os professores de Geografia e Ciências. Eles darão visões diferen- tes do assunto e ainda deixarão a aula mais divertida. Leitura complementar Balança Comercial Balança Comercial é o indicador econômico que representa a relação entre o total de exportações e impor- tações de bens e serviços de um país em determinado período. Pode ser expressa pela fórmula: Saldo da Balança Comercial = Exportações – Importações Superávit da Balança Comercial Quando o total de exportações de bens e serviços for superior ao total de importações, registra-se um superávit no saldo da Balança Comercial. O su- perávit da Balança Comercial é um fa- tor positivo na economia de um país, já que mostra que o mesmo está ex- portando (vendendo) mais bens e ser- viços do que está importando (com- prando). O resultado positivo da Balança Comercial gera um lucro que pode ser utilizado para investir no pró- prio sistema econômico do país. Superávit da Balança Comercial = Exportações > Importações Déficit da Balança Comercial Quando o total de exportações de bens e serviços for inferior ao total de importações, registra-se um déficit no saldo da Balança Comercial. O déficit da Balança Comercial é um fator nega- tivo para a economia de um país, já que mostra que o mesmo está exportando (vendendo) menos bens e serviços do que está importando (comprando). O resultado negativo da Balança Comer- cial gera um prejuízo que deve ser co- berto pelas reservas financeiras do país. Déficit da Balança Comercial = Importações > Exportações Taxa de Cobertura A razão entre o total de exporta- ções e importações de um país indicam a taxa de cobertura das importações pelas exportações, ou, simplesmente, a taxa de cobertura. Essa taxa nos in- dica em que percentagem as exporta- ções pagam as importações. A taxa de cobertura é importante, pois proporciona a noção exata do grau de (in)dependência comercial de um país em relação ao mercado externo, a um grupo de países ou a um único país. Taxa de Cobertura = Exportações / Importações 4. Em campeonatos de futebol, o saldo de gols de uma equipe é a diferença entre o número de gols marcados (gols pro) e o de gols sofridos (gols contra). Os números negativos foram criados para que sempre pudéssemos calcular a diferença entre dois números, mesmo quando precisássemos subtrair o maior do menor. No caso de empate na classificação, o saldo é usado para desempa- te: ganha quem tem saldo maior. Veja o saldo de gols de três equipes que termi- naram o campeonato empatadas e determine qual equipe ganhou e justifiquesua resposta. Equipe Saldo de gols Equipe A -2 Equipe B -5 Equipe C -3 3. Encontre, em matérias de revistas e jornais ou na Internet, um artigo que envolva números negativos. Resposta pessoal No entanto, a notícia não é necessariamen- te ruim. O fato é que 82,58% das importações do estado são com combustíveis, como diesel e querosene. Assim, o volume de importação acaba sendo um bom indicador do aquecimen- to da atividade econômica nas regiões Norte e Nordeste do país, que têm passado por grandes transformações econômicas nos últimos anos. Fonte: http://clippingma.webnode.com.br/. A Equipe A é a vencedora, pois seu saldo de gols é de –2, o menor saldo negativo entre as três equipes. a. Determine um número do texto que repre- senta uma fração de denominador 100. 39 100 82 58 100 ou , b. Determine um número do texto que pode ser escrito utilizando o sinal de menos para repre- sentá-lo e justifique. -1,9 bilhão, pois representa um déficit. 5. Observe a seguinte reta que representa fatos importantes que aconteceram antes e depois de Cristo. – 250 a.C. – 600 a.C. – 287 a.C. – 63 a.C. +1500 d.C. +10 d.C. Tales de Mileto, início da Matemática Dedutiva. Primeiras referências do relógio de areia. Nascimento de Heron de Alexandria. Invenção das rodas dentadas. Nascimento do 1º imperador romano Otávio Augustus. Descobrimento do Brasil. M in C C hi u/ Sh ut te rs to ck .c o m Pe co ld /S hu tt er st o ck .c o m R ep ro d uç ão R ep ro d uç ão R ep ro d uç ão R ep ro d uç ão 31CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 31 05/04/2018 21:42:49 Amplie o conhecimento Altitude Vejamos um pouco sobre um famoso e curioso país da Europa, a Holanda. Porém, antes de citarmos algumas características físicas desse país densamente povoado, precisamos falar sobre os Países Baixos. Entenda por quê. Os Países Baixos tratam-se de 12 pro- víncias, que são a parte europeia do Rei- no Unido dos Países Baixos. Dentre essas províncias, duas possuem maior destaque: a Holanda do Norte e a Holanda do Sul. Isso fez com que os Países Baixos ficassem popularmente conhecidos como Holanda, mesmo a Holanda (do Norte e do Sul) sendo apenas uma parte desse conjunto de províncias. Agora que você já sabe por que Holanda designa o conjunto dos Países Baixos, deve estar se perguntando: mas por que esse nome? Nessa região, localizada no noroeste da Europa, encontra- -se a altitude média mais baixa, uma vez que um quarto do território fica abaixo do nível do mar. Por isso é que são chamados de Países Baixos. Lembre-se de que se considera altitude zero a altitude do nível do mar. Altitudes inferiores ao nível do mar (nível zero), representamos com números negativos. Por exemplo: -20 m, que indica 20 metros abaixo do nível do mar. 2.000 1.500 1.000 500 0 �500 �1.000 �1.500 Atividades 1. Nas agências bancárias, os créditos são re- presentados por números positivos e os débitos por números negativos. Represente as seguin- tes situações com números inteiros: a. Crédito de R$ 95,00 – b. Débito de R$ 200,00 – c. Débito de R$ 198,00 – d. Débito de R$ 1.000,00 – e. Crédito de R$ 120,00 – + 95,00 -200,00 -198,00 -1.000,00 +120,00 2. Leia o texto a seguir e responda as perguntas que se seguem. Balança comercial negativa O Maranhão nunca importou tantos produ- tos como fez este ano. Os 101 produtos fabrica- dos em outros países que entraram no estado até setembro pelo Complexo Portuário de São Luís representam um desembolso de US$ 4,2 bi- lhões, o que foi suficiente para deixar a balança comercial negativa. O déficit é de US$ 1,9 bilhão, resultado que é 39% maior do que o anotado em 2008, ano em que foi registrado o maior déficit da balança comercial da história. O Ministério do Desenvolvimento e Comércio Exterior (Mdic) passou a acompanhar a flutuação do fluxo de mercadorias importadas e exportadas no Brasil a partir de 1999. 30 CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 30 05/04/2018 21:42:48 ME_Matemática_Contextualizada_7A_02.indd 30 29/05/2018 11:49:35 31 4. Em campeonatos de futebol, o saldo de gols de uma equipe é a diferença entre o número de gols marcados (gols pro) e o de gols sofridos (gols contra). Os números negativos foram criados para que sempre pudéssemos calcular a diferença entre dois números, mesmo quando precisássemos subtrair o maior do menor. No caso de empate na classificação, o saldo é usado para desempa- te: ganha quem tem saldo maior. Veja o saldo de gols de três equipes que termi- naram o campeonato empatadas e determine qual equipe ganhou e justifique sua resposta. Equipe Saldo de gols Equipe A -2 Equipe B -5 Equipe C -3 3. Encontre, em matérias de revistas e jornais ou na Internet, um artigo que envolva números negativos. Resposta pessoal No entanto, a notícia não é necessariamen- te ruim. O fato é que 82,58% das importações do estado são com combustíveis, como diesel e querosene. Assim, o volume de importação acaba sendo um bom indicador do aquecimen- to da atividade econômica nas regiões Norte e Nordeste do país, que têm passado por grandes transformações econômicas nos últimos anos. Fonte: http://clippingma.webnode.com.br/. A Equipe A é a vencedora, pois seu saldo de gols é de –2, o menor saldo negativo entre as três equipes. a. Determine um número do texto que repre- senta uma fração de denominador 100. 39 100 82 58 100 ou , b. Determine um número do texto que pode ser escrito utilizando o sinal de menos para repre- sentá-lo e justifique. -1,9 bilhão, pois representa um déficit. 5. Observe a seguinte reta que representa fatos importantes que aconteceram antes e depois de Cristo. – 250 a.C. – 600 a.C. – 287 a.C. – 63 a.C. +1500 d.C. +10 d.C. Tales de Mileto, início da Matemática Dedutiva. Primeiras referências do relógio de areia. Nascimento de Heron de Alexandria. Invenção das rodas dentadas. Nascimento do 1º imperador romano Otávio Augustus. Descobrimento do Brasil. M in C C hi u/ Sh ut te rs to ck .c o m Pe co ld /S hu tt er st o ck .c o m R ep ro d uç ão R ep ro d uç ão R ep ro d uç ão R ep ro d uç ão 31CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 31 05/04/2018 21:42:49 Amplie o conhecimento Altitude Vejamos um pouco sobre um famoso e curioso país da Europa, a Holanda. Porém, antes de citarmos algumas características físicas desse país densamente povoado, precisamos falar sobre os Países Baixos. Entenda por quê. Os Países Baixos tratam-se de 12 pro- víncias, que são a parte europeia do Rei- no Unido dos Países Baixos. Dentre essas províncias, duas possuem maior destaque: a Holanda do Norte e a Holanda do Sul. Isso fez com que os Países Baixos ficassem popularmente conhecidos como Holanda, mesmo a Holanda (do Norte e do Sul) sendo apenas uma parte desse conjunto de províncias. Agora que você já sabe por que Holanda designa o conjunto dos Países Baixos, deve estar se perguntando: mas por que esse nome? Nessa região, localizada no noroeste da Europa, encontra- -se a altitude média mais baixa, uma vez que um quarto do território fica abaixo do nível do mar. Por isso é que são chamados de Países Baixos. Lembre-se de que se considera altitude zero a altitude do nível do mar. Altitudes inferiores ao nível do mar (nível zero), representamos com números negativos. Por exemplo: -20 m, que indica 20 metros abaixo do nível do mar. 2.000 1.500 1.000 500 0 �500 �1.000 �1.500 Atividades 1. Nas agências bancárias, os créditos são re- presentados por números positivos e os débitos por números negativos. Represente as seguin- tes situações com números inteiros: a. Crédito de R$ 95,00 – b. Débito de R$ 200,00 – c. Débito de R$ 198,00 –d. Débito de R$ 1.000,00 – e. Crédito de R$ 120,00 – + 95,00 -200,00 -198,00 -1.000,00 +120,00 2. Leia o texto a seguir e responda as perguntas que se seguem. Balança comercial negativa O Maranhão nunca importou tantos produ- tos como fez este ano. Os 101 produtos fabrica- dos em outros países que entraram no estado até setembro pelo Complexo Portuário de São Luís representam um desembolso de US$ 4,2 bi- lhões, o que foi suficiente para deixar a balança comercial negativa. O déficit é de US$ 1,9 bilhão, resultado que é 39% maior do que o anotado em 2008, ano em que foi registrado o maior déficit da balança comercial da história. O Ministério do Desenvolvimento e Comércio Exterior (Mdic) passou a acompanhar a flutuação do fluxo de mercadorias importadas e exportadas no Brasil a partir de 1999. 30 CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 30 05/04/2018 21:42:48 ME_Matemática_Contextualizada_7A_02.indd 31 29/05/2018 11:49:36 32 Dicas para o professor O assunto Fusos horários também pode ser trabalhado de forma interdis- ciplinar com Geografia. Aproveite para ressaltar a divisão da Terra em meridia- nos e paralelos, os fusos horários brasi- leiros e a importância da Linha Interna- cional de Mudança de Data. Atividades complementares 1. Num certo dia do mês de agosto, os termômetros registraram as seguintes temperaturas em algumas cidades do mundo: Cidade Temperatura Buenos Aires –10 °C Porto Alegre –1 °C Moscou +18 °C Barcelona +26 °C Orlando +22 °C Peça que os alunos resolvam as ativi- dades em dupla, isso dará mais segu- rança a eles e promoverá uma maior interação entre os colegas. a) Como você interpreta os dados apresentados nessa tabela? Resposta: Em duas cidades, as tempe- raturas estão abaixo de 0 grau. b) O que estão representando os si- nais + e –? Resposta: Temperaturas acima de zero (+) e abaixo de zero (–). Anotações Os negativos na reta numérica Definimos o conjunto dos números inteiros como a reunião do conjunto dos números naturais, dos opostos dos números naturais (negativos) e do zero. Esse conjunto é denotado pela letra Z (Zahlen = número, em alemão) e pode ser escrito por: Z = {..., -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4,...} Atenção O número zero não é positivo nem negativo. Os números indicados para representar quantidades negativas, tais como -1, -2, -3, -4, -5..., são chamados de números inteiros negativos. Cada número inteiro é a coordenada de um ponto sobre a reta, chamado de abscissa. Exemplos: A abscissa do ponto A é -5. A abscissa do ponto H é +3. A abscissa do ponto O é 0. Na reta acima, temos: O ponto O é chamado de origem. Esse ponto representa o número zero. Os números situados à direita do zero são chamados de números inteiros positivos. Os números situados à esquerda do zero são chamados de números inteiros negativos. 0 0 –2 D +4 I –5 A +1 F –1 E +5 J –4 B +2 G –3 C +3 H Atividades 1. Com relação aos números inteiros, qual das seguintes afirmações não pode ser verdadeira? a. A altura de um cachorro pode ser repre- sentada por um número decimal. b X A idade de uma tartaruga pode ser dada por um número inteiro negativo. c. O peso de uma fruta-pão pode ser repre- sentado por um número inteiro. d. O saldo de uma conta bancária pode ser representado por um número inteiro ou decimal. 2. Determine a variação de unidades quando na reta numérica saímos de: a. 17 e chegamos a 2. b. -2 e chegamos a 8. c. -10 e chegamos a -1. 15 unidades. 10 unidades. 9 unidades. 33CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 33 05/04/2018 21:42:49 b. Quem é maior: -250 ou -287? -250. a. O que acontece com os números dessa reta que estão localizados mais para esquerda? São listados como negativos. Para analisar: Fuso horário As zonas horárias, ou fusos horários, são cada uma das vinte e quatro áreas em que se divide a Terra e que seguem a mesma definição de tempo. Anteriormente, usava-se o tem- po solar aparente, de forma que a hora do dia se diferenciava ligeiramente de uma cidade para outra. Os fusos horários corrigiram em parte o problema ao colocar os relógios de cada região no mesmo tempo solar médio. O meridiano zero é conhecido como meridiano de Greenwich, onde se situa a capital da Inglaterra, Londres. O cálculo do fuso horário é muito simples: utiliza-se matemática básica. O único item necessário para o cálculo dos fusos é um mapa com os eixos do mundo, como evidenciado na imagem acima. Agora, vamos entender os fusos matematicamente, pois aí está o segredo para fazer o cálculo: o mundo contêm 24 eixos, cada eixo é representado por 15 graus, e cada grau possui 4 minutos, ou seja, a cada 15 graus é passada 1 hora, para mais ou para menos. A cada eixo de 15 graus a leste, é adicionada 1 hora (+1); e a cada 15 graus a oeste, subtrai-se 1 hora (-1). O eixo zero é o de Londres (meridiano de Greenwich), o eixo do Brasil é o -3, e os eixos da Ásia (e um pouco da Eurásia) são os eixos 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11 e 12. Pesquise e mostre exemplos de mudança de fusos entre países. 60º 30º 0º 30º 60° 180º 165º 150º 135º 120º 105º 90º 75º 60º 45º 30º 15º 0º 15º 30º 45º 60º 75º 90º 105º 120º 135º 150º 165º 180º Movimento aparente do Sol Sentido da rotação da Terra -12 -11 -10 -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 +1 +9 +10 +11+12+2 +3 +4 +5 +6 +7 +8 Hora do Fuso São Petersburgo Moscou Teerã Délhi Calcutá Londres Paris Roma Cairo Lagos Nairóbi Cidade do Cabo Pequim Xangai Seul Tóquio Manila Jacarta Sydney Adelaide Miami Nova York Toronto Chicago Anchorage Los Angeles Cidade do México Manaus Brasília Rio de Janeiro São Paulo Buenos Aires Santiago Lima Lin ha Int er na ci on al de M u d a n ç a d e D a ta Oceano Pacífico Oceano Pacífico Oceano Atlântico Oceano Índico 32 CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 32 05/04/2018 21:42:49 ME_Matemática_Contextualizada_7A_02.indd 32 29/05/2018 11:49:38 33 Dicas para o professor • É importante que os alunos perce- bam a utilização dos inteiros no coti- diano e enumerem situações em que eles sejam utilizados. • Construa uma reta real e enumere os elementos do conjunto dos núme- ros inteiros, facilitando, assim, a com- preensão do assunto. • Ressalte que o número zero não é positivo nem negativo. • Comente com os alunos que, assim como os números naturais, o conjunto dos inteiros também é infinito. • Mostre aos alunos que cada número representa um ponto da reta e que ca- da ponto pode ser nomeado por sua letra (imagem geométrica). • Construa a reta na lousa sem co- locar todos os números e coloque al- gumas letras, depois peça aos alunos que completem ou digam a abscissa de cada letra ou a imagem de cada número. • Depois, pergunte aos alunos o por- quê de representarmos os simétricos dos inteiros negativos. Aproveite as respostas para explicar que o número zero é maior que qualquer negativo e menor que qualquer positivo. Anotações Os negativos na reta numérica Definimos o conjunto dos números inteiros como a reunião do conjunto dos números naturais, dos opostos dos números naturais (negativos) e do zero. Esse conjunto é denotado pela letra Z (Zahlen = número, em alemão) e pode ser escrito por: Z = {..., -4, -3, -2, -1, 0, 1, 2, 3, 4,...} Atenção O número zero não é positivo nem negativo. Os números indicados para representar quantidades negativas, tais como -1, -2, -3, -4, -5..., são chamados de números inteiros negativos. Cada número inteiro é a coordenada de um ponto sobre a reta, chamado de abscissa. Exemplos: A abscissa do ponto A é -5. A abscissa do ponto H é +3. A abscissa do ponto O é 0. Na reta acima, temos: O ponto O é chamado de origem. Esse ponto representa o número zero. Os números situados à direita do zero são chamados de números inteiros positivos.Os números situados à esquerda do zero são chamados de números inteiros negativos. 0 0 –2 D +4 I –5 A +1 F –1 E +5 J –4 B +2 G –3 C +3 H Atividades 1. Com relação aos números inteiros, qual das seguintes afirmações não pode ser verdadeira? a. A altura de um cachorro pode ser repre- sentada por um número decimal. b X A idade de uma tartaruga pode ser dada por um número inteiro negativo. c. O peso de uma fruta-pão pode ser repre- sentado por um número inteiro. d. O saldo de uma conta bancária pode ser representado por um número inteiro ou decimal. 2. Determine a variação de unidades quando na reta numérica saímos de: a. 17 e chegamos a 2. b. -2 e chegamos a 8. c. -10 e chegamos a -1. 15 unidades. 10 unidades. 9 unidades. 33CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 33 05/04/2018 21:42:49 b. Quem é maior: -250 ou -287? -250. a. O que acontece com os números dessa reta que estão localizados mais para esquerda? São listados como negativos. Para analisar: Fuso horário As zonas horárias, ou fusos horários, são cada uma das vinte e quatro áreas em que se divide a Terra e que seguem a mesma definição de tempo. Anteriormente, usava-se o tem- po solar aparente, de forma que a hora do dia se diferenciava ligeiramente de uma cidade para outra. Os fusos horários corrigiram em parte o problema ao colocar os relógios de cada região no mesmo tempo solar médio. O meridiano zero é conhecido como meridiano de Greenwich, onde se situa a capital da Inglaterra, Londres. O cálculo do fuso horário é muito simples: utiliza-se matemática básica. O único item necessário para o cálculo dos fusos é um mapa com os eixos do mundo, como evidenciado na imagem acima. Agora, vamos entender os fusos matematicamente, pois aí está o segredo para fazer o cálculo: o mundo contêm 24 eixos, cada eixo é representado por 15 graus, e cada grau possui 4 minutos, ou seja, a cada 15 graus é passada 1 hora, para mais ou para menos. A cada eixo de 15 graus a leste, é adicionada 1 hora (+1); e a cada 15 graus a oeste, subtrai-se 1 hora (-1). O eixo zero é o de Londres (meridiano de Greenwich), o eixo do Brasil é o -3, e os eixos da Ásia (e um pouco da Eurásia) são os eixos 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11 e 12. Pesquise e mostre exemplos de mudança de fusos entre países. 60º 30º 0º 30º 60° 180º 165º 150º 135º 120º 105º 90º 75º 60º 45º 30º 15º 0º 15º 30º 45º 60º 75º 90º 105º 120º 135º 150º 165º 180º Movimento aparente do Sol Sentido da rotação da Terra -12 -11 -10 -9 -8 -7 -6 -5 -4 -3 -2 -1 0 +1 +9 +10 +11+12+2 +3 +4 +5 +6 +7 +8 Hora do Fuso São Petersburgo Moscou Teerã Délhi Calcutá Londres Paris Roma Cairo Lagos Nairóbi Cidade do Cabo Pequim Xangai Seul Tóquio Manila Jacarta Sydney Adelaide Miami Nova York Toronto Chicago Anchorage Los Angeles Cidade do México Manaus Brasília Rio de Janeiro São Paulo Buenos Aires Santiago Lima Lin ha Int er na ci on al de M u d a n ç a d e D a ta Oceano Pacífico Oceano Pacífico Oceano Atlântico Oceano Índico 32 CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 32 05/04/2018 21:42:49 ME_Matemática_Contextualizada_7A_02.indd 33 29/05/2018 11:49:39 34 Dicas para o professor • Alguns autores afirmam que o mó- dulo é a distância do número à ori- gem. Para fins de entendimento, pre- ferimos oferecer uma definição mais simples. Sugerimos que o professor fa- ça esse esclarecimento ao educando. • Compreender a ideia de oposto e simétrico. • Entender o conceito de módulo, ou valor absoluto de um número inteiro. • Identificar o sinal de módulo e apli- cá-lo corretamente. • Mostre aos alunos que dois núme- ros inteiros são simétricos quando se distam igualmente da origem. • Apresente o módulo de um número como sendo a distância desse número até a origem. Leitura complementar Numeri Absurdi Os números inteiros negativos são utilizados para representar a diferen- ça, falta, mudança de orientação, em situações de perdas e ganhos num jogo, débitos e créditos bancários, temperaturas acima e abaixo de zero. A análise da evolução histórica dos números mostra que pensar em núme- ros negativos representou um grande desafio para a humanidade. Conta-se que o matemático grego Diofanto (sé- culo III) limitava-se a classificar o pro- blema dos números negativos como “absurdo”. O uso pioneiro dos núme- ros negativos é atribuído aos chineses e aos hindus, que conceberam símbo- los para as faltas e diferenças “impos- síveis”, as dívidas. O primeiro texto em que apare- ceram explicitamente as regras, à luz das quais a aritmética com nú- meros negativos passou a ser ma- nipulada com certa sistematização, foi a obra Brahmasphutasiddhan- ta (A abertura do Universo), escrita em 628 d.C. pelo matemático hindu Brahmagupta (598–670). Tal sistema- tização ocorreu como resultado de tentativas de formular um algoritmo para a resolução de equações qua- dráticas. Associando números posi- tivos a créditos e números negati- vos a débitos, Brahmagupta fez uso dos números negativos em seus cál- culos. No dizer de Brahmagupta, um débito menos zero é um débito, um débito subtraído de zero é um crédi- to, o produto de dois créditos é um crédito, o produto de dois débitos é um crédito, etc. Dessa forma, ele es- tabelece as regras de sinais. PIRES, Célia.Numeri Absurdi. Revista Fundamental, nov, 2008, p.37. Adaptado. Anotações Atividades 1. Qual é a sentença verdadeira? a. –5 < –10 b. 97 < 36 c. 4 < –9 d. X –80 < –12 2. Quais números inteiros possuem módulo me- nor que 4? –3; –2; –1; 0 ; +1;+2; +3. 3. Responda ao que se pede com a devida atenção: a. Se |z| = 4, então z pode ser igual a ou a –4 ou 4. b. Se |x| = 22, então x pode ser igual a ou a –22 ou 22. Alison, olha esta questão que caiu na prova de Matemática: cada caixa de fósforos produzida por determinada fábrica contém 100 palitos. Um maço é composto por exatamente 50 caixas, e um caixote é formado por 100 maços. Desse modo, o numeral que representa a quantidade de palitos que há em um caixote é? É simples! A soma total do número de fósforos dentro do caixote é de 500.000, porque 100 x 50 = 500, e 500 x 100 = 500.000. Assim, a resposta certa é 5, pois corresponde à soma dos valores absolutos de todos os algarismos. Essa é difícil, Cadu, não sei! 35CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 35 05/04/2018 21:42:50 -24 °C. 3. (Obmep) Na Sibéria, situa-se o local habitado mais frio do mundo: a aldeia de Oymyakon. Um dia, no início da manhã, ela estava com a tem- peratura agradável de 1 °C. No meio da manhã, essa temperatura subiu 4 °C. Perto do meio-dia subiu 2 °C, no meio da tarde caiu 10 °C, no início da noite caiu 12 °C e à meia-noite desceu 9 °C. Nesse último momento, qual a temperatura que registrava o termômetro? Floresta congelada em Oymyakon. Valor absoluto, ou módulo, de um número inteiro A distância de um ponto à origem é chamada de valor absoluto, ou módulo. Indicamos o valor absoluto (ou módulo) de um número colocando esse número entre duas barras. Assim, o módulo de -3 é indicado por |-3|. Numa reta numérica, é possível determinar a distância do ponto da abscissa zero (origem) a um outro ponto qualquer da reta. A distância do ponto 0 ao ponto A é de 4 unidades. A distância do ponto 0 ao ponto B é de 2 unidades. A distância do ponto 0 ao ponto C é de 3 unidades. Então, temos: |-4| = 4. |+2| = 2. |-3| = 3. Números opostos O oposto, ou simétrico, de um número é indicado colocando-se o sinal de - (menos) à esquerda dele. Veja alguns exemplos: O oposto de +5 é indicado por: -(+5) = -5 O oposto de -6 é indicado por: -(-6) = +6 O oposto de 18 é indicado por: -(+18) = -18 0–2 +4–4 +2–1 +5–3 +3–5 +1 ABC M aa rt en T ak en 34 CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd34 05/04/2018 21:42:50 ME_Matemática_Contextualizada_7A_02.indd 34 29/05/2018 11:49:41 35 Atividades 1. Qual é a sentença verdadeira? a. –5 < –10 b. 97 < 36 c. 4 < –9 d. X –80 < –12 2. Quais números inteiros possuem módulo me- nor que 4? –3; –2; –1; 0 ; +1;+2; +3. 3. Responda ao que se pede com a devida atenção: a. Se |z| = 4, então z pode ser igual a ou a –4 ou 4. b. Se |x| = 22, então x pode ser igual a ou a –22 ou 22. Alison, olha esta questão que caiu na prova de Matemática: cada caixa de fósforos produzida por determinada fábrica contém 100 palitos. Um maço é composto por exatamente 50 caixas, e um caixote é formado por 100 maços. Desse modo, o numeral que representa a quantidade de palitos que há em um caixote é? É simples! A soma total do número de fósforos dentro do caixote é de 500.000, porque 100 x 50 = 500, e 500 x 100 = 500.000. Assim, a resposta certa é 5, pois corresponde à soma dos valores absolutos de todos os algarismos. Essa é difícil, Cadu, não sei! 35CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 35 05/04/2018 21:42:50 -24 °C. 3. (Obmep) Na Sibéria, situa-se o local habitado mais frio do mundo: a aldeia de Oymyakon. Um dia, no início da manhã, ela estava com a tem- peratura agradável de 1 °C. No meio da manhã, essa temperatura subiu 4 °C. Perto do meio-dia subiu 2 °C, no meio da tarde caiu 10 °C, no início da noite caiu 12 °C e à meia-noite desceu 9 °C. Nesse último momento, qual a temperatura que registrava o termômetro? Floresta congelada em Oymyakon. Valor absoluto, ou módulo, de um número inteiro A distância de um ponto à origem é chamada de valor absoluto, ou módulo. Indicamos o valor absoluto (ou módulo) de um número colocando esse número entre duas barras. Assim, o módulo de -3 é indicado por |-3|. Numa reta numérica, é possível determinar a distância do ponto da abscissa zero (origem) a um outro ponto qualquer da reta. A distância do ponto 0 ao ponto A é de 4 unidades. A distância do ponto 0 ao ponto B é de 2 unidades. A distância do ponto 0 ao ponto C é de 3 unidades. Então, temos: |-4| = 4. |+2| = 2. |-3| = 3. Números opostos O oposto, ou simétrico, de um número é indicado colocando-se o sinal de - (menos) à esquerda dele. Veja alguns exemplos: O oposto de +5 é indicado por: -(+5) = -5 O oposto de -6 é indicado por: -(-6) = +6 O oposto de 18 é indicado por: -(+18) = -18 0–2 +4–4 +2–1 +5–3 +3–5 +1 ABC M aa rt en T ak en 34 CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 34 05/04/2018 21:42:50 ME_Matemática_Contextualizada_7A_02.indd 35 29/05/2018 11:49:42 36 Dicas para o professor • Comparar números inteiros positi- vos e negativos; estabelecer critérios de comparação entre dois números positivos, dois números negativos ou um número positivo com um número negativo. • Compreender a relação de igualda- de (–) ou desigualdade (>, <). • Comparar os inteiros com o núme- ro zero. • É importante que os alunos perce- bam que nem sempre o maior núme- ro tem o maior módulo ou o menor nú- mero tem o menor módulo. Ao contrá- rio dos números positivos, os negati- vos têm essa relação de forma inversa. Atividades complementares 1. Observe a reprodução de um ex- trato de conta de um cliente de um banco. Conta-corrente 031 – 05 – 123456 – 1 Data Histórico Valor Saldo 30/03/2018 - - 216,00 C 01/04/2018 Saque 100,00 D 116,00 C 02/04/2018 Salário 1.200,00 C 1.316,00 C 03/04/2018 Saque 500,00 D 816,00 C 05/04/2018 Cheque 800,00 D 16,00 C 07/04/2018 Depósito 300,00 C 316,00 C 09/04/2018 Cheque 96,00 D 220,00 C a) O que é um extrato bancário? A que período de tempo se refere o extrato? Resposta: É um resumo da movimentação da conta bancária. O período é de 30/03/2018 a 09/04/2018. b) O que significam as letras C e D nas colunas de valor e de saldo? Anotações 4. Observe a sequência de temperaturas regis- tradas em algumas cidades e reescreva-as em ordem crescente. Cidade Temperatura Nova York 0° São Paulo 11° Buenos Aires –2° La Plata –5° Paris 4° –5 ºC; –2 ºC; 0 ºC; 4 ºC; 11 ºC. 5. Thiago comprou para sua lanchonete pão de alho, espetinhos de camarão e pães de queijo. Veja as instruções para cada produto: Pão de alho: conservar entre –5 °C e –10 °C. Espetinhos de camarão: conservar entre –12 °C e –20 °C. Pão de queijo: conservar entre 4 °C e 0 °C. a. Qual é o produto que deve ser submetido à menor temperatura? Espetinho de camarão. b. Qual é o produto que resiste à maior tempe- ratura? Pão de queijo. 6. Um termômetro está registrando 12 °C. Quanto ele marcará se a temperatura: a. subir 8 °C? b. descer 15 °C? c. subir 3 °C e depois descer 15 °C? d. descer 30 °C? 20 °C –3 °C 0 °C –18 °C 0 127–5–10 104 A P R E N D O 8. Observe os pontos da reta e responda: a. Qual dos pontos possui o mesmo módulo? A e D. b. Qual dos pontos possui o número menor? A. c. Qual dos pontos possui o menor módulo? R. d. O menor número tem o menor módulo? Não, o menor número é o –10 e o seu módulo é 10. e. Qual é o módulo de –5? 5. 9. Determine o valor de: a. |-35| – b. |-7| – c. |+101| – 35. 7. 101. 7. Classifique em V as sentenças verdadeiras e em F as falsas. a. F O módulo de –5 é menor que o módulo de +5. b. V O sucessor de –15 é o oposto do ante- cessor de 15. c. V Números opostos possuem o mesmo módulo. d. V O módulo de +70 é igual ao módulo de –70. 0 127–5–10 104 A P R E N D O 10. Considere os pontos indicados na reta nu- merada. 37CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 37 05/04/2018 21:42:51 seguinte, houve uma queda de mais 3 °C; no terceiro, a queda foi de 4 °C. Porém, no quar- to dia, houve um aumento repentino de 5 °C. Indique qual a variação de temperatura des- ses dias. 4. Nas fichas seguintes, estão escritos números inteiros: a. Dê o módulo, ou valor absoluto, de cada um desses números. 9; 10; 37; 105; 50; 48; 10; 720. b. Há números opostos, ou simétricos? Quais são esses números? Sim. –10 e +10. c. Qual é o número que tem maior valor absoluto? 720. Comparação de números inteiros Na comparação entre números positivos e negativos, os negativos serão sempre menores que os positivos e o zero. +9 –50 –10 –48 +37 +10 +105 –720 0–2 +4–4 +2–1 +5–3 +3–5 +1 diminui aumenta Entre os números inteiros negativos, o maior será sempre o que estiver mais próximo da origem. Já entre os positivos, o maior será sempre o que estiver mais distante da origem. Atividades 1. Num dia muito frio na Argentina, a tempe- ratura estava 2 °C. À noite, a temperatura dimi- nuiu 5 °C. Em que ponto da reta numérica se encontra a temperatura atingida? 0–2 +4–4 +2–1–3 +3+1 A B C D E No ponto B. 2. Uma estação meteorológica registrou, du- rante a época da friagem, uma queda de 2 °C na temperatura média de uma cidade devido à chegada de uma massa de ar polar. No dia – 4 °C. 3. Escreva um número para representar cada item: a. O número oposto a –18 – b. O oposto de +a – c. O oposto do oposto de 15 – +18 –a 15 36 CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 36 05/04/2018 21:42:50 ME_Matemática_Contextualizada_7A_02.indd 36 29/05/2018 11:49:43 37 Resposta: C significa crédito, e D sig- nifica débito. c) O que aconteceu no dia 30 de mar- ço? Resposta: Não houve movimentação. d) O que significam as expressões sal- do positivo e saldo negativo? Resposta: Saldo positivo – que a conta pode ter saldo credor. Saldo negativo – que a conta não tem saldo e está de- vendo ao banco. Anotações 4. Observe a sequência de temperaturas regis- tradas em algumas cidades e reescreva-as em ordem crescente. Cidade Temperatura Nova York 0° São Paulo 11° Buenos Aires –2° La Plata –5° Paris 4° –5 ºC; –2 ºC; 0 ºC;4 ºC; 11 ºC. 5. Thiago comprou para sua lanchonete pão de alho, espetinhos de camarão e pães de queijo. Veja as instruções para cada produto: Pão de alho: conservar entre –5 °C e –10 °C. Espetinhos de camarão: conservar entre –12 °C e –20 °C. Pão de queijo: conservar entre 4 °C e 0 °C. a. Qual é o produto que deve ser submetido à menor temperatura? Espetinho de camarão. b. Qual é o produto que resiste à maior tempe- ratura? Pão de queijo. 6. Um termômetro está registrando 12 °C. Quanto ele marcará se a temperatura: a. subir 8 °C? b. descer 15 °C? c. subir 3 °C e depois descer 15 °C? d. descer 30 °C? 20 °C –3 °C 0 °C –18 °C 0 127–5–10 104 A P R E N D O 8. Observe os pontos da reta e responda: a. Qual dos pontos possui o mesmo módulo? A e D. b. Qual dos pontos possui o número menor? A. c. Qual dos pontos possui o menor módulo? R. d. O menor número tem o menor módulo? Não, o menor número é o –10 e o seu módulo é 10. e. Qual é o módulo de –5? 5. 9. Determine o valor de: a. |-35| – b. |-7| – c. |+101| – 35. 7. 101. 7. Classifique em V as sentenças verdadeiras e em F as falsas. a. F O módulo de –5 é menor que o módulo de +5. b. V O sucessor de –15 é o oposto do ante- cessor de 15. c. V Números opostos possuem o mesmo módulo. d. V O módulo de +70 é igual ao módulo de –70. 0 127–5–10 104 A P R E N D O 10. Considere os pontos indicados na reta nu- merada. 37CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 37 05/04/2018 21:42:51 seguinte, houve uma queda de mais 3 °C; no terceiro, a queda foi de 4 °C. Porém, no quar- to dia, houve um aumento repentino de 5 °C. Indique qual a variação de temperatura des- ses dias. 4. Nas fichas seguintes, estão escritos números inteiros: a. Dê o módulo, ou valor absoluto, de cada um desses números. 9; 10; 37; 105; 50; 48; 10; 720. b. Há números opostos, ou simétricos? Quais são esses números? Sim. –10 e +10. c. Qual é o número que tem maior valor absoluto? 720. Comparação de números inteiros Na comparação entre números positivos e negativos, os negativos serão sempre menores que os positivos e o zero. +9 –50 –10 –48 +37 +10 +105 –720 0–2 +4–4 +2–1 +5–3 +3–5 +1 diminui aumenta Entre os números inteiros negativos, o maior será sempre o que estiver mais próximo da origem. Já entre os positivos, o maior será sempre o que estiver mais distante da origem. Atividades 1. Num dia muito frio na Argentina, a tempe- ratura estava 2 °C. À noite, a temperatura dimi- nuiu 5 °C. Em que ponto da reta numérica se encontra a temperatura atingida? 0–2 +4–4 +2–1–3 +3+1 A B C D E No ponto B. 2. Uma estação meteorológica registrou, du- rante a época da friagem, uma queda de 2 °C na temperatura média de uma cidade devido à chegada de uma massa de ar polar. No dia – 4 °C. 3. Escreva um número para representar cada item: a. O número oposto a –18 – b. O oposto de +a – c. O oposto do oposto de 15 – +18 –a 15 36 CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 36 05/04/2018 21:42:50 ME_Matemática_Contextualizada_7A_02.indd 37 29/05/2018 11:49:44 38 Dicas para o professor • Este é um momento importante na construção da ideia de adição dos intei- ros. Mostre a adição de várias formas, in- clusive por meio da reta numérica. A abordagem do deslocamento se torna interessante à medida que va- mos preparando o aluno para estudos mais aprofundados, como o dos nú- meros decimais ou ainda o estudo da notação científica. • Compreender a adição de números inteiros com sinais iguais. • Perceber que, se os sinais são iguais, a soma de dois inteiros terá o mesmo sinal que as parcelas, sejam eles posi- tivos ou negativos. Atividades complementares 1. Complete corretamente com < ou >. a) 5 ___ –8 b) –3 ___ 0 c) –7 ___ –1 d) –8 ___ –10 Resposta: a) > b) < c) < d) > 2. Complete com as palavras maior ou menor. a) Todo número positivo é ____ que zero. b) Todo número negativo é ____ que qualquer número positivo. c) O número zero é _____ que qual- quer número negativo. Resposta: a) maior. b) menor. c) maior. Anotações Arthur, você parece triste. O que houve? Achei que era um bom vendedor, pois fiz quatro vendas, mas agora não sei se, ao final de tudo, tive prejuízo ou lucro. Para saber, precisamos verificar o valor absoluto primeiro. De acordo com o que você falou, temos a seguinte operação: –4 –11 + 13 +5 = +3. Dessa forma, podemos concluir que você obteve lucro! Como foram suas vendas? Na primeira, deixei de ganhar R$ 4,00. Na segunda, deixei de ganhar R$ 11,00. Na terceira, tive um lucro de R$ 13,00 e, na última, o lucro foi de R$ 5,00. 39CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 39 05/04/2018 21:42:51 b. Dentre esses pontos, qual é o simétrico ao ponto A? D. c. O valor absoluto de dois pontos simétricos é sempre igual? Sim. a. Escreva, abaixo, a distância entre o ponto R e o ponto: A – P – E – N – D – 10 4 10 5 7 Adição de números inteiros com mesmo sinal Imagine a seguinte situação de adição entre números inteiros negativos: Um peixinho, que está 2 metros abaixo do nível do mar, desce mais 3 metros. Agora, então, ele está a 5 metros abaixo do nível do mar. Podemos representar matematicamente essa situação com a adição de –2 e –3. ( ) ( )− + − = −2 3 5 ou –2 –3 = –5 Como você pode observar, somando duas parcelas negativas, obtemos um resultado negativo, assim como somando dois números positivos, teremos um resultado positivo. Dessa forma, pode- mos generalizar afirmando que, quando somamos números de sinais iguais, conservamos esses sinais e somamos os números. Veja: (–8) + (–3) = –11 (+2) + (+7) = +9 –7 –1 = –8 11. Na reta numérica a seguir temos alguns pontos definidos por letras. Escreva os opostos desses números em ordem decrescente. 10, 7, –1 e –5. 12. Leia com atenção as afirmações e marque a alternativa correta. I. Todo número inteiro diferente de zero possui um número oposto. II. O módulo de um número é sempre um valor positivo. III. Números opostos e números simétricos são a mesma coisa. a. Apenas a alternativa I está correta. b. Apenas a alternativa II está correta. c. Apenas a alternativa III está correta. d. X Todas as alternativa estão corretas. e. Todas as alternativas estão erradas. 0–1–3–5–7–9 –2–4–6–8–10 1 53 7 92 6 84 10 B A C D 38 CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 38 05/04/2018 21:42:51 ME_Matemática_Contextualizada_7A_02.indd 38 29/05/2018 11:49:46 39 Arthur, você parece triste. O que houve? Achei que era um bom vendedor, pois fiz quatro vendas, mas agora não sei se, ao final de tudo, tive prejuízo ou lucro. Para saber, precisamos verificar o valor absoluto primeiro. De acordo com o que você falou, temos a seguinte operação: –4 –11 + 13 +5 = +3. Dessa forma, podemos concluir que você obteve lucro! Como foram suas vendas? Na primeira, deixei de ganhar R$ 4,00. Na segunda, deixei de ganhar R$ 11,00. Na terceira, tive um lucro de R$ 13,00 e, na última, o lucro foi de R$ 5,00. 39CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 39 05/04/2018 21:42:51 b. Dentre esses pontos, qual é o simétrico ao ponto A? D. c. O valor absoluto de dois pontos simétricos é sempre igual? Sim. a. Escreva, abaixo, a distância entre o ponto R e o ponto: A – P – E – N – D – 10 4 10 5 7 Adição de números inteiros com mesmo sinal Imagine a seguinte situação de adição entre números inteiros negativos: Um peixinho, que está 2 metros abaixo do nível do mar, desce mais 3 metros. Agora, então, ele está a 5 metros abaixo do nível do mar. Podemos representar matematicamente essa situação com a adição de –2 e –3. ( ) ( )− + − =−2 3 5 ou –2 –3 = –5 Como você pode observar, somando duas parcelas negativas, obtemos um resultado negativo, assim como somando dois números positivos, teremos um resultado positivo. Dessa forma, pode- mos generalizar afirmando que, quando somamos números de sinais iguais, conservamos esses sinais e somamos os números. Veja: (–8) + (–3) = –11 (+2) + (+7) = +9 –7 –1 = –8 11. Na reta numérica a seguir temos alguns pontos definidos por letras. Escreva os opostos desses números em ordem decrescente. 10, 7, –1 e –5. 12. Leia com atenção as afirmações e marque a alternativa correta. I. Todo número inteiro diferente de zero possui um número oposto. II. O módulo de um número é sempre um valor positivo. III. Números opostos e números simétricos são a mesma coisa. a. Apenas a alternativa I está correta. b. Apenas a alternativa II está correta. c. Apenas a alternativa III está correta. d. X Todas as alternativa estão corretas. e. Todas as alternativas estão erradas. 0–1–3–5–7–9 –2–4–6–8–10 1 53 7 92 6 84 10 B A C D 38 CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 38 05/04/2018 21:42:51 ME_Matemática_Contextualizada_7A_02.indd 39 29/05/2018 11:49:47 40 Atividades c. Determine dois números do texto que são representados por numerais negativos e dois positivos. Agora que você já leu o texto: a. Escolha três dos peixes apresentados e co- loque em ordem crescente os numerais que re- presentam a profundidade em que eles vivem. b. Some os numerais utilizados por você no item a. Resposta pessoal. Resposta pessoal. Sugestão de resposta: 2 números positivos. Pei- xe-remador: 16 metros e 46 quilos. 2 números negativos. O peixe-lanterna vive a -1.500 metros abaixo do nível do mar, e o peixe-ogro vive a -5.300 metros abaixo do ní- vel do mar. Adição de números inteiros com sinais diferentes O artista Etsy Seller Justin LaDoux criou uma escultura do peixe-pescador toda feita com objetos reciclados. Essa escultura está à venda pelo preço de US$ 8.000 e mede 5 metros de altura. Vamos supor que você queira comprar a escultura, mas que só dispõe de US$ 6.000. Assim, como ficaria seu saldo caso você a comprasse? 6.000 – 8.000 = – 2.000 E se você tivesse US$ 12.000, como ficaria seu saldo? 12.000 – 8.000 = 4.000 Veja outros exemplos: (+8) + (– 20) = –12 (2) + (+7) = +5 – 7 + 1 = – 6 Então, generalizando, podemos afirmar que, quando somamos números de sinais diferentes, subtraímos o módulo maior e conservamos seu sinal. 1. Se escrevêssemos o número três à esquerda do número 25 e trocássemos de sinal, o novo número teria: a. X 300 unidades a menos que 25. b. 325 unidades a menos que 25. c. 350 unidades a menos que 25. d. 400 unidades a menos que 25. e. 350 unidades a mais que 25. 2. O prefeito de uma determinada cidade verifi- cou o crescente aumento da violência urbana e do número de roubos, homicídios e sequestros. Motivado a reverter esse quadro, ele investiu no ano de 2006 em políticas públicas, esperando, a longo prazo, alcançar seu objetivo. Anos mais tarde, em 2016, foi feito um estudo sobre a vio- lência nessa cidade, cujos dados estão apresen- tados no gráfico a seguir: 41CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 41 05/04/2018 21:42:52 1. Leia atentamente o texto abaixo, que mostra características de alguns peixes abissais. 1. Serpente lendária O peixe-remador (Regalecus glesne), ou pei- xe-fita, pode atingir 16 metros de comprimento e pesar cerca de 46 quilos. É possível que ele seja um dos grandes responsáveis pelas antigas lendas sobre serpentes marinhas relatadas por pescadores em séculos passados. 2. Tubarão mergulhador O tubarão-de-seis-brânquias (Hexanchus gri- seus) é encontrado em profundidades de até 2 mil metros e recebeu esse nome porque a maior parte dos tubarões tem apenas cinco fendas branquiais. Ele cresce até 6 metros e se alimenta de uma variedade de animais, incluindo crustá- ceos, peixes e mamíferos marinhos. 3. Cruel empalador O peixe-víbora (Chauliodus sloani) é um dos mais ferozes predadores do mar. Sua boca grande e pontuda tem dentes similares a cani- nos, usados para empalar suas vítimas. De tão grandes, os dentes não cabem dentro da boca, curvando-se para trás, bem próximo aos olhos. O peixe-víbora atinge até 60 centímetros. 4. Luz própria O peixe-lanterna (Symbolophorus barnardi) recebeu esse nome devido à sua capacidade de produzir luz, emitida por órgãos localizados na cabeça, na lateral do corpo e no rabo. Ele cres- ce até 15 centímetros e passa o dia em profun- didades que chegam a 1.500 metros — embora suba mais perto da superfície à noite. 5. Diabo marinho A aparência do peixe-pescador-de-mar-profun- do (Melanocetus johnsonii) lhe rendeu um outro nome bem apropriado: diabo-negro. Mas, apesar dos dentes ameaçadores, ele não tem mais que 13 centímetros de comprimento. A “lanterninha” Atividades que possui é um prolongamento (bioluminescen- te) da espinha dorsal e serve de isca para atrair presas, daí o nome de peixe-pescador. 6. Dragão de cavanhaque Chamado também de peixe-dragão-de-mar- -profundo (Grammatostomias flagellibarba), esse é outro bicho estranho que tem muito mais pose de mau do que tamanho — chega a cerca de 15 centímetros. Ligado ao seu queixo há um barbi- lhão, um longo apêndice carnoso. A ponta desse “cavanhaque” em forma de fio também emite luz para seduzir presas. 7. Resto é com ele O peixe-ogro (Anoplogaster cornuta) vive em águas profundas extremas, a cerca de 5.300 metros. Como o alimento nessas profundidades é bastante escasso, ele acaba se alimentando de tudo o que encontra pela frente, principal- mente restos de animais mortos que caem de profundidades menores. 8. Ermitão sem olhos O peixe encontrado na maior profundidade até hoje só tem nome científico: Abyssobrotula galatheae. Exemplares da espécie foram locali- zados a 8.372 metros de profundidade no mar do Caribe. Ele parece não ter olhos, mas que dife- rença isso faz num lugar onde reina a escuridão? Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como- vivem-os-peixes-de-mar-profundo. Peixe-ogro (Anoplogaster cornuta). R ep ro d uç ão 40 CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 40 05/04/2018 21:42:52 ME_Matemática_Contextualizada_7A_02.indd 40 29/05/2018 11:49:48 41 Leitura complementar Buscando agilizar os cálculos astro- nômicos, os sábios hindus se preocu- pavam em idealizar formas de repre- sentação numérica que simplificassem esses cálculos. Eles mostraram ser vir- tuosos no cálculo aritmético e algébri- co que permitiram conceber um novo tipo de símbolo para representar dívi- das que, posteriormente, o Ocidente chamaria de negativo. Dicas para o professor Aproveite a questão 2 para apontar que o aumento da violência em todos os países, ou até mesmo em regiões, como o bairro de uma determinada ci- dade, é decorrente das desigualdades sociais. Utilize o momento para apre- sentar os dados da Leitura comple- mentar da página 42 e concientizá-los que a mudança ocorre todos os dias e que a melhor solução para esse pro- blema é a educação. A primeira vez que, explicitamente, as regras que regem a Aritmética com os números negativos apareceram em uma obra foi na do matemático Brah- magupta, que data do ano 628 d.C. Influenciados pela civilização egíp- cia e babilônica, os matemáticos do período alexandrino (300 a.C.) busca- ram na Matemática resoluções de pro- blemas práticos de seu cotidiano. O resultado das investigações dos alexandrinos pode ser considerado uma “semente” do que pode ser cha- mado de regra de sinais: “Negativo multiplicado por negativo resulta em um número positivo”. Isso não signifi- ca que eles conhecessem os números negativos, pois essa regra se refere ao produto de diferenças — sempre com a > b, c > d, e não a produto de núme- ros negativos. Diofanto considerava somenteas raízes positivas das equa- ções, mostrando o seu desconheci- mento sobre os números negativos. Anotações Atividades c. Determine dois números do texto que são representados por numerais negativos e dois positivos. Agora que você já leu o texto: a. Escolha três dos peixes apresentados e co- loque em ordem crescente os numerais que re- presentam a profundidade em que eles vivem. b. Some os numerais utilizados por você no item a. Resposta pessoal. Resposta pessoal. Sugestão de resposta: 2 números positivos. Pei- xe-remador: 16 metros e 46 quilos. 2 números negativos. O peixe-lanterna vive a -1.500 metros abaixo do nível do mar, e o peixe-ogro vive a -5.300 metros abaixo do ní- vel do mar. Adição de números inteiros com sinais diferentes O artista Etsy Seller Justin LaDoux criou uma escultura do peixe-pescador toda feita com objetos reciclados. Essa escultura está à venda pelo preço de US$ 8.000 e mede 5 metros de altura. Vamos supor que você queira comprar a escultura, mas que só dispõe de US$ 6.000. Assim, como ficaria seu saldo caso você a comprasse? 6.000 – 8.000 = – 2.000 E se você tivesse US$ 12.000, como ficaria seu saldo? 12.000 – 8.000 = 4.000 Veja outros exemplos: (+8) + (– 20) = –12 (2) + (+7) = +5 – 7 + 1 = – 6 Então, generalizando, podemos afirmar que, quando somamos números de sinais diferentes, subtraímos o módulo maior e conservamos seu sinal. 1. Se escrevêssemos o número três à esquerda do número 25 e trocássemos de sinal, o novo número teria: a. X 300 unidades a menos que 25. b. 325 unidades a menos que 25. c. 350 unidades a menos que 25. d. 400 unidades a menos que 25. e. 350 unidades a mais que 25. 2. O prefeito de uma determinada cidade verifi- cou o crescente aumento da violência urbana e do número de roubos, homicídios e sequestros. Motivado a reverter esse quadro, ele investiu no ano de 2006 em políticas públicas, esperando, a longo prazo, alcançar seu objetivo. Anos mais tarde, em 2016, foi feito um estudo sobre a vio- lência nessa cidade, cujos dados estão apresen- tados no gráfico a seguir: 41CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 41 05/04/2018 21:42:52 1. Leia atentamente o texto abaixo, que mostra características de alguns peixes abissais. 1. Serpente lendária O peixe-remador (Regalecus glesne), ou pei- xe-fita, pode atingir 16 metros de comprimento e pesar cerca de 46 quilos. É possível que ele seja um dos grandes responsáveis pelas antigas lendas sobre serpentes marinhas relatadas por pescadores em séculos passados. 2. Tubarão mergulhador O tubarão-de-seis-brânquias (Hexanchus gri- seus) é encontrado em profundidades de até 2 mil metros e recebeu esse nome porque a maior parte dos tubarões tem apenas cinco fendas branquiais. Ele cresce até 6 metros e se alimenta de uma variedade de animais, incluindo crustá- ceos, peixes e mamíferos marinhos. 3. Cruel empalador O peixe-víbora (Chauliodus sloani) é um dos mais ferozes predadores do mar. Sua boca grande e pontuda tem dentes similares a cani- nos, usados para empalar suas vítimas. De tão grandes, os dentes não cabem dentro da boca, curvando-se para trás, bem próximo aos olhos. O peixe-víbora atinge até 60 centímetros. 4. Luz própria O peixe-lanterna (Symbolophorus barnardi) recebeu esse nome devido à sua capacidade de produzir luz, emitida por órgãos localizados na cabeça, na lateral do corpo e no rabo. Ele cres- ce até 15 centímetros e passa o dia em profun- didades que chegam a 1.500 metros — embora suba mais perto da superfície à noite. 5. Diabo marinho A aparência do peixe-pescador-de-mar-profun- do (Melanocetus johnsonii) lhe rendeu um outro nome bem apropriado: diabo-negro. Mas, apesar dos dentes ameaçadores, ele não tem mais que 13 centímetros de comprimento. A “lanterninha” Atividades que possui é um prolongamento (bioluminescen- te) da espinha dorsal e serve de isca para atrair presas, daí o nome de peixe-pescador. 6. Dragão de cavanhaque Chamado também de peixe-dragão-de-mar- -profundo (Grammatostomias flagellibarba), esse é outro bicho estranho que tem muito mais pose de mau do que tamanho — chega a cerca de 15 centímetros. Ligado ao seu queixo há um barbi- lhão, um longo apêndice carnoso. A ponta desse “cavanhaque” em forma de fio também emite luz para seduzir presas. 7. Resto é com ele O peixe-ogro (Anoplogaster cornuta) vive em águas profundas extremas, a cerca de 5.300 metros. Como o alimento nessas profundidades é bastante escasso, ele acaba se alimentando de tudo o que encontra pela frente, principal- mente restos de animais mortos que caem de profundidades menores. 8. Ermitão sem olhos O peixe encontrado na maior profundidade até hoje só tem nome científico: Abyssobrotula galatheae. Exemplares da espécie foram locali- zados a 8.372 metros de profundidade no mar do Caribe. Ele parece não ter olhos, mas que dife- rença isso faz num lugar onde reina a escuridão? Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como- vivem-os-peixes-de-mar-profundo. Peixe-ogro (Anoplogaster cornuta). R ep ro d uç ão 40 CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 40 05/04/2018 21:42:52 ME_Matemática_Contextualizada_7A_02.indd 41 29/05/2018 11:49:49 42 Leitura complementar O Brasil está entre os 10 países que mais mata jovens no mundo, e a maior parte deles são negros e pobres das periferias das grandes cidades. Se- gundo o relatório Mapa da Violência 2016, lançado na Câmara dos Deputa- dos, em Brasília, foram mortos mais de 25 mil jovens entre 15 e 29 anos por armas de fogo no Brasil em 2014, o que representa um aumento de quase 700% em relação aos dados de 1980, quando o número de vítimas nessa fai- xa etária foi pouco mais de 3 mil no período. Os dados confirmam ainda que a população negra brasileira é extrema- mente vulnerável: morrem 2,6 vezes mais negros do que brancos no Bra- sil em homicídios cometidos com ar- mas de fogo. O Mapa, inclusive, mos- tra que entre 2003 e 2014, o índice de mortes de pessoas negras aumentou (de 24,9 mortes por 100 mil habitantes para 27,4 — um aumento de 9,9%) en- quanto que o de pessoas brancas di- minuiu (de 14,5 para 10,6 — uma que- da de 27,1%). O estudo analisa a evolução dos homicídios por armas de fogo no Bra- sil no período entre 1980 e 2014, e es- tuda a incidência de fatores, como o sexo, a raça/cor e as idades das víti- mas dessa mortalidade. São aponta- das as características da evolução dos homicídios por armas de fogo nas 27 unidades da Federação, nas 27 capi- tais e nos municípios com elevados ní- veis de mortalidade causada por ar- mas de fogo. Caso tenha interesse de ver o mapa é só acessar a página: http://www.ma- padaviolencia.org.br/. Anotações 7. Os termômetros a seguir representam a tem- peratura em diferentes cidades do mundo. De- termine a temperatura registrada em cada ter- mômetro após um aumento de 10 °C em cada Observando os resultados acima, qual deles foi o grande vencedor da disputa? Juliana: (+ 10) + (+3) + (–5) = + 8 Daniel: (+ 10) + (– 8) + (–8) = – 6 Natália: (+ 3) + (+3) + (–8) = – 2 A vencedora foi Juliana. Juliana Daniel Natália +10 +3 –2 –5 –8 +10 +3 –2 –5 –8 +10 +3 –2 –5 –8 Termômetros caso 1 caso 2 1 +5 – 10 2 +15 0 3 – 5 – 20 4 0 – 15 5 +32 +17 1 3 2 4 5 caso. Depois, considerando as mesmas tempe- raturas iniciais, considere uma queda de 5 °C em cada caso. a. Qual é o número inteiro que representa a profundidade escrita no texto? –1.000. 8. A partir de 1.000 metros de profundidade oceâ- nica, encontramos serpentes marinhas enormes. O peixe-remador, ou peixe-fita, pode atingir 16 metros de comprimento e pesar cerca de 46 kg. Utilizando as informações acima, responda: b. Quais dos números negativos abaixo repre- sentariam profundidades onde é possível en- contrar serpentes marinhas? I. – 897 II. X – 1.325III. X – 3.211 IV. – 465 43CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 43 05/04/2018 21:42:52 3. (Obmep) Qual é o algarismo das unidades do número: ( ) . ?1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 2 015× × × × × × × × × − = a. X 0. b. 1. c. 5. d. 6. e. 8. Fonte: http://www.atireiopaunografico.com.br/2013/11/o- grafico-de-barras-e-visualizacao-de.html Avaliando os dados apresentados no gráfico, responda: a. No período de 2010 a 2016, houve um au- mento ou uma redução no número de casos de roubos e homicídios? b. Qual foi, aproximadamente, a maior variação percentual? Ela foi positiva ou negativa? 5. Qual é a menor temperatura: –10 ou –5? c. De 2010 até 2016, de quanto foi, aproxima- damente, a diferença percentual do número de roubos e homicídios? Houve aumento no número de roubos e uma re- dução no número de homicídios. A maior variação percentual para roubos se deu entre 2013 e 2014; sendo –17 + 5 = –12, ela é ne- gativa. E a maior variação percentual para homi- cídios se deu também entre 2013 e 2014; sendo –10 + 13 = 3, ela é positiva. Para roubos, temos aproximadamente –4 + 3 = –1. Já para os casos de homicídios, temos apro- ximadamente 11 – 17 = –6. 6. Numa competição de tiro ao alvo, três pes- soas participaram da disputa: Juliana, Daniel e Natália. Cada um teve direito a atirar 3 flechas, e os resultados foram os seguintes: 4. Explique como é possível a situação repre- sentada pelas imagens. A temperatura aqui está próxima de 12°. A temperatura aqui está próxima de 12°. Resposta pessoal. –10. Variação entre anos consecutivos em Nova York Roubos15% 0% 10% –5% –15% 5% –10% –20% ano va ri aç ão (% ) 2006 2010 20142008 2012 2016 15% 0% 10% –5% –15% 5% –10% –20% ano va ri aç ão (% ) 2006 2010 20142008 2012 2016 Homicídios Se rg ei M is hc he nk o /S hu tt er st o ck .c o m Sa m ue l B o rg es P ho to g ra p hy /S hu tt er st o ck .c o m 42 CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 42 05/04/2018 21:42:52 ME_Matemática_Contextualizada_7A_02.indd 42 29/05/2018 11:49:50 43 Sugestão de abordagem Linha de números A linha de números é uma ferra- menta útil para ensinar operações de adição e subtração de números inteiros. Escreva uma linha de números no quadro e peça a cada aluno que escre- va a sua. Apresente um problema para os alunos resolverem, como –2 + 3. Soli- cite que todos apontem para o primei- ro número na equação, nesse caso –2. Em seguida, a classe deve adicionar 3 movendo três pontos para a direita na linha de número. Qualquer que seja o número que os estudantes estiverem apontando agora será a resposta correta. Você pode praticar com uma linha de números e pedir para os alunos “adicionarem 3” e, então, “subtrair 4”, e assim por diante. Exemplos da vida real É sempre importante aplicar as li- ções de Matemática às situações da vida real. Pode ser difícil encontrar bons exemplos de problemas que en- volvam números negativos. A tempe- ratura é um bom exemplo de conjun- to negativo de números que usamos diariamente. Peça para os alunos adicionarem 3 a –20 graus e subtraírem 10 de 3 graus. Utilize o termômetro como uma linha de números para ajudá-los a respon- der a essas equações. Anotações 7. Os termômetros a seguir representam a tem- peratura em diferentes cidades do mundo. De- termine a temperatura registrada em cada ter- mômetro após um aumento de 10 °C em cada Observando os resultados acima, qual deles foi o grande vencedor da disputa? Juliana: (+ 10) + (+3) + (–5) = + 8 Daniel: (+ 10) + (– 8) + (–8) = – 6 Natália: (+ 3) + (+3) + (–8) = – 2 A vencedora foi Juliana. Juliana Daniel Natália +10 +3 –2 –5 –8 +10 +3 –2 –5 –8 +10 +3 –2 –5 –8 Termômetros caso 1 caso 2 1 +5 – 10 2 +15 0 3 – 5 – 20 4 0 – 15 5 +32 +17 1 3 2 4 5 caso. Depois, considerando as mesmas tempe- raturas iniciais, considere uma queda de 5 °C em cada caso. a. Qual é o número inteiro que representa a profundidade escrita no texto? –1.000. 8. A partir de 1.000 metros de profundidade oceâ- nica, encontramos serpentes marinhas enormes. O peixe-remador, ou peixe-fita, pode atingir 16 metros de comprimento e pesar cerca de 46 kg. Utilizando as informações acima, responda: b. Quais dos números negativos abaixo repre- sentariam profundidades onde é possível en- contrar serpentes marinhas? I. – 897 II. X – 1.325 III. X – 3.211 IV. – 465 43CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 43 05/04/2018 21:42:52 3. (Obmep) Qual é o algarismo das unidades do número: ( ) . ?1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 2 015× × × × × × × × × − = a. X 0. b. 1. c. 5. d. 6. e. 8. Fonte: http://www.atireiopaunografico.com.br/2013/11/o- grafico-de-barras-e-visualizacao-de.html Avaliando os dados apresentados no gráfico, responda: a. No período de 2010 a 2016, houve um au- mento ou uma redução no número de casos de roubos e homicídios? b. Qual foi, aproximadamente, a maior variação percentual? Ela foi positiva ou negativa? 5. Qual é a menor temperatura: –10 ou –5? c. De 2010 até 2016, de quanto foi, aproxima- damente, a diferença percentual do número de roubos e homicídios? Houve aumento no número de roubos e uma re- dução no número de homicídios. A maior variação percentual para roubos se deu entre 2013 e 2014; sendo –17 + 5 = –12, ela é ne- gativa. E a maior variação percentual para homi- cídios se deu também entre 2013 e 2014; sendo –10 + 13 = 3, ela é positiva. Para roubos, temos aproximadamente –4 + 3 = –1. Já para os casos de homicídios, temos apro- ximadamente 11 – 17 = –6. 6. Numa competição de tiro ao alvo, três pes- soas participaram da disputa: Juliana, Daniel e Natália. Cada um teve direito a atirar 3 flechas, e os resultados foram os seguintes: 4. Explique como é possível a situação repre- sentada pelas imagens. A temperatura aqui está próxima de 12°. A temperatura aqui está próxima de 12°. Resposta pessoal. –10. Variação entre anos consecutivos em Nova York Roubos15% 0% 10% –5% –15% 5% –10% –20% ano va ri aç ão (% ) 2006 2010 20142008 2012 2016 15% 0% 10% –5% –15% 5% –10% –20% ano va ri aç ão (% ) 2006 2010 20142008 2012 2016 Homicídios Se rg ei M is hc he nk o /S hu tt er st o ck .c o m Sa m ue l B o rg es P ho to g ra p hy /S hu tt er st o ck .c o m 42 CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 42 05/04/2018 21:42:52 ME_Matemática_Contextualizada_7A_02.indd 43 29/05/2018 11:49:51 44 Leitura complementar Para um povo que surgiu pequeno e que sofreu grande opressão por par- tes dos arianos, a Índia tem 1,1 bilhão de habitantes e cresce em torno de 1,6% ao ano. Mais de 17 milhões de pessoas anualmente são incorporadas ao país. A Índia é um país marcado por gran- des contrastes. Desde 1991, o país tem se desenvolvido economicamente, mas apesar disso, não diminuíram os seus problemas sociais. Nas duas últimas décadas, o gover- no indiano realizou amplas reformas econômicas e abriu o país à entrada de grandes investimentos diretos es- trangeiros associados à indústria na- cional e estatal. Anotações Refletindo sobre o texto 1. O que se pode afirmar referente às propriedades da adição com números naturais em relação aos números inteiros? Podemos afirmar que a aplicação das propriedades serve aos números inteiros como também aos números naturais. 2. Quais são essas propriedades? São elas: comutativa, associativa, fechamento e elemento neutro. 3. Apresente um exemplo referente à propriedade do fechamento. Quando adicionamos dois ou mais números inteiros, o resultado sempre será um número inteiro. (–5) + 6 = 1. –5 é um número inteiro; 6 é um número inteiro; 1 é um número inteiro. Subtraçãode números inteiros Subtrairmos um número negativo ou positivo de outro número é o mesmo que somarmos com o oposto do minuendo: (+5) – (+3) = (+5) + (–3) = +2 (+5) – (–3) = (+5) + (+3) = +8 Atividades Observe que agora que estamos operando com números inteiros (Z), podemos considerar situações como 5 – 8 = –3, ou seja, a subtração que nem sempre é possível entre naturais, é sempre possível em Z. Atenção: O sinal de menos simboliza o oposto do número. Veja: – (+5) = –5 – (–3) = +3 1. A tabela abaixo apresenta o número de gols sofridos pelos times que disputaram os jogos inter- nos de um colégio em 2016. Jogos internos 2016 time gols marcados sofridos 7° ano A 15 7 7° ano B 23 12 7° ano C 17 23 7° ano D 21 22 45CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 45 05/04/2018 21:42:53 Para analisar: Resgatando a história Civilização hindu: invenção do número negativo A civilização hindu é uma das sociedades mais antigas. Esse termo (hindu) tem origem persa e significa “o (povo) que vive do outro lado do rio (Indo)”. Com a centralização comercial no Oriente Médio e em regiões estratégicas da Ásia, o território, hoje ocupado pela Índia, ficou distanciado dos demais povos e se manteve economicamente ativo pelo comércio interno das especiarias até a Idade Média. A grande contribuição dos hindus para a Matemática foi a criação de um sistema de numeração posicional de base dez, cuja eficácia e simplicidade para o cálculo aritmético se estendera univer- salmente. Habilidosos no cálculo aritmético e algébrico, os matemáticos hindus conceberam um novo tipo de símbolo para representar dívidas que, posteriormente, seria chamado de negativo pelo Ocidente. A primeira vez em que, explicitamente, as regras que regem a aritmética com os números negati- vos apareceram foi numa obra do matemático Brahmagupta, que data do ano 628 d.C. Brahmagupta não só utilizou os negativos em seus cálculos como os considerou entidades separadas e os dotou de uma aritmética concordante com a dos inteiros. As propriedades aplicadas à adição com números naturais são válidas também para nú- meros inteiros (Z). Veja os exemplos: Propriedade comutativa – a ordem das parcelas não altera a soma. (a + b) = (b + a) (+8) + (-20) = -16 ou (-20) + (+8) = -16 Propriedade associativa – podemos associar as parcelas de diferentes maneiras sem alterarmos a soma. [a + (b + c)] = [(a + b) + c] [(+5) + (-10)] + (+20) = 15 ou (+5) + [(-10) + (+20)] = 15 Propriedade do elemento neutro – o zero é o elemento neutro da adição, por isso qual- quer número somado a ele dará sempre o próprio número. a + 0 = a (-8) + 0 = -8 Atenção: Observe também que a soma de dois números quaisquer inteiros resulta sem- pre em um número também inteiro (propriedade do fechamento). 44 CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 44 05/04/2018 21:42:53 ME_Matemática_Contextualizada_7A_02.indd 44 29/05/2018 11:49:53 45 Dicas para o professor • Compreender que a subtração de inteiros é como a adição de números com sinais diferentes. • Efetuar a subtração de inteiros de maneira correta. • Perceber que as regras de sinais da subtração são as mesmas da adição. Anotações Refletindo sobre o texto 1. O que se pode afirmar referente às propriedades da adição com números naturais em relação aos números inteiros? Podemos afirmar que a aplicação das propriedades serve aos números inteiros como também aos números naturais. 2. Quais são essas propriedades? São elas: comutativa, associativa, fechamento e elemento neutro. 3. Apresente um exemplo referente à propriedade do fechamento. Quando adicionamos dois ou mais números inteiros, o resultado sempre será um número inteiro. (–5) + 6 = 1. –5 é um número inteiro; 6 é um número inteiro; 1 é um número inteiro. Subtração de números inteiros Subtrairmos um número negativo ou positivo de outro número é o mesmo que somarmos com o oposto do minuendo: (+5) – (+3) = (+5) + (–3) = +2 (+5) – (–3) = (+5) + (+3) = +8 Atividades Observe que agora que estamos operando com números inteiros (Z), podemos considerar situações como 5 – 8 = –3, ou seja, a subtração que nem sempre é possível entre naturais, é sempre possível em Z. Atenção: O sinal de menos simboliza o oposto do número. Veja: – (+5) = –5 – (–3) = +3 1. A tabela abaixo apresenta o número de gols sofridos pelos times que disputaram os jogos inter- nos de um colégio em 2016. Jogos internos 2016 time gols marcados sofridos 7° ano A 15 7 7° ano B 23 12 7° ano C 17 23 7° ano D 21 22 45CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 45 05/04/2018 21:42:53 Para analisar: Resgatando a história Civilização hindu: invenção do número negativo A civilização hindu é uma das sociedades mais antigas. Esse termo (hindu) tem origem persa e significa “o (povo) que vive do outro lado do rio (Indo)”. Com a centralização comercial no Oriente Médio e em regiões estratégicas da Ásia, o território, hoje ocupado pela Índia, ficou distanciado dos demais povos e se manteve economicamente ativo pelo comércio interno das especiarias até a Idade Média. A grande contribuição dos hindus para a Matemática foi a criação de um sistema de numeração posicional de base dez, cuja eficácia e simplicidade para o cálculo aritmético se estendera univer- salmente. Habilidosos no cálculo aritmético e algébrico, os matemáticos hindus conceberam um novo tipo de símbolo para representar dívidas que, posteriormente, seria chamado de negativo pelo Ocidente. A primeira vez em que, explicitamente, as regras que regem a aritmética com os números negati- vos apareceram foi numa obra do matemático Brahmagupta, que data do ano 628 d.C. Brahmagupta não só utilizou os negativos em seus cálculos como os considerou entidades separadas e os dotou de uma aritmética concordante com a dos inteiros. As propriedades aplicadas à adição com números naturais são válidas também para nú- meros inteiros (Z). Veja os exemplos: Propriedade comutativa – a ordem das parcelas não altera a soma. (a + b) = (b + a) (+8) + (-20) = -16 ou (-20) + (+8) = -16 Propriedade associativa – podemos associar as parcelas de diferentes maneiras sem alterarmos a soma. [a + (b + c)] = [(a + b) + c] [(+5) + (-10)] + (+20) = 15 ou (+5) + [(-10) + (+20)] = 15 Propriedade do elemento neutro – o zero é o elemento neutro da adição, por isso qual- quer número somado a ele dará sempre o próprio número. a + 0 = a (-8) + 0 = -8 Atenção: Observe também que a soma de dois números quaisquer inteiros resulta sem- pre em um número também inteiro (propriedade do fechamento). 44 CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 44 05/04/2018 21:42:53 ME_Matemática_Contextualizada_7A_02.indd 45 29/05/2018 11:49:53 46 Dicas para o professor • Reforce a diferença entre as regras de sinais da adição e da multiplicação. • Certifique-se de que os alunos com- preenderam bem o assunto fazendo questionamentos após a explicação. • Compreender a multiplicação de in- teiros com sinais iguais e com sinais di- ferentes. • Entender que as regras de sinais da multiplicação são diferentes das regras de sinais da adição e da subtração. • Observar que o produto de intei- ros com sinais iguais é sempre positi- vo e que o produto de números intei- ros com os sinais diferentes é sempre negativo. • Ressalte que o sinal da multiplica- ção não tem que se apresentar quan- do os fatores vêm com os sinais. Por exemplo: (+3) . (+4)= (+3)(+4) (-2) . (+9)= (-2)(+9) Sugestão de abordagem Pensando em depósitos, retiradas e saldos bancários, a ideia de subtra- ção é mais facilmente compreendida. Recomendamos o exercício do cálcu- lo mental, com questões do tipo: “Te- nho saldo negativo de 30 reais e dou um cheque no valor de R$ 20, qual o meu saldo final?”. Anotações + -vezes - +vezes - Da mesma forma ocorre quando multiplicamos dois númerosnegativos: o produto ficará positi- vo. Veja: Um banco fez um débito de R$ 50,00 na conta de um cliente. Porém, em vez de débito, deveria ter ocorrido um crédito no mesmo valor. Reconhecendo o erro, o banco corrigiu da seguinte forma: –(–50). Isso quer dizer que ocorreu o oposto de –50, ou seja, +50. Sinais diferentes Quando os fatores possuem sinais diferentes, o produto fica negativo, como mostra o esquema: Exemplo: Guilherme está devendo cinco parcelas de R$ 800,00 do financiamento do seu carro. Podemos representar matematicamente esse débito como o produto de 5 por –800 [+5 x (–800)], que é igual a uma dívida de R$ –4.000,00. Propriedades da multiplicação Na multiplicação de inteiros, temos duas propriedades: a comutativa e a associativa. Propriedade comutativa A ordem dos fatores não altera o produto. Veja: 12 × 7 = 84 e 7 × 12 = 84 (–2) × 5 = –10 e 5 × (–2) = –10 Propriedade associativa Na multiplicação de fatores distintos, podemos associar esses fatores como acharmos conve- niente. Veja o exemplo: (–30) · 2 · (–50) = (–60) · (–50) = = +3.000 Na multiplicação, o número +1 como fator não altera os outros fatores, por isso ele é considera- do elemento neutro da multiplicação. (–30) · 2 · (–50) = = (–30) · (–100) = = +3.000 ou 47CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 47 05/04/2018 21:42:53 3. O gráfico abaixo mostra a despesa e o lucro, em milhares, de uma empresa em seus três pri- meiros meses de fundação. Observe-o e deter- mine o saldo aproximado de cada mês. Mês 1 – Mês 2 – Mês 3 – 4 – 2 = 2 mil. 2 – 4 = –2 mil. 3,8 – 1,5 = 2,3 mil “aproximadamente”. De acordo com a tabela, responda: a. Qual é o saldo de gols de cada time? b. Qual time obteve o maior saldo de gols? E o menor? 7º ano A: 15 – 7 = 8. 7º ano B: 23 – 12 = 11. 7º ano C: 17 – 23 = –6. 7º ano D: 21 – 22 = –1. Maior: 7º ano B. Menor: 7º ano C. 2. Uma frente fria alterou a temperatura de três cidades do Sul do País, de modo que estas ti- veram uma redução de temperatura de cerca de 8 °C. Sabendo que a temperatura dessas ci- dades era consecutivamente12 °C, 5 °C e 20 °C, determine como ficaram essas temperaturas após a frente fria. a. Cidade 1 – b. Cidade 2 – c. Cidade 3 – 12° – 8° = 4° 5° – 8° = –3° 20° – 8° = 12° 4. Resolva, da maneira que você achar mais fá- cil, as expressões numéricas abaixo. a. (–32) + (+45) – (+28) + (55) = b. 672 – 320 + 328 – 180 = +40 +50 Exemplo: Suponhamos que, como recompensa por sempre ajudar os pais em casa, um jovem passou a receber R$ 120,00 de mesada por mês. Quanto ele terá recebido, no total, ao fim de três meses? Baseado nas informações acima, temos o produto (+3) × (+120), ou seja, R$ +360,00. Multiplicação de números inteiros Sinais iguais Quando multiplicamos dois números inteiros que possuem o mesmo sinal, o resultado será sem- pre positivo. Esquema: + +vezes - -vezes + 5 4 3 2 1 0 Mês 1 Lucro Despesa Mês 2 Mês 3 46 CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 46 05/04/2018 21:42:53 ME_Matemática_Contextualizada_7A_02.indd 46 29/05/2018 11:49:55 47 Dicas para o professor • Compreender as propriedades da multiplicação dos inteiros. • Verificar que a multiplicação de intei- ros possui a propriedade do elemen- to oposto. • Utilizar corretamente o algoritmo da multiplicação. • Mostre que a multiplicação de intei- ros possui a propriedade distributiva. • Considere a propriedade do ele- mento oposto como propriedade dis- tributiva. • Observe que as propriedades só ga- nharão significado se forem aplicadas em situações de cálculos escritos ou mentais. • É interessante notar que as proprie- dades têm sua utilidade necessaria- mente ligada à prova da operação, ou seja, provar que está correta. • Explique a multiplicação como a so- ma de parcelas iguais, para que fique mais clara a regra de sinais. • É interessante citar ao aluno a utili- dade de algumas das propriedades da multiplicação. Anotações + -vezes - +vezes - Da mesma forma ocorre quando multiplicamos dois números negativos: o produto ficará positi- vo. Veja: Um banco fez um débito de R$ 50,00 na conta de um cliente. Porém, em vez de débito, deveria ter ocorrido um crédito no mesmo valor. Reconhecendo o erro, o banco corrigiu da seguinte forma: –(–50). Isso quer dizer que ocorreu o oposto de –50, ou seja, +50. Sinais diferentes Quando os fatores possuem sinais diferentes, o produto fica negativo, como mostra o esquema: Exemplo: Guilherme está devendo cinco parcelas de R$ 800,00 do financiamento do seu carro. Podemos representar matematicamente esse débito como o produto de 5 por –800 [+5 x (–800)], que é igual a uma dívida de R$ –4.000,00. Propriedades da multiplicação Na multiplicação de inteiros, temos duas propriedades: a comutativa e a associativa. Propriedade comutativa A ordem dos fatores não altera o produto. Veja: 12 × 7 = 84 e 7 × 12 = 84 (–2) × 5 = –10 e 5 × (–2) = –10 Propriedade associativa Na multiplicação de fatores distintos, podemos associar esses fatores como acharmos conve- niente. Veja o exemplo: (–30) · 2 · (–50) = (–60) · (–50) = = +3.000 Na multiplicação, o número +1 como fator não altera os outros fatores, por isso ele é considera- do elemento neutro da multiplicação. (–30) · 2 · (–50) = = (–30) · (–100) = = +3.000 ou 47CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 47 05/04/2018 21:42:53 3. O gráfico abaixo mostra a despesa e o lucro, em milhares, de uma empresa em seus três pri- meiros meses de fundação. Observe-o e deter- mine o saldo aproximado de cada mês. Mês 1 – Mês 2 – Mês 3 – 4 – 2 = 2 mil. 2 – 4 = –2 mil. 3,8 – 1,5 = 2,3 mil “aproximadamente”. De acordo com a tabela, responda: a. Qual é o saldo de gols de cada time? b. Qual time obteve o maior saldo de gols? E o menor? 7º ano A: 15 – 7 = 8. 7º ano B: 23 – 12 = 11. 7º ano C: 17 – 23 = –6. 7º ano D: 21 – 22 = –1. Maior: 7º ano B. Menor: 7º ano C. 2. Uma frente fria alterou a temperatura de três cidades do Sul do País, de modo que estas ti- veram uma redução de temperatura de cerca de 8 °C. Sabendo que a temperatura dessas ci- dades era consecutivamente12 °C, 5 °C e 20 °C, determine como ficaram essas temperaturas após a frente fria. a. Cidade 1 – b. Cidade 2 – c. Cidade 3 – 12° – 8° = 4° 5° – 8° = –3° 20° – 8° = 12° 4. Resolva, da maneira que você achar mais fá- cil, as expressões numéricas abaixo. a. (–32) + (+45) – (+28) + (55) = b. 672 – 320 + 328 – 180 = +40 +50 Exemplo: Suponhamos que, como recompensa por sempre ajudar os pais em casa, um jovem passou a receber R$ 120,00 de mesada por mês. Quanto ele terá recebido, no total, ao fim de três meses? Baseado nas informações acima, temos o produto (+3) × (+120), ou seja, R$ +360,00. Multiplicação de números inteiros Sinais iguais Quando multiplicamos dois números inteiros que possuem o mesmo sinal, o resultado será sem- pre positivo. Esquema: + +vezes - -vezes + 5 4 3 2 1 0 Mês 1 Lucro Despesa Mês 2 Mês 3 46 CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 46 05/04/2018 21:42:53 ME_Matemática_Contextualizada_7A_02.indd 47 29/05/2018 11:49:55 48 Dicas para o professor • Mostre aos alunos que não há divi- são com divisor igual a zero, que a di- visão de inteiros com o mesmo sinal tem quociente positivo e a divisão de inteiros com sinais diferentes tem quo- ciente negativo. • Lembre aos alunos que a divisão é a operação inversa da multiplicação. • Faça com que os alunos percebam que as regras de sinais da divisão e da multiplicação são iguais. • Compreender a divisão de inteiros. • Observar que a divisão não possui as propriedades comutativa, associati- va e distributiva. • Reconhecer que as regras de sinais da divisão de inteiros são as mesmas regras da multiplicaçãode inteiros. • Utilizar corretamente o algoritmo da divisão. Anotações Leia atentamente o diálogo a seguir para entender como efetuar a divisão. + -por - +por - A situação acima pode ser representada matematicamente por −600 3 , e o resultado será –200. Ou seja, Paulo pagará sua dívida em 3 parcelas de R$ 200,00. Também podemos utilizar a ideia de produto, na qual o resultado dessa divisão é um número que, multiplicado por 3, resulte em –600, ou seja, –200. –600 : 3 = –200, pois –200 x 3 = –600. Atenção Nem toda divisão em Z tem resultado inteiro. Em (–5) : (+2), –5 e +2 pertencem a Z, mas o resultado não. Zero não é divisor de nenhum número. Por exemplo, 5 : 0 não existe, pois nenhum número multiplicado por zero dá 5. Zero dividido por qualquer número diferente de zero dá sempre zero. Exemplo: –6 : 0 = 0, pois 0 · (–6) = 0. Jorge, não tenho os R$ 600,00 que estou te devendo. Posso pagar em três vezes? Claro, Paulo. Atividades 1. Qual das operações abaixo representa o parcelamento de uma dívida de R$ 330,00 em três pres- tações? a. 330 2− b. 330 3 c. X −330 3 d. −2 330 e. 3 330 m in ia ria /S hu tt er st o ck .c o m 49CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 49 05/04/2018 21:42:54 Atividades 1. Complete a tabela abaixo corretamente. x –8 –4 3 9 +5 –40 –20 +15 +45 +3 –24 –12 +9 +27 0 0 0 0 0 –3 +24 +12 –9 –27 –5 +40 +20 –15 –45 2. Determine qual é o sinal do produto nas se- guintes multiplicações: a. Entre 3 números negativos? Negativo. b. Entre 13 números positivos? Positivo. c. Entre 6 números negativos? Positivo. 3. Resolva os produtos abaixo, atentando ao si- nal do resultado de cada um deles. a. (–6) × (–9) = b. (–5) × (+9) = c. (–12) × (+9) = d. (+7) × (+9) = ( ) ( )− × − =+6 9 54 ( )− × +( ) = −5 9 45 ( )− × +( ) = −12 9 108 +( ) × +( ) = +7 9 63 + +por - -por + Divisão de números inteiros Sinais iguais Se o dividendo e o divisor tiverem o mesmo sinal, o resultado será positivo: Para efetuarmos a divisão, podemos recorrer ao produto. Veja: − − =+ + ⋅ = − 200 4 50 50 4 200, pois Sinais diferentes Na divisão com sinais diferentes, temos o mesmo esquema da multiplicação: 48 CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 48 05/04/2018 21:42:53 ME_Matemática_Contextualizada_7A_02.indd 48 29/05/2018 11:49:57 49 Leia atentamente o diálogo a seguir para entender como efetuar a divisão. + -por - +por - A situação acima pode ser representada matematicamente por −600 3 , e o resultado será –200. Ou seja, Paulo pagará sua dívida em 3 parcelas de R$ 200,00. Também podemos utilizar a ideia de produto, na qual o resultado dessa divisão é um número que, multiplicado por 3, resulte em –600, ou seja, –200. –600 : 3 = –200, pois –200 x 3 = –600. Atenção Nem toda divisão em Z tem resultado inteiro. Em (–5) : (+2), –5 e +2 pertencem a Z, mas o resultado não. Zero não é divisor de nenhum número. Por exemplo, 5 : 0 não existe, pois nenhum número multiplicado por zero dá 5. Zero dividido por qualquer número diferente de zero dá sempre zero. Exemplo: –6 : 0 = 0, pois 0 · (–6) = 0. Jorge, não tenho os R$ 600,00 que estou te devendo. Posso pagar em três vezes? Claro, Paulo. Atividades 1. Qual das operações abaixo representa o parcelamento de uma dívida de R$ 330,00 em três pres- tações? a. 330 2− b. 330 3 c. X −330 3 d. −2 330 e. 3 330 m in ia ria /S hu tt er st o ck .c o m 49CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 49 05/04/2018 21:42:54 Atividades 1. Complete a tabela abaixo corretamente. x –8 –4 3 9 +5 –40 –20 +15 +45 +3 –24 –12 +9 +27 0 0 0 0 0 –3 +24 +12 –9 –27 –5 +40 +20 –15 –45 2. Determine qual é o sinal do produto nas se- guintes multiplicações: a. Entre 3 números negativos? Negativo. b. Entre 13 números positivos? Positivo. c. Entre 6 números negativos? Positivo. 3. Resolva os produtos abaixo, atentando ao si- nal do resultado de cada um deles. a. (–6) × (–9) = b. (–5) × (+9) = c. (–12) × (+9) = d. (+7) × (+9) = ( ) ( )− × − =+6 9 54 ( )− × +( ) = −5 9 45 ( )− × +( ) = −12 9 108 +( ) × +( ) = +7 9 63 + +por - -por + Divisão de números inteiros Sinais iguais Se o dividendo e o divisor tiverem o mesmo sinal, o resultado será positivo: Para efetuarmos a divisão, podemos recorrer ao produto. Veja: − − =+ + ⋅ = − 200 4 50 50 4 200, pois Sinais diferentes Na divisão com sinais diferentes, temos o mesmo esquema da multiplicação: 48 CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 48 05/04/2018 21:42:53 ME_Matemática_Contextualizada_7A_02.indd 49 29/05/2018 11:49:58 50 8. Assinale a(s) informação(ões) verdadeira(s). a. Todo número racional é inteiro. b. X O conjunto dos números inteiros é um sub- conjunto do conjunto dos números racionais. c. X Todo número natural é também um nú- mero racional. d. O zero não é um número racional. e. X O número de pessoas em um evento pode ser representado por um número racional. b. x e y são números inteiros e opostos? A resposta é –1. c. x e y são números inteiros iguais, diferentes de zero? A resposta é 1. 7. Observe o anúncio abaixo. Nosso pacote de férias inclui, além da visita ao zoológico, passagem aérea, hotel, tour em Buenos Aires e show de tango. Faça sua reserva! Apenas R$ 3.816,00, em até 6 prestações fixas. Conheça o zoológico de Luján Responda às seguintes questões relativas ao texto e à divisão de inteiros: a. Qual o valor de cada prestação, para uma pessoa que dividiu o passeio em 6 prestações? Seria correto indicar o valor de cada prestação com um número inteiro negativo? Cada parcela custará R$ 636,00. Não. b. Quando estamos efetuando uma divisão com números inteiros, é possível que o quociente seja maior que o dividendo ou que o divisor? Não. c. Se todos os termos de uma divisão forem ne- gativos, qual será o sinal do quociente? Positivo. d. Se apenas um dos termos da divisão for ne- gativo, como fica o sinal do quociente? Negativo. Aprimorando conceitos I. Qual é o número que multiplicado por –5 resulta em –20? II. Qual é o número que multiplicado por –5 resulta em +20? III. Qual é o sinal de um produto entre dois números inteiros que possuem sinais iguais? IV. Qual é o sinal de uma divisão entre dois números inteiros que possuem sinais iguais? V. Qual é o sinal de uma adição entre dois números inteiros que possuem sinais iguais? O número é 4. O número é –4. O sinal é positivo +. O sinal é positivo +. O mesmo sinal dos sinais existentes na operação. Exemplo: (+) + (+) = + e (–) + (–) = –. 51CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 51 05/04/2018 21:42:54 3. Depois de perder o emprego, Tibério fez um acordo com o banco para dividir o seu saldo de R$ –32.000,00 em 5 parcelas iguais e sem juros. Represente matematicamente essa divisão e o seu resultado. − = − 32 000 5 6 400 . . 2. Em uma expressão numérica, as operações seguem esta sequência: I. Potenciações e radiciações em primeiro lugar. II. Multiplicações e divisões em segundo lugar, seguindo a preferência de quem aparecer primeiro, da esquerda para a direita. III. Adição e subtração por último. Se aparecerem parênteses, colchetes e chaves, resolvemos primeiro as operações contidas nos pa- rênteses, depois as contidas nos colchetes e, por último, as contidas nas chaves. De posse dessas informações, verifique se as expressões estão corretas. a. 170 – (–3) · 10 – 50 : ( –2) = 170 + 30 + 25 = = 225 b. (150 – 3 · 10) – {[800 – 6 · 50) – (250 – 3 · 50)] : (18 – 2 · 8)} = = 120 – {[500 – 100] : 2} = = 120 – {400 : 2} = = 120 – 200 = –80 c. 200 – (98 + 23) : ( 49. 5 – 11 . 3) + 5 + 25 · 3 = = 200 – (98 + 8) : (7 · 5 – 33) + 5 + 32 · 3 = = 200 – 116 : 2 + 5 + 96 = = 200 – 58 + 101 = = 142 + 101 = = 245 Correta. Correta.Errada. A solução correta é 243. 4. Entre as quatro expressões abaixo, deter- mine qual possui o resultado de menor valor e qual possui o resultado de maior valor. a. 56 : (–8) + 4 . (–7) = b. (–64) : (–8) –18 = c. 0 : (–3) +7 . 0 = d. {(–49): [(+7) –8] +12 : 3} – 4 = Menor valor. Maior valor. 5. Quais das seguintes sentenças são verdadeiras? a. F x · y = 0 para qualquer valor inteiro de x e de y. b. V x · 1 = x para qualquer valor de x diferente de zero. c. V O produto entre dois inteiros opostos é sempre negativo. d. F x x + = y y para x diferente de zero. e. V x x ⋅y y= para x diferente de zero. 6. Dividindo x por y, o que acontece quando: a. x é igual a zero e y é um número inteiro dife- rente de zero? O resultado é zero. 50 CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 50 05/04/2018 21:42:54 ME_Matemática_Contextualizada_7A_02.indd 50 29/05/2018 11:49:59 51 Leitura complementar Os números inteiros têm como sím- bolo do seu conjunto a letra Z maiúscu- la, sendo formado pelos números ne- gativos, números positivos e pelo zero. No cotidiano, com frequência en- contramos os números inteiros, em notí- cias sobre a temperatura, no saldo ban- cário ou no nível da água na represa. Como todos os números naturais também são números inteiros, dize- mos que N é um subconjunto de Z ou que N está contido em Z. Anotações Veja os números inteiros que, quando lidos de frente para trás e de trás para frente, continuam com a mesma ordem de seus algarismos, de- nominados de palíndromos. Também existem palavras e frases em portu- guês que são palíndromos. Exemplos no quadro a seguir. Matemática Português 494 Roma é amor 876678 Osso 47699674 O lobo ama o bolo Leitura complementar 8. Assinale a(s) informação(ões) verdadeira(s). a. Todo número racional é inteiro. b. X O conjunto dos números inteiros é um sub- conjunto do conjunto dos números racionais. c. X Todo número natural é também um nú- mero racional. d. O zero não é um número racional. e. X O número de pessoas em um evento pode ser representado por um número racional. b. x e y são números inteiros e opostos? A resposta é –1. c. x e y são números inteiros iguais, diferentes de zero? A resposta é 1. 7. Observe o anúncio abaixo. Nosso pacote de férias inclui, além da visita ao zoológico, passagem aérea, hotel, tour em Buenos Aires e show de tango. Faça sua reserva! Apenas R$ 3.816,00, em até 6 prestações fixas. Conheça o zoológico de Luján Responda às seguintes questões relativas ao texto e à divisão de inteiros: a. Qual o valor de cada prestação, para uma pessoa que dividiu o passeio em 6 prestações? Seria correto indicar o valor de cada prestação com um número inteiro negativo? Cada parcela custará R$ 636,00. Não. b. Quando estamos efetuando uma divisão com números inteiros, é possível que o quociente seja maior que o dividendo ou que o divisor? Não. c. Se todos os termos de uma divisão forem ne- gativos, qual será o sinal do quociente? Positivo. d. Se apenas um dos termos da divisão for ne- gativo, como fica o sinal do quociente? Negativo. Aprimorando conceitos I. Qual é o número que multiplicado por –5 resulta em –20? II. Qual é o número que multiplicado por –5 resulta em +20? III. Qual é o sinal de um produto entre dois números inteiros que possuem sinais iguais? IV. Qual é o sinal de uma divisão entre dois números inteiros que possuem sinais iguais? V. Qual é o sinal de uma adição entre dois números inteiros que possuem sinais iguais? O número é 4. O número é –4. O sinal é positivo +. O sinal é positivo +. O mesmo sinal dos sinais existentes na operação. Exemplo: (+) + (+) = + e (–) + (–) = –. 51CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 51 05/04/2018 21:42:54 3. Depois de perder o emprego, Tibério fez um acordo com o banco para dividir o seu saldo de R$ –32.000,00 em 5 parcelas iguais e sem juros. Represente matematicamente essa divisão e o seu resultado. − = − 32 000 5 6 400 . . 2. Em uma expressão numérica, as operações seguem esta sequência: I. Potenciações e radiciações em primeiro lugar. II. Multiplicações e divisões em segundo lugar, seguindo a preferência de quem aparecer primeiro, da esquerda para a direita. III. Adição e subtração por último. Se aparecerem parênteses, colchetes e chaves, resolvemos primeiro as operações contidas nos pa- rênteses, depois as contidas nos colchetes e, por último, as contidas nas chaves. De posse dessas informações, verifique se as expressões estão corretas. a. 170 – (–3) · 10 – 50 : ( –2) = 170 + 30 + 25 = = 225 b. (150 – 3 · 10) – {[800 – 6 · 50) – (250 – 3 · 50)] : (18 – 2 · 8)} = = 120 – {[500 – 100] : 2} = = 120 – {400 : 2} = = 120 – 200 = –80 c. 200 – (98 + 23) : ( 49. 5 – 11 . 3) + 5 + 25 · 3 = = 200 – (98 + 8) : (7 · 5 – 33) + 5 + 32 · 3 = = 200 – 116 : 2 + 5 + 96 = = 200 – 58 + 101 = = 142 + 101 = = 245 Correta. Correta. Errada. A solução correta é 243. 4. Entre as quatro expressões abaixo, deter- mine qual possui o resultado de menor valor e qual possui o resultado de maior valor. a. 56 : (–8) + 4 . (–7) = b. (–64) : (–8) –18 = c. 0 : (–3) +7 . 0 = d. {(–49): [(+7) –8] +12 : 3} – 4 = Menor valor. Maior valor. 5. Quais das seguintes sentenças são verdadeiras? a. F x · y = 0 para qualquer valor inteiro de x e de y. b. V x · 1 = x para qualquer valor de x diferente de zero. c. V O produto entre dois inteiros opostos é sempre negativo. d. F x x + = y y para x diferente de zero. e. V x x ⋅y y= para x diferente de zero. 6. Dividindo x por y, o que acontece quando: a. x é igual a zero e y é um número inteiro dife- rente de zero? O resultado é zero. 50 CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 50 05/04/2018 21:42:54 ME_Matemática_Contextualizada_7A_02.indd 51 29/05/2018 11:50:00 52 7. Observe a marcação nos termômetros A e B e indique qual temperatura cada um deles irá marcar nas situações a seguir: –20 0–15 5–10 10–5 15 20 –20 0–15 5–10 10–5 15 20 A B a. Se a temperatura diminuir 5 °C. b. Se a temperatura aumentar 12 °C. c. Se a temperatura diminuir 3 °C. d. Se a temperatura aumentar 5 °C. termômetro 1 termômetro 2 a. − − = −5 5 10 10 5 5− = b. − + = +5 12 7 10 12 22+ = + c. − − = −5 3 8 10 3 7− = d. − + =5 5 0 10 5 15+ = + Com base na figura e mantendo-se a variação de temperatura entre as cidades, o ponto correspon- dente a 0 °C estará localizado: a. sobre o ponto M. b. entre os pontos L e M. c. X entre os pontos I e J. d. sobre o ponto J. 8. A figura a seguir é uma representação da localização das principais cidades ao longo de uma estrada, indicadas por letras, e das temperaturas registradas em °C, indicadas por números. – 9 E J MC H KD I LB GA – 7 F 10. Em uma loja de eletrodomésticos, Jai- ro comprou um computador, no valor de R$ 2.200,00, uma TV, por R$ 800,00, e três cadeiras, que custam R$ 120,00 cada. Os objetos foram pagos em 5 parcelas iguais. O valor de cada parcela, em reais, foi de: a. 458. b. X 672. c. 600. d. 1.244. e. 1.300. 9. (SEE) Dentro de uma câmara frigorífica, a temperatura é de –21 °C. Fora dela, a tempera- tura é de 28 °C. A diferença entre essas tempe- raturas é de: a. X 49 °C. b. 22 °C. c. 8 °C. d. 7 °C. e. 24 °C. 53CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 53 05/04/2018 21:42:56 Praticando mais 1. Meu saldo bancário é de R$ –700,00 e ama- nhã tenho que pagar uma conta de energia de R$ 200,00 que está vencendo. Quanto ficará o meu saldo depois do pagamento? R$ –900,00. 2. Em um campeonato pernambucano de fute- bol, o Sport Clube do Recife marcou 37 gols e sofreu 15 gols, já o Náutico marcou 23 gols e sofreu 31. Represente o saldo final de gols do Sport e do Náutico nesse campeonato. a. Sport Recife – b. Náutico 22 – 8 3. Quantos metrosseparam o pássaro circulado do peixe na figura abaixo? 18 metros. – 3 m 15 m 0 m Nível do mar 4. Responda às questões abaixo e indique a operação feita. a. Um elevador partiu do 2º andar e subiu 12 andares. Em que andar ele parou? 14º. Operação de Adição. b. Devo R$ 150,00 para um amigo. Ganhei R$ 120,00 de mesada. Abatendo o valor da dívida, ainda fico devendo? Quanto? Sim. R$ 30,00. Operação de subtração. c. Stefanny depositou R$ 300,00 em sua conta e seu saldo passou a ser de + R$ 72,00. Qual era o saldo de Stefanny antes do depósito? –R$ 228,00. Operação de subtração. 5. Analise as sentenças abaixo e assinale a que não possui solução verdadeira. a. (–2)3 = –8 b. (–1)100 = 1 c. X (–6)2 = –36 d. (–2)10 = 1.024 6. Escreva os números inteiros: a. compreendidos entre 2 e 8. 3; 4; 5; 6 e 7. b. compreendidos entre –2 e 5. –1; 0; +1; +2; +3; +4. c. compreendidos entre –1 e 2. 0; +1. d. compreendidos entre –6 e –2. –5; –4; –3. e. compreendidos entre –5 e 0. –4; –3; –2; –1. W ill ya m B ra d b er ry /S hu tt er st o ck .c o m 52 CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 52 05/04/2018 21:42:55 ME_Matemática_Contextualizada_7A_02.indd 52 29/05/2018 11:50:02 53 Dicas para o professor Ao trabalhar a questão 9, destaque que dentro de ambientes fechados, como na câmara frigorífica, é comum encontrarmos um higrômetro, analógi- co ou digital. Esses aparelhos são ex- celentes, sobretudo porque, além da temperatura, aferem a umidade rela- tiva do ar, mapeando o ambiente na intenção de informar e propiciar se- gurança e saúde aos que trabalham nesses locais. Anotações 7. Observe a marcação nos termômetros A e B e indique qual temperatura cada um deles irá marcar nas situações a seguir: –20 0–15 5–10 10–5 15 20 –20 0–15 5–10 10–5 15 20 A B a. Se a temperatura diminuir 5 °C. b. Se a temperatura aumentar 12 °C. c. Se a temperatura diminuir 3 °C. d. Se a temperatura aumentar 5 °C. termômetro 1 termômetro 2 a. − − = −5 5 10 10 5 5− = b. − + = +5 12 7 10 12 22+ = + c. − − = −5 3 8 10 3 7− = d. − + =5 5 0 10 5 15+ = + Com base na figura e mantendo-se a variação de temperatura entre as cidades, o ponto correspon- dente a 0 °C estará localizado: a. sobre o ponto M. b. entre os pontos L e M. c. X entre os pontos I e J. d. sobre o ponto J. 8. A figura a seguir é uma representação da localização das principais cidades ao longo de uma estrada, indicadas por letras, e das temperaturas registradas em °C, indicadas por números. – 9 E J MC H KD I LB GA – 7 F 10. Em uma loja de eletrodomésticos, Jai- ro comprou um computador, no valor de R$ 2.200,00, uma TV, por R$ 800,00, e três cadeiras, que custam R$ 120,00 cada. Os objetos foram pagos em 5 parcelas iguais. O valor de cada parcela, em reais, foi de: a. 458. b. X 672. c. 600. d. 1.244. e. 1.300. 9. (SEE) Dentro de uma câmara frigorífica, a temperatura é de –21 °C. Fora dela, a tempera- tura é de 28 °C. A diferença entre essas tempe- raturas é de: a. X 49 °C. b. 22 °C. c. 8 °C. d. 7 °C. e. 24 °C. 53CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 53 05/04/2018 21:42:56 Praticando mais 1. Meu saldo bancário é de R$ –700,00 e ama- nhã tenho que pagar uma conta de energia de R$ 200,00 que está vencendo. Quanto ficará o meu saldo depois do pagamento? R$ –900,00. 2. Em um campeonato pernambucano de fute- bol, o Sport Clube do Recife marcou 37 gols e sofreu 15 gols, já o Náutico marcou 23 gols e sofreu 31. Represente o saldo final de gols do Sport e do Náutico nesse campeonato. a. Sport Recife – b. Náutico 22 – 8 3. Quantos metros separam o pássaro circulado do peixe na figura abaixo? 18 metros. – 3 m 15 m 0 m Nível do mar 4. Responda às questões abaixo e indique a operação feita. a. Um elevador partiu do 2º andar e subiu 12 andares. Em que andar ele parou? 14º. Operação de Adição. b. Devo R$ 150,00 para um amigo. Ganhei R$ 120,00 de mesada. Abatendo o valor da dívida, ainda fico devendo? Quanto? Sim. R$ 30,00. Operação de subtração. c. Stefanny depositou R$ 300,00 em sua conta e seu saldo passou a ser de + R$ 72,00. Qual era o saldo de Stefanny antes do depósito? –R$ 228,00. Operação de subtração. 5. Analise as sentenças abaixo e assinale a que não possui solução verdadeira. a. (–2)3 = –8 b. (–1)100 = 1 c. X (–6)2 = –36 d. (–2)10 = 1.024 6. Escreva os números inteiros: a. compreendidos entre 2 e 8. 3; 4; 5; 6 e 7. b. compreendidos entre –2 e 5. –1; 0; +1; +2; +3; +4. c. compreendidos entre –1 e 2. 0; +1. d. compreendidos entre –6 e –2. –5; –4; –3. e. compreendidos entre –5 e 0. –4; –3; –2; –1. W ill ya m B ra d b er ry /S hu tt er st o ck .c o m 52 CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 52 05/04/2018 21:42:55 ME_Matemática_Contextualizada_7A_02.indd 53 29/05/2018 11:50:02 54 15. O saldo de gols (SG) de uma equipe é a diferença entre gols marcados (GM) e gols so- fridos (GS), sabendo disso observe a tabela e responda: a. Quais dessas equipes terão como saldo ne- gativo? Bola cheia e Pernas de pau. b. Qual das equipes apresenta saldo zero? Só bolado. 16. Um grande jogo da Internet marca suas pon- tuações obtidas por cada jogador, seja ela positiva ou negativa. Usando a noção adquirida de núme- ros inteiros, registre o saldo de alguns jogadores em cada situação pedida: a. ganhou 2.000 pontos e perdeu 50 pontos. +1.950. b. ganhou 1.800 pontos e perdeu 2.500 pontos. –700. c. perdeu 9.000 pontos e ganhou 9.100 pontos. +100. 17. Imaginando que a reta numérica que conhe- cemos seja uma avenida principal de um certo município. Nela o ponto O representa a praça principal e cada valor representa um quarteirão de distância. Represente essa reta numérica quando: 18. Responda as questões a seguir usando os nú- meros inteiros positivos e negativos: a. Em um termômetro graduado em graus, quan- tas graduações há desde 8 graus abaixo de zero até 3 graus acima de zero? 11 graduações. b. Em linha reta, qual a distância desde o km 130 a oeste até o quilometro 110 a leste de uma certa cidade? 240 km. c. Quantos quilômetros existe em uma linha reta, de –45km até +55 km? 100 km. 19. Classifique cada sentença com verdadeira (V) ou falsa (F). a. F O módulo de um número inteiro negativo é um número inteiro negativo. b. V O módulo de um número natural sempre é um número inteiro positivo. c. V O oposto do módulo de um número intei- ro negativo é um número inteiro negativo. a. Qual time teve melhor desempenho nesse campeonato? Time B. 20. Dois times de futebol estão empatados na classificação de um campeonato estadual. O de- sempate se dá pelo maior saldo de gols. O time A teve um saldo de 10 gols a favor, enquanto o time B teve um saldo de 13 gols a favor. Nessas condi- ções responda as seguintes perguntas: Barrigudos +5, Bola cheia –3, Pernas de pau –6, só bolado 0. c. Usando números inteiros positivos ou negati- vos indique o saldo de cada equipe. Equipe GM GS Barrigudos 25 20 Bola cheia 15 18 Pernas de pau 20 26 Só bolado 21 21 • A posição de uma igreja (ponto I) em relação a praça seja representada por um número inteiro positivo +6. b. Qual a comparação entre os números inteiros representados nesses saldos dos dois times? +13 > +10. –7 –3 +1–5 –1 +3 +5–6 –2 +2–4 0 +4 +6 E I • A posição de uma escola (ponto E) em relação a praça é representada pelo número inteiro –7. 55CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 55 05/04/2018 21:42:56 14. Humberto faz o controle mensal de seus ga- nhos e gastos durante todos os meses do ano. Represente com números inteiros o saldo esti- mado por ele após cada situação, sabendo que hoje na sua conta bancária ele possui um valor de R$ 2.000,00. a. Se ele hoje depositar um valor de 500,00 do seu salário. +2.500. b. Se, depois retirar 1.000,00reais para pagar contas de luz, água e parcela do carro? +1.500. 11. Usando números inteiros positivos ou nega- tivos, indique simbolicamente: a. um saldo de 15 gols a favor. +15 b. uma profundidade de 50 metros. –50 c. um lucro de R$ 950.000,00. +950.000 d. um crédito de R$ 6.000,00. +6.000 e. uma temperatura de 25 °C abaixo de zero. –25 f. 250 metros acima do nível do mar. +250 g. um saldo de 15 gols contra. –15 h. um débito de R$ 450,00. –450 i. o segundo andar do subsolo de um prédio. –2 12. Usando números inteiros positivos ou ne- gativos e considerando o térreo como origem, indique o andar onde o elevador se encontra quando: a. sobe 6 andares +6 b. desce 8 andares. –8 c. sobe 9 andares e desce 4 andares. +5 d. desce 7 andares e sobe 5 andares. –2 e. sobe 4 andares e sobe 3 andares e desce 7 andares. 0 (térreo) 13. Para se chegar à final de um campeonato deve ter uma pontuação de 2.000 pontos positi- vos. Sabendo que tem duas etapas e na primeira etapa do campeonato o atleta obteve um saldo negativo de 540 pontos, responda: a. qual a quantidade de pontos se ele fizer na segunda etapa 540 pontos? 0 b. quantos pontos no mínimo ele terá que fazer para chegar à final? 2.540 c. Se, por fim retirar 2.000,00 para comprar um notebook. –500. d. Ele terá dinheiro para poder comprar o no- tebook? Não. 54 CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 54 05/04/2018 21:42:56 ME_Matemática_Contextualizada_7A_02.indd 54 29/05/2018 11:50:04 55 15. O saldo de gols (SG) de uma equipe é a diferença entre gols marcados (GM) e gols so- fridos (GS), sabendo disso observe a tabela e responda: a. Quais dessas equipes terão como saldo ne- gativo? Bola cheia e Pernas de pau. b. Qual das equipes apresenta saldo zero? Só bolado. 16. Um grande jogo da Internet marca suas pon- tuações obtidas por cada jogador, seja ela positiva ou negativa. Usando a noção adquirida de núme- ros inteiros, registre o saldo de alguns jogadores em cada situação pedida: a. ganhou 2.000 pontos e perdeu 50 pontos. +1.950. b. ganhou 1.800 pontos e perdeu 2.500 pontos. –700. c. perdeu 9.000 pontos e ganhou 9.100 pontos. +100. 17. Imaginando que a reta numérica que conhe- cemos seja uma avenida principal de um certo município. Nela o ponto O representa a praça principal e cada valor representa um quarteirão de distância. Represente essa reta numérica quando: 18. Responda as questões a seguir usando os nú- meros inteiros positivos e negativos: a. Em um termômetro graduado em graus, quan- tas graduações há desde 8 graus abaixo de zero até 3 graus acima de zero? 11 graduações. b. Em linha reta, qual a distância desde o km 130 a oeste até o quilometro 110 a leste de uma certa cidade? 240 km. c. Quantos quilômetros existe em uma linha reta, de –45km até +55 km? 100 km. 19. Classifique cada sentença com verdadeira (V) ou falsa (F). a. F O módulo de um número inteiro negativo é um número inteiro negativo. b. V O módulo de um número natural sempre é um número inteiro positivo. c. V O oposto do módulo de um número intei- ro negativo é um número inteiro negativo. a. Qual time teve melhor desempenho nesse campeonato? Time B. 20. Dois times de futebol estão empatados na classificação de um campeonato estadual. O de- sempate se dá pelo maior saldo de gols. O time A teve um saldo de 10 gols a favor, enquanto o time B teve um saldo de 13 gols a favor. Nessas condi- ções responda as seguintes perguntas: Barrigudos +5, Bola cheia –3, Pernas de pau –6, só bolado 0. c. Usando números inteiros positivos ou negati- vos indique o saldo de cada equipe. Equipe GM GS Barrigudos 25 20 Bola cheia 15 18 Pernas de pau 20 26 Só bolado 21 21 • A posição de uma igreja (ponto I) em relação a praça seja representada por um número inteiro positivo +6. b. Qual a comparação entre os números inteiros representados nesses saldos dos dois times? +13 > +10. –7 –3 +1–5 –1 +3 +5–6 –2 +2–4 0 +4 +6 E I • A posição de uma escola (ponto E) em relação a praça é representada pelo número inteiro –7. 55CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 55 05/04/2018 21:42:56 14. Humberto faz o controle mensal de seus ga- nhos e gastos durante todos os meses do ano. Represente com números inteiros o saldo esti- mado por ele após cada situação, sabendo que hoje na sua conta bancária ele possui um valor de R$ 2.000,00. a. Se ele hoje depositar um valor de 500,00 do seu salário. +2.500. b. Se, depois retirar 1.000,00 reais para pagar contas de luz, água e parcela do carro? +1.500. 11. Usando números inteiros positivos ou nega- tivos, indique simbolicamente: a. um saldo de 15 gols a favor. +15 b. uma profundidade de 50 metros. –50 c. um lucro de R$ 950.000,00. +950.000 d. um crédito de R$ 6.000,00. +6.000 e. uma temperatura de 25 °C abaixo de zero. –25 f. 250 metros acima do nível do mar. +250 g. um saldo de 15 gols contra. –15 h. um débito de R$ 450,00. –450 i. o segundo andar do subsolo de um prédio. –2 12. Usando números inteiros positivos ou ne- gativos e considerando o térreo como origem, indique o andar onde o elevador se encontra quando: a. sobe 6 andares +6 b. desce 8 andares. –8 c. sobe 9 andares e desce 4 andares. +5 d. desce 7 andares e sobe 5 andares. –2 e. sobe 4 andares e sobe 3 andares e desce 7 andares. 0 (térreo) 13. Para se chegar à final de um campeonato deve ter uma pontuação de 2.000 pontos positi- vos. Sabendo que tem duas etapas e na primeira etapa do campeonato o atleta obteve um saldo negativo de 540 pontos, responda: a. qual a quantidade de pontos se ele fizer na segunda etapa 540 pontos? 0 b. quantos pontos no mínimo ele terá que fazer para chegar à final? 2.540 c. Se, por fim retirar 2.000,00 para comprar um notebook. –500. d. Ele terá dinheiro para poder comprar o no- tebook? Não. 54 CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 54 05/04/2018 21:42:56 ME_Matemática_Contextualizada_7A_02.indd 55 29/05/2018 11:50:05 56 32. Complete com positivo, negativo ou zero, tor- nando cada sentença verdadeira. 27. Mostre que [(+200) : (10)] ≠ (+200) : [(–10) : (–5)]. (+4 ≠ +100) 28. Calcule os valores das seguintes potências de números inteiros dados. a. (+8)2 b. (+4)4 c. –42 d. (–8)2 e. (–6)3 +64 +256 –16 +64 –216 29. Determine o valor numérico das seguintes expressões. a. (–5)3 + 34 = b. (–3)3 – (–3)2 – (–3) = c. 2 . (–5)2 – (–7)2 = d. 50 + 8 : (–2)3 – 6 . (–1)5 = e. (–4)2 – 52 = –44 –33 +1 +6 –9 30. Calcule: a. O dobro da quinta parte da soma de –5 com o módulo de –2. –486. b. O cubo da diferença dos quadrados de 3 e –2, somado à diferença entre os cubos de 1 e –4, menos a raiz quadrada do módulo de –9. 187. 31. Igor comprou uma Smart TV que custa R$ 1.030,00 à vista e fez um financiamento para a. O quadrado de um número inteiro negativo é sempre um número inteiro... Positivo. c. A quarta potência de um número natural é um número... Positivo. b. O cubo de um número inteiro negativo é um número... Negativo. e. A nona potência do oposto do módulo de um número inteiro negativo é um número... Negativo. d. A quinta potência de zero é... Zero. 33. Indique, se existir, um número inteiro que represente a raiz quadrada dos números abaixo e calcule a raiz. Observação: a raiz quadrada de um número x, ( x ) é um número que, quando multiplicado por si próprio, se iguala a x. a. 81 b. –36 c. –121 Existe, 9. Não existe. Não existe. c. (–4) . (–4) . (+2) . (–10) = d. (–3) . (–3) . (–3) = e. (–2) . (–2) . (25) = f. [(+8) . (–7) + (–6) . (–11)] . (+5) = –320 –27 +100 +50 R$ 150,00. pagá-la em 8 prestações iguais. A financeira co- bra ao todo um aumento de R$ 170,00 no preço à vista. Calcule o valor de cada prestação, mon- tando uma expressão numérica com números inteiros positivos. 34. A temperaturaem Buenos Aires, na Argenti- na, num certo dia de inverno, era de –3 °C pela manhã. À tarde, essa temperatura subiu 12 °C. Qual a temperatura em Buenos Aires, à tarde, nesse dia? 9 °C. 57CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 57 05/04/2018 21:42:56 21. Calcule as seguintes adições de números inteiros. a. (+10) + (–6) = b. (–11) + (+20) = c. (–8) + (–6) = d. (–72) + (–38) = e. (–65) + (+100) = f. (+200) + (–251) = g. (–40) + (+40) = h. (+111) + (–96) = i. (+72) + (+330) = j. (–9) + (+11) + (+6) = k. (+3) + (–7) + (–2) + (+10) = l. (–3) + (+6) + (+2) + (–11) + (+4) = m. (+6) + (+4) + (–9) + (–1) + (–2) = +4 +9 –14 –110 +35 –51 0 +15 +402 +8 +4 –2 +8 22. Lembrando do conceito de diferença de um número inteiro, faça as seguintes diferenças: a. +8 e +12 = b. +31 e –7 = c. –26 e –40 = d. –37 e +28 = e. +90 e –74 = f. –60 e –60 = g. –81 e +81 = h. –209 e +111 = –4 +38 +14 –65 +164 0 –162 –320 23. Praticando um pouco mais sobre as opera- ções de:adição e subtração de números inteiros resolva as seguintes alternativas. a. 52 + (–47 + 60 – 58) = +7 24. Determine as somas algébricas, eliminando os parênteses, colchetes e chaves das seguintes alternativas dadas. a. (–4) + [23 – (43 – 32) + (–12 + 7)] + (–5) = –2. b. [–11 + (–23 –10) –8] – {25 – [–17 + (23 – 7) – ( –12)] – (17 + 13)} = –36. c. 6 – {2+ (–14) – [–8 – (–36)– (–20) +7] – (–24–18+4)} = 35. a. (–43) . (–51) = Positivo. b. (–18) . 23 = Negativo. 25. Usando da regra de multiplicação de núme- ro inteiros, faça as multiplicações necessárias e diga se o resultado é um número inteiro positivo ou negativo. c. 38 . 24 = Positivo. d. (+54) . (–13) = Negativo. 26. Determine o valor dos seguintes produtos de números inteiros. a. (–3) . (–2) . (+8) = b. (+9) . (–2) . ( +3) = +48 –54 b. 120 – (47 + 158 – 31) = c. 53 + (–20 + 8) – (–40 + 51) = d. –91 – (43 –55 + 76) = e. 108 – (90 + 60) – (–110 + 20) = f. 95 – (28 – 17 – 33) + (–110 + 6) = –54 +30 –69 +48 +13 56 CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 56 05/04/2018 21:42:56 ME_Matemática_Contextualizada_7A_02.indd 56 29/05/2018 11:50:06 57 32. Complete com positivo, negativo ou zero, tor- nando cada sentença verdadeira. 27. Mostre que [(+200) : (10)] ≠ (+200) : [(–10) : (–5)]. (+4 ≠ +100) 28. Calcule os valores das seguintes potências de números inteiros dados. a. (+8)2 b. (+4)4 c. –42 d. (–8)2 e. (–6)3 +64 +256 –16 +64 –216 29. Determine o valor numérico das seguintes expressões. a. (–5)3 + 34 = b. (–3)3 – (–3)2 – (–3) = c. 2 . (–5)2 – (–7)2 = d. 50 + 8 : (–2)3 – 6 . (–1)5 = e. (–4)2 – 52 = –44 –33 +1 +6 –9 30. Calcule: a. O dobro da quinta parte da soma de –5 com o módulo de –2. –486. b. O cubo da diferença dos quadrados de 3 e –2, somado à diferença entre os cubos de 1 e –4, menos a raiz quadrada do módulo de –9. 187. 31. Igor comprou uma Smart TV que custa R$ 1.030,00 à vista e fez um financiamento para a. O quadrado de um número inteiro negativo é sempre um número inteiro... Positivo. c. A quarta potência de um número natural é um número... Positivo. b. O cubo de um número inteiro negativo é um número... Negativo. e. A nona potência do oposto do módulo de um número inteiro negativo é um número... Negativo. d. A quinta potência de zero é... Zero. 33. Indique, se existir, um número inteiro que represente a raiz quadrada dos números abaixo e calcule a raiz. Observação: a raiz quadrada de um número x, ( x ) é um número que, quando multiplicado por si próprio, se iguala a x. a. 81 b. –36 c. –121 Existe, 9. Não existe. Não existe. c. (–4) . (–4) . (+2) . (–10) = d. (–3) . (–3) . (–3) = e. (–2) . (–2) . (25) = f. [(+8) . (–7) + (–6) . (–11)] . (+5) = –320 –27 +100 +50 R$ 150,00. pagá-la em 8 prestações iguais. A financeira co- bra ao todo um aumento de R$ 170,00 no preço à vista. Calcule o valor de cada prestação, mon- tando uma expressão numérica com números inteiros positivos. 34. A temperatura em Buenos Aires, na Argenti- na, num certo dia de inverno, era de –3 °C pela manhã. À tarde, essa temperatura subiu 12 °C. Qual a temperatura em Buenos Aires, à tarde, nesse dia? 9 °C. 57CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 57 05/04/2018 21:42:56 21. Calcule as seguintes adições de números inteiros. a. (+10) + (–6) = b. (–11) + (+20) = c. (–8) + (–6) = d. (–72) + (–38) = e. (–65) + (+100) = f. (+200) + (–251) = g. (–40) + (+40) = h. (+111) + (–96) = i. (+72) + (+330) = j. (–9) + (+11) + (+6) = k. (+3) + (–7) + (–2) + (+10) = l. (–3) + (+6) + (+2) + (–11) + (+4) = m. (+6) + (+4) + (–9) + (–1) + (–2) = +4 +9 –14 –110 +35 –51 0 +15 +402 +8 +4 –2 +8 22. Lembrando do conceito de diferença de um número inteiro, faça as seguintes diferenças: a. +8 e +12 = b. +31 e –7 = c. –26 e –40 = d. –37 e +28 = e. +90 e –74 = f. –60 e –60 = g. –81 e +81 = h. –209 e +111 = –4 +38 +14 –65 +164 0 –162 –320 23. Praticando um pouco mais sobre as opera- ções de:adição e subtração de números inteiros resolva as seguintes alternativas. a. 52 + (–47 + 60 – 58) = +7 24. Determine as somas algébricas, eliminando os parênteses, colchetes e chaves das seguintes alternativas dadas. a. (–4) + [23 – (43 – 32) + (–12 + 7)] + (–5) = –2. b. [–11 + (–23 –10) –8] – {25 – [–17 + (23 – 7) – ( –12)] – (17 + 13)} = –36. c. 6 – {2+ (–14) – [–8 – (–36)– (–20) +7] – (–24–18+4)} = 35. a. (–43) . (–51) = Positivo. b. (–18) . 23 = Negativo. 25. Usando da regra de multiplicação de núme- ro inteiros, faça as multiplicações necessárias e diga se o resultado é um número inteiro positivo ou negativo. c. 38 . 24 = Positivo. d. (+54) . (–13) = Negativo. 26. Determine o valor dos seguintes produtos de números inteiros. a. (–3) . (–2) . (+8) = b. (+9) . (–2) . ( +3) = +48 –54 b. 120 – (47 + 158 – 31) = c. 53 + (–20 + 8) – (–40 + 51) = d. –91 – (43 –55 + 76) = e. 108 – (90 + 60) – (–110 + 20) = f. 95 – (28 – 17 – 33) + (–110 + 6) = –54 +30 –69 +48 +13 56 CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 56 05/04/2018 21:42:56 ME_Matemática_Contextualizada_7A_02.indd 57 29/05/2018 11:50:07 58 Sugestão de abordagem Solicite aos seus estudantes que pes- quisem e estabeleçam comparações dos graus entre as escalas Celsius e Fahrenheit. Fahrenheit O Fahrenheit é uma escala de tem- peratura termodinâmica, onde o ponto de congelamento da água é de 32 graus Fahrenheit (°F) e o ponto de ebulição, de 212 °F (com uma pressão atmosférica normal). Isso coloca os pontos de ebu- lição e de congelamento da água exa- tamente a 180 graus de separação. Por conseguinte, um grau na escala Fahre- nheit é de 1 180 de intervalo entre o pon- to de congelamento e o ponto de ebuli- ção da água. O zero absoluto é definido como igual a –459,67 °F. Celsius Embora inicialmente definido como ponto de congelamento da água (e de- Leitura complementar pois como ponto de fusão do gelo), a escala Celsius é agora oficialmente uma escala derivada, definida em rela- ção à escala de temperatura Kelvin. O zero na escala Celsius (0 °C) é ago- ra definido como equivalente a 273,15 K, com uma diferença de temperatura de 1 °C equivalente a uma diferença de 1 K, ou seja, o tamanho da unidade em cada escala é a mesma. Isto significa que 100 °C, previamente definido como o ponto de ebulição da água, é agora definido como equivalente a 373,15 K. A escala Celsius é um sistema de intervalo, mas não um sistema de re- lação, ou seja, segue uma escala rela- tiva, mas não uma escala absoluta. Isto pode ser observado porque o interva- lo de temperatura entre20 °C e 30 °C é o mesmo que entre 30 °C e 40 °C, mas 40 °C não tem o dobro da energia térmica de um ar de 20 °C. Fonte: http://www.metric-conversions.org/pt- br/temperatura/fahrenheit-em-celsius.htm. Acesso em: 06/08/2016. Anotações e. Escreva o nome dos meses obedecendo à or- dem decrescente de resultados financeiros. Maio, janeiro, fevereiro, junho, março, abril. 43. (Obmep) A sequência −6, 12, −18, 24, −30, 36... é obtida a partir dos múltiplos positivos de 6, multiplicando-se os termos nas posições ímpares por −1. Observe na figura que a soma dos dois primeiros termos da sequência é igual a 6, e a soma dos três primeiros termos é igual a −12. Quantos termos consecutivos dessa se- quência devemos somar, a partir do primeiro, para obter 180 como resultado? a. 30. b. X 60. c. 90. d. 120. e. 180. 44. (Prova Brasil) Em uma cidade do Alasca, o termômetro marcou −15 °C pela manhã. Se a temperatura descer mais 13 °C, o termômetro vai marcar: a. X –28 °C. b. −2 °C. c. 2 °C. d. 28 °C. 45. (OBM) Todo número primo é um número in- teiro que tem exatamente dois divisores positi- vos: o número 1 e o próprio número. Por exem- plo, 2 e 5 são primos, mas 1 e 4 não, pois o 1 tem somente o 1 como divisor positivo, já o número 4 tem como divisores 1, 2 e 4. Pensando nisso, qual das afirmações a seguir é verdadeira? a. A soma de quaisquer dois números pri- mos é um número primo. b. A soma dos quadrados de quaisquer dois números primos é um número primo. c. X O produto de dois números naturais con- secutivos pode ser um número primo. d. A soma de três primos quaisquer nunca é um número primo. e. O produto de dois primos quaisquer pode ser um número primo. 46. (Obmep) Num dado comum, a soma dos pontos de duas faces opostas é sempre 7. É possível construir um dado comum dobrando e colando uma das peças de papelão a seguir. Qual delas? 47. (FCC) Pensei em um número e dele subtraí 3 unidades, multipliquei o resultado por 5, somei 9 unidades, obtive 24 como resultado. É correto afirmar que o quadrado desse número é: a. 1. b. 4. c. 16. d. 25. e. X 36. –6 + 12 = 6 –6 . 12 – 18 = –12 –6 + 12 – 18 +24 = 12 ... a. b. d. c. X e. 59CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 59 05/04/2018 21:42:57 36. Determine o número inteiro que responde corretamente a cada item: a. Qual o sucessor de +27? b. Qual o sucessor de –36? c. Qual é o sucessor de 0? d. Qual é o antecessor de +15? e. Qual é o antecessor de –16? +28 –35 +1 +14 –17 37. Determine o valor das expressões abaixo: a. [(–8) – (+12)] + [(+8) – (+5)] = b. [(+39) – (–16) + (+2)] + (–22) = c. [(–15) · (–3) : (-5) + (+6)] · (–100) = d. {[(–135) : (–3) – (–10)] : (+5)} · (+10) = –17 32 –500 110 38. Escreva os números a seguir em ordem crescente: –7 –5 +13 –12 0 +4 –3 +9 +35 – 12, –7, –5, –3, 0, +4, +9, +13, +35. 39. Em uma cidade do Canadá, o termômetro marcou –12° F pela manhã. Se a temperatura descer mais 11° F, o termômetro vai marcar: a. –1°. b. X –23°. c. 1°. d. 23°. e. 25°. 40. Imagine que uma pessoa tem R$ 1.530,00 de- positados em um banco e faça sucessivos saques: 1º saque: R$ 220,00 2º saque: R$ 550,00 3º saque: R$ 800,00 Qual o saldo dessa pessoa após esses saques? – R$ 40,00. 41. Uma pessoa tem R$ 50.000,00 na sua con- ta bancária e faz, sucessivamente, as seguintes operações bancárias: • Retira R$ 5.250,00. • Deposita R$ 1.900,00. • Retira R$ 25.600,00. • Retira R$ 15.400,00. Após todas essas operações, o saldo final des- sa pessoa fica positivo ou negativo? Em quan- tos reais? Positivo. Em R$ 5.650,00. 42. O gráfico de colunas mostra o saldo do cai- xa (positivo ou negativo) de uma loja de móveis em cada mês do primeiro semestre de certo ano. Analise o gráfico e responda às questões a seguir. a. Em quais meses a loja teve saldo positivo? Janeiro, fevereiro, maio, junho. b. Em quais meses a loja teve saldo negativo? Março e abril. 35. Pitágoras, grande filósofo e matemático gre- go, nasceu no ano –570 (570 a.C.) e morreu no ano –496 (496 a.C.). Quantos anos Pitágoras viveu? 74 anos. –400 –200 0 200 400 600 milhares de reais mêsJan. Fev. Maio Mar. Jun. Abr. c. Em que mês a loja apresentou o pior resultado? Abril. d. Qual é a diferença entre o melhor saldo e o pior saldo? R$ 1.000,00. 58 CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 58 05/04/2018 21:42:57 ME_Matemática_Contextualizada_7A_02.indd 58 29/05/2018 11:50:08 59 Leitura complementar Os números inteiros (ou inteiros re- lativos) são constituídos por números naturais {0, 1, 2, ...} e por seus opos- tos {0, −1, −2, ...}. Dois números são opostos se, e somente se, sua soma for zero. O conjunto de todos os intei- ros é representado por Z, que vem do alemão zahlen (saldar, pagar). Núme- ro, em alemão, é zahl. Os resultados das operações de soma, subtração e multiplicação entre dois inteiros são inteiros. A ordem de Z é dada por: ... < –2 < –1 < 0 < 1 < 2 < ... e faz de Z uma sequência sem limite superior ou inferior. Chamam-se de in- teiros positivos os inteiros maiores que zero; o próprio zero não é considerado um positivo. A ordem é compatível com as ope- rações algébricas no seguinte sentido: • Se a < b e c < d, então a + c < b + d • Se a < b e 0 < c, então ac < bc Como os números naturais, os in- teiros formam um conjunto infini- to enumerável. Podemos dizer que Z é um domínio euclidiano e que todo número inteiro pode ser escrito como produto de números primos de forma única (desde que o 1 não seja consi- derado primo). Esse é o Teorema Fun- damental da Aritmética. O ramo da Matemática que estuda os inteiros é chamado de teoria dos números. Anotações e. Escreva o nome dos meses obedecendo à or- dem decrescente de resultados financeiros. Maio, janeiro, fevereiro, junho, março, abril. 43. (Obmep) A sequência −6, 12, −18, 24, −30, 36... é obtida a partir dos múltiplos positivos de 6, multiplicando-se os termos nas posições ímpares por −1. Observe na figura que a soma dos dois primeiros termos da sequência é igual a 6, e a soma dos três primeiros termos é igual a −12. Quantos termos consecutivos dessa se- quência devemos somar, a partir do primeiro, para obter 180 como resultado? a. 30. b. X 60. c. 90. d. 120. e. 180. 44. (Prova Brasil) Em uma cidade do Alasca, o termômetro marcou −15 °C pela manhã. Se a temperatura descer mais 13 °C, o termômetro vai marcar: a. X –28 °C. b. −2 °C. c. 2 °C. d. 28 °C. 45. (OBM) Todo número primo é um número in- teiro que tem exatamente dois divisores positi- vos: o número 1 e o próprio número. Por exem- plo, 2 e 5 são primos, mas 1 e 4 não, pois o 1 tem somente o 1 como divisor positivo, já o número 4 tem como divisores 1, 2 e 4. Pensando nisso, qual das afirmações a seguir é verdadeira? a. A soma de quaisquer dois números pri- mos é um número primo. b. A soma dos quadrados de quaisquer dois números primos é um número primo. c. X O produto de dois números naturais con- secutivos pode ser um número primo. d. A soma de três primos quaisquer nunca é um número primo. e. O produto de dois primos quaisquer pode ser um número primo. 46. (Obmep) Num dado comum, a soma dos pontos de duas faces opostas é sempre 7. É possível construir um dado comum dobrando e colando uma das peças de papelão a seguir. Qual delas? 47. (FCC) Pensei em um número e dele subtraí 3 unidades, multipliquei o resultado por 5, somei 9 unidades, obtive 24 como resultado. É correto afirmar que o quadrado desse número é: a. 1. b. 4. c. 16. d. 25. e. X 36. –6 + 12 = 6 –6 . 12 – 18 = –12 –6 + 12 – 18 +24 = 12 ... a. b. d. c. X e. 59CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 59 05/04/2018 21:42:57 36. Determine o número inteiro que respondecorretamente a cada item: a. Qual o sucessor de +27? b. Qual o sucessor de –36? c. Qual é o sucessor de 0? d. Qual é o antecessor de +15? e. Qual é o antecessor de –16? +28 –35 +1 +14 –17 37. Determine o valor das expressões abaixo: a. [(–8) – (+12)] + [(+8) – (+5)] = b. [(+39) – (–16) + (+2)] + (–22) = c. [(–15) · (–3) : (-5) + (+6)] · (–100) = d. {[(–135) : (–3) – (–10)] : (+5)} · (+10) = –17 32 –500 110 38. Escreva os números a seguir em ordem crescente: –7 –5 +13 –12 0 +4 –3 +9 +35 – 12, –7, –5, –3, 0, +4, +9, +13, +35. 39. Em uma cidade do Canadá, o termômetro marcou –12° F pela manhã. Se a temperatura descer mais 11° F, o termômetro vai marcar: a. –1°. b. X –23°. c. 1°. d. 23°. e. 25°. 40. Imagine que uma pessoa tem R$ 1.530,00 de- positados em um banco e faça sucessivos saques: 1º saque: R$ 220,00 2º saque: R$ 550,00 3º saque: R$ 800,00 Qual o saldo dessa pessoa após esses saques? – R$ 40,00. 41. Uma pessoa tem R$ 50.000,00 na sua con- ta bancária e faz, sucessivamente, as seguintes operações bancárias: • Retira R$ 5.250,00. • Deposita R$ 1.900,00. • Retira R$ 25.600,00. • Retira R$ 15.400,00. Após todas essas operações, o saldo final des- sa pessoa fica positivo ou negativo? Em quan- tos reais? Positivo. Em R$ 5.650,00. 42. O gráfico de colunas mostra o saldo do cai- xa (positivo ou negativo) de uma loja de móveis em cada mês do primeiro semestre de certo ano. Analise o gráfico e responda às questões a seguir. a. Em quais meses a loja teve saldo positivo? Janeiro, fevereiro, maio, junho. b. Em quais meses a loja teve saldo negativo? Março e abril. 35. Pitágoras, grande filósofo e matemático gre- go, nasceu no ano –570 (570 a.C.) e morreu no ano –496 (496 a.C.). Quantos anos Pitágoras viveu? 74 anos. –400 –200 0 200 400 600 milhares de reais mêsJan. Fev. Maio Mar. Jun. Abr. c. Em que mês a loja apresentou o pior resultado? Abril. d. Qual é a diferença entre o melhor saldo e o pior saldo? R$ 1.000,00. 58 CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 58 05/04/2018 21:42:57 ME_Matemática_Contextualizada_7A_02.indd 59 29/05/2018 11:50:09 60 Leitura complementar O censo demográfico no Brasil con- siste em uma operação que contabiliza a população brasileira e extrai informa- ções sobre as características desses ha- bitantes, realizada desde 1872. As três operações censitárias exe- cutadas no Brasil durante o século XIX preocuparam-se basicamente em contar a população. A partir do século XX, outras informações passaram a ser coletadas e hoje o questionário do cen- so responde a questões fundamentais que servem de base para a definição de políticas públicas e planejamento de en- tidades públicas e privadas do Brasil. O Instituto Brasileiro de Geogra- fia e Estatística (IBGE) é o órgão res- ponsável por realizar o censo demo- gráfico brasileiro desde o ano de 1940, tendo sido o último realizado no ano de 2010 e o próximo previsto para acontecer em 2020. Anotações 64. Comprei um certo objeto pelo valor de R$ 2.450,00. Após 6 meses vendi o objeto e tive um prejuízo de R$ 840,00. Qual foi o preço de venda desse objeto? a. X R$ 1.610,00. b. R$ 2.110,00. c. R$ 2.320,00. d. R$ 2.420,00. e. R$ 2.430,00. 57. Sabendo que x = 2 + (-5) × (-3) e que y = 5 - (-3) × 4 a subtração entre o sucessor de x e o antecessor de y vale: a. 1. b. X 2. c. 3. d. 4. e. 5. 58. Numa divisão exata o divisor vale 3, o quo- ciente vale –416. Quanto vale o dividendo? a. X –1.248. b. 1.365. c. 1.248. d. –1.365. 59. (SAEB) Cíntia conduzia um carrinho de brin- quedo por controle remoto em linha reta. Ela anotou em uma tabela os metros que o carrinho andava cada vez que ela acionava o controle. Escreveu valores positivos para as idas e negati- vos para as vindas. Vez Metros Primeira +17 Segunda –8 Terceira +13 Quarta +4 Quinta –22 Sexta +7 Após Cíntia acionar o controle pela sexta vez, a distância entre ela e o carrinho era de: a. –11 m. b. X 11 m. c. –27 m. d. 27 m. 60. (Prova Brasil) Ao resolver corretamente a ex- pressão -1 -(-5) . (-3) + (-4)3÷ (-4), o resultado é: a. –13. b. –2. c. X 0. d. 30. 61. (Prova Brasil) O preço de uma TV LCD 40” à vista é R$ 1.699,00 e à prazo, o mesmo aparelho custa R$ 1.985,50. O juros que se paga na com- pra do aparelho à prazo é: a. R$ 314,50. b. X R$ 286,50. c. R$ 316,50. d. R$ 276,00. 62. (SAEB) Ana é secretária de um médico. Ela registrou na agenda dele alguns atendimentos do dia, na parte da manhã. Veja o que ela fez. HORÁRIO PACIENTE 7:00 Rogério Moreira 7:45 Cibele Resende 8:30 José Aguiar 9:15 Geraldo Veloso 10:00 Rosana Mendonça Quanto tempo dura uma consulta desse médico? a. X 45 minutos. b. 60 minutos. c. 30 minutos. d. 15 minutos. 63. (Prova Brasil) O funcionário de um super- mercado ficou gripado. Ele explicou que estava fazendo muito calor (33,5 ºC) e que, quando en- trou na câmara frigorífica, a temperatura desceu 40 ºC. A temperatura dentro da câmara frigorí- fica é: a. –40 ºC. b. –7,5 ºC. c. X –6,5 ºC. d. 7,5 ºC. 61CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 61 05/04/2018 21:42:57 53. (OBM) Numa padaria, uma lata de 200 g de achocolatado em pó CHOCOBM custa R$ 3,00, uma lata de 400 g custa R$ 5,00 e a de 800 g cus- ta R$ 9,00. Lara precisa de 1,2 kg de CHOCOBM para fazer um enorme bolo. Qual das opções a seguir é a maneira mais econômica de comprar 1,2 kg de CHOCOBM nessa padaria? a. 6 latas de 200 g. b. X 1 lata de 400 g e 1 lata de 800 g. c. 4 latas de 200 g e 1 lata de 400 g. d. 2 latas de 200 g e 1 lata de 800 g. e. 2 latas de 200 g e 2 latas de 400 g. 48. (Saresp) Em um jogo, o valor de cada ponto perdido é –4, e o valor de cada ponto ganho é +3. Ana perdeu 13 pontos e ganhou 15 pontos. Fazendo os cálculos, pode-se verificar que o to- tal de pontos de Ana é: a. –10. b. X –7. c. 3. d. 11. e. 12. A B C A A A B 49. (Obmep) Na subtração abaixo, cada letra representa um algarismo diferente. Qual é o al- garismo que C representa? a. 2. b. 4. c. 5. d. 7. e. X 9. 50. (FCC) Em um planeta fictício X, um ano pos- sui 133 dias de 24 horas cada, dividido em 7 meses de mesma duração. No mesmo período em que um ano terrestre não bissexto é com- pletado, terão sido transcorridos no planeta X, exatamente: a. 1 ano, 6 meses e 4 dias. b. 2 anos e 4 dias. c. 2 anos e 14 dias. d. 2 anos, 5 meses e 14 dias. e. X 2 anos, 5 meses e 4 dias. 51. (Cesgranrio) O primeiro censo brasileiro foi realizado em 1872. Na época, o Brasil era uma monarquia e ainda existia escravidão. Foram contadas 9.930.480 pessoas, das quais 1.510.806 foram declaradas escravas. Em 1872, quantas pessoas foram declaradas não escravas no Brasil? a. X 8.419.674. b. 8.420.486. c. 8.422.514. d. 8.502.176. 52. (OBM) Em maio, o valor total da conta de telefone celular de Esmeralda foi R$ 119,76, sem os impostos. Esse valor corresponde aos itens: chamadas, acesso à Internet, envio de mensa- gens. Se ela gastou R$ 29,90 com acesso à Inter- net e R$ 15,50 com o serviço de envio de mensa- gens, quanto foi que ela gastou com chamadas? a. X R$ 74,36. b. R$ 74,46. c. R$ 84,36. d. R$ 89,86. e. R$ 104,26. 54. Dadas as expressões K = 2 + (-3), W = 5 + (-2) × 1 e Y = 3 -(-4)×3. O valor de K + W - Y será: a. 10. b. 11. c. 13. d. X -13. e. -11. 55. Solucionando a expressão (-2 -7) + 5 × 2, iremos obter como resposta correta. a. X Um número positivo menor que 5. b. Um número negativo maior que -1. c. O número zero. d. Um número positivo maior de 5. e. Um número negativo menor que -1. 56. Se a soma e a diferença entre dois números inteiros são, respectivamente, iguais a 100 e 60, o produto desses números é: a. 4.000. b. 2.600. c. X 1.600. d. 6.020. e. 16.900. 60 CAPÍTULO 2I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 60 05/04/2018 21:42:57 ME_Matemática_Contextualizada_7A_02.indd 60 29/05/2018 11:50:11 61 • Reconhecer os números inteiros em diferentes situações-problema nas quais os alunos possam identificar a existência de números inteiros positi- vos e negativos. • Identificar o conjunto Z. • Representar a ordenação de núme- ros inteiros e sua localização na reta numérica. • Associar o módulo de um número inteiro. • Determinar os números opostos ou simétricos. • Usar, na reta numérica, os números inteiros em ordem crescente ou de- crescente. • Utilizar os sinais > , < ou = na com- paração de dois números inteiros. • Calcular a soma de dois números in- teiros de mesmo sinal ou de sinais di- ferentes. • Usar a regra prática para o cálculo da diferença entre dois números inteiros. • Calcular o produto de quaisquer nú- meros inteiros. • Compreender e calcular as proprie- dades da potenciação. • Resolver expressões numéricas. Objetivos alcançados Anotações 64. Comprei um certo objeto pelo valor de R$ 2.450,00. Após 6 meses vendi o objeto e tive um prejuízo de R$ 840,00. Qual foi o preço de venda desse objeto? a. X R$ 1.610,00. b. R$ 2.110,00. c. R$ 2.320,00. d. R$ 2.420,00. e. R$ 2.430,00. 57. Sabendo que x = 2 + (-5) × (-3) e que y = 5 - (-3) × 4 a subtração entre o sucessor de x e o antecessor de y vale: a. 1. b. X 2. c. 3. d. 4. e. 5. 58. Numa divisão exata o divisor vale 3, o quo- ciente vale –416. Quanto vale o dividendo? a. X –1.248. b. 1.365. c. 1.248. d. –1.365. 59. (SAEB) Cíntia conduzia um carrinho de brin- quedo por controle remoto em linha reta. Ela anotou em uma tabela os metros que o carrinho andava cada vez que ela acionava o controle. Escreveu valores positivos para as idas e negati- vos para as vindas. Vez Metros Primeira +17 Segunda –8 Terceira +13 Quarta +4 Quinta –22 Sexta +7 Após Cíntia acionar o controle pela sexta vez, a distância entre ela e o carrinho era de: a. –11 m. b. X 11 m. c. –27 m. d. 27 m. 60. (Prova Brasil) Ao resolver corretamente a ex- pressão -1 -(-5) . (-3) + (-4)3÷ (-4), o resultado é: a. –13. b. –2. c. X 0. d. 30. 61. (Prova Brasil) O preço de uma TV LCD 40” à vista é R$ 1.699,00 e à prazo, o mesmo aparelho custa R$ 1.985,50. O juros que se paga na com- pra do aparelho à prazo é: a. R$ 314,50. b. X R$ 286,50. c. R$ 316,50. d. R$ 276,00. 62. (SAEB) Ana é secretária de um médico. Ela registrou na agenda dele alguns atendimentos do dia, na parte da manhã. Veja o que ela fez. HORÁRIO PACIENTE 7:00 Rogério Moreira 7:45 Cibele Resende 8:30 José Aguiar 9:15 Geraldo Veloso 10:00 Rosana Mendonça Quanto tempo dura uma consulta desse médico? a. X 45 minutos. b. 60 minutos. c. 30 minutos. d. 15 minutos. 63. (Prova Brasil) O funcionário de um super- mercado ficou gripado. Ele explicou que estava fazendo muito calor (33,5 ºC) e que, quando en- trou na câmara frigorífica, a temperatura desceu 40 ºC. A temperatura dentro da câmara frigorí- fica é: a. –40 ºC. b. –7,5 ºC. c. X –6,5 ºC. d. 7,5 ºC. 61CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 61 05/04/2018 21:42:57 53. (OBM) Numa padaria, uma lata de 200 g de achocolatado em pó CHOCOBM custa R$ 3,00, uma lata de 400 g custa R$ 5,00 e a de 800 g cus- ta R$ 9,00. Lara precisa de 1,2 kg de CHOCOBM para fazer um enorme bolo. Qual das opções a seguir é a maneira mais econômica de comprar 1,2 kg de CHOCOBM nessa padaria? a. 6 latas de 200 g. b. X 1 lata de 400 g e 1 lata de 800 g. c. 4 latas de 200 g e 1 lata de 400 g. d. 2 latas de 200 g e 1 lata de 800 g. e. 2 latas de 200 g e 2 latas de 400 g. 48. (Saresp) Em um jogo, o valor de cada ponto perdido é –4, e o valor de cada ponto ganho é +3. Ana perdeu 13 pontos e ganhou 15 pontos. Fazendo os cálculos, pode-se verificar que o to- tal de pontos de Ana é: a. –10. b. X –7. c. 3. d. 11. e. 12. A B C A A A B 49. (Obmep) Na subtração abaixo, cada letra representa um algarismo diferente. Qual é o al- garismo que C representa? a. 2. b. 4. c. 5. d. 7. e. X 9. 50. (FCC) Em um planeta fictício X, um ano pos- sui 133 dias de 24 horas cada, dividido em 7 meses de mesma duração. No mesmo período em que um ano terrestre não bissexto é com- pletado, terão sido transcorridos no planeta X, exatamente: a. 1 ano, 6 meses e 4 dias. b. 2 anos e 4 dias. c. 2 anos e 14 dias. d. 2 anos, 5 meses e 14 dias. e. X 2 anos, 5 meses e 4 dias. 51. (Cesgranrio) O primeiro censo brasileiro foi realizado em 1872. Na época, o Brasil era uma monarquia e ainda existia escravidão. Foram contadas 9.930.480 pessoas, das quais 1.510.806 foram declaradas escravas. Em 1872, quantas pessoas foram declaradas não escravas no Brasil? a. X 8.419.674. b. 8.420.486. c. 8.422.514. d. 8.502.176. 52. (OBM) Em maio, o valor total da conta de telefone celular de Esmeralda foi R$ 119,76, sem os impostos. Esse valor corresponde aos itens: chamadas, acesso à Internet, envio de mensa- gens. Se ela gastou R$ 29,90 com acesso à Inter- net e R$ 15,50 com o serviço de envio de mensa- gens, quanto foi que ela gastou com chamadas? a. X R$ 74,36. b. R$ 74,46. c. R$ 84,36. d. R$ 89,86. e. R$ 104,26. 54. Dadas as expressões K = 2 + (-3), W = 5 + (-2) × 1 e Y = 3 -(-4)×3. O valor de K + W - Y será: a. 10. b. 11. c. 13. d. X -13. e. -11. 55. Solucionando a expressão (-2 -7) + 5 × 2, iremos obter como resposta correta. a. X Um número positivo menor que 5. b. Um número negativo maior que -1. c. O número zero. d. Um número positivo maior de 5. e. Um número negativo menor que -1. 56. Se a soma e a diferença entre dois números inteiros são, respectivamente, iguais a 100 e 60, o produto desses números é: a. 4.000. b. 2.600. c. X 1.600. d. 6.020. e. 16.900. 60 CAPÍTULO 2 I Números negativos Matematica_Contextualizada_7ºano_02.indd 60 05/04/2018 21:42:57 ME_Matemática_Contextualizada_7A_02.indd 61 29/05/2018 11:50:12 • Neste capítulo, vamos rever conceitos importantes, como os que envolvem frações, e a utilização desses conceitos em situações do dia a dia. Encontramos as frações na televisão, na Internet, em jornais e nas revistas, nos cálculos de porcentagens, de probabilidades, nas compras à prestação, nos descontos em compras feitas à vista, na alta do dólar, nas receitas culinárias, etc. Em todas essas situações, observamos a utilização de números racionais (Q) — que vimos no sexto ano —, conjunto que envolve as frações, conteúdo que abordaremos neste capítulo. Fonte de Peterhof, São Petersburgo, Rús- sia. Nessa cidade nasceu o Matemático Georg Cantor, que em um de seus estu- dos descobriu que o conjunto de núme- ros racionais é equivalente à mesma me- dida do conjunto de números naturais. Matematica_Contextualizada_7ºano_03.indd 63 05/04/2018 21:41:52 Números racionais C A P ÍT U LO 3 vi g 64 /S hu tt er st o ck .c o m Matematica_Contextualizada_7ºano_03.indd 62 05/04/2018 21:41:51 ME_Matemática_Contextualizada_7A_03.indd 62 29/05/2018 11:51:05 • Neste capítulo, vamos rever conceitos importantes, como os que envolvem frações, e a utilização desses conceitos em situações do dia a dia. Encontramos as frações na televisão, na Internet, em jornais e nas revistas, nos cálculos de porcentagens, de probabilidades, nas compras à prestação, nos descontos em compras feitas à vista, na alta do dólar, nas receitas culinárias, etc. Em todas essas situações, observamos a utilização de números racionais (Q) — que vimos no sexto ano —, conjunto que envolve as frações, conteúdo que abordaremos neste capítulo. Fonte de Peterhof, São Petersburgo, Rús- sia. Nessa cidade nasceu o Matemático Georg Cantor, que em um de seus estu- dos descobriu que o conjunto de núme- ros racionaisé equivalente à mesma me- dida do conjunto de números naturais. Matematica_Contextualizada_7ºano_03.indd 63 05/04/2018 21:41:52 Números racionais C A P ÍT U LO 3 vi g 64 /S hu tt er st o ck .c o m Matematica_Contextualizada_7ºano_03.indd 62 05/04/2018 21:41:51 ME_Matemática_Contextualizada_7A_03.indd 63 29/05/2018 11:51:05 64 Conteúdos conceituais • Noções e conceito de número racio- nal e fração • Leitura e intepretação de frações • Resolver questões envolvendo frações que representam parte de um inteiro • Apresentação de métodos de sim- plificações de frações • Apresentação de métodos de com- parações entre frações • Noções básicas de operações com frações (soma e subtração) • Noções básicas de operações com frações (multiplicação e divisão) • Noções básicas de frações decimais • Noções básicas de frações em por- centagem • Apresentação das porcentagens co- mo sendo uma fração muito importante • Atividades com cálculos de porcen- tagens de um número inteiro • Noções básicas de operações com decimais (soma e subtração) • Noções básicas de operações com decimais (multiplicação e divisão) • Cálculo de porcentagens e de acrés- cimos e decréscimos simples. • Fração e seus significados: como parte de inteiros, resultado da divisão, razão e operador. • Números racionais na representação fracionária e na decimal: usos, ordena- ção e associação com pontos da reta numérica e operações. BNCC Habilidades trabalhadas no capítulo (EF07MA02) Resolver e elaborar pro- blemas que envolvam porcentagens, como os que lidam com acréscimos e decréscimos simples, utilizando estra- tégias pessoais, cálculo mental e cal- culadora, no contexto de educação fi- nanceira, entre outros. (EF07MA05) Resolver um mesmo pro- blema utilizando diferentes algoritmos. (EF07MA06) Reconhecer que as re- soluções de um grupo de proble- mas que têm a mesma estrutura po- dem ser obtidas utilizando os mesmos procedimentos. (EF07MA07) Representar por meio de um fluxograma os passos utilizados para resolver um grupo de problemas. (EF07MA08) Comparar e ordenar frações associadas às ideias de partes de inteiros, resultado da divisão, razão e operador. (EF07MA09) Utilizar, na resolução de problemas, a associação entre razão e fração, como a fração 2 3 para ex- pressar a razão de duas partes de uma grandeza para três partes da mesma ou três partes de outra grandeza. (EF07MA10) Comparar e ordenar nú- meros racionais em diferentes con- textos e associá-los a pontos da reta numérica. (EF07MA11) Compreender e utilizar a multiplicação e a divisão de números Objetivos de conhecimento Oito chocolates divididos para duas pessoas podem ser representados por: Três chocolates divididos para duas pessoas podem ser representados por: Um chocolate dividido para duas pessoas pode ser representado por: Dois chocolates divididos para cinco pessoas podem ser representados por: 2 5 , ou seja, 2 : 5 = 0,4. Nesse caso, dividimos cada uma das duas barras em cinco partes e separamos duas partes para cada pessoa. Observe que, se o divisor, nesse caso 5, for maior, o resultado será sempre menor que uma uni- dade. Sabemos que 0,4 representa 4 10 (quatro décimos), o equivalente a 40 100 ou 40% (quarenta por cento) do chocolate. 8 2 , ou seja, 8 : 2 = 4 chocolates para cada pessoa. 3 2 , ou seja, 3 : 2 = 1,5 chocolate para cada pessoa. 1 2 , ou seja, 1 : 2 = 0,5, metade de um chocolate para cada pessoa. Numa fração, como a b , sendo a e b dois números inteiros e b diferente de zero, chamamos a de numerador e b de denominador. Vejamos um exemplo atribuindo valores à fração: Como devemos ler as frações? 65CAPÍTULO 3 I Números racionais Matematica_Contextualizada_7ºano_03.indd 65 05/04/2018 21:41:53 Resgatando a história As primeiras frações egípcias foram criadas a partir da necessidade de re- partir colheitas, medir terras, etc. Os profissionais que faziam esse trabalho eram chamados de esticadores de cordas. As frações, inicialmente, eram consideradas frações unitárias, pois o numerador tinha sempre o valor unitá- rio 1. Normalmente eram representa- das na notação hieroglífica e utilizavam um sinal elíptico seguido do número inteiro correspondente, conforme ima- gem seguinte. A partir das frações egípcias e babilônicas, surgiram muitas outras notações de várias civilizações, por exemplo, a romana, que utilizava a base 12 para a representação. Já a chinesa utilizava uma barra horizontal para representar a unidade e traços verticais para o número. A partir do século XVI, surgiram as frações com numeradores maiores que o numeral 1. Essa no- tação moderna, devemos aos hindus e aos árabes. Aos hindus, pelo sistema decimal adotado, e aos árabes, pela barra horizontal separando o numerador do denominador. Fonte: BOYER, C. B. História da Matemática. São Paulo: Ed. Edgard, 2001. ichi ni san shi yon go roku shichi nana hachi kyu ku ju 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 escrita egípcia nossa escrita 1 3 1 12 1 21 1 3 1 12 1 21 1 3 1 12 1 21 Número racional x Frações Número racional é todo número que pode ser representado por uma razão (ou fração) entre dois números. Mas o que vem a ser uma fração? Uma fração pode representar uma porcentagem, o quociente de uma divi- são, um todo, parte de um todo ou um todo e uma parte do mesmo. Ou ainda uma razão especial, como escala, densi- dade e velocidade média. Por exemplo: 64 CAPÍTULO 3 I Números racionais Matematica_Contextualizada_7ºano_03.indd 64 05/04/2018 21:41:52 ME_Matemática_Contextualizada_7A_03.indd 64 29/05/2018 11:51:07 65 racionais, a relação entre elas e suas propriedades operatórias. (EF07MA12) Resolver e elaborar pro- blemas que envolvam as operações com números racionais. Dicas para o professor • Trabalhar partindo de atividades concretas, como reconhecer números racionais no contexto do dia a dia, re- tomando os conceitos prévios. • Explorar as atividades existentes no livro. • Resolver exercícios em grupo, verifi- cando o quanto os alunos assimilaram do conteúdo. • Valorizar a capacidade de criar estra- tégias para a resolução de problemas. • Valorizar a troca de experiências en- tre os colegas. • Mostre aos alunos que os números racionais contêm o conjunto dos nú- meros inteiros e dos naturais; portan- to, todo natural é inteiro, e todos os in- teiros são também racionais. • Comente com os alunos que a huma- nidade criou novos conjuntos numéricos de acordo com as suas necessidades. • Cite a importância de se conhecer a simbologia matemática em função da linguagem própria da disciplina. • Comente com os alunos que pode- mos afirmar que N está contido em Z, que N está contido em Q e que Z está contido em Q. Anotações Oito chocolates divididos para duas pessoas podem ser representados por: Três chocolates divididos para duas pessoas podem ser representados por: Um chocolate dividido para duas pessoas pode ser representado por: Dois chocolates divididos para cinco pessoas podem ser representados por: 2 5 , ou seja, 2 : 5 = 0,4. Nesse caso, dividimos cada uma das duas barras em cinco partes e separamos duas partes para cada pessoa. Observe que, se o divisor, nesse caso 5, for maior, o resultado será sempre menor que uma uni- dade. Sabemos que 0,4 representa 4 10 (quatro décimos), o equivalente a 40 100 ou 40% (quarenta por cento) do chocolate. 8 2 , ou seja, 8 : 2 = 4 chocolates para cada pessoa. 3 2 , ou seja, 3 : 2 = 1,5 chocolate para cada pessoa. 1 2 , ou seja, 1 : 2 = 0,5, metade de um chocolate para cada pessoa. Numa fração, como a b , sendo a e b dois números inteiros e b diferente de zero, chamamos a de numerador e b de denominador. Vejamos um exemplo atribuindo valores à fração: Como devemos ler as frações? 65CAPÍTULO 3 I Números racionais Matematica_Contextualizada_7ºano_03.indd65 05/04/2018 21:41:53 Resgatando a história As primeiras frações egípcias foram criadas a partir da necessidade de re- partir colheitas, medir terras, etc. Os profissionais que faziam esse trabalho eram chamados de esticadores de cordas. As frações, inicialmente, eram consideradas frações unitárias, pois o numerador tinha sempre o valor unitá- rio 1. Normalmente eram representa- das na notação hieroglífica e utilizavam um sinal elíptico seguido do número inteiro correspondente, conforme ima- gem seguinte. A partir das frações egípcias e babilônicas, surgiram muitas outras notações de várias civilizações, por exemplo, a romana, que utilizava a base 12 para a representação. Já a chinesa utilizava uma barra horizontal para representar a unidade e traços verticais para o número. A partir do século XVI, surgiram as frações com numeradores maiores que o numeral 1. Essa no- tação moderna, devemos aos hindus e aos árabes. Aos hindus, pelo sistema decimal adotado, e aos árabes, pela barra horizontal separando o numerador do denominador. Fonte: BOYER, C. B. História da Matemática. São Paulo: Ed. Edgard, 2001. ichi ni san shi yon go roku shichi nana hachi kyu ku ju 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 escrita egípcia nossa escrita 1 3 1 12 1 21 1 3 1 12 1 21 1 3 1 12 1 21 Número racional x Frações Número racional é todo número que pode ser representado por uma razão (ou fração) entre dois números. Mas o que vem a ser uma fração? Uma fração pode representar uma porcentagem, o quociente de uma divi- são, um todo, parte de um todo ou um todo e uma parte do mesmo. Ou ainda uma razão especial, como escala, densi- dade e velocidade média. Por exemplo: 64 CAPÍTULO 3 I Números racionais Matematica_Contextualizada_7ºano_03.indd 64 05/04/2018 21:41:52 ME_Matemática_Contextualizada_7A_03.indd 65 29/05/2018 11:51:08 66 Leitura complementar Número racional é todo número que pode ser representado por uma fração entre dois números inteiros, sendo indicado pelo símbolo Q. A divisão de dois números intei- ros resulta nos números racionais. Por meio de uma fração, podemos repre- sentar um número racional, sendo es- crito na forma p q , onde p e q são nú- meros inteiros e q deve ser diferente de zero, podendo também ser repre- sentado na forma decimal. Todo racio- nal é o quociente da divisão de dois números inteiros. Q = { x|x = p q , sendo p e q intei- ros, q ≠ 0}. Anotações Fração imprópria São frações que representam números inteiros ou números maiores que 1. Veja. 3 2 Cada inteiro foi dividido em 2 partes. 8 3 Cada inteiro foi dividido em 3 partes. Fração mista As frações mistas são representações diferentes das frações impróprias. Veja: 8 3 , por exemplo, pode ser representado por 2 2 3 . 8 4 Cada inteiro foi dividido em 4 partes. Fração aparente Frações diferentes também podem representar números iguais. Observe. Quando a divisão do numerador pelo denominador é um número natural, chamamos a fração de aparente, caso especial da fração imprópria. Podemos ver um exemplo disso acima, no qual 8 4 2= . 8 4 6 3 2= = 8 4 6 3 2= = 8 4 6 3 2= = 67CAPÍTULO 3 I Números racionais Matematica_Contextualizada_7ºano_03.indd 67 05/04/2018 21:41:54 5 2 denominador numerador Primeiro lemos o numerador e, depois, o denominador, que é quem vai atribuir nomes às fra- ções. No caso do exemplo acima, lemos cinco meios. Quando o denominador é menor que 10, lemos: 1 2 2 3 3 5 3 7 um meio 1 2 2 3 3 5 3 7 três quintos 1 2 2 3 3 5 3 7 dois terços 1 2 2 3 3 5 3 7 três sétimos Para o denominador que é uma potência de 10, lemos: sete décimos 7 10 3 10 4 100 5 1 000. três décimos 7 10 3 10 4 100 5 1 000. quatro centésimos 7 10 3 10 4 100 5 1 000. cinco milésimos 7 10 3 10 4 100 5 1 000. Para denominadores maiores que 10, sem ser potência de base 10, lemos: quatro doze avos 4 12 12 35 5 300 doze trinta e cinco avos 4 12 12 35 5 300 cinco trezentos avos 4 12 12 35 5 300 Tipos de fração Fração própria São frações que representam partes de um inteiro, ou seja, quantidades maiores que 0 e meno- res que 1. Veja. 1 5 1 4 40 100 ; ; Nelas, o numerador é sempre menor que o denominador. 66 CAPÍTULO 3 I Números racionais Matematica_Contextualizada_7ºano_03.indd 66 05/04/2018 21:41:54 ME_Matemática_Contextualizada_7A_03.indd 66 29/05/2018 11:51:10 67 Sugestão de abordagem Decifre o enigma escrevendo em seu caderno a resposta à pergunta: “Onde dorme um cachorrão bravo de 90 quilogramas?” Dicas: • Os primeiros 2 6 da palavra embora. • Os primeiros 4 9 da palavra qualida- de, mais os primeiros 4 5 da palavra quero. • Os primeiros 5 8 da palavra lugarejo. • Os últimos 3 5 da palavra leque. • Os primeiros 3 8 da palavra elegante. • Os primeiros 3 5 da palavra quibe, mais a primeira 1 2 da palavra sertão. Resposta: Em qualquer lugar que ele quiser. Anotações Fração imprópria São frações que representam números inteiros ou números maiores que 1. Veja. 3 2 Cada inteiro foi dividido em 2 partes. 8 3 Cada inteiro foi dividido em 3 partes. Fração mista As frações mistas são representações diferentes das frações impróprias. Veja: 8 3 , por exemplo, pode ser representado por 2 2 3 . 8 4 Cada inteiro foi dividido em 4 partes. Fração aparente Frações diferentes também podem representar números iguais. Observe. Quando a divisão do numerador pelo denominador é um número natural, chamamos a fração de aparente, caso especial da fração imprópria. Podemos ver um exemplo disso acima, no qual 8 4 2= . 8 4 6 3 2= = 8 4 6 3 2= = 8 4 6 3 2= = 67CAPÍTULO 3 I Números racionais Matematica_Contextualizada_7ºano_03.indd 67 05/04/2018 21:41:54 5 2 denominador numerador Primeiro lemos o numerador e, depois, o denominador, que é quem vai atribuir nomes às fra- ções. No caso do exemplo acima, lemos cinco meios. Quando o denominador é menor que 10, lemos: 1 2 2 3 3 5 3 7 um meio 1 2 2 3 3 5 3 7 três quintos 1 2 2 3 3 5 3 7 dois terços 1 2 2 3 3 5 3 7 três sétimos Para o denominador que é uma potência de 10, lemos: sete décimos 7 10 3 10 4 100 5 1 000. três décimos 7 10 3 10 4 100 5 1 000. quatro centésimos 7 10 3 10 4 100 5 1 000. cinco milésimos 7 10 3 10 4 100 5 1 000. Para denominadores maiores que 10, sem ser potência de base 10, lemos: quatro doze avos 4 12 12 35 5 300 doze trinta e cinco avos 4 12 12 35 5 300 cinco trezentos avos 4 12 12 35 5 300 Tipos de fração Fração própria São frações que representam partes de um inteiro, ou seja, quantidades maiores que 0 e meno- res que 1. Veja. 1 5 1 4 40 100 ; ; Nelas, o numerador é sempre menor que o denominador. 66 CAPÍTULO 3 I Números racionais Matematica_Contextualizada_7ºano_03.indd 66 05/04/2018 21:41:54 ME_Matemática_Contextualizada_7A_03.indd 67 29/05/2018 11:51:12 68 Leitura complementar Quem representou, pela primeira vez, um meio pela forma como conhe- cemos hoje foi Leonardo Fibonacci, também conhecido por Leonardo de Pisa (1170–240), por ser esta a sua ter- ra natal. Viajou bastante pelo Oriente e, no ano de 1200, voltou a Pisa, ten- do publicado um livro em que apare- cia, pela primeira vez, um meio repre- sentado sob a forma de fração. Na Matemática, os números de Fi- bonacci são uma sequência. Você co- meça com 0 e 1 e, então, produz o pró- ximo número de Fibonacci somando os dois anteriores para formar o pró- ximo. Os primeiros números de Fibo- nacci para n = 0,1, ... são 1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, 144, 233, 377, 610, 987, 1.597… Um uso interessante da sequência de Fibonacci é na conver- são de milhas para quilômetros. Por exemplo, para saber aproximadamen- te a quantos quilômetros 5 milhas cor- respondem, pega-se o número de Fi- bonacci correspondendo ao número de milhas(5) e olha-se para o núme- ro seguinte (8). Anotações Refletindo sobre o texto Imagine que você foi a uma luta de judô, entre um japonês e um coreano, na qual os lutadores ti- veram o seguinte desempenho: Japonês: um koka, um yuko, um wazari e três shidô. Coreano: um wazari, dois koka, um chui, um shidô e um yuko. Baseado nessas informações e nas encontradas no texto, descubra quem venceu a luta. O coreano. Simplificação de frações A simplificação das frações nos auxilia principalmente quando precisamos multiplicar ou dividir frações com numeradores e denominadores grandes, como no caso abaixo. 480 320 48 32 6 4 3 2 10 10 8 8 2 2 ÷ ÷ ÷ ÷ ÷ ÷= = = Dessa forma, 3 2 é a forma mais simples de escrever 480 320 . Como nenhum número natural diferente de 1 divide ao mesmo tempo 3 e 2, esta é a forma mais simplificada, chamada de fração irredutível. Atividades 1. Entre vinte e cinco peixinhos de um aquário, cinco são dourados. Assim, podemos afirmar que a fração que representa os peixinhos dou- rados é: a. 5 100 b. X 1 5 c. 5 20 d. 25 20 e. 25 5 Alternativa “b”, pois a questão sugere a fração 5 25 , que simplifi- cada fica 5 25 1 5 5 5 ÷ ÷ = . 2. Observe a imagem e marque a única alterna- tiva incorreta: ky sl yn sk yy ha l/ Sh ut te rs to ck .c o m 69CAPÍTULO 3 I Números racionais Matematica_Contextualizada_7ºano_03.indd 69 05/04/2018 21:41:56 Para analisar: Judô O judô é uma arte marcial fundada pelo japonês Jigoro Kano, em 1882. Ele idealizou regras para um confronto esportivo que poderia oferecer aos praticantes uma extraordiná- ria oportunidade no sentido de serem superadas as próprias limitações do ser humano. O maior lema da modalidade é usar a força do adversário a seu favor. Todos os lutadores devem usar um judogi, nas lutas oficiais, composto de kimono, calça e faixa. As lutas de judô, tanto no masculino quanto no feminino, são disputadas em um único round de cinco minutos. Em caso de empate, a disputa vai para o golden score de três minu- tos, no qual o primeiro atleta que pontuar ganha a luta. Se o empate persistir, os três juízes decidem o vencedor ao levantar uma bandeira da cor do kimono do vencedor. O objetivo do judô é conquistar o ippon (ponto completo). O ippon é conquistado quan- do um judoca consegue derrubar o adversário, imobilizando-o com as costas ou ombros no chão durante meio minuto. Quando o ippon é concretizado, o combate se encerra. Outra forma de conquistar o ippon é através da obtenção de dois wazari, que valem meio ponto (vantagem). Pode-se também conquistar pontos com o yuko, que vale um terço de ponto, e com a koka, que vale um quarto de ponto. Veja uma tabela de pontuação do judô de 1988. Golpe Pontuação Ippon 1 ponto Wazari 1 2 ponto Yuko 1 4 ponto Koka 1 8 ponto Hansokumake 1 ponto keikoku 1 2 ponto Chui 1 4 ponto Shidô 1 8 ponto Fonte: http://rederecord.r7.com/londres-2012/esportes/judo/. Acessado em 26/02/2015. Adaptado. 68 CAPÍTULO 3 I Números racionais Matematica_Contextualizada_7ºano_03.indd 68 05/04/2018 21:41:55 ME_Matemática_Contextualizada_7A_03.indd 68 29/05/2018 11:51:13 69 Leitura complementar Fração O termo fração tem sido comumen- te usado tanto para designar certas partes de um todo, ou de uma unida- de, quanto para designar uma repre- sentação numérica dessa parte. O próprio contexto dirá quando a fração está designando uma parte da unida- de — aqui temos um quarto de queijo, ali está meio melão — ou quando ex- pressa numericamente essa parte — o pedaço correspondente a 1 4 de quei- jo, a parte correspondente a 1 2 melão. Número fracionário É o número associado à classe de equivalência de uma determinada fra- ção. Podemos imaginar as frações 1 2 2 4 3 6 180 360 , , ,..., ,... como diferentes, num certo sentido, mas equivalentes. Mas, ao conjunto delas, está associada a ideia de um só número fracionário. Não temos um símbolo diferente para distinguir o número fracionário asso- ciado a essa classe. Ele se confunde com o símbolo de qualquer fração da classe, embora muitas vezes seja usa- da a fração que tem o menor numera- dor e o menor denominador (no caso, 1 2 ). A fração, usada como registro nu- mérico de certa parte da unidade, con- funde-se com o registro do número fra- cionário que representa essa parte.Anotações Refletindo sobre o texto Imagine que você foi a uma luta de judô, entre um japonês e um coreano, na qual os lutadores ti- veram o seguinte desempenho: Japonês: um koka, um yuko, um wazari e três shidô. Coreano: um wazari, dois koka, um chui, um shidô e um yuko. Baseado nessas informações e nas encontradas no texto, descubra quem venceu a luta. O coreano. Simplificação de frações A simplificação das frações nos auxilia principalmente quando precisamos multiplicar ou dividir frações com numeradores e denominadores grandes, como no caso abaixo. 480 320 48 32 6 4 3 2 10 10 8 8 2 2 ÷ ÷ ÷ ÷ ÷ ÷= = = Dessa forma, 3 2 é a forma mais simples de escrever 480 320 . Como nenhum número natural diferente de 1 divide ao mesmo tempo 3 e 2, esta é a forma mais simplificada, chamada de fração irredutível. Atividades 1. Entre vinte e cinco peixinhos de um aquário, cinco são dourados. Assim, podemos afirmar que a fração que representa os peixinhos dou- rados é: a. 5 100 b. X 1 5 c. 5 20 d. 25 20 e. 25 5 Alternativa “b”, pois a questão sugere a fração 5 25 , que simplifi- cada fica 5 25 1 5 5 5 ÷ ÷ = . 2. Observe a imagem e marque a única alterna- tiva incorreta: ky sl yn sk yy ha l/ Sh ut te rs to ck .c o m 69CAPÍTULO 3 I Números racionais Matematica_Contextualizada_7ºano_03.indd 69 05/04/2018 21:41:56 Para analisar: Judô O judô é uma arte marcial fundada pelo japonês Jigoro Kano, em 1882. Ele idealizou regras para um confronto esportivo que poderia oferecer aos praticantes uma extraordiná- ria oportunidade no sentido de serem superadas as próprias limitações do ser humano. O maior lema da modalidade é usar a força do adversário a seu favor. Todos os lutadores devem usar um judogi, nas lutas oficiais, composto de kimono, calça e faixa. As lutas de judô, tanto no masculino quanto no feminino, são disputadas em um único round de cinco minutos. Em caso de empate, a disputa vai para o golden score de três minu- tos, no qual o primeiro atleta que pontuar ganha a luta. Se o empate persistir, os três juízes decidem o vencedor ao levantar uma bandeira da cor do kimono do vencedor. O objetivo do judô é conquistar o ippon (ponto completo). O ippon é conquistado quan- do um judoca consegue derrubar o adversário, imobilizando-o com as costas ou ombros no chão durante meio minuto. Quando o ippon é concretizado, o combate se encerra. Outra forma de conquistar o ippon é através da obtenção de dois wazari, que valem meio ponto (vantagem). Pode-se também conquistar pontos com o yuko, que vale um terço de ponto, e com a koka, que vale um quarto de ponto. Veja uma tabela de pontuação do judô de 1988. Golpe Pontuação Ippon 1 ponto Wazari 1 2 ponto Yuko 1 4 ponto Koka 1 8 ponto Hansokumake 1 ponto keikoku 1 2 ponto Chui 1 4 ponto Shidô 1 8 ponto Fonte: http://rederecord.r7.com/londres-2012/esportes/judo/. Acessado em 26/02/2015. Adaptado. 68 CAPÍTULO 3 I Números racionais Matematica_Contextualizada_7ºano_03.indd 68 05/04/2018 21:41:55 ME_Matemática_Contextualizada_7A_03.indd 69 29/05/2018 11:51:15 70 a. A barra de chocolate pode ser dividida em quantos tabletes? Pode ser dividida em 18 tabletes. b. Seis desses tabletes representam que parte ou fração desse chocolate? A fração que representa 6 desses tabletes é 6 18 1 3 6 6 : : = . 5. Dadas as frações: I. 5 4 II. 7 3 III. 7 5 IV. 11 5 a. Faça, em seu caderno, umdesenho para re- presentar cada uma dessas frações. b. Alguma dessas frações representa menos que uma unidade? Resposta pessoal. Nenhuma dessas frações representa menos de uma unidade. c. Como são chamadas as frações cujo numera- dor é sempre maior que o denominador? Frações impróprias. 6 2 = 3, assim como 12 4 também o é. Como estas, infinitas outras frações serão iguais, por exem- plo, 18 6 24 8 300 100 , , ... A esse tipo de fração, damos o nome de frações equivalentes. Outros exemplos: 1 2 2 4 3 6 4 8 5 10 6 12 = = = = = = ... Comparação de frações Frações iguais não são obrigatoriamente idênticas. Por exemplo: Frações com denominadores iguais Quando o denominador de duas frações for igual, o maior numerador define o maior número. Observe: 4 3 é maior que 2 3 , pois, por exemplo, 4 milhões de reais divididos para 3 pessoas representa maior quantia que 2 milhões divididos para 3 pessoas. 4 3 2 3 4 3 2 3 > 71CAPÍTULO 3 I Números racionais Matematica_Contextualizada_7ºano_03.indd 71 05/04/2018 21:41:57 Essas frações são próprias ou impróprias? Por quê? a. A fração que representa o número de ca- valos brancos é 1 4 . b. A fração que representa o número de ca- valos marrons é 1 2 . c. X É correto afirmar que a fração que repre- senta o número de cavalos pretos é uma fração imprópria. d. É correto afirmar que a fração que repre- senta o número de cavalos marrons é uma fração própria. 3. Determine a fração que cada elemento dife- rente do grupo representa em relação ao total e escreva como se lê cada fração que você deter- minou. a d b c Todas as frações são próprias, pois têm o nume- rador menor que o denominador. a. Um oitavo.1 8 b. Um sétimo.1 7 c. Um quinto.1 5 d. Um quinze avos. 1 15 4. Observe a imagem. M in d sc ap e st ud io /S hu tt er st o ck .c o m p o g o ni ci /S hu tt er st o ck .c o m In g e Sc he p er s/ Sh ut te rs to ck .c o m G ts /S hu tt er st o ck .c o m silvergull/Shutterstock.com 70 CAPÍTULO 3 I Números racionais Matematica_Contextualizada_7ºano_03.indd 70 05/04/2018 21:41:57 ME_Matemática_Contextualizada_7A_03.indd 70 29/05/2018 11:51:16 71 Dicas para o professor • Fazer a comparação entre números racionais na forma de fração e na for- ma de números decimais. • Mostre aos alunos que, antes de comparar, eles poderão localizar os números na reta real. • É necessário que eles visualizem a comparação na reta real para que pos- sam construir o conceito, e assim evitar a memorização de regras de comparação. Anotações a. A barra de chocolate pode ser dividida em quantos tabletes? Pode ser dividida em 18 tabletes. b. Seis desses tabletes representam que parte ou fração desse chocolate? A fração que representa 6 desses tabletes é 6 18 1 3 6 6 : : = . 5. Dadas as frações: I. 5 4 II. 7 3 III. 7 5 IV. 11 5 a. Faça, em seu caderno, um desenho para re- presentar cada uma dessas frações. b. Alguma dessas frações representa menos que uma unidade? Resposta pessoal. Nenhuma dessas frações representa menos de uma unidade. c. Como são chamadas as frações cujo numera- dor é sempre maior que o denominador? Frações impróprias. 6 2 = 3, assim como 12 4 também o é. Como estas, infinitas outras frações serão iguais, por exem- plo, 18 6 24 8 300 100 , , ... A esse tipo de fração, damos o nome de frações equivalentes. Outros exemplos: 1 2 2 4 3 6 4 8 5 10 6 12 = = = = = = ... Comparação de frações Frações iguais não são obrigatoriamente idênticas. Por exemplo: Frações com denominadores iguais Quando o denominador de duas frações for igual, o maior numerador define o maior número. Observe: 4 3 é maior que 2 3 , pois, por exemplo, 4 milhões de reais divididos para 3 pessoas representa maior quantia que 2 milhões divididos para 3 pessoas. 4 3 2 3 4 3 2 3 > 71CAPÍTULO 3 I Números racionais Matematica_Contextualizada_7ºano_03.indd 71 05/04/2018 21:41:57 Essas frações são próprias ou impróprias? Por quê? a. A fração que representa o número de ca- valos brancos é 1 4 . b. A fração que representa o número de ca- valos marrons é 1 2 . c. X É correto afirmar que a fração que repre- senta o número de cavalos pretos é uma fração imprópria. d. É correto afirmar que a fração que repre- senta o número de cavalos marrons é uma fração própria. 3. Determine a fração que cada elemento dife- rente do grupo representa em relação ao total e escreva como se lê cada fração que você deter- minou. a d b c Todas as frações são próprias, pois têm o nume- rador menor que o denominador. a. Um oitavo.1 8 b. Um sétimo.1 7 c. Um quinto.1 5 d. Um quinze avos. 1 15 4. Observe a imagem. M in d sc ap e st ud io /S hu tt er st o ck .c o m p o g o ni ci /S hu tt er st o ck .c o m In g e Sc he p er s/ Sh ut te rs to ck .c o m G ts /S hu tt er st o ck .c o m silvergull/Shutterstock.com 70 CAPÍTULO 3 I Números racionais Matematica_Contextualizada_7ºano_03.indd 70 05/04/2018 21:41:57 ME_Matemática_Contextualizada_7A_03.indd 71 29/05/2018 11:51:17 72 Adição e subtração de frações Frações de mesmo denominador Veja a seguinte situação: A fração que representa essa figura é 1 5 . Agora, observe a figura abaixo, que, por sua vez, representa a fração 2 5 . Veja o que acontece quando somamos essas duas frações: + A fração que representa essa soma é 3 5 . Observe que, na adição de frações, não somamos os denominadores, mas apenas os numeradores. 1 5 2 5 3 5 + = Nesse caso, quanto devemos somar a 1 5 para obtermos um inteiro? (O inteiro no exemplo seria 5 5 .) Respondemos com uma subtração: 5 5 1 5 4 5 − = Para adição ou subtração de frações com o mesmo denominador, somamos ou subtraímos ape- nas os numeradores, mantendo os denominadores sem alteração. Frações de denominadores diferentes Na comparação de frações, aprendemos a igualar os denominadores. Agora, vamos utilizar essa mesma técnica para somar ou subtrair frações com denominadores diferentes, pois do mesmo modo não podemos somá-las ou subtraí-las diretamente. Exemplo: 4 3 3 2 + 73CAPÍTULO 3 I Números racionais Matematica_Contextualizada_7ºano_03.indd 73 05/04/2018 21:41:58 Frações com denominadores diferentes Não conseguimos comparar, frequentemente, frações com denominadores diferentes. Por isso, temos que recorrer à equivalência, ou seja, substituir essas frações por outras equivalentes. Para encontrar frações equivalentes, devemos calcular o M.M.C. dos denominadores. Veja: Comparando 3 4 1 3 e , Temos: 3 4 1 3 e 12 : 4 · 3 = 9 12 : 3 · 1= 4 9 12 4 12 , Assim, calculando o M.M.C. dos denominadores, que nesse caso é 12, encontramos frações equi- valentes às primeiras 9 12 4 12 , , com denominadores iguais; logo, possíveis de ser comparadas. Amplie o conhecimento A China é o país de maior população do mundo há muito tempo. Quando realizou seu primeiro Censo, em 1953, a contagem revelou 582 milhões de habitantes; hoje possui cerca de 1,3 bilhão de habitantes. Já a população do planeta Terra atin- giu 7,2 bilhões de pessoas em 2013, como informa a Organização das Nações Uni- das (ONU) no estudo Perspectivas de População Mundial. E, de acordo com as projeções de crescimento demográfico apresentadas pela entidade, a população mundial deve chegar a 8,1 bilhões de pes- soas em 2025 e 9,6 bilhões, em 2050. De acordo com o texto, podemos afirmar que a população chinesa representa aproximadamente 18 100 da população mundial? Sim, pois a população da China representa aproximadamente 0,18, ou 18 100 da população mundial. Leia o texto e, em seguida, responda ao que se pede. 12 12 e te st in g /S hu tt er st o ck .c o m 72 CAPÍTULO 3 I Números racionais Matematica_Contextualizada_7ºano_03.indd72 05/04/2018 21:41:58 ME_Matemática_Contextualizada_7A_03.indd 72 29/05/2018 11:51:19 73 Dicas para o professor • Efetuar adições e subtrações com números racionais corretamente. • Relembre as operações com frações com sinais positivos para depois ampliar esse conceito efetuando operações com números racionais com sinais diferentes. • É preciso que os alunos encarem esse assunto como uma continuida- de dos conceitos que já construíram, e não como um novo conceito. • Mostre aos alunos que algumas re- gras não são válidas para os números racionais. • Discuta diferentes formas de resolu- ção e peça aos alunos que participem dando sugestões. Anotações Adição e subtração de frações Frações de mesmo denominador Veja a seguinte situação: A fração que representa essa figura é 1 5 . Agora, observe a figura abaixo, que, por sua vez, representa a fração 2 5 . Veja o que acontece quando somamos essas duas frações: + A fração que representa essa soma é 3 5 . Observe que, na adição de frações, não somamos os denominadores, mas apenas os numeradores. 1 5 2 5 3 5 + = Nesse caso, quanto devemos somar a 1 5 para obtermos um inteiro? (O inteiro no exemplo seria 5 5 .) Respondemos com uma subtração: 5 5 1 5 4 5 − = Para adição ou subtração de frações com o mesmo denominador, somamos ou subtraímos ape- nas os numeradores, mantendo os denominadores sem alteração. Frações de denominadores diferentes Na comparação de frações, aprendemos a igualar os denominadores. Agora, vamos utilizar essa mesma técnica para somar ou subtrair frações com denominadores diferentes, pois do mesmo modo não podemos somá-las ou subtraí-las diretamente. Exemplo: 4 3 3 2 + 73CAPÍTULO 3 I Números racionais Matematica_Contextualizada_7ºano_03.indd 73 05/04/2018 21:41:58 Frações com denominadores diferentes Não conseguimos comparar, frequentemente, frações com denominadores diferentes. Por isso, temos que recorrer à equivalência, ou seja, substituir essas frações por outras equivalentes. Para encontrar frações equivalentes, devemos calcular o M.M.C. dos denominadores. Veja: Comparando 3 4 1 3 e , Temos: 3 4 1 3 e 12 : 4 · 3 = 9 12 : 3 · 1= 4 9 12 4 12 , Assim, calculando o M.M.C. dos denominadores, que nesse caso é 12, encontramos frações equi- valentes às primeiras 9 12 4 12 , , com denominadores iguais; logo, possíveis de ser comparadas. Amplie o conhecimento A China é o país de maior população do mundo há muito tempo. Quando realizou seu primeiro Censo, em 1953, a contagem revelou 582 milhões de habitantes; hoje possui cerca de 1,3 bilhão de habitantes. Já a população do planeta Terra atin- giu 7,2 bilhões de pessoas em 2013, como informa a Organização das Nações Uni- das (ONU) no estudo Perspectivas de População Mundial. E, de acordo com as projeções de crescimento demográfico apresentadas pela entidade, a população mundial deve chegar a 8,1 bilhões de pes- soas em 2025 e 9,6 bilhões, em 2050. De acordo com o texto, podemos afirmar que a população chinesa representa aproximadamente 18 100 da população mundial? Sim, pois a população da China representa aproximadamente 0,18, ou 18 100 da população mundial. Leia o texto e, em seguida, responda ao que se pede. 12 12 e te st in g /S hu tt er st o ck .c o m 72 CAPÍTULO 3 I Números racionais Matematica_Contextualizada_7ºano_03.indd 72 05/04/2018 21:41:58 ME_Matemática_Contextualizada_7A_03.indd 73 29/05/2018 11:51:20 74 Leitura complementar Há mais de 1.000 anos, os chineses usavam um método diferente para so- mar frações. Esse método não exigia que os denominadores das parcelas fossem iguais. Ele aparece em um dos primeiros livros chineses de Matemáti- ca, chamado Nove capítulos. Veja um exemplo de como eles faziam: 2 3 4 5 2 5 10 3 4 12 10 12 22 + = ⋅ = ⋅ = + = ? (numerador da soma) 2 3 4 5 3 5 15 + ⋅ = (denominador da soma) Assim: 2 3 4 5 22 15 + = Essa resposta está correta? Verifi- que e faça outras adições pelo méto- do dos antigos chineses. Anotações 4. Carina passou 1 3 de sua vida morando na praia, 1 5 morando na cidade, 2 5 nas montanhas e o resto na fazenda, onde ela mais gostava de morar. Sabendo disso, não é correto afirmar: a. A maior parte de sua vida, Carina viveu nas montanhas. b. Na fazenda, que era onde ela mais gosta- va de estar, foi onde menos viveu. c. Podemos afirmar que, durante 8 15 de sua vida, ela morou entre a praia e a cidade. d. X Ela viveu na fazenda por 9 13 de sua vida. 5. Meus dois primos me visitaram neste final de semana. Distribuí entre eles 4 5 dos chocolates que eu possuía em casa, de modo que um ga- nhou 10, o outro ganhou 7 12 e eu comi o restan- te. Assim sendo, quantos chocolates eu comi? 6. Luíza comeu 3 8 de um tablete de chocolate, e Ana 1 4 desse mesmo tablete. Qual a fração do tablete de chocolate que sobrou para a Cecília comer? 6. 3 8 . Nessa operação, multiplicamos os numeradores e os denominadores entre si, o que quer dizer que 5 vezes 2 3 significa 2 3 2 3 2 3 2 3 2 3 + + + + . Como você já sabe, nesse caso somamos os numeradores e repetimos o denominador: 2 3 2 3 2 3 2 3 2 3 + + + + = 10 3 . Multiplicação de frações Frações de mesmo denominador Frações de denominadores diferentes Multiplicar frações com denominadores diferentes é mais fácil do que somá-las, pois para somar temos que igualar os denominadores, achando frações equivalentes. Para multiplicar, basta multi- plicarmos numeradores e denominadores entre si. Veja: 2 5 3 4 2 3 5 4 6 20 ⋅ = ⋅ ⋅ = A fração resultante do produto acima poderia ser simplificada, conforme já estudamos: 6 20 3 10 2 2 : : = . Saber simplificar frações é muito importante, pois necessitaremos desse conhecimento em futu- ros conteúdos, como relações entre triângulos, proporções, porcentagens e muitos outros. Por isso, vamos agora aprender uma técnica utilizada para simplificar uma fração antes de efetuar o produto, conhecida como técnica do cancelamento. Veja alguns exemplos: 75CAPÍTULO 3 I Números racionais Matematica_Contextualizada_7ºano_03.indd 75 05/04/2018 21:42:00 3. Explique, com um pequeno texto, os proce- dimentos que utilizamos para efetuar o cálculo 3 5 1 2 + . Utilizando o conhecimento em frações equivalentes para obter frações de mesmo denominador, teremos 8 6 9 6 + . Depois, sim, podemos somar: 8 6 9 6 17 6 + = Atividades 1. A parte colorida dos gráficos abaixo repre- senta a parte ocupada do HD de quatro note- books de mesma capacidade. e. Para representarmos a soma do espaço ocu- pado no notebook II com o do notebook IV, o que teríamos que fazer? a. Represente com uma fração a parte ocupada de cada notebook. 5 8 2 8 3 4 2 4 ; ; ; b. Some as frações que representam o espaço ocupado dos notebooks I e II, depois some tam- bém o espaço ocupado dos notebooks III e IV. Qual das frações resultantes é imprópria? O que significa ser fração imprópria? 5 8 2 8 7 8 3 4 2 4 5 4 + = + = A fração da soma entre os note- books III e IV é imprópria, pois o numerador foi maior que o de- nominador. c. O espaço vazio do notebook I suporta todo o conteúdo do notebook II? Sim. d. O espaço vazio do notebook III suporta todo o conteúdo do notebook IV? Não. Pode ser feita a simplificação da fração do note- book II para, então, fazer a soma. Observe: note- book II 2 8 1 4 2 2 : : = , assim a soma ficaria: 1 4 2 4 3 4 + = . 2. Qual é a soma que representa o maior número? a. 2 6 3 6 + b. 2 6 1 2 + c. 1 3 3 6 + d. 1 3 1 2 + 2 6 3 6 5 6 + = 2 6 1 2 2 6 3 6 5 6 + = + = 1 3 3 6 2 6 3 6 5 6 + = + = 1 3 1 2 2 6 3 6 5 6 + = + = To d as a s ad iç õ es re p re se nt am a m esm a fr aç ão . Devemos igualar o denominador, calculando o M.M.C., de 5 e 2. De posse do novo denomina- dor 10, multiplicaremos pelos denominadores antigos 5 e 2 e multiplicaremos pelos nume- radores 3 e 1. Daí, somamos apenas os novos numeradores e obtemos o resultado da adição dessas frações. I. III. II. IV. 74 CAPÍTULO 3 I Números racionais Matematica_Contextualizada_7ºano_03.indd 74 05/04/2018 21:42:00 ME_Matemática_Contextualizada_7A_03.indd 74 29/05/2018 11:51:22 75 Dicas para o professor • Resolver situações-problema com números racionais e inteiros e efetuar a multiplicação de números racionais. • É importante que os alunos resol- vam problemas em que estejam inseri- das situações de seu cotidiano. • Mostre aos alunos que a resolução de situações-problema frequentemen- te exige que se efetue mais de uma operação. Anotações 4. Carina passou 1 3 de sua vida morando na praia, 1 5 morando na cidade, 2 5 nas montanhas e o resto na fazenda, onde ela mais gostava de morar. Sabendo disso, não é correto afirmar: a. A maior parte de sua vida, Carina viveu nas montanhas. b. Na fazenda, que era onde ela mais gosta- va de estar, foi onde menos viveu. c. Podemos afirmar que, durante 8 15 de sua vida, ela morou entre a praia e a cidade. d. X Ela viveu na fazenda por 9 13 de sua vida. 5. Meus dois primos me visitaram neste final de semana. Distribuí entre eles 4 5 dos chocolates que eu possuía em casa, de modo que um ga- nhou 10, o outro ganhou 7 12 e eu comi o restan- te. Assim sendo, quantos chocolates eu comi? 6. Luíza comeu 3 8 de um tablete de chocolate, e Ana 1 4 desse mesmo tablete. Qual a fração do tablete de chocolate que sobrou para a Cecília comer? 6. 3 8 . Nessa operação, multiplicamos os numeradores e os denominadores entre si, o que quer dizer que 5 vezes 2 3 significa 2 3 2 3 2 3 2 3 2 3 + + + + . Como você já sabe, nesse caso somamos os numeradores e repetimos o denominador: 2 3 2 3 2 3 2 3 2 3 + + + + = 10 3 . Multiplicação de frações Frações de mesmo denominador Frações de denominadores diferentes Multiplicar frações com denominadores diferentes é mais fácil do que somá-las, pois para somar temos que igualar os denominadores, achando frações equivalentes. Para multiplicar, basta multi- plicarmos numeradores e denominadores entre si. Veja: 2 5 3 4 2 3 5 4 6 20 ⋅ = ⋅ ⋅ = A fração resultante do produto acima poderia ser simplificada, conforme já estudamos: 6 20 3 10 2 2 : : = . Saber simplificar frações é muito importante, pois necessitaremos desse conhecimento em futu- ros conteúdos, como relações entre triângulos, proporções, porcentagens e muitos outros. Por isso, vamos agora aprender uma técnica utilizada para simplificar uma fração antes de efetuar o produto, conhecida como técnica do cancelamento. Veja alguns exemplos: 75CAPÍTULO 3 I Números racionais Matematica_Contextualizada_7ºano_03.indd 75 05/04/2018 21:42:00 3. Explique, com um pequeno texto, os proce- dimentos que utilizamos para efetuar o cálculo 3 5 1 2 + . Utilizando o conhecimento em frações equivalentes para obter frações de mesmo denominador, teremos 8 6 9 6 + . Depois, sim, podemos somar: 8 6 9 6 17 6 + = Atividades 1. A parte colorida dos gráficos abaixo repre- senta a parte ocupada do HD de quatro note- books de mesma capacidade. e. Para representarmos a soma do espaço ocu- pado no notebook II com o do notebook IV, o que teríamos que fazer? a. Represente com uma fração a parte ocupada de cada notebook. 5 8 2 8 3 4 2 4 ; ; ; b. Some as frações que representam o espaço ocupado dos notebooks I e II, depois some tam- bém o espaço ocupado dos notebooks III e IV. Qual das frações resultantes é imprópria? O que significa ser fração imprópria? 5 8 2 8 7 8 3 4 2 4 5 4 + = + = A fração da soma entre os note- books III e IV é imprópria, pois o numerador foi maior que o de- nominador. c. O espaço vazio do notebook I suporta todo o conteúdo do notebook II? Sim. d. O espaço vazio do notebook III suporta todo o conteúdo do notebook IV? Não. Pode ser feita a simplificação da fração do note- book II para, então, fazer a soma. Observe: note- book II 2 8 1 4 2 2 : : = , assim a soma ficaria: 1 4 2 4 3 4 + = . 2. Qual é a soma que representa o maior número? a. 2 6 3 6 + b. 2 6 1 2 + c. 1 3 3 6 + d. 1 3 1 2 + 2 6 3 6 5 6 + = 2 6 1 2 2 6 3 6 5 6 + = + = 1 3 3 6 2 6 3 6 5 6 + = + = 1 3 1 2 2 6 3 6 5 6 + = + = To d as a s ad iç õ es re p re se nt am a m es m a fr aç ão . Devemos igualar o denominador, calculando o M.M.C., de 5 e 2. De posse do novo denomina- dor 10, multiplicaremos pelos denominadores antigos 5 e 2 e multiplicaremos pelos nume- radores 3 e 1. Daí, somamos apenas os novos numeradores e obtemos o resultado da adição dessas frações. I. III. II. IV. 74 CAPÍTULO 3 I Números racionais Matematica_Contextualizada_7ºano_03.indd 74 05/04/2018 21:42:00 ME_Matemática_Contextualizada_7A_03.indd 75 29/05/2018 11:51:23 76 Dicas para o professor • Mostre aos alunos a diferença de se trabalhar problemas com duas tornei- ras e com mais de duas. • Mostre aos alunos que as regras da multiplicação de inteiros permanecem para os racionais. • Lembre que a multiplicação e a divi- são seguem a mesma regra e que to- da divisão de fração é transformada em multiplicação. • Ressalte que, na multiplicação de frações, pode ser usada a técnica do cancelamento. • Embora o cancelamento seja de mui- to uso, é interessante mostrar ao edu- cando o verdadeiro motivo pelo qual podemos cancelar, ou seja, que a pro- priedade é consequência do elemen- to neutro (quando numerador e deno- minador forem iguais) e da simplifica- ção de fração. Anotações Exemplo: Uma torneira enche um tanque em 4 horas, outra torneira consegue completar o mesmo tanque em 6 horas. Sendo ambas abertas ao mesmo tempo, em quanto tempo conseguirão encher, juntas, esse tanque? Vamos chamar as torneiras de torneira X e torneira Y. Resumindo: torneira X torneira Y volume V V tempo 4 horas 6 horas Se as torneiras irão trabalhar juntas, temos: V V 4 6 + A fração resultante mostra que, nessas condições, encheríamos 5 tanques iguais em 12 horas. Então, dividimos numerador e denominador por 5, para descobrir quantas horas serão suficientes para encher apenas um tanque. V V V V V 4 6 3 2 12 5 12 12 5 + = + = = Pelo quociente, temos que ambas as torneiras preenchem o volume V em 12/5 horas (2,4 horas = 2h24min). Atenção: Cuidado na conversão de horas indicadas em deci- mais para tempo em formato estendido. Por exemplo, 1,5 hora é 1h30min, e não 1h50min! Basta multiplicarmos cada décimo de hora por 6 minutos. Um décimo (0,1) de hora é igual a 6 min., então 0,4 corres- ponde a 4 × 6 = 24 min. Atividades 1. Se um jacaré adulto entrar em uma lagoa, próxima ao mangue que habita, ele dizimará a população de peixes em 8 horas. Mas, se for um filhote, isso só ocorrerá em 12 horas. Em quan- tas horas os dois jacarés juntos dizimariam toda a população de peixes dessa lagoa? 2. Uma torneira enche um tanque em 6 horas. Outra torneira o enche em 3 horas. Abrindo-se as duas torneiras simultaneamente, em quanto tempo o tanque ficará cheio? 4,8 horas = 4 horas e 48 minutos. 2 horas. 77CAPÍTULO 3 I Números racionais Matematica_Contextualizada_7ºano_03.indd 77 05/04/2018 21:42:01 a) 12 5 15 6 180 30 6⋅ = = Observe que podemos resolver de outra forma: 12 5 15 6 2 1 3 1 2 3 6 6 5 5 6 ÷ ÷ ÷ ÷⋅ = ⋅ = ⋅ = Podemos simplificar 12 e 6 dividindo ambos por 6, que dará 2. Depois, 15 e 5 por 5, que dará 3. Assim, ficamos com um simples produto de 2 por 3. b) 32 5 65 16 2 080 80 26⋅ = = . Podemos simplificar 32 e 16 dividindo ambos por 16,que dará 2. Depois, 65 e 5 por 5, que dará 13. Ficamos, assim, com um simples produto de 2 por 13, como podemos ver abaixo. 32 5 65 16 2 1 13 1 26 16 5 5 16 ÷ ÷ ÷ ÷⋅ = ⋅ = A técnica do cancelamento também é de grande ajuda quando o valor do produto é muito alto. Veja: 1 024 75 150 512 70 280 2 1 2 1 1 4 1 512 75 75 512 70 70 . ÷ ÷ ÷ ÷ ÷ ÷⋅ ⋅ = ⋅ ⋅ = . 1. Resolva utilizando a técnica do cancelamento: a. 608 21 150 304 7 75 ⋅ ⋅ = b. 480 21 210 48 7 720 36 14 ⋅ ⋅ ⋅ = 4 3 5 2 Atividades Problemas envolvendo torneiras O problema das torneiras envolvendo o tempo de enchimento de um reservatório implica em conhecimentos aritméticos ou algébricos. O matemático Hariki afirma que problemas de torneiras são antiquíssimos. Encontramos uma versão desse tipo de problema na Antologia grega organizada por Metrodoro, um matemático grego que vivia por volta do ano 500 d.C. Veja: Eu sou um leão de bronze; de meus olhos, boca e pé direito jorram água. Meu olho direito enche uma jarra em dois dias, meu olho esquerdo em três dias, e meu pé direito em quatro dias. Minha boca é capaz de enchê-la em seis horas, diga-me quanto tempo os quatro juntos levarão para enchê-la. 76 CAPÍTULO 3 I Números racionais Matematica_Contextualizada_7ºano_03.indd 76 05/04/2018 21:42:01 ME_Matemática_Contextualizada_7A_03.indd 76 29/05/2018 11:51:25 77 Exemplo: Uma torneira enche um tanque em 4 horas, outra torneira consegue completar o mesmo tanque em 6 horas. Sendo ambas abertas ao mesmo tempo, em quanto tempo conseguirão encher, juntas, esse tanque? Vamos chamar as torneiras de torneira X e torneira Y. Resumindo: torneira X torneira Y volume V V tempo 4 horas 6 horas Se as torneiras irão trabalhar juntas, temos: V V 4 6 + A fração resultante mostra que, nessas condições, encheríamos 5 tanques iguais em 12 horas. Então, dividimos numerador e denominador por 5, para descobrir quantas horas serão suficientes para encher apenas um tanque. V V V V V 4 6 3 2 12 5 12 12 5 + = + = = Pelo quociente, temos que ambas as torneiras preenchem o volume V em 12/5 horas (2,4 horas = 2h24min). Atenção: Cuidado na conversão de horas indicadas em deci- mais para tempo em formato estendido. Por exemplo, 1,5 hora é 1h30min, e não 1h50min! Basta multiplicarmos cada décimo de hora por 6 minutos. Um décimo (0,1) de hora é igual a 6 min., então 0,4 corres- ponde a 4 × 6 = 24 min. Atividades 1. Se um jacaré adulto entrar em uma lagoa, próxima ao mangue que habita, ele dizimará a população de peixes em 8 horas. Mas, se for um filhote, isso só ocorrerá em 12 horas. Em quan- tas horas os dois jacarés juntos dizimariam toda a população de peixes dessa lagoa? 2. Uma torneira enche um tanque em 6 horas. Outra torneira o enche em 3 horas. Abrindo-se as duas torneiras simultaneamente, em quanto tempo o tanque ficará cheio? 4,8 horas = 4 horas e 48 minutos. 2 horas. 77CAPÍTULO 3 I Números racionais Matematica_Contextualizada_7ºano_03.indd 77 05/04/2018 21:42:01 a) 12 5 15 6 180 30 6⋅ = = Observe que podemos resolver de outra forma: 12 5 15 6 2 1 3 1 2 3 6 6 5 5 6 ÷ ÷ ÷ ÷⋅ = ⋅ = ⋅ = Podemos simplificar 12 e 6 dividindo ambos por 6, que dará 2. Depois, 15 e 5 por 5, que dará 3. Assim, ficamos com um simples produto de 2 por 3. b) 32 5 65 16 2 080 80 26⋅ = = . Podemos simplificar 32 e 16 dividindo ambos por 16, que dará 2. Depois, 65 e 5 por 5, que dará 13. Ficamos, assim, com um simples produto de 2 por 13, como podemos ver abaixo. 32 5 65 16 2 1 13 1 26 16 5 5 16 ÷ ÷ ÷ ÷⋅ = ⋅ = A técnica do cancelamento também é de grande ajuda quando o valor do produto é muito alto. Veja: 1 024 75 150 512 70 280 2 1 2 1 1 4 1 512 75 75 512 70 70 . ÷ ÷ ÷ ÷ ÷ ÷⋅ ⋅ = ⋅ ⋅ = . 1. Resolva utilizando a técnica do cancelamento: a. 608 21 150 304 7 75 ⋅ ⋅ = b. 480 21 210 48 7 720 36 14 ⋅ ⋅ ⋅ = 4 3 5 2 Atividades Problemas envolvendo torneiras O problema das torneiras envolvendo o tempo de enchimento de um reservatório implica em conhecimentos aritméticos ou algébricos. O matemático Hariki afirma que problemas de torneiras são antiquíssimos. Encontramos uma versão desse tipo de problema na Antologia grega organizada por Metrodoro, um matemático grego que vivia por volta do ano 500 d.C. Veja: Eu sou um leão de bronze; de meus olhos, boca e pé direito jorram água. Meu olho direito enche uma jarra em dois dias, meu olho esquerdo em três dias, e meu pé direito em quatro dias. Minha boca é capaz de enchê-la em seis horas, diga-me quanto tempo os quatro juntos levarão para enchê-la. 76 CAPÍTULO 3 I Números racionais Matematica_Contextualizada_7ºano_03.indd 76 05/04/2018 21:42:01 ME_Matemática_Contextualizada_7A_03.indd 77 29/05/2018 11:51:26 78 Dicas para o professor • Efetuar divisões entre os números racionais. • Resolver situações-problema que en- volvam divisões de números racionais. • É interessante notar que a multipli- cação em forma de X é consequência do princípio do algoritmo da divisão de racionais e é estabelecida em fun- ção dessa inversão da segunda fração. 2 5 3 8 2 5 8 3 16 15 ÷ → ⋅ = • Se preferir, peça aos alunos que criem e verifiquem essa característica. • Peça aos alunos que sugiram exem- plos e elabore, na lousa, problemas com os exemplos sugeridos. Anotações (I) 1 3 0 333= , ... ou 1 3 0 333= , (II) 5 6 0 8333= , ... ou 5 6 0 833= , Observe que as reticências no fim das frações periódicas servem para indicar que há continui- dade dos numerais. Aos numerais decimais em que há repetição periódica e infinita de um ou mais algarismos, dá-se o nome de numerais decimais periódicos, ou dízimas periódicas. Nelas, os algarismos que se repetem infinitamente constituem o período dessa dízima, ou fração geratriz. O período pode ser classificado como simples, quando há apenas a repetição de um algarismo, ou composto, quando há repetição de mais de um algarismo. Exemplo: (I) 5 9 0 555= , ... (período igual a 5) (II) 7 3 2 333= , (período igual a 3) (III) 4 33 0 1212= , (período igual a 12) Porcentagens: uma fração muito importante Também chamadas de taxa percentual e representadas por %, (lê-se por cento), as porcenta- gens são frações que possuem denominador 100. Elas estão por toda parte: A porcentagem é uma forma de se expressar um número como uma fração de um todo. Assim, para calcular a porcentagem, nos baseamos em um número total, que é o 100%. Por exemplo, se você tem 8 livros, estes representam 100% dos seus livros. Se você, por algum motivo, perdeu dois Pague à vista e ganhe 15% de d esconto ! Dos 36 alunos, só passaram 40%. E SB P ro fe ss io na l/ Sh ut te rs to ck .c o m 79CAPÍTULO 3 I Números racionais Matematica_Contextualizada_7ºano_03.indd 79 05/04/2018 21:42:03 4. (Obmep) Uma torneira enche um tanque em 8 horas, e outra torneira enche o mesmo tanque em 4 horas. Ao meio-dia, a primeira torneira foi aberta com o tanque vazio e, duas horas depois, a segunda torneira também foi aberta. A que horas o tanque ficou cheio? a. 14h. b. 14h30min. c. 15h. d. 15h30min. e. X 16h. 3. Um pintor aplica uma textura em uma casa em 5 horas, e seu colega consegue aplicar o mesmo tipo de textura em 4 horas. Trabalhando juntos, em quanto tempo conseguirão aplicar essa textura? Em cerca de 2,22 horas = 2 horas e 13 minutos aproximadamente. Divisão de frações Para dividir frações, vamos recorrer a um conceito básico que diz: dividir é o mesmo que multiplicar pelo inverso multiplicativo. Por exemplo: Dividir 4 por 1 2 tem o mesmo resultado que multiplicar 4 por 2 (temos solução igual a 8 nos dois casos). Multiplicar 30 por 1 2 tem o mesmo resultado que dividir 30 por 2 (temos solução igual a 15 nos dois casos). Então: a b c d a b d c :