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Guia passo a passo de Oclusão, de moldagem a montagem no Articulador

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Sãmya Magalhães 
Manual Prático de 
Oclusão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A disciplina de Oclusão é uma disciplina pré-clínica, também é a base 
da odontologia para se ter entendimento de prótese, ortodontia, dentística, 
cirurgia ortognática, periodontia, implantodontia, endodontia, reabilitação 
oral, entre outras especialidades, por esse motivo, os acadêmicos devem 
ter uma atenção redobrada. 
A oclusão tem como objetivo manter todas as partes do aparelho 
estomatognático em perfeito estado de saúde. Dessa forma, o aluno deve 
saber os conceitos, o vocabulário mais específico, o diagnóstico das 
patologias oclusais envolvidas, bem como saber fazer saber montar os 
modelos no Articulador Semi-Ajustável (ASA) e saber fazer a análise do 
modelo, que por sua vez é muito utilizado em reabilitação oral. 
Caro aluno, este manual é um material didático que foi desenvolvido 
com o objetivo de auxiliar nas aulas práticas de oclusão dentária. A partir 
dele, você pode estudar o passo a passo dos procedimentos clínicos e 
servir como um instrumento didático, facilitando o ensino aprendizagem 
do discente e do docente. 
Almejamos que esse material sirva de apoio para essa disciplina de 
extrema importância para a Odontologia. 
Um agradecimento à orientadora Dra. Marília Leal por sempre 
incentivar a busca pelo conhecimento e suporte pelo tempo que lhe coube. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. Moldagem e Obtenção dos modelos de trabalho .............................01 
1.1 Materiais necessários ..........................................................................01 
1.2 Moldagem ..............................................................................................01 
1.3 Desinfecção ..........................................................................................02 
1.4 Obtenção dos modelos de trabalho ...................................................03 
2. Componentes do Articulador Semi-Ajustável (ASA) ........................05 
2.1 Componentes do Ramo Superior........................................................05 
2.2 Componentes Ramo Inferior ............................................................. 05 
2.3 Arco Facial .......................................................................................... 06 
3. Montagem do Modelo Superior no ASA .............................................07 
3.1 Materiais necessários ..........................................................................07 
3.2 Registro ................................................................................................07 
3.3 Montagem do Modelo Superior ......................................................... 08 
4. Confecção do Jig de Lúcia ..................................................................09 
4.1 Materiais necessários ..........................................................................09 
4.2 Produção do Jig de Lúcia ..................................................................09 
4.3 Fases da Resina Acrílica .....................................................................10 
4.4 Como desgastar o Jig? ...................................................................... 11 
4.5 Características do Jig ........................................................................ 11 
4.6 Cuidados com o Jig ........................................................................... 12 
5. Montagem do Modelo Inferior no ASA ...............................................13 
6. Materiais necessários ......................................................................... 13 
5.1. Quando montar em MIH ou ROC? ................................................... 13 
5.2 Montagem do Modelo Inferior em ROC ........................................... 14 
5.3 Montagem do Modelo Inferior em MIH ............................................. 15 
6. Referências Bibliográficas .................................................................. 16 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MATERIAIS NECESSÁRIOS: 
1. EPI’S: jaleco, propé, luva, máscara, gorro, óculos de proteção, babador, 
capa de cadeira odontológica. 
2. Alginato 
3. Cera 7 
4. Gesso especial IV 
5. Gesso pedra III 
6. Moldeiras para dentados 
7. Gral de borracha 
8. Espátula de gesso 
9. Dosificador 
10. Medidor de água 
11. Espátula de plástico 
12. Umidificador ou recipiente fechado com papel úmido 
13. Sugador 
14. Estilete 
15. Placa de vidro 
 
MOLDAGEM 
1. Selecione as moldeiras, inicie pelo menor tamanho até o maior. 
Verifique com espelho clinico se todos os dentes estão incluidos no 
interior da moldeira , deve haver uma folga entre os dentes e a a moldeira 
de pelo menos 2mm. 
 
AULA 01 
 
Moldagem e obtenção 
dos modelos de trabalho 
 
 
 
2 
 
 
2. Preparo da moldeira: Corte com auxilio de um estilete a cera utilidade 
em tiras finas e adapte-as às bordas das moldeiras pressionando-as em 
toda sua extensão. 
3. Coloque a proporção correta de alginato e água no interior do gral 
para manipulação. Utilize o copo e a colher dosadora na proporção de 
1x1. Aumente a quantidade nesta proporção de acordo com o tamanho 
da moldeira selecionada. Quanto maior a moldeira, maior a proporção 
de alginato e água (2x2, 3x3, etc.) 
 
4. Espatule o alginato no interior do gral vigorosamente até a mistura ficar 
homogênea 
 
5. Preparo da boca do paciente: Lave e seque a boca do paciente antes 
da moldagem para remover a saliva da superfície dos dentes evitando 
assim o aparecimento de bolhas. Após secar a boca, o paciente não 
poderá mais fechá-la até a moldagem. 
 
 
6. Preencha a moldeira com a mistura de alginato. Coloque um pouco de 
alginato na superfície oclusal dos dentes para evitar bolhas. 
 
7. Afastando a comissura labial do paciente, posicione a moldeira 
centralizada e pressione a mesma uniformemente contra os dentes 
tendo o cuidado de puxar os lábios e posicioná-los por cima desta 
moldeira para que a superfície vestibular dos dentes anteriores e sulco 
vestibular sejam corretamente moldados. 
 
8. Aguarde o tempo de presa do alginato. Puxe devagar o cabo da 
moldeira em sentido contrário ao da moldagem (moldagem do arco 
superior puxar para baixo e moldagem do arco inferior puxar para cima). 
Retire a moldeira de lado, afastando a comissura labial do paciente. 
 
9. Borrife hipoclorito de sódio a 1% na moldagem para desinfetá-la. 
Guarde a mesma durante 10 min num recipiente fechado e com tampa 
 
 
3 
 
 
para evitar fenômeno de embebição e sinérese. Coloque dentro deste 
recipiente um papel molhado para manter o ambiente úmido. Esta 
moldagem deverá ser vazada até 15 min e mantida em ambiente úmido 
durante este tempo para evitar distorção. 
 
10. Após 10 min lave em água corrente a moldagem. Seque com bolinhas 
de algodão presas numa pinça clinica sem fazer muita pressão para não 
danificar a moldagem. Não deixe resquício de algodão no interior da 
moldagem 
 
11. Após secagem da moldagem, prepare o gesso para obtenção do 
modelo superior. Caso o modelo seja inferior, confeccione a “língua”. 
Preencha o espaço existente no centro da moldeira inferior com papel 
umedecido e coloque por cima do papel alginato. Alise a superfície com o 
dedo molhado e aguarde a presa. Tome cuidado para que o alginato da 
língua não escoe para o interior da sua moldagem na área de dentes. 
 
OBTENÇÃO DOS MODELOS DE TRABALHO 
12. A moldagem será vazada com gesso especial IV e em seguida a base 
será confeccionada com gesso pedra tipo III. 
13. Coloque duas medidas de água (dosador) no interior do gral e em 
seguida vá colocando aos poucos o gesso especial com auxílio de uma 
espátula de gesso até a água absorver todo o pó. Não introduza a 
espátula nesta mistura, aguarde a água desaparecer por completo devido 
absorção do pó. 
14. Espatule vigorosamente o gessodurante 1 min com uma espátula 
metálica até deixar a mistura homogênea. 
15. Com auxílio desta espátula vá introduzindo aos poucos pequenos 
quantidades de gesso no interior da moldagem. Vibre sempre até que 
o gesso escoe e cubra todos os dentes de sua moldagem. Após cobrir a 
área de dentes, não há mais necessidade de vibrar tanto. 
16. Faça retenções em forma de gotas e aguarde o gesso especial 
perder o brilho. 
 
 
4 
 
 
 
17. Espatule o gesso pedra e despeje o mesmo em cima do gesso 
especial, que já havia sido colocado na moldagem. A espessura do gesso 
pedra deve ser de pelo menos 2cm na base. Evite que o gesso pedra 
cubra a moldeira metálica, este deve ficar ao nível de sua borda, caso 
contrário você terá dificuldades em retirar a moldeira após a presa do 
gesso. 
 
18. Aguarde este gesso ficar um pouco mais consistente para perder um 
pouco o escoamento e vire o conjunto “moldeira+gesso” em cima de 
uma placa de vidro. 
 
19. Aguarde 40 min até o gesso tomar presa. Após este tempo você pode 
retirar a moldeira puxando-a para cima com cuidado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ELEMENTOS CONSTITUINTES NOS ARTUCULADORES SEMI- 
AJUSTÁVEIS: 
9) Ramo superior 
1. PARAFUSO DE FIXAÇÃO DA PLACA DE MONTAGEM 
2. PARAFUSO DE FIXAÇÃO DAS GUIAS CONDILARES 
3. PARAFUSO DE FIXAÇÃO DAS ALETAS DO ÂNGULO DE 
BENNETT 
4. ESPAÇADORES 
5. PINO DE FIXAÇÃO DAS OLIVAS DO ARCO FACIAL 
7. CAIXA GLENÓIDE 
8. PINO INCISAL 
10) Ramo inferior 
11. CORPO/ POSTE LATERAL 
12. PLACA DE MONTAGEM 
13. MESA INCISAL 
14. ESFERAS CONDILARES – ficam dentro da caixa glenóide e ocupam 3 
posições: P/S/1 (96mm), M/2 (110mm) e G/L/3 (124mm) 
 
12 
13 
14 
AULA 02 
 
Componentes do 
Articulador Semi-
Ajustável (ASA). 
 
 
6 
 
 
CONSTITUINTES DO ARCO FACIAL 
1. HASTE CILINDRICA VERTICAL 
2. PARAFUSO LATERAL 
3. NÁSIO 
4. PARAFUSO PRINCIPAL 
5. GARFO DE MORDIDA 
6. HASTE DO GARFO DE MORDIDA 
7. ENCAIXE PARA HASTE DO GARFO DE MORDIDA 
8. OLIVAS ARTICULARES 
9. HASTE DE MORDIDA HORIZONTAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MATERIAIS NECESSÁRIOS: 
1. EPI’S: jaleco, propé, luva, máscara, gorro, óculos de proteção, babador, 
capa de cadeira odontológica. 
2. Godiva 
3. Lamparina a álcool 
4. Isqueiro ou fosforo 
5. Articulador Semi-Ajustável do tipo arcon 
6. Gesso pedra tipo III 
7. Modelo de gesso superior e inferior já confeccionados anteriormente 
8. Gral de borracha 
9. Dosificador 
10. Medidor de água 
11. Espátula de gesso 
12. Placa de vidro 
 
 
REGISTRO: 
1- Para confeccionar o registro: Com Godiva, recobrir as 3 regiões do 
garfo (onde há os pontos) 2 posteriores e um anterior. 
2- Realizar o registro das pontas das cúspides dos molares e a face 
incisal dos incisivos centrais: Levar de encontro aos dentes superiores 
do modelo de gesso, para evitar desconforto para o paciente. 
AULA 03 
Montagem do Modelo 
Superior no ASA 
 
 
 
8 
 
 
MONTAGEM DO MODELO SUPERIOR: 
3- Colocar o garfo contra os dentes superiores, pedindo ao paciente que 
o mantenha em posição com os polegares. 
4- O arco facial é introduzido na forquilha. 
5- Adaptar o arco facial ao garfo e colocar as olivas no ouvido (meato 
acústico interno) o mais próximo possível da região distal da ATM e pedir 
que o paciente com outros dedos segurar os ramos do arco facial. 
6- Alojar o násio na glabela e apertar firmemente o parafuso dele para que 
evite folgas na montagem do arco facial. 
7- Anotar a distância intercondilar para a posterior calibragem do 
articulador. Apertar o parafuso deste. 
8- Checar! O paciente deve soltar o arco e este deve-se permanecer em 
equilíbrio, mesmo com o movimento da cabeça. 
9- Retirar o arco facial: afrouxar o parafuso do násio e remover com 
cuidado o arco com movimento lateral. 
10- Levar os dados obtidos da distância intercondilar para os ramos 
superior e inferior do articulador. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
 
 
 
 
 
 
MATERIAIS NECESSÁRIOS: 
1. EPI’S: jaleco, propé, luva, máscara, gorro, óculos de proteção, babador, 
capa de cadeira odontológica. 
2. Vaselina ou papel chumbo 
3. Resina acrílica 
4. Pote dappen de silicone ou de vidro 
5. Liquido da R.A.A.Q 
6. Placa de vidro ou régua 
7. Gral de borracha 
8. Recipiente para colocar água 
9. Caneta de peça reta de baixa rotação 
10. Broca minicut 
11. Lápis 
12. Compasso de ponta seca 
13. Papel carbono 
14. Saco de Chopp 
15. Sugador 
 
PRODUÇÃO DO JIG: 
1. Colocar vaselina ou papel chumbo nos incisivos centrais para a 
resina não grudar no dente (pedir para o paciente permanecer de boca 
aberta). 
AULA 04 
Confecção do Jig de 
Lúcia 
 
 
10 
 
 
2. Manipulação para produção do jig: colocar a resina acrílica pela metade 
do pote dappen, posteriormente, colocar o líquido até o liquido absorver a 
resina. 
A partir disso, a resina irá passar por fases: 
I. Fase teia de aranha/pegajosa (gruda na luva): fase inicial, não é o 
momento de modelar a resina. 
II. Fase plástica (não gruda na luva): fase ideal para fazer a modelação da 
resina. 
III. Fase borrachoide (a resina começa a endurecer e aquecer): fase em que 
a resina já deve estar na boca do paciente, não indicado fazer a 
modelagem nesse momento. 
7. Na fase plástica, fazer uma bolinha e pressionar contra a borda incisal dos 
incisivos centrais do paciente, amassar com o dedo pela vestibular e pela 
lingual com uma régua ou placa de vibro e amassar formando uma 
plataforma reta e inclinação de 45°. 
É importante que o jig fique bem firme entre os dentes, para isto, deve-se 
ficar segurando a resina até endurecer na boca do paciente, ou seja, passar 
para a fase borrachoide. 
8. Com um gral com água e umedecer regularmente para que a resina não 
esquente na boca do paciente. 
9. O paciente deve fechar a boca e o operador deve marcar com um lápis 
dois pontos nos dentes, longe da área do jig. 
10. As pontas do compasso de ponta seca devem estar em mesmo nível para 
medir a diferença em milímetros antes e depois de colocar o jig (a 
distância deve ter entre 1,5 - 2mm). 
11. Após isto, colocar o papel carbono na parte palatina do jig, pedir para 
o paciente morder para a região posterior e vestibular (para frente e para 
trás) para que seja marcado o local que precisa desgastar com a caneta 
de peça reta e broca. 
Como saber se o paciente mordeu mais posteriormente possível? Os 
últimos molares das arcadas devem estar quase se ocluído. 
 
 
11 
 
 
12. Caso o Jig ultrapasse o limite entre 1,5 a 2,0 mm, o operador deve 
desgastar o mesmo. 
13. Como desgastar o jig? A mão deve estar firme, o polegar apoiado no jig 
(como se estivesse descascando algo) e para que a plataforma do jig 
continue reta e inclinada a caneta deve estar posicionada com angulação 
de 45° em relação a plataforma. 
14. Após desgastar, medir a diferença novamente para verificar se está com 
espessura ideal. 
15. Quando chegar na espessura ideal do jig, colocar o carbono 
novamente e pedir para o paciente morder para frente e para trás (após 
esse movimento serão desenhados 2 pontos no jig). 
16. Desgastar um dos pontos de contato e deixar apenas ponto mais 
central. 
17. Fazer a seta: pedir para o paciente morder anteriormente e bem 
posteriormente, para direita e esquerda, todos sempre em movimento de 
“vai e volta”. 
Falar para o paciente fazer essa sequência de movimentos: para frente, 
bem para trás, para um lado, para trás, para o outro lado, para trás, para o 
outro lado, volte para trás. 
A ROC vai ser no final da reta que foi desenhada no jig. 
 
18. Quando terminar esse processo guardar o jig dentro de um saco de 
Chopp com água para evitar distorção. 
 
Por fim, como devem estar as características do jig? 
a) Amassado superficialmentena vestibular e com uma rampa reta e 
com inclinação de 45° pela palatina. 
b) Bem encaixado nos dentes e sem risco de cair. 
c) Com uma espessura/distância interoclusal utilizando o jig de 1,5-
2mm em relação à distância interoclusal natural do paciente 
(paciente em DVO). 
 
 
12 
 
 
d) Deve estar presente somente um único ponto de contato (único 
ponto). 
e) Deve estar presente uma única reta na última demarcação. 
CUIDADOS: 
 NÃO AMASSAR MUITO O JIG 
 CUIDADO PARA NÃO FURAR NO PROCESSO DE DESGASTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MONTAGEM DO MODELO INFERIOR 
Primeiramente, deve-se escolher posição de trabalho ROC ou MIH, para isto é 
necessário ANALISAR as características do modelo: 
 
 
 
Iremos montar nossos modelos em ROC, por ser mais complexo e 
desenvolvermos o nosso melhor na disciplina! 
Materiais necessários: 
1. EPI’S: jaleco, propé, luva, máscara, gorro, óculos de proteção, babador, 
capa de cadeira odontológica. 
2. Cera 7 
3. Filme radiográfico 
4. Tesoura ou estilete 
AULA 04 
Montagem do modelo 
inferior no ASA 
 
 
14 
 
 
5. Lamparina a álcool 
6. Isqueiro 
7. Pasta Zinco Enólica 
8. Placa de vidro 
9. Gral de borracha 
10. Espátula de gesso 
11. Gesso pedra III 
12. Dosificador 
13. Medidor de água 
14. Palito de dente 
15. Cola super bonder 
16. Modelo de cera inferior e superior já confeccionados 
17. Articulador Semi-Ajustável 
18. Álcool 
19. Jig de Lúcia (já confeccionado) 
 
MONTAGEM DO MODELO INFERIOR EM ROC: O modelo montado será 
na posição ROC, precisa estar estável quando ocluir os 2 arcos o qual 
precisará do Jig e registro em cera; 
Antes de fazer o registro o paciente precisa ficar com jig na boca pelo menos 
20 minutos para desprogramar padrão de atividade neuromuscular evitando 
que ocorram interferências oclusais; 
A montagem em ROC possibilitará a melhor manipulação da mandíbula e 
também a avaliação das alterações e distúrbios na oclusão dental; 
 
Passo 1: Registro interoclusal 
1. Usar uma cera 7 ou 9 e plastificar metade; 
2. Antes de juntar as 2 metades (dobrando), colocar metade da película 
de raio x, para deixar mais firme; 
3. Plastificar novamente 3 lados (lados e frente) e pressiona contra o 
modelo superior na região oclusal e incisal. 
 
 
 
15 
 
 
4. Cortar com o esculpidor lecron (aquecido) a região posterior, deixando até 
a metade do 2º molar sem cera, e na vestibular, deve-se cortar até a 
metade da coroa (todos os dentes) 
5. Na região vestibular e palatina do Incisivo Central e Incisivo Lateral, deve-
se cortar a cera em formato de “V”, isso vai depender da espessura do jig, 
pois será onde o jig irá ficar 
 
6. Colocar o registro no paciente e verificar se está bem adaptado e se está 
encostando no jig, caso esteja é necessário cortar um pouco mais o 
registro; 
 
PASSO 2: Refinar o registro 
1. Paciente com o jig em posição 
2. Deve-se plastificar os lados do registro, o registro deve ficar com o aspecto 
de brilhoso e esbranquiçado. 
3. Colocar o registro na boca do paciente para ele morder em Relação de 
Oclusão Cêntrica (ocluir no final da seta que está no jig) para registrar 
melhor 
4. Para refinar o registro mais preciso, é utilizado a pasta zinco enólica, 
sendo uma base e outra catalizadora. 
5. Manipulação da pasta zinco enólica: ambas manipuladas na mesma 
quantidade com placa de vidro e espátula flexível até ficar com consistência 
homogênea, de cor rosa 
6. Antes de colocar o registro com a pasta é necessário passar vaselina 
ao redor da boca. 
7. A pasta é inserida na região inferior do registro (onde os dentes inferiores 
irão tocar), posteriormente pedir para o paciente ocluir e o operador deve 
remover quando a pasta tomar presa. 
 
 
PASSO 3: Montagem do modelo inferior 
1. Sem o jig no modelo em posição 
2. Encaixar o registro no modelo superior e encaixar o inferior, deixando 
estável; 
3. Deve ser inserido o palito com a cera pegajosa, ou cola superbonder 
usando a espátula 7; 
4. Caso seja utilizado a cera pegajosa, deve-se plastificá-la para grudar 
no palito de dente 
5. Após isso, é inserido 4 palitos, unindo modelo superior e modelo inferior 
para deixar firme. 
 
 
16 
 
 
 
6. O pino incisal deve estar em 2 mm (a cima do traço que circunda o 
pino) – quando for montar em MIH deixa o pino em 0 mm; 
7. Adaptar o ramo inferior, encaixando as esferas condilares na caixa 
glenóide; 
8. Certificar se o pino está batendo na mesa incisal; 
9. Depois completa com gesso especial e depois finaliza com gesso pedra no 
modelo inferior para grudar na bolacha (placa de montagem); 
10. Colocar a liga ou um peso em cima do articulador, para quando o 
gesso tomar presa e expandir não levantar o pino.