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TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL NO ÂMBITO HOSPITALAR E DOMICILIAR PROGRAMAÇÃO HORA PROGRAMAÇÃO o 13h-13H45h | Aula de Introdução a TNE hospitalar e domiciliar o 13h45-13h55 | QuiZ o 13h55-14h05 | Intervalo (10 minutos) o 14h05-15h | Vídeo aula o 15h – 15h30 | Estudo de caso paciente adulto o 15h30-15h50 | Aula: Orientação de alta hospitalar, abordagens no paciente idoso PRECEPTORAS Evely Araújo Hemilly Carneiro Márcia Alves TERAPIA NUTRICIONAL TERAPIA NUTRICIONAL A terapia nutricional (TN) é o conjunto de procedimentos terapêuticos que visam a manutenção ou recuperação do estado nutricional do paciente por meio da Nutrição Parenteral (NP) e ou Enteral (NE), realizados nos pacientes incapazes de satisfazer adequadamente suas necessidades nutricionais e metabólicas por via oral em ambiente hospitalar ou domiciliar. (RCD no 63/2000) OBJETIVO É prevenir a depleção do estado nutricional dos pacientes enfermos promovendo a recuperação e/ou manutenção do equilíbrio orgânico por meio da terapia nutricional (enteral e parenteral) . TIPOS NUTRIÇÃO PARENTERAL(NP) NUTRIÇÃO ENTERAL (NE) “ (...) alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada por uso de sondas ou via oral, industrializada ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas” Solução estéril de nutrientes Via intravenosa * Periférico * Central (RDC nº63, 8jul 2000). Os passos para TN são: ❖ Triagem nutricional. ❖ Avaliação nutricional dos pacientes em risco nutricional ou desnutridos. ❖Cálculo das necessidades nutricionais. ❖ Indicação da Terapia Nutricional a ser instituída. ❖ Monitoramento/acompanhamento nutricional. ❖Aplicação dos indicadores de qualidade na Terapia Nutricional. TNE DOMICILIAR A Terapia Nutricional Domiciliar (TND) está inserida como uma assistência prestada ao paciente dentro da Atenção Domiciliar. Serviço de Atenção Domiciliar (SAD): instituição pública ou privada responsável pelo gerenciamento e operacionalização da assistência e/ou internação domiciliar. Plano de Atenção Domiciliar Visita Domiciliar: considera um contato pontual para avaliação das demandas exigidas pelo usuário e/ou familiar, bem como o ambiente onde vivem, visando estabelecer um plano assistencial, programado com objetivo definido Internação Domiciliar: conjunto de atividades prestadas no domicílio caracterizadas pela atenção em tempo integral e contínua ao paciente com quadro clínico mais complexo, com necessidade de tecnologia especializada e de uma equipe multiprofissional. Assistência Domiciliar: assistência especializada de um profissional e/ou equipe interdisciplinar de caráter ambulatorial, programadas e continuadas desenvolvidas em domicílio Atenção Domiciliar janeiro de 2006, a RDC n. 11 TND Terapia Nutricional Enteral Domiciliar (TNED) Terapia Nutricional Enteral Oral Domiciliar (TNEO) Terapia Nutricional Parenteral Domiciliar (TNPD) Atenção importante: Antes de decidir sobre o plano e objetivos da transição para o domicílio, os pacientes e cuidadores devem entender: ❖ O processo da doença; ❖As indicações e alternativas para a TND; ❖As consequências da recusa da terapia nutricional; ❖O risco de complicações dos métodos de administração da formulação de nutrição; ❖As vantagens e desvantagens dos diferentes acessos para a aplicação da terapia e dos equipamentos de infusão. Indicações para a terapia nutricional enteral domiciliar Doenças Neurológicas com comprometimento de deglutição: - Doença de Parkinson - Doença de Alzheimer - Esclerose Múltipla (EM) - Acidente Vascular Cerebral (AVC) - Alterações mecânicas como câncer de cabeça, pescoço e esôfago que impedem a ingestão oral. - Distúrbios gastrintestinais e síndromes de má-absorção: - Doença Inflamatória Intestinal (DII) - Fibrose cística - Síndrome do Intestino Curto (SIC) -Anorexia nervosa -Baixa ingestão por via oral: < 60% das necessidades energéticas diárias Indicações para a TNPD - Síndrome do intestino curto na fase inicial ou nos pacientes com falência intestinal - Fístula digestiva proximal ou de alto débito - Obstrução mecânica do intestino delgado inoperável - Enterite actínica pós-radioterapia - Hiperemese gravídica - Fibrose cística - Desnutrição grave - Insucesso da terapia enteral em diversas doenças EQUIPE MULTIPROFISSIONAL Terapeuta Ocupacional Psicólogo Nutricionista Médico Fonoaudiólogo Fisioterapeuta Enfermeiro Farmacêutico Papel do Nutricionista Participa do processo de indicação da TN Elabora programa de educação nutricional Orienta armazenamento da dieta Orienta higienização Calcula a oferta de nutrientes e compara com as recomendações Realiza avaliação nutricional Calcula as recomendações nutricionais pré e durante preparo Orienta o preparo da dieta enteral Solicita anotação da ingestão oral s/n TERAPIA NUTRICIONAL ENTERAL (TNE) Nutrição Enteral (NE): É entendida como a administração de alimentos e ou nutrientes através do trato gastrointestinal, podendo ser utilizada exclusivamente por sonda ou cateter quando a via oral não pode ser utilizada. TIPOS INDICAÇÕES CONTRAINDICAÇÕES 1º passo – Triagem nutricional • Aplicar triagem nutricional • Avaliar nível de risco Identificar fatores de risco Possibilita intervenção precoce Realizada na admissão do paciente a nível hospitalar (ESPEN) Quando o risco é identificado, o paciente deve ser submetido a uma avaliação completa do estado nutricional Necessário avaliar ingestão calórica Necessidade de TNE Ferramentas • Strong kids - crianças • Must – Adulto • NRS – idoso Ministério da saúde, 2016 OBS: Cada hospital faz sua adaptação Avaliação nutricional Após a identificação do risco nutricional Quantificar o problema Devemos definir estado nutricional Definir NEE Definir necessidade de TNE ou não INDICAÇÃO TNE por Sondas (Curto prazo) Ostomias (longo prazo) Tipos Industrializada Artesanal Mista Industrializada • Segura nutricionalmente e microbiológicamente • Elaborada em laboratórios • Alto custo Sistema Aberto Sistema Fechado Métodos Contínuo Intermitente Continuo Sistema fechado Dieta sem pausas Geralmente corre por 22-24h (depende do hospital) Pausas para banho, fisioterapia etc. Risco de contaminação reduzido Bomba de infusão Intermitente Costuma ser sistema aberto Pausas (3/3h) Risco de contaminação aumentado (manipulação) Característica das dietas Poliméricas: Nutrientes intactos Oligoméricas: Nutrientes parcialmente hidrolisados Elementares: Macronutrientes totalmente hidrolisados Sem disfunções digestivas e absortivas Com distúrbios absortivos A depender das necessidades de nossos pacientes Com/ Sem lactose Com/ Sem sacarose Com/Sem fibras Densidade calórica Dietas enterais (padrão) 1.0kcal/ml 1.5kcal/ml 2.0kcal/ml Módulos industrializados Módulo de carboidrato. Módulo de proteína. Módulo lipídico. Módulo de fibras solúveis. Dieta artesanal ↑ Risco microbiológico ↑ perda de nutrientes Possibilidade de infecção alimentar Risco de desnutrição Condições Hospital (Não) Domicilio (SIM) Considerar condições financeiras Baixo custo Mista (industrializada + artesanal) + 15h: dieta industrializada 12h: Caldo de legumes 10h: Vitamina de frutas 8h: Dieta industrializada Contraindicações Quando não devo usar a Terapia Nutricional por via enteral? Clique para adicionar texto Contraindicações • TGI não funcional • Obstrução intestinal • Síndrome do intestino curto TNP Depois de tudo isso, como realizara prescrição ? • Definir Estado nutricional do paciente • Definir NEE • Definir Necessidades hídricas • Definir característica da dieta • Definir volume dia/ vol. Por horário QUIZ 01 minuto para cada pergunta 1ª PERGUNTA A terapia nutricional tem como principais objetivos prevenir e tratar a desnutrição, preparar o paciente para o procedimento cirúrgico e clínico, melhorar a resposta imunológica e cicatricial, modular a resposta orgânica ao tratamento clínico e cirúrgico, prevenir e tratar as complicações infecciosas e não infecciosas decorrentes do tratamento e da doença, melhorar a qualidade de vida do paciente, reduzir o tempo de internação hospitalar, reduzir a mortalidade e, consequentemente, reduzir custos hospitalares.. VERDADEIRO FALSO 2ª PERGUNTA Quanto a indicação de TNE por pacientes com ingestão insuficiente de dieta Via oral(IVO), qual o % de ingestão para iniciar a TNE? • A) <90 % de IVO • B) <85 % de IVO • C) <70 % de IVO • D) < 60% de IVO • E) < 55% de IVO 2ª PERGUNTA Quanto a indicação de TNE por pacientes com ingestão insuficiente de dieta Via oral(IVO), qual o % de ingestão para iniciar a TNE? • A) <90 % de IVO • B) <85 % de IVO • C) <70 % de IVO • D) < 60% de IVO • E) < 55% de IVO 3ª PERGUNTA A TNE é contraindicada nas situações abaixo, exceto uma: • A) Síndrome do intestino curto • B) Desnutrição • C) intestino obstruído • D) íleo paralitico 3ª PERGUNTA A TNE é contraindicada nas situações abaixo, exceto uma: • A) Síndrome do intestino curto • B) Desnutrição • C) intestino obstruído • D) íleo paralitico 4ª PERGUNTA Sobre os tipos de TNE, temos as sondas e ostomias. Considere as alternativas abaixo e defina V e F e relacione com a coluna da direita. ( ) Jejunostomia é um tipo de TNE de curto prazo ( ) A Sonda nasogástrica é um tipo de TNE de curto prazo ( ) A Gastrostomia é um tipo de TNE de longo prazo a) V, V, V b) F, F, F c) F,V,F d) F, V,V Clique para adicionar texto 4ª PERGUNTA Sobre os tipos de TNE, temos as sondas e ostomias. Considere as alternativas abaixo e defina V e F e relacione com a coluna da direita. ( F ) Jejunostomia é um tipo de TNE de curto prazo ( V ) A Sonda nasogastrica é um tipo de TNE de curto prazo ( V ) A Gastrostomia é um tipo de TNE de longo prazo a) V, V, V b) F, F, F c) F,V,F d) F, V,V 5ª PERGUNTA Defina, se VERDADEIRO ou FALSA as alternativas abaixo e relacione a coluna da direita. ( ) a TNE é indicada pra tratamento de desnutrição ( ) A TN por via oral é indicada ainda que o paciente apresente disfagia ( ) Como a gastrostomia é de longo prazo, pode ser utilizada a nível domiciliar ( ) A passagem da sonda de terapia nutricional enteral é realizada pelo profissional enfermeiro ( ) O nutricionista é responsável por as características da dieta, assim como quantidade ( ) O médico tem por sua vez, indicação do tipo de TNE e localização a) V, F, V, V,V, V b) F, F, F,V,F,V c) F,V,F, V,F,V d) F, V,V,V,VF 5ª PERGUNTA Defina, se VERDADEIRO ou FALSA as alternativas abaixo e relacione a coluna da direita. ( v ) a TNE é indicada pra tratamento de desnutrição ( F ) A TN por via ORAL é indicada ainda que o paciente apresente disfagia ( V ) Como a gastrostomia é de longo prazo, pode ser utilizada a nível domiciliar ( V ) A passagem da sonda de terapia nutricional enteral é realizada pelo profissional enfermeiro ( V ) O nutricionista é responsável por definir característica da dieta, assim como quantidade ( V ) O médico tem por sua vez, indicação do tipo de TNE e localização a) V, F, V, V,V, V b) F, F, F,V,F,V c) F,V,F, V,F,V d) F, V,V,V,VF 6ª PERGUNTA Paciente EMJS, internado numa unidade hospitalar por Síndrome do intestino curto. Defina qual conduta aplicada é CERTA (C )ou ERRADA (E) ( ) A nutricionista aplicou Triagem de risco e observou risco nutricional ( ) Prescrição médica indicou TNE por sonda pós pilórica ( ) Nutricionista indicou/sugeriu ao médico TNP visto a situação do paciente a) C, E, C b) E, E,C c) C,C,C Clique para adicionar texto 6ª PERGUNTA Paciente EMJS, internado numa unidade hospitalar por Síndrome do intestino curto. Defina qual conduta aplicada é CERTA (C )ou ERRADA (E) (C) A nutricionista aplicou Triagem de risco e observou risco nutricional (E) Prescrição médica indicou TNE por sonda pós pilórica (C) Nutricionista indicou/sugeriu ao médico TNP visto a situação do paciente a) C, E, C b) E, E,C c) C,C,C 7ª PERGUNTA Adolescente, 16 anos, sexo masculino, internado numa unidade do Hospital, portador de Encefalopatia grave (paralisia cerebral) em uso de sonda nasogástrica á 6 meses após pneumonia aspirativa. Qual indicação mais segura para esse paciente que irá para o domicilio? A. Alta hospitalar com dieta via SNG com dieta artesanal B. Sugestão de ostomia e liberação para domicilio C. Sugestão de dieta via SNG industrializada 7ª PERGUNTA Adolescente, 16 anos, sexo masculino, internado numa unidade do Hospital, portador de Encefalopatia grave (paralisia cerebral) em uso de sonda nasogástrica á 6 meses após pneumonia aspirativa. Qual indicação mais segura para esse paciente que irá para o domicilio? A. Alta hospitalar com dieta via SNG com dieta artesanal B. Sugestão de ostomia e liberação para domicilio C. Sugestão de dieta via SNG industrializada A. Polimérica, isenta de lactose e sacarose B. Oligomérica, isenta de lactose e com sacarose C. Oligomérica, isenta de lactose e sacarose 8ª PERGUNTA Paciente interna na unidade com Disfagia + dificuldade de absorção (diarreia crônica). Qual característica da dieta deve atender necessidade do paciente. 8ª PERGUNTA Paciente interna na unidade com Disfagia + dificuldade de absorção (diarreia crônica). Qual característica da dieta deve atender necessidade do paciente. A. Polimérica, isenta de lactose e sacarose B. Oligomérica, isenta de lactose e com sacarose C. Oligomérica, isenta de lactose e sacarose 9ª PERGUNTA Defina VERDADEIRO ou FALSO ( ) A dieta artesanal é indicada para ser ofertada no domicilio quando o paciente não tiver condições de arcar despesas de dieta industrializada ( ) A dieta industrializada é a mais indicada, de baixo custo, e com menor risco de contaminação microbiológica ( ) A dieta artesanal apresenta riscos microbiológicos altos a) V,V,V b) V,F,V c) F,F,V d) V,V,F 9ª PERGUNTA Defina VERDADEIRO ou FALSO ( v ) a dieta artesanal é indicada para ser ofertada no domicilio quando o paciente não tiver condições de arcar despesas de dieta industrializada ( F ) A dieta industrializada é a mais indicada, de baixo custo, e com menor risco de contaminação microbiológica ( V ) A dieta artesanal apresenta riscos microbiológicos altos a) V,V,V b) V,F,V c) F,F,V d) V,V,F 10ª PERGUNTA Paciente, em UTI, precisa utilizar a nutrição enteral após apresentar consumo de dieta via oral insuficiente (< 60% IVO/dia), além de perda ponderal importante. Considere a afirmativa verdadeira. a) Neste caso, o paciente recebe suspensão da dieta via oral, e recebe a dieta 100% por via enteral; b) Nessa situação, o paciente receberá dieta via oral + dieta via enteral de forma complementar, afim de manter inclusive estimulo do consumo por via oral; c) Nessa situação, o paciente precisaria de uma dieta por via parenteral para complementar os 40% restantes; 10ª PERGUNTA Paciente, em UTI, precisa utilizar a nutrição enteral após apresentar consumo de dieta via oral insuficiente (< 60% IVO/dia), além de perda ponderal importante. Considere a afirmativa verdadeira. a) Neste caso, o paciente recebe suspensão da dieta via oral, e recebe a dieta 100% por via enteral; b) Nessa situação, o paciente receberá dieta via oral + dieta via enteral de forma complementar, afim de manter inclusive estimulo do consumo por via oral; c) Nessa situação, o paciente precisaria de uma dieta por via parenteral para complementar os 40% restantes; VIDEO AULA LINK: https://www.youtube.com/watch?v=GylTfXtOlXwAprox. 53 min ESTUDO DE CASO Paciente, M.A.S.O, 49 anos, sexo FEM, internou na unidade hospitalar a 2 dias por acidente automobilistico com fratura. Cursou com disfagia no 2º dia de internamento e observação, apresentando inclusive risco de broncoaspiração, sendo suspensa dieta via oral a 12 horas. Avaliação clínica: Paciente estável hemodinamicamente, trato gastrointestinal funcionante, sem vômitos, diarreia ou distensão abdominal. Em jejum a 12 horas. Avaliação semiológica: Acianótica, anictérica, couro cabeludo íntegro, pele íntegra, conjutivas oculares anictéricas, mucosas oculares coradas, lábios hidratados, arcada dentária completa, sem caries ou traumas em dentição, língua com coloração e aspectos normais, sem sinais de depleção muscular e adiposa, abdome plano, flácido, levemente timpânico, extremidades aquecidas, perfundidas e livres de edemas. Avaliação antropométrica: Peso: 61,350kg; Altura: 1,70m; CC 76cm; CB:28cm Vamos lá! NESSE CASO, QUAL O TIPO DE TERAPIA NUTRICIONAL É INDICADA? 1 minuto Conduta TGI funcionante Risco de aspiração Terapia Nutricional Enteral (TNE) ✓ Evita atrofia GI ✓ Mantém flora enteral ✓ Baixo custo de relação a parenteral Alimentação por sonda Localização pós- pilorica Defina a. Estado nutricional b. Necessidades calóricas/PTN/Fibras c. Necessidade hídrica d. Tipo de dieta (característica) e. Volume da dieta por dia considerando densidade de 1.5kcal/ml f. Defina a vazão (OBS: Sistema continuo, em Bomba de Infusão (BI), corre 22h, descansa 2h. NEE TXS Energia (ASPEN) 25kcal/kg/dia PTN (ASPEN) 1,2g/kg/dia NEE TXS Fibras 30g/dia Água 30ml/kg/dia 10 minutos RESPOSTAS a. Estado nutricional: EUTROFIA b. Necessidades calóricas/PTN/Fibras: RESPOSTA: 1533,7KCAL; 73,6g de PTN/dia; 30g de fibras por dia a. Necessidade hídrica RESPOSTA: 1840,5ml/dia a. Tipo de dieta característica RESPOSTA: Polimérica, hipercalórica, normoproteica, normolipidica visto a paciente não apresentar nenhuma dificuldade de absorção até o momento a. Volume da dieta por dia b. Defina a vazão RESPOSTA: ( volume dividido por 22) = 55,7ml/h NEE TXS Energia (ASPEN) 25kcal/kg/dia PTN (ASPEN) 1,2g/kg/dia NEE TXS Fibras 30g/dia Água 30ml/kg/dia 1ml ------------ 1,5kcal X -------------- 1840,5kcal = 1227ml/dia de dieta Prescrição: Dieta polimérica com fibras, dieta com característica Hipercalórica, porém, com característica normocalórica para a paciente em questão, apenas para redução de volume e custo 1.5kcal/ml, em BI, continuo, com vazão de 55,7ml/h.. Avaliação antropométrica: Peso: 61,350kg; Altura: 1,70m; CC 76cm; CB:28cm Suponha... que essa paciente evoluiu com piora do quadro clínico, apresentando pneumonia aspirativa por conta da dieta. Após longo período entubada precisou de uso de Traqueostomia (TQT) para respiração. Seguirá em dieta por via alternativa por tempo indeterminado. Qual seria a melhor conduta? a) Manter dieta via sonda com localização gástrica pós-pilórica b) Manter dieta via sonda com localização gástrica pós-pilórica com dieta oligomérica c) Modificar a via da dieta para uma ostomia com dieta polimérica d) Modificar a via da dieta para uma ostomia com dieta oligomérica 2 minutos Suponha... que essa paciente evoluiu com piora do quadro clínico, apresentando pneumonia aspirativa por conta da dieta. Após longo período entubada precisou de uso de Traqueostomia (TQT) para respiração. Seguirá em dieta por via alternativa por tempo indeterminado. Qual seria a melhor conduta? a) Manter dieta via sonda com localização gástrica pós-pilórica b) Manter dieta via sonda com localização gástrica pós-pilórica com dieta oligomérica c) Modificar a via da dieta para uma ostomia com dieta polimérica d) Modificar a via da dieta para uma ostomia com dieta oligomérica ORIENTAÇÕES DE ALTA HIGIENE PESSOAL DO CUIDADOR • Cabelos • Unhas • Higiene das mãos e antebraços • Não fumar, tossir, falar e espirrar durante o preparo da dieta; • Usar luvas se estiver com as mãos machucadas (cortes ou feridas). ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS PARA O PACIENTE EM USO DE NUTRIÇÃO ENTERAL DOMICILIAR • Ambiente • Utensílios • Preparo da dieta • Validade dos alimentos • Limpeza de embalagens • Alimentos perecíveis x não perecíveis • Armazenamento Higiene de Hortifrut RECOMENDAÇÕES GERAIS • Procedência da água • A água utilizada para preparar a dieta enteral deverá ser sempre mineral, ou filtrada, e fervida por 15 minutos. LEMBRE-SE: • A dieta enteral deverá ser preparada preferencialmente para seu consumo imediato ou deverá ser consumida em até 24 horas. • Caso não seja possível, a dieta enteral poderá ser preparada e acondicionada em frascos previamente identificados e higienizados. • Estes frascos deverão ser armazenados fechados em uma geladeira (preferencialmente na prateleira superior), não os colocando na porta. • A dieta não deve ser congelada, bem como não pode ser aquecida em banho-maria ou em forno micro-ondas (o calor pode alterar a composição da dieta). • Se sobrar dieta, esta deverá ser descartada, pois não é recomendado reaproveitá-la de um dia para o outro. DÚVIDAS ? Referências • Agência Nacional de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde. RDC n. 11, de 26 de janeiro de 2006. D.O. de 30 /01/2006 • ESPEN Guidelines on parenteral nutrition: Home parenteral Nutrition (HPN) in adult patient. Clinical Nutrition 28 (2009): 467-479. • http://www.portalhomecare.com.br/profissionais-de-saude/papeis- dosprofissionais-de-saude-em-home-care/95--papel-do-nutricionista- em-home-care Acessado em setembro de 2020.