Prévia do material em texto
MATEMÁTICA IV 2º Sem/2020 MATERIAL DE APOIO d – Álgebra Vetorial Pág. 1 1 – AUTOVALORES E AUTOVETORES São sinônimos: • Valores e vetores característicos • Valores e vetores próprios Objetivo: usar Operadores Lineares que preser- vam nos vetores do conjunto imagem a mesma direção dos vetores do conjunto domínio. Um operador Linear é tipo de Transformação Li- near onde o conjunto domínio é o mesmo do con- junto contradomínio: 𝑇: ℝ𝑛 → ℝ𝑛 Definição: Considere uma matriz quadrada A. Os autovetores de A são os vetores v, não nulos, que satisfazem a relação: 𝑨𝒗 = 𝝀𝒗 Em que o número real 𝜆 é o autovalor associado a esses autovetores. Temos que: 𝐴𝑣 = 𝜆𝑣 ⟹ 𝐴𝑣 = 𝜆𝐼𝑣 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝐼 é 𝑎 𝑚𝑎𝑡𝑟𝑖𝑧 𝑖𝑑𝑒𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝐴𝑣 − 𝜆𝐼𝑣 = 0 ⟹ (𝐴 − 𝜆𝐼)𝑣 = 0 Se 𝑑𝑒𝑡(𝐴 − 𝜆𝐼) ≠ 0, então o sistema tem uma so- lução única, e essa solução é o vetor nulo. Entre- tanto, estamos interessados em soluções não nulas. Assim fazemos: 𝑑𝑒𝑡(𝐴 − 𝜆𝐼) = 0 Suponha uma matriz 𝐴2×2 = ( 𝑎11 𝑎12 𝑎21 𝑎22 ) 𝑑𝑒𝑡(𝐴 − 𝜆𝐼) = 𝑑𝑒𝑡 ( 𝑎11 − 𝜆 𝑎12 𝑎21 𝑎22−𝜆 ) = 0 Resolvendo temos um polinômio de grau 2 cha- mado de polinômio característico de A: 𝑃(𝜆) = (𝑎11 − 𝜆)(𝑎22 − 𝜆) − 𝑎12𝑎21 𝑃(𝜆) = 𝑎11𝑎22 − 𝑎11 𝜆 − 𝜆𝑎22 + 𝜆 2 − 𝑎12𝑎21 𝑃(𝜆) = 𝜆2 − 𝜆(𝑎11 + 𝑎22) + (𝑎11𝑎22 − 𝑎12𝑎21) 𝑃(𝜆) = 𝜆2 − 𝜆(𝑡𝑟𝑎ç𝑜 𝑑𝑒 𝐴) + (𝑑𝑒𝑡𝐴) As raízes do polinômio característico são os auto- valores (𝜆´𝑠) da matriz A. Representação Gráfica: Os autovalores (𝜆´𝑠) são escalares que expandem ou reduzem o comprimento de um determinado vetor v. Exemplo: Seja a matriz 𝐴 = ( 3 0 8 −1 ). O vetor 𝑣 = ( 1 2 ) é um autovetor associado ao autovalor 𝜆 = 3: 𝐴𝑣 = 𝜆𝑣 ⟹ ( 3 0 8 −1 ) ( 1 2 ) = 3 ( 1 2 ) Exemplos: calcule os autovalores e autovetores das matrizes abaixo 𝟏)𝑩 = ( 𝟐 𝟐 𝟏 𝟑 ) 𝑑𝑒𝑡 ( 2 − 𝜆 2 1 3 − 𝜆 ) = (2 − 𝜆)(3 − 𝜆) − 2 = 𝜆2 − 5𝜆 + 4 Outra maneira: 𝑝(𝜆) = 𝜆2 − (𝑡𝑟𝑎ç𝑜𝐵)𝜆 + 𝑑𝑒𝑡𝐵 ⟹ 𝜆2 − 5𝜆 + 4 MATEMÁTICA IV 2º Sem/2020 MATERIAL DE APOIO d – Álgebra Vetorial Pág. 2 ⟹ 𝜆1 = 1 𝑒 𝜆2 = 4 Os autovalores são 1 e 4. Para calcular os autovetores associados a cada au- tovalor devemos usar a relação 𝑨𝒗 = 𝝀𝒗. Os au- tovetores associados a 𝜆 são os vetores não nulos do espaço solução da equação 𝐴𝑣 = 𝜆𝑣 . Chama- mos este espaço de espaço solução de A associado a 𝜆. Assim temos: • Para 𝜆1 = 1 : 𝐴𝑣 = 𝜆𝑣 [ 2 2 1 3 ] [ 𝑣1 𝑣2 ] = 1 [ 𝑣1 𝑣2 ] ⇒ { 2𝑣1 + 2𝑣2 = 1𝑣1 1𝑣1 + 3𝑣2 = 1𝑣2 ⇒ 𝑣1 = −2𝑣2 𝑣1 = −2𝑣2 Assim, quaisquer vetores (𝑣1, 𝑣2), tais que 𝑣1 = −2𝑣2 é um autovetor associado ao autovalor 𝜆1 = 1 . Exemplos: (−2, 1), (1, − 1 2 ) , (−4, 2), … Generalizando temos: {(−2, 1)𝑣2/𝑣2 ∈ ℝ 𝑒 𝑣2 ≠ 0} 𝑜𝑢 {(1, − 1 2 ) 𝑣1/𝑣1 ∈ ℝ 𝑒 𝑣1 ≠ 0} • Para 𝜆1 = 4 : 𝐴𝑣 = 𝜆𝑣 [ 2 2 1 3 ] [ 𝑣1 𝑣2 ] = 4 [ 𝑣1 𝑣2 ] ⇒ { 2𝑣1 + 2𝑣2 = 4𝑣1 1𝑣1 + 3𝑣2 = 4𝑣2 ⇒ 𝑣1 = 𝑣2 𝑣1 = 𝑣2 Assim, quaisquer vetores (𝑣1, 𝑣2), tais que 𝑣1 = 𝑣2 é um autovetor associado ao autovalor 𝜆1 = 4 . Exemplos: (1, 1), (2, 2), ( √2 2 , √2 2 ) , … Generalizando temos: {(1, 1)𝑣2/𝑣2 ∈ ℝ 𝑒 𝑣2 ≠ 0} 𝑜𝑢 {(1, 1)𝑣1/𝑣1 ∈ ℝ 𝑒 𝑣1 ≠ 0} Atenção: em alguns casos queremos descobrir um autovetor que possua comprimento unitário, ou seja, ‖𝑣‖ = √𝑣1 2 + 𝑣2 2 = 1. Para o exercício te- mos: • Quando 𝜆1 = 1 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑣1 = −2𝑣2 ⇒ √(−2𝑣2)2 + 𝑣2 2 = 1 ⇒ √5𝑣2 2 = 1 ⇒ 5𝑣2 2 = 1 ⇒ 𝑣2 = ± 1 √5 𝑜𝑢 ± √5 5 Assim { 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑣2 = − 1 √5 ⇒ 𝑣1 = 2 √5 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑣2 = + 1 √5 ⇒ 𝑣1 = − 2 √5 ∴ 𝑜𝑠 𝑣𝑒𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑠ã𝑜 ( 2 √5 , − 1 √5 ) 𝑒 (− 2 √5 , + 1 √5 ) • Quando 𝜆1 = 4 𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠 𝑣1 = 𝑣2 ⇒ √𝑣1 2 + 𝑣1 2 = 1 ⇒ √2𝑣1 2 = 1 ⇒ 2𝑣1 2 = 1 ⇒ 𝑣1 = ± 1 √2 𝑜𝑢 ± √2 2 Assim { 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑣2 = − 1 √2 ⇒ 𝑣1 = − 1 √2 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑣2 = + 1 √2 ⇒ 𝑣1 = + 1 √2 ∴ 𝑜𝑠 𝑣𝑒𝑡𝑜𝑟𝑒𝑠 𝑠ã𝑜 (− 1 √2 , − 1 √2 ) 𝑒 (+ 1 √2 , + 1 √2 ) 𝟐)𝑨 = ( 𝟑 𝟎 𝟒 𝟓 ) 𝑑𝑒𝑡 ( 3 − 𝜆 0 4 5 − 𝜆 ) = (3 − 𝜆)(5 − 𝜆) − 0 = 𝜆2 − 8𝜆 + 15 Outra maneira: 𝑝(𝜆) = 𝜆2 − (𝑡𝑟𝑎ç𝑜𝐵)𝜆 + 𝑑𝑒𝑡𝐵 ⟹ 𝜆2 − 8𝜆 + 15 ⟹ 𝜆1 = 3 𝑒 𝜆2 = 5 Os autovalores são 3 e 5. MATEMÁTICA IV 2º Sem/2020 MATERIAL DE APOIO d – Álgebra Vetorial Pág. 3 Atenção: Em uma matriz quadrada triangular (su- perior, inferior ou diagonal), os autovalores de A são dados pelas entradas da diagonal principal. • Para 𝜆1 = 3 : 𝐴𝑣 = 𝜆𝑣 [ 3 0 4 5 ] [ 𝑣1 𝑣2 ] = 3 [ 𝑣1 𝑣2 ] ⇒ { 3𝑣1 + 0𝑣2 = 3𝑣1 4𝑣1 + 5𝑣2 = 3𝑣2 ⇒ 0 = 0 4𝑣1 = −2𝑣2 ⇒ 𝑣1 = − 1 2 𝑣2 Assim, quaisquer vetores (𝑣1, 𝑣2), tais que −2𝑣1 = 𝑣2 é um autovetor associado ao autovalor 𝜆1 = 3 . Exemplos: (1, −2), (3, −6), … {(1, −2)𝑣1/𝑣1 ∈ ℝ 𝑒 𝑣1 ≠ 0} 𝑜𝑢 {( − 1 2 , 1) 𝑣2/𝑣2 ∈ ℝ 𝑒 𝑣2 ≠ 0} • Para 𝜆1 = 5 : 𝐴𝑣 = 𝜆𝑣 [ 3 0 4 5 ] [ 𝑣1 𝑣2 ] = 5 [ 𝑣1 𝑣2 ] ⇒ { 3𝑣1 + 0𝑣2 = 5𝑣1 4𝑣1 + 5𝑣2 = 5𝑣2 ⇒ −2𝑣1 = 0 ⇒ 𝑣1 = 0 4𝑣1 = 0 ⇒ 𝑣1 = 0 Assim, quaisquer vetores (0, 𝑣2) é um autovetor associado ao autovalor 𝜆1 = 5 . Exemplos: (0, −2), (0, −6), (0, √2), … {(0, 1)𝑣2/𝑣2 ∈ ℝ 𝑒 𝑣2 ≠ 0} Atenção: Neste exercício achamos os autovetores (1, −2) associado ao autovalor 3 e (0, 1) associ- ado ao autovalor 5. Esses dois vetores formam uma base do ℝ2. 𝟑) 𝑨 = ( 𝟎 𝟎 −𝟐 𝟏 𝟐 𝟏 𝟏 𝟎 𝟑 ) 𝑑𝑒𝑡(𝐴 − 𝜆𝐼) = 0 ⇒ | 0 − 𝜆 0 −2 1 2 − 𝜆 1 1 0 3 − 𝜆 | = 0 ⇒ 𝜆3 − 5𝜆2 + 8𝜆 − 4 = 0 Atenção: Seja 𝐴 = ( 𝑎11 𝑎12 𝑎13 𝑎21 𝑎22 𝑎23 𝑎31 𝑎32 𝑎33 ) 𝑃(𝜆)𝑑𝑒 𝐴 = 𝜆3 − 𝑡𝑟(𝐴)𝜆2 + (𝐴11 + 𝐴22 + 𝐴33)𝜆 − det (𝐴) 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝐴11 = | 𝑎22 𝑎23 𝑎32 𝑎33 | , 𝐴22 = | 𝑎11 𝑎13 𝑎31 𝑎33 | , 𝐴33 = | 𝑎11 𝑎12 𝑎21 𝑎22 | Para o exercício temos: 𝑡𝑟(𝐴) = 5 , 𝐴11 = | 2 1 0 3 | = 6 , 𝐴22 = | 0 −2 1 3 | = 2 , 𝐴33 = | 0 0 1 2 | = 0 |𝐴| = 4 𝑃(𝜆)𝑑𝑒 𝐴 = 𝜆3 − 𝑡𝑟(𝐴)𝜆2 + (𝐴11 + 𝐴22 + 𝐴33)𝜆 − det (𝐴) 𝑃(𝜆)𝑑𝑒 𝐴 = 𝜆3 − 5𝜆2 + (6 + 2 + 0)𝜆 − 4 ⇒ 𝜆3 − 5𝜆2 + 8𝜆 − 4 = 0 Precisamos calcular as raízes dessa equação cú- bica. Lembre-se que todas as soluções inteiras da equação acima (se houver) são números divisores de −4 (±1, ±2, ±4). Assim vamos substituir cada um na equação cúbica: 𝑃(−1) = (−1)3 − 5(−1)2 + 8(−1) − 4 < 0 𝑃(+1) = (+1)3 − 5(+1)2 + 8(+1) − 4 = 0 𝑃(+2) = (+2)3 − 5(+2)2 + 8(+2) − 4 = 0 Assim, a forma fatorada de 𝜆3 − 5𝜆2 + 8𝜆 − 4 = 0 deve conter (𝜆 − 1) 𝑒 (𝜆 − 2). Vamos então di- vidir a equação cúbica para descobrir a sua forma fatorada: MATEMÁTICA IV 2º Sem/2020 MATERIAL DE APOIO d – Álgebra Vetorial Pág. 4 Com isso temos: 𝜆3 − 5𝜆2 + 8𝜆 − 4 = 0 ⇒ (𝜆 − 1)(𝜆2 − 4𝜆 + 4 ) = 0 ⇒ (𝜆 − 1)(𝜆 − 2)2=0 Portanto os autovalores são iguais a 𝜆1 = 1 𝑒 𝜆2 = 2. Para calcular os autovetores fazemos: • Para 𝜆1 = 1: 𝐴𝑣 = 𝜆𝑣 ( 0 0 −2 1 2 1 1 0 3 ) ( 𝑣1 𝑣2 𝑣3 ) = 1 ( 𝑣1 𝑣2 𝑣3 ) ⇒ { −2𝑣3 = 1𝑣1 ⇒ 𝑣1 = −2𝑣3 1𝑣1 + 2𝑣2 + 1𝑣3 = 1𝑣2 ⇒ 𝑣2 = 𝑣3 1𝑣1 + 3𝑣3 = 1𝑣3 ⇒ 1𝑣1 = −2𝑣3 Assim, quaisquer vetores (−2𝑣3, 𝑣3, 𝑣3 ) é um au- tovetor associado ao autovalor 𝜆1 = 1 . Exem- plos: (−2, 1, 1), (−4, 2, 2), … {(−2, 1 , 1)𝑣3/𝑣3 ∈ ℝ 𝑒 𝑣3 ≠ 0} • Para 𝜆1 = 2: 𝐴𝑣 = 𝜆𝑣 ( 0 0 −2 1 2 1 1 0 3 ) ( 𝑣1 𝑣2 𝑣3 ) = 2 ( 𝑣1 𝑣2 𝑣3 ) ⇒ { −2𝑣3 = 2𝑣1 ⇒ 𝑣1 = −𝑣3 1𝑣1 + 2𝑣2 + 1𝑣3 = 2𝑣2 ⇒ 𝑣1 = −𝑣3 1𝑣1 + 3𝑣3 = 2𝑣3 ⇒ 1𝑣1 = −𝑣3 Observe que não temos nenhuma restrição para o valor de 𝑣2. Assim, quaisquer vetor (−𝑣3,𝑣2, 𝑣3 ) é um autovetor associado ao autovalor 𝜆1 = 2 . Exemplos: (−1, 0, −1), (0, 1, 0), … Observe que (−𝑣3, 𝑣2, 𝑣3 ) = 𝑣3(−1, 0, −1) + 𝑣2 (0, 1, 0) . Esses dois vetores são LI, ou seja, um vetor não é uma combinação linear do outro. 2 – EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 1) Dada a matriz A abaixo, verifique que x é um autovetor de A e encontre o autovalor correspondente 𝐴 = ( 4 0 1 2 3 2 1 0 4 ) , 𝑥 = ( 1 2 1 ) 2)Calcule o polinômio característico das matrizes abaixo: 𝑎) [ 3 0 8 −1 ] 𝑏) [ −2 −7 1 2 ] 3) Encontre os autovalores e os respectivos autovetores das matrizes abaixo: 𝑎) 𝐴 = [ 1 3 −1 5 ] 𝑏)𝐴 = [ 2 1 3 4 ] 𝑐) [ 1 −1 0 2 3 2 1 1 2 ] 𝑑) [ 3 −1 −3 0 2 −3 0 0 −1 ] 4) Determinar os valores próprios e os vetores próprios das seguintes Transformações Lineares: 𝑎) 𝑇: ℝ2 → ℝ2, 𝑇(𝑥, 𝑦) = (𝑥 + 2𝑦, −𝑥 + 4𝑦) 𝑏) 𝑇: ℝ2 → ℝ2, 𝑇(𝑥, 𝑦) = (2𝑥 + 2𝑦, 𝑥 + 3𝑦) MATEMÁTICA IV 2º Sem/2020 MATERIAL DE APOIO d – Álgebra Vetorial Pág. 5 𝑐) 𝑇: ℝ3 → ℝ3, 𝑇(𝑥, 𝑦, 𝑧) = (𝑥 + 𝑦 + 𝑧, 2𝑦 + 𝑧, 2𝑦 + 3𝑧) 5) Determinar o operador Linear 𝑇: ℝ2 → ℝ2 cujos valores próprios são 𝜆1 = 1 𝑒 𝜆2 = 3 e estão associados, respectivamente, aos vetores próprios 𝑣1 = (𝑦, −𝑦) e 𝑣2 = 𝑦(0, 𝑦). RESPOTAS 1) 5 2)𝑎) 𝜆2 − 2𝜆 − 3 = 0 𝑏) 𝜆2 + 3 = 0 3) 𝑎) 𝜆1 = 2 𝑣1 = 𝑦(3,1); 𝜆2 = 4 𝑣2 = 𝑦(1,1) 𝑏) 𝜆1 = 1 𝑣1 = 𝑦(−1,1); 𝜆2 = 5 𝑣2 = 𝑥(1,3) 𝑐) 𝜆1 = 1 𝑣1 = (𝑥, 0, −𝑥); 𝜆2 = 2 𝑣2 = (−2𝑧, 2𝑧, 𝑧) 𝜆3 = 3 𝑣3 = (𝑥, −2𝑥, −𝑥) 𝑑) 𝜆1 = −1 𝑣1 = 𝑥(1,1,1); 𝜆2 = 2 𝑣2 = 𝑥(1,1,0) 𝜆3 = 3 𝑣3 = 𝑥(1,0,0) 4) 𝑎) 𝜆1 = 3 𝑣1 = (𝑦, 𝑦); 𝜆2 = 2 𝑣2 = (2𝑦, 𝑦) 𝑏) 𝜆1 = 1 𝑣1 = 𝑦(−2,1); 𝜆2 = 4 𝑣2 = 𝑥(1,1) 𝑐) 𝜆1 = 𝜆2 = 1 𝑣1 = 𝑣2 = (𝑥, 𝑦, −𝑦); 𝜆3 = 4 𝑣3 = 𝑥(1,1,2) 5)𝑇(𝑥, 𝑦) = (𝑥, 2𝑥 + 3𝑦)