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1. Artur presta serviços regularmente para Lucas. Incentivado por Laís, resolve propor Reclamação Trabalhista com objetivo de reconhecimento de vínculo trabalhista. Para isso, deverá em juízo provar a existência de quais requisitos? É possível o reconhecimento do vínculo trabalhista mesmo sem o registro de um contrato de trabalho? Justifique. RESPOSTA: Necessitará em juízo comprovar a existência de prestação de serviços não eventual, sob dependência e mediante salário. Contudo, progredindo o aspecto de vínculo empregatício exige a presença simultâneo dos requisitos previstos no artigo 3ª da CLT, quais sejam: a subordinação ao empregador, a onerosidade da relação, a não eventualidade e a pessoalidade da prestação. Por fim, concluindo que, é possível o reconhecimento do vínculo trabalhista mesmo com a ausência do contrato de trabalho. 2. Discorra a respeito do Princípio da Proteção, descrevendo ainda suas formas de expressão. RESPOSTA: De forma introdutória, podemos conceituar o Princípio da Proteção como uma direção que orienta todo o fundamento da criação do Direito do Trabalho, no discernimento de proteger a parte mais frágil na pauta jurídica, sendo assim, o trabalhador. Que até o aparecimento das normas trabalhistas, em atípico desta especializada, que de forma se via desprotegido. O Princípio da Proteção se subdivide em outros três: o princípio in dubio, pro operário, o princípio da aplicação da norma mais favorável e o princípio da condição mais benéfica. De encetamento o princípio in dubio possui a finalidade essencial de proteger a parte mais frágil na relação jurídica, ou seja, o trabalhador. Tal princípio dá ao aplicador da Lei. O princípio da aplicação da norma mais favorável o “vértice” da pirâmide é ocupado pela norma mais favorável ao trabalhador. Este princípio do mesmo informa que havendo conflito entre duas ou mais normas vigentes e aplicáveis à mesma situação jurídica, deve-se preferir aquela mais vantajosa ao trabalhador. Já o princípio da condição mais benéfica determina que toda nova circunstância mais vantajosa para o empregado e que seja habitual prevalecerá sobre a situação anterior, não importando sua fonte. Curso: DIREITO Disciplina: Direito do Trabalho Período: 2° Turma: 3001 Professor: Kamilla Sena Data da Aplicação: 09.10.2020 Avaliação AV1 Nota: Visto do Professor (a): Nome: Ana Beatriz Ferreira Lopes da Silva https://www.jusbrasil.com.br/topicos/10634289/artigo-3-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943 https://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983249/consolida%C3%A7%C3%A3o-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43 3. Miguel e Luiza celebraram com a empresa SKR contrato de trabalho intermitente. O contrato de Miguel foi celebrado em 10/01/2018, por escrito, mas o contrato de Luiza foi celebrado verbalmente no dia 05/01/18. Os serviços de ambos eram prestados com alternância de períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados dias. Nos dias em que estão inativos, ambos, prestam serviços a outro empregador. O contrato de ambos é válido? Se não, quais as consequências jurídicas? RESPOSTA: O contrato de Jonas é válido porque foi assinalado por escrito, de acordo com a lei da Reforma Trabalhista (Lei 13.467/17). O contrato de Célio é inválido porque não foi conceituado por escrito e não se admite a forma tácita de contratação. Portanto, o fato de o contrato de Célio ser inválido, promove a seguinte consequência: Em exibição disso, para o segundo obreiro, o empregador deve obedecer às regras de contrato de trabalho por prazo indeterminado, em razão do princípio da continuidade da relação de emprego. As consequências jurídicas a serem tomadas são: Art. 452-A. O contrato de trabalho intermitente será celebrado por escrito e registrado na CTPS, ainda que previsto acordo coletivo de trabalho ou convenção coletiva, e conterá: I – identificação, assinatura e domicílio ou sede das partes; II – valor da hora ou do dia de trabalho, que não poderá ser inferior ao valor horário ou diário do salário mínimo, assegurada a remuneração do trabalho noturno superior à do diurno e observado o disposto no § 12; II – o local e o prazo para o pagamento da remuneração. Contudo, Jonas terá poder á remuneração contratada que não pode ser inferior ao mínimo legal ou ao teto da categoria, o repouso semanal remunerado, às férias proporcionais com o acréscimo do terço constitucional, ao décimo terceiro proporcional e aos adicionais legais como hora-extra, noturno e periculosidade. 4. Por meio da Lei n° 13.467/2017, também chamada de Reforma Trabalhista, foi acrescido o inciso III ao art. 62 da CLT, o qual trata das exceções sobre o controle da jornada de trabalho, ficando determinado que tal controle não se aplica aos empregados em regime de teletrabalho. O art. 58 da CLT assim estabelece: “A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite”. Assim, disserte a respeito do teletrabalho, http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del5452.htm#art452a. destacando o posicionamento dos tribunais trabalhistas diante da fiscalização e exigência do cumprimento de jornada. RESPOSTA: De início, podemos conceituar o teletrabalho como um serviço realizado a distância da empresa ou das unidades de produção, ou de uma forma mais efetiva, podemos caracterizar como uma atividade executada por meio de recursos da tecnologia de informação e comunicação, exercida a partir de lugares distantes da empresa ou do estabelecimento. A Reforma Trabalhista (Lei 13.467/2017) introduziu um novo capítulo na CLT dedicado especialmente ao tema: é o Capítulo II-A, “Do Teletrabalho”, com os artigos 75-A a 75-E). Contudo assim, operações externas, como as de vendedor, motorista, ajudante de viagem e outros que não têm um local fixo de trabalho não são consideradas teletrabalho. Embora o trabalho seja realizado remotamente, não há diferenças significativas em relação à proteção ao trabalhador. “Os direitos são os mesmos de um trabalhador normal. Ou seja, vai ter direito a carteira assinada, férias, 13º salário e depósitos de FGTS. Em suma, a Reforma Trabalhista trouxe norma bastante vaga acerca das medidas de saúde e segurança do teletrabalhador. O art. 75-E da CLT prevê que é ônus do empregador orientar o empregado sobre medidas preventivas das doenças e acidentes do trabalho e que o trabalhador deve assinar um termo comprometendo-se a seguir as orientações do empregador .Por fim, empregador não deve apenas orientar o teletrabalhador, mas providenciar os programas de saúde e segurança do trabalho exigidos nas normas regulamentares do Ministério do Trabalho. 5. William, gestor de recursos humanos, foi contratado pela empresa SKR para gerenciar todo o setor de recursos humanos. Sabendo que a SKR explora “O sucesso parece estar ligado à ação. Pessoas bem-sucedidas continuam andando. Elas erram, mas não desistem.” (Conrad Hilton), atividade de natureza agro econômica, identifique qual tipo de trabalhador é William, e discorra pelo menos duas características específicas sobre ele. RESPOSTA: Tendo em vista que William foi contratado para gerenciar todo o setor de recursos humanos, podemos caracterizar que o mesmo é um trabalhador formal. Que do mesmo modo tem como atributo uma atividade profissional registrada e oficializada dentro da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, no qual o funcionário pode contar com a proteção e amparo das leis trabalhistas. Além da remuneração, este trabalhador pode usufruir de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13467.htm http://www.jusbrasil.com.br/topicos/173000250/artigo-75e-do-decreto-lei-n-5452-de-01-de-maio-de-1943 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/111983249/consolida%C3%A7%C3%A3o-das-leis-do-trabalho-decreto-lei-5452-43 benefícioscomo auxílio alimentação e transporte, plano de saúde, plano odontológico, entre muitos outros.