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Tec. conjuntivo propriamente dito. / Tec. Conjuntivo de propriedades especiais 
 
 
➔ A último tecido desse grupo é o tecido tecido ósseo 
 
 
 
 
➔ O tecido ósseo apresenta como uma característica especial a presença de uma matriz 
extracelular mineralizada com a presença de cálcio, fósforo, principalmente, que 
conferem q essa matriz um caráter rígido, a dureza que é uma das principais 
características desse tecido. 
 
➔ Embora seja um tecido duro é um tecido altamente vascularizado é altamente 
dinâmico, pois essa dureza da matriz celular da ideia de que ele seja um tecido 
estático, mas não,é um tecido altamente dinâmico é diferente do tecido cartilaginoso 
é um tecido altamente vascularizado 
 
 
 
 
FUNÇÕES 
➔ De acordo com sua natureza especializada o tecido ósseo ele apresenta como funções 
, a sustentação do nosso corpo e associado aos músculos esqueléticos a locomoção 
constituem o sistema osteolocomotor 
 
 
➔ A proteção de órgãos vitais como por exemplo a caixa craniana e a caixa torácica 
 
➔ O reservatório de minerais, principalmente cálcio e fósforo, sendo armazenados no 
osso, no tecido ósseo e disponibilizados na corrente sanguínea quando necessário para 
manter seus níveis circulantes 
 
➔ E abriga a medula óssea no interior, na cavidade medular 
 
 
 
COMPOSIÇÃO – MATRIZ EXTRACELULAR 
 
 
➔ A matriz extracelular do tecido ósseo, é uma matriz diferenciada, por isso ele é um 
tecido conjuntivo especializado. 
 
➔ Essa matriz ela é composta em sua maior parte, em torno de 65% por matéria 
inorgânica, principalmente por cálcio e fósforo sob a forma de cristais de 
hidroxiapatita, além da presença de outros minerais ( bicarbonato, citrato, magnésio, 
sódio e potássio) 
 
➔ Então, em torno de 35% dessa matriz extracelular vai ser composta por matéria, então 
é ali que encontramos na matriz extracelular de outros tecidos. O principalmente 
componente orgânico é o colágeno do tipo I, que participa então na associação com 
os cristais de hidroxiapatita para calcificação do tecido ósseo, além de elementos da 
substância fundamental amorfa, como glicosaminoglicanas, proteoglicanas é 
glicoproteínas. 
 
➔ A relação e o equilíbrio proporcional entre esse dois elementos, matéria inorgânica e 
orgânica conferem essa natureza especial do tecido ósseo. Se remover toda a matéria 
inorgânica ( ex: cálcio) do tecido ósseo, se mantém a forma do osso, ele vai 
permanecer com a forma do osso, mas ele será totalmente flexível perdendo a 
característica do osso como uma estrutura rígida. 
 
➔ Da mesma forma, se remover a matéria orgânica do osso, se mantém uma forma do 
tecido ósseo, porém totalmente frágil e suscetível a fratura, por exemplo uma forma 
de remoção da matéria orgânica incineração, um osso incinerado ele mantém 
aparentemente a sua forma, mas provavelmente quando se encosta ou mexe naquele 
osso ele se esfarela. 
 
➔ Então o equilíbrio entre os dois componentes da matriz dão ao osso a sua 
característica especial resistente a deformação, resistente à fratura, compressão e 
tensão. 
 
 
 
COMPOSIÇÃO – CÉLULAS 
 
 
➔ Com relação as células que se encontra no tecido ósseo, se tem as células da linhagem: 
 
• Osteogênicas: Que derivam a partir das células-tronco mesênquimais, essas 
células se diferenciam em osteogênicas, como também condrogênicas em 
fibroblastos. Essas células possuem a capacidade de se diferenciar em outros tipos 
celulares, mas sobre o determinado estímulo específico elas vão se diferenciar em 
células osteogênicas, que por sua vez estão comprometidas com o tecido ósseo. 
 
• As células osteogênicas se diferenciam em osteoblastos. 
 
• Osteoblasto: células produtoras de matriz óssea. 
 
➔ Uma vez produzida a matriz óssea esse osteoblasto se diferencia na célula madura do 
tecido ósseo que são os osteócito 
 
➔ Existe um outro tipo celular presente também no tecido ósseo que é o osteoclasto. 
 
• O Osteoclasto não possui a mesma origem das outras células presentes no tecido 
ósseo, eles tem origem a partir das células hematopoiéticas, a partir da linhagem 
de células granulócitos monócitos. 
 
• O osteoclasto surge a partir da fusão de várias células precursoras sendo então 
uma célula multinuclear 
 
 
OSTEOGÊNICAS 
 
 
➔ As células osteogênicas estão localizadas nas superfícies ósseas 
 
➔ Se tem o periósteo, endósteo, canais de Havers. 
 
➔ Periósteo é um tecido conjuntivo denso que reveste externamente o osso. Peri é o 
que está ao redor em torno dele. 
 
➔ O osso ele tem uma cavidade medular interna, na região que reveste internamente, 
com o osso voltado para essa cavidade, se tem o endósteo. O endósteo é uma fileira 
de células, onde também se encontra células osteogênicas. 
 
➔ O osso também apresenta canais que perfuram a sua matriz óssea que são canais que 
levam vasos sanguíneos e nervos, são os Canais de Havers, nesse canal também o 
tecido ósseo é revestido por uma camada celular semelhante ao endósteo, onde se 
encontra células osteogênicas. 
 
 
➔ Se aumentar em detalhes a região do periósteo, visualiza-se o tecido conjuntivo, 
camada de tecido conjuntivo denso sobre a superfície óssea e essa região, 
aumentando ela (2º imagem) , visualiza-se em maiores detalhes as células que compõem a 
parte interna do periósteo, onde se encontra as células osteogênicas , próximas a 
superfície óssea, são células fusiformes alongadas semelhantes à fibroblastos. Essas 
células então diferenciadas de acordo com a sinalização adequada vão se diferenciar 
em osteoblasto. 
 
➔ Os osteoblasto são células mais altas de cúbicas a cilíndricas, são maiores e se 
localizam em enfileiradas na superfície óssea. Os osteoblasto são as células produtoras 
de matriz, eles começam a produzir matriz ósseas na superfície do osso uma matriz 
ainda não mineralizada que é chamada de pré osso ou osteóide 
 
➔ Essa matriz uma vez sendo produzida ela vai acabar circundando o osteoblasto que 
está produzindo a matriz de uma forma semelhante com o processo da condrogênese, 
o condroblasto produz a matriz cartilaginosa e acaba sendo circundado por aquela 
matriz, da mesma forma como na imagem acima, o osteoblasto produz a matriz óssea 
e acaba sendo circundado por essa matriz. Uma vez circundado ele é encontrado 
dentro de um espaço denominado lacuna e aí se diferencia na célula madura do osso 
que é a osteócito. Localizado dentro da matriz óssea em um espaço denominado 
lacuna. 
 
 
 
 
➔ Na imagem acima visualizamos em maior detalhe a região do endósteo, onde se tem a 
fileira de células e encontra também as células osteogênicas próximo à essa superfície. 
Em maior detalhe a matriz óssea, contendo os osteócito dentro das lacunas. 
 
 
 
 
➔ Os osteoblasto localizados na superfície óssea, circundados pela matriz óssea e 
localizados em lacunas se diferenciam nos osteócito, estão imersos na matriz óssea 
calcificada, em seus espaços isolados chamados de lacunas. 
 
 
➔ A princípio quando observamos uma imagem de microscopia de luz corada em uma 
coloração de rotina, no caso da imagem acima hematoxilina e eosina, parece que essas 
células estão realmente afastadas e separados. Visualiza-se a matriz óssea separando 
as lacunas entre si. 
 
 
 
 
 
 
➔ Os osteócitos eles não estão isolados, embora esteja cada um separado, quando 
observamos uma coloração especial ou por microscopia eletrônica de transmissão, na 
3º imagem consegue visualizar com maiores detalhes, percebe-se que os osteócitos 
enviam prolongamentos. 
 
 
➔ Então a partir do seu corpo celular partem milhares de prolongamentos celulares, que 
partem por canáliculos, então se tem uma matriz calcificada mais rígida, mas essa 
matriz é depositada ao redor dos prolongamentos dos osteócitos, então eles estão 
presentes rodeando os osteócitos. 
 
 
➔ E esse prolongamentos eles alcançam os prolongamentos das células vizinhas, dos 
osteocitos próximos fazendo contato (1º imagem acima). E nessa união dos 
prolongamentos existe junções comunicantes,que formam canais de comunicação 
entre o citoplasma de uma célula com o citoplasma de outra célula permitindo a 
continuidade iônica, a comunicação. 
 
 
➔ Embora, aparentemente esses osteócitos estejam isolados em suas lacunas eles não 
estão, estão em ampla comunicação celular com as células daquele tecido. É isso é 
importante para a manutenção da homeostase tecidual e da dinâmica de comunicação 
do tecido 
 
 
 
 
 
➔ Os osteoclastos, que deriva da célula tronco hematopoiética, a partir da linhagem 
granuloso monócito, esses precursores celulares chegam próximos do tecido ósseo e 
se fusionam formando uma grande célula multinucleada que é o osteoclasto 
 
 
➔ Ele se localiza na superfície óssea da mesma forma que os osteoblasto, então se 
encontra osteoclasto nas superfície ósseas em locais onde há o estímulo para 
reabsorção do tecido ósseo. 
 
➔ A função do osteoclasto é reabsorver matriz óssea, na medida que o osteoblasto, ele 
produz matriz óssea o osteoclasto ele reabsorve matriz óssea. 
 
➔ Então a importância da ação desse tipo celular está no remodelamento ósseo, onde 
precisa remodelar aquele osso, deve haver a remoção de matriz para uma nova matriz 
óssea ser formada em seguida pelo osteoblasto e também para a manutenção dos 
níveis de cálcio no sangue a calcemia. O depósito de cálcio em nosso organismo está 
no tecido ósseo, então preciso de cálcio para diversas celulares, logo o cálcio precisa 
ter um nível. 
 
➔ Da mesma forma que tem a glicemia, os níveis de glicose no sangue, se tem a 
calcemia, são os níveis de cálcio adequados no sangue. 
 
➔ O esteoclasto ele é ativado ou inibido por hormônios, o paratomônio que é secretado 
pelas paratireóides, ele estimula a ação de osteoclasto à calcitonina que é secretada 
pelas célula parafoliculares da tireoide inibi a ação só osteoclasto de acordo com os 
níveis de cálcio que tem no sangue. 
 
➔ Se tem baixa calcemia precisa estimular que o osteoclasto remova matriz óssea para 
que lance cálcio na circulação sanguínea. 
 
➔ O osteoclasto fica na superfície óssea em depressões, pois ele vai removendo aquela 
matriz óssea e vai aprofundando provocando uma depressão mais profunda na matriz 
óssea, e essa depressão em que ele ocupa esse espaço é chamado de Lacuna de 
Howship. 
 
➔ No esquema da imagem acima, vemos que o osteoclasto ele se sustenta, se prende na 
superfície óssea através de junções de adesão, mas bordas celulares nessa região 
chamada de zona clara. 
 
➔ A zona clara apresenta junções celulares que fixam o osteoclasto na superfície do 
osso. 
 
➔ A borda central, que é uma borda pregueada onde o osteoclasto apresenta várias 
projeção, prolongamentos formando a borda pregueada é a região onde a reabsorção 
óssea vai acontecer realmente. Nessa região o osteoclasto ele lança prótons e enzimas 
dos lisossomos que fazem com que esse ambiente fique ácido e as enzimas degradam 
a matriz óssea, degradando a matriz óssea, esses componentes são absorvidos para 
osteoclasto e lançados nos capilares sanguíneos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
OSTEOCLASTO X OSTEOBLASTO 
 
 
 
 
 
 
 
➔ Comparando a ação do osteoclasto com a ação, função do osteoblasto, o osteoclasto 
reabsorve a matriz óssea e osteoblasto produz a matriz óssea 
 
 
➔ Em uma atividade normal em um organismo normal, essa relação é proporcional 
mantendo a densidade óssea normal, então terá o estímulo de reabsorção óssea pelo 
osteoclasto e o osteoblasto vem em seguida e refaz essa matriz óssea. 
 
➔ Mas em determinadas situações a ação do osteoclasto ela é maior do que a ação do 
osteoblasto, como no caso por exemplo da osteoporose, perde massa óssea e aí se 
tem uma falha nesse equilíbrio com perda de massa óssea. 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO MACROSCÓPICA 
 
 
 
 
➔ O tecido ósseo ele tem uma classificação macroscópica, ou seja a olho nu em osso 
compacto e osso esponjoso. Então externamente nos ossos, se encontra um osso 
compacto, que é um osso que não apresenta cavidades visíveis, por exemplo o osso 
longo, mas também presente em outros tipos de ossos, como osso chato ou regular 
apresentam externamente esse osso compacto, um osso que não apresenta cavidades 
visíveis 
 
➔ Diferente do osso esponjoso, localizado internamente, o osso esponjoso é formado 
por espiculas ósseas, então eles apresentam várias cavidades intercomunicadas. No 
caso dos ossos longos abrigando por exemplo a medula óssea, por entre essas 
cavidades por entre as espiculas ósseas. 
 
 
CLASSIFICAÇÃO HISTOLÓGICA 
 
 
 
 
 
➔ Histologicamente, ou seja quando tem o auxílio de um microscópio, há uma outra 
classificação. Então a classificação histológica do tecido ósseo divide esse tecido ósseo 
em 2 categorias: 
 
• Osso primário: também denominado imaturo ou não laminar 
 
• Osso secundário: também denominado maduro ou lamelar 
 
➔ O osso primário é aquele osso recém formado, então na medida que tem a firmação 
de tecido ósseo ou presente em regeneração óssea e remodelamento de um osso já 
formado, se encontra o tecido ósseo primário. 
 
 
➔ O osso secundário ele substituiu o osso primário no desenvolvimento, é o osso que se 
encontra no adulto. 
 
 
Diferença histológica entre eles: 
 
➔ Osso primário: apresenta as fibras colágenas da matriz extracelular desorganizadas 
diferente do osso secundário onde essas fibras colágenas vão estar organizadas em 
lamelas seja elas paralelas ou concêntricas. 
 
 
➔ No osso compacto dos ossos longos se encontra as lamelas colàgenas organizadas 
concentricamente, ou seja circulando canais que carregam vasos sanguíneos, 
diferentes das espiculas que formam o osso esponjoso onde esse colágeno se organiza 
em lamelas, em camadas paralelas. 
 
➔ O osso primário ele ainda tem uma quantidade menor de minerais beleza ainda não 
sofreu um processo intenso de mineralização, de calcificação e apresenta uma maior 
proporção de osteócito, então em uma menor área há uma maior quantidade de 
osteócito, e esses osteócitos ainda que organizados de uma forma aleatória. 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE HAVERS ( ÓSTEONS) 
 
 
 
 
 
 
 
➔ Nas diáfises dos ossos longos, encontramos naquela região de osso 
compacto, as lamelas organizadas concentricamente ao redor de 
canais contendo vasos sanguíneos. 
 
 
Nesse caso, no osso compacto dos ossos longos, nas diáfises, encontra-se a 
organização chamada Sistema de Havers. 
 
 
➔ Então, o tecido ósseo se organiza de uma forma 
apresentando lamelas concêntricas ao redor de canais, contendo 
vasos sanguíneos e nervosos. 
 
 
➔ Esses canais são chamados de canais de Havers e ao redor deles a 
matriz óssea vai ser depositada concentricamente, tendo camadas 
circulares ao redor desse canal vascular principal (canal de havers). 
 
 
➔ Esse canal corta todo o tecido ósseo, levando vasos sanguíneos e 
nervos. 
 
 
➔ Perpendiculares a esses canais, comunicando canais 
de havers adjacentes e outros canais ao endósteo e ao periósteo (as 
superfícies interna e externa do osso, respectivamente) tem-se canais 
perpendiculares que são os canais de Volkmann. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➔ Em um recorte da lamela observa-se, em uma parte de um ósteon, 
internamente o canal de Havers e ao redor desse canal vão 
ter camadas concêntricas de matriz óssea. Por entre uma lamela e 
outra, encontra-se as lacunas contendo os osteócitos. 
Vários ósteons formam a matriz óssea 
 
 
➔ . Há lamelas circunferências externas (a organização de lamelas é 
paralela, formando a parte mais externa do osso) e lamelas 
circunferências internas. 
 
 
➔ Entre um ósteon e outro tem a presença de lamelas intersticiais (resto 
de ósteons que durante o remodelamento ósseo/crescimento 
ósseo vão ficando os pedaços de lamelas. 
 
 
 
 
 
 
➔ Na microscopia ótica, em uma imagem de lâmina corada com 
hematoxilina e eosina, consegue se observar os ósteons ou sistema de 
Havers. 
 
 
➔ Um ósteon contém: um canal principal (canal de Havers) e as lamelas 
concêntricas de colágeno ao redor desse canal. Entre uma lamela e 
outraencontra-se as lacunas contendo osteócitos. 
 
 
➔ Dependendo do plano de corte, visualizamos o canal de Volkmann que 
corta o canal perpendicular ao canal de havers. 
 
➔ Na imagem acima visualiza-se um canal de Volkmann. Se tem as 
lamelas intersticiais que são restos de ósteons que ficaram no 
crescimento, remodelamento ósseo por entre um sistema de Havers 
ou ósteons. 
 
FORMAÇÃO DE TECIDO ÓSSEO OU OSTEOGÊNESE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
➔ O tecido ósseo pode ser formado de duas maneiras: 
 
1. Ossificação intramembranosa: acontece a partir de um tecido 
conjuntivo, ou seja, tem fatores que vão estimular a 
diferenciação das células mesênquimais, ainda indiferenciadas, 
em células osteogênicas ou osteoprogenitoras. Uma vez 
produzida essa matriz óssea, esses osteoblastos começam a se 
aprisionar nessa matriz. 
 
2. Ossificação endocondral: ocorre a partir 
de uma moldecartilaginosa hialina. Esse tipo de ossificação 
acontece, por exemplo, nos ossos longos. 
 
OSSIFICAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
• A ossificação intramembranosa: forma um conjunto, uma espicula 
óssea. Acontece a partir de um tecido conjuntivo, de uma membrana 
conjuntiva ou mesênquima osteogênica, ou seja se tem fatores que 
vão estimular à diferenciação das células mesênquimais ainda 
indiferenciadas em células osteogênicas ou osteoprogenitoras, a partir 
disso essas células osteogênicas se diferenciam em osteoblasto que 
vão começar a produzir uma matriz óssea. 
 
• Uma vez produzida essa matriz óssea, os osteoblasto começam a se 
aprisionar nessa matriz. 
 
• Na 3º imagem acima, há o tecido conjuntivo, onde as células 
mesênquimais sobre estímulos vão se diferenciar em osteoblasto que 
por sua vez vai produzir matriz óssea. Uma vez aprisionados nessa 
matriz se diferenciam em osteócitos. 
 
 
 
 
 
 
 
• ossificação endocondral: Se inicia com a presença do 
molde da cartilagem hialina, que se forma no embrião . 
 
• Esse molde de cartilagem hialina é avascular (não possui vasos 
sanguíneos), então, para a sua nutrição, para a nutrição 
desses condrócitos que formam a cartilagem hialina é preciso do 
pericôndrio (a camada de tecido conjuntivo ao redor da cartilagem), 
que a partir dos vasos sanguíneos presentes no pericôndrio, o oxigênio 
e o nutriente passam por difusão para nutrir os condrócitos presentes 
na matriz cartilaginosa. 
 
• No inicio desse processo de ossificação se forma ao redor dessa 
cartilagem um colar ósseo ao redor de toda diáfise (constitui o centro 
primário de ossificação), e surge um colar ósseo em torno da diáfise. 
 
• Esse colar ósseo vai impedir a passagem de nutrientes e oxigênio do 
pericôndrio para a matriz cartilaginosa. Acontece o sofrimento da 
matriz, com a ausência de oxigênio e nutrientes e essa matriz 
cartilaginosa se torna uma matriz calcificada. 
 
• Nesse tempo, um broto vascular/um ramo de um vaso perfura o colar 
ósseo e penetra naquela matriz cartilaginosa calcificada. 
 
• Junto com o sangue penetrando tem a chegada de células 
osteogênicas, células destinadas a se diferenciar em osteoblastos. O 
que vai acontecer com a chegada dessas células osteogênicas é a 
diferenciação em osteoblastos e o inicio da produção de matriz 
óssea sobre aquela matriz cartilaginosa calcificada. Com a falta 
inicial de nutrientes e oxigênios aqueles condrócitos vão 
sofrer apoptose. 
 
• Então a matriz cartilaginosa vai ficar sem os condrócitos e com a 
chegada das células osteogênicas a formação de osteoblastos e matriz 
óssea e aí se tem a formação do tecido ósseo. Primeiro acontecendo 
nas diáfises e em seguida esse processo acontece nas epífises 
constituindo os centros secundários dê ossificação 
 
• Quando tem todas as diáfises ossificadas e as epífises ossificadas, resta 
enquanto o individuo tiver em fase de crescimento uma parte de 
cartilagem hialina entre as epífises e diáfises dos ossos que constituem 
a cartilagem epifisária ou disco epifisário. 
 
• Em torno dos 18 – 20 anos o crescimento acaba porque aquela 
cartilagem epifisária vai ser toda consumida pelo processo de 
ossificação e permite a comunicação no osso adulto entre as epífises e 
diáfises. 
 
 
 
 
 
 
 
NO CRESCIMENTO DOS OSSOS LONGOS 
 
 
 
 
 
 
➔ No caso dos ossos longos tem dois tipos de 
crescimento, após formados esses ossos crescem. Esse crescimento 
tem que ser proporcional, tanto em largura/espessura quanto em 
extensão/comprimento. 
 
 
➔ Em largura tem um crescimento aposicional a partir do periósteo, 
em comprimento esse osso vai crescer por ossificação endocondral a 
partir do disco epifisário. 
 
 
 
 
 
 
 
➔ Teve ossificação na diáfise, ossificação nas epífise, permanecendo um 
disco epifisário, fazendo com que esse osso aumente em extensão. 
 
➔ Se observarmos em maior aumento, em um microscópio, se vê 
camadas diferentes, zonas diferentes que representam momentos 
diferentes do processo de ossificação. 
 
➔ A ossificação começou na diáfise (centro primário de ossificação), essa 
ossificação tende a continuar e a consumir aquela cartilagem hialina 
até que se encontre com a epífise. A ossificação vem da diáfise 
chegando até a epífise, quando tiver um osso adulto. 
 
 
➔ A parte mais baixa do disco epifisário tem um processo de ossificação 
avançado, porém, esse osso precisa crescer em comprimento, então 
essa cartilagem precisa continuar existindo para que esse osso cresça. 
 
➔ A outra extremidade do disco epifisário tem uma cartilagem hialina 
em repouso (normal, convencional, com condrócitos, matriz 
cartilaginosa). 
 
➔ E abaixo dela tem uma zona que está em intensa proliferação, 
os condrócitos multiplicando, formando pilhas de condrócitos que 
estão se multiplicando para gerar mais cartilagem hialina, mantendo o 
crescimento desse disco epifisário na direção epífise. 
 
➔ Enquanto tem uma ossificação acontecendo embaixo consumindo 
esse disco epifisário do outro lado tenho cartilagem nova sendo 
formada para crescer esse disco epifisário, enquanto isso esse osso vai 
crescendo em extensão. 
 
➔ No meio é a zona de maturação, hipertrófica, onde já tem o 
sofrimento por causa do colar ósseo, tem o local onde a difusão de 
nutrientes está dificultada, então se tem hipertrofia desses 
condrócitos a morte por apoptose e a matriz cartilaginosa vai se 
tornar calcificada e aí se tem a presença das células osteogênicas que 
vão se diferenciar em osteoblasto depositar a matriz óssea sobre a 
matriz cartilaginosa calcificada e depois essa junção de matriz 
(cartilaginosa calcificada e óssea) vai ser substituída pelo osso. 
 
➔ Enquanto houver o crescimento de cartilagem, continua tendo 
crescimento do osso longo, que é estimulado por fatores, como por 
exemplo o hormônio de crescimento, IGF 1 ( fator de crescimento 
semelhante a insulina tipo 1). Eles estimulam a proliferação da 
cartilagem. 
 
 
➔ Durante a adolescência, puberdade, infância tem o crescimento, 
porém, em um momento tem a diminuição do estimulo do 
crescimento da cartilagem. Nas mulheres, mas relacionadas com a 
menarca, quanto mais cedo a primeira menstruação, mais cedo esse 
crescimento vai ser interrompido. Nos homens costumam ser em 
uma idade média em 18 – 21 anos. A pessoa para de crescer em altura 
e o que está relacionado com o crescimento dos ossos longos. 
 
 
➔ Cada vez tendo uma zona proliferativa menor até a zona de 
ossificação atinga e consuma todo esse disco epifisário, 
então comunica-se as diáfises com as epífises.

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