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NUTRIÇÃO 
VEGETAL
Eng. Agrônomo 
Flavio Olbermann
Macronutrientes
Nitrogênio 
Constituinte de aminoácidos, nucleotídeos, clorofila...
Fósforo:
Componente energético (ATP E ADP) essenciais para conversão energética.
Potássio 
Ativador enzimático e potencial hídrico celular 
Magnésio 
Formação de clorofila, ativador enzimático relacionados ao metabolismo energético 
Cálcio 
Estruturação celular e catalizador enzimático.
Enxofre
Compostos orgânicos e estruturação de proteínas ( Cisteína; Mationina e Cistina
Micronutrientes:
Manganês
Ativador enzimático, processos de oxidação e redução no sistema de transporte de elétrons (respiração celular)
Molibdênio 
Ativador enzimático, fixação de N atmosférico e redução do nitrato.
Zinco
Ativador enzimático (Desidrogenase)
Boro
Regulador do metabolismo de carboidratos, germinação de pólen e formação de tubo polínico.
Cobre
Constituinte e cofator enzimático, participa no metabolismo de proteínas e carboidratos e atua na fixação simbiótica do N2.
Clorofila:
Nutrição Vegetal?
Técnica amplamente utilizada nas produções agrícolas, consiste na correção de carências nutricionais em diversos sistemas de cultivo, visando o equilíbrio nutricional. 
Com a nutrição foliar o produtor rural não substitui a adubação via raiz, mas complementa o processo.
Altas produtividades
Otimização de resultados
Sanidade vegetativa.
Objetivo:
Proporcionar uma nutrição equilibrada e ajustada, levando em consideração a quantidade de nutrientes absorvidos e o posicionamento adequado dos produtos, afim de elevarmos os rendimentos das culturas.
Por que suplementar?
Fatores Importantes para uma eficiente nutrição vegetal via foliar
Análise de solo;
pH do solo;
Tipo de solo;
Teor de Matéria orgânica;
Adubação Empregada;
Épocas de aplicação.
Fontes: Macronutrientes: - PSNCA, Embrapa; Micronutrientes: - Malavolta
Faixas de pH e disponibilidade de nutrientes
Fontes: Macronutrientes: - PSNCA, Embrapa; Micronutrientes: - Malavolta
Faixas de pH e disponibilidade de nutrientes
Equilíbrio:
Para reduzir os danos econômicos causados por pragas e doenças, há a necessidade não apenas da disponibilidade e quantidade de todos os macro e micro nutrientes essenciais, mas que os mesmos estejam em proporções satisfatórias, isto é, que haja equilíbrio dos nutrientes entre si, tanto aqueles que se encontram com baixa disponibilidade, tanto os que estão em excesso, são limitantes para as culturas. 
Equilíbrio:
Exemplos de excesso:
 N provoca deficiência de K, Mo, Fe, Cu, Mn e Ca;
 P causa deficiência de Ca, Fe e Zn;
 K causa deficiência de Mg, Ca, e Na;
 Ca pode causar deficiência de K, Mg, Fe, Cu, Zn, B e Mn.
Evolução constante:
Tecnologia?
Tecnologia é um produto da ciência e da engenharia que envolve um conjunto de instrumentos, métodos e técnicas que visam a resolução de problemas. É uma aplicação prática do conhecimento científico em diversas áreas de pesquisa.
ESSA ERA A TÉCNOLOGIA PARA A ÉPOCA 
Até que tempo esta será eficiente? 
Tecnologia é um produto da ciência e da engenharia que envolve um conjunto de instrumentos, métodos e técnicas que visam a resolução de problemas. É uma aplicação prática do conhecimento científico em diversas áreas de pesquisa.
ESSA ERA A TÉCNOLOGIA PARA A ÉPOCA 
Evolução constante
Nanotecnologia
As estruturas celulares começam a aparecer...
1 
Milímetro
100 mícron:
As células se definem. 
Começa nossa viajem ao interior da célula...
10 mícron
Novamente cria-se uma unidade de medida para adaptar-se ao minúsculo tamanho. Aparecem os cromossomos.
100 nanômetros
Ascophyllum nodosum
Ascophyllum nodosum
Composição química:
Elevado conteúdo mineral.
Quantidades significativas de iodo, potássio, magnésio, cálcio, ferro, vitaminas B e minerais de vitamina C. 
Além de bromo, algina, proteínas, manitol, silício, azoto, fósforo, celulósicos, selénio, zinco, boro, laminarina, vanádio, molibdênio e berílio. 
Utilizado como um fertilizante orgânico e convencional para muitas variedades de culturas, devido à sua combinação de macronutrientes (N, P, K, Ca, Mg e S) e micronutrientes (Mn, Cu, Fe e Zn). 
Rica em citocininas, auxinas, giberelinas, betaínas, manitol, ácidos orgânicos, polissacarídeos, aminoácidos e proteínas que são todos muito benéfica e amplamente utilizado na agricultura.
Atuam na divisão celular e na síntese de proteínas. 
Mantêm a integridade das membranas celulares por terem em sua composição antioxidantes.
Benefícios:
Melhor Desenvolvimento radicial
Promove desenvolvimento lateral da raiz
Aumenta a saúde da raiz
Aumenta o vigor das sementes e a germinação
Favorece o estabelecimento da planta.
Melhora a Nutrição Foliar
Maior síntese de proteína e produção de enzimas da planta.
Mais saúde e melhor desenvolvimento da folha
Pesquisa: 
Emprego de extratos de algas marinhas propicia aumento de taxa de germinação, enraizamento, desenvolvimento inicial. 
 (TEIXEIRA, 2015)
O extrato de algas proporcionou ganhos significativos no componente número de espigas por área e consequentemente aumentou a produtividade de grãos na cultura do trigo.
 (DALL IGNA et al., 2010)
Os bioestimulantes resultam em efeitos positivos na maioria das características fisiológicas das plantas, sendo o melhor incremento da massa seca das raízes.
 (SANTOS et al., 2013)
A aplicação do extrato de alga Ascophyllum nodosum (L.), via tratamento de sementes, realça o desempenho fisiológico de sementes de trigo. 
 (GEHLING et al., 2014) 
Cultura do fumo:
Nicotiana tabacum
Histórico 
Usado por indígenas antes do descobrimento. 
1890 Pequena produção para consumo e excedente para exportação. 
1903 início da indústria de cigarros no RJ.
1918 sistema integrado de produção de fumo do sul o Brasil. 
Atualmente Brasil é o 2º produtor e o maior exportador mundial com produção de cerca de 1.000.000 t/ano .
190.000 famílias envolvidas diretamente com a cultura  Todas áreas com menos de 18 ha .
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39
40
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Exigências Climáticas	
Temperatura do ar:
Sensível a geadas em todo o ciclo
Temperatura média para transplante = 18ºc
Temperatura média para crescimento = 23ºc
Altas temperaturas prejudicam o desenvolvimento
Baixas temperaturas causa florescimento precoce 
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Composição química das folhas
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Doenças da cultura:
Amarelão:
Murcha da parte aérea da planta evoluindo para um amarelecimento e posterior necrose dos tecidos, ocasionando a morte da planta.
Excesso de umidade nas raízes.
Agentes Causais:
Ralstonia solanacearum, 
Fusarium oxysporum, 
Rhizoctonia solani, 
Phytium spp. e 
Phytophtora parasitica.
Amarelão:
Destruição de restos de culturas infectados logo após a colheita.
Subsolagem.
Cobertura do solo.
Rotação de culturas
Implementar sistema de camalhões altos
Curvas de nível com desnível adequado para facilitar a drenagem
Utilização de variedades com maior tolerância
Amarelão:
Murcha Bacteriana
Ralstonia solanacearum
murcha de uma ou duas folhas, que podem até se recuperar à noite. 
Folhas de um lado da planta murcham, enquanto as folhas do outro lado aparentam estar normais. 
Folhas afetadas se tornam verde-claras a amarelas, ocasionalmente ficando escaldadas ou formando áreas necróticas entre as nervuras ou nas margens da folha.  
Raízes afetadas se tornam escuras, apresentando uma podridão mole caso haja presença adequada de água e umidade
Eliminação da soca logo após finalizar a colheita
Rotação de culturas com utilização de gramíneas
Implementar plantio direto
Evitar cultivações tardias e cortes nas raízes
Higienizar tratores e implementos após o trabalho em áreas infectadas
Antecipar transplante para o início da época recomendada, pois a bactériaé mais agressiva nos períodos de temperaturas altas
Uso de cultivares tolerantes é o mais efetivo método para prevenir os danos dessa doença
Murcha Bacteriana
Ralstonia solanacearum
Murcha Bacteriana
Ralstonia solanacearum
Erwinia – Talo Oco
Erwinia Carotovora
Podridão mole que normalmente infecta as plantas de tabaco na fase final da cultura. 
Ferimentos e alta umidade são as principais causas. 
Na folha, a bactéria pode entrar pela base se estendendo até a nervura principal, 
No Caule ataca a medula, gerando uma podridão mole que destrói a mesma, deixando o caule oco. 
Aparecem na forma de listras escuras ao longo do caule. Com a morte da medula, as folhas murcham e amarelecem, podendo até mesmo desprender-se do caule.
Erwinia – Talo Oco
Erwinia Carotovora
Black Shank - A canela-preta
Phytophtora parasitica var. nicotianae
Ataca o colo da planta e o sistema radicular pode se tornar parcial ou totalmente escuro. 
Os sintomas podem ser confundidos com o tombamento.
 Em plantas adultas, observa-se uma lesão escura na base da planta que pode se estender até o caule da planta.
As folhas podem murchar de forma repentina e uniforme.
 Ao fazer um corte longitudinal na área mais afetada do caule, nota-se a presença de discos na medula. 
Calor e umidade favorecem o desenvolvimento de Black Shank.
 
Em safras chuvosas as plantas podem sobreviver. Porém, os estresses causados por seca ou calor normalmente causam a morte das plantas infectadas devido ao colapso do sistema condutor de água
Black Shank - A canela-preta
Phytophtora parasitica var. nicotianae
Manejo para altos rendimentos
Preparação das mudas: Floating 
Semeadura:
Etapa de elevada importância, define potencial produtivo, sanidade e qualidade das mudas para posterior transplante. 
Poda:
Consiste em manejar a muda para ficar mais resistentes, fortes e saudáveis.
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Manejo para altos rendimentos: 
Recomendação 
Seed Tork ou no substrato
40 ml
Max
3 a 5 ml
Completo
20 ml
P28 K26
20 ml
Seed Tork
20 ml
Na água antes de emergir as bandejas 
Canteiro com 60 bandejas (12 mil mudas)
5 dias após repique
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Avaliação 7 dias
Testemunha
Seed tork 2,5 ml.kg¹ de sementes
Seed Tork
Co-Mo
5 dias
Seed tork
Co-Mo
Com 08 dias
Manejo para altos rendimentos
Transplante:
Adubação de base:
Seguir orientações técnicas, afim de manter o equilíbrio nutricional. 
Adubação foliar:
Prover a demanda de nutrientes essências não disponibilizados na base, 
Aumentar atividade enzimática , elevando a assimilação de compostos orgânicos, favorecendo o desenvolvimento vegetativo.
64
.
P28 K26
.
Estrutura do Fosfito
.
Um a mais na defesa da lavoura:
Pesquisadores argentinos estudam com sucesso o uso de fosfitos no controle de doenças na soja (fungos). Entre estas doenças se destacam as foliares e a podridão do caule e raízes.
A maior parte das pesquisas colocam em consideração a ação dos fosfitos como fungicidas, especialmente contra Oomicetos e como indutores das defesas naturais das plantas. Estes compostos não representam uma ameaça para o ambiente ou para a saúde humana, como eles têm uma baixa toxicidade, sendo seguros para plantas e animais.
 (Lovato et al., 2010)
.
DIPROFÉRTIL MAXX
Redutor de PH;
Emulcionante;
Antiespuma;
Antideriva;
Antievaporante;
Aderente;
Estimulante foliar.
cutícula
epiderme
mesófilo
cutícula
epiderme
estômato
CERA e PILOSIDADE
Absorção foliar Anatomia da folha e caminhos
			
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REDUÇÃO DE CIZALHAMENTO DAS GOTAS:
O cizalhamento é a quebra que ocorre no líquido pulverizado (gotas) em dois momentos distintos da aplicação.
Estas quebras resultam em ineficiência da pulverização por interferir no tamanho das gotas pulverizadas e na deposição efetiva sobre o alvo (folhas).
CIZALHAMENTO DINÂMICO NA PULVERIZAÇÃO: ocorre na saída do bico de pulverização / micronair pela ação do deslocamento da barra de pulverização e por imperfeições do equipamento (bico gasto, micronair desajustado, equipamento inadequado ou sem manutenção). Este cizalhamento ocasiona gotas de diâmetros diversos, permitindo a formação de spray (gotas menores), que pode derivar ou evaporar, reduzindo a quantidade de produto sobre o alvo.
Como DEFINE atua no sentido de manter a gota íntegra, esse efeito é reduzido e a variação dos DMV das gotas é menor (maior número de gotas no tamanho escolhido para a pulverização).
CIZALHAMENTO DINÂMICO NO IMPACTO: ocorre no impacto da gota com o alvo, quando esta “explode” pela quebra da tensão superficial. Esta quebra ocasiona perda de material pulverizado, por evaporação ou por escorrimento das gotículas formadas.
DEFINE atua mantendo a gota coesa no impacto, impedindo a perda de material (gotículas), conforme pode ser observado nas fotos.
S/ tratamento
C/ tratamento
O sábio explora o novo. 
Enquanto o medíocre reclama do velho.
Seed Tork40 ml
Max3 a 5 ml
Completo20 ml
P28 K2620 ml
Seed Tork20 ml
Max20 ml.100 L água
completo1,5 L
P28 K260,5 L
Seed Tork0,2 L
Na água antes de emergir as bandejas ou no substrato 
Canteiro com 60 bandejas (12 mil mudas)
CULTURA DO FUMO
5 dias após repique
Aplicação mecanizada lavoura (ha)
15 dias após transpante
Planilha1
			CULTURA DO FUMO
			Canteiro com 60 bandejas (12 mil mudas)
			Na água antes de emergir as bandejas ou no substrato 
			Seed Tork				40 ml
			5 dias após repique
			Max				3 a 5 ml
			Completo				20 ml
			P28 K26				20 ml
			Seed Tork				20 ml
			Aplicação mecanizada lavoura (ha)
			15 dias após transpante
			Max			20 ml.100 L água
			completo				1,5 L
			P28 K26				0,5 L
			Seed Tork				0,2 L
			30 dias após transplante
			Max			20 ml.100 L água
			Completo				1,5 L
			Florada				1,5 L
			P28 K26				0,4 L
			Seed Tork				0,2 L
			40 dias após transplante
			Max			20 ml.100 L água
			Completo				1,5 L
			Florada				1,5 L
			P28 K26				0,4 L
			Seed Tork				0,2 L
Max20 ml.100 L água
Completo1,5 L
Florada1,5 L
P28 K260,5 L
Seed Tork0,2 L
Max20 ml.100 L água
Completo1,5 L
Florada1,5 L
P28 K260,5 L
Seed Tork0,2 L
30 dias após transplante
40 dias após transplante
Planilha1
			CULTURA DO FUMO
			Canteiro com 60 bandejas (12 mil mudas)
			Na água antes de emergir as bandejas 
			Seed Tork				40 ml
			5 dias após repique
			Max				3 a 5 ml
			Completo				20 ml
			P28 K26				20 ml
			Seed Tork				20 ml
			Aplicação mecanizada lavoura (ref hectare)
			15 dias após transpante
			Max			20 ml.100 L água
			completo				1,5 L
			P28 K26				0,4 L
			Seed Tork				0,2 L
			30 dias após transplante
			Max			20 ml.100 L água
			Completo				1,5 L
			Florada				1,5 L
			P28 K26				0,5 L
			Seed Tork				0,2 L
			40 dias após transplante
			Max			20 ml.100 L água
			Completo				1,5 L
			Florada				1,5 L
			P28 K26				0,5 L
			Seed Tork				0,2 L

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