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Aula 11 - Tornos - Slide de Aula sobre Tornos UFBA

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MÁQUINAS OPERATRIZES
AULA 10 – TÔRNOS
Prof. Leonard SILVA
UNIVERSIDADE FEDERAL DA 
BAHIA
ESCOLA POLITÉCNICA
DEPARTAMENTO DE 
ENGENHARIA MECÂNICA
AULA 10
TÔRNOS
Tôrnos
• São máquinas que permitem a transformação
de um sólido bruto indefinido, fazendo-o girar
em volta de seu próprio eixo e retirando,
perifericamente, o cavaco pela combinação
do movimento de corte e de avanço.
• Tem como finalidade a obtenção de um
objeto bem definido na forma, dimensão e
qualidade superficial.
Tôrnos
• A peça a ser usinada é fixado na parte
rotativa da máquina (mandril ou placa)
enquanto a ferramenta é fixada na parte
móvel de translação longitudinal e transversal
(carros).
• O cabeçote fornece ao mandril o movimento
principal de rotação, que promoverá o
movimento de corte.
• Os carros assumem um movimento de
alimentação (avanços primário e secundário).
Tôrnos
• Com o torneamento, podemos obter,
principalmente:
• Superfícies cilíndricas;
• Superfícies planas;
• Superfícies cônicas;
• Superfícies esféricas;
• Superfícies perfiladas;
• Superfícies roscadas.
Tôrnos
• A escolha do torno mais adequado para
determinada usinagem deve levar em conta:
• Dimensões das peças a serem produzidas;
• Sua forma;
• Quantidade de produção;
• Grau de precisão requerido.
Tôrno paralelo
• É o torno mais frequentemente utilizado,
apesar da dificuldade que a troca de
ferramentas oferece.
Tôrno paralelo
Tôrno paralelo
• Barramento: é uma base compacta, em geral,
de ferro gusa fundido, trazendo em sua parte
superior, ao longo de todo o comprimento
livre, as guias de alinham à esquerda o
cabeçote motor, ao centro o carro porta-
ferramenta, e à direta a contraponta.
• Possui grande rigidez (reforços treliçados).
• Recebe tratamento térmico para alívio de
tensões internas.
Tôrno paralelo
• As guias podem pertencer diretamente à base
ou podem ser aplicadas.
• As guias cauda-de-andorinha eram utilizadas
em tôrnos mais antigos, mas apresentavam
grande desgaste nas faces laterais perto do
cabeçote motor.
• Guias planas apresentam grandes
imperfeições em decorrência do desgaste das
faces laterais perto do carro porta-
ferramenta.
Tôrno paralelo
• As guias prismáticas, mais utilizadas em
tôrnos de precisão, apresentam a vantagem
de impedir os deslocamentos transversais dos
carros, em decorrência do desgaste, além de
garantir perfeita coaxialidade das duas
pontas, ao se mudar a posição da
contraponta nos trenós.
• Seu desgaste provoca apenas o rebaixamento
do carro, não prejudicando a uniformidade da
usinagem.
Tôrno paralelo
Tôrno paralelo
• Cabeçote motor: é fixado sobre o
barramento, à esquerda do operador. Contém
o mandril ou o fuso que sustenta a peça a ser
usinada, imprimindo nesta o movimento de
rotação contínuo (movimento de corte).
• Podem incorporar diversos pares de
engrenagens, que permitem mudanças fáceis
de velocidade mediante alavancas externas.
• Podem possuir também uma caixa de
mudança externa, abaixo do tôrno.
Tôrno paralelo
• O cabeçote do torno contêm o mandril (A),
que é preso no mancal (B) ou nos rolamentos
de esferas (C).
• À extremidade direita do mandril poder ser
aparafusada a placa autocentrante ou outro
dispositivo de fixação, como contraponta ou
mandril de haste cônica.
• A polia (D) recebe o movimento do motor
elétrico segundo suas relações de velocidade.
Tôrno paralelo
Tôrno paralelo
Tôrno paralelo
• Carro porta-ferramenta: este pode ser movimentar
longitudinalmente sobre as guias prismáticas do
barramento de modo a imprimir o movimento de
avanço à ferramenta ligado ao carro.
• Um carro secundário pode se deslocar
transversalmente, provocando um avanço
secundário.
• Esses movimentos de avanço podem ser
realizados de forma separada, manualmente ou
automaticamente.
Tôrno paralelo
• A translação automática do carro porta-
ferramenta é obtida apertando-se a luva
bipartida A sobre o fuso rotante B, através do
casamento das roscas quando o pomo C,
vinculado ao eixo D, rotaciona, abrindo e
fechando as meias luvas.
Tôrno paralelo
Tôrno paralelo
• Para a obtenção dos avanços necessários, é
utilizada a vara de reversão A, sobre a qual é
fixado o pinhão cônico B, que comanda a
engrenagem C. O pinhão D engrena com a
engrenagem E e lhe transmite movimento
rotatório.
• A engrenagem E pode engatar com o pinhão F
(movimento longitudinal) ou a roda G (carro
secundário) através da rotação manual do
pinhão H, que atua na cremalheira I.
Tôrno paralelo
Tôrno paralelo
• O pinhão F engrena com a roda L e o
comando manual do carro longitudinal é
obtido mediante a manobra do volante M.
• A rotação transversal manual do carro
secundário é obtida com a rotação do cabo A,
que atua sobre o fuso B.
• Pode ainda possuir um terceiro carro C que,
mediante manobra do cabo D pode gerar
movimentos longitudinais na ferramenta.
Tôrno paralelo
• Contraponta: É alinhada sobre as guias do
barramento e tem a função de sustentar as peças
em rotação, deslocando-se ao longo do
barramento e sendo posicionada na posição mais
conveniente.
• É composta de um suporte de ferro gusa A, de
uma contraponta B, contida na bucha cônica G
que está vinculada ao parafuso D. Este pode ser
manobrado pelo volante E.
• O suporte é fixado pela alavanca D de excêntrico,
enquanto a bucha C torna-se rígida por meio da
alavanca G, do tirante I e dos dois blocos
tangenciais H.
Tôrno paralelo
Tôrno paralelo
• Mudança de velocidades: situada do lado
esquerdo do torno e tem a finalidade de
transmitir o movimento do mandril do
cabeçote motor ao fuso e à vara de reversão,
imprimindo na esta última um número de
rotações que pode ser mudado à vontade
pelo deslocamento de um das várias duplas
de engrenagens situadas na caixa.
Tôrno paralelo
• O conjunto de engrenagens, para obtenção de
avanços pode ser completamente
independente daquele para rosquear, embora
alojados na mesma caixa.
• Os conjuntos de engrenagens para o
rosqueamento podem entrar em relação
direta com um ou dois pares de engrenagens
externas intercambiáveis que impõem ao fuso
mestre uma rotação tal que faça o carro
avançar com o devido passo.
Tôrno paralelo
• As mudanças, de modo geral, permitem a
execução de todos os principais passos, para
rosquear em milímetros, em polegadas, por
módulo e pelo Diametral Pitch, atuando
simplesmente em alavancas externas.
Tôrno paralelo
Tôrno paralelo
• Circuito de lubrificação e refrigeração: são
constituídos essencialmente de uma
eletrobomba que aspira o fluido da bacia e o
impele, através de uma tubulação, até à
ferramenta em ação sobre o material.
• Após cumprida a sua função, o fluido retorna
para a bacia, passando através de um filtro,
sendo aspirado novamente pela eletrobomba,
fechando o ciclo.
Tôrno paralelo
• Acessórios para Torno:
• Placa autocentrante de três castanhas: é um
dispositivo auxiliar a ser aplicado no mandril do
torno, empregado para fixar peças de forma
cilíndrica.
• É constituído de um corpo, em geral de ferro
gusa, em duas peças que contêm uma
engrenagem cônica B, conectada com três
pinhões C.
Tôrno paralelo
Tôrno paralelo
• Acessórios para Torno:
• Placa autocentrante de três castanhas: Girando
manualmente um desses pinhões, por meio de
uma chave de mandril quadrada, a engrenagem B
é rotacionada, a qual, possuindo uma rosca
quadrada, gera um deslocamento concêntrico e
simultâneo das três castanhas D.
• As castanhas podem ser rotacionadas para que
possam permitir a fixação de objetos cilíndricos
de maior diâmetro.
Tôrno paralelo
• Acessórios para Torno:
• Placa autocentrante de três castanhas: Podem
ser comandadas por dispositivos de ar
comprimido ou hidraulicamente, apresentando
manobra muito rápida na abertura e fechamento
das castanhas, reduzindo os tempos ociosos da
máquina.
Tôrno paralelo
• Acessórios para Torno:
• Placa de castanhas independentes: é usada para
fixação de peças com forma irregular, geralmente
fabricadas com quatro castanhas. Cada castanha
é comandada independentemente por um
parafuso que atuana correspondente luva aberta
na própria castanha. A montagem sobre o torno
efetua-se por aparafusamento na extremidade
rosqueada do mandril.
Tôrno paralelo
Tôrno paralelo
Tôrno paralelo
• Acessórios para Torno:
• Luneta: é um suporte auxiliar que tem a
finalidade de sustentar peças muito compridas
durante as operações de torneamento.
• É situada entre a placa autocentrante e a
contraponta, de forma que elimine a vibração que
é produzida pela pressão que a ferramenta impõe
na peça durante o processo de remoção do
cavaco.
• Há lunetas fixas, que são fixas no barramento, e
móveis, que fixam-se ao carro, deslocando-se
com ele.
Tôrno paralelo
• Acessórios para Torno:
• Luneta: os patins, geralmente em número de três,
aderem a superfície da peça em rotação e são
regulados de modo a gerar um leve atrito com a
peça.
• Muitas vezes, óleos lubrificantes podem ser
utilizados em peças que já possuem um
acabamento superficial adequado ao projeto.
Tôrno paralelo
Tôrno paralelo
• Acessórios para Torno:
• Placas de arrasto: é um mordente especial
aplicável na extremidade de um objeto cilíndrico
para determinar a fixação e a rotação durante o
torneamento.
• Disco acionar da placa de arrasto: é um simples
disco que leva um pino fixo, cuja função é aquela
de apoiar-se contra a espiga da placa de arrasto
a fim de arrastá-la, em sua rotação, junto com a
peça a ser torneada entre pontas.
Tôrno paralelo
Conexão entre mandril e fuso mestre
• Cálculo de engrenagens:
• Para a execução das roscas no torno paralelo, é
indispensável estabelecer a relação entre o passo
do filete que se quer obter com a ferramenta, e o
passo do fuso mestre do torno.
• Essa relação, de fato, deve corresponder aquele
total de transmissão entre vários pares de
engrenagens que comunicam o movimento do
mandril ao fuso mestre.
Conexão entre mandril e fuso mestre
• Cálculo de engrenagens:
• A relação é dada por:
𝑝1
𝑝2
=
𝑧𝑎 ⋅ 𝑧𝑏 ⋅ 𝑧𝑐 ⋅ 𝑧𝑑 ⋅⋅⋅ 𝑧𝑛
𝑧𝑎
′ ⋅ 𝑧𝑏
′ ⋅ 𝑧𝑐
′ ⋅ 𝑧𝑑
′ ⋅⋅⋅ 𝑧𝑛
′
onde: 𝑝1 é o passo em mm da rôsca da peça;
𝑝2 é o passo em mm da rôsca do fuso mestre;
𝑧𝑎 ⋅ 𝑧𝑏 ⋅ 𝑧𝑐 ⋅ 𝑧𝑑 ⋅⋅⋅ 𝑧𝑛 é o número de dentes condutores;
𝑧𝑎
′ ⋅ 𝑧𝑏
′ ⋅ 𝑧𝑐
′ ⋅ 𝑧𝑑
′ ⋅⋅⋅ 𝑧𝑛
′ é o número de dentes conduzidos.
Conexão entre mandril e fuso mestre
• Cálculo de engrenagens:
Conexão entre mandril e fuso mestre
• Cálculo de engrenagens:
• Exemplo 1:
𝑝1 = 1 mm : passo da peça;
𝑝2 = 5 mm : passo do fuso mestre;
15, 20, 25, 30, de 5 em 5 até 150 = nº de dentes 
das rodas de combinação.
A relação:
𝑝1
𝑝2
=
1
5
=
1
5
⋅
15
15
=
15
75
=
𝑧𝑎
𝑧𝑎
′
Conexão entre mandril e fuso mestre
• Cálculo de engrenagens:
• Exemplo 2:
𝑝1 = 4,5 mm : passo da peça;
𝑝2 = 10 mm : passo do fuso mestre;
15, 20, 25, 30, de 5 em 5 até 150 = nº de dentes 
das rodas de combinação.
A relação:
𝑝1
𝑝2
=
4,25
10
=
4,25
10
⋅
100
100
=
425
1000
=
25 ⋅ 17
20 ⋅ 50
Conexão entre mandril e fuso mestre
• Cálculo de engrenagens:
𝑝1
𝑝2
=
4,25
10
=
4,25
10
⋅
100
100
=
425
1000
=
25 ⋅ 17
20 ⋅ 50
𝑝1
𝑝2
=
25 ⋅ 17
20 ⋅ 50
⋅
5
5
=
25 ⋅ 85
100 ⋅ 50
=
𝑧𝑎 ⋅ 𝑧𝑏
𝑧𝑎
′ ⋅ 𝑧𝑏
′
Conexão entre mandril e fuso mestre
• Cálculo de engrenagens:
• Exemplo 3:
𝑝1 = 8 mm : passo da peça;
𝑝2 = 4 filetes/1’’ =
25,4
4
mm: passo do fuso mestre;
15, 20, 25, 30, ..., + 127 para rosqueamento em 
polegadas.
A relação:
𝑝1
𝑝2
=
8
25,4
4
=
32
25,4
⋅
10
10
=
320
254
Conexão entre mandril e fuso mestre
• Cálculo de engrenagens:
𝑝1
𝑝2
=
320
254
=
80 .4
127 .2
⋅
15
15
=
80 .60
127 .30
=
𝑧𝑎⋅𝑧𝑏
𝑧𝑎
′ ⋅𝑧𝑏
′
Cinematismos de torno paralelo
• O cabeçote motor pode ser comandado por uma
caixa de mudança de velocidades independente.
• O mandril é conectado ao fuso mestre e à vara de
reversão por meio de uma corrente cinemática, e a
mudança de velocidades é acionada por um motor
elétrico.
• O cabeçote motor e o carro porta-ferramenta são
interligados por cinematismos.
Cinematismos de torno paralelo
Cinematismos para o comando do mandril
• O mandril A é interligado ao motor B por meio de
uma caixa de mudança de velocidades. A polia C
transmite a rotação à polia D da mudança e então
ao eixo a. Este está ligado ao cilindro deslizante E,
que ao deslocar-se para esquerda ou direita, engata
com as respectivas embreagens ligadas as
engrenagens de 40 dentes.
• Assim, constituímos duas duplas que conduzem o
eixo b:
40
55
e
40
44
.
Cinematismos para o comando do mandril
Cinematismos para o comando do mandril
• O eixo b possui duas outras engrenagens de 23 e
33 dentes. O eixo c possui dois carretéis de 33-65
dentes e de 55-44 dentes.
• O primeiro carretel pode engrenar à esquerda com
a engrenagem de 55 dentes e à direita com a de
23.
• O segundo carretel pode engrenar com a
engrenagem de 33 dentes à esquerda e com a
engrenagem de 44 dentes à direita.
• A rotação do eixo c é transmitida ao mandril por
duas polias dentadas de 26 e 36 dentes.
Cinematismos para o comando do mandril
Cinematismos para o comando do mandril
• A ligação de alta rotação é realizada passando o
mandril A, a engatar com o cilindro F, na esquerda.
• Se pretende-se utilizar o retardo, através da
alavanca dobrado-desdobrado, vinculam-se entre si
os pares de rodas de 45-90 dentes e de 18-72
dentes, desengatando o cilindro F.
• Assim, obtêm-se a redução:
45
90
. 
18
72
= 
1
8
Cinematismos para o comando do mandril
Cinematismos para o comando do mandril
• Em alta rotação (dobrado), as rotações são determinadas por:
1094 ∙
40
44
∙
55
33
∙
26
36
= 1200 𝑅𝑃𝑀
1094 ∙
40
55
∙
55
33
∙
26
36
= 960 𝑅𝑃𝑀
1094 ∙
40
44
∙
44
44
∙
26
36
= 720 𝑅𝑃𝑀
1094 ∙
40
55
∙
44
44
∙
26
36
= 575 𝑅𝑃𝑀
1094 ∙
40
44
∙
33
55
∙
26
36
= 432 𝑅𝑃𝑀
1094 ∙
40
55
∙
33
55
∙
26
36
= 345 𝑅𝑃𝑀
1094 ∙
40
44
∙
23
65
∙
26
36
= 254 𝑅𝑃𝑀
1094 ∙
40
55
∙
23
65
∙
26
36
= 204 𝑅𝑃𝑀
Cinematismos para o comando do mandril
• Em baixa rotação (desdobrado), as rotações são determinadas por:
1094 ∙
40
44
∙
55
33
∙
26
36
∙
1
8
= 150 𝑅𝑃𝑀
1094 ∙
40
55
∙
55
33
∙
26
36
∙
1
8
= 120 𝑅𝑃𝑀
1094 ∙
40
44
∙
44
44
∙
26
36
∙
1
8
= 90 𝑅𝑃𝑀
1094 ∙
40
55
∙
44
44
∙
26
36
∙
1
8
= 72 𝑅𝑃𝑀
1094 ∙
40
44
∙
33
55
∙
26
36
∙
1
8
= 54 𝑅𝑃𝑀
1094 ∙
40
55
∙
33
55
∙
26
36
∙
1
8
= 43 𝑅𝑃𝑀
1094 ∙
40
44
∙
23
65
∙
26
36
∙
1
8
= 32 𝑅𝑃𝑀
1094 ∙
40
55
∙
23
65
∙
26
36
∙
1
8
= 25 𝑅𝑃𝑀
Cinematismos para o comando do fuso mestre
• A engrenagem de 40 dentes, ligadas ao mandril,
esta conectada àquela de 80 dentes por meio de
uma engrenagem intermediária de 115 dentes. Com
isso, a rotação transmitida é invertida para o eixo a.
• Na extremidade do eixo a, encontra-se um balancim
que permite a inserção do moto rotatório num dos
eixos b ou c, segundo a relação
25
28
(rosca métrica)
e
25
25
(rosca em polegadas).
Cinematismos para o comando do fuso mestre
Cinematismos para o comando do fuso mestre
• Para obter o rosqueamento métrico, podemos calcular
os seguintes pares para os passos limites:
p𝑎𝑠𝑠𝑜max =
40
80
∙
25
28
∙
42
27
∙
25
25
∙
42
25
∙
48
24
∙
24
48
∙ 6 = 7𝑚𝑚
p𝑎𝑠𝑠𝑜m𝑖𝑛 =
40
80
∙
25
28
∙
24
27
∙
25
25
∙
21
25
∙
24
48
∙
24
48
∙ 6 = 0,5𝑚𝑚
Cinematismos para o comando do fuso mestre
• Para obter o rosqueamento inglês, podemos calcular
os seguintes pares para os passos limites:
p𝑎𝑠𝑠𝑜max =
40
80
∙
25
25
∙
27
27
∙
28
25
∙
42
25
∙
48
24
∙
24
48
∙ 6 = 6,35𝑚𝑚
p𝑎𝑠𝑠𝑜max =
25,4
6,35
= 4 𝑓𝑖𝑙𝑒𝑡𝑒𝑠/1′′
Cinematismos para o comando do fuso mestre
Cinematismos para o comando da vara
• Exemplos das relações entre o mandril e a vara,
são:
68
122
∙
20
24
∙
24
34
𝑛
= 0,464 𝑟𝑝𝑚 (𝑛 = 0)
68
122
∙
16
28
∙
24
34
𝑛
= 0,318 𝑟𝑝𝑚 (𝑛 = 0)
Cinematismos do barramento
• Sobre a vara de comando dos avanços é montado um
parafuso sem fim B, deslocável, que é lateralmente
sustentado por um sistema situado no barramento do
carro, e engrena com a roda helicoidal C a fim de por
e em rotação oeixo D.
• Mediante comando externo, é possível deslocar, para
esquerda ou direita, o cilindro E, para engatar as
embreagens lamelares, obtendo assim: ou a rotação
do parafuso F, movendo o carro transversal; ou a
translação direta do carro longitudinal pelo pinhão de
16 dentes, engatado na cremalheira G.
• Os deslocamentos do carro transversal podem ser
também efetuados pela rotação manual dos
respectivos volantes H e I.
Cinematismos do barramento
Cinematismos do barramento
• De acordo com a figura, podemos ter as seguintes
relações de transmissão (avanço long. do carro
por uma volta da vara A):
1
22
∙
27
69
∙ 16 ∙ 2 ∙ 𝜋 = 1,78𝑚𝑚
• Para conhecer o avanço longitudinal do carro, por
uma volta do mandril, multiplica-se pela relaçao de
rotação mandril/vara (1,78).
Cinematismos do barramento
• Para o comando automático do carro transversal,
termos a seguinte relação de transmissão (mm do
carro por volta da vara A):
1
22
∙
68
56
∙
56
18
∙ 4 = 0,882 𝑚𝑚
Operações em torno
Operações em torno
Operações em torno
Operações em torno
Operações em torno
Operações em torno
Tornos automáticos
• A partir dos tornos simples foram desenvolvidas
máquinas mais complexas e mais eficientes na
produção seriada de peças iguais, trabalhando
com maior velocidade e necessitando de menos
habilidade e trabalho manual que o torno
universal.
• Nessas máquinas, uma vez realizada as operações
de ajustes, as ferramentas podem ser aplicadas à
peça repetidamente, sem necessidade de serem
reajustadas para cada corte.
Tornos automáticos
• Nessas máquinas, várias ou todas as ferramentas
cortam simultaneamente, e podem exigir atenção
constante, apesar de requererem pouca habilidade
para serem ajustadas. Outras necessitam de
pouca atenção.
• Os tipos de tornos de produção são os
automáticos, os tornos revólver, os tornos revólver
automáticos e as máquinas automáticas mono e
multi-árvores (para trabalhos em barras e com
placas), diferindo pelos graus de automação e
pelos tipos de peça que podem usinar.
Tornos automáticos
• Os tornos automáticos possuem as mesmas
unidades básicas do torno universal, tendo
adicionalmente um mecanismo para conduzir as
ferramentas através de todas as fases de um ciclo,
dispensando a atenção do operador, uma vez quea
máquina seja ajustada.
• Em geral, a peça é girada entre centros, mas pode
utilizar placas se poucos cortes forem requeridos.
• As ferramentas estão presas sobre blocos fixados
sobre os suportes frontal e posterior, recuando no
fim do corte e retornando a posição inicial.
Tornos automáticos
• O suporte posterior normalmente avança a ferramenta
em direção ao centro da peça nos trabalhos de
faceamento, torneamento de entalhes, sangramento e
perfilhamento, permitindo um movimento lateral para
possibilitar a saída das ferramentas.
• A maioria dos tornos automáticos desempenham,
basicamente, as mesmas funções, porém cada um
possui características diferentes entre as várias
construções, como suporte porta-ferramenta alto,
situando-se acima da ferramenta, ou suportes
posteriores com movimentos longitudinais e
transversais, ou cabeçote fixo para trabalhos com
placas, etc.
Tornos automáticos
• São máquinas rígidas e de produção eficaz que
são geralmente utilizados para trabalhos entre
centros.
• Competem com os tornos copiadores, os quais são
de fácil ajuste.
• A mudança de um tipo de trabalho para outro em
tornos automáticos não é fácil, pois as rotações e
os avanços não são variados pelo simples
movimento de alavancas, como no torno universal,
mas sim retirando e colocando engrenagens
intercambiáveis.
Tornos automáticos
• Os tempos de ajuste podem variar desde 15 min
até várias horas, comparados com os poucos
minutos requeridos por um torno universal.
• Em compensação, leva vantagem durante os
processos, compensando os tempos de ajuste em
menos de 100 peças produzidas.
• Normalmente, várias ferramentas atuam
simultaneamente, utilizando a plena potência
estabelecida pelo motor elétrico.
• O operador precisa apenas trocar as peças
ocasionalmente.
Tornos automáticos
• Para que possua uma alta eficiência, um torno
automático deve apresentar fixação conveniente
para as ferramentas e peças, empregando
dispositivos de manejo rápido como placas
pneumáticas.
• As ferramentas são utilizadas de maneira a cobrir
a maior parte possível da área disponível e cada
ferramenta é projetada com um formato e tamanho
tais que cumpram seu objetivo da melhor maneira.
Tornos automáticos
Tornos revólver
• Num torno revólver, todas as ferramentas
requeridas para uma dada operação podem ser
montadas, ajustadas e aplicadas à peça
repetidamente, à medida em que forem
necessárias.
• Um operador deve dedicar todo o seu tempo à
máquina, uma vez que deve iniciar cada
movimento.
• Requer maior habilidade para ajustar a máquina,
mas menor habilidade para operá-las.
Tornos revólver
Tornos revólver
• Tornos revólver que trabalhar com barras são
denominados “máquinas para trabalhos em barras”
ou “máquinas roscadoras” ou “máquinas roscadora
manual”.
• Os dois principais tipos de tornos revólver são:
• Torno revólver tipo torpedo;
• Torno revólver tipo sela.
Tornos revólver
Tornos revólver tipo torpedo
• Esse torno apresenta um torreta hexagonal no
lugar do cabeçote móvel, sobre um torpedo. O
torpedo desliza no sentido longitudinal sobre uma
sela, a qual é posicionada e travada sobre as guias
do barramento.
• As ferramentas presas aos seus respectivos porta-
ferramentas, são montadas sobre as faves da
torreta e as ferramentas localizadas sobre a face
frente ao cabeçote fixo avançam contra a peça
quando o torpedo se desloca para a esquerda.
• Quando o torpedo retorna, a torreta gira e a face
seguinte é posicionada frente ao cabeçote fixo.
Tornos revólver tipo torpedo
Tornos revólver tipo torpedo
• O torpedo é mais leve, sendo deslocado mais
rapidamente que a sela, facilitando a operação.
• Porém, tem uma menor rigidez, sendo indicado
para uso em tamanhos pequenos e médios, onde o
comprimento de balanço do torpedo não seja
excessivo.
• O torno revólver possui um cabeçote com
engrenagens, uma alavanca e uma escala de
seleção de velocidades que possibilita ao operador
a seleção de velocidade do corte seguinte,
enquanto espera o término de um corte. Podem
oferecer de seis a doze rotações por eixo árvore.
Tornos revólver tipo torpedo
• Um carro “em pórtico” ou “em ponte” que se
estende sobre todo o barramento no sentido
transversal é comumente encontrado entre a sela e
o cabeçote fixo. Sobre o carro situa-se o carro
transversal que apresenta uma torreta porta-
ferramenta de quatro posições, de rotação manual
rápida, localizada na frente do carro e um porta-
ferramentas para mais uma ou mais ferramentas,
localizado na parte posterior do carro.
Tornos revólver tipo torpedo
• O carro transversal pode ser operado manualmente
ou automaticamente.
• O torpedo possui avanço automático ou manual, e as
linhas típicas de torno revólver apresentam nove
avanços de torpedo.
• O carro transversal pode ser posicionado com
precisão por meio de um parafuso transversal e uma
escala micrométrica.
• Limitadores individuais para cada ferramenta podem
ser ajustados para desligar o avanço automático e
limitar os movimentos do torpedo ou do carro.
Tornos revólver tipo sela
• A torreta de um torno revólver tipo sela está
localizada diretamente sobre uma sela que desliza
sobre o barramento no sentido longitudinal.
• Essa construção é preferida nos tornos revolver
grandes, pois possibilita um melhor apoio da
ferramenta e um grande deslocamento do carro
quando for necessário.
• Também permite que o suporte da ferramenta
tenha uma construção mais rígida, podendo operar
com as ferramentas em maior balanço.
Tornos revólver tipo sela
• A sela é deslocada em direção ao cabeçote fixo,
para avançar as ferramentas contra a peça,
podendo este avanço ser manual ou automático.
• A torreta é girada automaticamente quando a sela
recua.
• Em algumas máquinas,a torreta fica no centro da
sela, e em outras pode ser deslocada no sentido
transversal. Isto contribui para diminuir o
comprimento em balanço das ferramentas quando
se usina diâmetros grandes e é útil no
torneamento de cones e perfis, internos e
externos.
Tornos revólver tipo sela
• O carro transversal e o carro podem ser operados
manualmente ou automaticamente.
• O carro transversal pode ser ajustado com
precisão por meio de um parafuso e uma escala
micrométrica.
• Existem limitadores que desligam os avanços e
posicionam as ferramentas na direção longitudinal,
para qualquer posição das torretas quadradas ou
hexagonais.
Tornos revólver – porta ferramentas
Tornos revólver – porta ferramentas