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OFTALMOLOGIA Anatomia ANEXOS OFTALMICOS Órbita Ocular • Incompleta em cães e gatos ▪ Canto temporal não é fechado; abertura da mandíbula para caçar. • União dos ossos do crânio ▪ Principal osso >> lacrimal tem um furo por onde passa o duc to lacrimal, canal lacrimal quando inflama não tem para onde expandir por causa do osso lacrimal. • Inervação sensorial ▪ Nervo trigêmeo (V nervo craniano) ▪ Sensibilidade da órbita ocular e da córnea. Braquiocefálicos tem a inervação do trigêmeo reduzida (genética)e podem ter mais problemas por não piscar a quantidade de vezes necessária e ter o olho mais para fora nervo trigêmeo é muito expressivo no sentido de dor e desconforto. Olho+ dente >> 4° pré molar • Uma infecção no 4° pode causar problemas na orbita porque o espaçamento entre a raiz do dente e a órbita ocular é muito pequeno e qualquer lesão que faça uma fratura no dente pode causar uma infecção ascendente pela raiz + abcesso no ápice da raiz e pode sair o abcesso para dentro da órbita ocular. Pálpebras • Barreira mecânica (proteção/ piscar) • Distribuição do filme lacrimal espalhar a lágrima; Margem da pálpebra existem micro glândulas que produzem lipídeos que evitam a evaporação excessiva da lágrima. Pontos lacrimais • Onde drena a lágrima >> ducto lacrimal vai para o ducto naso lacrimal drenagem da lagrima é oronasal (pela boca e nariz) Cílios • Cães somente superior • Gatos não tem Glândulas tarsais produzem lipídeo. • Se as glândulas entopem e o conteúdo se acumula forma tersol/ viúva Conjuntiva • Reveste toda a órbita do bulbo • Produz muco através de células caliciformes • Inflamação da conjuntiva é medida por linfócitos (conjuntivite) nem sempre infeciona. Áreas especificas- folículos linfoides- onde produzem linfócitos. Glândulas lacrimais • Orbital/principal >> produz 70% da lagrima • Acessória/ 3ª pálpebra + 30% produz da lagrima quando tem inflamação dessas glândulas tem ceratoconjuntivite seca (ccs). • Canal lacrimal forma um “Y” T cartilaginoso é a estrutura que mantém a 3ª pálpebra em sua formação normal; crescimento anormal dessa cartilagem pode ser o start para 3ª pálpebra sair da posição correta e ter protusão. Ligado a cartilagem, tem a glândula 3ª pálpebra acessória. ANATOMIA DO BULBO OCULAR 3- Camadas (túnicas) 1. Túnica Fibrosa (externa) • Córnea • Esclera 2. Túnica vascular (úvea / trato uveal) • Íris (midríase/ miose) • Corpo ciliar • Coroide (nutrirá a retina) 3. Túnica nervosa • Retina (extensão ao cérebro) • Disco óptico Tapete lúcido (tapetum lucidum) • Ampliar a percepção de luz Corpo vítreo • Manter o preenchimento do bulbo e manter a retina no lugar Grande trauma • Descolamento de retina CÓRNEA 4- Camadas 1. Epitélio (hidrofóbico) • Aderência no estroma por hemidessomas 2. Estroma (hidrofílico) • Camada mais espessa 3. Membrana de Descemet • Camada mais resistente 4. Endotélio (hidrofóbico) Tem função de contração para fazer o foco da imagem. • Função mecânica Produz humor aquoso, responsável por manter a homeostase do olho e nutrição se inflama, produz menos humor aquoso, que gera diminuição da pressão do olho. Na uveíte a pressão baixa. • Camada celular única • Mantém deturgência da córnea Toda inervação do trigêmeo se localiza na superfície da córnea. Ângulo de drenagem • Trabecular corneano Túnica vascular • Úvea anterior= íris + corpo ciliar • Úvea posterior= coroide Na uveíte • Pressão PIO diminui • Pode obstruir o ângulo • Pode causar glaucoma secundário Ligamentos zonulares • Ligam lente ao corpo ciliar • Mantém o cristalino rígido Quando rompe acontece a luxação ao cristalino Exame clínico dos olhos e anexos TESTE LACRIMAL DE SCRIMER • Mensuração da fase aquosa da lágrima ▪ Não mede muco ou lipídeo • Valor de referência: ▪ Cão: 15 a 20 mm 1 min >> 10 mm é olho seco ▪ Gato: 7 a 10 mm 1 min >> 10 mm é olho seco *Tira de papel mm padronizado, inserida na conjuntiva pela pálpebra inferior. PRESSÃO INTRA OCULAR • Varia de 12 a 25 mmHg ▪ Acima de 25 é considerado glaucoma *A úlcera superficial resulta em maior dor e desconforto que a úlcera profunda, mas definitivamente a úlcera de córnea profunda é pior que a superficial. ▪ Abaixo de 12 é início de uveíte (817) • Quase não tem ceratoconjuntivite seca em gatos >> mais comum em cães CORANTES 1. Fluoresceína • Afinidade por água • Não gruda em tecido saudável • Se tem úlcera, tem lesão na 1ª camada que é hidrofílica O colírio ou tiras de papel • Descemetocele (membrana de Descemet): se forma uma bolha; não cora com fluoresceína, cora ao redor. Teste de Jones • Potência do ducto lacrimal (se está funcionando ou não) • Narina/ nasofaringe >> 5 min Se o canal estiver funcionando corretamente, em 30s vai ter uma drenagem para boca ou nariz. Gato é mais oral que nasal o lado que estiver obstruído não sai líquido. 2. Lissamina Verde • Usada em casos de HPV e CCS • Cora células com lesão na parede celular • Auxílio no diagnóstico de lesões no epitélio corneano (úlceras de córnea) • Substitui o rosa bengala (ardia) • Cora as células que morreram, mas não necessariamente se desgrudaram • Vírus herpesvirus é intracelular; entra na conjuntiva e na córnea • Também serve para fazer teste de Jones • Tem que colocar uma gota de soro fisiológico na tira de papel • Pinga a gota no olho • Lesões dendríticas (parece um neurônio) Oftalmoscopia Exame do fundo olho • Indireta: lente de amplitude (aumento) • Direta • Tem que ver: Eletroretinografia • Função elétrica da retina • Exame caro (450$) • Cirurgia de catarata Ultrassom Ocular • Deslocamento de retina • Hemorragia • Tumores (dentro ou ao redor) • Abcesso • Ver o fundo do olho com catarata • Se o olho está maior (16 a 21 mm) é um indicativo de glaucoma DOENÇAS DE CÓRNEA Ceratite não ulcerativa 1. Ceratite pigmentar • Também conhecida, como ceratite crônica pigmentar, porque leva tempo para acontecer. Fatores predisponentes Disco óptico (cinza) Vasos sanguíneos << Área tapetal << Área não tapetal Clara- tapetum escura • Braquiocefálicos ▪ Tem menor sensibilidade da córnea >> piscam menos vezes por minuto ▪ Cria uma forma de cicatriz para proteger da falta de lubrificação pela lágrima não ser distribuída direto ▪ Essa cicatriz tem a pigmentação • Pregas nasais ▪ Triquiase + pelo normal que encosta no olho • Alterações palpebrais e cílios ▪ Distiquiase + pelos anormais em atrito com a córnea • Lagoftalmia ▪ Canto da pálpebra não fecha com plenamente ▪ O olho é mais para fora ▪ Deixa uma janelinha por onde pode ocorrer o ressecamento • Ceratoconjuntivite seca ▪ Lesões que causam pigmentação na córnea Ceratite ulcerativa 2. Úlceras de córnea Tipos: a) Superficial • Só a superfície, sem pegar muito do estroma b) Profunda+ estroma c) Descemetocele • Quase todo o estroma e chegou na camada de Descemet • Forma uma bolha TRATAMENTO Suprimir formação de vasos • Prednisolona 1% col BID a QID- 20 dias • Tracolimus 0,03% col BID- contínuo Se melhorar = Associar a injeção Subconjuntival d) Indolente (recorrente) • Não cicatriza e) Liquefação (melting) • Contaminação importante • Derretimento Sinais clínicos • Blefaroespasmo (pálpebra fechada) • Prurido • Mudança de comportamento • Lacrimejamento Causadores • Traumas • Agentes químicos (cimento/ cal) • Físicos (calor/ vento) • Defeitos palpebrais • Secundária a doença infecciosa ▪ Cinomose: simétrica e bilateral • CCC- difícil acontecer • Infecciosa primária (gatos) ▪ Herpesvirus ▪ Sequestro corneano felino: mancha enegrecida/ preta pigmentada que é uma necrose do epitélio da córnea e abaixo dessa necrose pode seformar uma úlcera. Tratamento Úlcera superficial • Midriáticos + ATB tópico • Midriáticos ▪ Atropina 1% ▪ (TID/3 dias >> gatos) ▪ Tropicamida (SID/ 3 dias) • Antibiótico ▪ 4 a 6 x dia / 7 a 10 dias • Tobramicina ▪ Ciprofloxacina colírio* • Colar elisabetano • Analgésico ▪ Dipirona TID 3 dias Se não melhorar em 3 a 5 dias: Causa ainda presente? Úlcera infectada? Úlcera indolente? >> epitélio da córnea não se adere ao estroma Erosão recorrente? ❖ Boxer tem uma deficiência no hemidesmossoma, estrutura de ligação celular. O epitélio está só encostado no estroma ❖ Se tem vaso sanguíneo crescendo pode considerar crônico ❖ Ceratotomia >> debridamento do epitélio Úlcera estromal Tratamento clínico ou cirúrgico? FLAP de 3ª pálpebra (barreira mecânica) • Não acelera a cicatrização Tratamento clínico • Antibiótico tópico (ciprofoxacina/ quinolonas de 3ª geração) e sistêmico (enrofloxacina, amoxicilina, convenia) • Midriático tópico e analgésico PROVA Tratamento padrão Antibiótico tópico • Analgesia: com midriático cada vez que a luz bate faz midríase/ miose dilatando a pupila e reduzindo a contração da musculatura >> diminui a dor e desconforto Colar elizabetano Analgésico VO Soro sanguíneo/ EDTA 0,35% (quelante de algumas enzimas) • Anti proteases bacterianas Úlcera de liquefação Antibiótico tópico 2 a 4 h quinolonas • Ofloxacina/ gatifloxacina Antibiótico sistêmico • + tratamento suporte Avaliar possibilidade de cirurgia • Enxerto de conjuntiva? Descemetocele Quase perfurada! Tratamento é cirúrgico • Emergência (pode romper) Técnicas • Enxerto de conjuntiva bulbar • Enxerto córneo/ conjuntiva • FLAP 3ª pálpebra é indiferente Enxerto conjuntival pediculado Sequestro corneano • Pouco compreendida • Irritação ocular crônica • Associada a presença de herpesvirus Raças predispostas • Persa, himalaio, braquiocefálicos Uso de lissamina verde para ver se tem lesão Tratamento Clínico Cirúrgico >> ceratectomia • Pode ter necessidade de enxerto conjuntival AFECÇÕES DOS ANEXOS OCULARES Pálpebra; conjuntiva; 3ª pálpebra AFECÇÕES CILIARES Cílio ectópico • Nasceu no lugar errado • Cílio adicional emergido através da conjuntiva palpebral • Em atrito com córnea pode causar úlcera • Isolados ou múltiplos • Dor intensa (úlcera) • Início agudo • Blefaroespasmo intermitente • Área hiperpigmentada (não consegue ver o pelo na maioria das vezes) Tratamento • Excisão do folículo • Congelamento (criocirurgia) • “V” plastia – retirada do pelo com a margem da pálpebra Mais utilizada • Sutura em 8 Fio absorvível sintético multifilamentar (poligalactina, vicryl) de 4-0 a 6-0 Tópico Antivirais • Aciclovir tópico pomada oftálmica TID/ 21 dias • Fanciclovir oral 1 comprimido (125mg/ gato BID ou 60 a 60 mg/kg) • A lesão é elíptica- ovalada • Dói, o animal coça e a pálpebra incha >> pelo retrai com o inchaço • É como um “pelo encravado” • Úlceras sempre no mesmo lugar Distiquíase • Cílio adicional emergido da abertura das glândulas tarsais (margem) • Em atrito com a córnea pode causar úlcera • Tratamento muito semelhante ao do cílio ectópico • Ocorre mais na pálpebra superior por não ter cílios na inferior (mas pode ocorrer na inferior também) • Geralmente bilateral Tratamento • Depende do caso • Epilação manual (pinça?) ▪ Paciente idoso, cardiopata • Não intervir ▪ Não está machucando • Eletrólise (choque) crioepilação • V plastia • Não retirar a margem da pálpebra ▪ Tira as glândulas tarsais e a lágrima evapora mais rápido. Triquíase • Cílios e/ ou pelos faciais (localização normal) direcionado a córnea e conjuntiva • Drena a lágrima para fora ▪ Dificilmente causa úlcera Nenhuma delas oferece solução definitiva • Braquiocefálicos tem a inervação ao trigêmeo reduzida • Pelos faciais entram em contato com o olho e causam irritação Protusão da glândula 3ª pálpebra Causas • Deficiência do tecido conectivo entre a 3ª pálpebra glândula e órbita óssea) ▪ Ligamento que segura a glândula não é tão forte • Predisposição: Cocker spaniel, bulldog inglês/ francês, lhasa apso, shih-tzu, beagle • Beagle cherry eye • Geralmente caso cirúrgico • Nunca faz a retirada da glândula, só coloca pra dentro Tratamento = reposicionamento • “pocket” >> técnica mais utilizada (moore e Morgan,1990) ▪ Sutura continua 4-0 a 5-0 fio absorvível ou absorvível • Recidivas? ▪ Sem recidivas quando feito por especialista ▪ Erro do veterinário ou tirou o colar muito cedo (o animal coça o olho e pode romper o fio) • Importante produtora do filme lacrimal >> NUNCA retirar a glândula Ceratoconjuntivite seca CCS/ KCS Síndrome lacrimal imunomediada Histórico (sugestivo) • Remoção glândula uso de sulfas/ atropina (paralisa a função) Bactrim doença infecciona (Cinomose, leishmaniose) doença periodontal grave, lesão na glândula por flap feito sem muito conhecimento • Testes ▪ Te s t e l a c r i m a l d e Shimer ▪ <10 mm = CCS em cães ▪ < 5 mm = CCS em gatos >>raro • Lissamina verde ▪ Usado para ver se tem lesão no epitélio CCS em filhotes? Sempre suspeitar de Cinomose • Secreção nasal, ocular • Adulto >> resposta, linfocitária atacando a glândula York Shire >> CCS unilateral • Hipoplasia da glândula hereditária Sinais clínicos • Hiperemia conjuntival • Secreção ocular ▪ Mucosa/ purulenta • Opacidade corneana ▪ Neovascularização ▪ Pigmentação/ melanose • Edema de córnea (fica azulada) Tratamento • Ciclosporina 1% (manipulado) • Tacrolimus 0,3%/ BID (manipulado) uso contínuo • Prednisolona 1% colírio/ TID/ 20 dias corticoide >> se tem úlcera não usa • Lubrificantes >> não prescrito >> deve ser usado de 15 em 15 min (inviável) • Cirurgia (transposição ducto parotídico ▪ Saliva dentro do olho UVEÍTES • Geralmente tem uma doença de base ▪ Doença infeciosa, neoplasia ocorre na maioria das doenças oftálmicas Manifestação ocular de doenças sistêmica • Investigar a causa primária é fundamental Trauma, úlcera, doença infecciosa Sinais de uveíte Sensibilidade ocular (miose) • Sinal de dor Aquoso turvo • Fica na câmara anterior • Cheio de células inflamatórias, precipitado, proteínas • Deixa a córnea opaca Baixa pressão intra ocular • Abaixo de 12 Uveíte é sinal clínico de doença Fotofobia • Animal incomodado com a luz Vasos evidentes • Congestas e paralelos Alteração da coloração íris • Tende a ficar mais escura Reação cruzada da vacina com hepatite infecciosa canina >> faz lesão no endotélio da córnea que fica todo azul. Síndrome úveo >> dermatológica >> Akita Neospora >> comum em cães Tratamento • Mais importante descobrir a causa • Exames (hemograma, funções, suspeitas) • Tópico + sistêmico ▪ Variável de caso a caso Em geral: Causas ❖ Erlichiose ❖ Toxoplasmose imunomediada ❖ Cálculo dentário ❖ Fúngica, viral ❖ Leptospirose ❖ FIV e FeLV ❖ Brucelose ❖ Hepatite int. canina ❖ Leishmaniose ❖ Luxação cristalino ❖ Cinomose ❖ Sind. úveo dermatológica ❖ Neosporose ❖ Úlceras de córnea ❖ PIF ❖ Neoplásica MACETE Olho vermelho+ miose UVEÍTE Olho vermelho + midríase GLAUCOMA • AIE tópico: Prednisolona colírio 1% (2 a 4 x dia) AIE sistêmico >>>>>>>>>>>>>>AINE sistêmico Prednisolona...........................Meloxicam 0,1/kg SID/ 3 dias 0,5 mg/kg/BID 4 dias.................Carprofeno 2,2 mg/kg/BID Depois SID por 4 dias.................4,4 mg/kg/SID 5 a 7 dias • Midriático ▪ Atropina- cães ▪ Tropicamida- gatos • AINE tópico >> still (diclofenaco) >> pode usar em gatos ▪ Cetrolac (cetorolaco) • AIE tópico ▪ Predfort >> Prednisolona ▪ Maxidex >> dexametasona GLAUCOMA Buftalmia • Aumento do tamanho ao olho • Quando aumenta, já perdeu a visão, só tratamentopaliativo para dor e desconforto. Síndrome neuropática óptica • Causa cegueira • PIO acima de 25 ▪ Normal 18,5 Glaucoma agudo Principais sinais clínicos -Esclera faz uma compressão na inserção do nervo óptico -Escavamento do nervo ótico >> cupping >> quando comprime o nervo Ultrassonografia ocular • Tamanho do olho ▪ Vai de 1,6 até 2,1 ▪ 2,2 já seria glaucoma • Volume do olho já diz se tem glaucoma • 2,2 já é um olho bultálmico Tratamento • Sistêmico >> manitol 0,5 a 2 G/ kg, via intravenosa • Manitol desidrata o organismo e olho que é rico em água desincha e diminui a PIO • Tópico associado ▪ 1º Dorzolamida + timolol (TID) • Tratar como uveíte ▪ Prednisolona (TID) 1% colírio • Análogos prostaglandina (SID) Congestão de vasos >> sinuosos Edema de córnea Midríase Aumento de PIO Déficit visual ▪ 2º Bimatoprosta • FAZ MANITOL para baixar a PIO • Se passar de 44 mmHg, o colírio não funciona direto pois não absorve corretamente CATARATA Classificação quanto ao grau de opacidade (patológica do cristalino) • Incipiente >> grau leve de opacidade ▪ Está no começo • Imatura >> já mais avançada ▪ Ainda consegue ver o reflexo do cristalino visível • Madura >> não vê o brilho no fundo do olho ▪ Não enxerga a luz e o animal não enxerga • Hipermadura >> muito branco ▪ O organismo começa a agir contra as células da lente do cristalino ▪ Estimula uma inflamação (uveíte facolítica) ▪ Reconhece como corpo estranho Se romper os ligamentos zonulares que seguram o cristalino no lugar Animal não enxerga e se bate muito Luxação no cristalino • Uveíte fococlástica Presença da catarata causa • Uveíte facolítica Glaucoma secundário a catarata • Uveíte facolítica • Raças: Cocker, poodle, maltês Ultrassonografia ocular >> descolamento de retina Predisposição Diabetes Hereditário Uveíte Traumas Doenças infec. Idosos Eletroretinografia Tratamento • Clínico não existe • Cirúrgico PERDA DE VISÃO Rápido • Descolamento de retina • SARD • Glaucoma- 2 dias • Atrofia progressiva de retina • Catarata >> difícil ser de forma abrupta Hipertensão arterial sistêmico • Vasos sanguíneos dilatados • Cegueira súbita Sard degeneração retiniana adquirida súbita Cães, mais fêmeas que machos, média idade; raças pequenas, obesos, associada PU/PD (tipo hiperadreno) Morte de células da camada nuclear externa da retina Cones e bastonetes afetados Quase sempre decorrente de um processo inflamatório do fígado, que faz as toxinas passagem em avalanche na retina que morre de uma hora para outra mata de forma irreversível. Sinais clínicos • Midríase não responsiva • Fundo normal eletrorretinografia ▪ Sinais vão estar ausentes linha nula >> morta ▪ Perdeu a visão APR Atrofia progressiva de retina • Aumento do reflexo tapetal ▪ Retina cada vez mais fina • Midríase • Perda de visão noturna bastonetes • Perda de visão diurna • Cegueira • Não tem vasos sanguíneos porque está atrofiando • Genética • Tempo de evolução = variável • Idade = não tem • Importância de seleção genética • Diagnóstico definitivo : ERG Não tem tratamento