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Prévia do material em texto

Profa. Dra. Andrea Natali
UNIDADE III
Fisiologia
 O sistema respiratório é um conjunto de órgãos responsáveis pela captação do oxigênio do 
ar através da incorporação nas hemácias e da eliminação do gás carbônico retirado das 
células e expirado pelas vias aéreas superiores.
Sistema respiratório – introdução 
Fonte: adaptado de: 
https://s5.static.brasiles
cola.uol.com.br/img/20
19/04/orgaos-do-
sistema-respiratorio.jpg
Cavidade nasal
Narina
FaringeEpiglote
Laringe
Cavidade pleural
Pulmão
Diafragma
Traqueia
Pulmão
Brônquios
primários
Fonte: adaptado de: 
https://static.mundoeducacao.bol.uol.com.br/mundoeducacao/co
nteudo_legenda/8b55e5fecfa4dc92958fa12d687d2736.jpg
 Cavidade nasal: o primeiro local por onde o ar passa e ocorrem a lubrificação, o aquecimento
e a filtração do ar. 
 Faringe: passagem comum aos sistemas digestório e respiratório. 
 Laringe: conexão entre a faringe e a traqueia. 
 Na laringe é possível perceber a epiglote, que 
é uma tampa que se fecha para a traqueia, 
evitando que o alimento entre no 
sistema respiratório.
Sistema respiratório – anatomia 
Cavidade
nasal
Lábios
Mandíbula
Língua
Laringe
Cavidade
oral
Úvula
Faringe
Epiglote
Esôfago
 Traqueia: é um tubo formado por cartilagens hialinas. Ramifica-se dando origem a 2 
brônquios, brônquios primários, que se dirigem a um dos pulmões.
 Brônquios: cada um se dirige a um pulmão, pela região do hilo. 
 Brônquios secundários e terciários: ramificações após os brônquios. Primários, ainda 
possuem cartilagem, porém seus diâmetros vão diminuindo até virarem bronquíolos.
 Bronquíolos terminais: já não possuem 
cartilagem e se ramificam até a zona respiratória.
Sistema respiratório – anatomia 
Fonte: adaptado de: 
https://static.mundoeducac
ao.bol.uol.com.br/mundoe
ducacao/conteudo/images/
pulmao.jpg
Alvéolos pulmonares:
 A zona respiratória possui vários sacos alveolares. São semelhantes a pequenas bolsas e 
são o local onde ocorrem as trocas gasosas.
 Há cerca de 300 milhões de alvéolos nos pulmões!
 Cada pulmão é revestido por uma 
membrana chamada de pleura.
Sistema respiratório – alvéolos pulmonares 
Fonte: 
https://s3.static.brasilescol
a.uol.com.br/img/2019/04/p
ulmoes.jpg
Fonte: 
https://www.anatomiaemfoco.com.br/wp-
content/uploads/2018/07/sistema-
respiratorio-troca-gas.jpg
Sistema respiratório – trajeto do ar
Cavidade nasal
Epiglote
Laringe
Traqueia
Bronquíolo
Brônquios
Diafragma
Faringe
Pleura
Pulmões
Alvéolos 
pulmonares
Rede de
capilares
sanguíneos
Fonte: adaptado de: 
http://www.netxplica.com/figuras_netxplica/exanac/biologia/sistema.respiratorio.arealeditores.png
 Oxi-hemoglobinas – hemoglobinas carregadas de O2, vermelho vivo.
 Carboxi-hemoglobinas – carregadas de CO2, são azuladas – cianóticas.
Glóbulos vermelhos 
Fonte: adaptado de: 
https://www.sobiologia.com.br/figur
as/Fisiologiaanimal/respiracao7.jpg
Molécula de hemoglobina
Glóbulo
vermelho
Grupo
heme
O oxigênio se fixa ao grupo heme
da molécula de hemoglobina
 Quando os capilares sanguíneos que envolvem os sacos alveolares chegam a essa região, 
vêm carregados de sangue venoso (rico em gás carbônico).
Ao se encontrarem com a fina membrana dos alvéolos, ocorre a troca:
 O CO2 que está no sangue venoso entra nos alvéolos.
 O O2 que está nos alvéolos entra nos capilares sanguíneos.
 Essa troca ocorre por difusão passiva.
 O sangue sai dos pulmões 
como sangue arterial.
Sistema respiratório – hematose 
Fonte: adaptado de: https://www.coladaweb.com/wp-
content/uploads/2017/06/20170629-hematose.png
Alvéolos
Capilares
Sangue
venoso
Glóbulo
vermelho
Capilar
sanguíneo
Alvéolo pulmonar
Sangue
arterial
 Pequena circulação (pulmonar) – sangue venoso do coração para os pulmões, 
volta ao coração.
 Grande circulação (sistêmica) – sangue arterial vai para a artéria aorta, segue para o corpo e 
volta ao coração.
 Lado direito – sangue venoso.
 Lado esquerdo – sangue arterial.
Circulação sanguínea
Pulmão PulmãoArtéria
pulmonar
Veia pulmonar
Artéria aorta
Átrio
esquerdoÁtrio
direito
Ventrículo
direito
Ventrículo
esquerdo
Veia cava
CorpoSangue arterial
Sangue venoso
Fonte: adaptado de: 
http://aneste.org/sistema-circulatrio-de-
forma-geral-podemos-dizer-que-o-
sistema/16275_html_6276935d.png
 Inspiração – processo ativo, contração dos músculos, aumenta o volume interno, diminui a 
pressão e atrai o ar para dentro do tórax. 
 Expiração – processo passivo, relaxamento dos músculos, diminui o volume interno, 
aumenta a pressão e expulsa o ar de dentro para fora.
Sistema respiratório – inspiração x expiração 
Fonte: adaptado de: 
https://static.wixstatic.com/media/78f829_fa
008d10368c4e37af40435821105ea0.jpg
Costelas se elevam
Músculos intercostais
contraem
Costelas abaixam
Músculos intercostais
relaxam
inalado
Pulmão
exalado
Diafragma
Inalação
Diafragma contrai
(move-se para baixo)
Exalação
Diafragma relaxa
(move-se para cima)
Centro
respiratório
(bulbo)
Pulmão
Músculos
intercostais
Diafragma
 O controle mecânico do ritmo da respiração = neurônios localizados no bulbo 
da medula espinhal.
 Alterações no pH do líquido intersticial no bulbo.
 Gás carbônico (sangue e líquor) = pH.
 O bulbo coordena os músculos intercostais e 
o diafragma, aumentando a frequência respiratória.
 FRnormal = 12 – 20 resp/min.
Sistema respiratório – controle da respiração 
Fonte: adaptado de: 
https://www.anatomi
aemfoco.com.br/wp-
content/uploads/201
8/07/controle-
respira%C3%A7%C
3%A3o.jpg
 Hiperventilação – respiração profunda e rápida – diminuição no [CO2], o pH 
aumenta = alcalose.
 Hipoventilação – respiração muito lenta, aumenta o [CO2] e o pH diminui = acidose 
(diminui O2).
 Hipóxia – alto [CO2], acidose respiratória, o corpo 
responde com aumento da FR para aumentar o pH 
e corrigir a acidose.
Correção da acidose:
 = Hiperventilação.
Correção da alcalose:
 = Hipoventilação.
Sistema respiratório – controle da respiração 
Centro
respiratório
(bulbo)
Pulmão
Músculos
intercostais
Diafragma
Fonte: adaptado de: 
https://www.anatomiaemfoco.co
m.br/wp-
content/uploads/2018/07/control
e-respira%C3%A7%C3%A3o.jpg
Sistema respiratório – volumes respiratórios 
Volume da corrente = ar que 
entra e sai do pulmão em uma 
respiração normal (500 mL).
Volume de reserva 
inspiratória = ar que pode ser 
inspirado além da 
capacidade normal (300 mL).
Volume de reserva 
expiratória = máximo de ar 
que pode ser expirado 
além de uma expiração 
normal (1100 mL).
VC
VC
VRI
VC
VRI
VRE
Fonte: adaptado de: 
https://player.slideplayer.com.br/11/3467894/
data/images/img26.jpg
Fonte: adaptado de: 
https://player.slideplayer.com.br/11/3467894/data/
images/img27.jpg
Fonte: adaptado de: 
https://player.slideplayer.com.br/11/3467894/da
ta/images/img28.jpg
 Volume residual = ar que permanece nos pulmões após uma 
expiração forçada (1200 mL).
 A frequência respiratória normal é de 12 – 20/min, totalizando 
uma média de 16 RPM.
Sistema respiratório – volumes respiratórios 
VR
VC
VRI
VRE
Fonte: adaptado de: 
https://player.slideplayer.com.br/11/3467894/da
ta/images/img28.jpg
Observe o esquema e explique quais são os comandos musculoesqueléticos que o bulbo 
propaga para compensar a alteração causada no sangue em uma situação de hipertermia e 
dor intensa.
Interatividade
Fonte: 
https://slideplayer.com.br/slide/10543282/33/images/44/Regula%C3%A7%C3%A3o+da+Respira%C3%A7%C3%A3o.jpg
 Em uma situação de dor intensa e hipertermia, o bulbo é acionado e promove uma 
hiperventilação respiratória. A hiperventilação gera uma diminuição da PCO2 e aumento da 
PO2, isso ocasiona uma alteração no pH do sangue, levando à alcalose. 
 Para compensar essa situação, o bulbo promove a hipoventilação, ou seja, coordena a 
diminuição de impulsos do córtex motor, articulações e músculos para que os músculos 
intercostais e diafragmas diminuam a intensidade e a frequência respiratória até regular o 
pH para 7,4.
Resposta
Fonte: 
https://slideplayer.com.br/slide/10543282/33/ima
ges/44/Regula%C3%A7%C3%A3o+da+Respira
%C3%A7%C3%A3o.jpg
 O sistema gastrointestinal é formado por órgãos 
ocos dispostos em série que se comunicam nas 
duas extremidades (boca e ânus) com o meio 
ambiente, constituindo o denominado trato 
gastrointestinal (TGI).
 Possui glândulas anexas, que lançam suas 
secreções na luz do TGI (glândulas salivares, 
fígado e pâncreas).
Sistema digestório
Fonte: adaptado de: 
https://upload.wikimedia.o
rg/wikipedia/commons/thu
mb/f/f8/Digestive_system
_diagram_pt.svg/2000px-
Digestive_system_diagra
m_pt.svg.png
Faringe
Esôfago
Boca
Palato
Úvula
Língua
Dentes
Glândulas
salivares
Sublingual
Submandibular
Parótida
Ducto pancreático
Estômago
Pâncreas
Fígado
Vesícula biliar
Ducto biliar comum
Intestino
delgado
Duodeno
Jejuno
Íleo
Intestino
grosso
Cólon transverso
Cólon ascendente
Ceco
Cólon descendente
Sigmoide
Reto
Apêndice
Ânus
Cavidade oral
Boca
Glândulas
Submandibulares e
Glândulas Sublinguais
Fígado
Vesícula biliar
Duodeno
Cólon transverso
Cólon ascendente
Intestino delgado
Ceco
Apêndice cecal
Glândula
parótida
Faringe
Esôfago
Estômago
Pâncreas
Jejuno
Cólon
descendente
Reto
Ânus
 Cavidade oral, faringe (nasofaringe, orofaringe e laringofaringe).
 Esôfago, esfíncter esofágico superior (EES) delimita faringe do esôfago; e o inferior (ou 
cárdio) do estômago.
 Estômago é delimitado do intestino delgado pelo piloro.
 Intestino delgado (duodeno, jejuno, íleo) é separado do intestino grosso pelo esfíncter 
ileocecal. 
 Intestino grosso (ceco e cólons ascendente, transverso, 
descendente e sigmoide).
 Reto e ânus, finalizando com esfíncteres.
Sistema digestório – órgãos 
Fonte: adaptado de: 
https://static.todamateria.co
m.br/upload/54/08/5408c09
ee1f63-sistema-digestivo-
sistema-digestorio-large.jpg
 Motilidade – movimento do material através do trato GI como resultado 
da contração muscular.
 Digestão – quebra química ou mecânica do alimento em unidades para a absorção.
 Secreção – movimento de material das células 
para o LEC/lúmen.
 Absorção – movimento de material do lúmen 
para o LEC.
Funções do sistema digestório
Fonte: 
https://slideplayer.com.br/slide/37
71134/12/images/17/As+grandes+
fun%C3%A7%C3%B5es+do+Sist
ema+Digest%C3%B3rio%3A.jpg 
 O SN intrínseco é composto por neurônios cujos corpos celulares estão na parede do 
intestino (plexos submucoso e mioentérico).
 Sensores químicos e mecânicos.
 Respostas – mobilidade, secreção 
e fluxo sanguíneo.
Controle nervoso do sistema digestório
Fonte: adaptado de: 
http://www.bio.ufpr.br/portal/fisiologia/wp-
content/uploads/sites/37/2019/03/TGI.pdf
Sistemas de controle das 
funções gastrointestinais
Sistemas localizados na parede 
do trato gastrointestinal 
(sistemas intrínsecos)
Sistemas localizados fora da 
parede do trato gastrointestinal 
(sistemas extrínsecos)
Nervos
Secreções 
endócrinas
Nervos
Secreções 
endócrinas
Nervos vago e 
esplâncnico
Aldosterona
Sistema 
Nervoso
Entérico (SNE)
Secretina, 
gastrina, CCK, 
PIG e motilina
 Os neurônios entéricos secretam seus neurotransmissores a partir de varicosidades
localizadas em longos axônios ou ramificações desses neurônios. 
 As secreções endócrinas 
possuem ações em todo trato GI.
Controle nervoso do sistema digestório 
Fonte: adaptado de: 
http://www.bio.ufpr.br/portal/fisiologia/wp-
content/uploads/sites/37/2019/03/TGI.pdf
Célula endócrina
Vilos
Enterócito
Neurônio entérico
Alimento
Endócrina Neurócrina
Células do
músculo liso
Vaso
sanguíneo
Varicosidades
Axônio
colateral
 O sistema nervoso extrínseco controla o sistema nervoso intrínseco.
 SNA simpático – neurônios pós-ganglionares = diminuição da motilidade.
 SNA parassimpático – nervos vago, esplâncnico e pélvico = aumento da motilidade.
Controle nervoso do sistema digestório
Fonte: adaptado de: 
https://www.brainkart.com/article/Neural-
Control-of-Gastrointestinal-Function--
Enteric-Nervous-System_19812/
Para os gânglios
pré-vertebrais,
a medula espinhal
e o tronco cerebral
(principalmente
pós-ganglionar)
(pré-ganglionar)
Simpático Parassimpático
Plexo
mioentérico
Plexo
submucoso
Epitélio
Neurônios
sensoriais
A motilidade no trato gastrointestinal tem dois propósitos: 
 Transportar o alimento da boca até o ânus.
 Misturá-lo mecanicamente para quebrá-lo uniformemente 
em partículas pequenas. 
 Essa mistura maximiza a exposição das partículas às enzimas 
digestórias, uma vez que aumenta a sua área de superfície.
Controle nervoso do sistema digestório
Fonte: adaptado de: 
http://www.bio.ufpr.br/portal/fisiologia/wp-
content/uploads/sites/37/2019/03/TGI.pdf
 Na boca, os alimentos são umidificados pela saliva, produzida pelas glândulas salivares.
 Ocorre a mastigação, que corresponde ao primeiro momento do processo 
da digestão mecânica. 
 Enzimas como ptialina e amilase salivar atuam sobre o amido (transf. em maltose).
 A epiglote é uma tampa que fecha a traqueia no reflexo de deglutição, impedindo que o 
alimento entre para as vias respiratórias durante uma refeição.
Sistema digestório alto
Fonte: adaptado de: 
https://static.todamateria.com.br
/upload/tu/bo/tubodigestorioalto
sistemadigestorio-cke.jpg
Palato mole
Língua
Faringe
(garganta)
Epiglote
Laringe
(cordas vocais)
Esôfago
Traqueia
 O reflexo de deglutição dá início ao trajeto do alimento, passando pelo EES (esfíncter 
esofágico superior), o alimento é propelido no sentido do estômago (EEI – inferior).
 Peristalse (contrações musculares), que o esôfago vai espremendo os alimentos e os 
levando em direção ao estômago.
 “Acalasia” é o termo que se usa para perda de movimentos do esôfago devido a 
problemas neurais.
Sistema digestório alto
Fonte: adaptado de: 
https://static.todamateria.c
om.br/upload/es/of/esofag
osistemadigestorio-cke.jpg
Esôfago
Área de
contração
Bolo
alimentar
Camada
muscular
Área de
relaxamento
Estômago:
 O estômago é uma grande bolsa que se localiza no abdômen, sendo responsável pela 
digestão das proteínas.
 O movimento de mastigação ativa a produção do HCL no estômago, mas somente o 
alimento inicia a produção do suco gástrico. 
 A gastrina (hormônio) induz a liberação da enzima pepsina, que quebra as moléculas 
grandes de proteína.
 Produz o fator intrínseco (absorção B12 no delgado).
Sistema digestório médio
Fonte: adaptado de: 
https://static.todamateria.co
m.br/upload/es/to/estomagos
istemadigestorio-cke.jpg
Cárdia
Esôfago
Duodeno Região
fúndica
Fundo
Parte
pilórica
Piloro
Corpo
 Fase cefálica – antes do alimento chegar à boca, por estímulos de odor, visual e emocional.
 Os nervos do SNA parassimpático são ativados pelo bulbo da medula e iniciam a liberação 
da gastrina no estômago para que ocorra a liberação de enzimas e comecea motilidade.
Sistema digestório médio
Fonte: adaptado de: 
https://sites.google.com/site/nutricio
ncamilojosecela/_/rsrc/1468885197
451/home/la-digestion/digestion.jpg
FASE CEFÁLICA
FASE GÁSTRICA
FASE INTESTINAL
gastrina
Nervo vago
Neuronas
locales
 Fase gástrica – o estômago sofre contrações que forçam o alimento contra o piloro, que 
abre e fecha, permitindo a saída do quimo (massa branca, espumosa e ácida), ao delgado 
lentamente, em pequenas porções.
Sistema digestório médio
Fonte: 
https://images.slideplayer.com.br/29/9
497310/slides/slide_14.jpg
 Temos duas pacientes, a paciente A e a paciente B. Ambas fizeram cirurgia no trato 
gastrointestinal. A paciente A retirou parte do intestino delgado na região do duodeno, e a 
paciente B retirou parte do intestino grosso descendente.
Conhecendo as regiões de digestão e absorção do trato gastrointestinal, responda quais serão 
as consequências nutricionais a médio e longo prazo para essas pacientes?
Interatividade
 Temos duas pacientes, a paciente A e a paciente B. Ambas fizeram cirurgia no trato 
gastrointestinal. A paciente A retirou parte do intestino delgado na região do duodeno, e a 
paciente B retirou parte do intestino grosso descendente.
Conhecendo as regiões de digestão e absorção do trato gastrointestinal, responda quais serão 
as consequências nutricionais a médio e longo prazo para essas pacientes?
 A paciente A fez uma cirurgia drástica e terá problemas nutricionais se não fizer reposição, 
pois é no duodeno que ocorre maior parte da absorção.
Resposta
Intestino delgado:
 O intestino delgado está dividido em três porções: o duodeno, o jejuno e o íleo.
 É revestido por uma mucosa que possui inúmeras projeções (vilosidades) para maior 
absorção de nutrientes. 
 Tem a função de produzir e liberar enzimas digestivas, dando origem a moléculas pequenas 
e solúveis: glicose, aminoácidos, glicerol etc.
Intestinos
Jejuno
Íleo
Duodeno
Fonte: adaptado de: 
http://www.infoescola.com/wp-
content/uploads/2010/01/intestino-
delgado.jpg
Intestino delgado:
A. Vilosidades intestinais 
B. Microvilosidades intestinais
Intestinos
A
B
Fonte: adaptado de: 
https://gabrielrbrunoabioifes.files.wordpress.com/2011/02/vilosidadesintestinais.jpg?w=300
 Gastrina (estômago) estimula a produção de HCL e peristaltismo.
 Secretina (duodeno atua no pâncreas) estimula a produção de bicarbonato.
 Colecistocinina (duodeno atua no pâncreas e na vesícula biliar) estimula a liberação do 
suco pancreático e da bile.
 Enterogastrona (duodeno atua no estômago) inibe o peristaltismo gástrico.
Controle hormonal da digestão
Fonte: adaptado de: 
https://www.coladaweb.com/wp-
content/uploads/2017/11/201711
13-controle-digestao.jpg
Fígado
Vesícula
biliar
Estômago
Colecistocinina
Gastrina
Enterogastrona
Secretina
Colecistocinina
Pâncreas
 O quimo (no duodeno) é banhado pela bile, que é secretada pelo fígado e armazenada 
na vesícula biliar. 
 Bile – rica em bicarbonato de sódio e sais biliares, emulsificação dos lipídios, fragmentando 
em microgotículas.
 O quimo recebe o suco pancreático, produzido no pâncreas. 
 Suco pancreático – enzimas proteolíticas e bicarbonato de sódio, favorecendo a 
neutralização ácida do quimo.
Glândulas anexas – fígado e pâncreas
Estômago
Bile
Duto biliar
para fígado
Duto biliar
para intestino
delgado
Pâncreas
Vesícula biliar
Vesícula
biliar
Intestino
delgado
Fígado
Bile
Bile
Fonte: adaptado de: 
https://static.todamateria.com.br/upload/ca/mi/caminhosdabile-cke.jpg
As principais ações da bile:
 Auxílio no processo de absorção de gorduras e vitaminas lipossolúveis no intestino delgado.
 Facilita a ação das enzimas produzidas pelo pâncreas.
 Eliminação de resíduos pelas fezes, incluindo a bilirrubina.
 Desintoxicação do fígado.
Fígado – bile 
Pâncreas
Duto pancreático
Duto hepático comum
Duto colédoco
Duto biliar do
fígado
Vesícula biliar
Duto biliar do
fígado
Duodeno
Esfíncter
de Oddi
Fonte: adaptado de: 
https://images.slidepla
yer.com.br/29/949731
0/slides/slide_16.jpg
 O pâncreas é uma glândula mista (endócrino e exócrino).
 A insulina controla a entrada da glicose nas células e o armazenamento no fígado, na forma 
de glicogênio.
 Diabetes tipo I – falta de produção de insulina pelo pâncreas.
 Diabetes tipo II – resistência insulínica 
nas células devido à constante hiperglicemia.
Pâncreas – endócrino – insulina x glucagon
Fonte: adaptado de: 
https://traidapelopancreasbl
og.files.wordpress.com/201
6/09/pancreas.png?w=397
Duodeno
Duto biliar
Estômago
Vaso sanguíneo
Insulina na
circulação
sanguínea
Ilhotas de Langerhans
produtora de hormônios
Células produtoras
de enzimas digestivas
e bicarbonato
Pâncreas – insulina x glucagon
Fonte: adaptado de: 
https://upload.wikimedia.
org/wikipedia/commons/t
humb/6/60/Glicemia.svg/
2000px-Glicemia.svg.png
Fígado quebra o
glicogênio e libera
glicose
Fígado absorve a
glicose e armazena na
forma de glicogênio
Alta taxa
de glicose
Baixa taxa
de glicose
Alimento
Pâncreas
Célula
beta
Célula
alfa
Célula
alfa
Célula
beta
Pâncreas
Inibe
Insulina x glucagon
Fonte: adaptado de: 
https://i.pinimg.com/564x/e9/b8/37/e9b
8377873cc50dfe514546af6cc36b1.jpg
Aumento
do açúcar
no sangue
Açúcar
alto no
sangue
Fígado Glucagon
PâncreasGlicoseGlicogênio
Insulina
Estimula a
retirada da
glicose do
sangue
Células dos tecidos
(muscular, renal, adiposo)
Açúcar
baixo no
sangue
Diminui
o açúcar
no sangue
g
lu
c
a
g
o
n
 Intestino grosso – mede cerca de 1,5 m de comprimento e 6 cm de diâmetro. 
 Dividido em três partes: ceco, cólon (ascendente, transverso, descendente e a curva 
sigmoide) e reto.
 Local de absorção de água, armazenamento e eliminação dos resíduos digestivos. Rico em 
flora bacteriana.
 No ceco, os resíduos alimentares formam 
o “bolo fecal”, passam ao cólon ascendente, 
transverso e, em seguida, ao descendente 
(onde fica estocado por um tempo).
Sistema digestório baixo
Fonte: adaptado de: 
https://static.todamateria.com.
br/upload/in/te/intestinogrosso
sistemadigestorio-cke.jpg
Reto
Curva
sigmoide
Cólon
descendente
Ceco
Apêndice
Intestino
Delgado
Ânus
Estômago
Cólon
transverso
Cólon
ascendente
 No cólon sigmoide, as glândulas da mucosa do intestino grosso secretam muco a fim de 
lubrificar o bolo fecal, facilitando seu trânsito e sua eliminação.
 Alimentar-se de fibras vegetais é essencial para a formação do bolo fecal, pois não 
possuímos a enzima celulase que digere a celulose, permitindo assim que as fibras ajudem 
na formação do bolo fecal.
 O reto é a parte final do intestino grosso, 
que termina com o canal anal e o ânus, 
por onde são eliminadas as fezes.
Sistema digestório baixo
Cólon transverso
Cólon
ascendente
Cólon
descendente
Apêndice cecal
Ceco
Sigmoide
Reto
Ânus
Fonte: adaptado de: 
https://static.todamateria.com.br/upload/53
/f4/53f4b804a4aec-intestino-grosso.jpg
 Esfíncter anal interno, músculo liso e 
controle involuntário. 
 Esfíncter anal externo, músculo estriado e 
controles involuntário e voluntário.
Reflexo da defecação:
1. Aumento da pressão retal, relaxamento 
do esfíncter anal interno. 
2. Defecação indesejada: contração do esfíncter anal externo.
Defecação desejada/possível: 
1. Relaxamento do esfíncter anal externo.
2. Contração dos músculos abdominais 
e relaxamento dos pélvicos. 
3. Flexãodas pernas e abaixamento do assoalho pélvico.
Controle esfíncter anal
Fonte: adaptado de: https://encrypted-
tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQ
9EVzp6pu6_qx_jV1FO_SkMvBphWgD2w
zmJcr-jMgBFRfKE0TB
Mucosa
retal
Músculo elevador
do ânus
Músculo esfíncter
anal externo
Músculo esfíncter
anal interno
Colunas
de Morgagni
Linha
pectínea
Margem
anal
Mucosa
escamosa
Pele
perianal
 Chegou o momento da nossa atividade no chat!
Tema da discussão: Anemia por causa da gastrite? Por quê?
 Baseado no fato de que a parede do estômago é considerada uma parede glandular, quando 
ocorre a gastrite ou úlcera gástrica essa parede fica comprometida.
 Pacientes portadores dessa patologia apresentam sintomas como: fadiga, falta de 
apetite, anemia e formigamentos nas mãos e nos pés.
Sugestões de leitura: 
 GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
 Livro-texto de Fisiologia.
 Encontramo-nos lá!
Convite ao chat
ATÉ A PRÓXIMA!

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