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AULA 07 (29/07/20) – Profª Maria Cristina Bronharo Tognim 
GENÉTICA BACTERIANA 
Genótipo 
Fenótipo: expressão do gene. 
ESTRUTURA DO DNA 
DNA eucarioto: cromossomo com histonas (mas complexo). 
DNA procarioto: fita dupla não arranjado em cromossomos. 
 
 
Bacteria Archaea Eukarya 
DNA circular DNA circular DNA linear 
DNA único DNA único DNA múltiplo 
Única origem de replicação 1, 2 ou 3 origens de replicação Múltiplas origens de replicação 
 
NUCLEOTÍDEOS: fosfato + açúcar (pentose) + base nitrogenada 
Pentoses ou açúcares 
 
 
Bases nitrogenadas 
Carol Seixas 
 
 
Ligações entre nucleotídeos 
 
 
DUPLICAÇÃO 
O modelo estrutural do DNA proposto por Watson e Crick explica a duplicação dos genes: as duas cadeias do 
DNA se separam e cada uma delas orienta a fabricação de uma metade complementar. 
A duplicação do DNA é semiconservativa, isto é, que metade da molécula original se conserva íntegra em cada 
uma das duas moléculas-filhas. 
As etapas da duplicação do DNA 
Etapa 1: Início 
O ponto no qual a replicação começa é conhecido como a Origem da Replicação. Uma enzima 
chamada Helicase vai separar as duas fitas e expor os nucleotídeos, que leva à formação da forquilha de 
replicação. A helicase quebra as ligações de hidrogênio entre os pares de bases utilizando energia obtida da 
hidrólise de ATP. (Em bactérias, proteínas chamadas Topoisomerases mantêm as fitas separadas e, em 
eucariotos, é a proteína SSB que desempenha essa função). Uma vez que os filamentos estejam separados e 
prontos, a replicação pode ser iniciada. Para isso, é necessário um primer para vincular na origem. Primers são 
sequências curtas de RNA, com cerca de 10 nucleotídeos de comprimento. A DNA Primase sintetiza os primers. 
Etapa 2: alongamento 
A enzima DNA Polimerase III forma a nova cadeia lendo os nucleotídeos na cadeia molde e adicionando 
especificamente um nucleotídeo após o outro. Se ele ler uma Adenina (A) no modelo, ele adicionará apenas 
um Timina (T). A DN Polimerase III também ajuda na revisão e reparação da nova fita. Uma proteína em forma 
de anel chamada de grampo deslizante mantém a polimerase em posição. 
Etapa 3: Rescisão 
A enzima RNase identifica e remove os primers de RNA e a DNA Polimerase I preenche essa lacuna com DNA 
complementar. Quando a Polimerase III está adicionando nucleotídeos ao filamento atrasado e criando 
fragmentos de Okazaki, às vezes deixa uma lacuna ou duas entre os fragmentos. Essas lacunas são preenchidas 
por ligase. 
 
 
 
 
 
REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE (PCR) 
A PCR consiste em uma reação de amplificação in vitro de regiões específicas de ácidos nucléicos. Sua 
realização depende, principalmente de alguns reagentes (primer, Taqpolímerase, tampão e MgCl2) e de um 
aparelho conhecido como termociclador, o qual é responsável pelas alterações da temperatura, a fim de 
comtemplar as etapas de desnaturação, anelamento e extensão. O resultado pode ser analisado por meio da 
eletroforese ou em tempo real (PCR em tempo real). 
A amostra está relacionada a fonte do material que deseja-se amplificar, podendo ser sangue, biopsia de 
qualquer tecido, cabelo, unha, líquidos corpóreos, entre outros. Os primers (pelo menos um par) são 
responsáveis pela identificação do local correto (exemplo gene) do material a ser amplificado; os dNTP’s 
(desoxirribonucleotídeos fosfatados) são responsáveis pela síntese de novas cópias do material a ser 
amplificado; a Taq polimerase sintetiza as novas cadeias de DNA ou cDNA; o MgCl2e o tampão da PCR 
colaboram com a atividade da polimerase; e o termociclador é responsável pelas alterações das temperaturas 
que levam a desnaturação da molécula de DNA ou cDNA, ao anelamento dos primers, e ao 
alongamento/extensão das novas cadeias de DNA (SANTOS et al., 2014). 
O tubo com todos os reagentes e a amostra é encaminhado a um 
aparelho conhecido como termociclador. Este aparelho é composto 
por um bloco capaz de aquecer e resfriar de acordo com o sentido da 
corrente elétrica aplicada. O termociclador divide a reação de PCR em 
três etapas, que são: desnaturação, anelamento e extensão (SANTOS 
et al., 2014). A desnaturação é caracterizada pelo aumento da 
temperatura (91 a 95°C) com a finalidade de romper as pontes de 
hidrogênio e, assim permitir a abertura da dupla fita. O anelamento 
está relacionado com a ligação dos primes na região específica que se 
deseja Amostra Primes dNTP’s Tubo Tampão MgCl2 Taq Polimerase 
Componentes Etapas Termociclador Desnaturação Anelamento 
Extensão amplificar e é caracterizada pelo abaixamento da temperatura (55 a 62°C). Esta temperatura está 
diretamente relacionada com a composição dos primers. A terceira etapa, a extensão, envolve a ativação da 
Taq Polimerase (72°C) e subsequentemente a síntese das novas cadeias (NASCIMENTO; SUAREZ; PINHAL, 
2010). 
O resultado da amplificação pode ser revelado por meio de eletroforese ou por PCR em tempo real (emissão 
da fluorescência gera um sinal que aumenta na proporção direta da quantidade de produto da PCR). 
 
 
 
TRANSCRIÇÃO (DNA  RNA) 
 
TRADUÇÃO 
Decodificação da “linguagem” de ácido nucléico e conversão para a “linguagem” das proteínas 
• O RNAm está organizado na forma de códons: 
- Grupos de 3 nucleotídeos; 
- A sequência de códons de uma molécula de mRNA determina a sequência de aminoácidos que estarão na 
proteína sintetizada; 
• Cada códon codifica um aminoácido específico; 
• O código genético é degenerado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A transcrição e a tradução ocorrem simultaneamente: 
 
 
 
GENE 
“Segmento do DNA capaz de codificar uma proteína” 
Falhas da definição molecular 
 Alguns genomas são constituídos de RNA e não de DNA (p. ex. vírus de RNA); 
 Alguns genes produzem RNA (tRNA e rRNA) e não proteínas; 
 Algumas regiões não-codantes são importantes para produção de RNA e proteínas. 
Definição molecular atual 
 Toda sequência de nucleotídeos necessária para a síntese de uma cadeia polipeptídica ou de RNA 
funcionais. 
 
REGULAÇÃO GÊNICA 
Em bactérias, genes relacionados são frequentemente encontrados agrupados no cromossomo, do qual 
podem ser transcritos por um promotor (sítio de ligação da RNA polimerase) como uma unidade. Esse 
conjunto de genes sob o controle de um único promotor é conhecido como operon. Operons são comuns em 
bactérias, mas são raros em eucariontes como os seres humanos. 
 
 
Alguns genes nas bactérias são transcritos individualmente. Esses genes transcritos individualmente possuem 
seus próprios promotores e sequências de DNA reguladoras. Isto é, as caraterísticas descritas abaixo para os 
operons também se aplicam a genes bacterianos que não estão localizados em operons. 
Anatomia de um operon 
Os operons não são compostos somente por sequências de genes codificadoras. Em vez disso, eles também 
têm sequências de DNA reguladoras que controlam a transcrição do operon. Tipicamente, essas sequências 
são sítios de ligação para proteínas reguladoras, que controlam o quanto o operon é transcrito. O promotor, 
ou sítio de ligação da RNA polimerase, é um exemplo de uma sequência reguladora de DNA. 
 
 
A maioria do operons apresenta outras sequências de DNA reguladoras além do promotor. Essas sequências 
são sítios de ligação de proteínas reguladoras que "ativam" ou "desativam" a expressão do operon. 
 Algumas proteínas reguladoras são repressoras que se ligam a segmentos do DNA 
chamados operadores. Quando ligado a seu operador, o repressor reduz a transcrição (por exemplo, 
impedindo a RNA polimerase de avançar sobre o DNA). 
 
 Algumas proteínas reguladoras são ativadoras. Quando um ativador se liga a seu sítio de ligação, ele 
aumenta a transcrição do operon (por exemplo, ajudando a RNA polimerase a se ligar ao promotor). 
 
 
Muitas proteínas reguladoras podem ser "ativadas" ou "inativadas" por pequenas moléculas específicas. A 
pequena molécula se liga a proteína, alterando sua conformaçãoe sua capacidade de se ligar a DNA. Por 
exemplo, um ativador pode se tornar ativo (capaz de se ligar a DNA) somente quando está ligado a uma 
determinada molécula. 
 
 
 
 
ELEMENTOS GENÉTICOS MÓVEIS 
TRANSPOSONS 
Transposons – moléculas de DNA que se mobilizam “móveis”  o processo é chamado de transposição. 
- São fragmentos de DNA que podem copiar e inserirem-se em regiões não-homólogas de outros DNAs na 
mesma célula. 
- Encontrados inseridos em uma molécula de DNA (plasmídeo, cromossomo ou genoma viral); 
- São replicados quando a molécula de DNA do hospedeiro é replicada; 
- Plasticidade do genoma; 
- Podem afetar a expressão de outros genes; 
- Basicamente, existem dois tipos de transposons: 
1. O transposon classe I tem um marcador genético flanqueado (ladeado) por duas cópias de um 
elemento IS (sequência de inserção). 
2. O de classe II é uma sequência flanqueada por sequências invertidas repetidas (IR), mas não por 
elementos IS. 
 
 
 
 
INTEGRON 
É uma estrutura genética que inclui determinantes de um sistema de recombinação sítio-específica capaz de 
capturar e mobilizar genes contidos em elementos móveis denominados de cassetes de genes. Os cassetes 
geralmente estão associados com resistência a antimicrobianos. 
Composição do integron: 
- Sequência conservada de 59 pares de base; 
- Sítio de recombinação attI: localizado no segmento 5’, codifica a Integrase; 
- Gene intI: localizado na extremidade do segmento 5’, reconhecido pela integrase; 
- Promotor (Pc): expressão dos genes cassetes. 
> Para o cassete gênico ser integrado, tem que possuir attC. 
 
A expressão do gene em um integron é dependente de vários fatores: 
- A força do promotor; 
- O número de cópias do gene; 
- A distância relativa entre o cassete de genes e o promotor; 
- A presença de promotores interno adicionais. 
São 4 classes principais, sendo os integrons da Classe 1 os mais prevalentes em isolados clínicos. 
A mobilidade dos cassetes de genes resulta em um sistema muito eficiente de disseminação de genes da 
resistência. 
 
PLASMÍDEOS 
- Fragmentos de DNA dupla fita circulares auto-replicativos que se mobilizam entre bactérias pelo F. 
- Carregam informação genética não essencial à célula, mas que pode conferir uma vantagem adaptativa. 
Ex.: plasmídeo R – resistência às drogas. 
 
 
VARIABILIDADE GENÉTICA 
MUTAÇÃO 
1. Espontâneas: erros durante a replicação (geralmente, da DNA polimerase). 
- Mais raros: 1x10−9 a 1x10−12 por geração para um gene particular. 
- Para uma célula bacteriana, 1 em um bilhão ou uma em 10 bilhões apresentam. 
2. Induzidas: produto da ação de um genotóxico (radiações, agentes mutagênicos). 
- Mais comuns: 1x10−4 ou mais. 
Os transposons e as sequências de inserção atuam como genes mutadores e são considerados os principais 
agentes das mutações espontâneas. Muitos transposons levam sinais de terminação, e, quando inseridos, a 
transcrição é interrompida. 
- Pode modificar o produto (proteína) codificado pelo gene. 
- As mutações podem ser: 
• Desvantajosas – célula perde uma característica fenotípica que ela necessita; 
• Benéficas – célula ganha uma atividade nova ou intensificada que a beneficia; 
• Neutras ou silenciosas – código genético degenerado. 
 
SUBSTITUIÇÃO 
 Mutação de sentido trocado: Substituição de base resultar em uma substituição de aminoácidos na 
proteína sintetizada. 
 
 
 
 
 
 Mutação sem sentido: Códon de parada – impede síntese de proteína funcional completa. 
 
 
INSERÇÕES E DELEÇÕES 
 Mutação da fase de leitura: Pares de bases são removidos ou inseridos no DNA, altera a fase de leitura 
da tradução – proteína inativa. 
 
RECOMBINAÇÃO 
TRANSFORMAÇÃO - Incorporação de DNA livre, geralmente, devido à lise celular. 
 
 
 Algumas bactérias são naturalmente 
transformáveis (competentes). 
 Célula competente – célula receptora em um 
estado fisiológico capaz de captar o DNA 
doador. 
 Competência – alterações na PC, tornando-a 
permeável a moléculas de DNA. 
 E. coli – não é naturalmente competente. 
Tratamento para induzir a competência – 
engenharia genética. 
 
- Alguma similaridade é necessária para o DNA doador 
e o DNA receptor se alinharem. Genes a, b e c podem 
ser mutações de A, B e C. 
TRANSDUÇÃO 
- Transferência de material genético 
mediada por bacteriófago. 
- Não envolve transferência recíproca de 
material genético, é unidirecional. 
- Depende de um fator de fertilidade 
(fator F). 
- Presente em células doadoras (F+) e 
ausente em células receptoras (F-). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONJUGAÇÃO 
Transferência de DNA de uma bactéria para outra que 
envolve o contato entre as duas células. 
 Fator F 
✓ Plasmídeos conjugativos. 
✓ Origem de replicação. 
✓ Genes para conjugação. 
➢ Pili sexual: finas extensões na membrana celular pela 
qual ocorre a transferência do material genético. 
 
 
 
 
 
 
 
 
AULA 08 (31/07/20) – Profª Maria Cristina Bronharo Tognim 
GENOMA – SEGREDO SEQUENCIADO 
Sequenciamento de DNA é o processo de determinação da sequência de bases nucleotídicas (As, Ts, Cs, e Gs) 
em um pedaço de DNA. 
Sequenciamento de Sanger: o método de terminação da cadeia 
Ingredientes: 
o Uma enzima DNA polimerase; 
o Um primer, que é um pequeno fragmento de DNA de fita simples que se liga ao DNA molde e atua 
como um "iniciador" para a polimerase; 
o Os quatro nucleotídeos do DNA (dATP, dTTP, dCTP, dGTP); 
o O DNA molde a ser sequenciado; 
o Versões Dideoxi, ou terminadores de cadeia, para os quatro nucleotídeos (ddATP, ddTTP, ddCTP, 
ddGTP), cada uma marcada com um corante de uma cor diferente 
 
 
Método Sanger de sequenciamento 
A amostra de DNA a ser sequenciada é combinada em um tubo com primer, DNA polimerase e nucleotídeos 
de DNA (dATP, dTTP, dGTP, and dCTP). Os quatro nucleotídeos terminadores de cadeia marcados com 
corantes são adicionados também, mas em concentração muito menor que a dos nucleotídeos comuns. 
A DNA polimerase continuará a adicionar nucleotídeos à cadeia até que aconteça a adição de um 
dideoxinucleotídeo ao invés de um normal. Nesse ponto, os nucleotídeos não podem mais ser adicionados, e, 
portanto, a fita terminará em um dideoxinucleotídeo (que estará corado). 
Este processo é repetido em um número de ciclos. Quando o ciclo se completa, é praticamente garantido que 
um dideóxinucleotídeo terá se incorporado em todas as posições do DNA alvo em pelo menos uma reação. 
Ou seja, o tubo irá conter fragmentos de diferentes comprimentos, terminando em cada uma das posições de 
nucleotídeos no DNA original. As extremidades dos fragmentos serão rotuladas com corantes que indicam o 
nucleotídeo final. 
Depois que a reação é executada, os fragmentos são levados através de um longo e fino tubo contanto uma 
matriz de gel em um processo chamado de eletroforese capilar em gel. Pequenos fragmentos movem-se 
rapidamente através dos poros do gel, enquanto longos fragmentos movem-se mais devagar. Assim que cada 
fragmento cruza a "linha de chegada" no final do tubo, ele é iluminado por um laser, permitindo que o corante 
anexado seja detectado. 
O menor fragmento (que termina apenas um nucleotídeo após o primer) atravessa a linha de chegada 
primeiro, seguido do próximo menor fragmento (terminando dois nucleotídeos após o primer), e assim por 
diante. Portanto, a partir das cores dos corantes registradas uma após a outra no detector, a sequência do 
Dideoxinucleotídeos são similares aos nucleotídeos comuns (os 
deoxinucleotídeos), mas com uma diferença chave: falta um grupo 
hidroxila na posição 3' do carbono do anel da pentose. Em um 
nucleotídeo comum, o grupo 3' hidroxila atua como um "gancho", 
permitindo que um novo nucleotídeo seja adicionado à cadeia 
existente (ligação 3’-5’ fosfodiéster). 
Uma vez que um dideoxinucleotídeo é adicionado à cadeia, não há 
hidroxila disponível e nenhum outro nucleotídeopode ser 
adicionado. A cadeia termina com o dideoxinucleotídeo, o qual é 
marcado com uma cor particular de corante dependendo da base 
(A, T, C ou G) que carrega. 
 
pedaço original de DNA pode ser construída com um nucleotídeo por vez. Os dados registrados pelo detector 
consistem em uma série de picos em intensidade de fluorescência. A sequência de DNA é lida a partir dos 
picos no cromatograma. 
 
O método Sanger de sequenciamento promove sequências de alta qualidade para trechos relativamente 
longos (por volta de 900900900 pares de base). É tipicamente usado para sequenciar peças individuais de 
DNA, como plasmídeos bacterianos ou DNA copiado em PCR. 
DNA RECOMBINANTE 
Clonagem de DNA 
1. Cortar e abrir o plasmídeo e "inserir" o gene. Esse processo baseia-se em enzimas de restrição (que 
cortam o DNA) e na DNA ligase (que une/cola o DNA). 
2. Inserir o plasmídeo na bactéria. Utilizar a seleção por antibiótico para identificar as bactérias que 
pegaram o plasmídeo. 
3. Cultivar lotes de bactérias portadoras de plasmídeo e usá-las como "fábricas" para fazer a proteína. 
Colher a proteína das bactérias e purificá-la. 
 
 
 
HIBRIDIZAÇÃO DE COLÔNIAS – técnica utilizada para identificar quais colônias de bactérias possuem o 
plasmídeo com a sequência de DNA de interesse e podem sintetizar a proteína desejada. 
Este mecanismo é amplamente utilizado para detectar e caracterizar sequências específicas de nucleotídeos 
quer no RNA quer no DNA. 
 Sondas: moléculas de DNA de cadeia simples usadas para detectar sequências complementares. 
 As sondas permitem descobrir, por exemplo, se uma determinada sequência está presente ou mesmo 
caracterizar a sequência de um dado clone. 
- Apresentam radioatividade ou marcadores químicos para facilitar a sua detecção. 
No ensaio de hibridização, uma sonda de cadeia simples é usada para detectar os fragmentos de DNA 
complementares à sonda, presentes numa mistura. 
Inicialmente, a amostra de DNA é desnaturada originando cadeias simples que se ligam a um suporte sólido, 
geralmente filtro de nitrocelulose ou membrana de nylon. A membrana é então incubada com uma solução 
contendo as sondas marcadas radioativamente. Em condições apropriadas (pH aproximadamente neutro, 40-
65ºC, 0.3-0.6 M NaCl), a sonda hibridiza com as cadeias complementares. As sondas em excesso, isto é, que 
não hibridizam, são extraídas e os híbridos são detectados por auto-radiografia. 
 
 
PERSPECTIVAS DA BIOTECNOLOGIA 
 Vacinas de DNA: 
o Baixa toxicidade; 
o Inocuidade; 
o Estabilidade. 
 Plantas transgênicas para produção de fármacos: 
o Interferon 
o Anticorpos vegetais 
o Vacinas comestíveis 
 
AULA 08 (31/07/20) – Profª Maria Cristina Bronharo Tognim 
TAXONOMIA 
Nomenclatura científica: 
- Tem a finalidade de permitir a comunicação entre a comunidade científica. 
 Códigos Internacionais de Nomenclatura: 
o Código Internacional de Nomenclatura Bacteriana; 
o Código Internacional de Classificação e Nomenclatura de Vírus. 
Objetivo principal 
- Promover a estabilidade e a máxima universalidade dos nomes científicos; 
Colônias de bactérias 
levando o plasmídeo 
mutado. 
Membrana de nitrocelulose 
Incubação da membrana com 
solução alcalina 
DNAss unido à 
membrana 
Hibridação com sonda 
marcada 
Sinal positivo 
DNA de 
fita dupla 
 Incubado com sonda 
marcada 
 Hibridação com 
DNA complementar 
- Assegurar que cada nome seja único e distinto; 
- Pela independência dos códigos, plantas e animais podem ter o mesmo nome. 
O Bergey’s Manual of Systematic Bacteriology constitui a obra de melhor referência oficial da taxonomia 
bacteriana, contendo a descrição das ordens, famílias, gêneros e espécies das bactérias conhecidas e 
classificadas. 
A nomenclatura faz menção ao nome do micro-organismo e as regras obedecem ao International Code of 
Nomenclature of Bacteria, que consiste em três principais regras: (i) existe apenas um nome correto para um 
microorganismo; (ii) nomes que induzem erro ou confusão devem ser descartados e (iii) todos os nomes 
devem ser em latim ou latinizados. O sistema atual identifica cada espécie por dois nomes em latim: o 
primeiro, em maiúscula, é o gênero, o segundo, em minúscula, é o epíteto específico. 
Os dois nomes juntos formam o nome da espécie. Os nomes científicos podem vir do nome do cientista que 
descreveu a espécie, de um nome popular desta, de uma característica que apresente, do lugar onde ocorre, 
e outros. Por convenção internacional, o nome do género e da espécie é impresso em itálico, o dos outros 
táxons não. Subespécies têm um nome composto por três palavras, onde o primeiro nome se refere ao gênero 
e o segundo nome a espécie. 
 
REFERÊNCIAS 
SILVA, A. F.; PIOVESAN, A. C. Reação em Cadeia da Polimerase – PCR. Disponível em: 
http://www.unilago.edu.br/revista/edicaoatual/Sumario/2016/downloads/31.pdf 
Replicação do DNA: Entenda o processo de duplicação do DNA. Disponível em: 
https://planetabiologia.com/replicacao-do-dna/ 
KHAN ACADEMY. Regulação gênica em bactérias. Disponível em: 
https://pt.khanacademy.org/science/biology/gene-regulation/gene-regulation-in-bacteria/a/overview-gene-
regulation-in-bacteria 
DANTAS, A. C. Genética Bacteriana. 2019. Disponível em: 
https://www.ufjf.br/microbiologia/files/2013/05/Gen%c3%a9tica-Bacteriana-Bacteriologia-2019.pdf 
KHAN ACADEMY. Sequenciamento de DNA. Disponível em: 
https://pt.khanacademy.org/science/biology/biotech-dna-technology/dna-sequencing-pcr-
electrophoresis/a/dna-sequencing 
KHAN ACADEMY. Visão geral: Clonagem de DNA. Disponível em: 
https://pt.khanacademy.org/science/biology/biotech-dna-technology/dna-cloning-tutorial/a/overview-dna-
cloning 
Rastreio de uma biblioteca de genes por Hibridização com uma Sonda. Disponível em: 
https://users.med.up.pt/~med05009/bcm/hibrid_frame.htm 
Taxonomia: classificação, nomenclatura e identificação das bactérias. Portal Educação. Disponível em: 
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/farmacia/taxonomia-classificacao-
nomenclatura-e-identificacao-das-
bacterias/24130#:~:text=Taxonomia%3A%20classifica%C3%A7%C3%A3o%2C%20nomenclatura%20e%20ide
ntifica%C3%A7%C3%A3o%20das%20bact%C3%A9rias,-
FARMACIA&text=O%20sistema%20atual%20identifica%20cada,formam%20o%20nome%20da%20esp%C3%
A9cie. 
 
 
http://www.unilago.edu.br/revista/edicaoatual/Sumario/2016/downloads/31.pdf
https://planetabiologia.com/replicacao-do-dna/
https://pt.khanacademy.org/science/biology/gene-regulation/gene-regulation-in-bacteria/a/overview-gene-regulation-in-bacteria
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https://www.ufjf.br/microbiologia/files/2013/05/Gen%c3%a9tica-Bacteriana-Bacteriologia-2019.pdf
https://pt.khanacademy.org/science/biology/biotech-dna-technology/dna-sequencing-pcr-electrophoresis/a/dna-sequencing
https://pt.khanacademy.org/science/biology/biotech-dna-technology/dna-sequencing-pcr-electrophoresis/a/dna-sequencing
https://pt.khanacademy.org/science/biology/biotech-dna-technology/dna-cloning-tutorial/a/overview-dna-cloning
https://pt.khanacademy.org/science/biology/biotech-dna-technology/dna-cloning-tutorial/a/overview-dna-cloning
https://users.med.up.pt/~med05009/bcm/hibrid_frame.htm
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/farmacia/taxonomia-classificacao-nomenclatura-e-identificacao-das-bacterias/24130#:~:text=Taxonomia%3A%20classifica%C3%A7%C3%A3o%2C%20nomenclatura%20e%20identifica%C3%A7%C3%A3o%20das%20bact%C3%A9rias,-FARMACIA&text=O%20sistema%20atual%20identifica%20cada,formam%20o%20nome%20da%20esp%C3%A9cie.
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