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O cultivo da Batata (Solanum 
tuberosum) 
Aspectos econômicos 
 4o alimento mais consumido no mundo; 
 1920 – Brasil; 
 Cinturão verde : SP; 
 Principal hortaliça: área plantada/ preferência; 
 Área plantada: 170.000 ha; 
 Produção: 2.500.000 t/ano; 
 Produtividade: > 14 t/ha; 
 Regiões Sul e Sudeste (98% da área). 
http://www.abbabatatabrasileira.com.br/ 
Origem 
 Origem: 
América do Sul (Cordilheira dos Andes) 
1570 – Europa 
1620 - América do Norte 
 
(batata-inglesa ou batatinha) 
 
Francisco Pizarro - Espanha (período 
das colonizações). 
Espanha para toda a Europa, 
principalmente para a Inglaterra, 
originando o nome batata-inglesa. 
Variabilidade 
Espécies silvestres no 
Peru, Equador, 
Colômbia, Chile e 
Bolívia. 
 Solanum demissum 
 Solanum chacoense 
 Solanum phureja 
Cruzamentos: 
 Resistência a doenças 
Aspectos Botânicos 
 Herbácea; 
 Forma - ereta, aberta e decumbente; 
 Folhas simples, profundamente 
recortadas (lóbulos), assemelhando-se 
a folhas compostas; 
 Caules geralmente verdes, mas podem 
apresentar pigmentação avermelhada 
ou escura; 
 O caule pode ser quadrangular, 
triangular ou redondo; 
 A parte subterrânea do caule é formada 
pelos estólons (rizomas) que darão 
origem aos tubérculos nas suas 
extremidades. 
http://www.cim-agro.com.br/cib/img/batatatotal.jpg 
 Raízes provenientes de sementes 
botânicas são da radícula do 
embrião (raízes verdadeiras), 
enquanto que as provenientes dos 
tubérculos são dos brotos (raízes 
adventícias). 
 
 Estólons 
 Tamanho variável; 
 Originam-se das gemas situadas na 
parte subterrânea da haste; 
 Tendência de crescimento 
horizontal; 
 Nas extremidades há um 
engrossamento pelo acúmulo de 
amido, ao dar formação ao 
tubérculo; 
 Tubérculos são formados próximos à 
superfície do solo; 
 Quando expostos à luz solar, há 
síntese de clorofila, que enverdece o 
tubérculo e de solanina (alcalóide 
tóxico). 
Tubérculos 
 Possuem pequenas formações superficiais (“olhos”), com 
número variável de gemas (salientes, superficiais ou 
profundos); 
 
 A camada externa do tubérculo (película): pode ser lisa e com 
brilho ou áspera e opaca, podendo a sua cor ser amarela, 
creme, avermelhada ou violácea; 
 
 A polpa pode ser branca, creme ou amarela; 
 
 Os tubérculos formados após a senescência da planta, 
apresentam um período de dormência 
 Duração uma característica de cada cultivar, dentro das mesmas 
condições. 
 O término da dormência é caracterizado quando dos “olhos” dos 
tubérculos surgem os brotos que darão origem à nova planta pela 
multiplicação assexuada. 
botit.botany.wisc.edu/.../TUBER_potato_2_MC.JPG 
 
 Caules adaptados para 
reserva de alimentos e 
reprodução; 
 
 Engrossamento dos 
estolões que são 
caules modificados, 
subterrâneos, 
semelhantes as 
raízes; 
 
 Podem se formar na 
parte aérea. 
www.gov.mb.ca/.../crops/potatoes/bda04s02.html 
http://www.gov.mb.ca/.../crops/potatoes/bda04s02.html
 Flores 
 Inflorescência do tipo cimeira. 
 Cálice - gamossépalo de lóbulos, verde 
piloso e persistente. 
 Corola – pentâmera; gamopétala; varia 
entre branca, rosada lilás e azul. 
 Frutos 
 Bagas biloculares arredondadas, 
geralmente de cor verde com diâmetro 
variável (2 a 3 cm). 
 Sementes 
 Riniforme ou oval-achatada, de cor 
amarela a castanho, em número variável 
entre as cultivares. 
www.healthypotatoes.com/.../PotatoesStory.aspx 
FASE DE 
CRESCIMENTO I 
Desenvolvimento do 
broto 
 Período entre o plantio e 
a emergência das 
hastes. 
 Nesse estádio a plântula 
sobrevive das reservas 
contidas no tubérculo-
mãe, já que o sistema 
radicular ainda não se 
desenvolveu. 
FASE DE 
CRESCIMENTO II 
Desenvolvimento 
vegetativo 
 Compreendido da 
emergência até o 
desenvolvimento de 
estruturas diferenciadas 
denominadas de 
estolões. 
 Estolões desenvolvem-
se a partir de gemas 
axilares (crescimento 
horizontal). 
FASE DE 
CRESCIMENTO III 
Inicio de Tubérculos 
 Tubérculos se formam 
tipo estolões mas ainda 
não estão desenvolvidos; 
 Na maioria dos cultivares 
o fim desta fase coincide 
com o florescimento 
precoce. 
FASE DE 
CRESCIMENTO IV 
Volume de Tubérculos 
 O crescimento dos 
tubérculos apresenta um 
caráter exponencial, ou 
seja, a proporção de 
assimilado exportados 
pela folha é duplicado, 
sendo a maior parte 
dirigida para os 
tubérculos. 
 FASE DE CRESCIMENTO 
V 
 Maturação 
 Os ramos ficam amarelados, 
perdem as folhas, diminui a 
fotossíntese, e os ramos, 
eventualmente morrem; 
 O conteúdo de matéria seca 
dos tuberculos atinge o 
máximo, e eles ficam 
definidos. 
 A maturação dos tubérculos se 
dá quando a película se 
encontra no grau máximo em 
termos de brilho.. 
http://www.healthypotatoes.com/.../PotatoesStory.aspx
Aspectos nutricionais 
 Proteínas de alta qualidade 
 Teor 2x maior que mandioca; 
 100g de batata cozida = 13% da quantidade diária 
para crianças e 7% para adulto. 
 Vitaminas (C, complexo B: niacina, tiamina, vit. 
B6); 
 Sais minerais. 
 
Usos 
 Palitos fritos 
 “Chips” 
 Batata cozida 
 Para assar 
Clima 
  Origem andina 
 Comporta-se melhor em clima ameno, com 
temperaturas noturnas baixas que favorecem a 
formação de tubérculos. 
 
 Nas regiões frias, com temperaturas noturnas 
abaixo de 10°C, e nas regiões quentes, com 
temperaturas acima de 20°C, aparecem muitas 
doenças, como a requeima, favorecida pelo frio 
e a pinta-preta, favorecida pelo calor. 
Temperatura 
 Médias entre 10o e 200C são adequadas para a cultura 
da batata; 
 A maior influencia da temperatura ocorre na época da 
tuberização, período crítico para a planta; 
 Nesta ocasião temperaturas mínimas médias e noturnas 
entre 12o e 160C são indispensáveis para a tuberização 
completa e perfeita; 
 Temperaturas noturnas elevadas prejudicam e até 
impedem a tuberização. 
 
 FASE DE CRESCIMENTO I FASE DE CRESCIMENTO II FASE DE CRESCIMENTO IIII 
Desenvolvimento do broto Desenvolvimento vegetativo Inicio de Tubérculos 
Temperatura 
Emergência das 
plantas - iniciação da 
tuberização: 
 Baixa temperatura 
acarreta lenta 
emergência e aumento 
da susceptibilidade da 
canela-preta e 
rizoctoniose. 
FASE DE CRESCIMENTO III FASE DE CRESCIMENTO IV FASE DE CRESCIMENTO V 
 Inicio de Tubérculos Volume de Tubérculos Maturação 
 Da iniciação da tuberização 
até os primeiros estádios de 
crescimento de tubérculos: 
 Altas temperaturas 
acarretam baixas produções 
e aumento da incidência de 
doenças como a pinta-preta; 
 Temperaturas mais baixas 
favorecem a tuberização, 
embora propicie também a 
incidência do ataque da 
requeima. 
 
Temperatura 
Temperatura 
 Durante o período de 
crescimento rápido de 
crescimento dos tubérculos e seu 
amadurecimento: 
 Altas temperaturas estimulam o 
maior desenvolvimento das plantas e 
maior intensidade de sua respiração, 
diminuindo a produção de 
tubérculos. 
Fotoperíodo 
 A batata é caracterizada como planta de 
dia curto ou de dia longo em relação à 
tuberização e não tanto em relação à 
floração. Assim, existem cultivares de dias 
longos e cultivares de dias curtos. 
Escolha de Cultivares 
 Características ideais: 
 Produtividade, precocidade (menos de 100 
dias de ciclo natural); 
 Produção de alta % de tubérculos comerciais; 
 Resistência às principais doenças e pragas; e 
 Baixa tendência a distúrbios fisiológicos dos 
tubérculos (embonecamento, rachadura, 
coração-oco, coração-preto e mancha-
chocolate). 
 Baixa exigência em fertilizantes; 
 Período de dormência curto; 
 Alta estabilidade de produção; 
 Resistente ao transporte e armazenamento; 
 Película amarelada, lisa e brilhante; 
 Polpa creme ou amarelada; Tubérculos uniformes e regulares, alongados (tipo 
'Bintje'); 
 “Olhos” superficiais. 
http://www.extension.org/pages/32359/conventional-potato-
breeding-at-michigan-state-university 
Uso industrial 
Local de plantio 
 Áreas bem ventiladas; 
 Solos profundos, bem 
estruturados e férteis; 
 Rotações de cultura (gramíneas); 
 Evitar solos úmidos; 
 Evitar solos muito compactados e 
argilosos; 
 Evitar áreas contaminadas. 
www.hort.purdue.edu/.../large/potatoplant.jpg 
Preparo do Solo 
 Exigente: raízes (1m); tubérculos (50 cm); 
 Duas arações (1a : 40 cm) até dois meses 
antes do plantio; 
 Uma ou mais gradagens; 
 Operações com máquinas: reduzidas para 
não compactar; 
 Sulcos de plantio: 10 a 15 cm de 
profundidade; 
 Espaçamento: 70 a 90 cm (depende do 
objetivo). 
Adubação 
 pH do solo não deve ser acima de 6,0 (favorece sarna-comum) 
 Adubação orgânica: 
 Em geral, não se utiliza; 
 Bem curtidos, evitar contato direto com a batata-semente 
(queima e apodrecimento dos brotos); 
 Solos arenosos: aplicação lateral ao sulco; 
 Solos argilosos: aplica-se no sulco (+ adubação química). 
 Química: 
 Análise do solo; 
 Análise foliar; 
 Adubo distribuído no sulco e misturado (evitar contato direto 
com a batata-semente). 
Implantação da cultura 
 Plantio 
 Espaçamento entre tubérculos: 20-50 cm (tamanho da 
batata-semente); 
 Adubadora-plantadora: operação simultânea; mesmo 
espaçamento; 
 Plantio manual: arado de aiveca para cobrir os 
tubérculos; 
 Profundidade do plantio: 15 cm; 
 Solo úmido; nunca seco ou encharcado. 
 Necessidade de batata-semente 
 
 Depende do tamanho do tubérculo: 
 Tipo I (50-60 mm) - 114 cxs. de 30 Kg/ha 
 Tipo II (40-50 mm) - 74 cxs. de 30 Kg/ha 
 Tipo III (< 40mm) - 52 cxs. de 30 Kg/ha 
 
Tratos culturais 
 Amontoa: aos 25-30 
dias do plantio 
(formar camalhão 
com cerca de 20 cm 
de altura) - protege os 
tubérculos mais 
superficiais 
(esverdeamento). 
Manejo de plantas daninhas 
 Manter a cultura no limpo nos primeiros 
30-50 dias; 
 Preparo antecipado do solo (2-3 semanas 
antes do plantio); emergência das plantas 
daninhas (herbicidas ou meios mecânicos); 
 Herbicidas; 
 Controle da "soqueira“. 
 Irrigação 
 Excesso de umidade no solo (plantio), pode provocar o 
apodrecimento dos tubérculos-sementes; 
 > necessidade hídrica tem início 60 dias após o plantio e 
prolonga-se até a maturação (± depois de 110 dias); 
 Chuvas em excesso no final do ciclo dificultam o bom 
desenvolvimento e provocam a podridão dos tubérculos; 
 Não suporta deficiências hídricas na fase de desenvolvimento 
vegetativo, mas é beneficiada com a redução da precipitação 
no fim do ciclo vegetativo e durante a colheita; 
 Em locais onde a deficiência hídrica anual é maior que 50 mm, 
torna-se necessário o uso da irrigação. 
Dessecação das ramas 
 Produção de batata-semente; 
 Manutenção da qualidade fisiológica e 
fitossanitária; 
 Destruição da parte aérea das plantas 
antes da senescência; 
 Indispensável para manutenção da 
sanidade dos tubérculos-sementes. 
Dessecação das ramas 
 Época: predominância de tubérculos tipo II e III; 
 Aplicação de dessecantes ("herbicidas de 
contato"); 
 Ideal: 
 Rápida e total dessecação de folhas; 
 Sem causar danos aos tubérculos; 
 Observar dosagem, época, horário, técnica; 
 Poucos produtos registrados. 
Colheita 
 Época: 
 Hastes secas e tubérculos com a 
película firme (10-14 dias após a 
morte da parte aérea); 
 Manual; semi-mecanizada; mecanizada; 
 Para os casos em que os tubérculos 
serão destinados ao mercado de 
alimentos, existe a recomendação de 
não realizar a lavagem dos tubérculos, 
pois além de ser uma operação 
onerosa, diminui o período de 
conservação dos tubérculos, embora a 
batata lavada alcance um preço maior 
no mercado. 
 
Comercialização 
 Malhas com 1-2 kg ou 5 kg; 
 Granel; 
 Lavadas ou não (escovadas); 
 A cotação de preço não é feita para cada variedade; 
 Cada uma das divisões utilizada pela cotação (beneficiada 
comum e comum) abrange diferentes variedades; 
 Uma parte das variedades é oferecida ao mercado lavada e 
escovada; 
 Algumas variedades como a Markies e Baraka, por causa de 
sua casca fina, só são oferecidas escovadas, sem lavar; 
 A „Asterix‟, que tem casca avermelhada, só é oferecida lavada. 
 
Comercialização 
 Embalagem: sacos de juta e de polipropileno telado 
(ráfia) - capacidade 50 kg; 
 Não expor diretamente ao sol durante o transporte 
(esverdeamento e murchamento do tubérculo); 
 Devido à oferta (todo o ano) não há necessidade de 
armazenamento prolongado; 
 Comercialização: até 15 dias após a colheita; 
 Armazenamento refrigerado: 10o C e 80-90% UR, 
com ventilação adequada (abaixo de 10o C : acúmulo 
de sacarose e açúcares redutores - batata frita 
escura); 
 Armazenamento em locais frescos, bem ventilados, 
escuros, sem incidência de luz direta. 
Classificação e padronização 
• Portaria do MAPA 
 
- Formato: GRUPOS 
 
 Grupo I (oblongos) 
 Grupo II (redondos) 
- Tamanho: CLASSES 
 
Graúda ou Especial 
 
Média ou Primeira 
 
Miúda ou Segunda 
 
Miudinha 
- Coloração da película e da polpa: 
 
Subclasse A 
Subclasse B 
Subclasse C 
- Defeitos nos 
tubérculos: 
 
- TIPOS: 
 
Tipo 1 - Extra 
Tipo 2 - Especial 
Tipo 3 
Tipo 4 
EXIGÊNCIA MÍNIMA DE QUALIDADE 
 Ausência de defeitos graves internos e aparentes 
 Defeitos internos (que exigem o corte para 
verificação): 
 Vitrificação: transformação do amido em açúcar 
simples. 
 Coração oco: cavidade interna, causada por 
crescimento excessivamente rápido do tubérculo. 
 
Defeitos internos 
Coração negro Mancha chocolate 
Causa: oscilações bruscas entre 
período chuvoso e seco prolongado. 
 
Necrose do tecido parenquimatoso de 
reserva, que pode ocorrer durante o 
crescimento da planta. As plantas não 
apresentam nenhum tipo de sintoma. 
O tecido necrosado apresenta 
consistência firme, não dando origem a 
apodrecimento. 
Resultante da deficiência de oxigênio dentro do 
tubérculo. 
 
Os sintomas são : manchas irregulares de cor 
escura, com as margens definidas, cujo tecido 
continua com a consistência firme. Em 
temperaturas extremas, abaixo de 00C ou acima 
de 350C, ainda que haja presença de oxigênio 
pode ocorrer este fenômeno, devido à dificuldade 
de uma rápida difusão do oxigênio através dos 
tecidos. 
Alguns defeitos aparentes 
 Esverdeamento 
 
 Tubérculos expostos à luz (no campo ou 
durante o armazenamento) apresentam o 
desenvolvimento da clorofila, depreciando o 
produto. Juntamente com a clorofila, há a 
formação da solanina, um alcalóide tóxico ao 
homem. O esverdeamento é limitante para a 
comercialização de tubérculos para 
alimentação. 
 O esverdeamento não desaparece. 
 Rachadura 
 
 Ocorre durante o crescimento 
acelerado do tubérculo (parte 
interna cresce mais rápido 
que a externa); 
 Chuva ou irrigação pesada 
após período seco; 
 N desbalanceado. 
 Embonecamento 
 
 A alternância entre períodos 
desfavoráveis, seguido por 
períodos favoráveis ao 
crescimento de tubérculos pode 
resultar no aparecimento deste 
distúrbio. 
 Recomenda-se o uso de câmaras frias; 
 Alimentos: armazenados com temperatura entre 8 e 10°C 
com 85 a 90% de UR. Evita uma rápida e excessiva inversão 
do amido em açúcares solúveis, o que confere um sabor 
adocicado à batata; 
 Caramelização do açúcar - escurecimento . 
 A batata-semente pode ser armazenada entre 3 e 5°C com 
80% de UR. Nestas condições pode ocorrer a formação dos 
açúcares solúveis (resultante de um desarranjo da estrutura 
do amiloplasto), podendo ser até vantajoso para a batata-
semente. 
Armazenamento 
Armazenamento 
 Antes do armazenamento 
descartar tubérculos que 
apresentam rachaduras, cortes e 
início de apodrecimento. A colheita deve ser realizada em 
dias secos, deixando-se os 
tubérculos sobre o solo por algum 
tempo, permitindo a secagem da 
película e o desprendimento do 
solo aderido. 
oregonstate.edu/potatoes/CSS322WebNotes.html 
http://oregonstate.edu/potatoes/CSS322WebNotes.html
1. RECEBIMENTO 
2. TAMANHO & SEPARAÇÃO 
3. DESCAMAÇÃO DA 
CASCA 
4. MESAS PARA APARAR 
5. CORTANDO 
10. FRITURA 9. SECAGEM AO 
AR 
8. ADIÇÃO EM 
SOLUÇÃO DE 
AÇÚCAR 
(UNIFORMIZAÇÃO 
DA COR) 
7. BRANQUEA-
MENTO 
6. PLATAFORMA DE 
DIMENSIONAMENTO 
PRODUTOS ESPECIAIS 
132.178.236.111/.../potato/process.html 
11. CONGELAMENTO 
12. CALIBRAGEM 
13. EMBALAGEM 
14. FRIGORIFICOS 
 
15. TRANSPORTE 
http://132.178.236.111/information/otherprojects/potato/process.html
Batata frita escura 
 Para evitar o 
escurecimento da 
batata frita: 
 Alto teor de matéria 
seca; 
 Baixo teor de 
açúcares redutores. 
Requeima-Phytophthora infestans 
 É favorecida por baixa temperatura (15-18 °C) e alta umidade relativa do ar 
(>90%). 
 
 Rápida; muito destrutiva; podendo causar perda total em poucos dias pela 
destruição da folhagem. É observada primeiramente nas folhas mais novas, 
onde causa manchas grandes e escurecimento do caule. 
 
http://www.batatas.com.br/doencas/ 
Pinta preta-Alternaria solani 
 É favorecida pelo calor (temperatura> 24 °C) e alta UR do ar (> 90%). 
Ataca primeiramente as folhas mais velhas onde causa lesões concêntricas 
e mais secas e menores que os da requeima e pode provocar desfolha total 
das plantas, reduzindo o ciclo da cultura, resultando na produção de 
tubérculos pequenos (baixa produtividade). É espalhada principalmente 
pelo vento. 
 
http://www.batatas.com.br/doencas/ 
Rizoctoniose - Rhizoctonia solani 
 É doença de solo, onde permanece por muitos anos, já que o fungo produz 
estruturas de resistência (escleródios). Ataca os brotos antes e após a 
emergência, a base das ramas (produzindo cancros) e os tubérculos, onde 
forma “sarna” e escleródios superficiais pretos. Espalha-se principalmente 
através da batata-semente contaminada. 
 
 
Murcha-bacteriana (Ralstonia solanacearum (= Pseudomonas 
salanacearum) 
  É favorecida por temperatura e umidade altas. Está presente nos solos de quase todo 
o pais, podendo atacar muitas espécies de plantas, embora a raça 3, predominante no 
sul e sudeste do Brasil, seja mais especifica da batata. Provoca murcha de planta e 
exsudação de pus bacteriano nos tubérculos. 
 É responsável por perdas significativas em solos muito úmidos se não for feita rotação 
de culturas ou se batata-semente contaminada for utilizada. O teste-do-copo é uma 
técnica útil para se diagnosticar esta doença. 
 
http://www.batatas.com.br/doencas/

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