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Uso indiscriminado de AINEs por idosos e a importância do profissional de saúde.

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Resenha do artigo
Uso indiscriminado de AINEs por idosos e a importância do profissional de saúde.
''CARVALHO, Clodevan S.; CARVALHO, Alana S.; PORTELA, Fernanda Santos. Uso Indiscriminado e Irracional de Antinflamatórios não esteroidais (Aines) por pacientes idosos em uma rede de farmácias do Sudoeste da Bahia. Id on Line Revista Multidisciplinar e de Psicologia, 2018, vol.12, n.40, p.1051-1064. ISSN: 1981-1179.
O artigo ''Uso Indiscriminado e Irracional de Antinflamatórios não esteroidais (Aines) por pacientes idosos em uma rede de farmácias do Sudoeste da Bahia'', escrito por CARVALHO, C. S., graduando em Farmácia Generalista pela Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR. Vitória da Conquista/BA. ; CARVALHO, A. S. Farmacêutica graduada e habilitada em análises clínicas pela Universidade Tiradentes (Unit) – Aracaju/SE. Especialista em Análises Clínicas pela Universidade Castelo Branco do Rio de Janeiro/RJ. Docente do curso de Farmácia na Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR, Vitória da Conquista/BA. ; PORTELA, F. S., Farmacêutica graduada e especialista em Análises Clínicas e Toxicológicas pela Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR. Especialização em conclusão em Farmacologia Clínica e Prescrição Farmacêutica pelo I-Bras. Representante do corpo de diretores da Asfarma de Vitória da Conquista/BA.
O artigo faz uma abordagem, de forma quantitativa e abrange pacientes de 60 a 80 anos que fazem uso de algum anti-inflamatório não esteroidal (AINE), em uma rede de farmácias no sudoeste da Bahia. Em decorrência do crescente número de idosos no mundo, torna-se imprescindível a realização de estudos que visa analisar interação medicamentosa ou efeito indesejável como distúrbios gastrointestinais aos pacientes que fazem uso indiscriminado e irracional destes medicamentos.
Dessa maneira os autores procuram desenvolver em seu trabalho às possíveis interações medicamentosas e reações adversas em idosos tendo em vista que a população idosa detém os maiores portadores de doenças crônicas. Para isso, foi desenvolvida uma pesquisa na qual a amostra foi composta por 50 idosos, escolhidos de modo aleatório com idade igual ou superior a 60 anos, de ambos os sexos, que façam administração diária de AINE e isento de alguma delimitação neurológica ou motora, tendo sido explorada pelas conclusões a partir das análises dos resultados obtidos durante a pesquisa.
Diante disso, os resultados obtidos mostram que os AINEs mais utilizados pelos idosos são o diclofenaco, seguido do diclofenaco com paracetamol, dipirona, nimesulida, AAS, ibuprofeno, cetoprofeno e meloxican e o motivo do uso são sintomas como dor de cabeça e coluna, seguido de febre e inflamação de garganta.
Diante do exposto analisado, observa-se que a população idosa é susceptível aos eventos adversos dos AINEs e deixa claro o perigo do seu uso irracional e indiscriminado. O desconforto gástrico correspondeu dentre os 42% dos idosos entrevistados não só por interação medicamentosa, como também pelos efeitos indesejáveis. 
É possível observar que o emprego desta classe de fármacos não ocorre apenas por prescrição médica, mas principalmente por automedicação, que muitas vezes é vista como uma solução para o alívio imediato de alguns sintomas principalmente em relação ao alívio da dor. 
No entanto, a administração de AINEs em idosos, deve ser de extrema cautela, visto que modificações fisiológicas associadas com a idade podem gerar alterações na farmacocinética destes medicamentos e com isso aumentar os efeitos colaterais provocados pelos mesmos (ISSY; SAKATA, 2008).
Por fim, o profissional de saúde tem papel fundamental na orientação e conscientização desses pacientes, devendo estar sempre atentos as possíveis interações medicamentosas, tendo em vista minimizar as prescrições incorretas de medicamentos além de assegurar a melhoria da qualidade de vida dos idosos.
No entanto, a administração de AINEs em idosos, deve ser de
extrema cautela, visto que modificações fisiológicas associadas com a idade podem gerar
alterações na farmacocinética destes medicamentos e com isso aumentar os efeitos colaterais
provocados pelos mesmos (ISSY; SAKATA, 2008).
Os AINEs são os fármacos que tem sido uma das primeiras escolhas pelos idosos que sentem algum tipo de dor, e muitos deles fazem uso desses medicamentos de forma contínua para aliviar sensações dolorosas recorrentes de comorbidades e suas associações (LIBERMAN, 2005).
Dentro do referido constata-se que 80% da
população idosa possui doença crônica e faz uso de algum AINE. Entres os mais utilizados, destaca-se o
diclofenaco em primeiro lugar com 34%. Sendo que 50% dos entrevistados buscam o medicamento como forma
de alívio para dores de coluna ou cabeça e metade do total de indivíduos participantes pratica a automedicação.
Contudo, o uso irracional e indiscriminado pode proporcionar interação medicamentosa ou efeito indesejável,
como distúrbios gastrointestinais, viabilizando uma má qualidade de vida aos idosos. sobre os métodos de articulação do conceito químico da quiralidade em moléculas e cristais através da contextualização de
conteúdos experimentais. Dessa maneira o autor procura desenvolver em seu trabalho a
integração entre o ensino de química orgânica comum e taxativo, com as questões
envolvendo a natureza das estruturas cristalinas em moléculas e sais, na busca de resolver a
série de dificuldades no aprendizado da esteoreoquímica e no entendimento de algumas
propriedades associadas ao estado de agregação da matéria. Para isso, foi desenvolvida a
parte experimental onde esses fatos pudessem ser estudados através da determinação dos
pontos de fusão, atividade óptica e recristalizações, fazendo- se possível a discussão da
simetria entre cristais e moléculas nos proporcionando entendimento sobre a natureza da luz
plano polarizada, tendo sido explorada pelas conclusões a partir das análises dos resultados
obtidos durante o experimento.