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Aula Reprodução geral e Humana

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BIOLOGIA 
 Prof. Toscano 
Reprodução 
Geral e Humana 
 GAMETOGÊNESE 
ESPERMATOGÊNESE 
 Ocorre nos tubos seminíferos,das 
paredes para a luz de cada tubo. 
• Mitoses na fase de multiplicação que 
dura a vida inteira. 
• Fase de Crescimento sem divisões 
celulares. 
• Meiose somente na fase de 
maturação que origina espermátides 
que se transformarão em 
espermatozóides 
• Espermiogênese 
ETAPAS DA ESPERMATOGÊNESE 
 ESPERMATOGÊNESE 
 Na infância - testículos inativos com 
grande quantidade de células germinativas 
primordiais (2n). 
 Prox. Idade 7 anos- as células 
germinativas primordiais iniciam a 
espermatogênese. 
 Espermatogênese - Sequência de eventos 
(Células germinativas primitivas transformam-
se em espermatozóides), tem início na 
puberdade (quando o organismo começa a 
secretar altos níveis de testosterona) e vai até a 
velhice. 
Gametogênese (espermatogênese) 
2n 
Crescimento 
sem divisão 
celular 
Espermatogônia 
Células germinativas (2n) 
2n Período 
germinativo 
Período de 
crescimento 
Período de 
maturação 
Período de 
diferenciação 
Espermatozóides 
Mitoses 
Mitose 
2n 2n 
Meiose 
n n 
n n n n 
n n n n 
Espermatócito I (2n) 
Espermatócitos 
II (n 
cromossomos 
duplicados) 
Espermátides (n) 
 
 Ejaculação, - 300 a 500 milhões cel. 
 Trajeto percorrido: 
 Espermatozoides são propelidos ao longo 
dos vasos deferentes e uretra e são misturados 
com secreções (vesículas seminais, próstata e 
glândulas bulbouretrais). 
 Dois milhões de espermatozoides que 
são depositados na vagina; apenas algumas centenas 
atingirão as tubas uterinas, onde podem manter a sua 
capacidade fertilizante por até 3 dias. 
 
ESPERMIOGÊNESE 
ESPERMATOZÓIDE 
 Capacitação: etapa final 
da maturação. Consiste de 
alterações na região do 
acrossoma preparando-o 
para penetrar na zona 
pelúcida, uma camada de 
glicoproteínas que recobre o 
oócito. Ocorre dentro do 
aparelho genital feminino e 
requer contato com 
secreções da tuba 
uterina. 
 Na fertilização in vitro os 
espermatozóides são artifi-
cialmente capacitados. 
 
 OOGÊNESE 
 Sequência de eventos, as células germinativas 
primitivas, denominadas oogônias se transformam em 
oócitos maduros. inicia antes do nascimento e 
termina após a maturação sexual. 
 Após o nascimento as oogônias já se 
diferenciaram em ovócitos I (cuja meiose está 
interrompida em prófase I), que são envolvidos por uma 
camada única de células epiteliais achatadas 
constituindo o folículo primordial. 
 Na puberdade, o oócito cresce e as células 
foliculares tornam-se cubóides e depois colunares 
formando o folículo primário. 
Detalhes: 
 O oócito passa a ser envolvido por 
uma camada de glicoproteínas 
chamado zona pelúcida. Quando 
adquire mais uma camada de células 
foliculares passa a se chamar folículo 
secundário ou em maturação. 
Oogênese ou Ovulogênese 
Células germinativas (2n) 
Meiose II (só se completa se ocorre fecundação) 
São formados 
eventualmente 
Período 
germinativo 
Período de 
crescimento 
Período de 
maturação 
Ovogônias (2n) 2n 
Mitose 
Ovogônias (2n) 2n 2n 
Crescimento 
sem divisão 
celular 
Ovócito I (2n) 
Meiose I 
2n 
Ovócito II (n 
cromossomos 
duplicados) 
n 
Primeiro glóbulo polar (n 
cromossomos duplicados) n 
n n glóbulos polares (n) n n Óvulo (n) 
OVULAÇÃO 
 início da puberdade, geralmente com a 
maturação de um folículo por mês; 
A longa duração da primeira divisão 
meiótica (até 45 anos), pode ser responsável pela 
frequência relativamente alta de erros na 
meiose. 
A primeira divisão meiótica se completa um 
pouco antes da ovulação, com a maturação do 
folículo – a divisão de citoplasma é desigual. 
 
 maturação, cada ovócito I formará duas células 
haplóides; o ovócito II e o 1º glóbulo polar, de 
tamanho reduzido. 
 a seguir, o ovócito II formará duas células 
também diferentes (oótide), bem desenvolvida, e o 
2º glóbulo polar, muito menor. Essa fase acontece 
caso venha a ocorrer a fecundação. Algumas vezes, o 
1º glóbulo polar também se divide por meiose 
II. A oótide se transforma em óvulo. 
 Portanto, cada oócito I dará origem a um 
óvulo e a três glóbulos polares, geralmente 
estéreis. 
 
MATURAÇÃO DO ÓVULO 
 
 
 
COMPARAÇÃO ENTRE GAMETAS FEMININO E 
MASCULINO – figuras B e C 
 FORMAS 
 DE 
REPRODUÇÃO 
REPRODUÇÃO ASSEXUADA 
 
 participação de um único indivíduo; 
 Origina seres geneticamente idênticos; 
 não há troca de material genético; 
 Eevolutivamente sem variabilidade Genética; 
DIVISÃO SIMPLES OU CISSIPARIDADE 
 Ocorre em unicelulares, 
Genéticamente idênticas à célula mãe. 
ameba 
Eucarionte unicelular 
em processo de 
bipartição ou divisão 
binária 
BROTAMENTO OU 
GEMIPARIDADE 
 Forma de 
reprodução um indivíduo 
adulto emite de seu 
corpo um "broto" que 
cresce e forma um novo 
organismo. Este novo 
indivíduo formado pode 
ou não desprender-se do 
indivíduo que lhe deu 
origem. Este tipo de 
reprodução ocorre em 
organismos que formam 
colônias, como o 
espongiários, e cnidários 
(corais). hidra 
ESPORULAÇÃO 
 Corresponde a formação de células para 
reprodução, as quais não necessitam realizar 
fecundação. Ex. Fungos, bactérias e protozoários. 
 
Fotografia de um 
Zigomycete, 
evidenciando os 
esporos 
 
 
ESTROBILIZAÇÃO- observada em tênias e em 
alguns pólipos de celenterados, os quais fragmentam o 
seu pé em numerosos segmentos, chamados éfiras. 
REGENERAÇÃO 
 Alguns animais possuem um 
extraordinário poder de regeneração. A 
planária, verme platelminto, pode ter sua 
cabeça cortada e mesmo assim não 
morrerá, pois a cabeça pode regenerar um 
corpo novo e vice versa. 
 
Plasmodium, 
causador da malária. 
ESQUIZOGONIA 
 Tipo de reprodução típica dos protozoários 
esporozoários; a célula sofre sucessivas divisões do seu 
núcleo, acompanhadas, depois, de idêntico número de 
divisões no citoplasma. Ex. Plasmodium malariae 
 
REPRODUÇÃO SEXUADA 
Na reprodução sexuada há três características básicas: 
a) Produção de células haplóides por meiose (gametas). 
b) União de 2 células haplóides para formar um novo 
indivíduo diplóide. 
c) Formação de seres geneticamente diferente dos 
genitores. 
 Do ponto de vista evolutivo, este tipo de 
reprodução pode aumentar a probabilidade de uma 
espécie sobreviver as modificações do meio ambiente 
(capacidade adaptativa). 
 A união dos gametas (cariogamia) provoca novas 
combinações de cromossomos, no descendente, 
levando variações nas suas características aumentando 
a possibilidade de evolução de espécie. 
SERES VIVOS SEXO GÔNADAS GAMETAS 
Animais Masculino Testículo Espermatozóide 
Feminino Ovário Óvulo 
Vegetais Masculino Anterídeo Anterozóide 
feminino Arquegônio Oosfera 
 Reprodução sexuada existe tanto em animais quanto 
em vegetais, sendo mais comum e evidente nos primeiros. 
Os gametas se formam em órgãos especiais denominados 
gônadas ou glândulas sexuais. As gônadas e gametas 
recebem denominações diferentes, dependendo de o 
indivíduo ser animal ou vegetal. 
 
CASOS PARTICULARES 
 São formas reprodutivas diferenciadas, algumas 
vezes utilizadas como formas alternativas de manutenção 
da espécie. 
METAGÊNESE: Ocorre 
uma alternância de 
gerações sexuadas e 
assexuadas. 
 Os exemplos são 
cnidários que alternam 
uma fase poliplóide, que 
se reproduz 
assexuadamente com 
uma fase medusóide com 
reprodução sexuada. 
http://www.biologia.edu.ar/images/0202-24.gif
NEOTENIA: Trata-se de uma reprodução sexuada 
durante a fase de larva, que chegam a amadurecer 
suas gônadas sem terem ainda passado pela 
metamorfose. É o caso do Axolotle - Ambystoma 
tigrinum, um anfíbio centro-americano. O axalotle é 
de fato uma salamandra que não chega àsua forma 
adulta. 
Axolotle 
POLIOVULAÇÃO: É a situação em que encontramos 
mais de uma cria em cada ninhada, cada uma 
originada por múltiplos óvulos fecundados por 
diferentes espermatozóides. A maioria dos 
mamíferos que gestam mais de um filhote 
apresentam-se com esse quadro, inclusive na 
espécie humana, quando nascem os gêmeos 
fraternos ou bivitelínicos 
 
POLIEMBRIONIA 
 A fecundação ocorre em um único óvulo que 
parte-se posteriormente após as clivagens iniciais 
originando dois ou mais novos indivíduos. 
 Ocorre: tatu e muito mais raramente na 
espécie humana, originando os gêmeos 
univitelínicos ou idênticos. Estes apresentarão 
sempre o mesmo sexo e o mesmo material genético 
(DNA). 
 
PARTENOGÊNESE: Neste caso o óvulo desenvolve-
se sem ter sido fecundado, dando origem a um novo 
organismo, que será haplóide (n). Pode ser 
ARRENÓTICA - origina apenas machos, TELIÓTICA - 
origina apenas fêmeas, ou DEUTERÓTICA - que pode 
originar um ou outro. 
 
outro. 
 
 
 
 
CONJUGAÇÃO - 
forma primitiva de 
reprodução sexuada 
 Quando ocorre a 
união citoplasmática 
entre bactérias, através 
de pequenas ligações 
(pontes). O DNA de uma 
bactéria é transferido à 
outra, que o incorpora. 
Isso normalmente 
ocorre com os 
plasmídeos (a bactéria 
portadora do plasmídeo transmite uma cópia à outra) - 
dessa forma uma bactéria resistente a um determinado 
antibiótico pode transmitir essa resistência às demais 
bactérias. Ao reproduzir-se a bactéria passa a enviar 
também esse material genético para as células-filhas. 
 
CICLOS DE VIDA 
DE SERES COM 
REPRODUÇÃO 
SEXUADA 
 
Haplôntico = Haplobionte haplonte 
 
Prova-se que o adulto é haplóide, pois vem 
de esporos haplóides que sofreram mitoses. 
o Haplôntico pois o adulto é haplóide. 
o Somente algumas algas e fungos fazem 
este ciclo.. 
Diplôntico = Haplobionte diplonte 
o O adulto é diplóide. 
o Prova-se que o adulto é diplóide pois vem de 
mitoses sucessivas do zigoto diplóide. 
o Animais, algas e fungos realizam esse ciclo. 
 
Haplodiplobiôntico = diplobiontes 
Metagênese – duas fases de vida, uma diplóide e 
outra haplóide. Ex. vegetais 
 Obs.: Diferença entre gametas e esporos: 
Esporos são resistentes, podem originar um novo ser vivo 
sozinhos. Gametas são frágeis, e necessitam de outro para 
originar um novo indivíduo. 
 
REPRODUÇÃO 
HUMANA 
APARELHO GENITAL 
FEMININO 
 As gônadas são os 
ovários que sofrem 
influência da hipófise 
(FSH e LH) e influem 
sobre a mesma 
(estrógeno e 
progesterona) e 
também sobre o útero, 
espessando as suas 
paredes (endométrio). 
COMANDO CENTRAL 
 A hipófise produzirá o 
FSH que estimula o 
amadurecimento dos 
folículos e o LH que 
estimula a ovulação. 
 
 O corpo amarelo ou 
lúteo no ovário, 
produzirá estrógenos e 
progesterona que 
inibirão a hipófise, 
inibindo novas 
ovulações. 
ovócitoII 
FSH LH 
HORMÔNIOS 
SEXUAIS 
 Até a metade do ciclo 
crescem, na circulação, as 
taxas de FSH e LH, 
produzidos pela hipófise. 
 Após a ovulação crescem 
as concentrações de 
estrógeno e progesterona, 
produzidos pelos ovários. 
HIPÓFISE 
OVÁRIOS 
OVÁRIOS - OVULAÇÃO 
ÚTERO - ENDOMÉTRIO 
MENSTRUAÇÃO 
 Não ocorrendo 
fecundação caem as 
concentrações de 
estrógeno e progesterona, 
indispensáveis para a 
manutenção do 
endométrio. 
 O endométrio descama-
se e começa a ser 
eliminado ,o que é 
considerado início de um 
outro ciclo menstrual. 
FERTILIZAÇÃO 
 1. Ocorre no terço superior 
das trompas de Falópio. 
 2.Como regra, penetrará um 
só espermatozóide 
(monospermia). 
 3. Penetra somente a 
cabeça e o colo. 
 4. Forma-se uma membrana 
de fertilização. 
 5. Ocorre a 2ª divisão da 
meiose e a liberação do 2º 
glóbulo polar. 
 6. Cariogamia: unem-se os 
núcleos dos gametas. 
1 2 
3 
4 
5 
6 
Fecundação; 
Condições de fecundação: 
O encontro dos gâmetas 
A vida antes do nascimento 
Os primeiros dias de vida 
Nidação 
Desenvolvimento embrionário 
Fecundação 
Vagina 
Espermatozóides 
Útero 
Ovulação 
Óvulo 
Fecundação 
Como se originam 
os gêmeos ? 
Condições de fecundação 
Presença de espermatozóides nas 
vias genitais femininas 
O movimento de 
um 
espermatozóide 
Durante o período de ovulação, o colo do útero 
fica bem aberto com um muco alcalino 
abundante onde é mais fácil a deslocação dos 
espermatozóides 
Condições de fecundação 
Condições de fecundação 
A estreita entrada para as trompas, apesar de se 
encontrar permanentemente aberta, só permite a 
passagem de muito poucos espermatozóides de cada 
vez. 
O encontro dos gâmetas 
Ovócito libertado pelo 
folículo ovárico... 
Espermatozóides 
rodeiam o ovócito... 
1º glóbulo polar 
Zona pelúcida 
Oócito II 
Óvulo 
1º glóbulo polar 
2º glóbulo 
polar 
Corona 
radiata 
O encontro dos gâmetas 
A fixação do 
espermatozóide na zona 
pelúcida... 
A reação 
acrossômica 
O encontro dos gâmetas 
2º glóbulo 
polar 
1º glóbulo polar 
Óvulo 
Células foliculares 
Fusão dos núcleos 
Grânulos 
Zigoto 
Zona pelúcida 
Vagina 
Fecundação 
Útero Ovulação 
 Ovári
o 
Cervix 
Trompa de falópio 
Fecundação 
Depois da 
fecundação... 
Depois da Fecundação - A vida antes do nascimento 
Trompa de falópio 
Implantação 
Endométrio 
Fecundação 
2º dia 
5º dia 
4º dia 
3º dia 
1º dia 
Massa celular 
interna 
Camada superficial de células 
Parede uterina 
Trofoblasto 
Cavidade uterina 
Estádio de 
Mórula 
Cavidade do 
blastocisto 
Botão 
embrionário 
Estádio de 
Blastocisto 
Nidação – Início da gravidez 
Trofoblasto 
Parede uterina 
Cavidade uterina 
Para que ocorra é 
necessário que: 
-A mucosa uterina 
tenha sido preparada 
pelas hormonas 
ováricas; 
-O blastocisto tenha 
atingido o estado de 
desenvolvimento 
necessário para se 
poder implantar. 
Resumindo… 
Fecundação 
12 horas 
1célula 
24 horas 
2 células 
45 horas 
4 células 
72 horas 
16 células 
Dia 13 
Dia 14 
Dia 21 
Formação dos anexos embrionários 
Garantem o normal desenvolvimento da criança 
Âmnios 
Cavidade amniótica 
Córion 
Cavidade uterina 
Parede uterina 
Cordão umbilical 
Placenta 
Sangue materno 
Vilosidades coriónicas 
Veia fetal 
Artérias fetais 
Cordão umbilical 
Funções da Placenta 
Artéria materna 
Veia materna 
Formação dos anexos embrionários 
Principais etapas da vida 
Período embrionário & Período fetal 
Período embrionário 
5 semanas 
7 semanas 
6 semanas 
Período fetal 
9 semanas 13 semanas 
17 semanas 21 semanas 
Período fetal 
9 semanas 13 semanas 
17 semanas 21 semanas 
O Parto 
Cordão umbilical 
Placenta 
Útero 
Cervix 
Vagina 
Placenta 
Cordão umbilical 
GRAVIDEZ 
 Se houver nidação, há 
produção de 
gonadotrofina coriônica, 
que mantém o 
funcionamento do corpo 
lúteo, que continua a 
produzir progesterona 
durante 50 dias, até a 
completa formação da 
placenta. 
 A menstruação e novas 
ovulações são inibidas. 
IMPLANTAÇÃO - NIDAÇÃO 
 A fertilização, a 
segmentação que 
origina a mórula e a 
blastulação ocorrerão 
no interior das 
trompas de Falópio. 
 A gravidez uterina 
tem início com a 
blástula implantada 
ou blastócito. 
fertilização 
CICLO MENSTRUAL 
Inicia no primeiro dia de menstruação 
Fluxo menstrual – descamação da parede funcional do útero, 
ENDOMÉTRIO, dura de 4 a 5 dias 
Fase Proliferativa ou Estrogênica –cerca de 9 dias 
· coincide com o crescimento dos folículos 
· fase de reparo e proliferação 
Fase Secretora ou Progestacional – cerca de 13 dias 
· coincide com a formação, funcionamento do corpo lúteo 
Quando não ocorre a fertilização – após 15º dia 
· corpo lúteo degenera 
· cai os níveis de estrógeno e progesterona – fase isquêmica 
· ocorre a menstruação 
1º DIA MENST.+ 14 + 5 = período fértil 
Exemplos: 5 + 14 + 5 = 14 a 24 
 22 + 14 + 5 = 31 a 41(- 30) =01 a 11(do mês seguinte) 
APARELHO GENITAL 
 MASCULINO 
Internamente é composto 
por: 
 Canal da uretra 
 Próstata 
 Vesículas seminais 
 Canais Deferentes 
 Epidídimos Testículos 
 
HORMÔNIOS SEXUAIS MASCULINOS 
Glândula 
 
Hormônios Órgão- 
alvo 
Principais 
ações 
Hipófise FSH e LH estimulam a produção de 
testosterona pelas células 
de Leydig (intersticiais) e 
controlam a produção de 
espermatozóides. 
Testículos 
 
Testoste-
rona 
 
Diversos 
 
 
Sistema 
reprodutor 
estimula o aparecimento 
dos caracteres sexuais 
secundários. 
induz o amadurecimento 
dos órgãos genitais, 
promove o impulso sexual 
e controla a produção de 
espermatozóides 
 
 
 
ESTERÓIDES ANABOLOLIZANTES - Será que compensa? 
 Os esteróides anabolizantes são derivados sintéticos da 
testosterona – que reduzem em até 85% a secreção de testosterona 
pelos testículos, que podem atrofiar-se. Diminuem a produção de 
gonadotrofinas hipofisárias e os testículos passam a ser menos 
estimulados (feed back negativo). 
 Nas academias, alguns professores de 
ginástica despreparados "receitam" para seus 
"pupilos"; colegas e amigos usam. E o melhor: 
não aconteceu nada a eles ainda. Por que 
"comigo" irá acontecer? 
 Esse pensamento consegue dia mais 
reunir adeptos do uso da droga. Alguns mais 
prevenidos também se automedicam com 
remédios para o fígado, tentando evitar qualquer catástrofe 
incontrolável. De qualquer forma, uma coisa é certa: seu emprego 
prolongado provoca esterilidade, impotência, ginecomastia 
(crescimento exagerado das mamas), lesões no fígado e nos rins, 
doenças cardíacas, depressão, ansiedade e outros distúrbios 
psiquiátricos. E o que seria emprego prolongado? Uma semana, 
dois meses, um ano? E agora pergunta-se: vale a pena? 
 
 Quando o cérebro recebe um estímulo sexual, as células 
do corpo cavernoso do pênis liberam óxido nítrico. Este óxido 
ativa uma enzima, resultando no aumento do nível de uma 
molécula chamada GMP cíclico (guanosina monofosfato cíclica) 
produzindo relaxamento da musculatura lisa nos corpos 
cavernosos e aumentando o influxo de sangue. Mas a enzima PDE 
5 (fosfodiesterase 5) pode estragar tudo, inativando a GMP cíclica. 
Quando isso ocorre, a mesma quantidade de sangue que entra, sai 
do pênis e ele não fica ereto o suficiente para a penetração da 
vagina. 
VIAGRA: com o Viagra, entra em ação o princípio ativo sildenafil, 
que bloqueia o mecanismo da PDE 5. Com isso, a GMP cíclica 
volta a entrar em ação. Desse modo, os vasos do corpo esponjoso 
se dilatam para o sangue entrar até o ponto de expandir o tecido 
erétil e comprimir as veias que fazem o sangue sair do pênis. 
 Assim, a droga prolonga a ereção, resolvendo o drama da 
impotência. Mas o estímulo sexual, que inicia todo o processo, é 
fundamental para a ereção. 
 
 
MECANISMO DA EREÇÃO 
Métodos anticoncepcionais (contraceptivos) 
 A prevenção da gestação não planejada é 
fundamental, principalmente para adolescentes e 
adultos jovens sexualmente ativos, que devem ser 
orientados precocemente, uma vez que a idade para 
início das relações sexuais está diminuindo cada vez 
mais, enquanto estão aumentando o número de 
adolescentes grávidas. 
 Os métodos contraceptivos podem ser divididos 
didaticamente em: comportamentais, de barreira, 
dispositivo intra-uterino (DIU), métodos hormonais e 
cirúrgicos. 
 Todavia, na orientação sobre os métodos 
anticoncepcionais deve ser destacada a necessidade 
da dupla proteção (contracepção e prevenção as DST e 
HIV/AIDS). 
 
- Método Rítmico ou Ogino-Knaus (do calendário ou 
tabelinha): procura calcular o início e o fim do período fértil 
- Temperatura basal: método oriundo na observação das 
alterações fisiológicas da temperatura corporal ao longo do 
ciclo menstrual. 
- Método do Muco Cervical (Billing): baseia-se na 
identificação do período fértil pelas modificações cíclicas do 
muco cervical, observado no auto-exame e pela sensação por 
ele provocada na vagina e vulva. 
- Coito interrompido: baseia-se na capacidade do homem em 
pressentir a iminência da ejaculação e neste momento retirar o 
pênis da vagina. Tem baixa efetividade, levando à disfunção 
sexual do casal, e deve ser desencorajado. 
 
 
 
A) Métodos comportamentais: 
 
 
 
Condom ou camisinha ou preservativo: 
quase todas as pessoas podem usar; protege 
contra doenças sexualmente transmissíveis, 
inclusive AIDS; previne doenças do colo 
uterino; não faz mal a saúde; é de fácil 
acesso. 
 
B) Métodos de Barreira 
 
Codom feminino - constitui-se em um tubo de poliuretano 
com uma extremidade fechada e a outra aberta acoplado a dois 
anéis flexíveis também de poliuretano na cérvice uterina, 
paredes vaginais e vulva. 
Diafragma:é um anel flexível, coberto por uma membrana de 
borracha fina, que a mulher deve colocar na vagina, para 
cobrir o colo do útero. 
C) Dispositivo Intra-Uterino (DIU): os DIUs são artefatos 
de polietileno, aos quais podem ser adicionados cobre ou 
hormônios, que são inseridos na cavidade uterina exercendo 
sua função contraceptiva. 
 
D) Anticoncepção Hormonal 
 Anticoncepcional Hormonal Combinado Oral (AHCO): o AHCO 
consiste na utilização de estrogênio associado ao progesterona, 
impedindo a concepção por inibir a ovulação pelo bloqueio da 
liberação de gonadotrofinas pela hipófise. Também modifica o muco 
cervical tornando-o hostil ao espermatozóide, altera as condições 
endometriais, modifica a contratilidade das tubas, interferindo no 
transporte ovular. 
Pílula do Dia Seguinte: a anticoncepção de emergência é um uso 
alternativo de contracepção hormonal oral (tomado antes de 72 horas 
após o coito) evitando-se a gestação após uma relação sexual 
desprotegida. 
Adesivo anticoncepcional: Foi lançado no Brasil em Março de 2003. 
O Evra é um adesivo anticoncepcional que deve ser colado na pele, em 
diversos locais do corpo, permanecendo na posição durante uma 
semana. 
 
E) Métodos definitivos 
Laqueadura tubária e Vasectomia: a esterilização (laqueadura tubária e 
vasectomia) um método contraceptivo cirúrgico e definitivo, realizado 
na mulher através da ligadura ou corte das trompas impedindo, o 
encontro dos gametas masculino e feminino e no homem, pela ligadura 
ou corte dos canais deferentes (vasectomia), o que impede a presença dos 
espermatozóides no líquido ejaculado. 
 
DÚVIDAS? 
 
PERGUNTAS 
Fim 
Bons 
Estudos!