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RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO
· Principal característica e a sua continuidade com o EN, mas não possui ligação direta com a mp 
· As memb do RE são formadas por uma bicamada lipídica com ptns assc
· Os principais lipídios presentes são os fosfolipídios com acg de cadeias curtas e insaturadas 
· Os componentes lipídicos estão dispostos assimetricamente nas memb do re e podem ser citados entre eles os fosfatidilinositol, folfatidiletanolamina e folfatidilserina preferencialmente na me ou memb citoplasmática 
· O fosfatidilcolina e esfingomielina estão presentes em maior quantidade no mi ou face luminal 
· As ptn correspondem a 70% da composição do re com diferentes funções 
· Existem ptn estruturais, receptoras ou enzimas. A distribuição delas também é assimétrica 
· Também está presente duas cadeias transportadoras de elétrons (CTe-), o citocromo P450 que está envolvido na hidroxilação de substratos nos processos de destoxificação celular e síntese de hormônios esteroides e o citocromo B5 envolvido na dessaturação de acg 
· No RER estão presentes pelo menos 20 ptn que não esta no REL 
· Essas ptns estão relacionadas a assc de ribossomos e a forma achatada dos túbulos 
· No reticulo sarcoplasmático também estão presentes 7 ptns especificas de memb, sendo duas delas ATPases 
· Esse complexo está relacionado ao complexo proteico ao transporte de cálcio através das memb do re, permitindo assim a contração muscular 
· Dada a relação do re com outras organelas componentes de sua estrutura podem ser encontrados em outros lugares como no cg, nos lisossomos e em vesículas de secreção
· A presença de glicose-6-fosfatase permite identificar o re já que não está presente em outras organelas 
· Essa enzima é uma hidrólise que participa da degradação do glicogênio quando a glicose se faz necessária 
· A luz do re é aquosa e tem composição variada, dependendo do tipo de célula analisada
· O re está relacionado a síntese, modificação e transporte de ptns e lipídios. Esses componentes podem seguir três caminhos diferentes 
1. Permanecer no re 
2. Seguir para outras organelas
3. Ser encaminhado para o exterior da célula por meio da secreção 
· O sistema de canais formado pelo re delimita uma região isolada do citosol
· As ptns que participam do processamento de outras ptns e lipídios sintetizados pelo re como as BiP e glicoidades são algumas das chamadas ptns residentes do reticulo
· O fluxo de subst do re em direção ao cg é bem intenso, sendo necessário assim uma forma de separar as subst que vão sair e as que vão ficar 
· A via Biosintética secretora é denominada default, pois não há nenhuma sinalização específica
· Qualquer ptn sem sinalização específica tende a sair do re em direção ao cg e ir para o meio extracelular 
· As ptn que devem permanecer são devidamente sinalizadas 
· A sequência de sinalização normalmente é C-terminal constituída de lisina, asparagina e ac glutâmico e leucina KDEL- em código 
· Mas a presença da sinalização não significa necessariamente que elas serão retidas
· Algumas ptns de memb como a riboforinas formam grandes agregados moleculares no plano da bicamada lipídica e dificilmente deixaram o re 
· Porem grande parte das ptn residentes solúveis presentes no lumem deixam o re junto as ptns de secreção em direção ao cg 
· A sinalização KDEL é reconhecida pelos receptores de memb em um compartimento intermediários entre o re e o cg na rede cg CIS 
· Essas ptns são direcionadas então de volta a re pelo transporte retrógado 
· Esse transporte também permite que o re recupere parte de seus lipídios que são utilizados nas vesículas de transporte de subst. Em direção ao cg 
· Como o transporte do re para o cg é muito intenso, esse processo de recuperação deve ser muito eficaz para garantir a eficiência e manutenção da funcionalidade do re 
· O RER é bem desenvolvido nas células com intensa síntese de ptns destinadas a secreção 
· Os rbs que aparecem assc ao re são idênticos aos disponíveis no citop 
· A assc com re é transitória e assim que a leitura do RNAm termina o rbs é liberado no citop ate ser assc de novo 
· Podem ser encontrados polissomos assc a memb do re 
· A interação de rbs com a memb do re sugere que a transferência de ptns para a luz do re ocorra durante sua tradução pelos rbs , ou seja, enquanto a importação de ptns em outras organelas ocorre pós-traducionalmente 
· A hipótese do sinal diz que a sequência N-terminal hidrofóbica denominada peptídeo sinal é sintetizada em rbs livres no citosol e tem função de encaminhar a síntese proteica para o re 
· Assim que o peptídeo sinal é traduzido, uma partícula citoplasmática chamada Partícula de reconhecimento de sinal PRS liga-se a ele 
· A PRS é uma ribonucleoproteína composta por um RNA 7S e seis subunidades proteicas 
· A subunidade de 54 kDa é responsável tanto pelo reconhecimento e ligação com peptídeo sinal quanto pela interação da PRS com o rbs
· Ocorre então o direcionamento do complexo proteico nascente-ribossomo para o RER onde existe um receptor para a PRS 
· A ligação do receptor a PRS garante o acoplamento do rbs e do peptídeo a memb do re
· Neste momento a PRS já terminou o seu papel e pela hidrolise de GTP há o seu desligamento do receptor, permitindo a sua reciclagem e continuidade da síntese 
· Na fase de associação dos rbs a memb do re ocorre também a ligação da cadeia polipeptídica nascente a um poro aquoso, o qual só se forma na presença de complexo rbs-peptídeo nascente na memb do re 
· O peptídeo nascente associa-se ao poro de duas formas diferentes 
1. ASSOCIAÇÃO LATERAL: no plano da memb do re para as sequencias hidrofóbicas 
2. PERPENDICULARMENTE: para a passagem da porção hidrofílica que tem como destino a luz do re
· A associação lateral é mediada por uma glicoproteína de memb chamada TRAM que se acomoda a sequência hidrofóbica correspondente ao peptídeo sinal durante a abertura do poro aquoso 
· A inserção da proteína no poro permite o inicio do seu transporte para a luz
· Neste ponto a enzima peptidase do sinal segue ao peptídeo sinal chamada de sequência de clivagem e cliva a ptn nesse ponto 
· O peptídeo sinal permanece na memb do re temporariamente ate ser degradado em aa 
· O transporte do peptídeo nascente solúvel é vetorial diretamente do rbs, pelo poro, até a luz do re 
· Ao termino da síntese a ptn é completamente translocada através da memb do re e liberada na luz
· Na luz, estão presentes ptns do tipo chaperones que se ligam a ptn que está sendo transferida para a luz, facilitando o seu transporte vetorial e processamento pós-traducional 
· O complexo de ptns presentes na memb do re e de alguma forma relacionadas ao transporte pelas memb é denominado de trasnlocon
· Os receptores de PRS e para os rbs, o poro aquoso, a peptidase sinal e tudo mais são parte do trasnlocon
· Nem todas as ptns sintetizadas por rbs assc ao re são solúveis e tem como destino a luz dessa organela 
· São sintetizadas também as ptns assc a memb 
· As ptns transmembranas apresentam segmentos hidrofóbicos inseridos na memb do re na forma de alpha-hélice 
· A síntese dessas, segues o modelo descrito anteriormente 
· A inserção de um segmento hidrofóbico pode acontecer de duas formas diferentes 
1. Se a ptn não possui o sitio de clivagem para o peptídeo sinal, ela interage com a memb pelo próprio peptídeo sinal 
2. A clivagem ocorre normalmente, mas possui mais de uma sequência hidrofóbica na estrutura
· Nesse dois casos acontece a inserção de apenas uma sequência hidrofóbica atravessando a memb e a ptn vira unipasso 
· Quando tem mais de uma inserção ela vira ptn multipassso 
· No re são produzidos fosfolipídios que serão utilizados na formação de algumas memb celulares
· A síntese de fosfolipídios acontece em duas etapas 
1. Primeiro dois acg são ligados a um glicerolfosfato, produzindo um ácido fosfatídico, a reação acontece no citop, catalisada por uma aciltransferase ligada a memb do re. Acontece o crescimento da face citoplasmática da memb do re, 
2. Depois acontece a diferenciação da cabeça polar dos fosfolipídios pela inserçãodo inositol, serina, etanolamina ou colina. 
· As flipases são responsáveis por equilibrar a quantidade de lipídios entre as duas faces da bicamada
· A síntese de colesterol também ocorre nas membranas do re a partir do precursor acetil Co-A, ele é aproveitado para a formação dos sais biliares e hormônios esteroides 
· O colesterol produzido no re é o precursor de esteroides, quando produzido pela face citoplasmáticas é levado por ptns transportadoras ate as memb das mitocôndrias onde ocorre hidroxilação e clivagem lateral formando o pregnenolona
· A pregnenolona deixa a memb mitocondrial e volta ao re com as mesmas ptns 
· No re acontece novas hidroxilações e clivagens e forma então os hormônios esteroides 
· O transporte de lipídios para outras organelas ocorre por meio de vesículas e ptns transportadoras de lipídios e tudo por meio das flipases 
· Quando apesar das chaperones as ptns não adquirirem forma correta elas podem ser degradadas por proteases
· No re as ptns são modificadas pela adição covalente de carboidratos para a formação de glicoptns 
· A glicosilação envolve sempre a ligação desse mesmo carboidrato as diferentes ptns 
· A presença de ptns ligadoras de cálcio na luz do re transforma essa organela em um reservatório celular 
· Nas células musculares o REL é chamado de Reticulo sarcoplasmático 
FUNÇÕES DO RE
1. SINTESE PROTEICA
Ptns solúveis: residentes 
Ptns transmemb: unipasso/multipassso 
2. SINTESE E MODIFICAÇÕES DE LIPIDIOS 
Fosfolipídios, colesterol
Elongação e dessaturação de acg
3. COMUNICAÇÃO ENTRE ORGANELAS
Trafego de vesículas
4. MODIFICAÇÕES DE PTNS 
Alterações de forma, pontes dissulfeto, glicosilação, adição de ancoras 
5. DESTOXIFICAÇÃO 
Hidroxilação e adição de radicais glicuronatos
6. ARMAZENAMENTO DE CALCIO 
Reserva intracelular 
7. GLICOGENÓLISE
Reação de desfosforilação para obter glicose do glicogênio 
Fases da síntese proteica assc ao re 
1. RECONHECIMENTO: ligação da PRS ao rbs e reconhecimento do peptídeo sinal 
2. DIRECIONAMENTO: A conformação adotada pela PRS facilita o seu reconhecimento pelo seu receptor ancorado na superfície do RE 
3. ASSOCIAÇÃO: O rbs se ancora ao seu receptor e o peptídeo nascente se associa ao poro de translocação 
4. CLIVAGEM: A peptidase do sinal cliva o peptídeo sinal da estrutura da ptn 
5. TRANSFERÊNCIA: o peptídeo em formação é transferido vetorialmente através do poro para a luz do re

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