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Histologia Adenocarcinoma de Próstata Caráter infiltrativo: adenocarcinoma da próstata infiltrando a musculatura lisa da própria glândula A cápsula prostática (CP) é uma condensação de tecido conjuntivo na superfície da glândula (verde) e inclui o feixe neurovascular (FNV). O estroma fibromuscular prostático e as glândulas se encontram atrás da cápsula. Próstata normal A, Os ácinos prostáticos apresentam pregas papilares na base da glândula (zona central). Eles são irregularmente separados pelo estroma fibromuscular. Alguns ácinos contêm secreções eosinofílicas (rosa) chamadas corpos amiloides (CA) B, Os ácinos prostáticos consistem em uma camada dupla de células epiteliais (E) que revestem o lúmen, e células basais (B), que dão suporte às células epiteliais. Anatomia Cápsula prostática A próstata é suprida por ramos das artérias vesical inferior, pudenda interna e retal média. A artéria vesical inferior frequentemente se origina da artéria ilíaca interna, junto com a artéria retal média. Dá origem a dois grupos de ramos, uretral e capsular. Os ramos uretrais penetram posteriormente na junção da próstata com o colo da bexiga, principalmente nas posições de cinco e sete horas; podem também penetrar anteriormente, na posição de uma e 11 horas. A próstata recebe um abundante suprimento nervoso do plexo Hipogástrico inferior. A cápsula da próstata é recoberta posterolateralmente por numerosas fibras nervosas e gânglios, que formam um plexo prostático crescetiforme. A maior densidade de nervos é encontrada no esfíncter interno da uretra, poucas fibras são encontradas no estroma fibromuscular anterior. A zona periférica é a menos densamente inervada. Nervos que contêm neuropeptídeo Y e o polipeptídeo vaso intestinal (VIP) Estão localizados no tecido conjuntivo subepitelial, nas camadas musculares lisas da glândula e nas Paredes de seus vasos sanguíneos. Feixes neurovasculares que contêm nervos autônomos que suprem a próstata, vesículas seminais, parte próstatica da uretra, ductos ejaculatórios, corpo cavernoso, corpo esponjoso, partes membranácea e esponjosa da uretra e glândulas bulbouretrais estão localizados próximos, mas separados, das margens posterolaterais da próstata. Eles estão intimamente relacionados com a fáscia próstatica. Esses nervos podem ser lesionados durante uma cirurgia radical de remoção de câncer, produzindo disfunção erétil, ou podem ser sacrificados como parte da ampla margem de excisão da próstata. A fáscia endopélvica. A fáscia cobre as vísceras pélvicas e continua posteriormente sobre a face lateral da próstata, como a fáscia lateral da próstata, e na face lateral do reto, como a fáscia lateral do reto. Sua relação com a fáscia própria dos órgãos pélvicos (de Denonvilliers) pode ser visualizada como um “H”. A veia dorsal profunda e os ramos laterais correm profundamente à fáscia endopélvica e à fáscia lateral da próstata, embora se comuniquem com os perfuradores da parede lateral da pelve. A fáscia própria dos órgãos pélvicos é fixada à próstata na linha mediana posterior, mas, como a fáscia lateral da próstata, está separada do tecido prostático por estruturas neurovasculares e tecido adiposo de outros lugares. Entre a fáscia própria dos órgãos pélvicos e o reto encontra-se um plano adiposo potencial, o espaço pré-retal. Ápice Lobo direito da próstata Lobo esquerdo da próstata Base Lobo direito Lobo esquerdo Face posterior Ápice da próstata Face ínfero-lateral Radiologia A, Vista axial mostra a zona de transição, (TZ) hipoecoica, e a zona periférica (PZ) mais ecogênica. Sua interface é a cápsula cirúrgica (I). B, Vista sagital mostra a zona de transição (TZ), hipoecoica, e a zona periférica (PZ), mais ecogênica.