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Imunidade aos 
Parasitas
Alunos: Daniel Antônio, Larissa Gregolate, Célio Mariano, Bianca Alves, Gabriele Lauriano, Danitielly Ribeiro, Laura Batista.
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Imunidade aos parasitas 
Imunidade aos protozoários
Imunidade a helmintos
Eosinófilos e destruição parasitaria 
Imunidade a artrópodes 
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Imunidade aos Parasitas
Os parasitas são capazes de evadir a resposta imune do hospedeiro por tempo suficiente para ocorrer, no mínimo, a reprodução parasitária.
Os parasitas bem adaptados na cometem esses erros. Eles evoluíram e com isso a sua presença no hospedeiro é dificilmente notada. 
Eles exploram os recursos do hospedeiro sem causar dano irreparável ou desencadear uma resposta de defesa eficaz.
Todas as infestações parasitárias bloqueiam ou atrasam de forma significativa as defesas inatas e adaptativas de seu hospedeiro, de modo que possam persistir por tempo suficiente para se reproduzirem.
Muitos parasitas utilizam as vias metabólicas ou de controle do hospedeiro para seus próprios propósitos. 
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Imunidade a Protozoários 
Imunidade Inata 
Os mecanismos de resistência inata aos protozoários são parecidos com aqueles que previnem invasões bacterianas e virais, a influência da espécie tenha uma significância maior.
As diferenças estre as espécies são refletidas por influência genética mais sutis dentro das raças. 
Os animais tolerantes produzem mais IL-4 e menos IL-6 do que suscetíveis, ao mesmo tempos esses animais não apresentam anemia severa nem a perda de produção observada animais suscetíveis.
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Imunidade Adaptativa
Protozoários estimulam tanto as repostas imunes mediadas por anticorpos como por células.
Os anticorpos séricos direcionados contra antígenos de superfície de protozoários podem opsonizar, aglutinar ou imobilizar essas estruturas.
Os anticorpos em conjunto com as células citotóxicas e do sistema complemento podem destruí-los, e alguns podem inibir a sua divisão.
Parasitas intracelulares usam muitas estratégias diferentes e singulares para invadir as células e inibir sua eliminação intracelular.
Os parasitas produzem moléculas similares a perforina que permeabilizam a membrana celular e permitem que os taquizóitas escapem e invadam outras células. 
Os organismos intracelulares são destruídos apenas por uma resposta Th1 dependente de IL-12.
 
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Evasão da Resposta Imune
Apesar de sua antigenicidade, os protozoários parasitas conseguem sobreviver em seu hospedeiro utilizando múltiplos mecanismos de evasão.
A imunossupressão induzida por parasitas promove a sobrevivência parasitária. 
Além da imunossupressão, os protozoários desenvolveram duas outras técnicas de evasão eficazes. Uma delas envolve tornar-se menos antigênico, e a outra envolve a capacidade de alterar antígenos de superfície rápida e repetidamente. 
Alguns protozoários podem se mascarar com antígenos do hospedeiro
Períodos de alta parasitemia são alternados regularmente com períodos de parasitemia baixa ou indetectável
Os principais antígenos de superfície desses tripanossomos são conhecidos como glicoproteínas variantes de superfície (VSGs). Esses são os antígenos alvo para os anticorpos do hospedeiro
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Efeitos adversos 
Respostas imunes contra os protozoários podem causar reações de hipersensibilidade que contribuem para a doença. 
Existem Hipersensibilidade do tipo I ,II , III e IV:
Hipersensibilidade tipo I , é uma característica da tricomoníase (resulta em inflamação no trato genital)
Hipersensibilidade do Tipo II ou citotóxicas são significativas na babesiose e tripanossomíase.
Hipersensibilidade tipo III ou por Imunocomplexos,são formação de imunocomplexos nos eritrócitos circulantes.
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Vacinação
A vacinação apesar de ser eficaz contra protozoários de animais domésticos, são limitadas à coccidiose, babesiose, leishmaniose, giardíase, e por último a theileriose.
As vacinas regionais nas cepas, a vacinação com uma suspensão especifica de oocistos vivos pode não ser eficaz na proteção contra cepas de campo em todos os locais.
Vacinas alternativas contendo produto excretórios e secretório de promastigotos do L-infantum com adjuvante dipeptidico muramil parece funcionar bem.
Vacinas experimentais, incluindo as atenuadas e as DNA, demonstram resultados promissor.
A cepa foi desenvolvida por meio de passagem prolongada em camundongos de laboratórios perdem habilidade de desenvolver bradizoitas ou de iniciar os estágios sexuais do ciclo biológico em gatos proteção por 18 meses.
A vacina tem validade de apenas 7 a 10 dias e pode infectar pessoas.
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Imunidade a Helmintos
Os helmintos parasitas não são patógenos mal adaptados, e sim parasitas obrigatórios completamente adaptados, cuja sobrevivência depende do encontro de alguma forma de acomodação no hospedeiro. Eles não se replicam no interior do hospedeiro; diferente dos protozoários, o número de helmintos presentes em um indivíduo será o mesmo dos parasitas que tiveram acesso ao hospedeiro. Em consequência, eles normalmente causam apenas doença branda ou subclínica. Como regra, causam morbidade, mas não mortalidade. Apenas quando o helminto invade um hospedeiro ao qual ele não está completamente adaptado, ou quando está em número maior que o usual, é que ocorre a doença letal aguda.
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Imunidade Inata 
Fatores inatos que influenciam as infecções por helmintos incluem não apenas efeitos derivados do hospedeiro, mas também a influência de outros parasitas presentes no mesmo hospedeiro. A presença de parasitas adultos no intestino pode atrasar o desenvolvimento de estágios larvares da mesma espécie nos tecidos. Por exemplo, bezerros infectados por Cysticercus bovis demonstram um aumento da resistência à posterior infecção por esse parasita. Da mesma forma, carneiros podem adquirir resistência ao Echinococcus granulosus, de forma que múltiplas doses com grandes números de ovos não resultam no desenvolvimento de cargas parasitárias maciças. A dose original de ovos pode estimular a rejeição de doses subsequentes. A competição interespecífica entre helmintos por hábitats e nutrientes no trato intestinal também irá influenciar o tamanho, a localização e a composição da população de helmintos do animal.
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Imunidade Adaptativa
Em geral, larvas ou vermes adultos nos tecidos são atacados por respostas inflamatórias especializadas que tendem a empregar eosinófilos como células de defesa. Os vermes adultos ligados à superfície de mucosa são expelidos por IgE e mecanismos mediados por citocinas. No caso de larvas teciduais, o corpo procura destruir os invasores, e no caso de adultos nas mucosas, a expulsão é o efeito desejado.
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Eosinófilos e destruição parasitária 
Eosinófilos são um tipo de glóbulo branco no sangue que desempenha um papel importante na resposta do organismo a reações alérgicas e infecções por parasitas.
Essas células participam da imunidade protetora contra certos parasitas, mas também contribuem para a inflamação que ocorre em distúrbios alérgicos.
Distúrbios alérgicos, muitas vezes aumentam o número de eosinófilos. Muitos parasitas, principalmente o que invadem tecidos, causam eosinofilia.
A destruição parasitária pode ser causada pelos seguintes mecanismos;
Invasão e destruição dos tecidos por ação mecânica, por reação inflamatória ou por ação de substâncias líticas (lisinas); ação de toxinas específicas, elaboradas pelos germes infectantes ou parasitos capazes de causar danos locais e/ou a distância nas células dos hospedeiros; indução de reação de hipersensibilidade com resposta imune do hospedeiro capaz de produzir lesões em suas próprias células e tecidos.
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Imunidade a Helmintos Adultos
Os vermes parasitários adultos no intestino ou no trato respiratório aderem à mucosa somente por sua boca
A IgE tem um papel chave no controle da carga de vermes adultos nas superfícies de mucosa, 
A citocina Th2 IL-13 promove a expulsão do parasita pela estimulação da proliferação das células epiteliais
A contração violenta dos músculos intestinais e a elevação da permeabilidade dos capilares intestinais levam a um aumento de fluidono lúmen intestinal (um intestino com aumento da permeabilidade), podendo resultar em deslocamento e expulsão de muitos vermes. 
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Imunidade mediada por células
Os antígenos dos vermes preferencialmente estimulam respostas Th2, e as respostas Th1 podem ser de pouco benefício protetor.
Os linfócitos T citotóxicos podem atacar helmintos que estejam profundamente embebidos na mucosa intestinal ou que estejam realizando migração tecidual.
Testes in vitro para imunidade mediada por células, como a produção de citocinas e a proliferação de linfócitos, também são positivos nessas infecções.
Linfócitos T sensibilizados atacam os helmintos por 2 mecanismos:
O primeiro, tem desenvolvimento de hipersensibilidade tardia atrai as células mononucleares para o local da invasão larval e torna o ambiente local inadequado para crescimento ou migração.
O segundo, os linfócitos citotóxicos podem causar destruição larval.
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Vacinação
Considerando-se a baixa resposta do hospedeiro aos vermes parasitas e a disponibilidade de anti- helmínticos baratos e eficazes, que vacinas contra helmintos não estejam amplamente disponíveis.
O surgimento de resistência a anti-helmínticos e preocupações ambientais levantadas pelo uso excessivo de químicos resultaram em um aumento no interesse nas vacinas antiparasitas.
O uso das vacinas é baseado na suposição de que a resposta imune do hospedeiro pode controlar ou prevenir uma infecção. Isso não é sempre óbvio em infecções por helmintos, e vacinas tradicionais podem ser de pouco uso.
Os principais antígenos de helmintos são de dois tipos: produtos solúveis de excreção/secreção e antígenos ligados à superfície do parasita (antígenos somáticos).
Os antígenos imunodominantes de nematódeos são os antígenos/alérgenos poliproteínas que atuam como proteínas ligantes de lipídio.
Outro antígeno somático importante é a enzima γ-glutamil transpeptidase.
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Imunidade a Artrópodes 
Quando artrópodes como carrapatos ou mosquitos picam um animal, eles injetam saliva. Essa saliva contém enzimas digestivas que auxiliam o parasita a obter sua refeição de sangue. A saliva também contém componentes designados para minimizar as respostas do hospedeiro.
Proteínas anticomplemento são encontradas na saliva de muitas espécies diferentes de carrapatos.
Devido ao fato de algumas proteínas da saliva serem antigênicas, seria esperado que elas induzissem respostas imunes específicas que impedissem a habilidade do parasita de se alimentar. Entretanto, carrapatos desenvolveram recursos imunossupressores e anti-inflamatórios que lhes permitem se alimentar mais eficientemente.
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Imunidade a Artrópodes 
As respostas imunes do hospedeiro à saliva injetada pelo artrópode são de três tipos: 
O primeiro, alguns componentes salivares são de baixo peso molecular e não podem funcionar como antígenos normais. Entretanto, eles podem se ligar às proteínas da pele como o colágeno, e então atuar como haptenos, estimulando respostas Th1. Em uma exposição subsequente, estes haptenos induzem uma reação de hipersensibilidade tardia.
O segundo, outros antígenos salivares podem se ligar às células de Langherans da epiderme e induzir hipersensibilidade cutânea basofílica, uma resposta Th1 associada à produção de anticorpos IgG e infiltração basofílica. Se estes basófilos forem destruídos por um soro antibasofílico, a resistência à picada dos artrópodes é reduzida.
O terceiro tipo de resposta à saliva do artrópode é uma resposta Th2, levando à produção de IgE e à hipersensibilidade tipo I. Essa resposta pode induzir uma inflamação local grave na pele, levando a dor ou prurido.
Infelizmente, a seleção natural e a evolução asseguram que o artrópode hematófago também seja capaz de resistir a tais respostas.
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Referência: 
Livro Imunologia Veterinária, Ian R. Tizard, 9ª edição 
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