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GESTÃO ESCOLAR NA ATUALIDADE - PCC Gestão Escolar

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ 
GRADUAÇÃO LETRAS – INGLÊS 
GESTÃO ESCOLAR – TEORIA E PRÁTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Gestão Pública Escolar na Atualidade 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALUNA: LIGIA MARIA MIRANDA FICKER 
MATRÍCULA: 201902373219 
 
LETRAS - INGLÊS| FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EAD/JUNHO 2020 
1 – Objetivos: 
 
O presente trabalho tem por objetivo analisar o modelo de gestão pública escolar 
nacional, bem como conhecer como está estruturada a gestão escolar no Brasil. 
Bem como compreender com barreiras físicas, atitudinais e comportamentais 
podem impedir ou dificultar o processo de inclusão de alunos com necessidades especiais 
e como atuar na superação dessas dificuldades. 
 
2 – Introdução Teórica: 
 
Antes mesmo de adentrarmos nas questões teóricas a serem desenvolvidas faz-
se necessárias algumas considerações gerais sobre a gestão escolar, esclarecendo de 
forma apropriada as vantagens e funcionalidades propiciadas pela gestão escolar, de 
modo a melhor definir aquilo que a caracteriza. 
A gestão escolar é uma espécie de modelo educacional elaborado pelas 
instituições de ensino. O intuito é impulsionar e coordenar diferentes dimensões das 
habilidades, dos talentos e, também, da dita competência educacional, aprimorando o 
ensino. 
Vale ressaltar que tal conceito se diferencia de “administração acadêmica” ou 
“administração escolar”. O objetivo da gestão escolar é aplicar princípios e estratégias 
essenciais para ampliar a eficácia dos processos dentro da instituição e, assim, promover 
uma consistente melhoria do ensino ofertado aos estudantes. 
Ao definir a gestão como elemento prioritário em seu escopo de ações, a escola 
adquire a capacidade de se concentrar na promoção do crescimento, da coordenação e 
da organização das condições básicas para afiançar um progresso sustentável. 
Dito isto, passaremos a seguir a trazer as informações pontuais sobre o tema do 
presente trabalho. 
 
3 – Procedimentos Metodológicos: 
 
Esta produção acadêmica é uma revisão bibliográfica sistemática, interpretativa, 
ancorada em análise de textos, livros e da legislação brasileira pertinente ao tema em 
análise. Foram realizados estudos e pesquisas bibliográficas, bem como consulta ao site 
o Ministério da Educação para que fosse possível identificar e avaliar cada elemento que 
compõe a gestão escolar brasileira na atualidade. 
 
4 – A Gestão Pública Escolar na Atualidade: 
 
A gestão da escola nos dias atuais está focada em como lidar com todos os 
aspectos pertinentes às rotinas educacionais. Sua preocupação primeira é a obtenção de 
resultados, de empenho na execução de uma liderança exemplar, de relevância do 
currículo e da participação ativa dos pais. Tem como objetivo otimizar processos diários, 
aumentar e melhorar a eficiência do ensino dentro da instituição. 
No entanto para que tudo isto ocorra, o planejamento estratégico tem sido 
bastante utilizado por gestores escolares nas mais diversas instituições de ensino como 
uma forma de obter sucesso, visando maximizar os resultados. 
O planejamento estratégico trata-se de um instrumento de extrema importância 
para a gestão escolar, pois é uma ferramenta empresarial a fim de traçar um rumo a ser 
seguido, com objetivos claros e específicos para que eles sejam alcançados dentro de um 
determinado tempo estabelecido. Deve-se levar em consideração as limitações do 
mercado escolar e da empresa, bem como as ameaças, dificuldades, oportunidades, etc. 
Para tanto a construção da autonomia em todos os sentidos (financeiro, 
acadêmico, pedagógico, redução de custos, otimização de processos, aproveitamento do 
tempo etc.), para uma gestão escolar eficiente está assentada em 6 pilares norteadores, 
capazes de trazer autonomia em todos os sentidos. Veja quais são eles: 
 
1) Gestão pedagógica da escola: esse é o pilar mais importante de todos. 
Ele deve ser a prioridade máxima da instituição, uma vez que está 
direta e intimamente ligada à atividade-fim da empresa. Sendo assim, 
a gestão pedagógica está relacionada a elementos de máxima 
relevância, tais como planejar e organizar o sistema educacional; 
gerir os recursos humanos; melhorar as práticas educacionais; 
aprimorar as metodologias de ensino; elaborar e implementar 
projetos pedagógicos; definir metas para otimizar a relação de 
ensino/aprendizagem; 
2) Gestão administrativa da escola: o objetivo principal da gestão 
administrativa da escola é gerenciar os recursos materiais, físicos e 
financeiros da instituição. A gestão é responsável por cuidar do 
patrimônio e assegurar a coerência de sua utilização. Para garantir 
que sua atuação seja exemplar, é imprescindível: manter um estado 
de constante atenção às normas e leis educacionais; prezar pela 
manutenção dos bens da empresa; ter atenção com as atividades 
rotineiras da secretaria (e de outras áreas) e com operações 
pertinentes, de forma a ensejar um melhor trabalho do corpo 
docente; 
3) Gestão financeira da escola: a funcionalidade da gestão financeira 
escolar consiste em gerir os recursos financeiros. Fica sob sua alçada, 
por exemplo, realizar um levantamento de todas as receitas e 
despesas, definir o destino dos recursos, fazer a distribuição 
apropriada do dinheiro de acordo com as demandas de cada 
atividade e setor etc. A gestão escolar financeira competente é 
aquela capaz de garantir que todos os setores tenham suas 
demandas atendidas e possam funcionar de forma plena e 
satisfatória, contribuindo para que a organização alcance seus 
objetivos de negócios; 
4) Gestão de recursos humanos da escola: obviamente, a sua escola 
apresenta uma preocupação contínua com os seus recursos 
humanos. A gestão de RH envolve lidar com o corpo docente, o corpo 
discente, os pais e os funcionários. O setor de recursos humanos deve 
prezar por uma boa relação com todo esse contingente de pessoas 
ligado direta e indiretamente aos processos da instituição. Contudo, 
o foco deve ser majoritariamente o engajamento e a motivação dos 
colaboradores, para que eles possam desenvolver as habilidades 
necessárias para a obtenção de um melhor desempenho da escola; 
5) Gestão da comunicação da escola: a gestão de recursos humanos e a 
comunicação estão, de fato, conectadas uma à outra. Mas esta última 
diz respeito somente à comunicação realizada internamente na 
instituição. Ela trata também da comunicação feita para além dos 
muros da escola, ou seja, com a comunidade exterior, com o 
“público”; 
6) Gestão de tempo e qualidade do ensino: por gestão do tempo, 
entendemos aqui o ato de estimular e proporcionar que todos os 
setores tenham condições de aumentar a produtividade. E, também, 
de fazer com que os procedimentos internos apresentem um elevado 
nível de excelência. Nesse caso, os gestores devem organizar e 
coordenar o trabalho, de modo que a equipe obtenha um ótimo 
desempenho e, consequentemente, reduza ineficiências; 
7) Controle acadêmico escolar: o controle acadêmico faz referência à 
gestão dos alunos, englobando: gestão de matrículas dos alunos; 
gestão de documentos dos alunos; gestão de transferência e 
remanejamento de alunos; gestão das turmas dos alunos; gestão dos 
diários dos professores; gestão das notas dos alunos; gestão da 
frequência dos alunos; gestão da carga horária dos alunos; e gestão 
dos conteúdos ministrados pelos professores. 
 
Dessa forma vemos que na gestão das escolas, os profissionais envolvidos devem 
acompanhar de perto o que de mais importante acontece em todas as áreas. É necessário 
estar ciente de pontos como iniciativas dos professores; aspectos essenciais de cada 
planejamento pedagógico; formas com que estão sendo executadas as decisões 
anteriormente tomadas; registros em diários; desempenho dos alunos etc. 
Além desses aspectos acima apontados, o Ministério da Educação disponibiliza 
algumas ferramentas para que a Gestão Escolar Pública seja implementada de forma a 
alcanças êxito. Vejamos alguns programas recomendadospelo Governo: 
Programa de Apoio aos Dirigentes Municipais de Educação (Pradime): o 
Programa de Apoio aos Dirigentes Municipais de Educação (Pradime), parceria 
do Ministério da Educação com a União Nacional dos Dirigentes Municipais 
(UNDIME), foi criado com o objetivo de fortalecer e apoiar os dirigentes da 
educação municipal na gestão dos sistemas de ensino e das políticas 
educacionais. O intuito do programa é contribuir para o avanço em relação às 
metas e aos compromissos do Plano Nacional de Educação (PNE) e do Plano 
de Desenvolvimento da Educação (PDE). O objetivo é oferecer a todos os 
dirigentes municipais de educação e as equipes técnicas que atuam na gestão 
da educação e do sistema municipal, um espaço permanente de formação, 
troca de experiências, acesso a informações sistematizadas e à legislação 
pertinente, que ajude a promover a qualidade da educação básica nos 
sistemas públicos municipais de ensino, focando as diversas dimensões da 
gestão educacional. O PRADIME desenvolve dois tipos principais de atividade: 
encontros presenciais e curso a distância. A primeira propicia a participação 
dos dirigentes municipais em encontros com representantes do MEC, do 
MEC/FNDE e da UNDIME, dentre outros, onde são discutidos diversos 
programas e temas relacionados à política educacional. Neles são realizadas 
palestras, oficinas e também apresentações de exemplos bem sucedidos de 
gestão da educação municipal; 
 
O PRADIME EXTENSÃO: Curso de Extensão a Distância para Dirigentes 
Municipais de Educação, com 170 horas, é um espaço de aperfeiçoamento e 
formação que aborda as diversas temáticas que estão sob a responsabilidade 
dos dirigentes, abrangendo o planejamento e a avaliação do sistema 
educacional, o financiamento e a gestão orçamentária, a infraestrutura física 
e a logística de suprimentos bem como a gestão de pessoas, considerando o 
ambiente de governança democrática; 
 
O PRADIME ESPECIALIZAÇÃO: Curso de Especialização a Distância em Gestão 
da Educação Municipal, com 360 horas, foca o aprimoramento da formação 
dos dirigentes municipais e equipe técnica do quadro da secretaria municipal 
de educação em nível de especialização para atuarem nas áreas de gestão 
educacional, dos sistemas de ensino e da gestão escolar, de forma a contribuir 
para o fortalecimento e qualidade da sua gestão e para o exercício de seu 
papel estratégico na implementação da política educacional no município, 
com vistas a garantir o direito de aprender de todos e contribuir para o 
desenvolvimento de uma Educação Básica com qualidade social.A segunda 
iniciativa, Neste espaço virtual de aprendizagem, além do curso propriamente 
dito, o aluno ainda encontrará um espaço propício para o intercâmbio de 
idéias e experiências, contando com o apoio e orientação de professores 
consultores; 
 
Escola de Gestores da Educação Básica: O Programa Nacional Escola de 
Gestores da Educação Básica Pública faz parte das ações do Plano de 
Desenvolvimento da Educação (PDE) e surgiu da necessidade de se construir 
processos de gestão escolar compatíveis com a proposta e a concepção da 
qualidade social da educação, baseada nos princípios da moderna 
administração pública e de modelos avançados de gerenciamento de 
instituições públicas de ensino, buscando assim, qualificar os gestores das 
escolas da educação básica pública, a partir do oferecimento de cursos de 
formação a distância. A formação dos gestores é feita por uma rede de 
universidades públicas, parceiras do MEC. Tem como objetivos gerais formar, 
em nível de especialização (lato sensu), gestores educacionais efetivos das 
escolas públicas da educação básica, incluídos aqueles de educação de jovens 
e adultos, de educação especial e de educação profissional. Contribuir com a 
qualificação do gestor escolar na perspectiva da gestão democrática e da 
efetivação do direito à educação escolar com qualidade social. Como resultado 
dessa iniciativa, o MEC espera a melhoria dos índices educacionais das escolas 
e municípios atendidos; 
 
Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares: tem por 
objetivo fomentar a implantação dos conselhos escolares, por meio da 
elaboração de material didático específico e formação continuada, presencial 
e a distância, para técnicos das Secretarias Estaduais e Municipais de educação 
e para conselheiros escolares, de acordo com as necessidades dos sistemas de 
ensino, das políticas educacionais e dos profissionais de educação envolvidos 
com gestão democrática. Aos conselhos escolares cabe deliberar sobre as 
normas internas e o funcionamento da escola, além de participar da 
elaboração do Projeto Político-Pedagógico; analisar as questões 
encaminhadas pelos diversos segmentos da escola, propondo sugestões; 
acompanhar a execução das ações pedagógicas, administrativas e financeiras 
da escola e mobilizar a comunidade escolar e local para a participação em 
atividades em prol da melhoria da qualidade da educação, como prevê a 
legislação. Para tanto, são promovidas ações de formação para conselheiros 
escolares e para técnicos e dirigentes das Secretarias Estaduais e Municipais 
de Educação, utilizando inclusive metodologias de educação a distância, a 
saber: oficinas de Elaboração de Projetos para Implantação e Fortalecimento 
de Conselhos Escolares: são encontros Presenciais que têm por objetivo a 
capacitação de profissionais da educação (técnicos) das Secretarias Estaduais 
e Municipais de Educação, que desenvolverão ações de formação continuada 
para conselheiros escolares das escolas dos seus respectivos sistemas de 
ensino. Encontros Municipais de Formação de Conselheiros Escolares são 
encontros presenciais que têm por objetivo a capacitação de conselheiros 
escolares. Durante os encontros são realizadas palestras e oficinas, onde é 
trabalhado o material didático pedagógico elaborado especificamente para o 
Programa. Curso de Extensão a Distância Formação Continuada em Conselhos 
Escolares: são cursos que têm como objetivo desenvolver competências e 
qualificar a atuação de técnicos das Secretarias Estaduais e Municipais de 
Educação na promoção de ações para a formação continuada de conselheiros 
escolares. Curso de Formação para Conselheiros Escolares: são cursos que têm 
como objetivo a qualificação dos conselheiros escolares para que participem 
efetivamente da gestão da escola, contribuindo para a melhoria da qualidade 
da educação. Elaboração de material didático-pedagógico específico para a 
formação de Conselheiros Escolares Consiste na elaboração de cadernos que 
constituem o material pedagógico do Programa e que servem de subsídio para 
as oficinas e cursos ofertados pelo Programa e pelas Secretarias Estaduais e 
Municipais de Educação; 
Programa Nacional de Capacitação de Conselheiros Municipais de Educação 
(Pró-Conselho): o programa estimula a criação de novos conselhos municipais 
de educação, o fortalecimento daqueles já existentes e a participação da 
sociedade civil na avaliação, definição e fiscalização das políticas educacionais, 
dentre outras ações. O Pró-Conselho tem como principal objetivo qualificar 
gestores e técnicos das secretarias municipais de educação e representantes 
da sociedade civil para que atuem em relação à ação pedagógica escolar, à 
legislação e aos mecanismos de financiamento, repasse e controle do uso das 
verbas da educação. Os conselhos municipais de educação exercem papel de 
articuladores e mediadores das demandas educacionais junto aos gestores 
municipais e desempenham funções normativa, consultiva, mobilizadora e 
fiscalizadora. 
 
5 – Conclusão: 
 
São muitas as ferramentas de gestão escolar disponibilizadas pelo Governo no 
auxílio da organização e implementação das políticas educacionais no Brasil. Dessa forma 
aqui no Estado do Paraná desde 2008, ocorreu a implantação dos Conselhos Escolares, 
órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de natureza deliberativa, 
consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organizaçãoe realização do trabalho 
pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas e 
diretrizes educacionais da Secretaria de Estado da Educação observando a Constituição 
Federal e Estadual, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, o Estatuto da Criança 
e do Adolescente, o Projeto Político-Pedagógico e o Regimento Escolar, para o 
cumprimento da função social e específica da escola. 
Conforme a resolução nº 4649/2008, concedeu competência e autonomia para 
que os Conselhos Regionais de Educação para análise e aprovação dos Estatutos do 
Conselho Escolar dos estabelecimentos de ensino de Educação Básica do Paraná. 
No entanto os Conselhos Escolares veem sendo implantados no Brasil desde a 
década de 80, com a inclusão do inciso VI, do Artigo 206, da Constituição Federal de 1988, 
que garante a organização democrática do Ensino Público. A Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional (LDBEN), Lei n. 9.394/96, estabelece os princípios e fins da educação 
nacional, entre eles, o princípio da gestão democrática do ensino público. 
No Paraná, a Secretaria de Estado da Educação, por meio da Resolução n. 
2.000/91, estabeleceu Regimento Escolar Único para os estabelecimentos da rede 
pública estadual de ensino. No Regimento Escolar Único constava a existência do 
Conselho Escolar Público. 
Dessa forma garantiu-se a expressão da democracia na escola concebida pela 
organização do coletivo com representatividade por meio das instâncias colegiadas. O 
trabalho das Associações de Pais, Mestres e Funcionários e dos Grêmios Estudantis, não 
somente indica as possibilidades de consolidação do fortalecimento da comunidade, 
como também a garantia de espaços de discussão e de tomada de decisões no âmbito 
pedagógico, estrutural e financeiro. 
Este processo de participação da comunidade organizada nos segmentos de 
gestão se consolida nos Conselhos Escolares. O Conselho Escolar é o órgão máximo de 
gestão no interior da escola. É por ele que passam discussões importantes como a 
construção do Projeto Político-Pedagógico, da Proposta Pedagógica Curricular, do Plano 
de Ação da escola e do Regimento Escolar. 
Sendo assim, garante-se a representatividade e a participação de todas as 
instâncias da escola no Conselho Escolar, tornando a escola pública mais democrática e 
participativa, legitimando-a como espaço de socialização do conhecimento, consolidando 
dessa forma a democratização do saber. Possibilitando que o Conselho Escolar conheça 
as esferas legais da educação, analisando as diferentes concepções pedagógicas, 
debatendo as diretrizes da mantenedora da escola, aprofundando as políticas públicas 
da educação e, desta forma, participando do processo de tomada de decisões, para que 
a comunidade escolar possa exercer seu papel de “controle” público e acompanhamento 
das práticas escolares, ofertando os instrumentos necessários para a compreensão deste 
processo e das questões legais que o sustentam. 
Neste sentido, cabe aos conselhos escolares deliberar sobre as normas internas 
e o funcionamento da escola; participar da elaboração do Projeto Político-Pedagógico; 
analisar e aprovar o Calendário Escolar no início de cada ano letivo; analisar as questões 
encaminhadas pelos diversos segmentos da escola, propondo sugestões; acompanhar a 
execução das ações pedagógicas, administrativas e financeiras da escola e mobilizar a 
comunidade escolar e local para a participação em atividades em prol da melhoria da 
qualidade da educação, como prevê a legislação. 
Concluindo, vemos que os Conselhos Escolares cumprem o seu papel de 
promoveram a integração entre a sociedade e poder público, possibilitando a integração 
e a aproximação dos diferentes agentes sociais na construção de um processo educativo 
participativo, integrativo e eficiente. 
 
 
 
 
6 – Referências Bibliográficas: 
 
Subsídios para elaboração do estatuto do Conselho Escolar / Secretaria de Estado da 
Educação. Superintendência da Educação - Diretoria de Políticas e Programas 
Educacionais. Coordenação de Gestão Escolar. – 2 Ed. - Curitiba: SEED – PR, 2009. 
 
Programa de Apoio aos Dirigentes Municipais de Educação (Pradime). Disponível em: 
http://portal.mec.gov.br/pradime. Acesso em: 08 de junho de 2020. 
 
Escola de Gestores da Educação Básica – Apresentação. Disponível em: 
http://portal.mec.gov.br/escola-de-gestores-da-educacao-basica. Acesso em: 08 de 
junho de 2020. 
 
Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares. Disponível em: 
http://portal.mec.gov.br/programa-nacional-de-fortalecimento-dos-conselhos-
escolares. Acesso em: 08 de junho de 2020. 
 
Programa Nacional de Capacitação de Conselheiros Municipais de Educação (Pró-
Conselho). Disponível em: http://portal.mec.gov.br/pro-conselho. Acesso em: 08 de 
junho de 2020. 
 
Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 08 de junho de 2020. 
 
Constituição Da República Federativa Do Brasil De 1988. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 08 de 
junho de 2020.