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Fisiologia da Audição - Resumo

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Fisiologia da audição 
Thales Pardini 
 
Componentes da audição 
 
O som entra pelo OUVIDO EXTERNO, graças à aurícula, em direção ao MEATO ACÚSTICO INTERNO → atinge a 
membrana timpânica, onde há 3 ossículos → haverá conexão com a faringe pela tuba auditiva (GRAVEM QUE A 
ESTRUTURA DA FARINGE VAI SER O ÓSTIO FARÍNGEO DA TUBA AUDITIVA → ouvido INTERNO: onde haverá GERAÇÃO 
de POTENCIAIS DE AÇÃO! 
OSSÍCULOS 
 
A função dos ossículos é AMPLIAR a condução, começando pela membrana timpânica (MT) e terminando na janela 
oval, que vibra o aparato COCLEAR! 
 
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Função dos músculos: atenuar a condução, evitando que a pessoa tenha o que se chama de hipoacusia. É isso que 
ocorre quando há paralisia dos nervos que os inervam.. 
OUVIDO INTERNO 
 
Lembrar sempre que a parte inicial da cóclea é contínua com o meato acústico externo (para fins de orientação), 
sendo esta imagem correspondente ao ouvido direito (a pessoa está de frente para nós). Se fizermos um corte 
transversal no labirinto, pegaremos o ósseo e o membranoso, o que vai gerar a seguinte imagem: 
 
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Observar que a área em azul corresponde ao “membranoso”, ou seja, é o DUCTO COCLEAR. Sobraram 2 espaços 
denominados ESCALAS 
 Escala vestibular: porção externa do labirinto ósseo 
 Escala timpânica: perilinfa 
 Escala média ou ducto coclear: tem um líquido especial, a ENDOLINFA. Esta é única, pois, enquanto que o 
fluido extracelular dos outros locais tem uma BAIXA concentração de K+ (ao contrário do intracelular), a 
endolinfa é EXTREMAMENTE RICA EM K+ → isso ajuda na despolarização e DIMINUI a necessidade de ATP 
 
 
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Orgão de Corti 
É a principal estrutura quando se fala de audição. É a que converte os estímulos sonoros em potenciais de ação. 
Apresenta inúmeras estruturas, mas iremos focar principalmente na estrutura em azul, que são as CÉLULAS CILIADAS 
do órgão de corti 
Possuem em sua superfície os ESTEREOCÍLIOS, que são embebidos na membrana tectórica 
Podem ser INTERNAS ou EXTERNAS, a depender se estarão mais próximas do NERVO COCLEAR ou não! 
Estão ancoradas na MEMBRANA BASILAR através de OUTRAS células. 
 
A membrana BASILAR, ao longo da cóclea, É AFINADA EM VÁRIAS FREQUÊNCIAS. Apesar de parecer complicado, o 
que vocês precisam saber aqui é que: 
A BASE (COLORIDA) entra em ressonância a frequências ALTAS (AGUDAS, como a voz de mulher, como o canto de 
pássaros, buzinas etc.) 
 
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O ÁPICE entra em ressonância c frequências BAIXAS (GRAVES, como a voz de um locutor de rodeio, como o 
instrumento “baixo”) 
O RESTANTE é o meio termo 
 INERVAÇÃO 
 
Como funciona a inervação: 
Células ciliadas são despolarizadas → geração de um potencial de ação em fibras nervosas do COMPONENTE 
COCLEAR DO PAR CRANIANO VIII (VESTIBULO-COCLEAR) 
 
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As fibras nervosas começam a se juntar → convergem-se no GÂNGLIO ESPIRAL (se esquecerem do nome, só gravar 
da principal característica da cóclea: ESPIRALADA) 
 
Nessa visão vemos as fibras do gânglio espiral dando origem ao NERVO COCLEAR propriamente dito. GRAVEM ESSE 
NERVO, é a mínima informação que deve ser guardada! Nessa figura ainda observamos aquela questão inicial de que 
o “sistema do equilíbrio (vestibular) ” está bem próximo do “sistema auditivo”. 
O nervo precisa sair para o Sistema Nervoso Central: isso ocorre por meio do MEATO ACÚSTICO INTERNO! Nesse 
meato, vale lembrar que o componente ou nervo VESTIBULAR também virá junto, formando finalmente o NERVO 
VESTÍBULO COCLEAR. 
 
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INERVAÇÃO CENTRAL 
 
As informações do nervo vestibulococlear dirigem-se aos NÚCLEOS COCLEARES (são vários), no bulbo 
Há também o núcleo OLIVAR 
Um dos núcleos cocleares é o COLÍCULO INFERIOR 
O impulso então segue até o núcleo do LEMNISCO LATERAL 
Posteriormente a informação dirige-se ao CORPO GENICULADO MEDIAL, que é um núcleo do TÁLAMO 
 
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CIRCUITO: 
1) Despolarização na cóclea das células ciliadas 
2) Impulso vai até núcleos cocleares anteriores DO MESMO LADO (ipsilaterais) 
3) Depois para os núcleos olivares SUPERIORES DO MESMO E LADO E DO OPOSTO TAMBÉM 
4) Dirigem-se ao núcleo lemniscal lateral e sobem na forma de um feixe de fibras, que no caso da via auditiva é 
o lemnisco LATERAL 
5) O destino é o COLÍCULO INFERIOR 
6) Do Colículo inferior (tálamo) o impulso se dirige então ao córtex auditivo primário, que se situa no GIRO 
TEMPORAL TRANSVERSO 
 
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