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10/11/2018 EPS: Alunos
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 ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 8a aula
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Exercício:CCJ0042_EX_A8_200302029225_V4 28/10/2018 11:31:51(Finalizada)
Aluno(a): FERNANDO CARLOS PANTALEÃO DA SILVA
Disciplina: CCJ0042 - ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 200302029225
 
 
 1a Questão
O aluno de curso jurídico que exerça atividade incompatível com a advocacia:
não pode frequentar o estágio ministrado pela respectiva instituição de ensino, nem pode inscrever-se na OAB.
não pode frequentar o estágio ministrado pela respectiva instituição de ensino, mas pode inscrever-se na OAB.
pode frequentar o estágio ministrado pela respectiva instituição de ensino, bem como pode inscrever-se na OAB.
pode frequentar o estágio ministrado pela respectiva instituição de ensino, mas não pode inscrever-se na OAB.
nenhuma das opções acima apresenta a regra correta para incompatibilidade prévia.
 
 
Explicação:
A incompatibilidade prevista no art. 28, do EOAB não permite a inscrição nos quadros da OAB, seja como estagiário ou advogado.
 
 
 
 2a Questão
XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO Cláudia, advogada, inicialmente transitou pelo direito privado, com assunção de causas individuais
e coletivas. Ao ser contratada por uma associação civil, deparou com questões mais pertinentes ao direito público e, por força disso,
realizou novos estudos e contatou colegas mais experientes na matéria. Ao aprofundar suas relações jurídicas, também iniciou
participação política na defesa de temas essenciais à cidadania. Por força disso, Cláudia foi eleita prefeita do município X em eleição
bastante disputada, tendo vencido seu oponente, o também advogado Pradel, por apenas cem votos. Eleita e empossada, motivada
pelo sentido conciliatório, convidou seu antigo oponente para ocupar cargo em comissão na Secretaria Municipal de Fazenda. A partir
da hipótese apresentada, observadas as regras do Estatuto da OAB, assinale a opção correta.
A prefeita deve pedir autorização para exercer a advocacia
O secretário municipal pode atuar em pleitos contra o Estado federado
O secretário municipal pode atuar em ações contra o município.
A prefeita exerce função incompatível com a advocacia.
 
 
Explicação:
No exercício de advocacia, a incompatibilidade determina a proibição total, e o impedimento, a proibição parcial do exercício da
advocacia (artigo 27 do EOAB).
Os casos de incompatibilidade com o exercício da advocacia enumerados no Estatuto da Advocacia constituem rol taxativo (artigo 28 e
incisos), que não acolhe interpretação ampliativa, sob pena de ofensa à garantia constitucional do livre exercício profissional,
estabelecida no artigo 5º, inciso XIII, da Constituição. É inadmissível a aplicação das vedações em hipóteses não previstas
expressamente.
Tendo em vista que é proibição total ao exercício da advocacia, a incompatibilidade não permite sequer a advocacia em causa própria,
e permanece mesmo que o ocupante do cargo ou função afaste-se temporariamente. Por ser hipótese de proibição total, faz-se
desnecessário dizer que a proibição aplica-se tanto à advocacia judicial quanto extrajudicial, não se permitindo, enfim, a prática de
qualquer ato de advocacia por aquele a quem se atribui a incompatibilidade.
Não é possível pleitear-se inexistência da incompatibilidade para exercício da advocacia em território diverso daquele onde se exerce a
atividade que gera a proibição total de advogar. A incompatibilidade irá aonde quer que vá o indivíduo, sendo antes uma condição
pessoal (em razão de determinada atividade que desempenhe), do que territorial.
 
 
 
 3a Questão
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Se um advogado é eleito Prefeito de seu município:
ficará impedido para o exercício da advocacia contra os órgãos municipais.
ficará incompatibilizado para o exercício da advocacia, salvo no período em que se licenciar temporariamente do cargo.
ficará incompatibilizado, porém, não impedido para o exercício da advocacia.
ficará incompatibilizado para o exercício da advocacia, mesmo que deixe de exercer temporariamente o cargo.
ficará suspenso do exercício da advogacia durante o mandato.
 
 
Explicação: São incompatibilizados para o exercício da advocacia aqueles elencados no art. 28, EOAB. A questão fala da hipótese do
inciso I do art. 28, EOAB.
 
 
 
 4a Questão
(XII Exame Unificado/2013/adaptada) - Joel é Conselheiro do Tribunal de Contas do Município , sendo proprietário de diversos
imóveis. Em um deles, por força de contrato de locação residencial, verifica a falta de pagamentos dos alugueres devidos. O
Conselheiro é Bacharel em Direito, tendo exercido a advocacia por vários anos na área imobiliária. Nesse caso, nos termos do Estatuto
da Advocacia, o Conselheiro:
poderia advogar; recomenda-se, contudo, a contratação de advogado.
deverá contratar advogado para a causa diante da situação de incompatibilidade.
todas as opções acima estão corretas.
está com a sua inscrição como advogado suspensa.
poderia atuar como advogado em causa própria.
 
 
Explicação:
O artigo 28 do EAOAB traz um rol taxativo das atividades incompatíveis com a advocacia, uma vez que se trata de uma norma
restritiva de direitos que proíbe o exercício de uma profissão, in verbis: 
Art. 28. A advocacia é incompatível, mesmo em causa própria, com as seguintes atividades:
VII - ocupantes de cargos ou funções que tenham competência de lançamento, arrecadação ou fiscalização de tributos e contribuições
parafiscais.
Em decorrência da proibição total para o exercício da advocacia, até mesmo em causa própria, haverá a necessidade da contratação
de um advogado para a defesa dos interesses junto ao Poder Judiciário.
 
 
 
 5a Questão
Assinale a afirmativa INCORRETA.
Não há incompatibilidade para a docência jurídica em universidades públicas.
 Ocupantes de cargos ou funções de direção em órgãos da Administração Pública direta ou indireta, em suas fundações e em
empresas controladas ou concessionárias de serviços público são incompatíveis, mas esta condição pode ser interrompida
quando deixe de exercê-la temporariamente, em licença sem vencimentos.
Os membros do Judiciário, MP, os que exercem função de julgamento em órgão de deliberação coletiva da Administração
pública direta e indireta são incompatíveis com a advocacia.
Não há incompatibilidade para a administração acadêmica diretamente relacionada ao magistério jurídico em universidades
públicas, exceto para cargos de Reitor de universidade pública.
Militares de qualquer natureza, na ativa, e aqueles em função vinculada direta ou indiretamente a atividade policial de
qualquer natureza são incompatíveis para a advocacia.
 
 
Explicação:
A incompatibilidade permanece ainda que o interessado que ocupe cargo incompatível deixe de exercê-lo temporariamante. Eventual
licaneça não afasta a incompatibilidade, só a aposentadoria - art. 28, § 1°, EOAB.
 
 
 
 6a Questão
Um Advogado, regularmente inscrito na OAB-RJ, foi nomeado e empossado no cargo de Secretário de Estado de Educação do Estado
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do Rio de Janeiro. Pergunta-se: Como fica a situação daquele Advogado?
Terá sua inscrição na OAB-RJ cancelada;
Ficará licenciado da advocacia durante o tempo em que exercer a atividade de Secretário de Estado de Educação.
Continuará inscrito na OAB-RJ e exercendo a advocacia;
Continuará inscrito na OAB-RJ, ficando, porém, proibido de advogar apenas contra a Fazenda Pública que o remunera;
ficará impedido de advogar contra a fazenda que o remunera.
 
 
Explicação:
Trata-se de incompatibilidade prevista no art. 28, III, EOAB e como é cargo de confiança, exonerável ad nutum, solicita-se uma
licença nos moldes do art. 12, EOAB.
 
 
 
 7a Questão
Assinale a afirmativa INCORRETA.
Os fiscais de trânsito, com atribuiçãoinclusive para aplicar multas, estão incompatibilizados com o exercício da advocacia.
O Vereador, Presidente da Câmara Municipal, sofre impedimento para o exercício da advocacia.
Os Senadores da República sofrem impedimento ao exercício da advocacia.
O Procurador-Geral do Estado está exclusivamente legitimado para o exercício da advocacia vinculada à função que exerce.
 Os Deputados Federais e Estaduais sofrem impedimentos no exercício da advocacia.
 
 
Explicação:
O parlamentar que ocupa a mesa diretora de sua casa legislativa deve, se for advogado, licenciar-se da advocacia porque passou da
situação de impedido do art. 30, II, EOAB para incompatível na forma do art. 28, I, parte final do EOAB.
 
 
 
 8a Questão
 
(OAB/SC/adaptada) - Um advogado, regularmente inscrito na OAB-RJ e que estava exercendo a advocacia, foi eleito vereador e
tomou posse, ocupando atualmente o cargo de 2.º Secretário da Câmara de Vereadores. Considerando a situação hipotética acima,
assinale a opção correta acerca da situação daquele advogado junto à OAB-RJ e quanto ao exercício da advocacia.
Terá sua inscrição na OAB-RJ cancelada e, conseqüentemente, não poderá mais exercer a advocacia, salvo se fizer nova
inscrição na OAB.
 Continuará inscrito na OAB-RJ e exercendo a advocacia, proibido de advogar apenas na justiça estadual.
 Será licenciado pela OAB-RJ e, conseqüentemente, não poderá exercer a advocacia durante o tempo em que ocupar a função.
Continuará inscrito na OAB-RJ e exercendo a advocacia, ficando, porém, impedido de advogar contra ou a favor das pessoas
jurídicas de direito público.
 Continuará inscrito na OAB-RJ e exercendo a advocacia, sem existir qualquer impedimento legal.
 
 
Explicação:
De acordo com o artigo 12 do EAOAB, se dará licença ao advogado que:
1 ¿ Assim o requerer, por motivo justificado ¿ A licença poderá ser requerida pelo advogado a qualquer tempo, mas este deverá
explicar quais os motivos para o pedido, cabendo ao Conselho avaliar cada caso em específico;
2 ¿ Passar e exercer, em caráter temporário, atividade incompatível com a advocacia ¿ As atividades consideradas incompatíveis estão
disciplinadas no artigo 28 do EAOAB. Todavia, apenas os cargos com mandado eletivo ou exoneráveis ad nutum, que possuem caráter
temporário, geram a licença da inscrição do advogado;
3 ¿ Sofrer doença mental considerada curável ¿ Nos casos de doenças mentais curáveis, assim que o profissional estiver apto a voltar
às suas atividades, deverá comunicar a OAB e requerer o término da licença.
Durante o licenciamento, a inscrição do advogado fica suspensa apenas durante um período determinado, haja vista que o profissional
brevemente retornará a exercer as suas atividades. Neste período o profissional não pagará anuidade e nem votará nas eleições da
OAB.
Assim, quando o período de licença termina, o advogado retorna a advogar com o mesmo número de inscrição que possuía e sem
precisar fazer prova dos requisitos exigidos no artigo 8º do EAOAB.