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RESISTÊNCIA AERÓBIA E ANAERÓBIA Treinamento Esportivo UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA CATARINA CAMPUS DE SÃO MIGUEL DO OESTE CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA Prof. MSc. Sandra Fachineto Prof. Esp. Elis Regina Frigeri Resistência É a capacidade de poder executar, durante o maior tempo possível, um esforço físico sem diminuir a qualidade do exercício ou fadigar. (BARBANTI, 2010; WEINECK, 1999) A resistência pode ser classificada de diferentes maneiras de acordo com sua forma de manifestação e ângulo de análise. Tipos de resistência (WEINECK, 1999) Resistência Na atividade esportiva ou nos movimentos do dia a dia, não ocorre a produção de energia puramente aeróbia nem anaerobia, mas a produção mista das vias de energia que dependem da intensidade e duração do esforço. Portanto, uma forma pura de resistência não existe, mas sim formas mistas e específicas das modalidades esportivas e atividades físicas. (BARBANTI, 2010) Modalidade esportiva (WEINECK, 1999) Mobilização energética (WEINECK, 1999) Duração (WEINECK, 1999) Musculatura num exercício (WEINECK, 1999) Treinamento de resistência na infância e adolescência Lembrando que na atividade esportiva ou nos movimentos do dia a dia, não ocorre a produção de energia puramente aeróbia nem anaeróbia, mas a produção mista que depende da intensidade e volume do esforço. As crianças mostram grande capacidade de oxidação de ácidos graxos. A puberdade favorece sua melhora pelo aumento dos órgãos responsáveis (volume sistólico e débito cardíaco) A capacidade anaeróbia de crianças apresenta melhoria em função da idade e do crescimento. É necessário esperar a puberdade. (WEINECK, 1999; NESPEREIRA, 2002) MÉTODOS E PROGRAMAS PARA O TREINAMENTO DE CRIANÇAS E JOVENS RESISTÊNCIA AERÓBIA (WEINECK, 1999) Trabalhos visando aumento VO2max 1 Deve sobrecarregar sistema oxidativo 2 Exercícios baixa/moderada intensidade e longa duração 3 Resistência aeróbia MÉTODO CONTÍNUO Métodos/formas/ estratégias de trabalho MÉTODO INTERVALADO extensivo (WEINECK, 1999) CIRCUITOS AERÓBIOS JOGOS DE RESISTÊNCIA Na infância... (WEINECK, 1999) Na adolescência... (WEINECK, 1999) Se controlar a intensidade... FC máxima = 208 – (0,7 x idade)* FCreserva = FCmax - FCrepouso FCtreino = (FCreserva x Intensidade) + FCrepouso (DANTAS, 2003; * TANAKA et al, 2001) Determinar os limites inferior e superior de trabalho (zona alvo da FC) 50 a 85% da FCreserva Na adolescência… MÉTODO INTERVALADO - extensivo (WEINECK, 1999) PEDÔMETROS (MATSUDO; ARAÚJO, 2008) Recomendações – passos por dia (MATSUDO; ARAÚJO, 2008) TRABALHOS ACADÊMICOS Trabalhando a resistência aeróbia em aulas de Educação Física Trabalhando a resistência aeróbia em adolescentes do Ensino Médio Orientadora: Sandra Fachineto Acadêmica: Vanderlize B. Willms OBJETIVO GERAL Analisar as respostas fisiológicas (VO2max, FC de repouso, PAS de repouso, PAD de repouso) e metabólicas (gasto energético) em adolescentes de uma turma do Ensino Médio submetidos a um programa orientado de atividade física aeróbia. Questões de estudo Diferencie os tipos de resistência (em relação à modalidade, metabolismo, duração e musculatura) Descreva as formas ou métodos para o aprimoramento da capacidade aeróbia na infância e adolescência? Baseado na aula prática, escolha uma das formas ou métodos utilizados e elabore uma atividade para melhoria da capacidade de resistência aeróbia. RESISTÊNCIA ANAERÓBIA (WEINECK, 1999) Permitir o aumento da CP no músculo e a tolerância ao lactato 1 Deve sobrecarregar os sistemas ATP-CP e glicolítico 2 Exercícios de curta duração e alta intensidade 3 Jogos de Estafetas Também são utilizados para o treinamento intervalado... Intervalado (WEINECK, 1999) Circuitos anaeróbios Cada equipe disposta com o mesmo número de participantes atrás de cada cone. Um de frente para o outro. O primeiro corre com alta intensidade, toca na mão do companheiro e vai para o final da fila e assim sucessivamente. Repete-se de 3 a 5 vezes. REFERÊNCIAS BARBANTI, V. J. Treinamento Esportivo: as capacidades motoras dos esportistas. Baueri, SP: Manole: 2010. DANTAS, E. H. M. A prática da preparação física. 5.ed. Rio de Janeiro: Shape, 2003. MARINS, J. C. B; GIANNICHI, R. S. Avaliação e prescrição de atividade física: guia prático. 3. ed. Rio de Janeiro: Shape, 2003. MATSUDO, V. K. R.; ARAÚJO, T. L. Pedômetros: uma nova alternativa na prescrição médica, Diagnóstico e Tratamento, v. 13, n. 2, p.102-106, 2008. NESPEREIRA, A. B. 1000 exercícios de preparação física: a preparação física na infância, puberdade e idade adulta. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. WEINECK, J. Treinamento ideal. 9. ed. São Paulo: Manole, 1999. *