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Projeto social - Hospitalizados (2)

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CENTRO PAULA SOUZA ETEC TAKASHI MORITA
Amanda Soares de Melo
Ana Beatriz Rocha Sales
Ana Carolina Miranda
Ana Flávia Britto 
Erik Lucas Correia 
Gabriel Fonseca 
Julia Maria de Souza
Leonardo Serjes
Manuela Gomide
Rayane Rodrigues
PROJETO SOCIAL - HOSPITALIZADOS
SÃO PAULO 2019
Amanda Soares de Melo
Ana Beatriz Rocha Sales
Ana Carolina Miranda
Ana Flávia Britto 
Erik Lucas Correia 
Gabriel Fonseca 
Julia Maria de Souza
Leonardo Serjes
Manuela Gomide
Rayane Rodrigues
PROJETO SOCIAL - HOSPITALIZADOS
Documento informativo sobre o Projeto Social com objetivo de permissão para realização no CACCC - Centro Apoio A Criança Carente Com Câncer - Cândida Bermejo Camargo.
 SÃO PAULO
 2019
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	4
2.	OBJETIVO GERAL	5
3.	OBJETIVOS ESPECÍFICOS	6
5.	JUSTIFICATIVA	8
6.1 NAS CRIANÇAS	9
7.	RESULTADOS ESPERADOS	12
8.	BIBLIOGRAFIA	13
1. INTRODUÇÃO
Conforme o avanço da ciência muitos métodos foram desenvolvidos pra resolver diversos problemas. Assim como avançamos no progresso das ciências, a mudança dos nossos hábitos primitivos até nossos hábitos atuais reflete em nossas vidas e em nosso cotidiano. Em pleno século XXI sabemos da existência de diversas doenças e há outras que ainda são desconhecidas, muitas delas são difíceis de serem tratadas, por isso o avanço da ciência é importante pra preveni-las e evita-las para que o corpo não seja um limite tão grande.
No desenvolvimento desses métodos e em sua aplicação muitas vezes implicava a reclusão do paciente no ambiente médico e/ou terapêutico. Para o paciente tende a ser incômodo estar em um ambiente estressante como um hospital, podendo muitas vezes afetar no tratamento e causar efeitos na saúde psicológica do mesmo. Visto isso, para amenizar essa situação estudos foram elaborados e tirados deles algumas formas de terapia, entre elas a recreação dos pacientes.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), define saúde não apenas como a ausência de doença, mas como a situação de perfeito bem-estar físico, mental e social. Portanto, não é suficiente apenas curar com medicamentos o paciente, é preciso que haja um cuidado com a parte psicológica do mesmo.
O principal objetivo do projeto está focado em duas faixas etárias: crianças e idosos. Acreditamos que ambas faixas etárias são de extrema importância – por serem as faixas etárias mais expostas – e queremos demonstrar na prática de que modo podemos fazer com que os pacientes – independendo de sua condição “patológica” – se sintam mais a vontade e felizes em realizar seu tratamento, buscando aplicar formas recreativas e leves de terapias, como o objetivo de suavizar todo o processo e divertir realmente os pacientes.
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2. OBJETIVO GERAL
Através de brincadeiras recreativas buscamos compartilhar diversão, atenção e aprendizado. Buscando não só atividades que possam alegrar, mas que possam partilhar mais facilidade ao se locomover e ao um melhor desempenho psicológico. Usando da nossa linguagem jovem que possa aproximar os hospitalizados de nós
Nosso objetivo conjunto a nossa postura é proporcionar momentos a mais de felicidade, de diversão, de sorrisos e amor; trazendo juntamente com nossa companhia brincadeiras, conversas e recreações visando transmitir ainda mais carinho e cuidado aos pacientes.
3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Pesquisar a situação das crianças hospitalizadas;
· Pesquisar maneiras eficientes de se comunicar com os pacientes;
· Pesquisar e tentar alcançar maneiras que possam trazer um sentimento a mais de bem-estar;
· Definir atividades a serem realizadas;
· Adaptar atividades escolhidas (se necessário);
· Conscientização da importância de doação de nós mesmos para atividades do gênero;
· Proporcionar momentos de aprendizado;
· Desenvolver e demonstrar uma consciência de compromisso e responsabilidade para com a sociedade;
· Desenvolver uma consciência coletiva e individual de cooperação no grupo para com a sociedade;
· Proporcionar um ambiente mais participativo.
4. METODOLOGIA E CRONOGRAMA
· Com base no conhecimento e em pesquisas feitas pela equipe, serão planejadas atividades recreativas, e ao mesmo tempo com finalidades de estudo e treino da coordenação motora;
· Algumas atividades propostas serão Adaptadas (caso for necessário);
· A visita será feita e será aplicado todo o conhecimento e pesquisa do grupo, tendo uma imensa doação para o projeto;
	
	Maio
	Junho
	Julho
	Agosto
	Setembro
	Outubro
	Levantamento bibliográfico
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	Fichamento de textos
	
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	Entrar em contato cominstituições
	
	
	
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	Verificar faixa etária
	
	
	
	
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	Definir data da visita
	
	
	
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	Tabulação de ideias
	
	
	
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	Compra para produção de lembrancinhas
	
	
	
	
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	Revisão de ideias
	
	
	
	
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	Efetuar visita
	
	
	
	
	
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· Apresentação das crianças com brincadeiras de música e recreação.
· Nossa apresentação, com brincadeira de estátua. (adaptável)
· Acerto ao alvo com bonecos dos Monstros S.A
· Confeccionar coroas de flores, e artigos decorativos com as crianças.
· Roda de história.
5. JUSTIFICATIVA
A justificativa para iniciarmos esse projeto é querermos entender o cotidiano daqueles que vivem diariamente em um ambiente hospitalar, com o intuito de trazer algum benefício.
O projeto irá promover a interação entre os desenvolvedores e os hospitalizados, podendo assim causar impactos positivos a todos, nós poderemos exercitar a nossa empatia, respeito, cidadania e aprender com as diferenças. Os hospitalizados, além de poderem receber os mesmos impactos, poderão escapar do cotidiano hospitalar, interagindo e criando mais laços sociais, o que pode levar a um melhoramento em seu psicológico, podendo acarretar em uma possível melhoria de seu estado físico.
6. PESQUISA
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define saúde como sendo um estado de completo bem-estar físico, mental e social. Por esta vertente torna-se fundamental oferecer atenção especializada para criança hospitalizada no que tange os aspectos biológicos, psicológicos e sociais, por isso, é tão importante dar realce os fatores interpessoais no processo de cura da criança internada, visto que estes exercem um papel importante na reabilitação da mesma (OLIVEIRA, 2008).
A doença não deve ser vista como um intruso, e sim, o produto de um conjunto de causas que provocaram um processo de desarmonia e desequilíbrio. Portanto, o processo de cura não deve se restringir apenas em cuidar do corpo físico, mas do aspecto emocional e psíquico do indivíduo (CAPRA, 2001).
Diferentes disciplinas cientificas já abordaram o tema do lúcido desde uma perspectiva biológica até social, produzindo inúmeros trabalhos sobre a sua relevância do ponto de vista individual e coletivo tanto para animais quanto para humanos. De fato, ao longo dos últimos séculos, as Ciências Biológicas, as Ciências Sociais e as Ciências Humanas elaboraram um conjunto significativo de conhecimentos sobre brincar, o brinquedo e o jogo, destacando a importância da atividade lúcida para o desenvolvimento. Especificamente no campo da Psicologia, incontáveis estudos foram realizados, em diferentes subáreas, abrangendo preocupações de natureza clínica, desenvolvimentista, educacional e social. (BROUGÈRE, 2002, BRUNER, 1983, CAILLOIS, 1958, CLAPARÈDE, 1916, CORDAZZO; VIEIRA, 2007, FREUD,
1920, HUIZINGA, 1938, MILLAR, 1979, PIAGET, 1945, ROSAMILHA, 1979,
VIGOTSKI, 1933, WINNICOTT, 1971)
No âmbito da Psicologia da Saúde, tal interesse se impôs desde as suas origens, abrangendo os clássicos trabalhos psicanalíticos, passando pelas intervenções	pioneiras	junto às instituições de saúde. (ARAUJO; ARRAES, 2000, ARAUJO; TUBINO, 1996)
6.1 NAS CRIANÇAS
Reconheceu-se que o jogo é a linguagem própria da criança que lhe permite lidar com sentimentos e experiências, mais adiante com as pesquisas de Spitz (1945) e Bowlby (1951), então, viu-se a importância e urgência em disponibilizar contextosadaptados às necessidades de crianças institucionalizadas para minimizar os prejuízos físicos e psicológicos decorrentes, por exemplo, de hospitalizações precoces e prolongadas. (NEWCOMB, 1999)
Para a criança, o hospital é um país estrangeiro com idiomas e costumes aos quais ela deve se adaptar e, portanto, precisa dispor de instrumentos de seu domínio e conhecimento. (apud QUILES; CARRILLO, 2000)
A Psicoimunoneurologia reforça as conclusões destes trabalhos originais. Spitzer (2002) enfatiza que a risada, frequentemente desencadeada de brincadeiras, diminui o estresse e indústria a libertação de endorfina, fortalecendo as respostas imunológicas e reduzindo as consequências nefastas da exposição a estímulos desagradáveis e dolorosos associados às intervenções médicas. (STRAUB, 2005)
Segundo Spitzer (2002), palhaços têm trabalhado em hospitais desde o tempo de Hipócrates. Contudo, somente em 1908, encontra-se registro deste modo de atuação em uma edição do Le Petit Journal. Outro marco histórico que merece destaque é a trajetória bastante conhecida do Dr. Patchwork Adams que, há mais de três décadas, passou a adotar a arte do palhaço nos contatos com seus pacientes. Cabe ainda ressaltar a apresentação do Big Apple Circus em um hospital na cidade de Nova Iorque, em 1986, pois após o evento, decidiu-se criar o The Big Apple Circus Clown Care (BACCC), o qual originou diversas iniciativas semelhantes (MASSETTI, 2003).
Desde então, o movimento vem se expandindo pelo mundo. No Brasil, em 1991, teve início um programa similar com Wellington Nogueira, fundador e coordenador geral dos Doutores da Alegria, que se define como uma “organização dedicada a levar alegria a crianças hospitalizadas, seus pais e profissionais de saúde, através da arte do palhaço, nutrindo esta forma de expressão como meio de enriquecimento da experiência humana” (DOUTORES DA ALEGRIA, 2003). De acordo com o levantamento realizado em 2001 pelo Centro de Estudos Doutores da Alegria, existem 180 grupos de voluntários que operam dessa maneira em instituições hospitalares brasileiras (DOUTORES DA ALEGRIA, 2003).
O termo “palhaço-doutor” identifica o trabalho terapêutico realizado por performáticos profissionais, que recebem treinamento em habilidades interpessoais e de comunicação, juntamente com técnicas de improviso, para a promoção de bem-estar físico e mental, qualidade de vida, diminuição de ansiedade e estresse entre pacientes, familiares e membros da equipe de saúde (WARREN; CHODZINSKI, 2005). Sucintamente, é possível afirmar que as práticas dramáticas empregadas buscam desmistificar, simplificar e, principalmente, parodiar procedimentos de saúde, o que pode resultar em alívio, conforto e bem-estar físico, psicológico e social do paciente internado e de seus acompanhantes.
Diante das repercussões internacionais e nacionais deste movimento, alguns estudos vêm sendo propostos no intuito de melhor compreender a problemática envolvida. Assim, Vagnoli, Caprilli, Robiglio e Messeri (2005) investigaram os efeitos da presença de palhaços sobre a ansiedade de crianças submetidas à indução anestésica, examinando os escores obtidos com a aplicação da Modified Yale Preoperative Anxiety Scale. Os resultados apontaram menos ansiedade entre as crianças que contaram com esta modalidade de intervenção quando comparadas ao grupo-controle que recebeu apenas apoio de seus acompanhantes.
Benefícios adicionais às intervenções de “palhaços-doutores” também foram observados por Bennetts (2004). O autor concluiu que a experiência de riso suscitada modifica a percepção de tédio e quietude fortemente vinculados à rotina hospitalar, além de redimensionar a sensação de “estar doente”.
Na Suíça, tomando como base as experiências de dois grupos de intervenção, Crettaz (2006) analisou o oficio de palhaço de hospital, propondo como eixos de discussão o modo de interação particular, o paradoxo inerente à profissão exercida em um meio “hiper-funcional” e a subjetividade acionada como ferramenta de trabalho social.
No Brasil, os trabalhos publicados por Massetti (1998, 2003) ressaltaram aspectos bastante positivos, inclusive para os acompanhantes: moderação da ansiedade, participação mais ativa no tratamento da criança, além do aumento de confiança na equipe.
Em um estudo sobre a percepção da equipe médica e de acompanhantes a respeito do “palhaço-doutor”, Carvalho e Rodrigues (2007) reuniram relatos igualmente favoráveis, inclusive com o reconhecimento por parte dos profissionais de saúde de que o trabalho desenvolvido pelo movimento é um exemplo de humanização na saúde.
7. RESULTADOS ESPERADOS
Levando-se em consideração todos esses aspectos, entende-se que a questão de bem-estar das crianças é o nosso principal objetivo. O presente projeto tem condições de contribuir significativamente para a vida dos hospitalizados, médicos e pais, trazendo momentos de diversão, e empatia para com todos.
Nós, alunos do 2º Ano do Ensino Médio com Habilitação Técnica em Administração pela ETEC TAKASHI MORITA, gostaríamos de pedir autorização para tirar fotos, fazer filmagens dentro do hospital durante nossas atividades para nosso uso exclusivo, produção de um documentário que será utilizado na apresentação deste trabalho em nossa escola e, um documento que prove que estivemos nas dependências do Centro de Apoio, realizando este projeto (pois o mesmo deve ser apresentado por nós para a escola). Faz-se necessário utilizar alguns materiais da brinquedoteca (brinquedos, livros, lápis, etc) durante a atividade.
 Apesar disso, o projeto cumpre ainda o papel de preservar a privacidade de todos aqueles que não se sentirem confortáveis de participar.
Desde já agradecemos a atenção dada ao projeto.
Atenciosamente, Alunos da ETEC Takashi Morita.
8. BIBLIOGRAFIA
http://www.revispsi.uerj.br/v9n3/artigos/html/v9n3a06.html http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-
08582007000200003
https://docs.google.com/file/d/0B-cCSZqXTUW2R2t3RFNvakhnMlE/edit http://www.fasete.edu.br/revistarios/media/revistas/2017/a_importancia_do_bri
ncar_para_criancas_hospitalizadas_e_a_brinquedoteca_como_espaco_de_humaniz acao. pdf
http://www.scielo.br/pdf/rlae/v19n6/pt_21.pdf

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