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Equipe de Enfermagem e as Necessidades do Paciente

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EQUIPE DE ENFERMAGEM
Para constituir equipe, a enfermeira - chefe e as líderes, em decisão conjunta, designam os participantes, em cada período de trabalho, - manhã e tarde.
A líder da equipe, na qualidade de especialista clínica, também dá cuidados diretos aos pacientes.
As características essenciais das enfermeiras devem ser: conhecimento, destreza, capacidade e atitude profissional, inclusive compreensão humana. Quanto à sua função.
Sumarizando, uma enfermeira (que poderá ser a enfermeira-chefe da unidade ou a líder) é responsável pela formulação escrita do plano, que deve ser por ela assinado. Distinguira todos os aspectos dos cuidados a serem prestados, e os delegará devidamente. Dirigirá a execução, e em seguida avaliará e registrará os resultados dos cuidados de enfermagem.
Além de agir como especialista, é importante que a líder transmita aos membros da equipe, em seu devido tempo, informações pertinentes ao que se espera de cada um, à maneira de aperfeiçoamento da habilitação que todos já possuem. Em nosso país, por se encontrar ainda em desenvolvimento, é de grande oportunidade a enfermeira atuar nesse ensino contínuo. Para todos os membros; da equipe, a competência e habilidade no desempenho técnica de suas atribuições é essencial.
Por último, não o último em importância, as qualidade éticas - e humanas de todos são talvez a chave para o sucesso do trabalhos boa vontade de cada um é o fundamento, uma vez que tudo mais pode ser melhorado e aprendido. O pensamento único, a harmonia e motivação do grupo são essenciais.
Adotar a perspectiva de equipe não será difícil, - o - importante é exercitar. A prática irá produzindo nossa perícia ou tarimba para passarmos, no Brasil, adotar em todos os bons hospitais o trabalho de equipe.
PACIENTE:
Paciente é um adjetivo que se refere ao indivíduo que tem paciência ou, do ponto de vista médico, ao que está doente e sob cuidados médicos.
A correta grafia desta palavra não tem acento, como algumas pessoas imaginam. O adjetivo (derivado de paciência) e o substantivo (sinônimo de “doente”) apresentam a mesma grafia e pronúncia.
Uma pessoa paciente, ou seja, que apresenta a paciência, a serenidade e a tranquilidade como virtudes, é caracterizada por ser calma, saber esperar e perseverar em suas atitudes.
Saiba mais sobre a Paciência.
Um paciente de hospital é caracterizado como aquele que necessita de cuidados médicos e clínicos, seja por estar doente ou suspeitar que tenha alguma doença.
A expressão “paciente zero” é utilizada para se referir ao primeiro indivíduo que apresentou os sintomas de uma doença ou a primeira pessoa a ser contaminada com determinado vírus, por exemplo.
Já um “paciente terminal”, segundo a linguagem médica usual, se refere ao paciente que apresenta um estágio avançado de uma doença que não pode ser curada e, por este motivo, está passível de morrer a qualquer momento.
O PACIENTE E SUAS NECESSIDADES 
As influências internas e externas a que está constantemente submetido o paciente na UTI podem levá – lo a uma condição de estresse, na qual o indivíduo perde a capacidade natural de adaptação. Este fato constitui uma ameaça à manutenção da sua homeostase e interfere grandemente na satisfação das suas necessidades básicas. 
As necessidades básicas são aquelas relacionadas com a sobrevivência física, psíquica e espiritual (necessidades psicobiológicas, psicossociais, e psicoespirituais. (MASLOW in GOMES,1988) Muitas dessas necessidades estão afetadas no paciente de UTI. O paciente gravemente enfermo tem uma grande dependência em relação à satisfação dessas necessidades e, como todo ser humano que se vê dependente, responde a este fato de uma forma característica, individual. Ele se torna concentrado em si mesmo, seus interesses e sua atenção se limitam ao momento presente, sua preocupação primária é o funcionamento do seu corpo.
As necessidades de segurança física se acentuam, ainda, pelo fato de se sentir ameaçado por falhas mecânicas e, talvez, por falhas humanas. Em relação à necessidade de se comunicar, acontece frequentemente que o paciente de UTI está impossibilitado de fazê–lo verbalmente ou mesmo através da escrita, por motivos como intubação, afasia ou efeitos de drogas. O fato de não poder se expressar convenientemente muitas vezes o faz adotar os mais variados comportamentos, desde a passividade e a indiferença até a agressividade. 
Sua ansiedade cresce quando vê seu corpo exposto, manuseado pela equipe, que, no afã de atendê-lo pronta e eficazmente, se esquece de lhe dar explicação prévia ou de atuar com maior cuidado. 
E atingido em sua autoestima quando se vê subjugado por todos que se aproximam do seu leito e que, sem pedirem seu consentimento, executam suas tarefas, introduzindo – lhes sondas e cateteres, expondo seu corpo sem considerarem seu pudor. 
CONCEITO DE HOSPITAL
Do latim hospitālis (“casa de hóspedes”), um hospital é o estabelecimento destinado ao diagnóstico e ao tratamento de doentes, onde se pratica também a investigação e o ensino. O termo também é usado, em sentido figurado, para fazer alusão a qualquer casa onde haja muitos doentes.
O conceito de hospital tem as suas origens no vocábulo hospes (“hóspede” ou “visita”) do qual resulta hospitalitas (“hospitalidade”). Com o passar do tempo, a noção passou a dizer respeito à qualidade de acolher/hospedar alguém bem e com satisfação.
Antigamente, um hospital era um local onde se exercia a caridade a pessoas pobres, doentes, órfãs, idosas e a peregrinos, acolhidos por monges e freiras.
A estrutura dos hospitais foi idealizada de modo a cumprir as funções de prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças. Contudo, muitos dos hospitais modernos se regem por uma modalidade conhecida como cuidados progressivos, em que não há salas divididas por especialidades médicas, mas onde os tratamentos são antes prestados progressivamente ao paciente de acordo com a gravidade e a complexidade.
Dentro de um hospital, existe o sistema assistencial (para o atendimento directo do paciente por parte de profissionais da equipa médica), o sistema administrativo e contabilístico (diz respeito à admissão dos pacientes, às respectivas altas e baixas clínicas, à organização dos turnos e às auditorias, entre outras tarefas), o sistema de gestão (que organiza ou dirige o funcionamento global do hospital), etc.
Convém destacar que os hospitais podem ser gerais, psiquiátricos, geriátricos e materno-infantis (as maternidades), entre outras especialidades. Inclusive, existem navios hospitais, concebidos para servirem de instalações de tratamento médico. Em Portugal, a actual Pousada de Juventude Gil Eanes (Viana do Castelo) foi, durante muitos anos, um navio-hospital dos pescadores portugueses que partiam até aos mares da Gronelândia em busca de bacalhau. Apesar de não estarem em terra, usufruíam de cuidados médicos sempre que se justificava.
Referências
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/o-paciente-e-suas-necessidades-basicas-na-uti/41775
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71671974000100082
https://www.significados.com.br/paciente/
https://conceito.de/hospital

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