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EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ... VARA CIVIL DA COMARCA DA CIDADE DE SÃO PAULO/SP. (05 linhas) GFMC Ltda., inscrita no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica sob n°. ..., endereço eletrônico..., sediada a..., vem, por intermédio de seu advogado com endereço profissional na rua..., (procuração anexa), propor AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER COM PEDIDO DE INDENIZAÇÃO PELO PROCEDIMENTO COMUM com fundamento nos artigos 318 e 319 do Código de Processo Civil (CPC) em face de Thiago ..., estado civil..., profissão..., inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas n°. ..., endereço eletrônico..., residente e domiciliada na rua..., e Gabriela ..., estado civil..., profissão..., inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas n°. ..., endereço eletrônico..., residente e domiciliada na rua..., pelos fatos e fundamentos abaixo. I – DOS FATOS Em (data)..., a autora e os réus firmaram um contrato particular (anexo I) de compra e venda de utensílios como geladeiras, fogão industrial, mesas, cadeiras e utensílios de automação. Sendo pactuado que os utensílios seriam vendidos pela autora, mediante o pagamento por parte de Thiago e Gabriela de 20 parcelas iguais de R$ 1.000,00 (mil reais). Ocorre que, os réus deixaram de pagar as 3 últimas parcelas do contrato celebrado, resultando no inadimplemento no valor total de R$ 3.000,00 (três mil reais). Diante do atraso, buscou o autor inúmeras vezes obter um acordo amigável para pagamento das parcelas restantes, sem êxito. Vale ressaltar, que até o presente momento os requeridos não efetivaram o pagamento devido, estando em mora com a requerente, conforme disposto no art. 394 do Código Civil. II – DO DIREITO Primeiramente, ressalta-se que todo e qualquer negócio jurídico deverá ser norteado pelo principio da boa-fé, bem como, interpretados através do referido princípio, conforte artigo 113 do Código Civil (CC). De modo análogo, podemos observar a aplicação de tal princípio como norteador de todos os contratos, conforme artigo 422 do CC. Ocorre que o presente contrato carece de assinatura de duas testemunhas, tornando-o um instrumento particular deficiente dos requisitos do título executivo extrajudicial, conforme artigo 784, incisos III. Tal ausência de formalismo, não põe em ilegalidade o contrato realizado entre o autor e o réu, haja vista, ele ser o instrumento pelo qual há expressa formalização da vontade das partes, em especial quanto ao cumprimento de suas obrigações livremente pactuadas. Sendo, deste modo, um instrumento admitido na ordem jurídica pátria, conforme artigo 481 e 482 do Código Civil. Verifica-se que o autor cumpriu com sua obrigação na entrega dos utensílios e os réus vinham cumprindo com suas obrigações quanto ao pagamento das parcelas. Sem prévio aviso, não arcaram com o pagamento das 03 ultimas parcelas constituindo, portanto, atraso no pagamento conforme artigo 394 do Código Civil. Desta forma, requer o autor o cumprimento da obrigação por parte do devedor, sendo o pagamento das parcelas vencidas acrescidas de juros e correção monetária, bem como, o pagamento de indenização a titulo de perdas e danos, conforme artigos 389, 397, 406 e 407 do Código Civil. III - DOS PEDIDOS E REQUERIMENTOS Em face do exposto, requer: a) A procedência dos pedidos formulados pelo autor; b) A condenação do réu ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios, nos termos do art. 82, §2 e 85 do CPC; c) A juntada da guia de custas recolhidas; d) A produção de todos os meios de prova em direito admitidos, especialmente, a prova documental, testemunhal e pericial, nos termos do art. 319, VI do CPC; e) Informa o autor pelo interesse na audiência de conciliação ou mediação, nos termos do art. 319, VII, do CPC. Atribui-se a causa o valor de R$ 3.000,00 Termos em que, Pede deferimento. Local e data... ADVOGADO... OAB...