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Gestão Empresarial Profa.: Sheyla Schreider 3- Estrutura Organizacional ORGANOGRAMA É a representação gráfica simplificada da estrutura organizacional de uma instituição, especificando os seus órgãos, seus níveis hierárquicos e as principais relações formais entre eles. ORGANOGRAMA Princípios básicos a serem obedecidos: SIMPLICIDADE - O organograma deve apresentar apenas os elementos essenciais à compreensão da estrutura organizacional. PADRONIZAÇÃO – Uniformidade e coerência. ATUALIZAÇÃO - Retrata a realidade da organização em determinado momento. EXEMPLO DE UM ORGANOGRAMA TÍPICO GERÊNCIA GERAL Assessoria Jurídica Auditoria Gerência de Pessoal Gerência de Produção Gerência de Marketing Gerência de Finanças Autoridade de linha ou hierárquica Autoridade funcional (ou normativa, ou técnica) Autoridade de fiscalização Organograma: regras básicas • No alto da folha do organograma deve constar obrigatoriamente o nome da organização. • O retângulo representa a fração organizacional e também o cargo gerencial, administrativo, de liderança. • A representação gráfica dos retângulos pode ser nos dois sentidos: horizontal e vertical. • Havendo siglas, elas devem ser explicitadas na legenda. • A linha contínua é a linha de autoridade hierárquica (vertical) e de coordenação (horizontal) Organograma: regras básicas • O organograma deve ser feito por grupamento de unidades, partindo das unidades de direção, assessoramento até as de cunho operacional. • Unidades de mesma nomenclatura (divisões, departamentos, superintendências etc.) deve estar sempre na mesma linha horizontal. • Deve ser obedecida a ordem alfabética de entrada por grupamento semelhante de unidades. ORGANOGRAMAS Os retângulos representativos dos órgãos contém: O NOME DO ÓRGÃO Seção de Compras Pode-se incluir também o nome do chefe do órgão Seção de Compras Chefe: A. RAMOS INFORMAÇÕES ADICIONAIS NO ORGANOGRAMA A sigla do órgão: Outra forma de apresentar o centro de custo: Seção de Compras 04.023.035-5 Seção de Compras SECOM Seção de Compras SECOM INFORMAÇÕES ADICIONAIS NO ORGANOGRAMA Inclusão do efetivo do órgão: Seção de Compras Chefe: A. RAMOS 25 Inclusão do centro de custo do órgão: Seção de Compras Chefe: A. RAMOS 25 64.035.023-5 ORGANOGRAMA CONTENDO O QUANTITATIVO DE CADA CARGO NO ÓRGÃO SETOR DE CONTABILIDADE 1 Contador Chefe 2 Contadores 2 Subcontadores 8 Conferentes 13 Auxiliares de contabilidade 4 digitadores EXEMPLO DE TAMANHOS IDEAIS DE RETÂNGULOS NO ORGANOGRAMA ORGANOGRAMAS COM AS ATIVIDADES MEIOS SEPARADAS DAS ATIVIDADES FINS DIRETOR EXECUTIVO Serviço de Pessoal Serviço de Finanças Serviço de Suprimento Serviço de Jurídico Divisão Industrial Divisão ComercialFINS MEIOS ESPESSURA DAS LINHAS HIERÁRQUICAS E DAS LINHAS DOS PERÍMETROS DOS RETÂNGULOS Mais adequado Menos adequado REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE ORGANOGRAMAS COM POUCO ESPAÇO NO PAPEL Depto. Pessoal Seção de Seleção Seção de Treinamento Seção de Registros Mais adequada Menos adequada Menos adequada FORMAS DE REPRESENTAÇÃO EM RASCUNHO Departamento de Suprimentos Divisão de Estoques Divisão de Compras Divisão de Transportes Divisão de Distribuição Setor de Matérias-primas Setor de Lubrificantes Setor de Materiais Diversos Tipos de Organogramas • Em Barras São representados por intermédio de longos retângulos a partir de uma base vertical, onde o tamanho do retângulo é diretamente proporcional à importância da Autoridade que o representa. Tipos de Organogramas Presidente Diretoria Executiva Diretoria Adjunta Diretores de Operação Gerentes Gerais Gerentes de Área Chefias Supervisores Encar. Mão-de-Obra Operacional Tipos de Organogramas • Em Setores (Setorial ou Setograma) São elaborados por meio de círculos concêntricos, os quis representam os diversos níveis de autoridade a partir do círculo central, onde se localiza a autoridade maior da empresa. Prof. Sérgio Monteiro Fevereiro 2008 Tipos de Organogramas Setorial ou Setogramas Tipos de Organogramas Setorial ou Setogramas • Em Setores (Setorial ou Setograma) Tipos de Organogramas Radial ou Circular O seu objetivo é mostrar o macro sistema das empresas componentes de um grande grupo empresarial. Tipos de Organogramas Radial ou Circular JF Salva dor CC BB DD EE FF BB AA CCGG HH FF EE BB Niterói UnidadeUnidade I UnidadeUnidade II A B HH GG FF EE DD CC BB Cursos Oferecidos Tipos de Organogramas Clássico – Vertical ou Retangular É o tipo de organograma mais completo e usual, o qual permite melhor entendimento da representação orgânica de uma empresa. Demonstra os órgãos de decisão, de assessoria, operacionais e o posicionamento hierárquico. Reitoria Diretor Administ. Assessoria Coordenador A Coordenador B Diretor Acadêmico Rec. HumanosContas a Pagar Rec. HumanosContas a Pagar Organogramas Técnicas para Construção • Representação dos órgãos 1. Assessores – ligados à linha 2. Assistentes – ligados ao órgão Diretoria Assessoria Diretoria Assistentes 1 2 (do órgão) (da pessoa) Coord. Coord. Coord. Coord.Coord. Coord. Organogramas Técnicas para Construção • Linhas Tracejadas Para os órgãos que não existem formalmente ou deseja destacá-los, objetivando um estudo isolado. Dir. Acadêmico Administ. TurismoPedagogiaEng. Prod. Secretária Organogramas Técnicas para Construção 3/5 ● Os níveis superiores devem ser, discretamente, maiores que seus subordinados. ● Para melhorar a estética usar a forma intercalada na elaboração do organograma clássico. Reitoria Vice Reitor Diretoria Coordenador Chefe Setor Encarregado Reitor Dir. Ensino Dir. Finan. Coord.A Coord. B Coord. C Secretaria Admin. C. Receber C. Pagar Organogramas Técnicas para Construção 4/5 • Representação das Linhas 1. Órgãos de Decisão – Representada por linhas verticais 2. Órgãos de Assessoria – Representada por linhas horizontais Coord. DIRETORIA DIRETORIA Coord. Coord. Staff Coord. Organogramas Técnicas para Construção • Nomenclatura dos Órgãos Os órgãos que estiverem no mesmo nível hierárquico devem possuir a mesma nomenclatura. ERRADO CORRETO Gráficos de Organização e Controle – Funcionograma • O funcionograma é um gráfico que amplia a visão de cada área por parte de outras áreas interessadas, tornando claras as atividades que o justificam, possibilitando conhecer a interdependência das partes componentes do organismo. • Conhecido, também como organograma funcional, o funcionograma procura dar uma idéia geral da missão de cada órgão da empresa. Gráficos de Organização e Controle – Funcionograma • Os funcionogramas devem ser incluídos no Manual de Organização. • É por intermédio do funcionograma que se criam condições de iniciar o processo de análise funcional. Prof. Sérgio Monteiro Fevereiro 2008 31 Objetivos do Funcionograma • Possibilitar um conhecimento mais fácil de cada órgão; • Fornecer detalhes do órgão em estudo; • Tornar evidentes as funções que justificam os órgãos (missão). Prof. Sérgio Monteiro Fevereiro 2008 32 Modelo real de um Funcionograma Modelos de Estruturas Organizacionais • Normalmente toda organização, independente do seu porte, deveria apresentar alguma forma de estruturação interna, a qual estabelece as regras básicas para a realização de seus objetivos. • As empresas podem ou não adotar um único tipo de estrutura organizacional; na realidade, podem fazer uma mesclagem dos diversos modelos pelos diversos setores da organização. Tipos de Estruturas • Linear (escalar, hierárquica, vertical ou militar) É um tipo de estrutura no qual prevalece a centralização, exigindo chefias autocráticas e com grande conhecimento da organização como um todo, cuja autoridade deve ser implacável, restando aos subordinados obediência e execução das atividades decorrentes de seu trabalho. • Funcional Surgiu em oposição à estrutura linear. Na concepção atual,ela guarda o princípio da especialização proposto por Taylor, onde cada chefia possui amplo domínio sobre determinada área de sua especialização. Tipos de Estruturas Prof. Sérgio Monteiro Fevereiro 2008 36 • Linear-Funcional (staff, assessoria, estado-maior, ou hierárquico-consultivo) • Possui como característica básica a manutenção da unidade de comando, sem tirar o poder de decisão dos órgãos de linha. Possui a mesma estrutura das formas anteriormente apresentadas, adicionando-se um órgão de assessoria, cujo objetivo é, entre outros: pesquisar, estudar, processar análises e fornecer aconselhamentos. Tipos de Estruturas • Matricial É um tipo de estrutura que surgiu com o advento da tecnologia espacial, a qual apresenta duas características básicas: - Com relação à autoridade Existe uma autoridade hierárquica semelhante à da estrutura funcional e outra bem específica e direta, que é a da coordenação de cada projeto. - Com relação à mobilidade dos funcionários Os funcionários são permanentemente vinculados à organização e alocados aos diversos projetos em execução. Concluído o projeto, eles retornam a seus órgãos de origem. Tipos de Estruturas Prof. Sérgio Monteiro Fevereiro 2008 38 Tipos de Estruturas • Por Projetos Normalmente é um tipo de estrutura que não se aplica na empresa como um todo, e os recursos humanos são contratados, geralmente, por tempo determinado, coincidente com o prazo de conclusão de cada projeto. Este tipo de estrutura funciona com um Banco de Recursos, onde estão cadastrados diversos profissionais que são convocados em conformidade com a necessidade de cada projeto. Tipos de Estruturas • No papel de líder, o empreendedor influencia o comportamento de seus funcionários, para que eles realizem os objetivos da empresa. • Para entender de liderança, precisamos entender de motivação 4- Liderança MOTIVAÇÃO: DO QUE SE TRATA? Desempenho é o resultado conseguido com a aplicação de algum esforço intelectual ou físico. Desempenho positivo: benefício próprio; grupo; cliente; empresa. Ex.: aprovação, vencer disputa, atender bem cliente. MOTIVOS INTERNOS: surgem das próprias pessoas; MOTIVOS EXTERNOS: são criados pela situação ou ambiente em que a pessoa se encontra. As diferentes teorias das necessidades afirmam que O COMPORTAMENTO HUMANO É MOTIVADO POR ESTADOS DE CARÊNCIA •As pessoas agem para satisfazer estes estados de carência. •Algumas necessidades tem ciclo menor que outras (fome). Necessidades, aptidões, interesses, valores e habilidades da pessoa, que a fazem realizar certas tarefas e não outras; que a fazem valorizar certos comportamentos e menosprezar outros. São impulsos interiores, de natureza fisiológica e psicológica, afetados por fatores sociológicos, como os grupos ou a comunidade de que a pessoa faz parte. MOTIVOS INTERNOS: Necessidades Fisiológicas: Necessidades de alimentação, sono e repouso, de abrigo, desejo sexual, etc. Esse grupo de necessidades está relacionado com a sobrevivência do indivíduo e com a preservação da espécie. Necessidades de Segurança: Necessidades de segurança, estabilidade, busca de proteção contra a ameaça ou privação, e a fuga ao perigo. Necessidades Sociais: necessidade de associação, de participação, de aceitação por parte dos companheiros, de troca de amizade, de afeto e amor. • HIERARQUIA DAS NECESSIDADES DE MASLOW Necessidades de Estima: Relacionadas com a maneira pela qual a pessoa se vê e se avalia. Envolvem a auto-apreciação, a autoconfiança, a necessidade de aprovação social e de respeito, de status, prestígio e consideração. Necessidades de Auto-realização: São as necessidades humanas mais elevadas e que estão no topo da hierarquia. São as necessidades de cada pessoa realizar o seu próprio potencial e de autodesenvolver-se continuamente. • HIERARQUIA DAS NECESSIDADES DE MASLOW • HIERARQUIA DAS NECESSIDADES DE MASLOW Fisiológicas Segurança Sociais Estima Auto- realização Necessidades Primárias Necessidades Secundárias •Intervalos de descanso •Conforto físico •Horário de trabalho razoável •Condições seguras de trabalho •Remuneração e benefícios •Estabilidade no emprego •Amizade dos colegas •Interação com os clientes •Gerente Amigável •Responsabilidade por resultados •Orgulho e reconhecimento •Promoções •Trabalho criativo e desafiante •Diversidade e autonomia •Participação nas decisões •MEIOS DE SATISFAÇÃO A teoria da hierarquia das necessidades de Maslow pressupõe os seguintes aspectos: • Somente quando um nível inferior de necessidades está satisfeito ou adequadamente atendido é que o nível imediatamente mais elevado surge no comportamento. • Nem todas as pessoas conseguem chegar ao topo da pirâmide de necessidades. • Quando as necessidades mais baixas estão razoavelmente satisfeitas, as necessidades localizadas nos níveis mais elevados começam a dominar o comportamento. Contudo, quando uma necessidade de nível mais baixo deixa de ser satisfeita, ela volta a predominar no comportamento, enquanto gerar tensão no organismo. • Cada pessoa possui sempre mais de uma motivação. Toda necessidade está intimamente ligada com o estado de satisfação ou insatisfação de outras necessidades. Seu efeito sobre o organismo é sempre global e nunca isolado. • Qualquer comportamento motivado é um canal pelo qual muitas necessidades fundamentais podem ser expressas ou satisfeitas conjuntamente. • Qualquer frustração ou possibilidade de frustração de certas necessidades passa a ser considerada ameaça psicológica. Essa ameaça é que produz as reações gerais de emergência no comportamento humano. MOTIVOS EXTERNOS: São estímulos ou incentivos que o ambiente oferece ou objetivos que a pessoa persegue porque satisfazem a necessidades, despertam um sentimento de interesse ou representam a recompensa a ser alcançada. São exemplos de motivos externos: Desafio proposto por um superior hierárquico; Escala de progressão salarial; Prêmio de produtividade (viagem, bônus); Os motivos externos duas categorias principais: TRABALHO E CONDIÇÕES DE TRABALHO (Herzberg - Teoria dos Dois Fatores) • TEORIA DOS DOIS FATORES DE HERZBERG 1. As condições de trabalho. 2. Administração da empresa. 3. Salário. 4. Relações com o supervisor. 5. Benefícios e serviços sociais. 1. O trabalho em si. 2. Realização de algo importante. 3. Reconhecimento. 4. Progresso profissional. 5. Responsabilidade. Contexto do Cargo (Como o indivíduo se sente em relação ao sua EMPRESA) Conteúdo do Cargo (Como o indivíduo se sente em relação ao seu CARGO) FATORES HIGIÊNICOS (Insatisfação) FATORES MOTIVACIONAIS (Satisfação) Motivacionais Higiênicos + SATISFAÇÃO INSATISFAÇÃO – os fatores extrínsecos reduzem a insatisfação somente os fatores intrínsecos produzem a satisfação com o trabalho • TEORIA DOS DOIS FATORES DE HERZBERG Autocracia DemocraciaTirania Demagogia Excesso de autoridade: disfunção da liderança Liderança orientada para a tarefa Liderança orientada para as pessoas Falta de autoridade: disfunção da liderança 4.2- Tipos de liderança • Toma decisões sem consultar a equipe; • Está muito mais preocupado com a tarefa do que com o grupo que a executa; • Concentra sua atenção no desempenho do funcionário ou grupo, enfatizando o cumprimento de prazos, os padrões de qualidade e a economia de custos; • Insiste na necessidade de cumprir as metas; • Insiste na necessidade de superar a concorrência ou um rival dentro da mesma empresa, ou o desempenho passado; • Define com precisão as responsabilidades individuais e designa tarefas específicas para pessoas específicas; • Dá ênfase à cobrança e à avaliação do desempenho de seus funcionários; • Mantém uma distância de seus funcionários e equipe. 4.2.1- Liderança orientada para a tarefa • Acredita que deve criar um clima em que as pessoas se sintam confortáveis; • Focaliza sua atenção no próprio funcionário ou no grupo, enfatizando as relaçõeshumanas e o desenvolvimento da capacidade de trabalhar em equipe; • Pede opiniões ou sugestões de decisões, ouve, presta atenção e usa as ideias do grupo; • Dedica parte significativa de seu tempo à orientação dos integrantes de sua equipe; • É amigável; • Apoia e defende os funcionários; • Insiste com os integrantes de sua equipe para que aceitem responsabilidades e tomem a iniciativa de resolver problemas 4.2.2- Liderança orientada para as pessoas 4.2.3- Autocrático + Democrático Ênfase nas pessoas e pequena preocupação com a tarefa Ênfase nas tarefas e ao mesmo tempo muita preocupação com as pessoas Ao mesmo tempo, pequena preocupação com a tarefa e as pessoas Ênfase nas tarefas e pouca preocupação com as pessoas Liderança orientada para as pessoas Liderança orientada para as tarefas Pouco Pouco Muito Muito 4.2.4- Liderança Situacional - O líder – forma como se comporta é influenciada pela sua formação, pelo conhecimento, por seus valores e experiências - A empresa – o clima da empresa, o grupo de trabalho e a pressão do tempo influenciam - Natureza da tarefa – exigem estilos diferentes - Os funcionários – maturidade (mensurada por motivação e competência) 4.2.4- Liderança Situacional Muita competência mas pouca motivação. Aconselhamento e acompanhamento são apropriados Motivação e competência no nível mais alto. A autogestão é apropriada, Trabalhe para chegar aqui Motivação e competência insuficientes. Estilos orientados para a tarefa são apropriados Motivação alta mas competência insuficiente. Estilos que enfatizem a orientação e a supervisão são apropriados Competência Motivação Baixa Baixa Alta Alta 4.2.5- Que recompensas oferece? Liderança Carismática: oferece como recompensa os fatores motivacionais, relacionados à tarefa. Tem seguidores fiéis, dispostos a trabalhar excepcionalmente para realizar uma missão ou meta. Ele dá especial atenção às necessidades e potencialidades de seus seguidores e os incentiva a se superarem constantemente. Você assume um papel carismático quando: - Solicita a seus funcionários que procurem atingir níveis de desempenho cada vez mais elevados, por exemplo, nos padrões de qualidade do produto ou serviço ou da satisfação do cliente - Propõe a seus funcionários que se envolvam em projetos de aprimoramento da empresa, como programas de qualidade ou de redesenho de processos - Desafia seus funcionários a resolverem um problema complexo, como uma deficiência na qualidade de um produto ou uma ineficiência no processo operacional - Incentiva seus funcionários a pensarem que o emprego de todos depende do esforço de cada um - Oferece a seus funcionários a oportunidade de participarem de um projeto desafiador que proporcionará a aquisição de novas competências - Apresenta agradecimentos e reconhecimentos pelo desempenho 4.2.5- Que recompensas oferece? Liderança Transacional: apela para os interesses, especialmente às necessidades básicas dos seguidores. Oferece recompensas materiais ou psicológicas para realizarem suas metas. Enxergam o trabalho como um sistema de trocas entre contribuições e recompensas . Algumas recompensas do líder transacional: - Incentivos como viagens, bônus, cestas de supermercado - Promoções e aumentos salariais - Autonomia e liberalidade no uso do tempo - Prêmios por desempenho, como diploma de melhor funcionário, participação dos resultados 4.2.6- Equipes de alto desempenho Capacidade de trabalhar de forma autônoma e coordenada. Cada um procura fazer bem-feito o que sabe fazer, junto com os colegas, para alcançar sinergia - Esclareça os papéis dos integrantes do grupo - Esclareça os objetivos - Assegure-se de que todos se conheçam - Reforce a identidade do grupo - Crie normas de alto desempenho - Selecione de forma exigente - Ofereça treinamento continuado - Delegue autoridade 63 Indicadores de Desempenho - Conceito • “Características mensuráveis de processos, produtos ou serviços, utilizadas pela organização para acompanhar, avaliar e melhorar o seu desempenho”. • OS INDICADORES NECESSITAM DA DEFINIÇÃO DO QUE MEDIR E O PADRÃO DE REFERÊNCIA DE COMPARAÇÃO … 64 O que medir... Observam-se os objetivos relacionados aos níveis de: Organização Processo Trabalho/Executor 65 Medir os objetivos em 3 níveis 66 • “MEDIMOS PARA QUE POSSAMOS MONITORAR, CONTROLAR E APERFEIÇOAR O DESEMPENHO DO SISTEMA EM TODOS OS TRÊS NÍVEIS.” • (Geary A Rummler) Gerenciamento do desempenho 67 A partir dos indicadores, podemos definir índices e, a partir destes, estabelecer padrões e metas. 1. Índice: é o valor numérico do indicador num determinado momento. 2. Padrão: é um índice arbitrado ou convencionado como referência de comparação para o indicador. 3. Meta: é o índice desejado para o indicador a ser alcançado por um processo num determinado período de tempo. 68 69 PADRÕES DE DESEMPENHO • Padrões Históricos => A utilização dos padrões históricos consiste em comparar o desempenho atual com desempenhos anteriores. Os padrões históricos devem ser usados quando se deseja verificar se a operação está melhorando em relação ao passado. • Padrões de Desempenho Alvos => Esses padrões são estabelecidos arbitrariamente para refletir um nível de desempenho visto como adequado ou razoável. Ex.: ganhar $1 milhão. 70 PADRÕES DE DESEMPENHO • Padrões de Desempenho da Concorrência => A idéia deste padrão é comparar o desempenho da organização com o da concorrência. A vantagem deste tipo de padrão é que não se concentra em padrões internos, sendo estratégico para o melhoramento. • Padrões de Desempenho Absolutos => São padrões relacionados com objetivos teóricos como o de “zero defeitos”, ou seja, o alcance do grau de excelência. 71 Tipos de Indicadores • Indicadores de Eficiência • Indicadores de Eficácia • Indicadores de Capacidade • Indicadores de Produtividade • Indicadores de Qualidade • Indicadores de Lucratividade • Indicadores de Rentabilidade • Indicadores de Competitividade • Indicadores de Efetividade • Indicadores de Valor Frustração Irritação Percepção de diferença entre situação ideal e real Perspectiva de prejuízo Interesse Desafio Perspectiva de recompensa OPORTUNIDADE PROBLEMA D E C I S Ã O O Processo decisório como tentativa de solucionar um problema Figura 5.1 Uma decisão é uma escolha para enfrentar um problema. A decisão conduz a outra situação, que pode exigir novas decisões. Problema Decisão ExecuçãoNova situação Etapas do processo decisório Problema Causas do problema Um análise global do processo Diagnóstico Busca de novas idéias Alternativas Alternativas possíveis Decisões cabíveis Avaliação Processo decisório Diagrama de Ishikawa Princípio de Pareto 1 – Identificação do problema ou oportunidade 2 – Diagnóstico Brainstorming Brainwriting MDPO ou paradigma de Rubinstein 3 – Geração de alternativas Ponderação de critérios Análise do ponto de equilíbrio 4 – Escolha de uma alternativa Análise de vantagens e desvantagens Árvore de decisões Análise do campo de forças 5 – Avaliação da decisão Fase do processo Técnicas Fase do processo de tomada de decisão PERGUNTAS ETAPAS TÉCNICAS - Como implementar a escolha? - Qual alternativa é melhor? - Quais suas vantagens e desvantagens? - Quais as alternativas -Explicitação e ponderação de critérios - Análise do campo de forças - Análise de vantagens / desvantagens - Árvore de decisões -Quais os objetivos da decisão? - Quais as prioridades ? - Qual o problema ou oportunidade? - Paradigma de Rubinstein - Diagrama de Ishikawa - Análise de urgência e importância - Princípio de Pareto PROBLEMA OU OPORTUNIDADE DIAGNÓSTICO ALTERNATIVAS DECISÃO Quadro 5.3 Fases e técnicas do processo estruturado de tomar decisões. Produção Meios Materiais Maquinário Quais as causas dos problemas na produção ?Diagrama Ishikawa Quais as causas dos acidentes na produção? Operador negligente Mal conservadas Desconhece as normas Sem EPI Insuficiente Sem equipamento Sem treinamento adequado Sem conservação Manutenção insuficiente Controle Controle MáquinasProdução Exemplo de Diagrama Ishikawa CAUSAS EFEITOS 20% das causas 80% dos efeitos 80% das causas 20% dos efeitos Poucas causas significativas Muitas causas insignificantes Princípio de Pareto Definindo o SGI • Combinação do processo de gerenciamento da qualidade e do meio ambiente integrada com a gestão da saúde e segurança dos trabalhadores permitindo garantir sempre a melhoria continua dos processos, projetos, serviços, produtos, etc. O SGI visa assegurar... • A manutenção e conformidade da Política da Empresa (política corporativa); • Objetivos e Metas de Qualidade; • Meio Ambiente; • Segurança e Saúde Ocupacional; • Responsabilidade Social. O SGI segue os requisitos de normas • Existe uma tendência mundial das organizações na certificação de seus sistemas de gestão de forma integrada com base nas seguintes normas e especificações de sistemas de gestão: – ISO 9001:2008 - sistemas de gestão da qualidade; – ISO 14001/1996 - sistemas de gestão ambiental; – OHSAS 18001/1999 - sistemas de segurança e saúde ocupacional; – SA 8000/2001 - responsabilidade social. Vantagens advindas da implementação do SGI • Melhoria da imagem da organização no âmbito nacional e internacional; • Melhoria da satisfação e da confiança das partes interessadas (acionistas, clientes, força de trabalho; fornecedores, comunidade, das ONG’s e governo); • Redução dos recursos internos e infra- estrutura necessária para a manutenção e melhoria contínua dos sistemas de gestão; Vantagens advindas da implementação do SGI • Melhoria do treinamento, conscientização e competência da força de trabalho; • Redução da complexidade do sistema de gestão; • Aumento da confiabilidade e disponibilidade dos processos, atividades, produtos e serviços; • Melhoria do desempenho organizacional competitivo; • Redução de custos e investimentos de implantação, certificação, manutenção e auditoria dos sistemas de gestão. Política da Qualidade • É recomendado que seja estabelecida uma única política pela alta administração da organização que atenda aos requisitos das normas; • Deve permitir a associação direta com: os processos; atividades, as opções estratégicas; os objetivos, as metas, os programas, os recursos, os prazos e os indicadores de desempenho; • Deve ser divulgada para as partes interessadas. Sistema de Gestão da Qualidade • Consiste numa administração na qual uma organização / empresa conduz seus negócios para satisfazer seus clientes internos e externos; • A norma responsável pela qualidade é a ISO 9000; • Após a ECO-92 a ISO desenvolveu a série ISO 14000 (meio ambiente), baseada na série ISO 9000. Sistema de Gestão Ambiental - SGA • Segundo a ISO 14000, o SGA é definido como “a parte do Sistema de Gerenciamento Global que inclui a estrutura organizacional, o planejamento de atividades, responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos para o desenvolvimento, implementação, alcance, revisão e manutenção da política ambiental”. Certificação Ambiental • A certificação é um procedimento pelo qual um terceiro fornece prova escrita de que um produto, processo ou serviço atende a requisitos e normas especificados. • A certificação de sistemas de gestão ambiental – SGA permite concluir que a organização possui uma política ambiental e que está implementando-a em conformidade com os requisitos da norma referencial, ou seja, a ISO 14001. ISO 14001 e 14004 • Dentre as normas da série ISO 14000 apenas a ISO 14001 é “certificável”, isto é, estabelece uma diretriz que pode ser validada por terceira parte; • A ISO 14004 é um guia de implantação da ISO 14001. Elementos de um SGA • Um sistema de gestão em determinado processo, corretamente certificado, pode induzir a adoção de tecnologias cada vez mais limpas e a melhoria do produto final. • A responsabilidade civil da organização por danos causados ao meio ambiente e defeitos nos produtos, também passa a ser melhor conhecida. Características e vantagens na implementação de um SGA • A detecção, no caso de algum problema, se torna mais fácil e a rastreabilidade no processo permite que este seja corrigido com mais rapidez e agilidade. • Um certificado sempre será elemento muito importante na defesa da organização em caso de disputa judicial, funcionando com atenuador, já que a organização pode demonstrar preocupação com a prevenção e conseqüentemente com o meio ambiente. Características e vantagens na implementação de um SGA SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO • Na década de 70, com a criação da Fundacentro, órgão ligado ao Ministério do Trabalho e Emprego, as primeiras pesquisas sobre saúde e segurança ocupacional foram desenvolvidas. • Em 1978 foram aprovadas as Normas Regulamentadoras (NR), relativas à SST – Saúde e Segurança do Trabalho, houve um grande salto rumo a melhores condições de trabalho. OHSAS 18001 • A BSI – British Standards Institution, em 1999, criou a especificação OHSAS 18001, cuja sigla significa Occupational Health and Safety Assessment Series. • A especificação OHSAS 18001 foi desenvolvida para ser compatível com as normas para Sistema de Gestão de Qualidade – ISO 9001 – e Sistema de Gestão Ambiental – ISO 14001 – para facilitar a integração dos sistemas, no caso da organização assim o desejar. Sistema de Gestão de Saúde e Segurança do Trabalho – SGSST • De acordo com a norma OHSAS 18001, o SGSST é “aquela parte do sistema de gestão global que facilita o gerenciamento dos riscos de SST associados aos negócios da organização. Isto inclui a estrutura organizacional, as atividades de planejamento, as responsabilidades, práticas, procedimentos, processos e recursos para desenvolver, implementar, atingir, analisar criticamente e manter a política de SST da organização”. Elementos de um SGSST Responsabilidade Social • Um aspecto nos sistemas de gestão que tem se desenvolvido consideravelmente é o de responsabilidade social, através das especificações contidas na norma SA 8000 e que tem sido objeto de estudo e implementação em diversas organizações. Reflexão e considerações sobre SGI • Com a crescente pressão para que as organizações racionalizem seus processos de gestão, várias delas vêem na integração dos Sistemas de Gestão uma excelente oportunidade para reduzir custos relacionados, por exemplo, à manutenção de diferentes estruturas de controle de documentos, auditorias, registros, dentre outros. Elementos do SGI