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Sumário G e s tã o d a Q u a lid a d e : H is tó ri a , E ra s e E s tu d io s o s D r. S a n d ro C M P in to /C R A B A 1 6 3 8 7 G e s tã o d a Q u a lid a d e : H is tó ri a , E ra s e E s tu d io s o s D r. S a n d ro C M P in to /C R A B A 1 6 3 8 7 Artesãos Oficinas G e s tã o d a Q u a lid a d e : H is tó ri a , E ra s e E s tu d io s o s D r. S a n d ro C M P in to /C R A B A 1 6 3 8 7 Produção 1 Produção 2 G e s tã o d a Q u a lid a d e : H is tó ri a , E ra s e E s tu d io s o s D r. S a n d ro C M P in to /C R A B A 1 6 3 8 7 P ro d u ti v id a d e Q u a li d a d e Artesãos Oficinas Produção 1 Produção 2 Inspeção Controle estatístico Garantia de qualidade Estratégia de qualidade G e s tã o d a Q u a lid a d e : H is tó ri a , E ra s e E s tu d io s o s D r. S a n d ro C M P in to /C R A B A 1 6 3 8 7 Era da Inspeção A qualidade do produto era verificada ao final do processo produtivo, por um funcionário que examinava cada produto. Não eram analisadas as causas dos problemas e defeitos apresentados, apenas havia a separação dos produtos. Os produtos defeituosos eram eliminados, o que ocasionava alto grau de desperdício e refugo ao processo. G e s tã o d a Q u a lid a d e : H is tó ri a , E ra s e E s tu d io s o s D r. S a n d ro C M P in to /C R A B A 1 6 3 8 7 G e s tã o d a Q u a lid a d e : H is tó ri a , E ra s e E s tu d io s o s D r. S a n d ro C M P in to /C R A B A 1 6 3 8 7 Era Inspeção Preocupação Básica Verificação. Visão Resolução dos problemas. Ênfase Uniformidade do produto. Métodos Instrumento de medição. Papel dos Profissionais Inspeção, classificação, contagem e avaliação. Responsável pela Qualidade Departamento de inspeção. Orientação e Abordagem Inspecionar a qualidade. Era do Controle Estatístico Iniciada por Walter Shewhart com o uso de ferramentas e técnicas estatísticas para avaliar a qualidade dos produtos e do processo produtivo. Surge com a produção massificada e o aumento da escala produtiva, como inspecionar todos os produtos seria inviável, surgiu o método estatístico da amostragem. G e s tã o d a Q u a lid a d e : H is tó ri a , E ra s e E s tu d io s o s D r. S a n d ro C M P in to /C R A B A 1 6 3 8 7 G e s tã o d a Q u a lid a d e : H is tó ri a , E ra s e E s tu d io s o s D r. S a n d ro C M P in to /C R A B A 1 6 3 8 7 Era Controle Estatístico Preocupação Básica Controle. Visão Resolução dos problemas. Ênfase Uniformidade do produto com menos inspeção. Métodos Instrumentos e técnicas estatísticas. Papel dos Profissionais Solução de problemas. Aplicação de métodos estatísticos. Responsável pela Qualidade Departamento de Produção e Engenharia. Orientação e Abordagem Controlar a qualidade. Era do Garantia da Qualidade Após a II Guerra Mundial a economia dos USA teve grande sucesso. Já o Japão estava destruído, precisando reeguer-se. Por meio de E. Deming e J. Juran, a qualidade ganhou importância no Japão. A nova abordagem tratava da adequação ao uso do produto. A responsabilidade sobre a qualidade passou a ser de todos os colaboradores da empresa, a partir do projeto do produto. G e s tã o d a Q u a lid a d e : H is tó ri a , E ra s e E s tu d io s o s D r. S a n d ro C M P in to /C R A B A 1 6 3 8 7 G e s tã o d a Q u a lid a d e : H is tó ri a , E ra s e E s tu d io s o s D r. S a n d ro C M P in to /C R A B A 1 6 3 8 7 Era Garantia de Qualidade Preocupação Básica Coordenação. Visão Resolução proativa de problemas. Ênfase Impedir falhas no processo. Métodos Programas e sistemas. Papel dos Profissionais Mensuração, planejamento e projetos de programas. Responsável pela Qualidade Todos os departamentos. Baixo envol. da alta gerência. Políticas de qualidade. Orientação e Abordagem Construir a qualidade. Era da Gestão Estratégica No fim do século XX, a qualidade passou a ter caráter estratégico e a ser considerada uma arma dsa organizações para obter vantagem competitiva. A gestão da qualidade total objetiva a melhoria contínua de processos, produtos e serviços, fortalecendo a produtividade e a rentabilidade das empresas, diminuindo custos, eliminando desperdícios, gargalos, retrabalho, reclamações e devoluções. G e s tã o d a Q u a lid a d e : H is tó ri a , E ra s e E s tu d io s o s D r. S a n d ro C M P in to /C R A B A 1 6 3 8 7 G e s tã o d a Q u a lid a d e : H is tó ri a , E ra s e E s tu d io s o s D r. S a n d ro C M P in to /C R A B A 1 6 3 8 7 Era Gestão Estratégica Preocupação Básica Impacto estratégico. Visão Ampliar a competitividade. Ênfase Demandas do mercado e do consumidor. Métodos Planejamento estratégico e mobilização da empresa. Papel dos Profissionais Definir objetivos e educação. Trabalhar com departamentos. Desenvolver produtos. Responsável pela Qualidade Todos os colaboradores. Liderança da alta gerência. Orientação e Abordagem Gerencia a qualidade. Wiliam Edwards Deming Joseph Moses Juran Kaoru Ishikawa Armand Feigenbaum Philip B. Crosby G e s tã o d a Q u a lid a d e : H is tó ri a , E ra s e E s tu d io s o s D r. S a n d ro C M P in to /C R A B A 1 6 3 8 7 W. Edwards Deming (USA/1900) Foi professor universitário, trabalhou num labora- tório de pesquisas do Depto. de Agricultura, onde conheceu Walter Shewhart, criador do PDCA. Foi consultor industrial. Ge s tã o d a Q u a lid a d e : H is tó ri a , E ra s e E s tu d io s o s D r. S a n d ro C M P in to /C R A B A 1 6 3 8 7 Publicou obras sobre Estatística e Qualidade. Durante a II Guerra Mundial participou do Comitê Técnico Emergencial e ensinou controle estatístico aos trabalhadores da guerra. Em 1947, as Forças Aliadas ocupavam o Japão, e Deming foi chamado pelo governo dos USA para ajudar no censo japonês. Lá foi convidado pela JUSE - União Japo- nesa de Cientistas e Engenheiros, para treinar centenas de engenheiros, gerentes e estudantes em conceitos de qualidade. G e s tã o d a Q u a lid a d e : H is tó ri a , E ra s e E s tu d io s o s D r. S a n d ro C M P in to /C R A B A 1 6 3 8 7 A mensagem de Deming era: „Melhorar a qualidade diminuirá despesas enquanto aumenta a produtividade e o mercado.‟ Muitas indústrias japonesas aplicaram suas técnicas e atingiram níveis de qualidade e produtividade inéditos. A melhoria da qualidade e o baixo custo criou uma nova demanda global para produtos japoneses. De volta aos USA retomou a consultoria. Um dos primeiros clientes foi a Ford, que se tornou a montadora mais lucrativa do país, ultrapassando a General Motors. G e s tã o d a Q u a lid a d e : H is tó ri a , E ra s e E s tu d io s o s D r. S a n d ro C M P in to /C R A B A 1 6 3 8 7 Deming descreveu os 14 princípios da qualidade, no livro „Saia da Crise’, constituindo a sua teoria, que obteve enorme sucesso e fomentou a mudança organizacional no Japão pós-guerra. Ainda hoje, são reconhecidas as suas contribuições para Gestão da Qualidade e muitos acreditam que o seu livro foi o recurso que mais influenciou as pesquisas e a própriagestão da qualidade. G e s tã o d a Q u a lid a d e : H is tó ri a , E ra s e E s tu d io s o s D r. S a n d ro C M P in to /C R A B A 1 6 3 8 7 Joseph M. Juran (Romênia/1904) Criado nos USA, iniciou como gestor de qualidade na Western Electric Company, participando do Departamento de Inspeção Estatística da empresa. G e s tã o d a Q u a lid a d e : H is tó ri a , E ra s e E s tu d io s o s D r. S a n d ro C M P in to /C R A B A 1 6 3 8 7 Transferido para New York passou a visitar outras companhias, ampliando a sua visão sobre os métodos da gestão da qualidade. Após a II Guerra Mundial inicia sua carreira como consultor, atuando também como professor. Sua obra mais famosa Quality Control Handbook, que ainda é uma referência para a qualidade, despertou o interesse dos japoneses após a guerra. Assim, foi para o Japão ensinar gestão da qualidade. G e s tã o d a Q u a lid a d e : H is tó ri a , E ra s e E s tu d io s o s D r. S a n d ro C M P in to /C R A B A 1 6 3 8 7 J. Juran e E. Deming são listados entre os principais colaboradores da transformação daquele país em uma potência mundial. De volta aos USA, fundou o Juran Institute para facilitar a disseminação de suas ideias através de livros, vídeos e outros meios. Mesmo após a sua morte, o instituto segue prestando consultoria na área da qualidade, além de manter acessíveis as contribuições do seu fundador. G e s tã o d a Q u a lid a d e : H is tó ri a , E ra s e E s tu d io s o s D r. S a n d ro C M P in to /C R A B A 1 6 3 8 7 Kaoru Ishikawa (Japão, 1915) Trabalhou no exército japonês como técnico naval, depois na Nissan Liquid Fuel Company. Foi professor de Engenharia e entrou para a JUSE - União Japonesa de Cientis- tas e Engenheiros. Ge s tã o d a Q u a lid a d e : H is tó ri a , E ra s e E s tu d io s o s D r. S a n d ro C M P in to /C R A B A 1 6 3 8 7 Ishikawa aprendeu os princípios do controle estatístico da qualidade desenvolvido nos USA, traduziu, integrou e expandiu os conceitos de gerenciamento de E. Deming e J. Juran para o sistema japonês. A característica japonesa é a participação na qualidade de cima para baixo e de baixo pra cima, mas igualmente começa e termina no ciclo de vida de produto. G e s tã o d a Q u a lid a d e : H is tó ri a , E ra s e E s tu d io s o s D r. S a n d ro C M P in to /C R A B A 1 6 3 8 7 Ishikawa lançou o Círculo de Qualidade, amplamente difundido pela Toyota, depois o Diagrama de Causa-e-Efeito ou Diagrama de Ishikawa ou ainda Espinha de Peixe, poderosas ferramentas que podem ser usadas por não-especialistas. Tentou mudar o pensamento das pessoas sobre a qualidade: “A qualidade é uma revolução da própria filosofia administrativa, exigindo uma mudança de mentalidade de todos os integrantes da organização, principalmente da alta cúpula”. Ge s tã o d a Q u a lid a d e : H is tó ri a , E ra s e E s tu d io s o s D r. S a n d ro C M P in to /C R A B A 1 6 3 8 7 Sua noção do controle de qualidade era voltada ao atendimento pós venda, o cliente continuaria a receber o serviço mesmo após receber o produto. O serviço se estenderia ao cotidiano das pessoas. A melhoria de qualidade é um processo contínuo e sempre pode ser aperfeiçoada. Trabalhou também com outras ferramentas da qualidade: Diagrama de Pareto, Histograma, Folhas de Verificação, Gráficos de Dispersão, Fluxograma e Cartas de Controle. Ge s tã o d a Q u a lid a d e : H is tó ri a , E ra s e E s tu d io s o s D r. S a n d ro C M P in to /C R A B A 1 6 3 8 7 Armand Feigenbaum (USA, 1922) Doutor em Ciências, foi Diretor Mundial de Produção da GE e presidente da ASQC (American Society for Quality Control). O livro „Controle Total de Qualidade‟, o fez famoso em todo o planeta. Ge s tã o d a Q u a lid a d e : H is tó ri a , E ra s e E s tu d io s o s D r. S a n d ro C M P in to /C R A B A 1 6 3 8 7 Foi um dos criadores do TQC – Controle de Qualidade Total. Segundo o autor, a qualidade é uma ferramenta estratégica, por meio da qual todos os colaboradores da empresa comprotem-se com o resultado. Dizia que muito mais que uma técnica de eliminação de defeitos, qualidade é uma filosofia de gestão que pressupõe compromisso com a excelência e foco no cliente. O compromentimento com a qualidade é fundamental para o êxito dos programas de TQC. G e s tã o d a Q u a lid a d e : H is tó ri a , E ra s e E s tu d io s o s D r. S a n d ro C M P in to /C R A B A 1 6 3 8 7 Philip B. Crosby (USA, 1926) Engenheiro, trabalhou em empresas dos USA, desenvolveu o conceito de „zero defeitos‟, fundou a Philip Crosby Assoc. e lançou o livro „Quality is Free‟, que foi traduzido para 15 línguas e vendeu 2,5 milhões de cópias. G e s tã o d a Q u a lid a d e : H is tó ri a , E ra s e E s tu d io s o s D r. S a n d ro C M P in to /C R A B A 1 6 3 8 7 Está associado aos conceitos de “zero defeito” e “fazer certo na primeira vez”. Para ele, qualidade significa conformidade e conformidade varia em função das necessidades de cada cliente. Dizia que “zero defeito” não é apenas um slogan, é um padrão de desempenho. Para o autor, os responsáveis pela falta de qualidade são os gestores e não os trabalhadores. Iniciativas de qualidade deve, partir do topo da hierarquia da empresa. G e s tã o d a Q u a lid a d e : H is tó ri a , E ra s e E s tu d io s o s D r. S a n d ro C M P in to /C R A B A 1 6 3 8 7 G e s tã o d a Q u a lid a d e : H is tó ri a , E ra s e E s tu d io s o s D r. S a n d ro C M P in to /C R A B A 1 6 3 8 7