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avaliaomorfolgica-100604135345-phpapp02

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Prof. Esp. Alexandre Correia Rocha
alexandre_personal@hotmail.com
www.CTPNEWLIFE.com.br
 
 
Aplicações:
1. Identificar os riscos de saúde associado aos 
valores muito altos ou baixos de gordura 
corporal;
2. Identificar o risco de saúde relacionado ao 
excesso de gordura abdominal;
3. Avaliar o efeito de intervenções nutricionais 
e programas de exercícios físicos;
4. Estimar o peso corporal ideal;
5. Monitorar crescimento, desenvolvimento, 
maturação e modificações na composição 
corporal relacionada à saúde.
 
IMCIMC
Relação Cintura X QuadrilRelação Cintura X Quadril
DCDC
Bio-ImpedânciaBio-Impedância
Técnicas para avaliação da composição 
corporal?
 
Morfologia é uma palavra de origem Grega que significa:Morfologia é uma palavra de origem Grega que significa:
 MORPHÉMORPHÉ: forma + : forma + LOGOSLOGOS: tratado: tratado
Para Biologia, é que trata das formas exteriores dos Para Biologia, é que trata das formas exteriores dos 
organismos e suas transformações. organismos e suas transformações. 
 Já anatomicamente falando tratas-se da forma e posição dos Já anatomicamente falando tratas-se da forma e posição dos 
diferentes órgãos do corpo e das relações entre si. diferentes órgãos do corpo e das relações entre si. 
Sendo assim, as avaliações morfológicas constituem todas as Sendo assim, as avaliações morfológicas constituem todas as 
características da composição e forma corporal que podem ser características da composição e forma corporal que podem ser 
mensuradas.mensuradas. 
Avaliações Morfológicas
 
A palavra antropometria deriva do grego:A palavra antropometria deriva do grego:
Anthropos (antropo ou antropía) que significa Anthropos (antropo ou antropía) que significa 
homem e metron (metria ou metro) que equivale homem e metron (metria ou metro) que equivale 
a media.a media.
É o ramo das ciências biológicas direcionados É o ramo das ciências biológicas direcionados 
para o estudo dos caracteres mensuráveis da para o estudo dos caracteres mensuráveis da 
morfologia humana.morfologia humana.
Antropometria
 
Antropometria
Formas 
corporais
Circunferências 
 corporais
Densidade 
corporal
Morte 
prematura;
Doenças 
metabólicas.
Morte 
prematura;
Doenças 
metabólicas.
Obesidade;
Doenças 
metabólicas.
Composição corporal
 
Procedimentos básicos:
De costas para escala de medida;
Braços ao longo do corpo;
Descalços;
Com mínimo de roupas possível.
Procedimentos básicos:
De costas para escala de medida;
Braços ao longo do corpo;
Descalços e com os pés unidos;
Orientações do plano de Frankfurt devem 
ser rigorosamente observadas
Bordo inferior da órbita X bordo 
superior do meato auditivo.
 
Diagnóstico de sobrepeso / obesidade;Diagnóstico de sobrepeso / obesidade;
Diagnóstico de desnutrição;Diagnóstico de desnutrição;
Doenças Metabólicas;Doenças Metabólicas;
Índice de MortalidadeÍndice de Mortalidade
 (FERNADES, 2003; GUEDES, 2003)(FERNADES, 2003; GUEDES, 2003)
 
 
Calculando o IMCCalculando o IMC
( ) ( )( )2
2
mH
kgMC
mkgIMC =⋅ −
 
 
 
 
Limitação do IMCLimitação do IMC
 
Limitação do IMCLimitação do IMC
Sobrepeso
Sobrepeso
Obeso
Sobrepeso 
Normal 
Baixo peso
 
Estimativa da Massa Corporal Desejável (MCD)Estimativa da Massa Corporal Desejável (MCD)
Aluno
Peso: 85 Kg
Estatura: 1,80 m
IMC: 26,2 Kg|m²
MCD = estatura ² (m) X IMC desejado
IMC DESEJÁDO ?
oIMCdesejádmestaturaMCD *)( 2=
PERDA DE PESO DESEJÁDO?
MCA – MCD = 4kg
MCD = 3,24*25
MCD = 81 Kg
 
% DE GORDURA ATRAVÉS DO IMC
LEAN, et al., (1996)
Homens
%G = (1,33 X IMC) +( 0,236 X idade) – 20, 2
%G = (1,21 X IMC) +( 0,262 X idade) –6,7
Mulheres
 
Diagnóstico de acúmulo de gordura centralDiagnóstico de acúmulo de gordura central
Esta gordura está relacionada com:Esta gordura está relacionada com:
– HiperlipidemiaHiperlipidemia
– Concentração de colesterolConcentração de colesterol
– Problemas cardiovascularesProblemas cardiovasculares
– Morte prematuraMorte prematura
 (FERNADES, 2003; GUEDES, 2003)(FERNADES, 2003; GUEDES, 2003)
 
( )
( )cmCQD
cmCCT
RCQ =
Cintura ?
Quadril ?
Calculando a relação 
cintura X quadril
 
 
 
Atenção para resultados Falso PositivosAtenção para resultados Falso Positivos
cmCQU
cmCC
78
78
 
O IC, é baseado na idéia de que o corpo humana 
muda do formato de um cilindro para um de “duplo 
cone”, graças ao acúmulo de gordura central 
 
Corpo cilíndrico....passando para um de duplo cone 
 
Aplicação:
2. Alternativa à RCQ!
3. Avaliação da gordura corporal
4. Preditor de doenças 
cardiovasculares
Classificação:
• Valores próximos de 1,00 = cilindros perfeitos (baixo risco para se 
desenvolver doenças cardiovasculares e metabólicas)
• Valores próximos de 1,73 = denominados duplo cones (elevados 
riscos para se desenvolver doenças cardiovasculares e 
metabólicas).
 
( )
( )
( )mH
kgMC
mCCT
IC
⋅
=
109,0
Calculando o IC
 
Diagnóstico de fatores de risco para saúde 
• Acúmulo de gordura central
• Hiperlipidemias
• Concentração de colesterol
• Problemas 
cardiovasculares
MORTE
 
Segundo a WHO a CC é localizada no Segundo a WHO a CC é localizada no 
ponto médio entre a última costela e a ponto médio entre a última costela e a 
crista ilíaca!crista ilíaca!
 
2≥ 88≥ 102Aumentado 
substancialmente
1≥ 80≥ 94Aumentado
Nível de 
ação
MulherHomemRiscos e complicações 
metabólicas
Circunferência da Cintura (cm)
CC e risco de complicações associadas com a obesidade 
em homens e mulheres caucasianos
Nível 2 representa um nível de ação maior que 1
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, 2004 
 
XX< 18,5Baixo Peso
Muito altoAlto ≥ 30Obesidade
AltoAumentado25 – 29,9Sobrepeso
AumentadoX18,5 – 24,9Peso Saudável
M: + 88M: 80 - 88IMCClassificação
H: + 102H: 94 - 102
Circunferência da Cintura
Combinação das medidas da CC e IMC para a obesidade 
e risco para diabetes mellitus II e doenças 
cardiovasculares
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, 2004 
 
% DE GORDURA ATRAVÉS
DA CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA
LEAN, et al., (1996)
%G = (0,567 X CC) + (0,101 X idade) – 31,8
%G = (0,439 X CC) + (0,221 X idade) – 9,4
Homens
Mulheres
 
Perímetria: pode ser definido Perímetria: pode ser definido 
como o perímetro máximo de como o perímetro máximo de 
um segmento corporal quando um segmento corporal quando 
medido de um ângulo reto em medido de um ângulo reto em 
relação ao seu eixo relação ao seu eixo 
(Fernandes Filho, 2003).(Fernandes Filho, 2003).
C
 
Identifique cuidadosamente os locais Identifique cuidadosamente os locais 
antropométricos para mensuração;antropométricos para mensuração;
Utilize uma fita métrica antropométrica para Utilize uma fita métrica antropométrica para 
mensurar as circunferências.mensurar as circunferências.
A tensão a ser aplicada pela fita não deve A tensão a ser aplicada pela fita não deve 
comprimir a pele ou o tecido subcutâneo comprimir a pele ou o tecido subcutâneo 
(tensiometro).(tensiometro).
 
 Peso de massa isenta de gordura;Peso de massa isenta de gordura;
 Peso de gordura;Peso de gordura;
 Densidade mineral óssea;Densidade mineral óssea;
 Volume residual.Volume residual.
Modelo de 4 
componentes
Modelo de 2 
componentes
É o fracionamento da massa corporal. 
Primeira tentativa do fracionamento 
massa corporal foi desenvolvido por 
Matiegka no início do século XX 
 
Modelo de 2 componentes ou bi-compartimental
Peso
Corporal
Componente
de Gordura
Componente Não-
Gorduroso= +
Gordura Essencial
Gordura Não-Essencial
Massa Isenta de Gordura
Massa Magra
X 
Massa Isenta de Gordura
 
Segundo Wilmore e Costill (2004), não é possível diferenciar a 
gordura essencial da não essencial
Massa Magra
X 
Massa Isenta de Gordura1. Direta: Peso dos componentes 
corporais
2. Indireta: DC
3. Duplamente indireta:DC
Atualmente a composição corporal pode ser estudada utilizando técnicas:
 
 Dissecação Dissecação 
 Dissolução Dissolução
 
Siri 
% G = 
[(4,95/dens.) – 4,50] X 100
Brozek
% G = 
[(4,57/dens.) – 4,142] X 100
Equações utilizadas
Importância do método direto: embasamento teórico 
para os métodos indiretos (PITANGA, 2004). 
Observações:
Resultados similares entre as estimativas 
de percentual de gordura 
HEYWARD (2004). 
Não há garantias de que a composição da 
MIG de um indivíduo será igual aos 
modelos de referência. 
Densidade da MIG pode variar de acordo 
com: idade, sexo, etnia, nível de atividade 
física, porção relativa de água e mineral 
(BAUMGARTNER e cols. 1991).
 
 
Pesagem Hidrostática;Pesagem Hidrostática;
Pletismografia;Pletismografia;
Dexa;Dexa;
Hidrometria;Hidrometria;
Excreção de Creatina;Excreção de Creatina;
Técnicas indiretas
 
Princípio de Arquimedes: Princípio de Arquimedes: 
Quando um corpo é imerso Quando um corpo é imerso 
em meio líquido desloca um em meio líquido desloca um 
volume de líquido igual ao volume de líquido igual ao 
próprio volume do corpo próprio volume do corpo 
submerso. submerso. 
““Deslocamento de águaDeslocamento de água””
)100(
.
..
.
mlVR
águaD
águaPrealP
realP
DC
+−−
=
 
Pressão 
e 
Deslocamento de ar:
Lei de Boyle
2211 VPVPDC ==
 
 
Mapeamento corporal Mapeamento corporal 
(Raio X)(Raio X)
- Conteúdo mineral - Conteúdo mineral 
ósseoósseo
- Massa gorda - Massa gorda 
- Massa magra- Massa magra
 
 
Avaliação realizada através de 
radiação iniozante
 
Relação da Tomografia Computadorizada X 
Circunferência da Cintura
 Avaliação realizada através de radiação eletromagnética
 
= Soma (DEXA + DENSITOMETRIA + HIDROMETRIA)= Soma (DEXA + DENSITOMETRIA + HIDROMETRIA)
GOLD STAND
Devido ao alto custo e a inviabilidade desse 
procedimento também é aceito resultados 
individuais dessas técnicas como “GOLD STAND”.
São utilizados como instrumento de validação de 
outros métodos de avaliação da composição 
corporal.
HEYWARD, 2001; GUEDES & GUEDES, 2003
 
Bioimpedância;
Dobras Cutâneas;
Circunferência
Técnicas Duplamente Indiretas
 
PC – MIG = GCPC – MIG = GC 
Método: corrente elétrica de baixa intensidade (50 Hz) 
através do corpo do, com intuito de avaliar a impedância 
(Z) (resistência total à passagem do fluxo elétrico);
O analisador de BIA pode estimar a água corporal total 
(ótimo condutor elétrico).
Sabendo-se grande parte da água do nosso organismo 
encontra-se em nossa massa corporal magra (~ 73%), 
pode-se estimar a massa isente de gordura a partir das 
estimativas da ACT 
HEYWARD (2004). 
 
Equipamentos mais utilizados para avaliação de 
bioimpedância
 
A análise da composição corporal através da bioimpedância 
superestimam os valores do %G e MG quando comparados 
com equações de regressão e PH (Oppliger et al., 1991; 
Contarsy et al., 1990; Petroski et al., 1994; Glaner et al., 
1996).
 
 
Recomendações: para avaliação de bioimpedânciaRecomendações: para avaliação de bioimpedância
1.Não comer o beber por 4 horas antes do teste;
2.Não fazer exercício por 12 horas antes do 
teste;
3.Urinar 30’ antes do teste;
4.Não consumir álcool por 48h antes do teste;
5.Não usar diurético 7 dias antes do teste;
6.Não aplicar o teste em clientes durante o ciclo 
menstrual.
Pitanga, 2004 & Heyward, 2001
 
 
Menor custo do aparelho utilizado;Menor custo do aparelho utilizado;
Não-invasividade do método;Não-invasividade do método;
Rapidez na medida;Rapidez na medida;
Facilidade para interpretação dos resultados;Facilidade para interpretação dos resultados;
Benefícios deste método
 
A dobra cutânea mede indiretamente a espessura do A dobra cutânea mede indiretamente a espessura do 
tecido adiposo subcutâneo (HEYWARD, 2004);tecido adiposo subcutâneo (HEYWARD, 2004);
Boa relação com a densidade corporal avaliada Boa relação com a densidade corporal avaliada 
com técnicas mais sofisticadas (FERNANDES FILHO, com técnicas mais sofisticadas (FERNANDES FILHO, 
2003; PITANGA, 2004).2003; PITANGA, 2004).
Benefícios deste método
 
Protocolos/Equações mais utilizados 
GeneralizadasEspecíficas:
Construídas a partir de amostras 
homogêneas;
Ideais para grupos selecionados
FAULKNER (1968 )para 
nadadores; GUEDES (1994), 
crianças e adolescentes;
SLOAN (1967), adultos entre 18 
e26 anos;
FORSYTH e SINNING (1973), 
atletas. 
Desenvolvidas utilizando 
amostras heterogenias;
Aplicáveis a uma população mais 
abrangente. 
 JACKSON e POLLOCK (1978); 
JACKSON, POLLOCK e WARD 
(1980);
 PETROSKI (1995). 
 
Equações mais utilizadas:
EQUAÇÃO DE PETROSKI (1995)
( )[ ] ( ) ( )[ ]IDADEXXcD 00041761,0400000212,0400081201,010726863,1 2 −+−=
Estimativa da densidade corporal para homens
( ) ( ) ( ) ( ) )(00051345,000048890,0000311,0400000187,0400063129,003465850,1 2 ESTMCIYYcD +−−+−=
Estimativa da densidade corporal para mulheres
Onde, Dc (densidade corporal), X4 = somatório das 4 dobras cutâneas 
(subescapular, tríceps, supra-ilíaca e panturrilha medial)
Obs: equação para homens de 18 a 66 anos
Onde, Dc (densidade corporal), Y4 = somatório de 4 dobras cutâneas (axilar média, 
supra-ilíaca, coxa e panturrilha medial), MC = massa corporal em kg, I = idade em 
anos, EST = estatura corporal
Obs: equação para mulheres de 18 a 51 anos
 
 Erro de predição dentro dos limites toleráveis;Erro de predição dentro dos limites toleráveis;
 Variedade de grupos etários:Variedade de grupos etários:
- Homens: 18 a 61Homens: 18 a 61
- Mulheres: 18 a 55Mulheres: 18 a 55
6.6. Aceitação e aplicação em vários outros países.Aceitação e aplicação em vários outros países.
Guedes & Guedes,2003Guedes & Guedes,2003
IDADEDCSDCSDC ⋅−⋅+⋅−= 0002574,030000016,030008267,0109380,1
2
IDADEDCSDCSDC ⋅−⋅+⋅−= 0001392,030000023,030009929,00994921,1
2
Equações mais utilizadas:
Jackson e Pollock (1978) – Homens / 3 DC
Jackson, Pollock e Ward (1980) – Mulheres / 3 DC
 
Equações mais utilizadas:
Alta correlação entre o protocolo de 3 e 7 dobras 
(JACKSON e PLLOCK, 1985)
Não há a obrigatoriedade da utilização do protocolo com 7 DC
 (TRITSCHLER, 2003).
Jackson e Pollock (1978) – Homens / 7 DC
Jackson, Pollock e Ward (1980) – Mulheres / 7 DC
( )[ ] ( )[ ] ( )[ ]idadeDCSDCSDC 00028826,0700000055,0700043499,011200000,1 2 −+−=
( )[ ] ( )[ ] ( )[ ]idadeDCSDCSDC 00012828,0700000056,0700046971,00970,1 2 −+−=
DC: Subescapular, tríceps, peitoral, axilar média, supra-ilíaca, abdômen e coxa
 
Dobras mais utilizadasDobras mais utilizadas
TrícepsTríceps
PeitoralPeitoral
Supra ilíacaSupra ilíaca
AbdominalAbdominal
CoxaCoxa
A literatura especializada 
menciona até 93
 possíveis locais em 
que uma dobra 
pode ser destacada
 Adaptado de Heyward e Stolarczyk (1996).
A dobra é destacada no nível de maior circunferência na face lateral da 
panturrilha, estando o joelho e o quadril flexionados a 90°.
Vertical (face 
lateral)
Máxima circunferência 
da panturrilha
Panturrilha lateral
A dobra é destacada no nível de maior circunferência na face medial da 
panturrilha, estando o joelho e o quadril flexionados a 90°.
Vertical (face 
medial)
Máxima circunferência 
da panturrilha
Panturrilha medial
A dobra é destacada na face anterior da coxa, no ponto médio entre a 
dobra inguinal e a borda proximal da patela. O peso deve ser 
sustentado pelo pé esquerdo e o compasso é aplicado 1cm abaixo dos 
dedos.
VerticalDobra inguinal e patelaCoxa
A dobra é tomada verticalmente, 2cm à lateral da cicatriz umbilical.VerticalCicatriz umbilicalAbdominal
A dobra é destacada 2cm acima da crista ilíaca anterior,com o 
compasso sendo aplicado 1cm abaixo do dedo.
ObliquaCrista ilíacaSupra-espinhal
A dobra é destacada posteriormente à linha axilar média e superior à 
crista ilíaca ao longo do segmento naturalde pele, com o compasso 
sendo aplicado 1cm abaixo dos dedos.
ObliquaCrista ilíacaSupra-ilíaca
A dobra é destacada ao nível do processo xifóide ao longo da linha 
axilar média.
HorizontalProcesso xifóideAxilar média
A dobra é destacada no ponto médio entre a linha axilar anterior e os 
mamilo para os homens e a 1/3 dessa distância para as mulheres.
DiagonalAxila e mamiloPeitoral
A dobra é destacada sobre o ventre do bíceps braquial ao nível 
marcado para a dobra triciptal e alinhado com a borda anterior do 
processo acromial e a fossa antecubital. O compasso é colocado 1cm 
abaixo dos dedos.
VerticalBíceps braquialBiciptal
Distância entre a projeção lateral do processo acromial e a margem 
inferior do olécrano, sendo mensurado com o braço flexionado a 90° e 
com o auxílio de uma fita métrica. A dobra é destacada 1cm acima do 
ponto marcado na face posterior do braço, sendo o compasso aplicado 
no nível da marcação.
Vertical
Processo acromial da 
escápula e olécrano
Triciptal
A dobra é localizada ao longo da linha natural de pele, 2cm abaixo do 
ângulo inferior da escápula, o compasso é aplicado 1cm abaixo dos 
dedos.
Diagonal
Ângulo inferior da 
escápula
Subescapular
MensuraçãoPosiçãoReferencial anatômicoLocal
 
-Todas as medidas devem ser realizadas no lado direito do corpo;Todas as medidas devem ser realizadas no lado direito do corpo;
- Marque os locais das dobras cutâneas, especialmente se você for um - Marque os locais das dobras cutâneas, especialmente se você for um 
avaliador novato;avaliador novato;
- A dobra é destacada 1cm acima do local a ser mensurado;- A dobra é destacada 1cm acima do local a ser mensurado;
- Destaque a dobra deixando o polegar e o indicador a aproximadamente 8 cm - Destaque a dobra deixando o polegar e o indicador a aproximadamente 8 cm 
separados;separados;
- Contudo, para indivíduos com dobras cutâneas mais largas, o polegar e o - Contudo, para indivíduos com dobras cutâneas mais largas, o polegar e o 
indicador precisam ser separados por mais de 8 cm;indicador precisam ser separados por mais de 8 cm;
- Faça a mensuração da dobra cutânea 2 - 4 segundos após a pressão ter - Faça a mensuração da dobra cutânea 2 - 4 segundos após a pressão ter 
sido liberada.sido liberada.
Normas e dicas importantes para a avaliação de dobras cutâneas
 
- Abertura demasiada do compasso (> 40mm)
- Alto % de gordura (>45%)
- Obs: Na eventualidade de ocorrerem discrepâncias superiores a 5%
entre uma das medidas e as demais, no mesmo local uma nova série 
de três medidas deverá ser realizada (FERNADES FILHO, 2003).
A habilidade do técnico é responsável pela maior quantidade de 
erros nas medidas de dobras cutâneas (PITANGA, 2004).
Normas e dicas importantes para a avaliação de dobras cutâneas
 
Particularidades a cerca dos compassos de dobras
Diferentes compassos apresentam valores significativamente diferentes a 
respeito da espessura das dobras cutâneas e conseqüentemente nos 
valores de gordura relativa Segundo CYRINO e cols. (2003);
 CYRINO e cols. (2003) e GUEDES (2006), esses resultados podem ser 
atribuídos a fatores como diferentes níveis de precisão, modelo, mecânica e 
design (superfície de contato);
Segundo GUEDES (2006), os compassos da marca Lange, Harpenden e 
Cescorf, são os mais recomendados.
 
FRACIONAMENTO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL – 2 COMPONENTES
EQUAÇÃO DE JACKSON POLLOCK (1978) - Homens
3
2
2
0852914,1
0.00507451.0903659
0.00592020.00084640.0190141109380,1
230002574,0230000016,0230008267,0109380,1
0002574,030000016,030008267,0109380,1
−⋅=
−=
−+−=
⋅−⋅+⋅−=
⋅−⋅+⋅−=
cmgD
D
D
D
IDADEDCSDCSD
C
C
C
C
C
72Massa
23mmSoma (S3DC)
8mmDCCX
10mmDCAB
5mmDCPT
23Idade
MasculinoSexo
EXEMPLO:
100
*%
)(
PCG
KgMG =
PG = 5,03 kg PCPGkgMIG −=)(
MIG = 66,9 Kg
Siri 
% G = [(4,95/dens.) – 4,50] X 100
%G = [4,95/1,0852914) – 4,50]*100
%G = (4,56099 – 4,50)*100
%G = 0,0699*100
%G = 6,99
 
 
100
*%
)(
PCG
kgPG =
712,02 )400***)((02.3)( FRmestaturakgPO =
FRACIONAMENTO DA COMPOSIÇÃO CORPORAL – 4 COMPONENTES
PG = Peso de gordura (kg)
PO = Peso ósseo (Kg)
PR = Peso residual (kg)
PM = Peso muscular (Kg)
PT = Peso corporal total (kg)
R = diâmetro biestilóide rádio-ulnar, em m
F = diâmetro biepicôndilo femural, em m100
9,20*
100
1,24*
)(
PT
Mulheres
PT
Homens
kgPR
=
=
)()( PRPOPGPTkgPM ++−=
 
% DE GORDURA ATRAVÉS DA CIRCUNFERÊNCIA% DE GORDURA ATRAVÉS DA CIRCUNFERÊNCIA
Penroe, Nelson e Fisher (1985)Penroe, Nelson e Fisher (1985)
( )[ ]CPCAPCkgMIG −−+= *82816,0)*038786,1(955,41)(
100*% 



 −=
PC
MIGPC
G
Homens
Mulheres
( ) ( )( ) ( ) 43,8*28,0*24,0*55,0% −+−= CAcmESTCQG




=
100
*% PCG
PG
( )PCPGMIG −=




=
100
*% PCG
PG
 
( )[ ]CPCAPCkgMIG −−+= *82816,0)*038786,1(955,41)(
100*% 



 −=
PC
MIGPC
G
Calculando % de gordura 
MIG (Kg) = 41,955 + (1,038786 * 88) – [0,82816 *(97 – 18)]
MIG (kg) = 41,955 + 91,4131 – [ 0,82816 * 79]
MIG (kg) = 41,955 + 91,4131 – 65,4246
MIG (kg) = 67,9435
Homem: PC = 88; CA = 97 e CP = 18
%G = 88 – 67,9435 * 100
 88
%G = 22,79




=
100
*% PCG
PG
PG = 22,79 * 88
 100
PG = 20,05
 
Calculando % de gordura 
%G = (0,55 * 105) - (0,24 * 166) + (0,28 * 90) – 8,43
%G = 57,75 – 39,84 + 25,20 – 8,43
%G = 34,68
Mulher : CQ = 105; CA = 90 ; EST = 166; PC = 72
PG = 34,68 * 72
 100
PG = 24,96
MIG = 24,96 - 72 
 
MIG = 47,04
( ) ( )( ) ( ) 43,8*28,0*24,0*55,0% −+−= CAcmESTCQG




=
100
*% PCG
PG ( )PCPGMIG −=
 
AMOSTRA: 34 sujeitos, sendo 18 homens e 16 mulheres, idade média de 33 ± 11 
anos, índice de massa corporal de 27,9 ± 5 e 83,5 ± 9 centímetros CC. 
Dados LAMORF – Não publicados. 
Estimativa de percetual de gordura através de 3 métodos distintos: 
Dobras Cutâneas (DC), Índice de Massa Corporal (IMC), 
Circunferência da Cintura (CCT) - GRUPO
26,0 27,5 26,2
10
14
18
22
26
30
34
1
%
 d
e 
G
o
rd
u
ra
DC IMC CCT
 
Padrões de porcentagem de gordura em Padrões de porcentagem de gordura em 
homens e mulhereshomens e mulheres
Adaptado de HEYWARD & STOLARCZYK (2000).
a Em risco para doenças e desordens associadas à má nutrição.
b Em risco para doenças relacionadas à obesidade.
≥ 32%≥25%Em risco b
24-31%16-24%Acima da média 
23%15%Média
9-22%6-14%Abaixo da média 
≤ 8%≤5%Em risco a
MulherHomem
 
Estudo de caso: Aluna, 25 anos.Estudo de caso: Aluna, 25 anos.
Objetivo: EmagrecimentoObjetivo: Emagrecimento
Morfologia: 30,2 % de Gordura e 76,8 KgMorfologia: 30,2 % de Gordura e 76,8 Kg
Freqüência de Treinos: 3 X por semanaFreqüência de Treinos: 3 X por semana
Acompanhamento Nutricional: OKAcompanhamento Nutricional: OK
Aplicações práticas – Estudo de caso
 
Composição Corporal
14,523,2 14,917,2
53,6 54,1 53,3 53,0
1ª 2ª 3ª 4ª
Gordura (Kg) Massa Isenta de Gordura (Kg)
Aplicações práticas – Estudo de caso
 
Estimativa de Peso desejado e perda de gordura
Exemplo:
Massa corporal: 68kg
Percentual de gordura avaliado: 25%
Massa magra: 51kg
Percentual de gordura desejado: 
18%
Massa corporal desejável (MCD) = massa magra ÷ [1 – (PGCD ÷ 100)]
MCD = 51 ÷ [1 – (18 ÷ 100)] 
MCD = 51 ÷ [1 – 0,18] 
MCD = 51 ÷ 0,82 
MCD = 62,2kg
PGC = 68 – 62,2
PGC = 5,8 Kg
 
Estudo de caso: Aluno, 27 anos.Estudo de caso: Aluno, 27 anos.
Objetivo: EstéticaObjetivo: Estética
Morfologia: 19,2 % de Gordura e 77,10 KgMorfologia: 19,2 % de Gordura e 77,10 Kg
Freqüência de Treinos: 5 X por semanaFreqüência de Treinos: 5 X por semana
Treinamento: Enfase em Membro Superior e TroncoTreinamento: Enfase em Membro Superior e Tronco
Acompanhamento Nutricional: OKAcompanhamento Nutricional: OK
Estudo de caso – Aluno de Personal
 
Aplicações práticas – Estudo de caso
77,5 77,1
169,0 168,5
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