Prévia do material em texto
Infraestruturas de vias Terrestres Aula 7-Elementos Geométrico -CIV 256- Prof. Ms. Marina Bedeschi Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas – DECIV Elementos Geométrico Elementos Geométricos Axiais Planimétricos Tangentes Curvas horizontais Altimétricos Greides retos Curvas Verticiais Transversais Seções em aterro Seções em corte Seções mistas Elementos Geométricos Axiais Planimétricos Os principais elementos que formam a geometria do traçado em planta são: a) Diretriz, Azimute e ângulo de deflexão b) Tipo de Concordância horizontal e seus elementos Elementos Geométricos Axiais Planimétricos a) Diretriz, Azimute e ângulo de deflexão 1. Extensão: obtido através do estaqueamento e suas coordenadas retangulares. 2. Posição absoluta: determinado pelo Azimute ou Rumo (Az). 3. Posição relativa: determinado pelo ângulo de deflexão (∆). Elementos Geométricos Axiais Planimétricos b) Tipo de Concordância horizontal e seus elementos • Curva circular simples simétrica. • Curva circular composta • Curva circular com transição. Curvas de Concordância Horizontal As curvas de concordância são elementos utilizados para concordar os alinhamentos retos. Curva circular simples: quando se emprega apenas um arco de círculo Curvas de Concordância Horizontal Composta com transição: quando são empregados as radióides na concordância dos alinhamentos Curvas de Concordância Horizontal Composta sem transição: quando são empregados dois ou mais arcos de círculos de raios diferentes • Adapta o traçado a uma topografia acidentada. Curvas de Concordância Horizontal • Curvas reversão: quando duas curvas se cruzam em sentidos opostos com o ponto de tangencia em comum. Características Geométricas das Curvas Circulares Simples Horizontais Simétricas • MAB - Sentido do caminhamento • PC - Ponto de concordância de curva • PI - Ponto de intercessão entre as tangentes • PT - Ponto de tangencia Características Geométricas das Curvas Horizontais Simétricas NOMENCLATURA: • R – Raio da curva • ÂC – Ângulo central • T– Tangente externa • D – Desenvolvimento ou comprimento do arco AC • E – Afastamento • ∆ ou Î - Ângulo de deflexão entre as tangentes Características Geométricas das Curvas Horizontais Simétricas NOMENCLATURA: • G – Grau da curva • c- corda • d- deflexão sobre a tangente • F –afastamento da curva à corda de PC à PT Características Geométricas das Curvas Horizontais Simétricas a) Determinação do raio R e ângulo central AC • Obtidos graficamente durante a elaboração do projeto em planta • R em metros • AC em graus É um elemento selecionado por ocasião do projeto, de acordo com as características técnicas da rodovia e a topografia da região. A escolha do valor do raio pode ser feita também por meio de gabaritos, que representam, na escala da planta, trechos de curvas circulares de diversos raios, de valores convenientemente escalonados. Características Geométricas das Curvas Horizontais Simétricas b) - Relação entre ∆ e AC ∆+x=180° x=180°- ∆ A soma dos ângulos internos do quadrilátero PC, PI, PT, O vale: 𝑥 + 90° + 𝐴𝐶 + 90° = 360° 180° − ∆+ 𝐴𝐶 + 180° = 360° ∆ = 𝐴𝐶 Características Geométricas das Curvas Horizontais Simétricas c) Tangente Externa (T) • Triangulo (O, PC, PI ) é retângulo 𝑡𝑔 𝐴𝐶 2 = 𝑇 𝑅 T=R.𝑡𝑔 𝐴𝐶 2 Características Geométricas das Curvas Horizontais Simétricas d) - Afastamento ( E ) 𝑠𝑒𝑛 𝐴𝐶 2 = 𝑇 (𝐸 + 𝑅) cos 𝐴𝐶 2 = 𝑅 (𝐸+𝑅) E= 𝑇. ta𝑛 𝐴𝐶 4 Características Geométricas das Curvas Horizontais Simétricas f) Grau de curvatura (G ou G20) É o ângulo correspondente a uma determinada corda de comprimento c. O grau independe do ângulo central. 𝐺 𝑐 = 𝐴𝐶 𝐷 𝐺 = 𝑐. 𝐴𝐶 𝐷 Características Geométricas das Curvas Horizontais Simétricas f) Grau de curvatura (G ou G20) sen 𝐺 2 = 𝑎𝑑 𝑅 = 𝐶 2𝑅 Considerando o estaqueamento (20m) 𝑎𝑏=𝑎𝑏=c=20m sen 𝐺 2 = 20 2𝑅 sen 𝐺 20 2 = 10 𝑅 𝐺20 =2.arcsen( 10 𝑅 ) c Características Geométricas das Curvas Horizontais Simétricas f) Grau de curvatura (G ou G20) 𝐺𝑐 = c. AC 𝐷 𝐺20 = AC.20 𝐷 𝐺𝑐 =2.arcsen( 𝑐 2𝑅 ) 𝐺20 =2.arcsen( 10 𝑅 ) Características Geométricas das Curvas Horizontais Simétricas g) Desenvolvimento do trecho circular (D) É o comprimento do arco de círculo compreendido entre os pontos PC e PT . D= 2.𝜋.𝑅.Â𝐶 360° D= 𝜋.𝑅.Â𝐶 180° Características Geométricas das Curvas Horizontais Simétricas g) Desenvolvimento do trecho circular (D) Expresso em função de G e c 𝐺 𝐴𝐶 = 𝑐 𝐷 D= 𝑐.Â𝐶 𝐺 Características Geométricas das Curvas Horizontais Simétricas h) Deflexão (d) dT - Ângulo de deflexão total do ponto B em relação a tangente Triangulo OAd é retângulo OÂB= G x+ dT=90° x=90°- dT x+ 𝐺 2 +90°=180° (soma dos ângulos internos) 90°-dT + 𝐺 2 +90°=180° dT= 𝐺 2 ou dT= ∆ 2 Características Geométricas das Curvas Horizontais Simétricas h) Deflexão por metro (dm) Normalmente se busca uma deflexão unitária ou deflexão por metro (dm). A deflexão por metro é o ângulo do segmento que corresponde a uma corda de 1 metro, que parte de PC 𝐴𝐶 𝐺/2 = 𝐴𝐶1 𝐺1 AC= 𝑐 2 AC1=1m G1=2.dm Considerando: Substituindo temos: 𝑐/2 𝐺/2 = 1 2. 𝑑𝑚 𝑑𝑚 = 𝐺 2.𝑐 ou 𝑑𝑚 = 𝐺 20 40 Considerando o estaqueamento!! Corda ângulo Características Geométricas das Curvas Horizontais Simétricas i) Estacas do PC e PT Est.(PC)= Est (PI)-T Est. (PT)=Est.(PC)+D Curvas Horizontais Simétricas Itens usuais de projeto: • Numeração das estacas múltiplas de 5; • A indicação de PC e PT com o número das respectivas estacas são escritos ao longo dos raios extremos das curvas; • Na parte interna coloca se os valores dos principais elementos da curva. Curvas Horizontais Simétricas Costuma se também indicar corte e aterros, e enquadrar o eixo da estrada entre dois traços paralelos, cujo o afastamento é a largura da plataforma. E os elementos principais são colocados no rodapé da folha de projeto. Curvas horizontal circulares Execução da concordância da curva circular simples: Conhecendo se R e AC, o roteiro para o cálculo dos demais elementos da curva é: 1. Determinação da tangente (T); 2. Cálculo do desenvolvimento (D); 3. Cálculo do afastamento (E); 4. Calculo da deflexão por metro (dm) 5. Tendo o valor da estaca de PI, tem se a estaca de PC; 6. Determinação da estaca PT; Exercício 1)Em uma curva horizontal circular, temos: ∆=45,5°, R=171,98m e E(PI)=180+4,12m. Determine os elementos T, D, E, G20, dt, dm e E(PC) e E (PT) Locação de curvas circulares Tipos de processo para locação das curvas: • Transversais ou de interseção • Ordenadas sobre a tangente • Ordenadas sobre a corda • Deflexão sobre a tangente é o processo empregado no Brasil que iremos estudar Locação de curvas circulares Deflexão sobre a tangente Consiste na locação dos pontos da curva por meio de deflexões sucessivas combinadas com cordas de 20 m. O processo baseia-se no principio do ângulo de deflexão. Locação de curvas circulares Deflexão sobre a tangente Suponhamos que o PC está localizado na estaca 6, temos que marcar a estaca 7, 8, etc., que são equidistantes 20 metros. A curva é definida pelo seu grau G (grau da curva é o ângulo central da curva que subtende uma corda determinada – 20 m). Locação de curvas circulares Deflexão sobre a tangente Com o teodolito, ou estação total, em PC, faremos a deflexão a, ângulo da tangente com a visada para a estaca 7, de valor igual a metade do grau da curva. Assim sendo, sobre a visada PC-7, mede- se a distância de 20 metros e tem-se a estaca 7. Locação de curvas circulares Deflexão sobre a tangente A estaca 8 será dada pelo ângulo b e pela medição da corda 7-8 (que neste caso é de 20 metros). Para a estaca 9 teríamos analogamente, distância 8-9 (20 metros), situado sobre a visadaPC-9. 20m a =1/2 G ângulo G b = G ângulo 2G c = 3/2 Gângulo 3G Locação de curvas circulares Deflexão sobre a tangente Neste caso, seguindo o conceito de deflexão, teríamos: 𝑑𝑡 = 𝑑1+ 𝐺20 2 + 𝐺20 2 +... d1=L.dm d2=20.dm ... Exemplo de cálculo de locação 1)Qual a deflexão necessária para locar a 1ª e a 2ª estacas da curva, pelo processo das deflexões, sabe-se que o PC encontra-se: • E(PC) = 25 + 9 m. • G20=8° • Raio=143,36m Exemplo de cálculo de locação Resolução: Estaca 26 Distância PC- Est 26= 11m Deflexão para 1° est. será: dm= 𝐺 40 = 8° 40 = 0,2°= 12’ Deflexão para corda de 11m d11: L*dm d1=d11=11*12’=132’= 2°12’ d11= 2°12’ Exemplo de cálculo de locação Resolução: Estaca 27 d2=d11+d20 Deflexão para 20 m: d20= 𝐺 2 = 8° 2 = 4° d2= 2°12’+4° d2= 6°12’ Exercício 2) Seja uma tangente cujo azimute é de 42° 10’. Na estaca 125 + 1,30m está o PC de uma curva à direita que termina na estaca 133 + 4,94m (PT), de raio 312,58m, grau 3° 40’. A segunda tangente faz com a primeira um deflexão de 30°. Calcule a deflexão total da curva. Exercício 3) Considerando os resultados do exercício abaixo (passado na aula anterior), encontre as deflexões sucessivas (d1, d2,...) existentes entre PC e PT e a deflexão total (dt) Em uma curva horizontal circular, temos: ∆=45,5°, R=171,98m e E(PI)=180+4,12m. Determine os elementos T, D, E, G20, d, dm e E(PC) e E (PT) Exercício- respostas 1) T=72,12m; D=136,55m; E=14,51m; G20=6,67°; d=3°20’; dm=10’ E(PC)=176+12m E(PT)=183+8,55m 2) dt=15° 3) dm= 0,166671°; d1=1,334°; d2=3,335°; d7=1,4257° dt=22,76° Características Geométricas das Curvas Horizontais de Transição (simétricas) Um veículo ao passar de um alinhamento reto para uma curva circular, sofre uma variação instantânea do raio infinito da reta para o raio finito da curva circular, surgindo bruscamente uma força centrífuga que tende a desviar o veículo de sua trajetória. Assim, para assegurar o conforto e a segurança na curva e reduzir o incômodo causado por essa variação brusca, intercala-se entre a tangente e a curva circular uma curva de transição, na qual o raio de curvatura passe gradualmente do valor infinito do trecho reto ao valor do raio da curva circular. Características Geométricas das Curvas Horizontais de Transição (simétricas) Acima dos seguinte raios, é dispensável a implantação das curvas com transição Vp (km/h) 30 40 50 60 70 80 90 100 R (m) 170 300 500 700 950 1200 1550 1900 Características Geométricas das Curvas Horizontais de Transição (simétricas) Esta curva de transição deverá cumprir as seguintes funções: a) Permitir uma variação progressiva da superelevação, teoricamente nula nos trechos retos e de valor constate nos trechos circulares. b) Possibilitar uma variação contínua de aceleração centrífuga na passagem da tangente para o trecho circular. c) Proporcionar um traçado fluente, sem impressão de descontinuidade da curvatura e esteticamente agradável, graças à variação suave da curvatura. Características Geométricas das Curvas Horizontais de Transição (simétricas) TE ou TS SC ou EC CS ou CE ST ou ET Características Geométricas das Curvas Horizontais de Transição (simétricas) Tipo de curvas usadas para a transição Qualquer curva contínua cujo raio instantâneo varie de ponto para ponto poderá ser usada como curva de transição, segundo os projetistas mais experientes, algumas curvas especiais oferecem vantagens no seu uso, ou pela maior facilidade de cálculo ou porque atendem melhor às exigências de um bom traçado. Características Geométricas das Curvas Horizontais de Transição (simétricas) Curvas usuais: a) Clotóide ou Espiral (Espiral de Cornu, Radióide aos Arcos ou Espiral Van Leber) b) Lemniscata de Bernouilli • maior facilidade de cálculo dos elementos da curva; • facilidade no preparo dos elementos para as cadernetas de locação Características Geométricas das Curvas Horizontais de Transição (simétricas) Curvas usuais: c) Parábola cúbica Características Geométricas das Curvas Horizontais de Transição (simétricas) Para pequenos valores do ângulo de transição (caso normal dos traçados de estradas) as três curvas relacionadas apresentam valores semelhantes. Devido a maior facilidade de cálculo dos elementos da curva e preparo de elementos para as cadernetas de locação muitas vezes são usadas a lemniscata ou a parábola cúbica como curva de transição, porém, embora trabalhosa a espiral é a curva que melhor atende as exigências de um traçado racional. Características Geométricas das Curvas Horizontais de Transição (simétricas) Com o advento dos computadores que hoje permitem o rápido cálculo dos diversos elementos da transição, bem como, a elaboração direta de cadernetas de locação, o uso das espirais vem sendo cada vez mais generalizado. Considerando a conveniência técnica do uso da espiral trataremos apenas desse tipo de curva. Características Geométricas das Curvas de Transição Características Geométricas das Curvas Horizontais de Transição (simétricas) a) Clotóide ou Espiral (Espiral de Cornu, Radióide aos Arcos ou Espiral VanLeber) A espiral é a curva descrita por um veículo que trafega a uma velocidade constante, enquanto o motorista gira o volante a uma velocidade angular constante. A figura mostra esquematicamente uma espiral de equação: R . L = k² Para um ponto P genérico, L = comprimento da curva desde a origem até o ponto P. R = raio instantâneo no ponto P; K² = parâmetro da espiral (constante). Características Geométricas das Curvas Horizontais de Transição (simétricas) a) Clotóide ou Espiral (Espiral de Cornu, Radióide aos Arcos ou Espiral VanLeber) Clotóide ou Espiral Por definição, a clotóide é uma curva tal que os raios de curvatura em qualquer um dos seus pontos é inversamente proporcional aos desenvolvimentos dos seus respectivos arcos. Chamando L o comprimento do arco e R o raio, temos que a lei de curvatura da clotóide é: R*L=K² Clotóide ou Espiral A determinação da constante K está relacionada ao valor do comprimento de transição (Ls) a ser adotado para a curva. Definido o valor de Ls a condição necessária à concordância da transição com a circular impõe: Rc . Ls = K² Rc = raio da curva circular; Ls = comprimento de transição adotado. Conhecido o valor do raio da curva circular (Rc) e adotado um valor conveniente para o comprimento de transição (Ls) o valor da constante estará definido. Clotóide ou Espiral Valores Mínimos e Máximos do Comprimento de Transição A determinação do comprimento mínimo de transição (Lsmin) é feita de forma que a variação da aceleração centrípeta (ac) que atua sobre um veículo que percorra a transição com uma velocidade (V) constante, não ultrapasse valores confortáveis. A variação confortável da aceleração centrípeta por unidade de tempo (J) não deve ultrapassar o valor de 0,6 m/s³ Clotóide ou Espiral Valor do Comprimento de Transição Para um veículo que percorra a curva de transição com velocidade constante em um tempo (ts), a variação da aceleração centrípeta será: Clotóide ou Espiral Valores Mínimos e Máximos do Comprimento de Transição Adotando-se um Jmáx = 0,6 m/s³, podemos definir o valor do comprimento de transição correspondente a essa variação máxima de aceleração centrípeta: Lsmin = comprimento mínimo de transição (m); Rc= raio do trecho circular (m); V= velocidade de projeto (km/h). 𝐿𝑠𝑚í𝑛 = 0,036. 𝑉³ 𝑅𝑐 Ls mín Clotóide ou Espiral Valores Mínimos e Máximos do Comprimento de Transição A condição para chegarmos ao máximo comprimento de transição é (Lsmáx) δ = 0. δ = AC - 2θs AC = 2θs ou θsmáx= AC/2 θsmáx = máximo valor do ângulo de transição. AC-ângulo central, considera a curva toda δ -é o ângulo do trecho circular θ- é ângulo de transição Ls máx Clotóide ou Espiral Valores Mínimos e Máximos do Comprimento de Transição a) Valor máximo do comprimento de transição Ls: Lsmáx= Rc . 2 . θsmáx Lsmáx = Rc . AC • Rc = raio do trecho circular (m); • AC = ângulo central (rad.). Para AC em graus : 𝐿𝑠𝑚á𝑥 = 𝑅𝑐. 𝐴𝐶. 𝜋 180° Clotóide ou Espiral Valores Mínimos e Máximos do Comprimento de Transição b) Escolha do Valor de Ls A escolha de comprimentos de transição muito grandes geram grandes valores de E (afastamento da curva circular), criando um deslocamento do trecho circular, em relação à sua posição primitiva muito grande. Para chegarmos a um Ls desejável a ser adotado no projeto, podemos utilizar um dos vários critérios abaixo: O valor do comprimento de transição Ls a ser adotado será necessariamente um valor compreendido entre os limites: Lsmin e Lsmáx. Características Geométricas das Curvas de Transição Cálculo dos elementos necessários à definição da curva Deduções no livro Glauco Filho θs- ângulo variável, de acordo com Ls, sua representação deve ser a abertura das estacas TS a SC ou CS a ST Cálculo dos elementos necessários à definição da curva Se integrarmos temos: substituindo K² Deduções no livro Glauco Filho 𝑑𝐿 = 𝑅. 𝑑𝜃 = 𝐾² 𝐿 . 𝑑𝜃 𝑑𝜃 = 𝐿 𝑑𝐿 𝐾² 𝜃 = 𝐿² 2𝐾² 𝜃 = 𝐿² 2𝑅𝑐.𝐿𝑠 (rad) Cálculo dos elementos necessários à definição da curva Através da figura podemos obter as seguinte expressão: 𝑐𝑜𝑠𝜃 = 𝑑𝑥 𝑑𝐿 Podemos desenvolver cos𝜃 em uma série de potencias: 𝑑𝑥 = 1 − 𝜃2 2! + 𝜃4 4! − 𝜃6 6! −⋯ 𝑑L Cálculo dos elementos necessários à definição da curva Deduções no livro Glauco Filho Na prática podemos usar: 𝑋𝑠 = 𝐿𝑠. 1 − 𝜃𝑠2 10 + 𝜃𝑠4 216 Y𝑠 = 𝐿𝑠. 𝜃𝑠 3 − 𝜃𝑠3 42 De maneira análoga faz para: senθ=dy/dL Depois de integrar, obtemos as coordenadas dos pontos notáveis SC e CS: Cálculo dos elementos necessários à definição da curva (θs em rad.) 𝑋𝑠 = 𝐿𝑠. 1 − 𝜃𝑠2 10 + 𝜃𝑠4 216 Y𝑠 = 𝐿𝑠. 𝜃𝑠 3 − 𝜃𝑠3 42 Coordenadas Xs e Ys: Cálculo dos elementos necessários à definição da curva Para introduzir as curvas espirais de transição em uma curva circular, é necessário que haja um afastamento (p). É a distância do ponto se continuássemos com a curva circular e a tangente. Cálculo dos elementos necessários à definição da curva Para isso utilizamos o método dos raios conservados, de forma que o R seja constante e o centro O, mude de posição para O’ PC PT O’ Cálculo dos elementos necessários à definição da curva Para o cálculo de p (afastamento) e o cálculo da abscissa do centro O’. Vamos considerar: Xs=k+a k=Xs-a Ys=p+b p=Ys-b Cálculo dos elementos necessários à definição da curva Calculando Xs, Ys e θs e considerando os elementos da figura: 𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝑎 𝑅𝑐 𝑐𝑜𝑠𝜃 = 𝑅𝑐 − 𝑏 𝑅𝑐 𝑡𝑔 ∆ 2 = 𝑇𝑇−𝑘 𝑅𝑐+𝑝 cos ∆ 2 = 𝑅𝑐 + 𝑝 𝑅𝑐 + 𝐸 Cálculo dos elementos necessários à definição da curva Mesclando as equações mostradas anteriormente, temos: 𝑘 = 𝑋𝑠 − 𝑅𝑐. 𝑠𝑒𝑛𝜃𝑠 p = 𝑌𝑠 − 𝑅𝑐 1 − 𝑐𝑜𝑠𝜃𝑠 θs- em graus Rc- em metros Xs e Yx – em metros k- é a coordenada do centro O’ em relação ao inicio da curva TS Cálculo dos elementos necessários à definição da curva Resultante da equação abaixo, obtemos a tangente total (TT): 𝑡𝑔 ∆ 2 = 𝑇𝑇 − 𝑘 𝑅𝑐 + 𝑝 TT = 𝑘 + (𝑅𝑐+p). tg( ∆ 2 ) Cálculo dos elementos necessários à definição da curva (rad) (δ em rad) D = 𝑅𝑐. δ. 𝜋 180 (δ 𝑒𝑚 𝑔𝑟𝑎𝑢𝑠) Desenvolvida a partir: cos ∆ 2 = 𝑅𝑐 + 𝑝 𝑅𝑐 + 𝐸 (Lembrando: ∆=Ac) 𝐸 = 𝑅𝑐 + 𝑝 cos ∆ 2 − 𝑅𝑐 Exercício Em uma curva de rodovia, temos os seguintes elementos: V=80km/h AC=35° Rc=500m E(PI)= 228+17m Determine Lsmin, Lsmáx, θs, Xs, Ys, δ, D, k, p, TT, E, Estacas nos pontos TS, SC, CS, ST. Adote Ls=3.Lsmin Exercício Resposta Ls=110,6m Estacas: TS=218+3,76m SC=223+14,36m CS=233+8,86m ST=238+19,46m 25,32m Muito Obrigada!