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CENTRO UNIVERSITÁRIO DA GRANDE DOURADOS FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE. Aedes aegypti em dois bairros de Itaporã-MS. Autora: Joicequele Alves Duarte. Orientadora: Msc. Andréia Borghetti Falleiros. Introdução O mosquito Aedes aegypti de origem africana se instalou no Brasil em 1965. Pertence ao Filo Arthropoda, Classe Hexapoda, Ordem Diptera, Família Culicidae e Gênero Aedes. Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/animais/ciclo-vida-aedes-aegypti.htm A presença do mosquito Aedes aegypti no estado. Em Itaporã-Ms. O primeiro caso de Dengue. 2007 e 2010 ocorreram os maiores números de casos notificados e confirmados da doença (DECOE, 2015). Objetivo Verificar o nível de infestação predial de A. aegypti em dois bairros de Itaporã-MS. Metodologia Amostras em bairros com maior e menor índice de casos de dengue. Seleção de três ruas e sorteadas quatro casas de cada rua para a colocação de duas armadilhas cada. Professor Maulori Cabral, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) criou, usando garrafas PET, a versão genérica da Mosquitoeira, chamada Mosquitérica, uma armadilha de eficiência equivalente, porém, de custo quase zero. Março a Junho de 2015 e 2016. Inspeção das armadilhas. Captura e armazenamento. Identificação no laboratório de entomologia na Unigran. Resultados Três meses de 2015- 39 larvas no centro e nenhuma no bairro. 2016- 95 larvas no centro e 14 no bairro. Índice de infestação predial. 7,75 larvas/residência em 2015. 23,75 larvas/residência centro e 3,5 no bairro em 2016. Figura 1: Abundância absoluta das larvas de Aedes aegypti nos diferentes bairros amostrados de Itaporã/MS. As barras pretas correspondem ao ano de 2015 e as cinzas ao ano de 2016. Temperatura e chuva A temperatura média durante o período de coleta do primeiro ano foi de 26,89º C e o acumulado de chuva foi de 390,4mm e durante o segundo ano a temperatura média foi de 30,33º C e acumulado de chuva de 257,6mm. Resultados Diferença de tamanho nos terrenos. Dificuldade dos agentes de controle de endemias de fazer a inspeção dos quintais. Temperatura influencia na oviposição. Galvão Filho (2003) em seu trabalho, avaliou a taxa de postura e eclosão em períodos de resistência por ovos postos por fêmeas de Aedes em armadilhas de oviposição e, concluiu que a maior atividade de postura nas armadilhas foi registrada na estação seca, quando os índices pluviométricos ficaram abaixo de 281mm. Conclusão Pode se comprovar que ambientes com menor pluviosidade, clima quente e menor controle da possível captura de Aedes em terrenos residenciais de difícil manutenção e limpeza, favorecem a maior captura do mosquito Aedes aegypti. OBRIGADA!