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Ligantes AsfLigantes Asfáálticoslticos: Obten: Obtençção, ão, AplicaAplicaçções e Armazenamentoões e Armazenamento TRPTRP--1002 1002 Materiais para InfraMateriais para Infra--Estrutura de Estrutura de TransportesTransportes Prof. Deividi PereiraProf. Deividi Pereira TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 2 Asfaltos e Betumes n Betumes ¡ ABNT: TB-27 (NBR-7208) n É uma mistura de hidrocarbonetos de consistência sólida, líquida ou gasosa, de origem natural ou pirogênica, completamente solúvel em bissulfeto de carbono, freqüentemente acompanhado de seus derivados não-metálicos ¡ ASTM n É uma mistura de hidrocarbonetos pesados, obtidos em estado natural ou por diferentes processos físicos ou químicos, com seus derivados de consistência variável, com poder aglutinante e impermeabilizante, sendo completamente solúvel em bissulfeto de carbono ¡ Traduzindo... n Substâncias compostas por hidrocarbonetos pesados n Propriedades ligantes n Inflamáveis n Elevada viscosidade em temperatura ambiente n Ocorrência natural ou fabricados pela destilação do petróleo, de carvão (alcatrão), de madeira ou de resinas TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 3 Asfaltos e Betumes n Asfalto ¡ ABNT: TB-27 (NBR-7208) n É um material sólido ou semi-sólido, de cor entre preta e pardo escura, que ocorre na natureza ou é obtido pela destilação do petróleo, que funde gradualmente pelo calor, e no qual os constituintes predominantes são de betumes ¡ Traduzindo... n Constituídos essencialmente de betume n Obtenção natural (presente em rochas ou em depósitos lacustres, como os asfaltos de Trinidad e de Bermudez) n Obtenção industrial, a partir do refino do Petróleo n Petróleo ó principal matéria-prima do asfalto ¡ Em Balbo (2007): “variados processos de decomposição e milhões de anos de ações geológicas transformaram os complexos compostos orgânicos que formavam os tecidos das plantas e animais vivos de outrora, numa mistura de alcanos, cujas moléculas podem conter de um a 20 ou 30 átomos de carbono” TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 4 Asfaltos e Betumes n Asfalto (Pitch Lake - Trinidad) – Depósito Lacustre Fonte: Fonte: http://www.richardhttp://www.richard--seaman.com/Travel/TrinidadAndTobago/Trinidad/PitchLake/index.htmseaman.com/Travel/TrinidadAndTobago/Trinidad/PitchLake/index.htmll TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 5 Processo Industrial de Obtenção do Asfalto Fonte: Ipiranga Asfaltos S/AFonte: Ipiranga Asfaltos S/A D es til aç ão A tm o sf ér ic a D es til aç ão a V ác u o TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 6 Refinarias no Brasil n Maioria das refinarias objetivam a produção de combustíveis n Asfalto = subproduto n Refinarias c/ Asfaltos como produto principal: ¡ Fortaleza – CE ¡ Mataripe – BA ¡ Cubatão – SP n Origem do Petróleo ¡ Resultam em asfaltos com características distintas ¡ Mudanças diárias ¡ Elevada variabilidade de comportamento TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 7 Refinarias no Brasil Fonte: Fonte: BernucciBernucci etet al. 2006al. 2006 TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 8 Refinarias no Brasil QUADRO RESUMO REFINARIAS, UNIDADES E TIPOS DE CAP. QUADRO RESUMO REFINARIAS, UNIDADES E TIPOS DE CAP. Fonte: Eng. Dultevir MeloFonte: Eng. Dultevir Melo TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 9 Petróleo/CAP’s – Consumo Nacional (t) 15 38 15 6 19 69 32 1 15 51 39 5 17 75 60 9 15 98 85 8 16 26 28 6 11 57 08 3 14 09 27 5 14 43 86 2 18 50 86 0 0 200000 400000 600000 800000 1000000 1200000 1400000 1600000 1800000 2000000 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 CONSUMO DE ASFALTO NO BRASIL FONTE: PETROBRAS TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 10 Petróleo/CAP’s – insumos em extinção n Consumo médio de CAP no CBUQ: 6% n Considerando uma vias de pista simples com 7m de largura e uma camada asfáltica de 5cm ð Consumo de 50,4 t/km n Reserva de asfalto do Brasil ó 1.317.381 km de pista de rolamento ó extensão de vias existentes não-pavimentadas n Solução: ¡ Busca de novas reservas de petróleo Reserva de Campos (2007) ¡ Alteração da matriz energética do planeta n Caso contrário: CAP existente somente suprirá a demanda destinada à restauração/conservação dos pavimentos existentes País Reserva de Petróleo em 2004 (milhões de barris) Reserva de Asfalto em 2005 (milhões de toneladas) Ano da Crise Brasil 8.500 66 2.020 EUA 22.677 172 2.015 Venezuela 77.800 643 2.097 Grã-Bretanha 4.655 32 2.010 Emirados Árabes Unidos 97.800 811 2.147 Iraque 115.000 954 2.160 Irã 125.800 1.040 2.104 Kwait 99.000 822 2.174 1 Barril Petróleo = 159 l = 167 kg Desconsiderando as Reservas descobertas em 2007/8 TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 11 Classificação dos Ligantes Asfálticos Fonte: Notas de Aula Prof. Luciano Fonte: Notas de Aula Prof. Luciano SpechtSpecht TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 12 CAP’s n Cimento Asfáltico de Petróleo ¡ Compostos obtidos a partir do refinamento do petróleo cru ¡ Possuem grande quantidade de betume (hidrocarbonetos não voláteis pesados) ¡ Cor negra ou marrom muito escuro ¡ Elevada viscosidade (função da temperatura) ¡ Consistência sólida a semi-sólida (função da temperatura) ¡ Atua como ligante (aglutinador) ¡ Propriedades para pavimentação n Boa aderência com os agregados n Impermeabilização n Flexibilidade n Durabilidade n Resistência à maior parte dos ácidos, sais e álcalis n Insolúvel em água Fonte: Bernucci et al, 2006 TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 13 CAP’s n Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP) ¡ Constituição n Asfaltenos ¡ Parte ssóólidalida do produto ¡ Concede rigidezrigidez e a coloracoloraççãoão típica do produto n Resinas ¡ Envolvem os asfaltenos ¡ Impedem a floculação n Maltenos ¡ Parte oleosaoleosa do CAP, ou veículo ¡ Responsável pelas propriedades plpláásticassticas e de viscosidadeviscosidade ¡ Sistema Sol (ã temperaturas) n Asfaltenos bem dispersos nos óleos maltenos n Ocorre em altas temperaturas nn CAP se comporta como um lCAP se comporta como um lííquido viscosoquido viscoso (Newtoniano) ¡ Sistema Gel (ä temperaturas) n Asfaltenos juntando-se aos óleos maltenos, formando cadeias n Ocorre em baixas temperaturas nn Comportamento como um sComportamento como um sóólidolido--eleláásticostico (Tensões proporcionais às deformações) ¡ Normalmente: Sistema Sol-Gel óleos Maltenos Resina Asfaltenos TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 14 CAP’s n Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP) ¡ Propriedades Reológicas (materiais não-líquidos e não-sólidos) n Visco-elasto-plástico e Termo-suscetível (comportamento dependente da temperatura e do tempo de aplicação da carga) n Sofrem transformações químicas quando exposto à ¡ Radiação solar ¡ Águas ácidas e sulfatadas ¡ Ações de óleos, graxas, lubrificantes e combustíveis de veículos n Processo de oxidação do ligante ¡ Elevadas temperaturas (durante usinagem) e ação da radiação solar (pista) ¡ Evaporação dos óleos ¡ Resinas se transformam em asfaltenos ¡ Resultado: aumento da viscosidade do CAP, tornandoaumento da viscosidade do CAP, tornando--o mais fro mais fráágil (quebradigil (quebradiçço o e comprometendo seu comportamento frente e comprometendo seu comportamento frente àà esforesforççosrepetitivos/Fadiga)os repetitivos/Fadiga) ¡¡ Os agentes externos mencionados transformam maltenos em asfaltenOs agentes externos mencionados transformam maltenos em asfaltenos... os... SituaSituaçção tão tíípica de misturas asfpica de misturas asfáálticas antigaslticas antigas n Excesso de Asfalteno (mais de 30%) ð Perda de elasticidade (frágil) n Escassez de Asfalteno (menos de 20%) ð Elevada suscetibilidade térmica e deformação plástica excessiva (trilhas de roda) ¡ Comportamento é dependente do petróleo de origem e do processo de obtenção (refino) TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 15 Classificação dos CAP’s n Quanto à Penetração ou consistência ¡ Medida em décimos de milímetros da penetração no CAP de uma agulha padronizada (100g), sob determinadas condições (tempo-5s e temperatura-25°C) n CAP Duro ð penetração entre 30 e 45 x10-1 mm n CAP Médio ð penetração entre 50-70 e 85-100 x10-1 mm n CAP Mole ð penetração entre 150 e 200 x10-1 mm ¡¡ EspecificaEspecificaçção ão atualatual dos CAPdos CAP’’s fundamentada na s fundamentada na penetrapenetraççãoão Fonte: Notas de Aula Prof. Luciano Fonte: Notas de Aula Prof. Luciano SpechtSpecht TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 16 Classificação dos CAP’s n Quanto à Viscosidade ¡ Relacionada com sua fricção interna (medida da resistência ao escoamento) ¡ Propriedade importante para a determinação das temperaturas de: nn Mistura do CAPMistura do CAP nn Espalhamento do CBUQEspalhamento do CBUQ nn CompactaCompactaçção do CBUQão do CBUQ ¡ Medida em Poise a 60°C n CAP-7 (viscosidade mínima de 700 Poise) nn CAPCAP--20 (viscosidade m20 (viscosidade míínima de 2.000 nima de 2.000 PoisePoise)) n CAP-40 (viscosidade mínima de 4.000 Poise) ¡¡ Fundamentava a Fundamentava a antigaantiga especificaespecificaçção dos CAPão dos CAP’’s no Brasils no Brasil Fonte: Notas de Aula Prof. Luciano Fonte: Notas de Aula Prof. Luciano SpechtSpecht Fonte: Fonte: BernucciBernucci etet al. 2006al. 2006 TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 17 Principais Propriedades Físicas dos CAP’s n Durabilidade ¡ Capacidade de o CAP, exposto às condições climáticas ou processos de envelhecimento, preservar suas propriedades originais n Adesividade ¡ Propriedade relativa à tendência do CAP “colar” no agregado ¡ Pode requerer melhoradores de adesividade (dopes e filler calcário) ¡ Asfaltos modificados com polímeros melhoram tal propriedade n Suscetibilidade Térmica ¡ ñT ò Viscosidade ¡ Propriedade importante na fase de mistura e no desempenho de pavimentos (deformações nas trilhas de roda) ¡ Propriedade dependente da origem do petróleo cru Fonte: Magalhães (2004)Fonte: Magalhães (2004) TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 18 Principais Propriedades Físicas dos CAP’s n Endurecimento/Envelhecimento ¡ Decorrente da Oxidação do CAP n Elevadas temperaturas (Usinagem) n Ação contínua dos fatores climáticos (Radiação Solar) ¡ Perda da ductilidade – torna-o frágil ¡ Fissuração precoce do CBUQ Fonte: Fonte: BernucciBernucci etet al. 2006al. 2006 TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 19 Principais Propriedades Físicas dos CAP’s n Oxidação/Queima do CAP durante a Usinagem ¡ Fissuração Precoce do CBUQ (menos de 6 meses) TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 20 Principais Propriedades Físicas dos CAP’s n Endurecimento/Envelhecimento Fonte: BASMFonte: BASM TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 21 Principais Propriedades Físicas dos CAP’s n Ductilidade ¡ Propriedade do CAP relativo ao alongamento de suas fibras sem caracterização da ruptura do mesmo ¡ ñ Ductilidade ñ sensíveis às condições climáticas ñ propriedades aglutinantes. No entanto, podem constituir CBUQ mais propenso à deformação plástica Fonte: Construtora Fonte: Construtora HecoHeco S/AS/A Fonte: Notas de Aula Prof. Luciano Fonte: Notas de Aula Prof. Luciano SpechtSpecht TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 22 Especificações dos CAP’s TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 23 CAP’s Especiais n CAP’s Poliméricos ¡ Objetivo das modificações do CAP n Torná-lo mais rígido (reduzir suas deformações) n Fazê-lo mais “mole” para aliviar os esforços nas misturas betuminosas (maior recuperação elástica e melhor comportamento frente à fadiga) ¡ Efeito da adição de Polímeros n Elevação da Coesão do CAP n Redução da Suscetibilidade Térmica n Redução da viscosidade à temperatura de mistura e aplicação n Redução da fluência (deformações nas trilhas de roda) n Elevação da resistência do CAP frente ¡ Deformação Plástica ¡ Fissuração ¡ Fadiga n Boa adesividade (inclusive com o paralelepípedo) n Redução do envelhecimento/oxidação dos CAP’s TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 24 CAP’s Especiais n CAP’s Poliméricos ¡ Polímeros n Compostos químicos orgânicos n Obtenção: ¡ Madeira, óleos lubrificantes, cortiça ¡ Artificialmente - Sintéticos ¡ Tipos principais de Polímeros empregados em Pavimentação nn TermoplTermopláásticossticos: amolecem quando aquecidos e endurecem ao serem resfriados ¡ EVA (Etileno Acetato de Vinila) nn ElastômerosElastômeros: propriedades elásticas semelhantes às borrachas; ao serem aquecidos, se decompõem antes mesmo de amolecerem ¡ Empregados em emulsão e CAP’s ¡ SBR (Styrene-Butadiene-Rubber ou Estireno-Butadieno-Rubber) - Petrobrás nn ElastômerosElastômeros TermoplTermopláásticossticos: comportamento de termoplásticos ao serem aquecidos e elevada elasticidade quando resfriados ¡¡ PolPolíímeros mais empregadosmeros mais empregados ¡ Empregados em emulsão e CAP’s ¡ SBS (Styrene-Butadiene-Styrene ou Estireno-Butadieno-Estireno) – Ipiranga e Ipiranga e PetrobrPetrobrááss TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 25 CAP’s Especiais n CAP’s Poliméricos ¡ Efeito do Polímero nas propriedades básicas do CAP-20 ¡ Em misturas abertas, os polímeros contribuem para a redução da oxidação Características CAP-20 CAP-20 + 4%SBS CAP-20 + 6%SBS Recuperação Elástica (%) 11 80 90 Penetração a 25°C (0,1mm) 59 74 75 Ponto de Fulgor (°C) 358 320 310 Viscosidade Saybolt-Furol a 165°C (s) 47 100 168 Viscosidade Absoluta a 60°C (Poise) 2.211 5.784 54.563 Ponto de Amolecimento (°C) 51 60 73 Fonte: DNER, 1998 TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 26 CAP’s Especiais n CAP’s Poliméricos ¡ Vantagens e Desvantagens (Fonte: Bernucci et al, 2006) VANTAGENS ¡ maior coesão ¡ melhor adesão ¡ alta viscosidade* ¡ resistência ao envelhecimento** ¡ maior elasticidade ¡ resistência a tensões cisalhantes ¡ maior benefício/custo DESVANTAGENS o risco de estocagem a longo prazo o risco de ligante heterogêneo o Maior custo * evita reflexão de trincas ** asfalto borracha se destaca entre os demais nestas propriedades TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 27 CAP’s Especiais n Asfalto Borracha ¡ Apelo ambiental – redução do passivo ¡ Borracha triturada de pneus n Emprego como Agregado nn Modificador de CAPModificador de CAP ¡ Borracha triturada (diâm < 2mm) ¡ Adição ao CAP em tanques aquecidos (200°C) + agitadores/misturadores ¡ Teor de borracha no CAP n ˜ 15% para CAP’s destinados a misturas densas n 18-25% para CAP’s destinados a misturas abertas ou descontínuas ¡ Melhoram o comportamento elástico do CAP Fonte: Fonte: BernucciBernucci etet al. 2006al. 2006 ConvencionalConvencional AsfaltoAsfalto--BorrachaBorracha TRP-1002Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 28 CAP’s Especiais n Asfalto Borracha Fonte: Fonte: BernucciBernucci etet al. 2006al. 2006 TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 29 CAP’s Liquefeitos n CAP’s à temperatura ambiente ¡ Semi-sólidos n Alguns serviços de pavimentação necessitam de CAP’s fluídos na pista ¡ Solução: n Aquecer o CAP n Torná-lo menos viscoso e liquefeito à temperatura de trabalho: ¡¡ Asfaltos DiluAsfaltos Diluíídosdos ¡¡ Emulsões AsfEmulsões Asfáálticaslticas nn Asfaltos DiluAsfaltos Diluíídos (AD)dos (AD) ¡ CAP’s liquefeitos por adição e mistura de solventes (destilados leves de petróleo) ¡ Cura dos AD: evaporação dos solventes quando de sua exposição às condições ambientais, restando somente o CAP ¡ Tal diluição, reduz a viscosidade do conjunto, possibilitando seu emprego em condições ambientais de temperatura TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 30 CAP’s Liquefeitos n Asfaltos Diluídos (AD) ¡ Conforme o diluente empregado, tem-se os AD de Cura Rápida (Nafta ou Gasolina) ou Média (Querosene) ¡ Classificam-se por sua Viscosidade ¡ Emprego n Impermeabilização de camadas n Ligação/aderência entre bases de solos/agregados e revestimentos (CA e CCP) nn CMCM--3030 ¡ Imprimação/impermeabilização de superfícies com textura fechada nn CMCM--7070 ¡ Imprimação/impermeabilização de superfícies com textura aberta nn CRCR--7070 ¡ Pintura de ligação sobre superfícies não absorventes nn CRCR--7070 ¡ Tratamentos superficiais invertidos e pré-misturados a frio TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 31 CAP’s Liquefeitos n Asfaltos Diluídos (AD) ¡ Exemplo de Aplicação TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 32 CAP’s Liquefeitos n Asfaltos Diluídos (AD) ¡ Exemplo de Aplicação TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 33 CAP’s Liquefeitos n Asfaltos Diluídos de Cura Média – Especificações (DNER-EM 363/97) TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 34 CAP’s Liquefeitos n Asfaltos Diluídos de Cura Rápida – Especificações (DNER-EM 362/97) TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 35 CAP’s Liquefeitos n Emulsões Asfálticas (EA) ¡ Produzidas a partir da adição de água e agentes emulsificantes - em pequena proporção (0,2-1%) - ao CAP ¡ Fabricação: n Diluição do CAP em meio solvente ð fase sólida n Fase líquida ð água+emulsificante+solvente+ácido n Mistura-se, energicamente, as duas fases (sólida e líquida) n Emprega-se produtos tenso-ativos para reduzir a tensão interfacial asfalto/água ¡ Emulsificante: n Afinidade com o asfalto e com a água (sal de amina, base fraca ou sal de amônia) n Darão origem às emulsões aniônicas e catiônicascatiônicas ¡ Teor de ligante na emulsão: 60-70% volume ¡ Viscosidade da Emulsão: n Função da quantidade de CAP na mistura TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 36 CAP’s Liquefeitos n Emulsões Asfálticas (EA) Fonte: Fonte: BernucciBernucci etet al. 2006al. 2006 TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 37 CAP’s Liquefeitos n Emulsões Asfálticas (EA) ¡ Ruptura da Emulsão n Conversão do produto em duas fases (liquida/evapora + sólida/CAP) n CAP da emulsão reage com o agregado, sendo adsorvido pela superfície do material pétreo n A ruptura também se processa pela evaporação da água presente na emulsão n Evidência da cura ¡ Marrom ð Preta n Velocidade da Ruptura, função ¡ Tipo e quantidade de emulsificante ¡ Quantidade e viscosidade do CAP ¡ Superfície específica do agregado ¡ Temperatura de aplicação (ambiente) e do agregado ¡ Umidade da superfície de aplicação TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 38 CAP’s Liquefeitos n Fatores que Afetam a Ruptura das Emulsões Asfálticas FATORES QUE RETARDAM A RUPTURA Emprego de um asfalto de alta viscosidade (cimentos asfálticos) Pequena concentração de asfalto Emprego de uma elevada quantidade de emulsivo Emprego de um emulsivo aniônico Utilização de um material úmido pouco reativo e uma pequena superfície específica Temperatura ambiente. Temperatura baixa dos agregados e da emulsão Ausência ou pequena agitação das misturas emulsão + agregados FATORES QUE ACELERAM A RUPTURA Emprego de um asfalto de baixa viscosidade (asfaltos diluídos ou fluxados) Concentração de asfalto elevada Emprego de uma pequena quantidade de emulsivo Emprego de um emulsivo catiônico Utilização de um material seco reativo e com alta superfície específica Temperatura ambiente. Temperatura alta dos agregados e da emulsão Agitação intensa da mistura emulsão + agregadosF o n te : F o n te : B er n u cc i B er n u cc i e tet al . 2 00 6 al . 2 00 6 TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 39 CAP’s Liquefeitos n Emulsões Asfálticas (EA) ¡ Classificação n Velocidade de Ruptura (RR, RM e RL) n Viscosidade (1C e 2C) ¡ 1C ð menor viscosidade e menor teor de resíduo n LA-1C e LA-2C são produzidas para Lama Asfáltica ¡ CAP-7 ou CAP-20 (classificação antiga do CAP) ¡ Ruptura Lenta ¡ Catiônica ou Aniônica n Emulsões Asfálticas Modificadas com Polímeros ¡ Emprego do polímero SBS ¡ Utilizadas para: n Micro-revestimentos asfálticos a frio n Tratamentos superficiais n Objetivo: Rejuvenescimento da camada de rolamento e manutenção preventiva TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 40 CAP’s Liquefeitos n Emulsões Asfálticas Catiônicas – Especificações (DNER-EM 369/97) TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 41 CAP’s Liquefeitos n Emulsões Asfálticas Lama – Especificações (DNER-EM 365/97) TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 42 CAP’s Liquefeitos n Emulsões Asfálticas (EA) ¡ Aplicação n RR-1C e RR-2C ¡ Pintura de Ligação, tratamentos superficiais, macadame betuminoso n RM-1C e RM-2C ¡ Pintura de Ligação, pré-misturado a frio, areia-asfalto n RL-1C ¡ Pintura de Ligação, pré-misturado a frio, areia-asfalto, solo-betume n LA-1C e LA-2C ¡ Lama asfáltica, solo-betume TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 43 CAP’s Liquefeitos n Emulsões Asfálticas (EA) ¡ Exemplos de Aplicação n Pintura de ligação TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 44 CAP’s Liquefeitos n Emulsões Asfálticas (EA) ¡ Exemplos de Aplicação n Pintura de ligação TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 45 CAP’s Liquefeitos n Emulsões Asfálticas (EA) ¡ Exemplos de Aplicação n Tratamentos Superficiais TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 46 CAP’s Liquefeitos n Emulsões Asfálticas (EA) ¡ Exemplos de Aplicação n Lama Asfáltica TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 47 CAP’s Liquefeitos n Emulsões Asfálticas (EA) ¡ Exemplos de Aplicação n Micro-revestimento Asfáltico a Frio TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 48 Transporte e Estocagem n Transporte em Caminhões-Tanque ¡ CAP – necessita aquecimento e sistema de circulação do asfalto para distribuição uniforme do calor n Tanques de Estocagem deverão estar limpos e secos n Sistemas de aquecimento dos CAP’s e AD’s ¡ Preferencialmentepor meio de serpentinas instaladas dentro do tanque (circulando óleo aquecido) ¡ Evitar aquecimento por chama direta ð oxidação do CAP ¡ Temperatura deve ser inferior ao ponto de Fulgor TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 49 Transporte e Estocagem Fonte: Balbo, 2007Fonte: Balbo, 2007 TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 50 Transporte e Estocagem TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 51 Transporte e Estocagem TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 52 Mercado Brasileiro PAVIMENTAÇÃO X LIGANTE ASFÁLTICOPAVIMENTAÇÃO X LIGANTE ASFÁLTICO PAÍS REDE PAVIMENTADA (km) CONSUMO DE ASFALTOS (ton /ano) CONSUMO DE EMULSÃO ASFÁLTICA (ton /ano) RELAÇÃO DE EMULSÃO / ASFALTO (%) EUA 3.600.000 25.000.000 2.300.000 9 FRANÇA 1.740.000 3.000.000 1.200.000 40 MÉXICO BRASIL 153.000 1.600.000 500.000 31 ESPANHA 180.000 1.500.000 350.000 23 100.000 1.000.000 550.000 55 TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 53 Propriedade Reológica - CAP n Elevada Temperatura e Pequena Velocidade _ Def. Plástica ou Permanente (Trilhas de Roda) TRP-1002 Materiais para Infra-Estrutura de Transportes Prof. Deividi Pereira 54 Propriedade Reológica - CAP n Baixas Temperaturas e Velocidade Operacional _ Fissuração (Trincamento) _ Ruptura por Fadiga do CBUQ