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RAÇA CRIOULA Origem: o cavalo crioulo é descendente direto do cavalo trazido à América pelos conquistadores CAVALO CRIOULO O SÍMBOLO CULTURAL DO RIO GRANDE DO SUL Autor da lei estadual 11.826/2002 Deputado Estadual Frederico Antunes Agrônomo e ex-Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul Entrada dos animais na América HISTÓRIA E FORMAÇÃO DA RAÇA 1ª fase: Seleção natural “Bagualadas” – animais que passaram a viver livremente pelos campos se reproduzindo Cavalos selvagens: baguais – América cimarrones – A. Central mesteños – México mustang – EUA Foram 400 anos abandonados à própria sorte – seleção natural Cavalo crioulo: equino descendente dos cavalos trazidos pelos ibéricos na época do descobrimento da América e que, através de 4 séculos de adaptação ao meio ambiente sul- americano, adquiriu características próprias 2ª fase: Decadência - Extermínio: Captura por animais selvagens Abate pelo homem - Miscigenação: Cruzamentos variados Conceitos de Zootecnia: ZERO 3ª fase: Recuperação 1930 – Dom Emílio Solanet Recuperou, reconheceu e divulgou o cavalo crioulo ABCCC – 1932 1949 – Padrão racial (reuniões internacionais) 1932 – 2012 = 80 anos CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS • Porte médio a pequeno: peso médio 400 a 450Kg • Estrutura reforçada • Cabeça mesomorfa: reta, sub-convexa, convexa e, desde 1996, sub- côncava • Pescoço: reto, sub-convexo, às vezes grosso, cabeça bem inserida • Cernelha: musculosa, pouco saliente, larga e forte • Crinas fartas e grossas • Dorso : (curto) mediano e largo • Lombo: musculoso, unindo suavemente dorso e garupa • Garupa: moderadamente larga e comprida, musculosa • Cola: média ou baixa, continuidade • Posição da cauda ao galope: abaixada Machos Fêmeas Mín (m) Máx (m) Mín (m) Máx (m) Altura 1,40 1,50 1,38 1,48 Tórax 1,68 - 1,70 - Canela 0,18 - 0,17 - Raça Crioula 2000 2011 Total de registros 123.540 286.673 Sócios 2.648 Estados brasileiros 20 27* Reg. Definitivos/ano 5.695 10.745 *85% no RS Fonte: SRG/ABCCC 2000 e 2011 – Até 25/11/2011 Distribuição geográfica da Raça Crioula Região % Sul 94,5 Sudeste 3,2 Centro-oeste 1,6 Norte 0,4 Nordeste 0,3 IMPACTO ECONÔMICO DA RAÇA CRIOULA NA BRASIL • Movimenta: R$ 1,28 BILHÕES/ano • Últimos 10 anos: comercialização passou de R$10 milhões para 100 milhões • Gera: 328 mil empregos (Pesquisa ESALQ – Agosto/2012) Número 2002 2011 2022 (previsão) Padreações 20.000 42.892 100.000 Eventos Oficiais 233 1.032 (342%) 2.955 (186%) Animais em eventos 9.403 22.025 (134%) 74.400 (237%) PRINCIPAIS ATRIBUTOS DA RAÇA Rusticidade Resistência Habilidade Fertilidade Prepotência genética Docilidade FUNÇÕES Trabalho Esportes Freio de Ouro (Credenciadoras, Classificatórias, Bocal de Ouro, Prova do proprietário, Prova Jovem – infantil, juvenil e aspirante) Marcha de resistência Potro do Futuro Rédeas Crioulaço Enduro Movimiento a la Rienda Paleteada Paleteada internacional Campereada (Team Peening) ... MORFOLOGIA (Peso 10) FREIO DE OURO PROVAS FUNCIONAIS PRIMEIRA FASE: (Peso15) 1. ANDADURA 2. FIGURA 3. VOLTA SOBRE PATAS E ESBARRADA 4. MANGUEIRA 5. CAMPO (PALETEADA) SEGUNDA FASE: (Peso 20) 1. MANGUEIRA 2. BAYARD – SARMENTO 3. PALETEADA PRIMEIRA FASE ANDADURA TRANCO - TROTE - GALOPE Prova realizada em círculo onde são avaliados a tipicidade do andar, a comodidade, o avanço e o equilíbrio. VOLTA SOBRE PATAS E ESBARRADA Um a dois giros de 360° de um lado e depois de outro apoiando nas patas traseiras (Peso 5) O ginete acelera o cavalo por uma distância de 20 m, solicita uma freada brusca, fazendo com que o animal se apoie sobre os posteriores. (Peso 10) FIGURA A prova acontece num circuito demarcado por fardos de feno onde são avaliados o equilíbrio na troca de mãos, potência de execução e submissão a todas as solicitações do ginete (Peso: 15) MANGUEIRA Primeira prova em que o cavalo trabalha com gado. É dividida em três movimentos: 1º - o cavalo aparta um dos dois novilhos que estão na mangueira 2º - manter o novilho separado do outro por 45 segundos 3º - no tempo de 45 segundos, o cavalo deve arremeter com o peito (pechar) contra a lateral do novilho apartado , fazendo-o recuar (primeiro por um lado e depois pelo outro. (Peso 15) Avalia aptidão vaqueira, equilíbrio, impulsão e coragem PALETEADA Última prova da primeira fase. Formam-se duplas entre os primeiros colocados, sucessivamente, perseguem um novilho numa raia de 110 m de comprimento por 50 m de largura, marcados por fardos de feno. Nos primeiros 30 m, os ginetes deixam o novilho correr. Dos 30 aos 80 m o novilho é “prensado” entre as paletas dos dois cavalos, e, a partir dos 80 m e antes do final da raia, os ginetes adiantam os cavalos em relação ao novilho, cortando-lhe a frente para que o animal retorne. Na volta, a paleteada se repete para que o novilho seja reconduzido à mangueira. (Peso 15) A paleteada avalia aptidão vaqueira, velocidade, força e submissão ao cavaleiro SEGUNDA FASE (peso 20) MANGUEIRA , PALETEADA E BAYARD-SARMENTO BAYARD-SARMENTO Prova realizada em raia de 80 m na qual o cavalo, em disparada, percorre 40 m, esbarra, gira 360° sobre os posteriores, de uma a duas vezes de um lado (primeiro de frente para os jurados) e de outro, volta a correr os outros 40 m e, mais uma vez, esbarra. Depois gira 180°, corre mais 40 m e repete a esbarrada. Faz a volta sobre as patas para ambos os lados, corre mais 40 m e faz a última esbarrada (Peso = 20) A prova Bayard-Sarmento exige velocidade, correção de movimentos, atenção e submissão ao cavaleiro LAZER PELAGENS CRIOULO % Gateada 29,5 Rosilha 11,6 Colorada 8,7 Tordilha 8,0 Zaina 7,7 Baia 7,0 Lobuna 6,0 Moura 5,3 Tostada 5,0 Preta 2,6 Douradilha 2,5 Picaça 1,7 Tobiana 1,0 Overa 1,0 Alazã < 1,0 Cebruna 0,5 Almeida,E.X.&Amaral,L.C., 2007 Pelagem Número % Colorada 116 27,2 Zaina 59 13,8 Gateada 48 11,2 Tordilha 31 7,3 Baia 29 6,8 TOB* 29 6,8 Tostada 26 6,1 Rosilha 19 4,4 Preta 16 3,7 Moura 15 3,5 Picaça 15 3,5 Lobuna 10 2,3 Castanha 5 1,2 Cebruna 4 0,9 Douradilha 4 0,9 Alazã 1 0,2 Pelagens de equinos da Raça Crioula participantes das classificatórias ao Freio de Ouro de 2012 e dos Freios de Ouro 2011 e 2012) CIC 2012 EXPOINTER 38% ganhadores Freio de Ouro 33% dos filhos contribuíram para pontuação no livro de mérito 34% campeões na morfologia (12 campeões até 2011) RAÇA APPALOOSA ORIGEM E HISTÓRIA Descendem dos cavalos criados pelos índios Nez Perce – região do Rio Palouse, norte EUA BRASIL 1960 1977 -ABCCAp CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS Pelagem distinta, grande diversidade de padrões Áreas despigmentadas na pele, geralmente próximo a genitália ( ânus, períneo e órgãos genitais – prepúcio e escroto; lábios vulvares e glândula mamária) e cabeça Esclerótica : muito branca Cascosrajados: listras verticais claras e escuras Altura: mínima de 1,45m (animais nascidos após 1º de janeiro de 1997) Peso: 400 – 500 kg ou mais REGISTRO GENEALÓGICO LIVRO FECHADO (L.F.) Apl – inscrição de animais importados Ap – inscrição de animais nascidos em território nacional LIVRO ABERTO (L.A.) - ENCERRADO ApA – inscrição de filhos de reprodutores registrados em Livro Fechado com fêmeas comuns. Encerramento em 31/12/1999 Usa duas séries numéricas: 1. Produtos filhos de pais nacionais ou importados e entre os mesmos 2. Produtos filhos de pais inscritos em L.F. ou L.A. com animais das raças QM e PSI, devidamente inscritos nas respectivas associações. FUNÇÕES As aptidões do Appaloosa são as mais diversas e estão associadas ao tipo de infusão de sangue escolhido: Sela – trabalho: lida com gado - passeios curta e longa distância - provas funcionais: tambor, baliza, laço de bezerro, apartação, western pleasure e outros Conformação – destaque em exposições, desfiles e exibições Corridas - salto SELEÇÃO: baseada nas características morfológicas (harmonia e pelagem - tabela de pontos) e funcionais. Cor básica: baio Padrão: branco com pontos sobre lombo e garupa Marcas na cabeça: estrela e ladre Marcas nos membros: raios na mão esquerda e direita. Médio calçado pata esquerda e coroa na pata direita Cor básica: baio escuro Padrão: pontos sobre todo corpo Marcas na cabeça: estrela Marcas nos membros: raios na mão esquerda e direita. Raios e coroa na pata esquerda e raios e calçado baixo na pata direita Cor básica: branco Padrão: pontos pretos sobre todo corpo Marcas na face: não Marcas nos membros: não Cor básica: alazão Padrão: manto com pontos Marcas face: estrela corrida e ladre Marcas nos membros: alto calçado posterior esquerdo, calçado médio posterior direito, alto calçado membro anterior direito Cor básica: baio escuro Padrão: sólido Marcas na face: estrela Marcas nos membros: calçado médio posterior esquerdo, calçado baixo posterior direito Cor básica: preto Padrão: branco com pontos Marcas na cabeça: malacara, salgo Marcas nos membros: malhas ou alto calçado nos membros posteriores RAÇA MANGALARGA MINEIRO OU MANGALARGA MARCHADOR “O CAVALO SEM FRONTEIRAS” Origem Família Junqueira (MG) – cruzamento de éguas sem origem conhecida + um garanhão da raça Alter (Coudelaria Alter do Chão – Portugal – selecionava animais garbosos e elegantes) = produto com marcha tripodal, excessivamente cômoda, suave e dócil. Fazenda Mangalarga ( Teresópolis, RJ) – principais compradores dos cavalos de MG 1949 - ABCCMM Características Morfológicas Perfil retilínio a sub-convexo Ganachas descarnadas Garganta larga Dorso curto a médio Lombo curto Garupa mais curta e inclinada Cernelha baixa Ângulo de jarrete mais fechado – adaptação às regiões acidentadas de Minas Altura: machos – 1,47 a 1,57m fêmeas – 1,40 a 1,54m Peso: 300 -450kg Marcha tripodal Pelagens: todas, predomina a tordilha Função Excepcional animal de sela Lida com gado Longas cavalgadas Esportes: lazer campestre, hipismo rural, caça ao veado RAÇA MANGALARGA OU MANGALARGA PAULISTA “O Cavalo de Sela Brasileiro” Origem São Paulo Introdução de Árabe, PSI, Anglo-Árabe Características Desenvolveu um cavalo com galope melhor Marcha trotada(melhor rendimento) Adaptação ao clima e campos cerrados Garupa mais horizontal Cernelha mais destacada Ângulo do jarrete mais aberto Anterior mais leve Mais propício a esportes, mais velocidade Altura mín: M – 1,48m aos 36 meses F – 1,40m aos 30 meses Peso: 450 -550kg RAÇA CAMPOLINA “UM CAVALO DO FUTURO” História e Origem Cassiano Antônio da Silva Campolina Séc XIX – Minas Gerais – “Cavalhada” 1870: Garanhão Monarca (égua nacional + Andaluz) Excelente prole (grande porte, ágil, resistente e boa aparência) + PSI, Orloff, MM, Crioulo + 50 anos (falta de uniformidade) + Garanhão Farol (PSI de ótima conformação) A seleção variava muito em função das preferências e interpretação de cada criador 1938: Barbacena, MG - Consórcio Profissional Cooperativo dos Criadores de Cavalo Campolina – PADRÃO – Ponto de referência São Sebastião do Paraíso, MG – Clube dos Criadores de Cavalo Campolina 1951: Fundada ABCCCampolina – Padrão definido (MG, RJ, BA, SP) CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS Semelhança com MM – porte maior – mais rendimento Porte médio a grande: mais de 450 Kg Altura mínima: Machos – 1,52m ( ideal 1,58m ) Fêmeas – 1,45m ( ideal 1,52m ) Cabeça retilínea a sub-convexa Pelagem: todas (menos cremelo) Baia (predomina), alazã, castanha, preta, tordilha e pampa RAÇA BRASILEIRO DE HIPISMO (BH) Origem: Cruzamentos de raças especializadas em esportes hípicos – salto, adestramento, concurso completo de equitação e pólo com éguas nacionais de sela Morfologia: Boa conformação, equilíbrio, ossatura forte, altura (>1,60 m - PSI), aprumos corretos, heterogeneidade peso: 550, 600 Kg ABCCH – 1977, São Paulo BH Westfalen Hanoverano Orloff Sela Argentina Trakehner Oldenburg Sela Francesa RAÇA NORDESTINA Origem: cavalo barbo – 1550 – Tomé de Sousa – Bahia Morfologia: Adaptação ao habitat nordestino – caatinga agressiva, semi-deserto Porte médio, 1,30 m “pé duro” – casco duro Função: Transporte e trabalho – extrema rusticidade e pouca exigência de água e alimentação ABCCN – 1975 – Recife, PE Poucos exemplares com registro Associação Equestre de Preservação e Criação do Cavalo Nordestino Instituição dos Criadores Preservacionistas – Região do Cariri RAÇA PANTANEIRA Origem: Mato Grosso – região do Pantanal Quatro séculos de seleção natural Três fases: 1ª fase: Séc XVI – cavalo pantaneiro – originário do cavalo crioulo Argentino ( cavalhada de Pedro de Mendoza, após invasão de Buenos Aires) + cavalo paulista (levados pelo bandeirantes por Goiás, para o Pantanal em 1736) 2ª fase: Imensa planície matogrossense, inundada anualmente pelo Rio Paraguai e afluentes, povoada por grandes manadas de cavalos, durante anos, livre de cruzamentos desordenados 3ª fase: Início década de 1900. Influência de Anglo-árabe, PSI, Árabe e Normando para melhorar conformação e beleza – “mosaico racial” Funções: transporte (cheias) e trabalho ABCCP – 1972 – Mato Grosso “Patrimônio histórico” Altura média: 1,40 m machos 1,35m fêmeas RAÇA MARAJOARA Origem: Ilha de Marajó, descendentes do cavalo bérbere Morfologia: adaptação ao terreno plano e alagadiço que caracterizam a ilha Função: Transporte e trabalho (lida com gado - búfalos) Corridas de resistência ABCCMarajoara – 1979 – Belém, PA PURUCA “MIRIM” Mais baixo Aguenta muito peso Cruzamentos desordenados Risco de extinção Pesquisa em Belém (PA): conservação da raça RAÇA PERCHERON Origem: França (La Perche) Peso: 900 kg Altura: mín – 1,58 m máx – 1,72 m Pelagem: Tordilha Funções • Tração: É o mais famoso e numeroso cavalo de tração francês e no mundo Pequenas propriedades - trabalho de campo – puxar carroças e implementos agrícolas(EMATER) • Áreas de reflorestamento (Paraná) • Fêmeas amas de leite (PSI, QM) • Abate: França SRG – Herd Book Collares (Pelotas, RS) RAÇA BRETÃO Origem: França Morfologia: Existem 3 tipos: PETIT TRAIT – é menor, com cabeça mais chata TRAIT BRETON – mais forte POSTIER BRETON – mais elegante, mais leve e ágil que o trait breton, altura não superior a 1,50 m – tem mais representatividade no Brasil Existe tendência para unificar os três tipos num único padrão ABCCB – Fundada em Curitiba em 1982- 1995. Hoje - São Paulo Peso: 600 – 800 Kg (1000 Kg) Altura: 1,50 – 1,55 m (1,70m) Pelagem: Alazã, Castanha e Baia SHIRE PÔNEIS Origem: Cavalos asiáticos selvagens, que, em ambiente adverso como Sibéria ou locais de mata mais fechada, dificultava o deslocamento de animais maiores. A natureza selecionou animais de menor porte. Pônei: palavra de origem francesa – “cavalinho de brinquedo” Existem várias raças. SHETLAND Origem:Escócia Porte pequeno: altura máxima = 1,02m Todas pelagens, cauda e crinas longas Muita força: minas de carvão SHETLAND MINIATURA Altura: < 0,86 m FALABELLA Origem: Argentina Altura = menos de 0,75m Animal de companhia, não para montar PÔNEI BRASILEIRO Origem: Minas Gerais Shetland + Falabella Altura: ideal = 0,90m Machos – menos de 1,00m Fêmeas – menos de 1,10m PÔNEI BRASILEIRO DE HIPISMO Origem:Pernambuco 1981 – Roberto Souza Leão – Coudelaria Souza Leão Reit Pony (alemã) + éguas base nordestina de baixa estatura (até 1,30m) = bons saltadores Mansos e rústicos 1988 – ACPBH PIQUIRA Origem: Minas Gerais Miscigenação: éguas nativas de pequeno porte Forma mais harmoniosa Altura : 1,20 a 1,30m ABCCPônei - 1978 HAFLINGER Origem: Áustria Pelagem palomina: alazã ou baia com crinas e cauda clara Longevidade: 40 anos Altura: até 1,40m Outras raças: WELSH MOUNAIN, EXMOOOR, GAULÊS... FUNÇÕES dos Pôneis São populares em feiras e eventos equinos Companhia Salto ou esportes hípicos Puxar pequenas viaturas, charretes Servir as crianças ( brinquedo vivo) Rufião