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Fichamento 1: A inclusão escolar no Contexto da Educação Infantil
Linete Oliveira de Souza 
A educação de pessoas deficientes é um processo que se inicia no século XVII.
Baseados em questões religiosas, míticas e sociais, as pessoa que apresentavam deficiências possuíam uma espécie de carma, era um pecador, um peso morto, tanto para a sociedade quanto para o mercado de trabalho.
Com o passar do tempo, e com uma nova visão de homem, mundo e sociedade, a educação de pessoas com deficiência sofreu profundas mudanças nas quais tem beneficiado a todos de um modo geral, as pessoas com deficiência são vistas como pessoas dotadas de potencial criativo, intelectual e construtivo, tornando-se cidadãos que lutam por seus direitos, direitos previstos por lei.
Há anos atrás, não se acreditava que pessoas com deficiência auditiva, física, cegueira, surdez dentre outros, fossem capazes de concluir o ensino infantil, fundamental e médio com um grau de aprendizagem aceitável . 
A Inclusão de creches nas Leis das Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996, como a primeira etapa da Educação Básica junto com a Pré-escola, trazendo um novo sentido para essa instituição, que deixou de ser vista como uma segunda casa e cuidado com as crianças.
Infelizmente os filhos dos trabalhadores de baixa renda, disputam para ter acesso a esta etapa de escolarização, na maioria das vezes é a primeira exclusão que as crianças e suas famílias vivenciam.
É de extrema importância que todas as crianças tenham acesso a Educação Infantil, pois é desta forma que as crianças vivenciam a diversidade nas situações corriqueiras.
 Educação Especial e Educação Inclusiva 
A Educação Especial visa promover o desenvolvimento das potencialidades da criança com deficiência da Educação infantil até o ensino superior.
No século XIX no Brasil, foram criados Institutos Educacionais Especializados, tais como: Imperial dos Meninos Cegos (1854) e o Imperial Instituto dos Surdos-mudos (1857), Hoje conhecidos como Instituto Benjamim Constant e Instituto Nacional de Educação para Surdos (INES), afim de promover abrigo, assistência é terapia para seus educandos.
Pedagogia do Anormal, Pedagogia Teratológica, Pedagogia Curativa, Pedagogia da Assistência Social, Pedagogia Emendativa, eram expressões utilizadas no final do século XIX para se referir ao atendimento prestado à portadores de deficiência.
Essas Instituições de Educação Especial durante anos permaneceram isoladas, desenvolvendo trabalhos voltados para o cuidado e preservação de quem utilizava o serviço.
Graças a Lei de Diretrizes e Bases 4024/61 essa realidade mudou, ela trata da Educação Especial no art. 88, que propõe que pela primeira vez o atendimento ao deficiente dentro do possível fosse feito na escola regular.
Declaração de Salamanca (1994) dá a garantia de qualificação profissional dos educadores e a valorização do outro como sujeito é ser humano, possuindo suas necessidades e diferenças.
 Declaração de Guatemala (1999) tem como princípio básico a garantia de que os governos aceitarão o compromisso de adequarem suas instalações para que facilite o acesso e a comunicação de pessoas com deficiência, criando ações que facilitem o acesso à educação, à saúde, ao emprego, a assistência social, garantindo a igualdade de condições é oportunidades, eliminando preconceitos e discriminações.
A atual Lei de Diretrizes e Bases 9394/96 ressalta que os sistemas educacionais devem possibilitar o acesso dos alunos deficientes em salas regulares, dando todo suporte teórico e prático, para que favoreça a inclusão escolar. O serviço especializado para o atendimento de pessoas com características especiais só deve ser usado se necessário.
A Inclusão de pessoas com deficiência deve acontecer no sistema regular de ensino, segundo a Lei n° 10.172/01. Em seu capítulo 8, item 8.3 denominado Objetivos e Metas referente à Educação Especial, sendo um de seus objetivos: “ aumentar os recursos destinados à educação especial a fim de atingir, em dez anos, o mínimo equivalente a 5% dos recursos vinculados a manutenção e desenvolvimento do ensino [...] “ (BRASIL, 2001, p.13)
A Resolução CNE/CEB n° 02/01 destaca que a escola precisa se adaptar ao aluno e não ao contrário, que todas as escolas devem providenciar equipes de apoio capacitadas para a Educação Inclusiva, a Educação Especial precisa ser vista como proposta pedagógica que atenda as necessidades de cada um, para que isso ocorra é necessário que os sistemas revejam seus currículos e avaliações, para que todos os alunos independentes das dificuldades e necessidades que apresentem sejam avaliados de acordo com o seu aprendizado.
Mas afinal o que é Educação Inclusiva?
Ela baseia-se nos princípios dos direitos humanos e da cidadania, e seu objetivo principal é eliminar a discriminação e a exclusão, garantindo direito a igualdade de oportunidade a todos.
O Ministério da Educação em 2008 lança a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, tendo como principal objetivo: “ o acesso, a participação e a aprendizagem dos alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/ superdotação nas escolas regulares, orientando os sistemas de ensino para promoverem respostas às necessidades educacionais especiais. ” (BRASIL, 2008, p.14).
Necessidades Educativas/ educacional especial; Portadores de necessidades especial; Deficiente 
Necessidades Educativas/educacional especial, refere-se a todos que possuem necessidades devido às suas capacidades e/ou deficiência de aprendizagem. É um erro é uma forma de discriminado dizer que todos as pessoas que têm algum tipo de deficiência são pessoas com necessidades educativas/educacional especial.
Portador de Necessidades Educativas Especial, traz a ideia de alguém que porta alho, porém pode se livrar disso a qualquer momento.
No ano de 2009, a Resolução 4 da CNE/CEB (BRASIL) definiu quem era o público algo da Educação especial: pessoas com deficiência como impedimento a longo prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial ( surdez ou cegueira); Transtorno Global de Desenvolvimento com alteração no aspecto neuropsicomotor; Comprometimento das relações sociais, na comunicação, nos estereótipos; Autismo; Síndrome de Asperger; Síndrome de Rett; Transtorno Desintegrativo de Infância; Transtorno Invasivos e Altas Habilidades /superdotação.
Termo deficiente/deficiência, segundo a Resolução de 2009 e a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) entram em acordo que o termo deficiente, trata-se da educação de pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/ superdotação, reconhecendo nesses indivíduos duas características específicas e a partir delas propor mudanças nas escolas como um todo.
 Classes Especiais e Escola Especial 
A Classe Especial e a Escola Especial são espaços que prendem o aluno em sua deficiência, e também são ambientes excludentes que transformam a realidade dessas pessoas em um círculo fechado de necessidades.
As ideias sobre crianças com deficiência mudaram, e a Educação Especial realizada em Classes Especiais tendem a não mais existir, estes ambientes excluem as crianças quando na verdade pretendem que a criança vivencie a vida da maneira como ela é, sua realidade.
Integração ou Inclusão
Integração- está baseada no princípio que o aluno deve se adaptar para se adequar a escola, não levando em consideração suas necessidades físicas, sensoriais e intelectuais. As crianças e jovens deficientes por sua vez, serão matriculados em escolas regulares, porém serão atendidos em Classes Especiais até se adaptaram para que possam ingressar em salas comuns.
Inclusão- diz respeito a todos os alunos, e não somente a alguns. Não se trata simplesmente de colocar a criança na escola, mais sim criar um ambiente na qual ela possa desfrutar do acesso e do sucesso em seu currículo, e tornar-se parte da comunidade escolar e local.
 A Educação infantil
Crianças de zero a cinco anos são consideradasseres em desenvolvimento, sujeitos ativos, em transformação, sendo mediadores de cultura e produtores de seu conhecimento, e que necessitam da Educação para vir a se tornar alguém, é uma educação totalmente voltada e pensada na criança.
Inclusão na Educação Infantil
Não se acreditava que as pessoas com deficiência iriam se transformar, por tanto em alguns momentos os espaços que prestavam atendimento a essas pessoas serviram apenas como “ manutenção de vida”.
O ambiente ideal para crianças com deficiência dever ser desafiador e rico onde a criança possa interagir com os demais alunos promovendo assim o desenvolvimento de suas potencialidades, possibilitando trocas de valores e saberes.
Na infância são os pais responsáveis por escolher o caminho educacional da criança com deficiência, os pais precisam não só acreditar que a inclusão fará bem ao seu filho mais sim e sobre tudo reconhecer que seus filhos têm direito a ela.
 A escola é o melhor lugar, onde a criança pode aprender desde cedo a ter contato com manifestações diferentes do que ela está acostumada a vivenciar, conviver com adultos e crianças que tem origens, cor, etnias, religiões e costumes diferentes das dela, permitindo que ela adquira as primeiras percepções da diversidade humana.
 Antes de receber o aluno deficiente é fundamental que a escola como um todo esteja preparada, conhecendo seu histórico é suas condições para melhor atendê-lo. Há a necessidade de uma adaptação curricular e no processo avaliativo para que o aluno deficiente possa demostrar o conhecimento que ele adquiriu até o presente momento.
A realidade de cada aluno com deficiência é diferente. Não existe critérios para ensina-los, cabe ao professor analisar, ouvir, observar e perguntar para compreender quais são as necessidades de cada aluno individualmente.
 Essa inclusão é possível, entregando é um caminho onde há diversos desafios cabendo a nós cidadãos, educadores e pais enfrenta-los, com conhecimento, determinação e muito amor.
http://revista.fundacaoaprender.org.br/?p=88
Fichamento 2: Educação Infantil: Saberes e Práticas da Educação 
-A creche E a pré-escola como espaço inclusivo
Há muitos desafios, conflitos e problemas a serem enfrentados quando a partir do momento que a escola passa a ser um espaço inclusivo, e devem ser discutidos e resolvidos por toda comunidade escolar. Essas situações possibilitam que novos conhecimentos sejam adquiridos, novas formas de convivência, de se relacionamento com os demais, na organização e adequação do tempo didático e o espaço físico, beneficiando assim a todas as crianças.
A sala de aula inclusiva possibilita que seja realizado diferentes dinâmicas e estratégias de ensino para todos e caso seja necessária uma adaptação curricular para que cada aluno possa aprender e a se desenvolver em seu tempo, levando em consideração suas limitações.
Existem instrumentos que são essenciais para que a pratica educativa seja realizada com qualquer criança que possua ou não deficiência, tais como: uma iluminação adequada, a eliminação de escadas que dificultem a acessibilidade das crianças, seleção de materiais e adaptação de brinquedos e jogos para maior aproveitamento.
Devido a transformação da ação educativa, escolas de educação infantil públicas e privados já obtém grande sucesso em projetos de inclusão, recebendo assim crianças com todas as deficiências, inclusive deficiências múltiplas. Esse projeto não tem beneficiado apenas crianças com necessidades educacionais especiais, mas sim todas as crianças em geral, melhorando a escola e transformando o fazer pedagógico.
- A criança com deficiência: sujeito com possibilidades e necessidades 
Independente da condição é deficiência que a criança apresente, ela necessita de carinho, vinda de e proteção como qualquer outra criança, e tem o direito de aprender, brincar, interagir e conviver com os demais, embora por vezes de uma forma diferente das demais.
A forma de agir é o que as torna diferente e dos demais, seres únicos. Elas devem ser olhadas não como pessoas que possuem defeitos, limitações, pessoas incompletas, incapazes, mas como uma pessoa que possui sim necessidades, mas com ajuda ela consegue realizar diversas coisas como uma pessoa sadia, essas limitações muitas vezes tornam-se desafios que nos permite aprender e crescer como pessoas e profissionais, que procuram fazer o bem e ajudar aqueles que precisam.
Mais importante que olhar para as limitações, dificuldades e deficiência é procurar compreender sua história de vida, suas necessidades, seus interesses, seus hábitos, e como se dá a relação dela com pessoas, objetos e com o conhecimento, devemos olhar a pessoa isoladamente pois cada uma possui seu histórico de vida.
É de extrema importância que o professor realize escutas é acolhimento deste aluno, que sempre esteja disposto a ouvir, interpretar suas expressões é seus sentimentos, compreender sua forma de se comunicar com o mundo externo.
Para que isso aconteça, o professor é a família devem trabalhar juntos para estabelecer estratégias que ajudem no desenvolvimento e aprendizagem do aluno.
Por vezes os Programas das Escolas Especiais focaram nas impossibilidades é nas limitações que os alunos apresentavam, mais esqueceram que eles também possuem qualidades e potencialidades que se aproveitados pode contribuir para sua adaptação é seu aprendizado.
Desta forma as ações que a criança realiza no meio como: brincar e resolver problemas, aumentam as chances de produzir conhecimento e pensar mais complexo, possibilitando novas formas de fazer, brincar e ver o mundo a que o rodeia.
Portanto é necessário que os alunos com necessidades educacionais especiais estejam em ambientes em que a comunicação e a interação sejam positivas. Que os alunos sejam expostos a novas situações que o faça pensar para solucionar o problema, seja incentivado a expressar seus sentimentos, desejos e tomar iniciativas.
 É importante que as crianças com deficiência seja ela auditiva, visual e sensorial, tenham um ambiente de aprendizagem que os motive e estimule a construir seu conhecimento, isso se dá por meio do uso do corpo, de brinquedos e de ações que os ajude a compreender o mundo.
Há a necessidade da mediação do professor para que haja formação de conceito, desenvolvimento da autonomia e independência, incentivando as crianças a se comunicarem, interagirem é participar de todas as atividades em grupo que forem propostas.
O movimento de inclusão defende que todas as crianças com algum tipo de deficiência ou retardo no desenvolvimento passam a ter direito aos serviços educacionais disponíveis em sua comunidade. É importante que esses serviços seja oferecido o quanto antes para as crianças. O sistema inclusivo de Educação é considerado atualmente como o mais benéfico é eficiente dentro da Educação especial.
 A Inclusão de alunos com deficiência independente de seu grau ou do nível de desempenho intelectual. O principal desafio encontrado pelas escolas é a adaptação e aprender a conviver com as dificuldades e níveis diferentes de desempenho escolar.
- Acesso ao currículo: adaptações, complementações ou suplementações 
Os parâmetros curriculares nacionais recomendam que os currículos sejam diversificados e flexíveis quanto a organização e ao funcionamento da escola, para que assim possam atender a demanda diversificada de alunos.
Eles propõem apenas um currículo para todas os alunos. Porém este currículo deve ser flexível para ser adequado às necessidades, capacidades e diferenças individuais de cada aluno. Essa adaptação tem como finalidade possibilitar o máximo de individualização didática, de uma com a que o aluno que apresente qualquer necessidade educacional especial possa entender é realiza-la. E se preciso for receber ajuda do professor levando em conta sua necessidade.
A organização e a estrutura do currículo se dão por meio de dois eixos de experiência: formação pessoal e social que se dá pela identidade, autonomia, brincar, movimentos e conhecimento de si e do outro; e outro eixo que corresponde ao conhecimentodo mundo que são as diferentes formas de linguagem e expressão, arte, música, linguagem oral, escrita e matemática, conhecimento da natureza e sociedade.
Quando o assunto é Educação de crianças com necessidades educacionais especiais, esses conteúdos São importantes é indispensável para que ocorra o desenvolvimento integral, o processo de aprendizagem e a construção do conhecimento. Esses conteúdos requerem adaptações em três níveis: no projeto pedagógico, no currículo desenvolvido na sala de aula e algumas vezes no plano individual.
Essas adaptações curriculares são classificadas em pouco significativas ou significativa.
Adaptações pouco significativas- quando há pequenos ajustes no planejamento r contexto em sala de aula, facilitando assim o processo de aprendizagem de todos os alunos.
 Adaptações significativas- propõem estratégias para a eliminação de barreiras que impedem o processo de aprendizagem diante da dificuldade das atividades propostas e diante da possibilidade da criança.
-Inclusão: caminho para uma prática pedagogia reflexiva na educação infantil.
A Inclusão vai além do que apenas inserir a criança dentro do centro de Educação infantil significa envolver, compreender, participar é aprender.
Durante o processo de inclusão a criança com necessidades educacionais especiais, não deve ser olhada como uma criança que possui apenas deficiência, limitações e dificuldades. Deve ser olhada como ser humano, que possui possibilidades e desafios que o fará crescer.
 A escola deve ter a visão que se o aluno não progride por conta de suas dificuldades ou deficiência, há a necessidade de intervenções educacionais especiais sejam aplicados para que essa realidade seja transformada.
Essa nova visão tem como eixo central o processo de aprendizagem em Classes comuns, a modificação e reorganização do sistema educativo.
Algumas escolas acreditam que alunos com deficiência ou déficits necessitam de um currículo especial, de abordagens pedagógicas diferentes, e métodos de ensino especial, por isso a responsabilidade pela educação desses alunos é dada a Educação especial.
Devido a essas crenças e mitos, a escola não assume compromisso pedagógico com os alunos que possuem necessidades educacionais especiais e nem incluam suas necessidades especificas no projeto pedagógico e no plano de desenvolvimento educacional do centro de Educação infantil.
A educação de crianças com necessidades educativas especiais, é uma Educação complexa que Exige uma análise lúcida e crítica do contexto escolar, dos conteúdos propostos, das alternativas e estratégias metodológicas que superam a necessidade educacional, de desenvolvimento de comunicação, interação, autonomia e participação nas brincadeiras e atividades lúdicas.
 A proposta inclusiva consiste em proporcionar melhores condições de aprendizagem para todos por meio de uma transformação radical da cultura pedagógica. Ao aluno, muitas das vezes, se atribui p fracasso por conta de suas carências e deficiência, isso ocorre, porque as relações interpessoais e o fazer pedagógico não são colocadas em discussão.
O pressuposto epistemológico da abordagem pedagógica inclusiva é de que a absorção de desenvolvimento adquirida pelo aluno é um processo de tempo e ritmo diversificados, que é determinado pela qualidade e frequência das interações, do seu nível de participação, das oportunidades que lhe são propostas, a possibilidade de construir significados, elaborar e partilhar conhecimentos em grupo.
A escola é o professor tem papéis determinantes destes alunos, eles são mediadores em seu processo de desenvolvimento, aprendizagem e na formação humana por meio de situações desafiadoras para o desenvolvimento positivo da independência e autonomia do aluno.
Portanto educar significa proporcionar situações de cuidado, brincadeiras e aprendizagem e orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de desenvolvimento.
E cuidar significa ajudar o outro a se desenvolver como ser humano, valorizar e educar crianças com necessidades.
Para cuidar e educar crianças com necessidades educacionais especiais, os professores necessitam estar empenhados na interação, acolhida é escuta das crianças, interessados em compreender suas necessidades e desejos, e estar disponíveis para interpretar suas formas de expressão e comunicação, muitas vezes diferentes das demais crianças da mesma faixa etária.
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/introducao.pdf Página 18-29
fichamento 3: A inclusão de crianças com deficiência na educação infantil
O atendimento educacional a crianças que possuem deficiência era realizado apenas nas escolas especiais, pois acreditava -se que ele é eram incapazes de conviver com outras crianças que não tinham deficiência.
 Hoje em dia a inclusão de crianças com deficiência está crescendo e em decorrência disso as práticas de creches e pré-escolas para crianças com deficiência esta se modificando.
O número de crianças matriculadas em escolas regulares cresce a cada ano mais, e faz parte do movimento mundial pela inclusão, assim como a inclusão traz benefícios também traz novos desafios para professores, instituições e para a sociedade.
 A Inclusão se dá graças a Constituição Brasileira de 1988 que garante as crianças e adolescentes sem exceção acesso ao ensino fundamental regular, e deixa claro que crianças com necessidade educacional especial deve receber atendimento especializado complementar de preferência dentro da própria escola.
 A Inclusão ganha força com a Lei das Diretrizes de Bases da Educação Nacional, de 1996, e com a Convenção de Guatemala, de 2001, que proíbe qualquer tipo de exclusão, diferenciação ou restrição baseada na deficiência da pessoa.
Segundo o artigo 8° da Lei n° 7.853/89 que prevê como crime condutas que frustram, sem justa causa, a matrícula de alunos com deficiência em escolas, sendo assim a exclusão é crime.
Graças ao movimento de inclusão, eventos e acordos internacionais forma fundamentados para que fosse criada uma política educacional mais justa para todos, sobre tudo para os portadores de necessidades especiais.
Entre elas está a Declaração de Salamanca que ressalta que a Educação de crianças com necessidade educacionais especiais deve ser tarefa partilhada por pais e profissionais.
Hoje, devido a Política da inclusão, o atendimento educacional especializado deve ser dado na própria creche ou Pré-escola escola, que a criança está matricula de, sendo ela porta de entrada da maioria das crianças para ingressar no sistema educacional.
Programas e ações 
O MEC tem trabalhado para que os Estados é municípios incluam em suas escolas e instituições de Educação infantil todas as crianças com deficiência.
 Entre os programas realizados pela Secretaria de Educação Especial do MEC (Seesp) destaca-se o Programa de Educação Inclusiva, que tem por objetivo formar educadores para que seja efetivado a construção de sistemas educacionais inclusivos, tendo a iniciativa de garantir aos alunos com necessidades educacionais a permanência com qualidade em escolas de ensino regular.
 O programa disponibiliza ao ensino: equipamentos, mobílias e materiais para salas de recursos e organização do atendimento a nele oferecidos.
Em parceria com dirigentes estaduais e municipais da educação, o programa implantou um conjunto de ações e programas em diversas áreas, tais como: Deficiência mental, Deficiência Auditiva, Deficiência Visual, superdotação ente outras.
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Educinf/revista44.pdf
pág. 19-21
 
Fichamento 4: Educação inclusiva: formação de atitudes na educação infantil
UM ESTUDO RELACIONADO COM BASE NA TEORIA CRITICA DA SOCIEDADE, SEGUIDOS DAS COLOCAÇÕES DA PSICANALISE, ONDE DEMONSTRAM QUE A EDUCAÇÃO INCLUSIVA INFANTIL TM VALOR POSITIVO UQE PREVALECE POR TODA A VIDA. É NA INFANCIA QUE SE FORMA O CARATER, E AS EXPERIENCIAS INFANTIS POSSUEM VALOR DETERMNANTE E FUNDANTE DO PSIQUISMO (FREUD, 1980) A PESQUISA EMBASADA NAS COLOCAÇÕES DE INTEGRAR AS CRIANÇAS DEFICIENTES COM AS DEMAISCRIANÇAS, RESSALTANDO ESTE ESTUDO ATRAVES DAS POSIÇÕES DO BRASIL NA DEFESA E CONCORDANCIA COM A DECLARAÇÃO MUNDIAL DE EDUCAÇÃO PARA TODOS, DESTACANDO GRANDES TRANFORMAÇÕES NO PROCESSO EDUCACIONAL. PARA O PROCEDIMENTO FOI ESTRUTURADO POR ENTREVISTA A CRIANÇAS EM IDADE DE CRECHE, ONDE FORMA ORIENTADAS E APRENDERAM COMO TRATAR E RESPEITAR OS AMIGOS COM DEFICIENCIA. E AO LOGO DA TRAGETORIA DA VIDA FORAM ACOMPANHADOS E QUANDO COMEÇAM A FRAQUENTAR O NOVO PERIODO E ANO ESCOLAR PODE-SE PERCEBER QUE OS ENSINAMENTOS QUE TIVERAM ANTERIORMENTE AINDA SÃO PREDOMINANTES. POIS DEFENDEM O RESPEITO PELA DEFICIENCIA, MAS NÃO A ENCHERGAM COMO PESSOAS INCAPAZES E SIM ESPECIAS QUE SABEM E DECIDEM OQUE QUEREM. MUITAS VEZES É ATRAVES DE MECANISMOS DE PROJEÇÃO QUE O PRECONCEITO SE MANIFESTA: ENXERGA-SE NO OUTRO AQUILO QUE NÃO SE PODE RECONHECER EM SI MESMO (AMARAL, 1995; CROCHIK, 2006). ESTA FORMA DE TRABALHO FICA BEM EVIDENTE A FORMA DIFERENCIADA QUE ESTAS CRIANÇAS DO TESTE TEM PELA FORMA DE VIVER COM A DIFERENÇA DE OUTROS COLEGAS DO QUE OS AMIGOS DA ESCOLA ATUAL, JÁ QUE ESTES FORAM PRÉ MOLDADOS AOS METODOS DA SOCIEDADE, SEM A INTERAÇÃO PROPORCIONADA AOS QUE PARTICIPARAM NO TESTE. MUITAS VEZES A PESSOA QUE MANIFESTA O PRECONCEITO FAZ USO DE ESTERIOTIPOS QUE SE ANTEPÕEM Á SUA RELAÇÃO COM O OUTRO, OS QUAIS SÃO DISPONIBILIZADOS PELA CULTURA. 
http://www.scielo.br/pdf/pee/v18n1/v18n1a09.pdf 
Fichamento 5: A inclusão de crianças deficientes na educação infantil
A obra insere-se no tema da Educação infantil de crianças deficientes, expondo as vivencia a positivas e negativas diante do tratamento que lhes são oferecidos, bem como os mecanismos que são utilizados na educação de tais crianças pelas instituições de ensino que as recebem.
A obra trás também fatos históricos do imaginário social sobre pessoas deficiente, situação que é agravada em casos infantis, e mais ainda, se combinam com a pobreza.
 Segundo adiante é apresentado a ideia de inclusão social, na qual um movimento continuo busca levar a sociedade em sua forma geral a adaptar -se para receber pessoas portadoras de necessidades especiais, enquanto estás se preparam para assumir seus papéis na sociedade.
Por fim, a obra aborda a inclusão social de forma mais aprofundada, o seu amparo pela legislação em vigor no Brasil e a importância da participação da família e da comunidade no desenvolvimento e aprendizagem do deficiente.
http://www.fumec.br/revistas/paideia/article/view/924/698

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