Projeto de Ensino

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
CURSO DE HISTÓRIA
Eliane Ferreira da Silva
 
projeto de ensino em história
TEMA: O uso da música para estudo da Ditadura
Militar no Brasil com alunos do 3° ano do Ensino Médio
 
 
Campinas
2019
Eliane Ferreira da Silva
projeto DE ENSINO em história
TEMA: O uso da música para estudo da Ditadura
Militar no Brasil com alunos do 3° ano do Ensino Médio
 
 
Trabalho apresentado ao Curso de História da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná.
Docente: Profa. Érica Ramos Moimaz
Tutor Presencial:Claudia
Tutor a Distância: Janaina dos Santos Correia Rodrigues
 
 
Campinas
2019
Sumário
INTRODUÇÃO....................................................................................................................4
JUSTIFICATIVA...................................................................................................................5
REFERENCIA TEORICA.......................................................................................................6
SÉRIE PARA QUAL O PROJETO É DESTINADO..................................................................11
OBJETIVOS	11
ProblematizaÇão	11
PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO	13
TEMPO PARA RELIZAÇÃO DO PROJETO	14
RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS	14
AVALIAÇÃO..................................................................................................................................15
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA	16
REFERÊNCIAS MUSICAIS	17
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INTRODUÇÃO
A utilização de ferramentas como fotos, vídeos e músicas em sala de aula, hoje é essencial para que as novas gerações se interessem por assuntos considerados por eles distantes é necessário utilizar a tecnologia, e a música e algo que os atrai.
Considerando pressuposto, a escolha de se trabalhar canções compostas durante o período da ditadura militar brasileira propicia uma interação de novas gerações com aqueles que vivenciaram este momento tão importante e marcante da história do país.
Por se tratar de um período longo, que abrange o período entre os anos de 1964-1985, existe um grande número de obras musicais que foram compostas e fazem referência aos acontecimentos que marcaram essa época, em função disso uma seleção deve ser feita, para que os alunos possam compreender as diferentes fases desse momento histórico. E assim, poderem identificar documentos históricos, os principais movimentos sociais e seu papel na transformação de sua realidade.
Entender as organizações políticas econômicas e sociais, reconhecer propostas que visam a redução das desigualdades sociais, refletir sobre processo de transformações política econômica e social. Superar desafios sociais, políticos e econômicos enfrentados pela sociedade brasileira na construção de sua identidade. Compreender o processo de formação e transformações das instituições políticas e sociais como o resultado de lutas coletivas.
Assim sendo, podemos entender as características da ditadura militar no Brasil, os principais envolvidos e refazer um percurso da história entre a Revolução ou golpe de 1964 a década de 90. Reconhecendo a ideologia de cada década, a política do exílio, da tortura a casacão de direitos civis e humanos, a posição da impressa, conhecer as formas de resistência e movimentos como estudantis, culturais e sindicatos etc., utilizando como fonte histórica, as letras das canções do período.
São muitas as possibilidades de abordar este período da história, pois temos variedades de opções como as músicas, filmes, livros, fotos e documentos históricos, fora a abordagem oral, pois temos muitas pessoas daquela época que nos transmite muito conhecimento. Assim ajudando no conhecimento pois sabemos que história oral é muito importante, uma vez que nos leva a conhecimentos importantes da história, ajudando nossos alunos a transmitir melhor o conhecimento adquirido dentro e fora da escola.
JUSTIFICATIVA
 	O regime militar foi um período da política brasileira em que militares conduziram o país. Essa época ficou marcada na história do Brasil através da pratica de vários atos institucionais que colocavam em prática a censura, a perseguição política, supressão de diversas constituições, a falta total de democracia e a repressão aqueles que eram contra ao regime militar.
A finalidade geral do projeto, é levar aos alunos a compreensão da cidadania como participação social e política. A partir dessa compreensão, espera-se despertar a consciência em relação ao exercício de direitos e deveres políticos civis e sociais, adotando no dia a dia, atitudes solidariedade, cooperação e repudio as injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito.
Assim espero que eles tenham um posicionamento critico aos problemas que afetam a vida social, reconhecer, o diálogo como ponto de partida fundamental para a tomada de decisões coletivas.
Como o conteúdo está dentro da grade curricular do estado de São Paulo existe a facilidade em trabalhar de forma interdisciplinar, agrupando outras disciplinas como português na interpretação de textos, artes com análise de imagens, geografia trabalhando o espaço geográfico, ampliando assim os conhecimentos interdisciplinar do aluno.
Ao ensinar história, nós professores sabemos o quanto é importante tornar a aula atraente, portanto a fonte escolhida ajuda a atrair o aluno. Nesse caso, a música faz parte do dia a dia do aluno.
Além disso, cabe ao professor a delicada tarefa de esclarecer os temas trabalhados em sala de aula, inclusive considerando que mais do que ensinar o historia, sua função e orientar o aluno a aprender historia 
REFERENCIA TEÓRICA
 O período que compreende os anos entre 1964-1985, no qual o Brasil viveu o mais longo período em que os militares ocuparam o poder, o Brasil foi governado por 5 presidentes, através do voto indireto, no qual esse tema faz parte do currículo de história do 3º ano do Ensino médio. Mas como é possível trabalhar este período e prender a atenção dos alunos?
Trabalhar com a música atrai a atenção dos alunos, pois música faz parte do cotidiano deles, e já nasceram em uma época onde as ferramentas de informação, a tecnologia se faz presente no dia-a-dia deles.	 
A utilização de mídias tecnológicas em sala de aula como apoio no ensino é incentivada por diversos estudiosos, pois pode propiciar um maior aprendizado por parte dos alunos, visto que, essas novas gerações utilizam as tecnologias, principalmente a internet, desde muito cedo.
As crianças e adolescentes tem acesso a diversas músicas com um simples toque no celular ou acessam vídeos de novos sucessos da música através da internet. De posse dessas informações, o professor como profissional da educação, precisa acompanhar os avanços tecnológicos, e utiliza-los como ferramentas de ensino.
Através das músicas, é possível levar os jovens ao período estudado, utilizando a música como fonte histórica, como apontada por Abdud:
Música é linguagem. Assim, devemos expor o jovem à linguagem musical de forma a criar um espaço de diálogo a respeito de música e por meio dela. Como acontece com qualquer outra linguagem, cada povo, grupo social ou indivíduo tem sua expressão musical. Portanto, cabe ao professor, antes de transmitir sua própria cultura musical (no caso, relacionada ao conhecimento histórico), pesquisar o universo musical ao qual o jovem pertence e, daí, encorajar atividades relacionadas com a descoberta e construção de novas formas de conhecimento por meio da música.
Mostrando aos jovens que as fontes históricas não são apenas os documentos oficiais, mas podem ser encontrados em fotos, livros, filmes, músicas, entre outros, e por fim, mostrar a eles a riqueza de aprendizado que podemos encontrar nas fontes históricas.
Como a tecnologia faz parte do cotidiano do aluno, ele se sente mais livre e interessado em participar das aulas, tornando-as mais prazerosas.
Masnão basta apenas o professor desejar que o aluno aprenda. O aluno precisa desejar aprender, sentir prazer em apropriar-se de sua autoria produtiva. É uma via de mão dupla. Aprendente e ensinante tem a responsabilidade compartilhada no ato de aprender. (Prieto, 2013).
Partindo desse ponto podemos entender melhor o porquê de estudar a ditadura militar no Brasil utilizando a música, pois esse período foi marcado por grandes manifestações, onde os policiais usavam de violência, perseguiam e espancavam os manifestantes. A censura por parte do governo, foi muito marcante na época da ditadura militar no Brasil, indo contra as igrejas católicas e fechamento de várias estações de rádio, impedindo assim a publicação de documentos, e pressionando os Bispos a não darem declarações contra o regime militar. As campanhas das igrejas tornaram-se mais intensas, foi quando o clero assumiu o seu real papel de dar voz aos que não tem voz. Um dos exemplos se tornou mais intensas l quando o clero assumiu o seu real papel de dar voz aos que não tem voz. Um dos exemplos foi o seminário arquidiocesano que tinha como objetivo de provocar a reflexão do povo para a conscientização sócio-econômica-política.
 Utilizaremos as ideias do historiador Boris Fausto e também o referencial teórico de Julho Zamarian.
Segundo Zamarian (2011), pode-se dizer que os anos de 1960 e 1970, no Brasil foram marcados, em grande medida, pela repressão aos vários movimentos contestatórios e reivindicatórios em curso no país. Em um período marcado pela dualidade, de um lado a economia em alta e, em consequência disto, o mercado de trabalho favorável, de outro a repressão e a falta de liberdade, o que poderia parecer o melhor momento da história econômica recente, na verdade era um período de Ditadura Militar no Brasil (1964 e 1985).
Foi uma época foi marcada pela cassação de direitos políticos de pessoas contrarias ao regime, censura e repressão aos meios de comunicação e aos artistas, onde eram usados métodos de violência como tortura e exílio. Assim foram se destacando vários artistas em festivais de músicas como Caetano Veloso, Gilberto Gil, Geraldo Vandré entre outros.
Os jornais, as revistas, discos e programas de televisão passavam por uma análise antes de serem veiculados. A educação no Brasil nessa época sofreu um duro golpe, medidas foram tomadas para que as escolas não formassem cidadãos críticos, muitos professores impedidos de dar aulas acusados de subversão. Assim foram criadas as disciplinas obrigatórias impostas pelo governo que permanecem até hoje no estado de São Paulo, onde são escolhidas as disciplinas que são estuda e ao professor imposto os livros didáticos como forma de direcionamento para seu trabalho.
A pratica da delação torna-se comum, despertando nos artistas outras formas de se manifestar contra o regime.
Segundo Fausto (2004), o período repressor da ditadura e visível em varias parte da nossa sociedade, como em movimentos sindicais, greves e também na cultura da época nas músicas, cinema, teatro e no meio da comunicação como radio, revistas e jornais.
Cantores e compositores como Chico Buarque e Caetano Veloso foram perseguidos pela censura por abordarem temas contrários ao regime assim, surgiram vários hinos da época como “Alegria Alegria “e “Cálice”.
Usando como referência a ultima canção, o titulo já diz muito pois ela ocultava o real sentido da palavra Cálice e o verbo calar referência ao regime onde a ninguém podia abrir aboca contra o regime autoritário da ditadura daquela época, pois eram reprimidos com violência brutal.
Apesar desta canção ter sido composta em 1973 só foi veiculado em 1978 pois foi censurada.
 Apesar de usar intensivamente metáforas, tornando suas canções de difícil compreensão para o grande público; apesar de grande parte do cancioneiro ser relativamente pouco divulgado pelos meios de comunicação de massa, a obra de Chico atinge, e persistirá atingindo muitos brasileiros (PINTO,2007).
Outra canção que marcou o período foi “para não dizer que não falei das flores” ou “caminhada” que foi lançada no Festival Institucional da Canção pelo seu autor Vandré no mesmo período que foi instaurado a (A I 5) após ter lançado a canção ele foi preso e exilado voltando anos depois ele se afastou se da musica e da mídia 
De todas as ações tomadas pelos militares no período em que estiveram no poder, nenhuma foi tão marcante como o Ato Institucional n° 5 (AI-5), decretado em dezembro de 1968. Conhecido como “o golpe dentro do golpe”, é o marco inicial dos “anos de chumbo”, em que a repressão e o poder do Estado foram mais intensos.
Tratar da existência do AI-5 e da caça aos opositores pós-1968 é evidentemente importante, mas não pode ser a única abordagem à violência estatal. Ao escolher falar sobre o tema, pode-se mostrar aos alunos que os mecanismos de tortura já funcionavam desde 1964, como apontado recentemente pela Comissão Nacional da Verdade (CNV).
A ação hostil do Estado também precisa ser pensada como algo mais amplo. “O exílio, a censura, as retiradas dos direitos políticos também são violências e precisam ser discutidas em sala de aula”.
 	Foram escolhidas para o projeto essas duas músicas, “para não dizer que não falei das flores” e “cálice”, pois são músicas fáceis de serem interpretadas.
Através do estudo dessas músicas, os alunos terão a visão do que foi a ditadura militar no Brasil, e que ficou marcada na história do nosso país, além da importância cantores e compositores da época. Caberá aos alunos a formação dos grupos e escolha das músicas e as gravações, sejam da época ou regravações de outros cantores, porém só serão apresentadas em duas versões, pois sabemos que essas canções foram regravadas por vários artistas por se manter atual e assim foi apresentados as novas gerações não apenas para as pessoas que viveram naquela época décadas de 60 ou 70 mas também os que sucederam e se tornou utilizado em diversas manifestações contra o governo ou qualquer outra forma de repressão 
Utilizando os conceitos apresentados por Zamarian (2011), a mesma canção será apresentada em duas versões, para aproximar os alunos ao período de estudo (1964-1985).
Os autores citados acima justificam a importância deste estudo, suas análises e interpretações do período da Ditadura, são de fácil compreensão o que nos permite usá-las no projeto sintetizando o conteúdo a ser aplicado em sala de aula, trabalhando o currículo de História. 
O objetivo é propor através de aulas expositivas e diferenciadas o despertar e interesse dos alunos em relação a consciência aos exercícios de cidadania e deveres políticos, civis e sociais, adotando no dia a dia atitudes de solidariedade e cooperação e repudia contra injustiças.
Assim os estudantes devem desenvolver um posicionamento critico sabendo se posicionar a frente de problemas que afetam a vida social, formando cidadãos com concepção crítica, capazes de compreender e de interpretar o mundo em que vivem e elaborar opinião autônoma sobre as problemáticas sociais, com formação ideológica e política.
SÉRIE PARA QUAL O PROJETO É DESTINADO
Por estar dentro do currículo escolar do Estado de São Paulo esse conteúdo e destinado aos alunos do 3 ano do ensino médio, onde espera se que os alunos consigam diferenciar as formações política, econômicas e sociais.
OBJETIVOS 
O objetivo deste projeto é fazer com que o aluno compreenda as características, principais personagens e acontecimentos da Ditadura Militar no Brasil, através da: 
Compreensão do período entre 1964 a 1985, ou seja, a Ditadura Militar no Brasil, determinando refletir sobre o papel do estado e das faces de restrição durante o período da ditadura militar no Brasil;
Reconhecer os humanos como influencia e mecanismo para compreender diferentes faces da ditadura militar no Brasil;
Analisar as contribuições das músicas como processo histórico e memorial, entendendo sobre a problemática da sociedade nos anos 60 a partir da música, bem como sua contribuição na construçãoda ideologia do povo brasileiro, como forma de registro histórico no período da ditadura militar.
ProblematizaÇão
Quando trabalhamos a ditadura militar no Brasil 1964-1985, temos muito tópicos a serem problematizados em sala de aula. Devemos levar em consideração o conhecimento adquirido pelos alunos na escola e durante sua vida com a convivência com seus pais e familiares pois, muitos desses parentes tiveram a convivência com o período da ditadura militar no Brasil. Na abordagem inicial, devemos conversar com eles sobre os seus conhecimentos, logo, introduzir os conhecimentos do livro didático passando a eles o que ocorreu na época do pré golpe, os eventos que contribuíram para a tomada do poder pelos militares.
Podemos conseguir ótimos resultados com debates pois os alunos do 3° ano do ensino médio, pois já possuem facilidade com certos assuntos, tornando mais fácil compreender o que ocorreu naquela época, e sabendo da situação do Brasil com a crise política e econômica, podemos fazer uma comparação com os acontecimentos no Brasil na ditadura militar e o que está acontecendo atualmente, e assim leva-los a entender que a democracia e um direito de todos, enfatizando que na ditadura militar o direito a expressar os pensamentos não eram concedidos. Nesse momento do trabalho, é possível mostrar a eles a importância da democracia, no direito de escolha de líderes políticos, e que essa escolha deve ser consciente, pois uma escolha malfeita pode gerar muitas consequências. Pois, hoje o Brasil passa por uma crise que assombra os brasileiros, com milhares de desempregados e bilhões de dinheiro desviado devido a corrupção. Temos vários políticos presos e outros muitos sendo investigados. Nesse momento será feito um debate com os alunos para que eles possam entender que hoje somos livres e podemos fazer escolhas que na ditadura o cidadão não podia. Portanto, temos em nossas mãos o poder da decisão, por isso as escolhas dos nossos representantes precisam ser muito bem analisadas. 
As características principais dos personagens e acontecimentos, a compreensão do período entre 1964 a 1985, ou seja, a Ditadura Militar no Brasil, determinando em relação às composições que serão apresentadas aos alunos, é possível fazer uma referência às composições que fazem sucesso atualmente, para demonstrar a diferença entre a liberdade criativa que existe atualmente e os problemas que surgiam no período ditatorial. Espera-se dos alunos que eles possam identificar que os compositores do período ditatorial deviam tomar cuidado não apenas com as rimas e sons, mas com qualquer palavra que pudesse ser considerada ofensiva ou subversiva, e que atualmente não existe esse risco, pois a liberdade de criação não é retirada do artista.
PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO
Esse projeto de desenvolvimento será bem diversificado para que consiga bons resultados.
No primeiro momento será feito uma sondagem com os alunos para saber qual nível de conteúdo adquirido por eles, e assim daremos continuidade onde será apresentado aos alunos vídeos, fotos e livros didáticos para que os eles possam aprimorar seus conhecimentos sobre o conteúdo a ser trabalhado.
No segundo momento serão levantadas questões para que possam refletir sobre qual significado de liberdade para cada um deles, onde será pedido uma produção de texto referente a liberdade individual. Após feito isso, será apresentada as duas músicas que será trabalhada, “PARA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DAS FLORES” e “CALICE”. Os alunos deverão analisar música e depois irão comparar como texto produzido por cada um deles.
Partindo daí, será iniciado um trabalho de pesquisa pelos alunos, onde irão fazer análise de texto, da música associada a letra com fotos históricas do período, utilizando o laboratório de informática onde poderão fazer buscas de fotos e vídeos do referido período.
Os trabalhos com as fotos serão expostos no corredor da escola onde os outros alunos poderão ter um contato prévio do conteúdo. Pois no final do projeto será apresentado um sarau onde será cantada as músicas que estão sendo trabalhada no projeto.
Os sites abaixo poderão ser utilizados como referência para pesquisas dos alunos, porém terão a liberdade de escolherem outras ferramentas de pesquisa para enriquecer o conteúdo pesquisado. 
http://www.memorialdaresistenciasp.org.br/memorial/
http://www.infoescola.com/historia-do-brasil/regime-militar/
http://www.controversia.com.br/blog/21865
http://www.brasilescola.com/artes/musica-protesto.htm
http://educacao.uol.com.br/album/2014/03/20/musicas-de-resistencia-marcaram-os-21-anos-de-ditadura-no-brasil.htm
TEMPO PARA RELIZAÇÃO DO PROJETO
Cronograma do projeto de ensino em História 
Tema: A DITADURA MILITAR NO BRASIL.
O PROJETO É DESTINADO AO ALUNO DO 3 ANO DO ENSINO MEDIO.
Será utilizado 8 aulas, distribuídas da seguinte forma:
1° e 2° aula - Será utilizada para pesquisa no laboratório de informática onde irão pesquisar sobre as imagens e as músicas propostas.
3° e 4° aula – Filme sobre a Ditadura Militar
5° e 6° aula – Pesquisa de campo, com entrevista a pessoas que viveram na época da ditadura militar no Brasil.
7° e 8° aula – Fechamento do Projeto onde será apresentado o sarau na quadra da escola.
RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS 
Para que este projeto seja realizado, serão necessários para sua execução o acesso ao laboratório de informática com internet, para enriquecer os conteúdos adquiridos em sala. Para as aulas expositivas, é fundamental a utilização de projetor, computador, caixa de som e rádio.
A participação do professor de português para auxiliar na interpretação das canções, e com a realização do trabalho escrito que será feito pelos alunos.
AVALIAÇÃO 
A avaliação do aluno neste projeto se dará de forma contínua, levando em consideração a participação do aluno durante as aulas expositivas e debates e o desenvolvimento da capacidade de agrupamento também serão feitas por meio de observações:
Como o aluno conseguiu se posicionar se diante do trabalho coletivo.
Se o aluno contribuiu para o desenvolvimento da proposta com dados de pesquisa.
Se o aluno participou da elaboração da escolha dos temas trabalhados.
Se o grupo desenvolveu satisfatoriamente os conteúdos tralhados.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
	
ABDUD, Kátia Maria, SILVA, André Chaves de Melo, ALVES, Ronaldo Cardoso. Ensino de História. São Paulo: Cenage Learning, 2010.
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FAUSTO, Boris. História do Brasil, São Paulo , Edusp.2004.
FAUSTO, Boris. A história que não foi. Folha Online, São Paulo 2007.
HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo: Vértice, 1990.
MOSCOVICI, S. As representações sociais. In: JODELET, D. (Org.) Das representações coletivas às representações sociais: elementos para uma história. Rio de Janeiro: Ed.UERJ, 2001.
ORIÁ,R. Memória e ensino de História. In: BITTENCOURT,C. O saber histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto,1997.
PINTO, F. B. O Brasil de Chico Buarque: Nação Memória e Povo. 2007. 131 f. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2007
PRIETO, A. C. S. Quando realmente aprendemos e ensinamos: acredite no potencial do seu aluno e deseje que ele aprenda. Disponível em:http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=612Acesso em: 17/04/2019.
Projeto Araribá: história/ organizadora Editora Moderna; obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pela Editora Moderna; editora responsável Maria Raquel Apolinário. – 3. Ed. – São Paulo: Moderna, 2010.
São Paulo (Estado) Secretaria da Educação. Currículo do Estado de São Paulo: Ciências Humanas e suas tecnologias. São Paulo: SEE, 2010.
Souza, Amilton Justo de. “É o meu parecer”: a censura política à música de protesto nos anos de chumbo do regime militar do Brasil (1969-1974). João Pessoa.2010.
ZAMARIAN, Julho. A canção como mediadora cultural no processo de produção do conhecimento histórico em sala de aula. 155fls. 2011 Dissertação.
REFERÊNCIAS MUSICAIS
BUARQUE, Chico. Cálice IN: Chico Buarque. Philips Records 1978
VANDRÉ, Geraldo. Pra não dizer que não falei das flores IN: Enciclopédia Musical Brasileira. WM Brazil. 2001. CD
 
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