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AULA PRÁTICA 05 - PREPARO DE CULTURAS DE MICRORGANISMOS

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FACULDADE UNIGRAN CAPITAL
Ana Gabriela Souza Gouvea
Camila Langer Marciano
Carla Izadora Pagot
Murilo Andrade Nantes
Thalia de Sousa da Silva
Preparo de culturas de microrganismos
 Campo Grande 
2017
1 INTRODUÇÃO
O estudo, em laboratórios, de microrganismos deve ser feito em meios de culturas, os quais são utilizados para se fazer o isolamento e a identificação da bactéria ou fungo de interesse (VIEIRA & FERNANDES, 2012). Para que haja o crescimento de microrganismos, é necessário um ambiente propício, com temperatura e pH ideais, nutrientes essenciais, fonte de energia, água suficiente e a presença ou não do oxigênio (TORTORA et al., 2016).
Em sua maioria, os meios de culturas são comerciais e para seu uso é necessário apenas fazer dissolução em água, pois os mesmos vêm na forma desidratada (VIEIRA & FERNANDES, 2012). Os meios podem ser na forma líquida, mais em comum em tubos de ensaio, e na forma sólida, sendo mais usado em placas de Petri. O ágar é um polissacarídeo usado para solidificar o meio, pois possui propriedades as quais o torna mais difícil de ser degrado pelos microrganismos semeados (TORTORA et al., 2016). 
Os meios de cultura podem ser classificados em: quimicamente definido, o qual as quantidades dos componentes orgânicos ou inorgânicos são precisas e se sabe exatamente sua composição; complexo, contrário ao meio anterior, não se sabe sua composição química exata, pois a mesma muda de acordo com o lote; seletivo, são meios específicos que isolam determinados microrganismos, não permitindo o crescimento de outros; diferencial, utilizado para distinção entre as espécies e colônias; e enriquecimento, assim como o meio seletivo, é utilizado para a determinação de espécies, entretanto, apresenta-se em meio líquido (VIEIRA & FERNANDES, 2012; MADIGAN et al., 2016; TORTORA et al., 2016)
Na aula foram utilizados os meios: ágar nutriente, de forma sólida, muito usado nos laboratórios de microbiologia para observação de bacilos gram-positivos; ágar sangue, também sólido, ótimo para crescimento de microrganismos, servindo para distinção entre as espécies Staphylococcus e Streptococcus; e Mueller Hinton, na forma líquida, disponibiliza nutrientes para o crescimento de bactérias e usado para teste de suscetibilidade a antimicrobianos (VIEIRA & FERNANDES, 2012; MADIGAN et al., 2016). 
É importante ressaltar que para o estudo de microrganismos é indispensável à assepsia do ambiente e materiais de trabalho e a correta higiene das mãos, uma vez que ocorra a contaminação do objeto de estudo, perde-se tudo. É fundamental que se respeite as normas de segurança para evitar futuros acidentes e riscos a saúde da pessoa que está manipulando os meios de cultura. A correta aplicação das normas de segurança resultará em um trabalho eficiente e de qualidade (VIEIRA & FERNANDES, 2012).
OBJETIVOS
Semear a bactéria Staphylococcus aureus em dois meios de cultura sólidos diferentes
(Ágar sangue e ágar nutriente) e um em meio liquido (Mueller Hinton).
3 MATERIAIS E MÉTODOS
Materiais:
- Alça de platina;
- Bico de bunsen;
- Palitos de fósforo;
- Placas contendo meio de cultivo: 1 Meio ágar sangue 500ml;
 1 Meio ágar nutriente 500ml;
- Tubo contendo meio de cultivo líquido: Mueller Hinton 250ml;
- Cultura de Staphylococcus aureus;
- Caneta para escrever em vidro.
3.2 Métodos:
Meio sólido:
As placas foram identificadas com os nomes dos grupos e divididas para que cada procedimento pudesse ser realizado por pelo menos quatro integrantes dos grupos.
Esterilizar a alça no bico de Bunsen;
Deixar esfriar por alguns segundos;
Encostar a alça na cultura de microorganismos;
Estrias na placa contendo meio de cultivo : meio ágar sangue e meio nutriente;
Esterilizar novamente a alça no bico de Bunsen e deixar esfriar.
Meio líquido:
Os tubos foram identificados com os nomes dos grupos e os integrantes que não realizaram os procedimentos em meio sólido realizaram no meio líquido.
Tirar a boneca do tubo;
Esterilizar a ponta do tubo
Esterilizar a alça no bico de Bunsen;
Deixar esfriar por alguns segundos;
Encostar a alça na cultura de microrganismos;
Colocar a alça em contato com o meio de cultura líquido dentro do tubo;
Esterilizar novamente a alça no bico de Bunsen e deixar esfriar;
Esterilizar a ponta do tubo;
Colocar a boneca.
Obs.: Antes de iniciar os procedimentos houve a desinfecção da área de trabalho e antissepsia das mãos, bem como o uso de luvas.
Para realização dos procedimentos, foi mantida uma distância de segurança de 10cm em torno do bico de Bunsen, na qual ainda seria um ambiente estéril.
 As placas e o tubo, ao final, foram inoculados em estufa a 37°C.
4 RESULTADOS
Depois de realizado os procedimentos de preparação de cultura microbiana, foram analisadas as seguintes imagens:
 Fonte: GOUVEA, A. G. S., 2017. Fonte: GOUVEA, A. G. S., 2017.
Em suma, pode-se observar um crescimento ligeiramente maior nas placas em que continha Ágar Sangue e Ágar Nutriente do que no meio de cultura líquido, Muller Hinton.
5 DISCUSSÃO
A escolha do meio de cultivo adequado é de extrema importância para a proliferação e identificação do microrganismo desejado, portanto, o meio é selecionado segundo as necessidades básicas da amostra, deixando o ambiente propício para o mesmo. Há a possibilidade, a partir de aspectos observados que não haja o crescimento desejado da amostra, nesse caso deve ser realizada a escolha de um outro meio de cultura segundo sua composição. 
A placa utilizada para cultura com estriamento da amostra em meio sólido teve resultado positivo, obtendo colônias bacterianas. Levando em consideração que o meio usado foi o Agar Sangue, propício para o crescimento de microrganismos relevantes como o Staphylococus, por apresentar uma base altamente nutritiva baseada em sangue desfibrinado, o que favorece uma rápida proliferação de cepas, geralmente entre 18 e 24 horas. 
O tubo de ensaio onde ocorreu a inoculação da amostra apresentou o que se era esperado de forma positiva, já que o meio utilizado foi o Mueller Hinton (de forma líquida), proporcionando em sua composição proteínas e carboidratos eficazes no desenvolvimento e crescimento de cepas bacterianas. 
6 REFERÊNCIAS
- ALLGAYER, N.; RAUPP, W. A.; CANTARELLI, V. V. Preparo e elaboração de meios de cultura – Ágar Sangue para Laboratórios de Análises Clínicas. LabNetwork, 2015.
- ANVISA. Descrição dos Meios de Cultura Empregados nos Exames Microbiológicos – Módulo IV. Brasília: ANVISA, 2004.
- MADIGAN, M. T.; MARTINKO, J. M.; BENDER, K. S.; BUCKLEY, D. H.; STAHL, D. A. Microbiologia de Brock. 14°ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
- SINOGAS, C.; ALHO, L.; BRITO, I. Microbiologia geral: princípios de microbiologia. Universidade de Évora, Departamento de Biologia: 2003.
- TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 12°ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
- VIEIRA, D. A. P.; FERNANDES, N. C. A. Q. Microbiologia Aplicada. Inhumas: IFG; Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, 2012.

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