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Efeito Estufa
 O que é ?
 Efeito Estufa é um mecanismo natural do planeta Terra para possibilitar a manutenção da temperatura numa média de 15ºC, ideal para o equilíbrio de grande parte das formas de vida em nosso planeta. Sem o efeito estufa natural, o planeta Terra poderia ficar muito frio, inviabilizando o desenvolvimento de grande parte das espécies animais e vegetais. Isso ocorreria, pois a radiação solar refletida pela Terra se perderia totalmente.
 A ação do homem e o aumento do efeito estufa artificial:
 O efeito estufa potencializado pela queima de combustíveis fósseis tem colaborado com o aumento da temperatura no globo terrestre nas últimas décadas. Pesquisas recentes indicaram que o século XX foi o mais quente dos últimos 500 anos. Pesquisadores do clima afirmam que, num futuro próximo, o aumento da temperatura provocado pelo efeito estufa poderá ocasionar o derretimento das calotas polares e o aumento do nível dos mares. Como conseqüência, muitas cidades litorâneas poderão desaparecer do mapa.
 Como é gerado
 O aumento do efeito estufa é gerado pela derrubada de florestas e pela queimada das mesmas, pois são elas que regulam a temperatura, os ventos e o nível de chuvas em diversas regiões. Como as florestas estão diminuindo no mundo, a temperatura terrestre tem aumentado na mesma proporção.
 Um outro fator que está aumentando o efeito estufa é o lançamento de gases poluentes na atmosfera, principalmente os que resultam da queima de combustíveis fósseis. A queima do óleo diesel e da gasolina nos grandes centros urbanos tem colaborado para o efeito estufa. O dióxido de carbono (gás carbônico) e o monóxido de carbono ficam concentrados em determinadas regiões da atmosfera formando uma camada que bloqueia a dissipação do calor. Outros gases que contribuem para este processo são: gás metano, óxido nitroso e óxidos de nitrogênio. Esta camada de poluentes, tão visível nas grandes cidades, funciona como um isolante térmico do planeta Terra. O calor fica retido nas camadas mais baixas da atmosfera trazendo graves problemas ao planeta.
 Problemas futuros
 Pesquisadores do meio ambiente já estão prevendo os problemas futuros que poderão atingir nosso planeta caso esta situação persista. Muitos ecossistemas poderão ser atingidos e espécies vegetais e animais poderão ser extintos. Derretimento de geleiras e alagamento de ilhas e regiões litorâneas. Tufões, furacões, maremotos e enchentes poderão ocorrer com mais intensidade. Estas alterações climáticas poderão influenciar negativamente na produção agrícola de vários países, reduzindo a quantidade de alimentos em nosso planeta. A elevação da temperatura nos mares poderia ocasionar o desvio de curso de correntes marítimas, ocasionando a extinção de vários animais marinhos e diminuir a quantidade de peixes nos mares.
 Soluções e medidas tomadas contra o aumento do efeito estufa
 Preocupados com estes problemas, organismos internacionais, ONGs (Organizações Não Governamentais) e governos de diversos países já estão tomando medidas para reduzir a poluição ambiental e a emissão de gases na atmosfera. O Protocolo de Kyoto, assinado em 1997, prevê a redução de gases poluentes para os próximos anos. Porém, países como os Estados Unidos tem dificultado o avanço destes acordos. Os EUA alegam que a redução da emissão de gases poluentes poderia dificultar o avanço das indústrias no país. 
 Em dezembro de 2007, outro evento importante aconteceu na cidade de Bali. Representantes de centenas de países começaram a definir medidas para a redução da emissão de gases poluentes. São medidas que deverão ser tomadas pelos países após 2012.
 Em 12 de novembro de 2014, Estados Unidos e China (maiores poluidores do mundo), assinaram um acordo com metas mútuas, voltadas para a redução da emissão dos gases geradores do efeito estufa.
 Curiosidades
 Atualmente, são despejados no ar cerca de 5 bilhões de toneladas de dióxido de carbono (um dos principais gases causadores do efeito estufa) por ano. Só para termos uma base de comparação, há 100 anos atrás eram lançados cerca de 60 milhões de toneladas deste gás anualmente. Um aumento de 4ºC na temperatura global, causado pelo efeito estufa e aquecimento global, poderá provocar a extinção de milhares de espécies animais no planeta. Os animais mais afetados serão aqueles que vivem nas regiões polares, pois este aumento de temperatura provocará derretimento de gelo em grandes proporções, afetando diretamente o habitat destas espécies. Os recifes de corais também serão muito afetados com o aumento da temperatura das águas oceânicas.
Blibografia : http://www.suapesquisa.com/efeitoestufa/
 
Aquecimento global
 Introdução 
Todos os dias acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viu mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como tem ocorrido nos últimos anos.A Europa tem sido castigada por ondas de calor de até 40 graus centígrados, ciclones atingem o Brasil (principalmente a costa sul e sudeste), o número de desertos aumenta a cada dia, fortes furacões causam mortes e destruição em várias regiões do planeta e as calotas polares estão derretendo (fator que pode ocasionar o avanço dos oceanos sobre cidades litorâneas). O que pode estar provocando tudo isso? Os cientistas são unânimes em afirmar que o aquecimento global está relacionado a todos estes acontecimentos. Pesquisadores do clima mundial afirmam que este aquecimento global está ocorrendo em função do aumento da emissão de gases poluentes, principalmente, derivados da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, etc), na atmosfera. Estes gases (ozônio, dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e monóxido de carbono) formam uma camada de poluentes, de difícil dispersão, causando o famoso efeito estufa. Este fenômeno ocorre, pois, estes gases absorvem grande parte da radiação infra-vermelha emitida pela Terra, dificultando a dispersão do calor.O desmatamento e a queimada de florestas e matas também colabora para este processo. Os raios do Sol atingem o solo e irradiam calor na atmosfera. Como esta camada de poluentes dificulta a dispersão do calor, o resultado é o aumento da temperatura global. Embora este fenômeno ocorra de forma mais evidente nas grandes cidades, já se verifica suas conseqüências em nível global.
 Consequências do aquecimento global
- Aumento do nível dos oceanos: com o aumento da temperatura no mundo, está em curso o derretimento das calotas polares. Ao aumentar o nível da águas dos oceanos, podem ocorrer, futuramente, a submersão de muitas cidades litorâneas;
- Crescimento e surgimento de desertos: o aumento da temperatura provoca a morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando vários ecossistemas. Somado ao desmatamento que vem ocorrendo, principalmente em florestas de países tropicais (Brasil, países africanos), a tendência é aumentar cada vez mais as regiões desérticas do planeta Terra;
- Aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da temperatura faz com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, potencializando estes tipos de catástrofes climáticas;
- Ondas de calor: regiões de temperaturas amenas tem sofrido com as ondas de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda de calor, provocando até mesmo mortes de idosos e crianças.
 Protocolo de Kyoto
 Este protocolo é um acordo internacional que visa a redução da emissão dos poluentes que aumentam o efeito estufa no planeta. Entrou em vigor em 16 fevereiro de 2005. O principal objetivo é que ocorra a diminuição da temperatura global nos próximos anos. Infelizmente os Estados Unidos, país que mais emite poluentes no mundo, não aceitou o acordo, pois afirmou que ele prejudicaria o desenvolvimento industrial do país.
 Conferência de Bali
 Realizada entre os dias 3 e 14 de dezembro de 2007, na ilha de Bali (Indonésia), a Conferênciada ONU sobre Mudança Climática terminou com um avanço positivo. Após 11 dias de debates e negociações. os Estados Unidos concordaram com a posição defendida pelos países mais pobres. Foi estabelecido um cronograma de negociações e acordos para troca de informações sobre as mudanças climáticas, entre os 190 países participantes. As bases definidas substituirão o Protocolo de Kyoto, que vence em 2012.
 Conferência de Copenhague - COP-15
 A 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima foi realizada entre os dias 7 e 18 de dezembro de 2009, na cidade de Copenhague (Dinamarca). A Conferência Climática reuniu os líderes de centenas de países do mundo, com o objetivo de tomarem medidas para evitar as mudanças climáticas e o aquecimento global. A conferência terminou com um sentimento geral de fracasso, pois poucas medidas práticas foram tomadas. Isto ocorreu, pois houve conflitos de interesses entre os países ricos, principalmente Estados Unidos e União Européia, e os que estão em processo de desenvolvimento (principalmente Brasil, Índia, China e África do Sul).De última hora, um documento, sem valor jurídico, foi elaborado visando à redução de gases do efeito estufa em até 80% até o ano de 2050. Houve também a intenção de liberação de até 100 bilhões de dólares para serem investidos em meio ambiente, até o ano de 2020. Os países também deverão fazer medições de gases do efeito estufa a cada dois anos, emitindo relatórios para a comunidade internacional.
 Dados alarmantes
 - Em maio de 2013, a NOAA (Administração Oceânica e Atmosférica Nacional) divulgou um relatório mostrando que o planeta atingiu a maior concentração de dióxido de carbono da história. A concentração deste poluente, que é um dos principais causadores das mudanças climáticas e do aquecimento global, está com média diária de 400 ppm (partículas por milhão).
Em novembro de 2014, o IPCC divulgou o 5º Relatório sobre as Mudanças do Clima e o Aquecimento Global. Neste documento, orienta para a necessidade urgente de diminuição da emissão de dióxido de carbono, adoção de políticas de mitigação dos efeitos futuros e mudanças estruturais.
 Efeitos do aquecimento global no Brasil
 De acordo com dados preliminares divulgados pelo IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change) em setembro de 2013, o clima brasileiro poderá sofrer os efeitos do aquecimento global até o final deste século. As regiões sul e sudeste poderão ter um aumento de até 0,5% na temperatura média até o final do século. Já as regiões centro-oeste, nordeste e norte poderão ter as temperaturas médias aumentadas em 1,5%. Estas projeções são para um cenário otimista, ou seja, com controle da emissão de gases do efeito estufa. Num cenário de grande aumento na emissão destes gases, a temperatura poderá se elevar mais do que o dobro em relação a estas projeções.De acordo com estas projeções, poderá também ocorrer ser mais frequente a formação de ondas de calor nas regiões Nordeste e na Amazônia.
Bibliografia : http://www.suapesquisa.com/geografia/aquecimento_global.htm
 Emissões de gás carbono
 
Lixou ou resíduos : Interferência no ciclo dos materiais
 
Reciclagem
 Introdução
 Reciclar significa transformar objetos materiais usados em novos produtos para o consumo. Esta necessidade foi despertada pelos seres humanos, a partir do momento em que se verificou os benefícios que este procedimento trás para o planeta Terra
 Importância e vantagens da reciclagem
 A partir da década de 1980, a produção de embalagens e produtos descartáveis aumentou significativamente, assim como a produção de lixo, principalmente nos países desenvolvidos. Muitos governos e ONGs estão cobrando de empresas posturas responsáveis: o crescimento econômico deve estar aliado à preservação do meio ambiente. Atividades como campanhas de coleta seletiva de lixo e reciclagem de alumínio e papel, já são comuns em várias partes do mundo.No processo de reciclagem, que além de preservar o meio ambiente também gera riquezas, os materiais mais reciclados são o vidro, o alumínio, o papel e o plástico. Esta reciclagem contribui para a diminuição significativa da poluição do solo, da água e do ar. Muitas indústrias estão reciclando materiais como uma forma de reduzir os custos de produção. Um outro benefício da reciclagem é a quantidade de empregos que ela tem gerado nas grandes cidades. Muitos desempregados estão buscando trabalho neste setor e conseguindo renda para manterem suas famílias. Cooperativas de catadores de papel e alumínio já são uma boa realidade nos centros urbanos do Brasil.Muitos materiais como, por exemplo, o alumínio pode ser reciclado com um nível de reaproveitamento de quase 100%. Derretido, ele retorna para as linhas de produção das indústrias de embalagens, reduzindo os custos para as empresas.Muitas campanhas educativas têm despertado a atenção para o problema do lixo nas grandes cidades. Cada vez mais, os centros urbanos, com grande crescimento populacional, tem encontrado dificuldades em conseguir locais para instalarem depósitos de lixo. Portanto, a reciclagem apresenta-se como uma solução viável economicamente, além de ser ambientalmente correta. Nas escolas, muitos alunos são orientados pelos professores a separarem o lixo em suas residências. Outro dado interessante é que já é comum nos grandes condomínios a reciclagem do lixo.
 Assim como nas cidades, na zona rural a reciclagem também acontece. O lixo orgânico é utilizado na fabricação de adubo orgânico para ser utilizado na agricultura.Como podemos observar, se o homem souber utilizar os recursos da natureza, poderemos ter, muito em breve, um mundo mais limpo e mais desenvolvido. Desta forma, poderemos conquistar o tão sonhado desenvolvimento sustentável do planeta.
 Exemplos de Produtos Recicláveis:
- Vidro: potes de alimentos (azeitonas, milho, requeijão, etc.), garrafas, frascos de medicamentos, cacos de vidro.
-Papel: jornais, revistas, folhetos, caixas de papelão, embalagens de papel.
- Metal: latas de alumínio, latas de aço, pregos, tampas, tubos de pasta, cobre, alumínio.
- Plástico: potes de plástico, garrafas PET, sacos plásticos, embalagens e sacolas de supermercado.
Bibliografia : http://www.suapesquisa.com/reciclagem/
Os 5Rs
Repensar os hábitos de consumo e descarte
Pense na real necessidade da compra daquele produto, antes de comprá-lo. Depois de consumi-lo, pratique a coleta seletiva, separando embalagens, matéria orgânica e óleo de cozinha usado. Jogue no lixo apenas o que não for reutilizável ou reciclável. Evite o desperdício de alimentos. Use produtos de limpeza biodegradáveis. Adquira produtos recicláveis ou produzidos com matéria-prima reciclada (durável e resistente). Prefira embalagens de papel e papelão. Utilize lâmpadas econômicas e pilhas recarregáveis ou alcalinas. Mude seus hábitos de consumo e descarte.
Recusar produtos que prejudicam o meio ambiente e a saúde
Compre apenas produtos que não agridem o meio ambiente e a saúde. Fique atento ao prazo de validade e nas empresas que têm compromissos com a ecologia.
Evite o excesso de sacos plásticos e embalagens. Tenha sempre uma sacola de pano para transportar suas compras. Evite comprar aerossóis e lâmpadas fluorescentes, bem como produtos e embalagens não recicláveis e descartáveis. Radicalize!
Reduzir o consumo desnecessário
Esta prática significa consumir menos produtos, dando preferência aos que tenham maior durabilidade e, portanto, ofereçam menor potencial de geração de resíduos e de desperdício de água, energia e recursos naturais. Adote a prática do refil. Escolha produtos com menos embalagens ou embalagens econômicas, priorizando as retornáveis. Leve sua sacola para as compras e adquira produtos a granel. Faça bijouterias, brinquedos e presentes personalizados reutilizando materiais. Invente novas receitas e reaproveite de forma integral os alimentos. Alugue equipamentos. Edite textos natela do computador e, quando não for possível evitar a cópia ou a impressão, faça-as frente e verso. Diga não ao consumismo: sua prosperidade agradece.
Reciclar materiais
processo de reciclagem reduz a pressão sobre os recursos naturais, economiza água, energia, gera trabalho e renda para milhares de pessoas. Seja no mercado formal ou informal de trabalho.
Separe para a coleta seletiva das embalagens de vidros, plásticos, metais, papéis, longa vida, isopor, óleo de cozinha usado, cartuchos de impressoras, pilhas, baterias, CDs, DVDs, radiografias e alimentos. A reciclagem promove benefícios ambientais, sociais e econômicos.
Reutilizar e recuperar ao máximo antes de descartar
Amplie a vida útil dos produtos e do aterro sanitário, economizando a extração de matérias-primas virgens.
Crie produtos artesanais e alternativos a partir da reutilização de embalagens de papel, vidro, plástico, metal, isopor e CDs. Utilize os dois lados do papel e monte blocos de papel-rascunho. Ofereça vários tipos de oficinas de sucata. Doe objetos que possam servir a outras pessoas
Bibliografia : https://www.docelimao.com.br/site/especial-kids/educacao/650-os-5-rs-da-educacao-ambiental-em-acao.html
Radiotividade
Fenômenos : Muita gente não sabe o que leva um elemento a ser reativo, será que depende da eletrosfera do átomo ou de seu núcleo? A própria denominação “Química Nuclear” nos dá dicas de qual parte do átomo é responsável pelas radiações: nuclear vem de núcleo, logo podemos concluir que o responsável por um elemento químico ser reativo é seu próprio núcleo.
A radioatividade se define como o fenômeno pelo qual um núcleo instável (sem estabilidade) emite partículas e ondas para atingir a estabilidade. Os átomos radioativos estão sempre emitindo radiações para se tornarem mais estáveis, logo a radiação se define como a espécie emitida pelo núcleo.
Uma vez que um elemento químico se torna reativo passa a emitir radiação, independente de seu estado físico, de fatores químicos, da temperatura e pressão em que se encontra. Isto porque a radioatividade não está relacionada com a eletrosfera do átomo, e sim com seu núcleo.
Como exemplo temos o Urânio, seja em seu estado sólido, líquido ou gasoso, ou ainda ligado a outra espécie, este elemento radioativo natural sempre emite radiações.
Bibliografia : http://www.brasilescola.com/quimica/fenomeno-radioatividade.htm
Particulas : 
Existem três modalidades de radiações denominadas alfa, beta e gama que podem ser separadas por um campo magnético ou por um campo elétrico:
Radiação alfa (α): também chamada de partículas alfa ou raios alfa, são partículas carregadas por dois prótons e dois nêutrons, sendo, portanto, núcleos de hélio. Apresentam carga positiva +2 e número de massa 4.
Radiação beta (β): raios beta ou partículas beta, são elétrons, partículas negativas com carga – 1 e número de massa 0.
Radiação Gama (γ): ou raios gama. O comprimento de onda desta radiação varia de 0,5 ? a 0,005 ? (unidade de medida: angstron). As radiações gama são ondas eletromagnéticas, e possuem carga e massa nulas, emitem continuamente calor e têm a capacidade de ionizar o ar e torná-lo condutor de corrente elétrica.
Um núcleo radioativo emite radiação alfa ou beta, e a radiação gama está sempre presente. A partícula beta pode atingir uma velocidade de até 95% da velocidade da luz, já a partícula alfa é mais lenta e atinge uma velocidade de 20.000 km/s, e os raios gama atingem a velocidade das ondas eletromagnéticas (300.000 km/s).
Para melhor compreender a velocidade e a potência das partículas alfa, beta e gama frente à matéria, segue alguns exemplos do poder de penetração das radiações:
- Apesar de serem bastante energéticas, as partículas alfa são facilmente barradas por uma folha de papel;
- As partículas beta são mais penetrantes e menos energéticas que as partículas alfa, conseguem atravessar lâminas de chumbo de até 2 mm ou de alumínio de até 5 mm no ar, mas são barradas por uma placa de madeira de 2,5 cm de espessura;
- As partículas gama percorrem milhares de metros no ar, são mais perigosas, quando emitidas por muito tempo podem causar má formação nas células. Os raios gama conseguem atravessar chapas de aço de até 15 cm de espessura, mas são barradas por grossas placas de chumbo ou paredes de concreto.
Podemos concluir que as partículas alfa possuem uma massa e carga elétrica relativamente maior que as demais, entretanto, são facilmente barradas por uma folha de papel. Já a radiação gama não é tão energética, mas é extremamente penetrante, podendo atravessar o corpo humano, é detida somente por uma parede grossa de concreto ou por algum tipo de metal.
Bibliografia : http://www.brasilescola.com/quimica/radiacoes-alfa-beta-gama.htm
Aplicações : A radioatividade é um fenômeno natural ou artificial, pelo qual algumas substâncias ou elementos químicos chamados radioativos são capazes de emitir radiações. As radiações emitidas pelas substâncias radioativas são: partículas alfa, partículas beta e raios gama. 
Apesar dos efeitos nocivos à saúde, a radioatividade está presente em muitas áreas. Muitas pessoas fazem a associação da radioatividade com apenas coisas negativas como bombas atômicas ou armas nucleares, mas a energia nuclear é mais do que isso. Conheça algumas aplicações benéficas da radioatividade: 
Medicina 
Vários isótopos radioativos são usados na medicina. Um exemplo é quando vamos fazer uma cintilografia com o intuito de verificar as condições de nossos órgãos internos, e introduzimos no organismo uma pequena quantidade de material radioativo. Os isótopos que apresentam essa característica são denominados radiotraçadores, eles possuem a proprieadade de se acumularem em um determinado órgão. 
Assim, o radiologista poderá determinar o nível e a localização das radiações emitidas pelos isótopos após o paciente receber uma dose de material radioativo. As radiações beta (β) ou gama (γ) incidem sobre filmes fotográficos, e refletem imagens do órgão que se pretende estudar. 
Agricultura e alimentação 
Muitos alimentos frescos (carnes, peixes, mariscos, etc.), não podem passar por métodos convencionais de eliminação de bactérias como a pausterização térmica. Sendo assim, para impedir o crescimento de agentes produtores da deterioração, esses alimentos são submetidos a radiações
Bibliografia : http://www.mundoeducacao.com/quimica/aplicacoes-radioatividade.htm
Vantagens e desvantagens da radiotividade
Radiação é o efeito químico proveniente de ondas e energia calorífera, luminosa etc. Existem três tipos de radiação: raios alfa e raios beta, que têm a absorção mais fácil, e raios gama, que são muito mais penetrantes que os primeiros, já que se tratam de ondas eletromagnéticas. 
A radioatividade apresenta funcões em diversas áreas—a maioria, pouco divulgadas.Ela pode ser utilizada na Medicina(em tratamentos de queimaduras e câncer, por exemplo); na esterilizacão de material cirúrgico; na conservacão de alimentos; em cálculos sobre a densidade de certos materiais; na busca por petróleo; etc.
Apesar de todas suas utilidades, a radioatividade possui muitas desvantagens. O alto poder de contaminação dos resíduos nucleares implica cuidados muito específicos que, se não cumpridos, podem causar danos graves a população e ao meio ambiente local, afetando-os por gerações. O contato contínuo à radiação causa danos aos tecidos vivos, tendo como principais efeitos a leucemia, tumores, queda de cabelo, diminuição da expectativa de vida, mutações genéticas, lesões a vários órgãos etc. 
Para piorar a situação, o lixo produzido nas usinas pode durar até 100 mil anos, sendo necessárias políticas de longo prazo.
Outras vantagens são o custo-benefício do combustível - que evidencia o seu alto potencial energético; a promoção do desenvolvimento cientifico através do uso de fontes alternativas; e o fato de não contribuir para o aquecimento global.Para que as vantagens sobressaiam às desvantagens, deve-se priorizar a segurança nasusinas. Dessa forma, acidentes nucleares poderão ser evitados e ainda mais pessoas se beneficiarão de uma fonte energética que cresce a cada dia.
A energia nuclear é uma das alternativas para se garantir o abastecimento de energia nos próximos anos. A energia é obtida por fissão nuclear, onde os núcleos atômicos são bombardeados por certas partículas e se partem, liberando a energia que armazenam. O grande perigo são os resíduos, o lixo atômico, a resistência dos materiais dos reatores. A poluição radioativa provoca morte imediata, deformações congênitas e câncer, dependendo da intensidade e tempo de exposição.
Para que as vantagens sobressaiam às desvantagens, deve-se priorizar a segurança nas usinas. Dessa forma, acidentes nucleares poderão ser evitados e ainda mais pessoas se beneficiarão de uma fonte energética que cresce a cada dia.
Acidentes radioativos 
Chernobyl : No ano de 1986, os operadores da usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, realizaram um experimento com o reator 4. A intenção inicial era observar o comportamento do reator nuclear quando utilizado com baixos níveis de energia. Contudo, para que o teste fosse possível, os responsáveis pela unidade teriam que quebrar o cumprimento de uma série de regras de segurança indispensáveis. Foi nesse momento que uma enorme tragédia nuclear se desenhou no Leste Europeu.
Entre outros erros, os funcionários envolvidos no episódio interromperam a circulação do sistema hidráulico que controlava as temperaturas do reator. Com isso, mesmo operando com uma capacidade inferior, o reator entrou em um processo de superaquecimento incapaz de ser revertido. Em poucos instantes a formação de uma imensa bola de fogo anunciava a explosão do reator rico em Césio-137, elemento químico de grande poder radioativo.Com o ocorrido, a usina de Chernobyl liberou uma quantidade letal de material radioativo que contaminou uma quilométrica região atmosférica. Em termos comparativos, o material radioativo disseminado naquela ocasião era assustadoramente quatrocentas vezes maior que o das bombas utilizadas no bombardeio às cidades de Hiroshima e Nagasaki, no fim da Segunda Guerra Mundial. Por fim, uma nuvem de material radioativo tomava conta da cidade ucraniana de Pripyat.
Ao terem ciência do acontecido, autoridades soviéticas organizaram uma mega operação de limpeza composta por 600 mil trabalhadores. Nesse mesmo tempo, helicópteros eram enviados para o foco central das explosões com cargas de areia e chumbo que deveriam conter o furor das chamas. Além disso, foi necessário que aproximadamente 45.000 pessoas fossem prontamente retiradas do território diretamente afetado.
Para alguns especialistas, as dimensões catastróficas do acidente nuclear de Chernobyl poderiam ser menores caso esse modelo de usina contasse com cúpulas de aço e cimento que protegessem o lugar. Não por acaso, logo após as primeiras ações de reparo, foi construído um “sarcófago” que isolou as ruínas do reator 4. Enquanto isso, uma assustadora quantidade de óbitos e anomalias indicava os efeitos da tragédia nuclear.
Buscando sanar definitivamente o problema da contaminação, uma equipe de projetistas hoje trabalha na construção do Novo Confinamento de Segurança. O projeto consiste no desenvolvimento de uma gigantesca estrutura móvel que isolará definitivamente a usina nuclear de Chernobyl. Dessa forma, a área do solo contaminado será parcialmente isolada e a estrutura do sarcófago descartada.
Apesar de todos esses esforços, estudos científicos revelam que a população atingida pelos altos níveis de radiação sofre uma série de enfermidades. Além disso, os descendentes dos atingidos apresentam uma grande incidência de problemas congênitos e anomalias genéticas. Por meio dessas informações, vários ambientalistas se colocam radicalmente contra a construção de outras usinas nucleares.
Bibliografia : http://www.brasilescola.com/historia/chernobyl-acidente-nuclear.htm
Césio : Assim como em outros países, no Brasil, o trabalho com elementos nucleares também já causou fatalidades. Porém diferente dos acidentes ocorridos em Usinas Nucleares, o Césio-137 (como é conhecido), foi uma catástrofe ocorrida fora de uma usina nuclear, e por total desconhecimento por parte de seus causadores.
No dia 13 de setembro de 1987, na cidade de Goiânia, em Goiás, dois catadores de lixo encontraram uma máquina em um instituto de radioterapia que por hora encontrava-se abandonado. Neste aparelho estava acoplada uma cápsula que continha elemento radioativo (cloreto de césio-137) e que fora levado por estes dois catadores a fim de vender a maquina que era composta de metal e lhes renderiam dinheiro na venda em um ferro velho.
Quando barganhado no ferro velho e depois de aberto pelo dono, o mesmo encontrou um pó branco, parecido ao sal de cozinha, que quando no escuro, brilhava numa cor azulada. Maravilhado com este fenômeno que o mesmo denominou como “sobrenatural”, levou o pó para casa e chamou os conhecidos para que pudessem ver o elemento que havia encontrado e que não se assemelhava em nada com o que conheciam.
Algumas horas depois, muitas das pessoas que foram expostas a esta radiação apresentaram sintomas como vômito, diarréia e tonturas. Sem saber por que estavam passando mal, foram ao hospital onde os médicos diagnosticavam como uma virose e receitavam remédios para a mesma. Porém a esposa do dono do ferro velho, ao ver sua filha muito doente resolveu colher uma amostra do pó que seu marido encontrara na máquina e levou à vigilância sanitária da cidade.
Com isso e após muitas pesquisas, foi diagnosticado que se tratava de um problema nuclear e que as pessoas que foram contaminadas necessitavam urgentemente serem tratadas. As primeiras medidas foram isolar as pessoas e seus pertences e fornecer a população, uma substancia que supostamente eliminaria a radiação no organismo, processo o qual se daria através da urina e fezes. Quanto aos objetos e roupas, todos foram altamente lavados para que retirassem boa parte da radiação.
Algum tempo depois algumas pessoas vieram a óbito, devido a não ter suportado a radiação liberada pelo material. Todas as roupas, objetos e pertences dos moradores contaminados foram isolados em barris e contêineres que poderão ser abertos somente daqui a 180 anos, devido ao receio de contaminação. Após o incidente cerca de 600 pessoas morreram, e até hoje, boa parte da população ainda necessita de tratamento para manter-se estável. As pessoas que foram contaminadas reclamam da ausência do governo e do ministério público, que não fornece suporte, remédio e tratamentos para os infectados, porém em contraponto o governo afirma subsidiar a medicação necessária, porem alega que toda a doença que as pessoas adquirem posteriormente, está interligada ao acidente do Césio-137.
Bibliografia : http://www.infoescola.com/quimica/acidente-do-cesio-137/
Fukushima : O terremoto de 8,9 graus na escala Richter e o tsunami que abalaram o Japão na madrugada do último dia 11 de março (horário de Brasília) provocaram danos na usina nuclear de Fukushima, localizada na região nordeste da ilha. Vazamentos radioativos foram registrados e um iminente desastre nuclear mobilizou a comunidade internacional.
No momento do terremoto, 11 usinas localizadas na região entraram em processo de desligamento. Como parte do procedimento, os reatores precisam ser resfriados, uma vez que a fissão nuclear permanece ocorrendo mesmo após a interrupção na geração da energia. Cerca de uma hora depois do tremor, a usina de Fukushima foi atingida pelo tsunami. O sistema de resfriamento foi avariado e os técnicos japoneses passaram a adotaram medidas alternativas, como a injeção de água do mar nos reatores. Mesmo assim, três explosões se sucederam, a última delas na manhã da segunda-feira (14). 
Segundo informações do governo japonês, houve vazamento radioativo, mas os reatores estão preservados. Os níveis de radiação no entorno da usina superaram em oito vezes o limite de segurança, forçando a evacuação da populaçãoem um raio de 20 km ao redor da usina (Saiba quais os efeitos da radiação sobre o corpo humano).
Segundo Laércio Vinhas, diretor de Radioproteção e Segurança Nuclear, da Comissão Nacional de Energia Nuclear brasileira, as medidas tomadas pelo governo japonês estão de acordo com o manual de operações para crises em usinas.
Em Fukushima, explica o especialista, as explosões ocorreram quando a água usada para o resfriamento se tornou vapor de alta temperatura - liberando hidrogênio, altamente inflamável. Ainda que o reator seja danificado, Vinhas acredita que o acidente não deverá atingir grande magnitude. "Ainda sabemos pouco sobre a dimensão dos acontecimentos. 
Mas mesmo com o núcleo exposto, a estrutura da usina japonesa tem capacidade para evitar uma exposição exagerada. Caso isso ocorra, as consequências serão bem locais", afirma. 
Vinhas afirma que não é possível comparar o acidente de Fukushima ao ocorrido em Chernobyl, na Ucrânia, em 1986. "Naquele caso, as estruturas eram defasadas. E o acidente aconteceu com o reator em funcionamento", explica o diretor. O evento do Japão é mais parecido com o acidente na usina Three Mile Island, em 1979, nos Estados Unidos", avalia Vinhas. 
Na ocasião, em TMI, não houve vítimas nem vazamento de radiação para além dos limites da usina. No entanto, no Japão, com o acidente ainda fora de controle e dificuldade das autoridade em mensurar seus efeitos, os estragos podem ser maiores.
Bibliografia : http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/pratica-pedagogica/entenda-acidente-nuclear-japao-621879.shtml
Problemas : lixo radioativo
A poluição nuclear é causada pela destinação incorreta ou vazamento de resíduos radioativos proveniente de diversas fontes que utilizam a energia nuclear, como, por exemplo, as usinas nucleares ou aparelhos de raios-x, e se caracteriza pelo alto grau de periculosidade devido a capacidade de causar alterações nas estruturas das células provocando, assim, alterações no organismo como um todo.
Na prática, o lixo nuclear polui menos do que o lixo comum produzido pelas indústrias e residências porque o primeiro possui um rigoroso controle de destinação e gerenciamento enquanto que o segundo encontra-se em qualquer lugar e, embora legalmente devesse, não é bem gerenciado. A grande e importante diferença é que o lixo nuclear possui a capacidade de permanecer ativo por milhares de anos exigindo o monitoramento constante e, no caso de acidentes as conseqüências são muito piores podendo, inclusive, causar danos por várias gerações, como no caso do acidente com o Césio-137 em Goiânia para o qual foi criada uma Superintendência permanente para tratar das vítimas do acidente (Superintendência Leide das Neves).
O principal argumento da corrente contra a energia nuclear é justamente o perigo de que acidentes como esse, voltem a acontecer.
Com a criação de novas usinas termonucleares para geração de energia a quantidade de resíduos que deverá ser estocada, também aumentará. Esses resíduos são provenientes não apenas das usinas termonucleares, mas durante todo o processo, desde a fase de mineração até a fase final de reprocessamento do combustível nuclear, quando o urânio não queimado do reator e o plutônio gerado são separados dos produtos formados na fissão. Esses resíduos serão classificados de acordo com o nível de radioatividade sendo classificados como baixa, média ou alta atividade e armazenados segundo normas da CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear). Mas, mesmo assim permanecerão por um bom tempo como uma potencial fonte de poluição e perigo.
De fato, a grande resistência atual quanto à utilização da energia nuclear concentra-se na produção e gerenciamento dos resíduos radioativos gerados pelas usinas. A França, que atualmente tem cerca de 80% de suas necessidades energéticas supridas por usinas nucleares, conta com a desaprovação de 55% da população quanto à forma como os resíduos são gerenciados. E quase 80% da população européia concordam que não há uma forma segura de descartar os resíduos nucleares.
Entretanto, antecipando-se às iniciativas da Comunidade Européia de tentar acelerar as discussões a respeito, a França lança mão de incentivos fiscais para as cidades que se dispuserem a receber os resíduos gerados por suas usinas nucleares e aprova uma lei onde estipula que os resíduos serão armazenados em abrigos subterrâneos, traçando um cronograma para cumprir seu objetivo até 2015.
Inclusive, um dos argumentos daqueles que são a favor da implementação de um programa energético baseado na energia nuclear argumentam que a tecnologia evoluiu muito nos últimos anos tornando as usinas termonucleares muito mais seguras.
Com certeza, se compararmos as termoelétricas movidas à energia nuclear com aquelas movidas a carvão, que respondem por 53% da energia gerada nos EUA, por exemplo, chegaremos à conclusão óbvia de que a primeira polui muito menos, visto que a segunda emite níveis de CO2 (dióxido de carbono) altíssimos, sendo um dos principais responsáveis pelo efeito estufa. Conclusão óbvia, mas que, porém não exclui as formas de energia alternativas como a energia eólica ou biomassa (ver biocombustíveis) que, de fato não poluem.
Só o Japão produz anualmente mais de 1 tonelada de resíduos radioativos que são enviados para França e Reino Unido para o reprocessamento.
Ou seja, a energia nuclear polui sim. O que acontece é que isso pode ser evitado armazenando-se e monitorando os resíduos. Situação que, porém, eleva e muito, os custos da energia nuclear.
Bibliografia : http://www.infoescola.com/geografia/poluicao-nuclear-lixo-nuclear/
Unsinas nucleares : vantagens e desvantagens
Nos debates públicos e na mídia, os defensores das usinas nucleares
alardeiam as supostas vantagens e minimizam os riscos desta forma de produção de
energia elétrica. Vamos discutir algumas dessas alegadas vantagens e alguns desses
riscos.
Os defensores das usinas nucleares dizem que a produção de energia elétrica
é independente das condições climáticas e ambientais, ao contrário das hidroelétricas,
que dependem da vazão dos rios que alimentam os reservatórios, das usinas solares,
que precisam do céu limpo e sem nuvens e das usinas eólicas, que dependem da
intensidade dos ventos. Contudo, raros são os períodos em que uma usina
hidroelétrica deve reduzir a produção em função da falta de água nos reservatórios. Ao
contrário das usinas nucleares que, por questões de segurança, necessitam
interromper a geração de energia com freqüência.
Os defensores das usinas nucleares reconhecem que o custo da energia
gerada é maior do que o custo da energia das hidroelétricas, mas dizem que ele é
menor do que o custo da energia das termoelétricas, das usinas solares e dos parques
eólicos. Contudo, quando estas comparações são feitas, os custos de construção,
manutenção e segurança das usinas nucleares não são levados em conta. Na
verdade, a energia elétrica gerada por usinas nucleares é muito cara porque são
maiores os custos de construção e de operação das usinas e porque elas estão mais
sujeitas a panes e acidentes, necessitando de sistemas de segurança muito
sofisticados. Além disso, as usinas nucleares são desligadas com certa freqüência,
também por questões de segurança. Tudo isso, sem falar dos custos inerentes às
providências em caso de acidente nuclear. Um acidente grave pode custar tanto ou
mais do que a construção da própria usina.
Existem riscos inerentes à forma de produzir energia elétrica das usinas
nucleares, riscos associados à extração do minério das minas, seu transporte,
enriquecimento, uso nos reatores e descarte. Em todas essas etapas, existe a
possibilidade de ocorrer um acidente com o material altamente radioativo,
contaminando água, solo, ar, além de pessoas e animais.
Estão em operação no mundo, hoje, mais de 450 reatores e a grande maioria
deles utiliza, como combustível, urânio enriquecido. Os átomos cujos núcleos são
apropriados para a reação em cadeia são os átomos de urânio 235. O urânio
encontradona natureza contém cerca de 0,7 % de urânio 235 e, para poder ser usado
nos reatores, ele deve passar por um processo de enriquecimento até chegar a 3 % de
urânio 235. Reatores nucleares produzem grandes quantidades de radioatividade e os
danos ambientais causados pelo escapamento dessa radioatividade podem perdurar
por milhares de anos. Aqui, em particular, o acidente nuclear de Chernobil é
emblemático.
Em meados da década de 1970, foi construída uma usina nuclear a vinte
quilômetros da cidade de Chernobil, ao norte da Ucrânia. Em 26 de Abril de 1986, um
dos reatores da usina explodiu, liberando para o ambiente uma imensa nuvem
radioativa, que contaminou pesadamente o solo, as pessoas e os animais numa área
equivalente à metade do estado do Rio Grande do Sul. O acidente liberou 400 vezes
mais radiação do que a bomba atômica de Hiroshima. Oficialmente, o número de
mortos teria sido de apenas 4 mil pessoas e as radiações teriam afetado apenas
seiscentas mil pessoas, cerca de duzentas mil que trabalharam na limpeza, 130 mil
retiradas do local e 270 mil residentes nas áreas mais contaminadas. Entretanto,
órgãos internacionais estimam em centenas de milhares de mortos. 
Grupo de Ensino de Física da Universidade Federal de Santa Maria
Na época do acidente e em números aproximados, 7 milhões de pessoas
viviam nas áreas contaminadas e, destas, 350 mil foram relocadas ou abandonaram
estas áreas e 5,5 milhões ainda permanecem vivendo ali. Em boa parte daquelas que
ainda vivem nas áreas contaminadas, as baixas doses de radioatividade a que estão
submetidas devem provocar, com o tempo, tumores cancerígenos, cardiopatias,
fadigas crônicas, doenças inéditas e sentimento de desamparo e depressão, sem falar
nos efeitos irreversíveis sobre o genoma humano. A cidade de Pripyat, com cerca de
50 mil habitantes, onde viviam os trabalhadores da usina e suas famílias, foi evacuada
36 horas depois da explosão. Estima-se que 15 mil tenham morrido nos seis meses
subseqüentes. A cidade continua lá, praticamente intacta, mas não pode ser habitada
pelos próximos 100 mil anos. De seiscentas a oitocentas mil pessoas trabalharam na
limpeza do lugar, absorvendo altíssimas doses de radiação. Destas, nada se sabe.
Aquelas que não morreram na catástrofe se dispersaram pela União Soviética e
nenhum estudo epidemiológico foi feito e nem poderá ser feito no futuro, nem nelas
nem na sua descendência. O reator que explodiu está recoberto por uma estrutura de
cimento e aço, para evitar a fuga de mais radioatividade.
Todo ano, diversos acidentes em usinas nucleares são registrados ao redor do
mundo. Contudo, o público não é devidamente informado e as falhas graves de
segurança são simplesmente ocultadas, por interesses econômicos e políticos. Os
defensores das usinas nucleares dizem que elas são seguras e limpas.
A operação de uma usina nuclear produz lixo altamente radioativo. O principal
componente desse lixo é o material radioativo que resulta do combustível nuclear
depois das reações em cadeia. Esse material é retirado do reator e vai sendo
armazenado temporariamente em piscinas de resfriamento, no interior da própria
usina. Estimativas da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) situam em 250
mil toneladas a quantidade total desse tipo de material estocado atualmente. O lixo
radioativo é constituído também pelas ferramentas, roupas, calçados, luvas e tudo o
mais que esteve em contato direto com aquela material e que, por isso, também ficou
radioativo. A maioria das propostas para a disposição final do lixo atômico envolve seu
enterro no subsolo, em embalagens especiais de aço ou concreto, resistente o
bastante para impedir a fuga da radioatividade.
Grande quantidade de lixo radioativo também é produzida quando uma usina
nuclear é desativada, depois de 20 ou 40 anos de funcionamento. Quando uma usina
nuclear chega ao fim da sua vida útil, muitas peças tornaram-se radioativas e ela não
pode ser simplesmente fechada e abandonada, como no caso de uma usina
termoelétrica, que queima gás ou carvão. Nenhuma usina nuclear foi desativada até
hoje. De qualquer modo, não há ainda consenso de como proceder para desativar
uma usina nuclear de forma segura e economicamente eficiente. Existe a sugestão de
retirar completamente toda a estrutura, deixando apenas o terreno desocupado. Existe
também a sugestão de deixar todas as edificações no lugar, cobrindo-as
completamente com concreto ou com uma grande quantidade de terra. Seja como for,
o custo do processo é objeto de muita especulação e estima-se que alcance um valor
de até 100% do custo de construção da própria usina.
Embora diversos métodos de destinação tenham sido discutidos durante
décadas, ainda não há solução definitiva para o lixo atômico e pouco se sabe das
conseqüências da radiação para o meio ambiente. Na prática, o lixo radioativo está
sendo depositado em desertos, no fundo dos oceanos e dentro de montanhas. De
qualquer modo, o armazenamento deve ser feito com segurança por um intervalo de
tempo muito grande, até que sua radioatividade caia para níveis seguros. Esse
intervalo de tempo pode alcançar centenas de milhares de anos a um custo
incalculável. 
Grupo de Ensino de Física da Universidade Federal de Santa Maria
Os reatores nucleares não liberam gás carbônico e, por isso, os defensores
das usinas nucleares dizem que a geração de energia elétrica está livre das emissões
dos gases associados ao efeito estufa. Isto não é verdade. Se levarmos em conta toda
a cadeia produtiva, desde a construção da usina e a extração do minério radioativo
nas minas até o descarte do lixo radioativo, veremos que as emissões são muito
grandes. A relação entre a quantidade de gás carbônico emitido e a energia produzida
é maior para a energia nuclear do que para as energias renováveis. Por exemplo, o
ciclo de geração em usinas nucleares emite de 150 a 400 gramas de CO2 por kWh de
energia gerada e o ciclo de geração em parques eólicos emite de 10 a 50 gramas de
CO2 por kWh de energia gerada.
O processo de enriquecimento pode ser levado a produzir urânio enriquecido a
80% ou mais. Além disso, a operação de um reator produz plutônio como subproduto.
Urânio altamente enriquecido e plutônio podem ser usados na produção de armas
nucleares. Por isso, outro risco associado às usinas nucleares é o da proliferação de
armas nucleares.
Finalmente, os defensores das usinas nucleares dizem que combustível é
barato e apenas uma pequena quantidade dele é necessária para fazer funcionar um
reator. Isso é verdade. Contudo, a segurança do fornecimento de combustível é
enganosa. A maioria dos países importa o urânio enriquecido necessário para seus
reatores. Os países exportadores de combustível nuclear podem, por questões
políticas, suspender o fornecimento e inviabilizar a produção energética das usinas
dos paises importadores. Além disso, segundo dados da AIEA, podem existir, no
mundo, para serem exploradas, reservas de urânio de apenas 4,7 milhões de
toneladas. Considerando o ritmo de consumo atual, essas reservas podem durar
apenas 60 anos. Se for assim, as reservas de urânio podem se esgotar muito antes
das reservas conhecidas de gás e petróleo.
Bibliografia : http://coral.ufsm.br/gef/Nuclear/nuclear14.pdf
Matrizes energéticas
O que é Matriz Energética?
Matriz Energética é o conjunto de todos os tipos de energia que um país produz e consome.
 
A Matriz Energética do Brasil (dados de 2010)
 
Lenha - 9,5%
 
- uso em termelétricas
 
Biomassa (exceto lenha) - 21,2% 
 
- biocombustíveis como, por exemplo, o etanol.
 
Hidráulica - 14,1% 
 
- maior fonte de produção de energia elétrica no Brasil (cerca de 75%).
 
Petróleo - 37,7%
 
- principal fonte de energia para motores de veículos. Além de não ser renovável é altamente poluente. 
 
Carvão Mineral - 5,2%
 
- usado principalmente em termelétricas.
 
Gás Natural 10,3%
 
- uso principalmente em automóveis e residências. 
 
Nuclear- 1,4%
 
- energia limpa produzida nas usinas de Angra 1 e Angra 2 no estado do Rio de Janeiro.
 
Eólica - 0,5%
 
- energia limpa e renovável gerada pelo vento. O Brasil tem grande potencial, porém é pouca explorada.
 
Outras - 0,1%
 
- entre outras fontes podemos destacar a solar.
 
Análise
 
Embora seja dependente do petróleo como fonte de energia, o Brasil possui uma das matrizes energéticas mais renováveis do mundo (entre os países industrializados). Como podemos verificar nos dados acima, cerca de 36% da energia brasileira tem como origem fontes renováveis (hidráulica, biomassa, eólica e solar).
 
Porém, o grande desafio é diminuir nos próximos anos o uso de fontes poluidoras como, por exemplo, petróleo e carvão mineral. Desta forma, garantiríamos menos poluição do ar (sério problemas nas grandes cidades) e melhorias para o meio ambiente (diminuição do aquecimento global).
 
Você sabia?
 
- Na década de 1940, cerca de 80% da energia gerada no Brasil era proveniente da queima de lenha.
Bibliografia : http://www.suapesquisa.com/energia/matriz_energetica_brasil.htm
SECRETÁRIA DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR DE GÓIAS- CÉZAR TOLEDO
 Reaproveitamento dos matérias
 &
 Radiotividade
 Deborah Thamyres da Costa Cardoso
 Anápolis
 Maio-2015 
SECRETÁRIA DA EDUCAÇÃO
CÓLEGIO DA POLÍCIA MILITAR DE GÓIAS-CÉZAR TOLEDO
 
 
 Reaproveitamento dos matérias
 &
 Radiotividade
 trabalho apresentado a professora
 Quênia, da disciplina, para nota parcial 
 No valor de________
 
 
 Anápolis
 Maio-2015

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