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Graduada em Ciências Contábeis. Especialista em Contabilidade de Custos. Consultora Contábil.
Professora da Universidade Estadual da Paraíba e FACISA. E-mail: silvanakmt@yahoo.com.br.
ANÁLISE COMPARATIVA DOS RELATÓRIOS DE SUSTENTABILIDADE DO
COM ÊNFASE NAS EMPRESAS DE
CAPITAL ABERTO COM ATUAÇÃO NO BRASIL
GLOBAL REPORTING INITIATIVE
R E S U M O
A B S T R A C T
Em razão do cenário hodierno de desenvolvimento, a questão ambiental tem sido objeto de estudo em
diversas áreas do conhecimento científico. Nesse sentido, o ( ), como uma organização
independente, está desenvolvendo um modelo estratégico mundialmente aceito, através de diretrizes baseadas em
princípios. O objetivo deste artigo visa identificar as diversidades comportamentais e de evidenciação, em relação
às questões sócio, econômico e ambientais das empresas de capital aberto atuantes no Brasil que adotam as
diretrizes do pois, apesar do avanço, essa rede global pautada na sustentabilidade além de permitir que as
empresas escolham os indicativos que querem reportar, também não exige a submissão dos relatórios à auditoria
externa. A metodologia da pesquisa é do tipo levantamento de dados e bibliográfica, com finalidade exploratória.
Foi identificado que os indicadores do além de contribuir para o desenvolvimento sustentável, garantem uma
tendência inevitável, que consiste no que for demonstrado e corresponde à realidade das empresas de capital
aberto com atuação no Brasil que prioriza os princípios do
Palavras-chave: . Desenvolvimento Sustentável. Empresas de Capital Aberto.
Global Reporting Initiative GRI
GRI,
GRI,
GRI.
Global Reporting Initiative
The environmental matter has been studied in several areas of the scientific knowledge due the scenery of
development,. In this sense, the ( ), an independent organization, is developing a
strategic world-wide accepted model through guidelines based on principles. The goal of this article is identify the
behavioral diversities regarding to the economic and environmental aspects of the partner capital open companies
acting in Brazil that adopt GRI's Guidelines. Besides advancing, this global net which is ruled in sustainability allow
that the companies choose the indicative they want to report, and also it does not demand the submission of
reports to the external audit. The methodology of the research is data rising and bibliographical, with exploratory
purpose. It was identified that GRI's Indicators contributes for the sustainable development as well as guarantee
the inevitable tendency consisting in what is demonstrated, corresponding to the reality of the open capital
companies with performance in Brazil, country that prioritizes GRI's Principles.
Keywords: . Sustainable development. Open Capital Companies.
Global Reporting Initiative GRI
Global Reporting Initiative
Silvana Karina de Melo Travassos
Suênia Lopes Lucena
Graduanda do curso de Ciências Contábeis pela Universidade Estadual da Paraíba. E-mail:
suenia_uepb@hotmail.com.
70
Análise comparativa dos relatórios de sustentabilidade do global reporting initiative com ênfase nas ...
1
No modelo atual de desenvolvimento, há uma
enorme pressão pela qualidade na relação entre o
homem e a natureza, devido ao crescente enfoque
sobre temas ambientais, como também às exigências
de leis e regulamentações no que tange à concessão
de créditos vinculada a critérios de sustentabilidade e
ao movimento internacional de fusões e aquisições,
ou seja, as entidades estão periodicamente sob
observação do governo (licença legal), da
comunidade (licença local) e, conseqüentemente, da
sociedade civil organizada (licença global), portanto
é nessa amplitude que o
foi reconhecido pelo recente Encontro
M u n d i a l d a s N a ç õ e s U n i d a s s o b r e
Desenvolvimento Sustentável. O é um centro
oficialmente colaborador do Programa Ambiental
das Nações Unidas (PNUMA) e trabalha em
cooperação com o pacto global, iniciativa do
anterior Secretário-Geral das Nações Unidas, Kofi
Annan.
O relatório de sustentabilidade é resultado de
um processo que visa identificar, mensurar, divulgar
e prestar contas sobre as ações das entidades. Por
meio do seu reporte, as empresas e todos os seus
públicos têm em mãos um instrumento que
possibilita dialogar e implantar um processo de
melhoria contínua do desempenho rumo ao
desenvolvimento sustentável. É nesse enfoque que o
elaborou o modelo de relatórios sustentáveis
mais usados no mundo atualmente, o seu conjunto
INTRODUÇÃO
Global Reporting Initiative
(GRI)
GRI
GRI
de princípios, protocolos e indicadores torna
possível gerir, comparar e comunicar o desempenho
das organizações nas dimensões social, ambiental e
econômica. Mais de mil empresas no mundo adotam
o seu modelo hoje, portanto o objetivo deste artigo é
identificar as diversidades comportamentais e de
evidenciação dos relatórios das empresas de capital
aberto com atuação no Brasil que preconizam os
princípios do esclarecendo a veracidade e
qualidade dos relatórios emitidos, definindo assim a
contribuição do para a credibilidade dessas
empresas.
A metodologia utilizada no estudo é a
pesquisa de levantamento de dados e a bibliográfica
com finalidade exploratória. Para tanto, procedeu-se
à identificação, análise e comparação do protocolo
em relação aos relatórios sustentáveis emitidos
pelas empresas estudadas de capital aberto com
atuação no Brasil.
Quanto à definição da amostra, a seleção foi
baseada no levantamento das 27 maiores entidades de
capital aberto com atuação no Brasil, obtendo uma
amostragem de 30%. O motivo primordial da escolha
por empresas com suas ações negociadas em bolsa, foi
devido sua importância dentro do Sistema Financeiro
Nacional. O método de abordagem foi o indutivo, pois
se partiu do específico para o geral por meio da análise
dos casos. Em relação às técnicas, foram utilizadas
análises de conteúdo, a partir de informação obtida em
deentidadesambientaisedasempresasdecapital
aberto com atuação no Brasil, além de utilização de
livros,dissertações, teseseartigos.
GRI,
GRI
GRI
websites
71
2 CONTABILIDADE AMBIENTAL
Existe uma preocupação em âmbito mundial
em torno do meio ambiente que busca aderir um
novo padrão de desenvolvimento com um enfoque
na eficiência econômica associada à justiça social e à
preservação ecológica. A união desses elementos
somente será possível se houver um esforço
conjunto de todos, com o objetivo de atingir o bem-
estar geral para as futuras gerações. Diante disso, a
contabilidade ambiental vem com o processo
acessível para uma tomada de decisões relativas à
escolha de indicadores, avaliação de informações
nos critérios ambientais, na comunicação das
entidades e análises de dados.
A contabilidade voltada ao meio ambiente
destaca as inovações relacionadas à definição do
custo ambiental, a forma de mensurar o passivo
ambiental e a utilização intensiva de notas
explicativas compreensivas com uso de indicadores
de desempenho ambiental, padronizados no
processo de fornecer informações ao público.
Associados a essas variáveis, se encontram ainda os
aspectos ambientais, cuja incidência econômica,
sócio-jurídica e cultural reflete estes impactos que
devem ser reconhecidos na contabilidade.
Portanto, a divulgação voluntária de
informações depende do interesse da empresa em
efetuá-la. Cormier e Magnan (1999 apud
BERTHELOT et al., 2003) enfatizam que as
empresas com uma boa situação financeira podem
facilmente absorver algum resultado negativo em
potencial oriundo de sua estratégia de transparência,
na divulgação de informações ambientais. Os
resultados obtidos foram consistentes, com essa
hipótese, demonstraram que a divulgação voluntáriade informações ambientais pode ser influenciada
pelo potencial de custos na publicação.
É relevante a conscientização, porém este
segmento da contabilidade não vai resolver os
problemas ambientais, mas, em face de seu objetivo
pragmático que é a capacidade de fornecer
informações, pode deixar atentos os vários usuários
sociais para o agravamento do problema vivenciado,
ajudando desta forma a procurar soluções.
Segundo Almeida (2007), mediante a avaliação
da influência ambiental das entidades, os usuários
internos e externos mensuram as contribuições no
âmbito sócio-ambiental em consonância com a
legalidade, pois, obtendo conhecimento de
procedimentos padrões da empresa, pode-se avaliar
e ocasionar melhores benefícios para o meio
ambiente, através de projetos que reduzam os
impactos ambientais, atrelados ao cumprimento das
normas sociais
De acordo com a
(2008), a contabilidade ambiental classifica-se
em três esferas: contabilidade nacional, financeira e
gerencial. A primeira, contabilidade nacional, enfoca
o macroeconômico, referido na economia nacional e
tem sido denominada “contabilidade de recursos
naturais”, e a contabilidade financeira enfoca a
empresa, no contexto à estimação e informação das
responsabilidades ambientais e aos custos do ponto
Environmental Protection
Agency
72
de vista financeiro; e, por último, a contabilidade
gerencial, que enfoca, em especial, os propósitos
internos, no processo de identificação, reunião e
análise de informação. Sendo assim, a empresa
precisa adaptar-se aos padrões exigidos para não
agredir o meio ambiente, utilizando-se do
reconhecimento e evidenciação dos relatórios
sustentáveis, desta forma a organização torna claro
para a sociedade o nível dos esforços que vêm
desenvolvendo com o intuito de atingir os objetivos.
Com base nessa premissa, o profissional
contábil não pode ficar atrelado apenas à
escrituração e mensuração do patrimônio da
entidade, ele deve dispor de competências
necessárias para a preservação e cooperação do meio
ambiente, adotando um padrão contábil eficiente e
orientando os usuários das empresas na aplicação
desse modelo, satisfazendo, assim, as necessidades
econômica, social e ambiental.
2.1 Surgimento e definições do conceito de
desenvolvimento sustentável
Na visão de Camargo (2003), o termo
, foi usado pela primeira vez
em 1980 por Robert Allen no artigo “
”. Este estudo trazia uma nova concepção de
que a conservação não é oposta ao desenvolvimento,
e ao enfatizar uma dependência recíproca,
introduziu o conceito de sustentabilidade.
Contudo, a noção de desenvolvimento
sustentável ganhou notoriedade a partir do trabalho
desenvolvimento sustentável
How to save the
world
desenvolvido pela Comissão Mundial Sobre Meio
Ambiente e Desenvolvimento (CMMAD), órgão
independente constituído pela Organização das
Nações Unidas (ONU) em 1983, para estudo da
questão, presidido pela primeira ministra da
Noruega, Gro Harlen Brundtland. Esta comissão
apresentou em 1987 o relatório final do seu trabalho
intitulado 'Nosso Futuro Comum' também
conhecido como 'Relatório Brundtland', para qual
“o desenvolvimento sustentável é aquele que atende
às necessidades do presente sem comprometer as
possibilidades de as gerações futuras atenderem as
suas próprias necessidades” (CMMAD, 1988, p.46).
O relatório representou um fenômeno
expressivo, a partir do qual o desenvolvimento
sustentável inseriu-se gradativamente na agenda
política mundial. No Brasil, o enfoque está na
notória agenda 21, que é um plano estratégico e
abrangente, e busca promover em escala planetária
um novo padrão de desenvolvimento, conciliando
métodos de proteção ambiental, justiça social e
eficiência econômica, através de temas como cidades
sustentáveis, infra-estrutura e integração regional,
gestão dos recursos naturais, redução das
desigualdades sociais, ciência, tecnologia e
sustentabilidade. Este marco tornou-se ainda mais
consolidado a partir da realização do ECO-92, no
Rio de Janeiro.
Segundo Veiga, a partir do Rio-92 todas as
organizações internacionais legalizaram o
desenvolvimento sustentável como expressão
normativa que deveria existir entre crescimento
Análise comparativa dos relatórios de sustentabilidade do global reporting initiative com ênfase nas ...
73
econômico e meio ambiente.
Com isso, além da explicação fornecida pelo
relatório Brundtland existe um enorme número de
definições acerca do desenvolvimento sustentável.
Apesar desta grande quantidade de significações
relativas ao conceito, não é objetivo deste trabalho
identificar a maioria destas definições de
sustentabilidade (que para alguns autores chegam a
160 definições), mas sim relatar a interação do
desenvolvimento sustentável, através de uma
linguagem responsável e transparente que é suposta
pelo e adotada por empresas de capital aberto
com atuação no Brasil.
2.2. Contribuições do G rumo
ao desenvolvimento sustentável
Segundo o Global Reporting Initiative (GRI,
2008), em março de 1999 foi elaborada a primeira
versão das Diretrizes para Relatórios de
Sustentabilidade, submetida a testes até o início de
2000. Em 2002, foi lançada a segunda versão das
diretrizes, chamada G2, publicada em português em
[ . . . ] o d e s e nvo l v i m e n t o
sustentável é um processo de
transformação no qual a
exploração dos recursos, a
direção dos investimentos, a
orientação do desenvolvimento
tecnológico e a mudança
institucional se harmonizam e
reforçam o potencial presente e
futuro, a fim de atender as
necessidades e aspirações
humanas (VEIGA, 1991, p. 49).
GRI,
lobal Reporting Initiative
2004, com o apoio do Instituto , em um esforço
conjunto de diferentes agentes envolvidos com o
uso desta ferramenta. Em outubro de 2006, o
lançou a terceira geração das diretrizes pautada na
sustentabilidade, a chamada G3. A elaboração dessa
versão levou mais de dois anos em reuniões de
trabalho e em processos de consulta, com a
participação de mais de 4.000 pessoas de todo o
mundo. A G3 foi concebida de modo a fortalecer os
princípios para a elaboração de relatórios de
sustentabilidade e conta com protocolos técnicos
para todos os indicadores de desempenho. Em
dezembro de 2006, a versão em português foi
lançada no Brasil, após um amplo trabalho que
envolveu o Instituto , a Associação Brasileira de
Comunicação Empresarial (Alberge) e o Centro de
Estudos em sustentabilidade da Fundação Getúlio
Vargas (Gvces).
De acordo com o Instituto (2008) o
lançamento do G3 representa uma grande
evolução para os relatórios sustentáveis, pela forma
democrática de sua construção e pelo seu próprio
aperfeiçoamento. Pois a visão da GRI é que os
relatórios de desempenho econômico, ambiental e
social elaborados por todas as organizações sejam
tão rotineiros e passíveis de comparação como os
relatórios financeiros. E essa visão vem sendo
confir mada ao desenvolver e melhorar
continuamente sua Estrutura de Relatórios de
Sustentabilidade, porque, além de criar competência
para sua utilização, cujo componente essencial são as
Diretrizes para Elaboração de Relatórios de
Ethos
GRI
Ethos
Ethos ,
GRI
74
Sustentabilidade, outros componentes da Estrutura
de Relatórios vêm sendo aplicados, são os chamados
Suplementos Setoriais e os Protocolos. Logo, para
assegurar alto grau de qualidade técnica,
credibilidade e relevância, a Estrutura de Relatórios
de Sustentabilidade da é desenvolvida e
continuamente melhorada por meio de um intenso
engajamento que envolve
GRI
multistakeholder
organizações relatoras e especialistas que, juntos,
desenvolvem e revisam o conteúdoda Estrutura de
Relatórios.
Assim, de acordo com as diretrizes para
padronização de relatórios emitidos pelo BSD
Brasil, o vê os princípios como fundamentais à
sua estrutura de relato, portanto são os que seguem
no Quadro 1:
GRI
Transparência A completa publicação de processos, procedimentos e suposições na preparação do relatório
é essencial para sua credibilidade
Inclusividade A organização deve sistematicamente engajar suas partes interessadas para ajudar a focar e
melhorar continuamente a qualidade de seus relatórios
Auditabilidade Dados e informação relatados devem ser registrados, compilados, analisados, e revelados de
modo a permitir que auditores internos ou provedores de garantia externos possam atestar a
sua veracidade.
Completude Todas as informações materiais aos usuários para avaliar o desempenho econômico,
ambiental e social da organização devem aparecer no relatório de maneira consistente com
os limites, escopo e período de tempo declarados.
Relevância A relevância é o grau de importância dado a um particular aspecto, indicador, ou pedaço de
informação, e representa o ponto no qual a informação se torna significante o suficiente para
ser relatada.
Contexto de
Sustentabilidade
A organização deve procurar colocar seu desempenho no contexto mais amplo do ecológico,
social, ou outros limites ou restrições, onde tal contexto adicione significado importante à
informação relatada.
Exatidão O princípio da exatidão se refere a alcançar o grau de exatidão e baixa margem de erro na
informação relatada necessária para que os usuários tomem decisões com um alto grau de
segurança.
Neutralidade Os relatórios devem evitar indução na seleção e apresentação da informação e devem
esforçar-se para dar uma conta balanceada do desempenho da organização.
Comparabilidade A organização deve manter a consistência no limite e escopo de seus relatórios, publicando
qualquer mudança, e reafirmando previamente a informação relatada.
Clareza A organização deve permanecer consciente das diversas necessidades e backgrounds de
todos os grupos de partes interessadas e deve deixar a informação disponível de maneira pró-
ativo ao máximo número de usuários enquanto ainda mantenha um adequado nível de
detalhe.
Conveniência Os relatórios devem providenciar informação em um calendário regular que preencha as
necessidades dos usuários e comporte com a natureza da própria informação
Quadro 1 - os princípios fundamentais à sua estrutura de relato.
Fonte: (BSD, 2008, p.6)
GRI
Adaptação nossa.
Análise comparativa dos relatórios de sustentabilidade do global reporting initiative com ênfase nas ...
75
Com isso, o enfoca a comunicação dos
indicadores econômicos como receita líquida,
produção anual e folha de pagamento juntamente
com indicadores de desempenho ambiental. O
quanto consomem de água e energia, emissões de
gases e destinação de resíduos, todas essas
informações fazendo relação também com os
indicadores sociais como mão-de-obra empregada,
nível de formação dos funcionários, treinamento e
diversidade.
Portanto, o relatório recomendado pelo
volta-se em adquirir novos conceitos e práticas,
como por exemplo a introdução de medidas de
sustentabilidade como instrumento de valor e em
junção com a contabilidade sócio-ambiental no
escopo de decisão da empresa, impulsionando o
surgimento de novas lideranças e estimulando a
t r a n s i ç ã o p a r a u m n o v o m o d e l o d e
desenvolvimento.
P o r f i m , p a r a a l c a n ç a r m o s o
Desenvolvimento Sustentável, a proteção ao meio
ambiente tem que ser entendida como parte
integrante do processo de desenvolvimento e não
pode ser considerada de forma isolada. O
desenvolvimento, por sua vez, preocupa-se com a
geração de riquezas, sim, mas tem o objetivo de
distribuí-las, de melhorar a qualidade de vida de toda
a população, levando em consideração, portanto,
uma qualidade ambiental mundial.
GRI
GRI
3 FERRAMENTAS DE EVIDENCIAÇÃO
Com a globalização, muito se tem discutido
sobre a veracidade e transparência na evidenciação
das informações contábeis, as quais, segundo
Iudícibus e Marion (2003), definem que a
contabilidade consiste em fornecer informações
bem elaboradas de natureza econômica, financeira e,
com subsídio físico, de produtividade e social, aos
usuários internos e externos da empresa.
Vasconcelos e Viana (2002, p. 23) afirmam que
a evidenciação ocasiona “plenitude, equilíbrio,
justiça e adequação, uma vez que estas são qualidades
próprias da informação [...] a evidenciação é apenas a
face da informação que é notável pelo usuário.”
A evidenciação das informações na
contabilidade promove benefícios quanto à redução
do risco de erros para os investidores nas decisões
partindo dos informes contábeis acarretando
atratividade para investimentos. Segundo afirmação
de Quinteiro (2004, p. 1) “a evidenciação de
informações contábeis relevantes reduz a
desproporcionalidade de informações no mercado
e, conseqüentemente, o risco de os investidores
cometerem erros em suas decisões, acrescentando o
capital atrativo.”
Ressalta Oliveira (1998, p. 16) que “o
conhecimento é fator essencial para que se possa
tomar alguma decisão. Esse conhecimento se dá
através de informações e da forma pela qual elas são
reconhecidas e evidenciadas.”
Lanzana (2004) acrescenta a importância da
transparência no mercado de capitais, pois algumas
entidades têm se envolvido em atitudes de
76
reconhecimento e evidenciação de informações com
vistas em buscar diferenciação em relação às demais,
particularmente para atrair maiores recursos dos
investidores, de serem avaliadas de forma mais
adequada, além de manterem relacionamento
interessante com o mercado, especialmente no caso
de futuras emissões de títulos.
As decisões de investimentos, oriundas dos
usuários, projetam sobre a ótica de dois pontos
qualitativamente e quantitativamente, como
afirmam Procianoy e Rocha (2002, p. 1), segundo e
quais “as decisões de investimento são tomadas
pelos usuários de acordo com os aspectos
quantitativos e qualitativos das informações a
respeito das organizações disponíveis a eles e ao
mercado financeiro como um todo.”
Teixeira, Fortunato e Aquino (2004, p. 13)
afirmam que: “esse processo de manter uma boa
comunicação com o mercado eleva a qualidade do
mercado de capitais e o benefício adquirido seria
sentido por todos os agentes da cadeia de
informação.” Segundo Gourlat (2003), as
companhias guiam sua evidenciação não somente
pelo aspecto legal, mas também por princípios éticos
de transparência e igualdade em considerar as
demandas dos diferentes usuários da informação.
No que se refere à quantidade de informação a
ser divulgada, esta depende, pelo menos em parte, do
leitor que a receberá. Para o
(FASB), a informação divulgada em
relatórios financeiros deve apresentar-se
compreensível àqueles que possuem um razoável
Financial Accounting
Standard Board
conhecimento de negócios e atividades econômicas,
e têm interesse em estudá-los com diligência.
Algumas entidades começaram a relacionar e
evidenciar suas demonstrações financeiras anuais
juntamente com seus relatórios de sustentabilidade.
Faz-se necessário considerar os riscos e
oportunidades de maior interesse para os
investidores em um aspecto sustentável, podendo se
apresentar fora do controle financeiro da empresa.
Portanto, a presente pesquisa consiste no
levantamento e análise dos relatórios contábeis, com
enfoque na sustentabilidade das empresas de capital
aberto com atuação no Brasil. Tem-se por objetivo
identificar o grau de evidenciação da informação e a
compatibilidade comportamental destas entidades,investigando qualquer indício de vulnerabilidade,
pois assim esclarecerem-se a veracidade,
transparência e qualidade dos relatórios sustentáveis,
definindo a contribuição da estrutura desses
relatórios com ênfase no para a credibilidade
dos segmentos de comunicação organizacional das
empresas de capital aberto com atuação no Brasil.
Foram utilizadas como parâmetros de
avaliação as orientações emanadas pelo Centro de
Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio
Vargas (GVces), o Instituto e a Associação
4 ÍNDICE DE INDICADORES DAS
EMPRESAS DE CAPITAL ABERTO
ATUANTES NO BRASIL COM ÊNFASE
NO GLOBAL REPORTING INITIATIVE
GRI
Ethos
Análise comparativa dos relatórios de sustentabilidade do global reporting initiative com ênfase nas ...
77
Brasileira de Comunicação Empresarial (ABERJE).
Foram selecionadas 27 das maiores
instituições financeiras, que adotam as diretrizes do
, pelo fato de terem suas ações negociadas em
bolsa e pela sua importância dentro do Sistema
Financeiro Nacional, obtendo uma amostra de 30%,
assim foram utilizados os relatórios sustentáveis
referentes ao exercício no ano de 2007.
GRI
N e s s e s e n t i d o, o s r e l a t ó r i o s d e
sustentabilidade das empresas de capital aberto com
atuação no Brasil divulgam informações sobre a
abordagem dos temas Economia, Meio-Ambiente,
Sociedade, Trabalho, Direitos Humanos e
Responsabilidade sobre os Produtos, obedecendo
uma escala em três estágios. Vide Quadro 2:
4.1 Sustentabilidade no caso específico do setor
bancário
O sistema financeiro bancário apresenta uma
atuação na economia, especialmente no Brasil, pois
aceleraram o investimento no setor produtivo,
através de financiamento ou capitalização via
mercado de capitais, provêm serviços bancários e
produtos, fornecem empregos e financiam a dívida
pública federal, através dos títulos mantidos em
carteira ou transacionados no mercado.
Nesse sentido, o setor bancário tem buscado
desempenhar exce l en te s in i c i a t iva s de
sustentabilidade, de forma a assegurar o
comprometimento com o meio ambiente, dentre os
quais podemos citar:
– Relata a criação de um
vínculo de comunicação com a sociedade, com a
intenção de tornar explícito o compromisso social,
propondo a ampliação social dos bancos e a
“parceria com a administração pública” para fazer
face aos problemas brasileiros. Entre os que já
apresentaram BS, estão todos os bancos que foram
analisados nessa pesquisa, ou seja, BRADESCO,
BANCO DO BRASIL, ITAÚ e o ABN AMRO
REAL;
Ethos –
Fornecem subsídios para a gestão dos requisitos de
Balanço Social (BS)
Indicadores de Responsabilidade Social
PERFIL SOCIAL BALANÇO SOCIAL SUSTENTABILIDADE
Relata missão, objetivo e
descrição de projetos
sociais.
Relata indicadores,
dados financeiros e
políticas sociais
específicas.
Relato completo, regular e verificado
por auditores externos, com inclusão
de dados financeiros, ambientais e
sociais consistentes e relevantes.
Quadro 2 - Estágios do relatório de sustentabilidade com ênfase no
Fonte: Elaboração nossa.
GRI.
78
sustentabilidade interligados ao sistema bancário.
Complementando os Indicadores tradicionais,
incluem tópicos como detecção de lavagem de
dinheiro, comprometimento com a causa ambiental,
via crédito, satisfação dos fornecedores, clareza e
transparência na comunicação comercial, atuação
quanto aos danos potenciais dos produtos e
serviços, etc.
4.2 Algumas instituições bancárias analisadas
4.2.1 Banco do Brasil
De acordo com o (2008), a Fundação
Brasileira de Bancos (FEBRABAN) e o Banco do
Brasil distinguem-se pelos empreendimentos
voltados para a cidadania e atuação social, parte
integrante da cultura e valores das empresas, com
grande impacto social devido ao seu porte e ao
cará ter de destaque g overnamenta l no
desenvolvimento econômico e social. No caso do
Banco do Brasil, também, é essencial a habilidade de
direcionar grande volume de crédito à atividade
produtiva, ser o maior administrador de recursos de
terceiros, exercer forte inf luência sobre
fornecedores, bem como nas comunidades, através
de seus funcionários, especialmente na ação
voluntária. Detém posição de destaque na indústria
bancária brasileira, assumindo as primeiras posições
em diversos indicadores financeiros, pois, desde o
ano de 2003, fornece iniciativas como linhas de
crédito para os pequenos empreendimentos e a
Ethos
GRI
adoção do Banco Popular do Brasil, com enfoque na
utilização de serviços bancários para as classes
menos favorecidas Programa Nacional de
Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF)
e o Programa de Geração de Emprego e Renda
(PROGER).
Segundo o Banco do Brasil (2008), torna-se
óbvio a responsabilidade sócio-ambiental deste
banco, até mesmo no que tange ao aspecto dos
relatórios emitidos, pois mediante averiguação foi
constatado registros quantitativos dos profissionais
dedicados à integração da sustentabilidade, bem
como os devidos investimentos em treinamentos
para ações educativas no segmento ambiental. Esta
empresa bancária define suas ações na
implementação de novas iniciativas, buscando um
aperfeiçoamento no atendimento do interesse dos
investidores e acionistas, cada vez mais voltado para
a sustentabilidade, no desenvolvimento de um
sistema de valores para a sociedade, fundamentado
no respeito à vida humana e ao meio ambiente e na
motivação dos diversos públicos para a adoção de
práticas de gestão afinadas com esses conceitos.
Com isso, o (2008)
enfoca a estratégia de sustentabilidade do Banco do
Brasil podendo ser assim traduzida: inclusão dos
conceitos nos documentos que traduzem a estratégia
da empresa; formulação do Código de Ética;
divulgação e discussão dos referidos temas e
documentos com os funcionários; revisão de
estratégias e metodologias, visando envolvimento de
; publicação do BS (modelo IBASE), e
Global Reporting Initiative
stakeholders
Análise comparativa dos relatórios de sustentabilidade do global reporting initiative com ênfase nas ...
79
previsão de elaboração, para os próximos exercícios,
de relatório de sustentabilidade; atuação social via
Fundação Banco do Brasil (FBB), com avaliação dos
projetos; atuação cultural via Centro Cultural Banco
do Brasil (CCBB), referência na cultura nacional;
educação corporativa centralizada na Universidade
Corporativa BB.
4.2.2 ABN AMRO REAL
Destaca-se pelo trabalho abrangente em
responsabilidade social e sustentabilidade, sendo
pioneiro em diversos aspectos num contexto setorial
em que predominam ações sociais. Publica o BS,
composto de um elenco abrangente de indicadores,
cujas fontes são o Instituto , e Fundação
Brasileira de Bancos (FEBRABAN). No tocante à
ação social, os projetos seguem a linha
predominante no setor, com destaque para a
realização de parcerias e envolvimento de
funcionários e fornecedores.
De acordo com o Banco Real (2008), as ações
de diversidade priorizam o acesso de trabalhadores
que normalmente sofreriam discriminação no
mercado de trabalho, evolução das mulheres na
carreira, inclusão de linguagem que considere a
diversidade em seu processo de comunicação
interna e externa, adequação dos espaços físicos
visando acessibilidade para portadores de
deficiências, idosos e crianças e adaptação do
ambiente tecnológico a deficientes, inclusive visual.
Cerca de quatro mil fornecedores foram envolvidos
Ethos GRI
na estratégia de difusão da responsabilidade social
do Banco, através do documento chamado 'Parceria
de Valor'. As contratações e licitações estão sendo
revistas e cláusulas contratuais específicas
acrescentadas, de formaa implantar os novos
paradigmas entre os fornecedores.
Os clientes empresariais preenchem um
'Questionário Sócio ambiental' no qual prestam
informações posteriormente utilizadas na análise de
risco de crédito. Dessa forma, o Banco tem meios de
adotar medidas de incentivo à responsabilidade
sócio-ambiental no crédito. A busca da
ecoeficiência, baseada nos 3 Rs (Reduzir, Reutilizar e
Reciclar) traduz-se em diversas ações envolvendo as
instalações da empresa, como redução do consumo
de recursos naturais, reciclagem e coleta seletiva de
lixo e treinamento e conscientização.
A empresa Real Microcrédito foi criada
visando difundir o crédito para pequenos
empresários, com projeto-piloto na favela
Heliópolis, em São Paulo. Segundo o executivo do
Banco, Fábio Barbosa, 500 operações já haviam sido
realizadas, totalizando uma carteira de R$ 400 mil e
se pretendia ampliar para outras áreas carentes que
agregam mais de quatro milhões habitantes
(PRIMEIRA LEITURA, 2008).
4.3 O caso isolado da Petrobras
Em consonância com os critérios de avaliação
adotados pelo a Petrobras obteve um destaque
mediante a sua transparência em medidas
GRI,
80
ambientais, cidadania corporativa, interação com
clientes e investidores, gerenciamento da marca e
consequentemente pelo desenvolvimento dos
recursos. Logo, a permanência e o aperfeiçoamento
das medidas sustentáveis demonstram o
reconhecimento do esforço da companhia, na área
ambiental.
A proteção ao meio ambiente se tornou
requisito para os contratos com a Petrobras. Agora,
fornecedores só participam de licitações se
obtiverem um grau mínimo na avaliação ambiental
do Manual de Gestão de Segurança, Meio Ambiente
e Saúde. De acordo com a Petrobras (2008), para
aumentar a eficiência energética e diminuir o
consumo de petróleo, gás natural e derivado em suas
operações e reduzir a emissão de gases causadores
do efeito estufa, a Companhia desenvolve, há mais
de dez anos. o chamado Programa Interno de
Conservação de Energia. Em 2005, a diminuição foi
equivalente a 2.700 barris de petróleo por dia, o que
gerou uma economia de R$ 30 milhões.
Ao interagir com o meio ambiente, a
companhia tem consciência que deve prestar contas
à sociedade sobre os diversos impactos causados no
planeta, portanto, além de evidenciar fatos
fidedignos e de forma transparente, a Petrobras
busca contribuir com a qualidade de vida da
população, através de diretrizes e ações abaixo
descritas conforme Petrobras (2008):
Diretrizes
1. Respeitar a diversidade;
2. Priorizar a juventude;
3. Buscar a sustentabilidade dos resultados
produzidos pelas ações;
4. Atuar em sinergia com políticas públicas;
5. Realizar ações estratégicas, sistêmicas e
multiinstitucionais;
6. Estimular o protagonismo social, a co-
r e s p o n s a b i l i d a d e , o a s s o c i a t i v i s m o, o
cooperativismo e o trabalho em rede;
7. Contribuir para a erradicação do analfabetismo;
8. Colaborar para o desenvolvimento local nas áreas
de influência do Sistema Petrobras.
1. Investimentos em projetos sociais (nacionais,
regionais e locais): Repasse de recursos, de forma
planejada e monitorada.
2. Fortalecimento de redes e organizações sociais:
apoio à interação entre os agentes sociais, públicos e
privados, para a formação de parcerias e alianças,
troca de experiências, produção de conhecimento e
formulação e debate sobre políticas públicas.
3. Difusão de informações para a cidadania:
campanhas de comunicação dirigidas para mobilizar
e influenciar a opinião pública, as organizações
sociais e o governo para a discussão de temas ligados
à cidadania e aos direitos humanos.
Assim, foi elaborado pelo um serviço de
averiguação para esclarecer a veracidade e qualidade
dos relatórios sustentáveis emitidos pelas empresas
Ações
GRI
Análise comparativa dos relatórios de sustentabilidade do global reporting initiative com ênfase nas ...
81
de capital aberto atuantes no Brasil, com adoção das
diretrizes do e reforçar a estratégia das
companhias acima citadas, na transparência das suas
informações como também na responsabilidade
sócio-ambiental. Através de investimentos em
programas de preservação ambiental, incentiva-se o
desenvolvimento de uma consciência sócio-
econômico e ambiental junto à sociedade. Dessa
forma, quem submeter voluntariamente seus
relatórios á auditoria externa, ganha então o direito
de estampar outro selo o ' de
acordo com a Figura 1.
GRI,
GRI CHECKED'
vinculados a atividades que envolvem uma complexa
cadeia de valor, que vão desde as entidades total ou
parcialmente controladas pela organização, a outras
em que a organização não tem participação
financeira, tais como fornecedores, distribuidores
ou consumidores.
Com base nesta premissa, o estudo identificou
que o padrão de elaboração nos relatórios
sustentáveis emitidos pelas empresas estudadas é
compatível com o modelo preconizado pelo
favorecendo assim, o conhecimento preciso do que a
entidade está fazendo para administrar e melhorar
sua atuação ambiental, assegurando o cumprimento
da lei e tomando idéias na prática empresarial para o
desenho de novas normas reguladoras.
ALMEIDA, Fernando.
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GRI,
REFERÊNCIAS
Os desafios da
sustentabilidade:
Environmental disclosure
research:
Verificou-se que 30% das empresas de capital aberto
com atuação no Brasil, estudadas, fazem uso deste
selo.
A preparação de um relatór io de
sustentabilidade estabelece um desafio ímpar pelo
fato dos impactos econômicos, ambientais e sociais
de uma organização serem resultantes, e estarem
5 CONCLUSÃO
Figura 1: Selo
Fonte: www.ambienteglobal.com.br.
GRI CHECKED.
82
abr. 2008.
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.
Anais
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Evidenciação:
Análise comparativa dos relatórios de sustentabilidade do global reporting initiative com ênfase nas ...

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