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METALURGIA DO PÓ OU SINTERIZAÇÃO
A metalurgia do pó é uma alternativa que torna possível a produção com uma única prensa e um operador com o máximo aproveitamento da matéria prima, essa tecnologia consiste na prensagem de pós em moldes metálicos e consolidação da peça por aquecimento controlado, resultando em um produto final com o aspecto desejado e com ótimo acabamento superficial e composição química e mecânicas controladas. 
ETAPAS DO PROCESSO DA METALURGIA DO PÓ 
São três as etapas fundamentais envolvidas no processo da metalurgia do pó.
Obtenção do pó;
existem diversos métodos para a obtenção dos pós, o método defini algumas características dos grãos do pó, como tamanho, forma e distribuição interferindo na própria produção das peças sintetizadas. Um dos métodos mais utilizados é a atomização, nele o metal fundido é vazado através de um orifício líquido que é bombardeado por diversos jatos de ar, de gás e de água, esse jato saindo de Bocais escolhidos de acordo com formato de grau desejado e produzem a pulverização do filete de metal fundido e o seu imediato resfriamento, logo após o pó é recolhido tratado quimicamente e depois de peneirado ele já está Pronto para ser usado. 
Compactação;
2.1 uma Quantidade de pó e colocada na cavidade de uma matriz montada em uma prensa de compressão, a compactação é provocada pela movimentação dos punções superior e inferior que acontece ao mesmo tempo e a temperatura ambiente, com o aumento da pressão os os grãos começam a se grudar uns nos outros fazendo uma espécie de solda fria Até que a densidade do material chega no ponto desejado.
 
Sinterização;
3.1 A etapa de Consolidação final da peça é a sinterização, nesta etapa a massa de partícula na forma de compactado verde ou dentro de moldes é aquecida sem chegar ao ponto de fusão do Metal base que é o metal principal do processo e aquele que determina as características básicas do produto final. Normalmente a sinterização é feita em fornos contínuos com 3 zonas de operação, 1°= pré-aquecimento, 2°= manutenção da temperatura e a 3°= resfriamento, nessa etapa acontece a ligação química e Metalúrgica das partículas do pó o que reduz ou até mesmo acaba com a porosidade que existe no compactado verde. Com este processo o material se torna um corpo coerente com as propriedades tipicas dos produtos sintetizados. No processo de sinterização acontece geralmente uma deformação do compactado, ao analisar a peça antes e depois da sinterização percebesse uma contração que pode chegar a uma redução de até 40% do seu volume Inicial ou a uma redução linear de mais ou menos 16%.
OPERAÇÕES COMPLEMENTARES
a peça pode ser usada imediatamente ou pode passar por operações complementares que fazem alguns pequenos ajustes. As peças sintetizadas podem ser tratadas termicamente do mesmo jeito que as peças metálicas convencionais, nos tratamentos térmicos que dão dureza apenas a camada superior da peça como a cementação e nitretação, a densidade é um fator importante na difusão dos gases através dos seus poros o que pode ocasionar o endurecimento total da peça. 
USINAGEM
A Usinagem de uma peça só deve ser feita quando for impossível conseguir a configuração geométrica ideal da peça diretamente nas matrizes e machos de compactação, como por exemplo de furos transversais, sangrias, roscas ,eentrâncias transversais internas ou externas. Finalmente quando as peças estão prontas passando ou Sem ter passado por essas operações complementares elas já estão liberadas para cumprirem o seu papel dentro das principais aplicações.
PRINCIPAIS APLICAÇÕES
VANTAGENS ECONOMICAS
 
LIMITACOES E DESVANTAGENS DA METALURGIA DO PÓ 
Existem algumas limitações montagens que impedem que a metalurgia do pó sirva para algumas aplicações. as peças deve ser retiradas de uma matriz, dificultando a produção de peças como as que necessitam de um rasgo transversal e só pode ser conseguido por uma Usinagem posterior outra desvantagem do processo é o alto custo de produção do ferramental. Tornando viável apenas se for necessário produzir uma grande quantidade de peças. Outro fator é o peso e o tamanho da peça, que podem ser grandes limitadores, pois acima de 15 kg não se encontra máquina com potência de compactação suficiente.

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