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- Introdução:
O livro trata de forma clara e objetiva os desafios da empresa que, na tentativa de se adaptar às novas exigências do mercado, busca a conciliação da cultura organizacional, da gestão de pessoas, juntamente com a área estratégica e negocial e que não existe fórmula única que possa ser seguida por todas as organizações.
Nesse contexto, minha resenha consiste em elencar esses desafios e o quão proveitosos ou prejudiciais eles podem ser para uma empresa.
- Análise da obra:
O autor defende de forma brilhante que toda organização tem sua forma própria de ser conduzida, e que não existe receita pronta que sirva para todos. Desta forma, pude consolidar minha opinião de que conhecer a equipe e as diversas estruturas de uma empresa faz toda a diferença na hora de elaborar a melhorar estratégia para atingir os objetivos da empresa.
Porter (1989) já afirmava que todas as atividades de uma organização, principalmente as voltadas para a estratégia, devem ser orientadas para a geração de vantagem competitiva, ou seja, de forma a permitirem que a empresa produza situações de vantagem em relação a seus concorrentes. 
Grandes autores defendiam ainda que a produção dessa vantagem competitiva esteja diretamente ligada a identificar e desenvolver competências específicas na equipe, de forma que a concorrência não seria entre produtos e serviços, mas sim entre competências, sendo que as empresas mais competitivas seriam as que mais investissem no desenvolvimento dessas competências
A escolha da estratégica que definirá a forma como a empresa atingirá seus objetivos é fundamental. Onde a área de gestão de pessoas deverá estar alinhada com as estratégias da organização. 
Mas nem só de estratégia vive uma organização. Outro aspecto de extrema relevância é a Cultura Organizacional. E ela que deve nortear todos os demais setores da empresa.
Mintzberg defende que o fato de uma organização não possuir uma orientação estratégica formal não significa que ela não tenha estratégia. Nestes casos, cabe aos profissionais de recursos humanos fazerem uma leitura clara das posições assumidas pela organização, alinhando as suas estratégias com os movimentos da empresa, caso contrário, o seu esforço não contribuirá para que as metas organizacionais sejam atingidas.
Pettigrew (1996) define a cultura organizacional, em seu nível mais profundo, “como um conjunto complexo de valores, crenças e pressupostos que definem os modos pelos quais uma empresa conduz os seus negócios ” (p. 146). A ideia de que existe a cultura não elimina a noção de que os indivíduos possuem características próprias que os distinguem entre si, mas significa que diferentes indivíduos podem compartilhar valores, crenças e concepções acerca do mundo, envolvendo as suas noções de trabalho, conhecimentos, papel social das organizações, dos indivíduos, lazer, etc. Neste cenário, concluo que um dos aspectos fundamentais é o conjunto de valores compartilhados.
O autor do livro em questão defende que para realizar uma tarefa existem múltiplas variáveis envolvidas, tais como o desenho específico de processo, os meios materiais que são utilizados e o nível de capacitação dos agentes envolvidos, o que considero muito válido. Porém, ressalto ainda que a forma de coordenação do trabalho também pode ser realizada de diversas formas, e desta forma, ser determinante para o sucesso da tarefa.
- Conclusão:
Considerando esta referência e o que foi exposto, concluo que diferentes organizações podem possuir diferentes estruturas, cultura organizacional, valores, experiências.
Cada organização possui as suas peculiaridades que vão desde a estrutura de cargos, com respectivas atribuições, passando pela forma de organizar e executar as tarefas, assim como pelo processo de tomada de decisões e de operação de mudanças.
Concluo que elaborar e implementar qualquer estratégia empresarial deve-se levar em consideração importantes variáveis como a cultura organizacional e a estrutura da empresa. Somente reconhecendo a importância destas variáveis é que a empresa poderá se destacar de forma positiva diante da concorrência, permitindo que ela alcance os seus objetivos e sendo ainda um meio para que os indivíduos que a constituem também possam encontrar a sua realização individual.

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