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Curso de feridas e coberturas

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Curso de feridas e 
coberturas
CAVALCANTE FERNPROF.ª ME. BRUNA KAREN CAVALCANTE FERNANDES
PROF.ª ME. PATRICIA ALENCAR DUTRA
Apresentação
Período: 16 a 20 de julho de 2018.
Horário: 8 as 12 horas.
Modalidade: curso presencial.
Carga horária: 20 horas.
Objetivo
Promover conhecimento relativo à
identificação e tratamento de feridas, bem
como a aplicação das tecnologias em
curativos adequada a cada uma delas.
Metodologia de ensino
Aula expositiva 
dialogada
Aula prática 
em laboratório
Estudos de 
Casos 
ANATOMIA E 
FISIOLOGIA DA PELE
Sistema Tegumentar
 A pele é o maior órgão do corpo, correspondendo
a aproximadamente 15% do peso corporal.
Sistema Tegumentar
• Camada mais externa da pele.
• Avascular e estratificada. 
• Queratinócitos e melanócitos.
Epiderme
• Camada mais espessa da pele.
• Fibroblastos, fibras elásticas, colágeno, vasos
sanguíneos, folículo piloso, terminações
nervosas, glândulas sebáceas e sudoríparas.
Derme
• Adipócitos.
• Conservação do calor; Reserva de material 
nutritivo; Proteção contra traumas mecânicos.
Tec. 
Subcutâneo
Funções da pele
Proteção Percepção Termorregulação
Autoimagem Cicatrização
Absorção e 
excreção
Produção de 
vitamina D
Ferida
 Conceitua-se como uma ruptura estrutural
(solução de continuidade) e fisiológica do
tegumentar cutâneo, da membrana mucosa ou de
qualquer parte do corpo, que tem por etiologias
agentes físicos, químicos ou biológicos.
Cicatrização 
 É uma complexa sequencia de eventos
coordenados e desencadeados pelo organismo,
que objetivam reconstruir estrutural e
funcionalmente o tecido comprometido em sua
maior plenitude. As feridas cicatrizam por
diferentes mecanismos, a depender de suas
condições .
Fases da cicatrização
Fase 
inflamatória
Fase 
proliferativa
Fase de 
maturação
Fase inflamatória 
 O processo tem inicio no momento da lesão,
estendendo-se por até 6 dias. Caracteriza-se pelo
aparecimento de sinais típicos do processo
inflamatório localizado.
 DOR, CALOR, RUBOR, EDEMA E PERDA DE FUNÇÃO
LOCAL.
Fase inflamatória: etapa trombocítica
 Formação de trombos, agregação plaquetária e 
ativação da cascata de coagulação.
Fase inflamatória: etapa granulocítica
 Há grande concentração de
leucócitos polimorfo nucleares
realizando a fagocitose das
bactérias.
 Os granulócitos liberam
enzimas proteolíticas e ocorre
a decomposição do tecido
necrosado e a limpeza do local.
Fase inflamatória: etapa macrofágica
 Intensa atuação dos macrófagos, que secretam as
proteases, liberam substâncias vasoativas e
fatores de crescimento que controlam a
proliferação celular, influenciando no
debridamento da ferida e na regulação das outras
fases da cicatrização.
Fase proliferativa 
 É caracterizada pelo
desenvolvimento de um
tecido novo
denominado tecido de
granulação.
 Esse processo evolui
durante duas a três
semanas.
Fase proliferativa: neo-angiogênese
 É o processo de novos vasos sanguíneos para a
manutenção da cicatrização da ferida.
Fase proliferativa: fibroplasia
 Os fibroblastos são responsáveis pela síntese de
colágeno, uma proteína de alto peso molecular
responsável pela força tênsil da cicatriz.
Fase proliferativa: epitelização
 A células epiteliais migram a partir das bordas,
sobre a área cruenta, da ferida e dos folículos
pilosos próximos, induzindo a contração e a
neoepitalização da ferida e, assim reduzindo a
sua superfície.
Fase de maturação ou remodelagem
 Acontece a reorganização das fibras de colágeno (
meses a anos ).
 A ferida apresenta uma coloração cor rosa
brilhante, tom mais suave, até atingir tom
esbranquiçado.

O que leva cicatrização anormal ?
 Inflamação crônica, condições inadequada da
ferida, etiologia da ferida, incapacidade de
remover tecido necrótico, trauma por repetição,
corpos estranhos e infecção.
Tipos de cicatrização
 Cicatrização por primeira intenção:
Ocorrem em feridas realizadas de maneira
asséptica, com um mínimo de destruição
tecidual e que são devidamente fechadas
(bordas coaptadas) cicatrizando com pouca
reação tecidual. Tecido de granulação não é
visível.
Cicatrização por primeira intenção:
Tipos de cicatrização
 Cicatrização por segunda intenção:
Acontece em feridas nas quais as bordas não
foram aproximadas com perda excessiva de
tecido com a presença ou não de infecção. A
aproximação primária das bordas não é
possível. A cicatrização ocorre através do
processo de contração e epitelização.
Tipos de cicatrização
 Cicatrização por terceira intenção:
Designa a aproximação das margens da ferida
(pele e subcutâneo) após o tratamento
aberto inicial. Isto ocorre principalmente
quando existe infecção, que deve ser tratada
primeiramente, para então depois suturar a
ferida.
Cicatrização por segunda e terceira intenção:
FATORES QUE INTERFEREM NA 
CICATRIZAÇÃO:
Idade Tabagismo
Fator
Emocional
Doenças 
Crônicas
Perfusão e 
oxigenação
Aporte
Nutricional
Hidratação Infecção
FATORES QUE INTERFEREM NA 
CICATRIZAÇÃO:
Edema Medicamentos
Extensão e 
Localização da
Ferida
Mobilidade 
Estado 
imunológico
Presença de 
corpo estranho
Complicações da cicatrização de feridas
Infecção Hemorragia Evisceração
Complicações da cicatrização de feridas
Fístula Deiscência
Microbiota da pele: Microbiota residente
 As bactérias dessa flora não são facilmente
removidas pela escovação, entretanto podem ser
inativadas por antissépticos.
 As bactérias mais comuns são gram-positivas e são
encontradas nas mãos em maior quantidade.
 No geral apresentam baixa virulência e raramente
causa infecção, contudo pode ocasionar infecções
sistêmicas em pacientes imunodeprimidos e após
procedimentos invasivos.
Microbiota da pele: Microbiota transitória
 É composta por microorganismos viáveis apenas
por um curto período. As bactérias são mais
facilmente removidas, pois se encontram na
superfície da pele , junto à gordura e sujidade.
 A microbiota transitória das mãos é composta
pelos mais frequentes responsáveis pelas
infecções hospitalares, como as bactérias gram-
negativas e os estafilococos.
TIPOS DE TECIDO ECONTRADOS NAS 
FERIDAS
 Tecido de granulação: tem aspecto avermelhado e
de aspecto úmido, composto por vasos sanguíneos
recém-formados, cuja presença indica uma
progressão em relação a cicatrização.
TIPOS DE TECIDO ECONTRADOS NAS 
FERIDAS
 Tecido de epitelização: aparece na ferida como
um novo tecido róseo ou brilhante, que se
desenvolve a partir das bordas, ou como “ilhas”
na superfície da lesão.
TIPOS DE TECIDO ECONTRADOS NAS 
FERIDAS
 Tecidos necróticos: é resultado da morte celular e
tecidual, com consequente perda de função
orgânica e do metabolismo celular de forma
irreversível, tendo como característica um tecido
de coloração preta, marrom ou acastanhada, que
adere ao leito ou as bordas da ferida e pode se
tornar mais endurecido ou amolecido,
dependendo de sua natureza.
Tecido necrótico: esfacelo e necrose de 
liquefação
 Sua aparência é de tecido fibrinoso, de
consistência amolecida, semifluida ou liquefeita,
com coloração amarelada, marrom, acinzentada
ou acastanhada, que pode estar aderido firme ou
frouxamente à ferida.
Tecido necrótico: escara
 Aspecto físico semelhante à albumina coagulada,
apresenta-se sólido, opaco, turvo, seco e com
coloração que vai do amarelo-pálido ao preto.
Tecido necrótico: tecido macerado
 Tecidoesbranquiçado que surge nas bordas da
lesão, das pregas cutâneas das fístulas quando há
excesso de umidade da ferida por aumento da
exsudação.
TIPOS DE EXSUDATO
 O exsudato evita que o leito da ferida seque e ajuda na 
migração das células reparadoras, mas o excesso é 
prejudicial a ferida. 
 O exsudato seroso é normal.
 O exsudato purulento infecção.
 O exsudato sanguinolento presença de eritrócitos, 
indicando lesão capilar.
 O exsudato amarelo presença de esfacelo. 
 O exsudato esverdeado presença de fungo ou infecção 
por pseudômonas.
CLASSIFICAÇÃO DAS 
FERIDAS
CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS
 Existem muitas maneiras de classificar as feridas:
etiologia, evolução, complexidade,
comprometimento tecidual, espessura e
infecção/contaminação.
Espessura
Superficial
Profunda 
superficial
Profunda
Etiologia
Patológica Iatrogênica Cirúrgica
Causas 
externas
Acidental 
Etiologia
Acidental
 Contusa
 Perfurante
 Químicas
 Térmicas
 Causadas por 
eletricidade
Evolução
Aguda Crônica
Contaminação/ infecção
Limpa
Limpa-
contaminada
Contaminada Infectada
Contaminação/ infecção
 Ferida limpa: são feridas livres de micro-
organismos patogênicos realizadas em ambiente
estéril.
 Ferida limpa contaminada: ocorrem em tecidos de
baixa colonização, sem contaminação prévia
significativa. Lesões com tempo inferior a 6 horas
entre o trauma e o atendimento inicial.
Contaminação/ infecção
 Ferida contaminada: apresentam colonização
bacteriana considerável. Geralmente feridas
acidentais, abertas cujo tempo de atendimento
inicial é superior a 6 horas.
 Feridas infectadas/ sépticas: são feridas
potencialmente colonizadas; Apresentam
evidências do processo infecioso, como tecido
desvitalizado, exsudação purulenta e odor
característicos.
Comprometimento tecidual
Estágios I, 
II, III e IV.
Aberta
Fechada
AVALIAÇÃO DA 
FERIDA
AVALIAÇÃO DA FERIDA
 Diversos elementos devem ser identificados,
avaliados e registrados pelo enfermeiro quando a
investigação ou acompanhamento da evolução da
ferida.
AVALIAÇÃO DA FERIDA
Extensão da 
lesão
•Medida da 
largura e 
comprimento
Área adjacente 
à lesão
•Integridade, 
lacerações, 
eritema, 
sujidade...
AVALIAÇÃO DA FERIDA
Exsudato
• Grau e tipo de exsudação (serosa, 
serossanguínea, sanguinolenta, 
purulenta) .
•Consistência, odor, volume drenado, 
coloração.
AVALIAÇÃO DA FERIDA
DOR
LEITO DA 
LESÃO
RESPOSTA AO 
TRATAMENTO

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